Publicação de Rosália Amorim

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Diretora de Brand, Marketing & Communication EY Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde

A comunicação social e o país perderam um grande senhor! Foi meu patrão por 18 anos. Conheci-lhe a garra, a determinação, a atenção ao detalhe quando pedia “mais meio ponto” no tamanho de letra. Na Exame, no Expresso, na Rumo - quando me desafiou a mim e ao Luís Ferreira Lopes a criar o primeiro projecto de internacionalização da Impresa em Angola -, e na SIC e SIC Notícias. Era um visionário, um apaixonado por inovação - deu o exemplo quando surgiram os tablets e as APP e quando apareceu a IA - e acreditava nas sinergias de grupo. Recordo o dia em que me atribuiu o ‘Prémio Convergência’, por ter sido pioneira nas sinergias entre as marcas de imprensa e de televisão do grupo. Ele sabia que a força estava na cooperação inteligente e não nas quintinhas. Fundou o Expresso, criou o primeiro canal privado de televisão, a SIC. Foi primeiro ministro num curto (1981-1983), mas conturbado período da história portuguesa e contribuiu para reformas importantes. A comunicação social e o país sentirão a sua falta. (Este testemunho é puramente pessoal, não institucional).

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