Como garantir a realização de eleições europeias livres e justas?
A realização de eleições livres e justas está no cerne do processo democrático. Os eleitores devem poder escolher sem interferências nem manipulações. É por este motivo que os países e as instituições da UE adotaram várias medidas para prevenir interferências maliciosas, desinformação, ciberataques e violações de dados durante as eleições europeias.
As autoridades eleitorais nacionais trabalham para assegurar que as eleições europeias sejam justas e sem interferências nem manipulações. Fazem-no em conformidade com a legislação europeia e nacional e com o apoio das instituições da UE.
Este trabalho inclui a defesa das eleições contra eventuais tentativas de manipulação da informação, ciberataques, violações de dados e ameaças híbridas. A forma como os cidadãos votam nas eleições europeias varia de país para país. Em alguns países, os cidadãos votam utilizando boletins de voto, noutros podem votar eletronicamente ou em linha.
Existem procedimentos estabelecidos para a dupla verificação de contagem dos boletins de voto, independentemente da forma como o voto é expresso. Existem igualmente sistemas nacionais para comunicar, verificar e corrigir eventuais erros técnicos, uma vez que podem ocorrer pequenas irregularidades e erros humanos em todas as eleições.
A Rede Europeia de Cooperação para as Eleições reúne as autoridades dos Estados-Membros responsáveis pelas questões eleitorais. Aqui pode ver quais são as autoridades do seu país responsáveis por garantir a integridade eleitoral: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Suécia.
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O endereço foi copiado para a sua área de transferência.A garantia da cibersegurança das eleições europeias é da responsabilidade de cada Estado-Membro.
Tal significa proteger as redes e os sistemas de informação relacionados com as eleições, bem como os seus utilizadores, contra ciberameaças que os possam afetar negativamente, com efeitos perturbadores no processo eleitoral e nos eleitores, como por exemplo a pirataria informática ou os ciberataques.
Antes das eleições europeias, os países da UE cooperam para se prepararem para eventuais ciberameaças. Para tal, contam com o apoio de instituições, órgãos e organismos da UE, como a Agência da União Europeia para a Cibersegurança ou o Serviço de Cibersegurança para as Instituições, Órgãos e Organismos da União.
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O endereço foi copiado para a sua área de transferência.A organização de eleições seguras implica o tratamento de dados pessoais, tais como nomes, endereços, datas de nascimento ou números de identificação dos eleitores.
As autoridades eleitorais nacionais respeitam as regras nacionais e da União Europeia para assegurar um elevado nível de proteção de dados durante as eleições europeias. Tal inclui a proteção de dados pessoais contra o tratamento não autorizado ou ilegal e contra a perda acidental.
Conheça a autoridade do seu país que supervisiona a proteção de dados.
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O endereço foi copiado para a sua área de transferência.A desinformação é um conteúdo que é deliberadamente manipulado e difundido com a intenção de enganar ou iludir um determinado público de modo a alcançar certos objetivos estratégicos, políticos ou económicos. Isto é feito, por exemplo, para comprometer a confiança nas instituições, nos processos ou nas eleições democráticas, ou para influenciar os resultados eleitorais.
A desinformação não tem de ser completamente falsa ou fabricada. A manipulação pode assumir muitas formas. Muitas vezes, as informações ou os conteúdos são retirados do contexto, recebem um título ou uma imagem enganosa, ou os conteúdos reais são apresentados como falsos.
O endereço foi copiado para a sua área de transferência.A desinformação pode ser uma ameaça para a sociedade porque pode comprometer a democracia, distorcer o debate democrático, polarizar a sociedade e dificultar a escolha democrática dos cidadãos sem interferências nem manipulações.
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O endereço foi copiado para a sua área de transferência.Pare para refletir antes de partilhar conteúdos! A desinformação é alimentada por pessoas que clicam nos botões «partilhar» ou «gostar» demasiado depressa e talvez sem terem sequer lido o que estão prestes a partilhar.
As técnicas que se seguem são frequentemente utilizadas para levar as pessoas a partilhar desinformação:
- o conteúdo provoca sentimentos fortes como a raiva, a indignação, o medo ou a ganância;
- o conteúdo é muito polarizador;
- o conteúdo parece «demasiado bom ou demasiado mau para ser verdadeiro».
Consulte a ficha informativa «Como identificar "notícias falsas"» para obter dicas e sugestões.
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O endereço foi copiado para a sua área de transferência.As instituições da UE, as organizações da sociedade civil e outras estão a trabalhar de várias formas para combater a desinformação. Saiba mais aqui:
- O sítio Web do Parlamento Europeu sobre desinformação
- O sítio Web da Comissão Europeia sobre desinformação
- O sítio Web do Serviço Europeu para a Ação Externa sobre desinformação
- O sítio Web EUvsDisinfo do grupo de trabalho de comunicação estratégica para o Leste
- O Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais (EDMO) reúne verificadores de factos, especialistas em literacia mediática e investigadores académicos para analisar e combater a desinformação. O EDMO dispõe de polos que abrangem todos os Estados-Membros
- Lista dos verificadores de factos nacionais: Rede Europeia de Normas de Verificação de Factos (EFCSN)
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