Partilho o meu artigo na Dinheiro Vivo, suplemento de economia, negócios e finanças do Diário de Notícias, a propósito do que muito se tem falado do relatório da Comissão Europeia, publicado no passado dia 15 de outubro. Defendo que existe hoje uma doença estrutural diferente da crise do subprime. Portugal combina uma oferta cronicamente insuficiente (licenciamento lento, custo de construção elevado, pipeline curto), com uma procura que deixou de ser doméstica e passou a ser global. Além disso, proponho uma reflexão em 3 panoramas possíveis: um cenário base, um de otimismo e um outro de stress. Será que Portugal tem um plano credível para compatibilizar esta procura global com a vida das pessoas que aqui vivem e trabalham? https://lnkd.in/dWdeg6NN
Parabéns, Joana! A perpectiva de quem “vive” o mercado imobiliário na sua forma mais nobre…sendo o seu negócio, se preocupe acima de tudo em contribuir para que o acesso há habitação encontre soluções e não se enternise como problema.
Director Comercial na CENTURY21 Arquitectos
3 dComo sempre, acertiva e directa ao que importa. Os profissionais do sector imobiliário, continuam a nao ser considerados, nem ouvidos, por quem toma as decisões. Nao se pode aumentar a procura, sem que haja uma oferta consistente. A medida do simplex,com o incentivo jovem, trouxe para o mercado um aumento gigante da procura, num mercado muito pobre de oferta. Isto era previsível, mesmo para quem nao estivesse muito atento ao sector. Penso que teria sido muito mais benefico,termos começado pelas medidas de incentivo à construção, gerando essa oferta consistente, da visão optimista que falas. Parabéns pelo artigo.