Helder Garmes

Crônica De Um Médico De Goa: Os Contos De Ananta Rau Sar Dessai

Uma Reflexão Sobre a Origem e Destino Dos Cursos De Letras Nos Países De Língua Oficial Portuguesa

Os cursos de nivel superior de Letras no Brasil tem uma historia recente, o que se deve, em parte... more Os cursos de nivel superior de Letras no Brasil tem uma historia recente, o que se deve, em parte, a politica colonial portuguesa. A criacao de um curso desse carater se da mais tradicionalmente no interior de uma universidade e ate o final do seculo XVIII nao tinhamos sequer uma unica instituicao de nivel superior no Brasil. Nesse aspecto, a colonizacao espanhola fora mais eficiente, pois o Peru viu sua primeira universidade surgir em 1551, o Mexico em 1553, a Bolivia em 1623.

A poesia goesa de língua portuguesa no contexto das literaturas em português

Abril, Jan 9, 2017

A poesia de língua portuguesa produzida em Goa, ex-colônia de Portugal na Índia, guarda vínculos ... more A poesia de língua portuguesa produzida em Goa, ex-colônia de Portugal na Índia, guarda vínculos estreitos com a poesia de língua portuguesa produzida em várias partes do mundo. Nosso intuito é explorar algumas conexões dessa poesia com a poesia brasileira e a moçambicana e apontar para a importância de se incluir essa literatura no âmbito dos estudos comparados de literaturas de língua portuguesa. PALAVRAS-CHAVE: literatura goesa de língua portuguesa; literatura indo-portuguesa; literatura comparada.

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Sobre animais, mortes, acréscimos e cortes em O crime do padre Amaro

Magazines and Intellectual Movements

Routledge eBooks, Jul 26, 2023

Entre o mármore e a murta

Crítica Anticolonial no Império Português: perspectivas culturais e políticas

Revista Brasileira de História

O presente texto parte de uma definição ampla de crítica anticolonial que toma por base o direito... more O presente texto parte de uma definição ampla de crítica anticolonial que toma por base o direito de emancipação dos povos (cultural, política, econômica, dentre outras) no âmbito da mundialização promovida pelo expansionismo europeu a partir do século XV, focalizando a produção em língua portuguesa gerada no âmbito do império português. Visa a contemplar a produção historiográfica cultural, assim como aquela de crítica literária desse universo, na medida em que ambas se complementam. Se é verdade que muito da reflexão teórica sobre o anticolonialismo no âmbito do império português é devedora, na atualidade, de formulações oriundas de meios intelectuais de outros espaços coloniais e linguísticos, preponderando o britânico, o francês e o norte-americano, e, mais recentemente, o asiático e o africano, também é verdade que a aplicação de tais teorias aos domínios coloniais portugueses sofreu e sofre ajustes, revelando aspectos peculiares que precisam ser pensados a partir da realidade desse espaço. Além disso, é preciso ter em conta o fato de que, no Brasil e nos países que tiveram origem na chamada América Hispânica, o início do período pós-colonial, em

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Reflexões sobre Três Apólogos do escritor macaense José Baptista de Miranda e Lima

Vicente, Filipa Lowndes (2015), Entre dois impérios – Viajantes britânicos em Goa (1800-1940)

Revista Crítica de Ciências Sociais, 2018

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Goa e Macau: às margens do macrossistema literário de língua portuguesa

Estudos sobre Macau e outros orientes

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Indianismos na poesia brasileira e goesa: os casos de Gonçalves Dias e de Paulino Dias

Gragoatá, Dec 28, 2016

Hélder Garmes b * O presente artigo é oriundo de projeto temático FAPESP (processo 2014/15657-8) ... more

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Entre o mainstream e a contracultura na Goa da década de 1970

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Interview with Canada-based Goan Writer Ben Antao

InterDISCIPLINARY Journal of Portuguese Diaspora Studies, Jul 2, 2018

Ben Antao is a journalist and fiction writer living in Toronto, Canada. His latest novel is Power... more Ben Antao is a journalist and fiction writer living in Toronto, Canada. His latest novel is Power and Politics (2015), published by CinnamonTeal of Margao, Goa. In this interview, he talks about his childhood in Goa, his education, both in Goa and Mumbai, his life as a journalist in Goa and Mumbai and his life and career in Canada as journalist, teacher and writer.

Special Issue: Goa: Literatura e Cultura 2

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Introduction: Goans on the move

Goa has long been a place of transit. Since time immemorial people from across the Indian subcont... more Goa has long been a place of transit. Since time immemorial people from across the Indian subcontinent have passed in and out of the territory. Europeans, including the Portuguese who gave Goa the epithet, 'Rome of the East', have come, gone and returned again, as have visitors from further afield, along the old Bahia-Lisbon-Goa route of the caravels or down the Hippie trail of the 1970s. Goans themselves have migrated over the ages, whether in flight, forced by economic circumstances, or for personal advancement. Whatever the particular push-and-pull factors in each case might be, these migrations often had common destinations, leading in the late nineteenth and twentieth centuries to the formation of diaspora communities in the main cities of India, principally Mumbai, as well as in the former English and Portuguese colonies of East Africa. After the independence of these colonies in the 1960s and 1970s, many Goan Africans would find themselves again on the move, to Lisbon or Brazil, or to Anglophone countries in the Americas, Europe, Oceania and beyond. The various movements of these Goan subjects, the preservation or deliquescence of ties to home, identity and language, in short, the ever-changing fate of those in diaspora, have given rise to a large body of poems, novels, short stories and personal narratives that represent these experiences as a process of what Leela Gandhi terms "mutual transformation" (129), one affecting destination and origin, host community and migrant, family and society. In order to reflect on this "house of many mansions", as we have characterized Goan literature elsewhere (Melo e Castro and Festino, 2017), this

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A história da literatura goesa de língua portuguesa: uma questão de designação

Introduction: Goans on the move

Goa has long been a place of transit. Since time immemorial people from across the Indian subcont... more Goa has long been a place of transit. Since time immemorial people from across the Indian subcontinent have passed in and out of the territory. Europeans, including the Portuguese who gave Goa the epithet, 'Rome of the East', have come, gone and returned again, as have visitors from further afield, along the old Bahia-Lisbon-Goa route of the caravels or down the Hippie trail of the 1970s. Goans themselves have migrated over the ages, whether in flight, forced by economic circumstances, or for personal advancement. Whatever the particular push-and-pull factors in each case might be, these migrations often had common destinations, leading in the late nineteenth and twentieth centuries to the formation of diaspora communities in the main cities of India, principally Mumbai, as well as in the former English and Portuguese colonies of East Africa. After the independence of these colonies in the 1960s and 1970s, many Goan Africans would find themselves again on the move, to Lisbon or Brazil, or to Anglophone countries in the Americas, Europe, Oceania and beyond. The various movements of these Goan subjects, the preservation or deliquescence of ties to home, identity and language, in short, the ever-changing fate of those in diaspora, have given rise to a large body of poems, novels, short stories and personal narratives that represent these experiences as a process of what Leela Gandhi terms "mutual transformation" (129), one affecting destination and origin, host community and migrant, family and society. In order to reflect on this "house of many mansions", as we have characterized Goan literature elsewhere (Melo e Castro and Festino, 2017), this

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Special Issue: Goans on the Move [Guest Editors]

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Editorial n. 30

Via Atlântica, 2016

Editorial dossiê deste número 30 já é o segundo na revista Via Atlântica dedicado a literatura e ... more Editorial dossiê deste número 30 já é o segundo na revista Via Atlântica dedicado a literatura e cultura em Goa, ex-colônia portuguesa no subcontinente indiano com uma tradição literária tão vasta quanto esquecida. O primeiro foi publicado no número 19 do segundo semestre de 2011 e já lá se vão cinco anos. De lá para cá muito se avançou no estudo da literatura goesa de língua portuguesa. Afigura-se um campo de estudo que se tem afirmado recentemente na área dos estudos das literaturas escritas em português. O presente dossiê tem o propósito de contribuir para a sedimentação desse campo. Diversos dos colaboradores daquele número passaram a fazer parte de um projeto temático financiado pela Fapesp, intitulado "Pensando Goa: Uma Peculiar Biblioteca de Língua Portuguesa", que iniciou suas atividades em 2014 e é responsável pelo atual dossiê, já que os três organizadores deste número também são membros do projeto. Muitos que colaboram neste número também integram o projeto, mas há importantes contribuições de intelectuais que refletem sobre Goa de outros pontos de vista. O dossiê abre com a tradução de um artigo do antropólogo norte-americano Robert S. Newman, "Goa, transformação de uma região Indiana". Newman teve a oportunidade de realizar pesquisas em Goa no decorrer de doze anos e, portanto, é um grande conhecedor daquela sociedade. Publicado originalmente em 1984, na revista Pacific Affairs (v. 57, n. 3), e, posteriomente, em Goa, no livro Of umbrellas, goddesses and dreams (2001), trata-se de um texto seminal, uma vez que defende uma visão indiana da sociedade goesa, concebendo a colonização portuguesa como um hiato na história milenar de ocupação humana naquela re

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Entre texto e contexto: a ambiguidade do romance Os brahamanes (1866), de Francisco Luís Gomes

Teresa, 2013

O presente artigo faz um recorte na crítica acerca do romance Os brahamanes (1866), de Francisco ... more O presente artigo faz um recorte na crítica acerca do romance Os brahamanes (1866), de Francisco Luís Gomes (1829-69), e discute sua composição formal e ideológica. Primeiramente, apresentam-se o autor, o romance e o contexto de sua publicação, tendo em vista o pouco conhecimento que se tem da obra. Posteriormente, comentam-se os textos de alguns críticos que já se debruçaram sobre o romance. Ao final, fazem-se algumas observações sobre a forma ambígua desse romance e sobre o sentido de estudá-lo na atualidade.

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