A crise climática é, antes de tudo, uma crise de modelo de mundo, que coloca em xeque nossa ciência, nossa economia e nossa capacidade de imaginar, comunicar e agir coletivamente. Para enfrentá-la, portanto, não basta avançarmos em políticas e tecnologias. É preciso mudar mentalidades, comportamentos, prioridades. E nesse ponto a cultura se torna fundamental: não como algo acessório, mas como uma plataforma central para ampliarmos a compreensão do problema e promover respostas mais consistentes. Leia matéria completa em: https://lnkd.in/dX4zA8Yw
Climainfo
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Promovendo o debate baseado em ciência sobre a crise climática.
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O Climainfo produz informação diária de qualidade e baseada em evidências e ciência para promover a informação e o debate sobre mudanças climáticas.
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- Setor
- Atividades de organizações sem fins lucrativos
- Tamanho da empresa
- 2-10 funcionários
- Sede
- São Paulo, São Paulo, Brasil
- Tipo
- Sem fins lucrativos
- Fundada em
- 1991
Localidades
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Principal
Como chegar
São Paulo, São Paulo, Brasil, BR
Funcionários da Climainfo
Atualizações
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Recentemente, o IBAMA negou uma licença pedida pela Petrobras para a Etapa 4 do sistema de produção do pré-sal da Bacia de Santos, um investimento de quase R$ 200 bilhões. E por que isso? Na avaliação técnica do IBAMA, as ações de mitigação climática adotadas atualmente no pré-sal, como a reinjeção de gás fóssil nos poços e a redução de sua queima, são insuficientes diante da gravidade da crise climática. Por isso, exigiu um programa específico, com metas claras ligadas a cinco eixos: transparência, monitoramento, mitigação, compensação e adaptação. Se a cobrança virar regra – e nossa sobrevivência no planeta exige isso –, pode ser o início da responsabilização da indústria petrolífera pelas mudanças do clima. Leia matéria completa em: https://lnkd.in/dnyyQkWF
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As atividades industriais e econômicas adicionaram ao oceano o equivalente energético de quase dois bilhões de bombas atômicas desde a assinatura do Acordo de Paris. O conteúdo de calor do oceano em 2025 (até uma profundidade de 2000 metros) era cerca de 104 zettajoules maior do que em 2015 — o que equivale a aproximadamente 1,7 bilhão de bombas atômicas como as lançadas sobre Hiroshima em 1945. Cerca de cinco bombas por segundo. Leia matéria completa em: https://lnkd.in/diXBJjJB
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No dia 17 de junho de 2025, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalizará o 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, um mega leilão de 172 blocos para exploração de petróleo e gás, incluindo áreas da Margem Equatorial, nas bacias da Foz do Amazonas e Potiguar, e o bloco de Parecis, em Rondônia e na parte amazônica de Mato Grosso. A queima do petróleo e gás nos blocos ofertados pode emitir mais de 11 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e), segundo estimativa do Climainfo. É mais do que o agronegócio emitiu nos últimos 6 anos e 5% de tudo que a humanidade ainda pode emitir para manter o aquecimento global em 1.5oC. Apenas os combustíveis fósseis que vêm do petróleo dos 47 blocos na bacia da Foz do Amazonas poderão emitir 4,7 bilhões de tCO2e, caso os blocos sejam explorados. Leia matéria completa em: https://lnkd.in/dJMtv_eV
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Com o mundo em contagem regressiva para a #COP30, a União Europeia ainda não apresentou sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) — o plano climático atualizado que deveria ter sido submetido até fevereiro. O atraso não é técnico: é político. E é também moralmente inaceitável. Ao contrário de outros grandes poluidores como Brasil, Reino Unido, Japão e Canadá, que submetem suas NDCs individualmente e já fizeram suas atualizações, os membros da UE atuam em bloco. Isso significa que o silêncio europeu equivale à ausência de 27 vozes, num momento em que o mundo exige clareza. Leia matéria completa em: https://lnkd.in/gNKEfC5G
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Vários argumentos são usados na defesa da exploração de combustíveis fósseis na Foz do Amazonas e nas outras bacias da Margem Equatorial. Em relação às emissões de gases de efeito estufa, defensores da produção de petróleo no Brasil “até a última gota” repetem que o maior problema do país é o desmatamento, não a energia. Quanto ao dinheiro, dizem que o Brasil precisa dos recursos dos combustíveis fósseis para sua transição energética – algo reforçado pelo próprio presidente Lula. Mas nada disso procede. Pesquisador do ClimaInfo, Shigueo Watanabe Jr. estima o imenso impacto da queima dos combustíveis fósseis da Foz do Amazonas e de toda a Margem Equatorial, com base nas reservas esperadas para essa região. E comprova que, se depender da renda do petróleo, a transição energética brasileira ficará a ver navios. Leia matéria completa: https://lnkd.in/d6gGEFPm
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Apesar do discurso oficial, governo segue ampliando a exploração de petróleo em plena emergência climática; planos de transição são inexistentes e dinheiro mal chega às políticas ambientais. Leia analise completa em: https://lnkd.in/dsy-m_iU
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Coalizao vida sem plastico em Climainfo "É preciso dar transparência e assegurar a rastreabilidade dos contaminantes em plásticos." https://lnkd.in/eq8SmpRy
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A articulação política do governo federal corre contra o tempo para manter os vetos do presidente Lula na lei 15.097/2025, que regulamenta as eólicas offshore no Brasil. Lula vetou “jabutis” [matérias estranhas ao tema] incluídos no texto por deputados e senadores que beneficiam termelétricas a gás fóssil e a carvão. Além de “sujar” a geração elétrica brasileira, uma das mais renováveis do mundo, os “jabutis” vão aumentar as contas de luz até 2050, doendo bastante no bolso da população brasileira. Mas o Ministério de Minas e Energia (MME) age para trocar “seis” por “meia dúzia” e salvar os poluidores. A pasta quer lançar uma medida para contratar a energia de usinas a carvão localizadas no Rio Grande do Sul e no Paraná, benefício dado pelo governo Bolsonaro a térmicas de Santa Catarina, como parte de um [pasmem] “Programa de Transição Energética Justa”. Ou seja, o MME “limparia” a lei das eólicas offshore, tirando o combustível fóssil de seu conteúdo, mas sujaria o ar ao estender outra vez o mecanismo para beneficiar essas térmicas. Leia matéria completa em: https://lnkd.in/d_dzPvWQ #energia #transiçãoenergética