A ingestão do vinagre foi o marco final da experiência terrena de Jesus e do cumprimento das profecias.
Uma vez concluído esse último ato, Jesus pôde proclamar a vitória de forma definitiva e entregar o espírito.
ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA
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EBD - ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA – 2025 – 2º SEMESTRE
Facilitadores: Francisco Tudela e. José Luiz Rissotto
11ª AULA: Cap. 18 e 19
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CAP 1ao 11 – BIBLE PROJECT – 8 min - https://www.youtube.com/watch?v=x2Q23ddS1TM
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JESUS DIANTEDE ANÁS (Ex-sumo sacerdote)
18.21 “Por que me interrogas? Pergunta aos que me ouviram. Certamente eles
sabem o que eu disse".
• Jesus invoca um princípio de justiça da lei judaica que requeria que as acusações
fossem estabelecidas com testemunhas confiáveis:
Dt 19.15 “Uma só testemunha não é suficiente para condenar alguém de
algum crime ou delito. Qualquer acusação precisa ser
confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas.”
18.22 “Quando Jesus disse isso, um dos guardas que estava perto bateu-lhe no
rosto. "Isso é jeito de responder ao sumo sacerdote? ", perguntou ele.? "
• O tapa, que deveria ser a punição por uma má conduta, foi um ato de
intimidação e ódio dado pelo guarda e não ordenado por Anás.
• CAP 18 inicia com a prisão de Jesus, e o envio a presença de Anás, que o
interroga acerca de seus ensinamentos e seus discípulos (v1 ao 18).
4.
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JESUS DIANTEDE ANÁS (Ex-sumo sacerdote)
18.23 “Respondeu Jesus: "Se eu disse algo de mal, denuncie o mal. Mas se falei a
verdade, por que me bateu?"
• Ao receber uma punição sumária (o tapa), Jesus demanda que o guarda
apresente uma prova legal de que dissera algo de mal, já que bater em um
prisioneiro antes de um veredito de culpa era ilegal.
• A reação de Jesus não é de retaliação física, mas de denúncia da injustiça do
procedimento, questiona a autoridade do oficial para agir fora da lei.
• Jesus não revida o tapa (cumprindo a profecia de Is 50.6: "Não escondi a face
dos ultrajes e dos escarros"), contudo, também não aceita a injustiça em
silêncio, que se denuncie o que dissera de mal.
• Jesus demonstra uma maneira de suportar a punição injusta:
reivindicar a acusação que retrate a situação fielmente e justifique a agressão;
não resistir fisicamente à punição.
• Jesus é enviado a Caifás, o sumo sacerdote em exercício. (v24)
P47. Como vc reage a uma punição injusta?
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CAIFÁS ENVIAJESUS A PILATOS
18.28 “Em seguida, os judeus levaram Jesus da casa de Caifás para o Pretório. Já
estava amanhecendo(então o interrogatório ocorreu à noite)
e, para evitar contaminação
cerimonial, os judeus não entraram no Pretório; pois queriam participar da
Páscoa.
• Anás: Ex-sumo sacerdote, mas poderoso nos bastidores; sogro de Caifás;
• Caifás: Sumo sacerdote oficial, que receberá Jesus após o interrogatório inicial.
• Pretório:
local onde o governador romano Pilatos residia e exercia autoridade
em Jerusalém, servindo como tribunal.
• Eles estavam dispostos a tramar a morte de um homem inocente (Jesus), o que
é uma impureza moral e um grave pecado.
• No entanto, se preocupavam em evitar uma impureza ritual (entrar no palácio
de um gentio) para poder participar de um ritual religioso.
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JESUS DIANTEDE PILATOS
18.29-31 “Então Pilatos saiu para falar com eles e perguntou: "Que acusação
vocês têm contra este homem?“ (1) Responderam eles: "Se ele não
fosse criminoso, não o teríamos entregado a ti” (2). Pilatos disse:
“Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês”. “Mas nós não temos
o direito de executar ninguém”, protestaram os judeus.
• (1) Como governador romano, Pilatos poderia sentenciar à morte se houvesse
crime contra a lei romana: ofensa ao Imperador, parricídio (assassinato de um
parente próximo), assassinato premeditado, ou traição contra o Império.
😲 Pena para não-Cidadãos Romanos (Jesus)- Crucificação (Crux).
😲 Pena para cidadãos Romanos - Decapitação (Securio); Lançamento do
Rochedo (Tarpeio) ou Queimado (Crematio).
• (2) Em outras palavras: "Não questione nossa autoridade; o fato de tê-lo trazido
já é prova suficiente de sua culpa, sem necessidade de apresentar evidências de
um crime reconhecido pela lei romana.”
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Diálogo entreJesus e Pilatos
18.33-38 “Pilatos então voltou para o Pretório, chamou Jesus e lhe perguntou:
"Você é o rei dos judeus? "Perguntou-lhe Jesus: "Essa pergunta é tua, ou
outros te falaram a meu respeito?" Respondeu Pilatos: "Acaso sou judeu?
Foram o seu povo e os chefes dos sacerdotes que entregaram você a mim. Que
é que você fez?" Disse Jesus: "O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os
meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora
o meu Reino não é daqui". "Então, você é rei!", disse Pilatos. Jesus respondeu:
"Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo:
para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem". "Que
é a verdade? ", perguntou Pilatos. Ele disse isso e saiu novamente para onde
estavam os judeus e disse: "Não acho nele motivo algum de acusação.
• Para Pilatos importava a realidade política, o poder de Roma, a ordem pública e
manter seu cargo.
• A "verdade" de Jesus sobre um Reino Espiritual era irrelevante para Pilatos, inútil
para os assuntos práticos de governo.
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PILATOS DIALOGACOM O POVO
18.39,40 “Contudo, segundo o costume de vocês, devo libertar um prisioneiro por
ocasião da Páscoa. Querem que eu solte ‘o rei dos judeus’? " Eles, em
resposta, gritaram: "Não, ele não! Queremos Barrabás! " Ora, Barrabás
era um bandido.
• No contexto político da época, “bandido” descrevia um revolucionário, um
guerrilheiro ou um insurgente que praticava roubo e violência contra a
autoridade romana ou seus colaboradores. (Terrorista)
Evangelho Crime Específico de Barrabás Implicação
Mc. 15.7
“Ele estava na prisão com os
amotinadores que haviam cometido
assassinato durante uma revolta.
Revolta e Homicídio: O crime era a
sedição (rebelião política) contra Roma e
homicídio de romanos.
Lc. 23.19
Ele estava preso por causa de uma
rebelião ocorrida na cidade, da qual ele
tinha sido um dos assassinos.
Sedição e Homicídio: Confirma que
Barrabás não era um mero ladrão, mas um
líder rebelde violento e assassino.
Mt. 27.16
Detinham eles, naquela ocasião, um
prisioneiro muito conhecido, chamado
Barrabás
Notoriedade: Mateus enfatiza que
Barrabás era um criminoso famoso e
perigoso.
9.
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JESUS ÉCONDENADO A CRUCIFICAÇÃO
19.1-3 “Então Pilatos mandou açoitar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de
espinhos e a puseram na cabeça dele. Vestiram-no com uma capa de
púrpura, e, chegando-se a ele, diziam: "Salve, rei dos judeus! " E batiam-
lhe no rosto.”
• Açoitamento Romano (Flagrum) não era um simples chicoteamento, pois o
chicote com tiras de couro tinha pedaços de osso ou chumbo de modo a
dilacerar a carne.
• Ao flagelar e ridicularizar Jesus como um "rei", os soldados reforçavam a
narrativa oficial romana de que ele era um criminoso político que
representava uma ameaça à autoridade de César, justificando assim a
violência contra ele.
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JESUS ÉCONDENADO A CRUCIFICAÇÃO
19.7,8 Os judeus insistiram: “Temos uma lei e, de acordo com essa lei, ele deve
morrer, porque se declarou Filho de Deus”. Ao ouvir isso, Pilatos ficou ainda
mais amedrontado.
• O mundo romano era politeísta e achava possível que o acusado pudesse ser um
semideus, um ser divino ou que estivesse sob alguma proteção sobrenatural.
• Pilatos que já temia Tibério (medo político), agora temia uma intervenção divina
(medo religioso).
11.
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A AUTORIDADESEMPRE ESTÁ SUJEITA A DEUS
19.11 “Jesus respondeu: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te
fosse dada de cima(pelo Pai)
. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de
UM PECADO MAIOR".
• Jesus introduz um princípio moral de graus de culpa e pecado
• Responsabiliza a liderança judaica pela decisão de prender e matar Jesus.
• A Bíblia cita graus de culpa e consequências diferentes para os pecados:
Mt 11.22 “Mas eu lhes afirmo que no dia do juízo haverá menor rigor para Tiro e
Sidom do que para vocês.”
Lc 12.47,48 “"Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o
que ele deseja, nem o realiza, receberá muitos açoites. Mas aquele que não a
conhece e pratica coisas merecedoras de castigo, receberá poucos açoites.”
• Não há um preço maior de expiação para um pecado grande e um preço menor
para um pecado pequeno.
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Mesmo nocaos da injustiça humana, a autoridade última pertence a Deus, e a culpa
moral é medida pelo conhecimento e pela intenção de quem comete o pecado.
A salvação do servo não é questionada; o
problema é a negligência do dever viver
como cristão.
O “açoite” não é a condenação eterna, mas
uma disciplina (arrependimento, vergonha,
consequências terrenas ...).
Hb 12.5-8 “Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele dirige a vocês como a filhos: "Meu
filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o
Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho". Suportem
as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho
que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para
todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos.
O foco não é se a pessoa é salva,
mas como ela viveu a vida após a
salvação.
Não é a Perda
da Salvação
As “consequências negativas” (os
“açoites”) podem ser vistas como a
disciplina de Deus
Disciplina/
Consequências
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UM LIDERDOMINADO PELO CONFLITO DE INTERESSE
19.12 “Daí em diante Pilatos procurou libertar Jesus, mas os judeus gritavam:
"Se deixares esse homem livre, não és amigo de César(Tibério)
. Quem se diz rei
opõe-se a César".
• O impulso de justiça de Pilatos fracassa diante da ameaça política de ser
denunciado a César.
Tibério Cesar
Imperador Romano
Pilatos
Governador da Judeia
Herodes Antipas
Tetrarca Galiléia e Peréia
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A CRUCIFICAÇÃO
19.16-22“Finalmente Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Então os
soldados encarregaram-se de Jesus. Levando a sua própria cruz, ele saiu para
o lugar chamado Caveira (em aramaico Gólgota)
. Ali o crucificaram, e com ele dois
outros, um de cada lado de Jesus. Pilatos mandou preparar uma placa e
pregá-la na cruz, com a seguinte inscrição: JESUS NAZARENO, O REI DOS
JUDEUS. Muitos dos judeus leram a placa, pois o lugar em que Jesus foi
crucificado ficava próximo da cidade, e a placa estava escrita em aramaico,
latim e grego. Os chefes dos sacerdotes dos judeus protestaram junto a
Pilatos: "Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim que esse homem se dizia rei
dos judeus". Pilatos respondeu: "O que escrevi, escrevi".
• Os chefes sacerdotais judeus exigiam a alteração do texto da placa que
justificava a crucificação porque a redação de Pilatos conferia a Jesus o título
de realeza.
• Queriam que a inscrição refletisse que a acusação não era um fato (que ele
era rei), mas apenas uma afirmação blasfema (que ele alegava ser rei).
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PILATOS DECLARA“JESUS REI DOS JUDEUS”
• Pilatos fora forçado a ceder à vontade dos
sacerdotes judeus e condenar Jesus, e
agora, ele os força a aceitar a sua versão
dos fatos, que os humilhava ao reconhecer
na placa a realeza de Jesus em três
idiomas(Hebraico, grego e latim)
:
• É como se Pilatos dissesse: “Vocês me
forçaram a crucificá-lo, mas vou garantir
que o registro oficial diga que vocês,
judeus, crucificaram o seu próprio Rei.”
• No contexto legal romano, o que estava escrito no “titulus” era o veredito oficial
e o motivo da execução.
• A declaração de Pilatos sela o assunto, tornando a inscrição oficial e irrevogável.
• Não haveria mais discussão; a decisão estava tomada, e o documento final
permaneceria como estava: "O que escrevi, escrevi".
(b)
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AINDA SOBREA CONDENAÇÃO DE JESUS
A vitória da política sobre a justiça:
19.12,13 “... Se deixares esse homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei
opõe-se a César". Ao ouvir isso, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se na
cadeira de juiz, num lugar conhecido como Pavimento de Pedra (que em
aramaico é Gábata).
• A menção do local destaca que a condenação de Jesus foi um evento público e
oficial, realizado sob a plena autoridade do poder imperial de Roma, cumprindo
as formalidades legais, mesmo que a decisão fosse moralmente injusta.
17.
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AINDA SOBREA CONDENAÇÃO DE JESUS
19.14 “Era o Dia da Preparação(sexta-feira)
na semana da Páscoa, por volta das seis
horas da manhã. "Eis o rei de vocês", disse Pilatos aos judeus.”
• Jesus, o Cordeiro de Deus, estava sendo preparado para o sacrifício no mesmo
dia que os cordeiros pascais eram imolados.
• João usa o cálculo romano do tempo que começava à meia-noite (assim como
o nosso sistema moderno), assim a "hora sexta" seria 6 horas da manhã.
• Isso faria com que o julgamento de Pilatos ocorresse às 6h da manhã, e Jesus
fosse levado para ser crucificado logo depois, tal como nos outros evangelhos
que colocam a crucificação em andamento às 9h.
• Desta forma, os eventos se desenrolam cronologicamente:
⏱- 6h da manhã (João): Julgamento final e entrega de Jesus.
⏱- 9h da manhã (Marcos): Jesus é crucificado.
⏱- 12h às 15h (Sinóticos): Trevas sobre a terra.
⏱- 15h (Sinóticos): Morte de Jesus.
18.
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AINDA SOBREA CONDENAÇÃO DE JESUS
19.15 “Mas eles gritaram: "Mata! Mata! Crucifica-o!” "Devo crucificar o rei de
vocês?", perguntou Pilatos. "Não temos rei, senão César", responderam os
chefes dos sacerdotes. (NVI 2011)
• Declaração mais chocante e hipócrita de todo o julgamento quando os líderes
judeus, que detestavam a ocupação romana e sonhavam com a vinda do
Messias para libertá-los do poder de César, agora negam sua própria esperança
messiânica e sua fé em Deus como seu único Rei, tamanho o ódio a Jesus.
• Houve:
- A rejeição do Messias,
- O conflito de reinos (Deus vs César), e
- A negação do senhorio de Jesus, que foi enviado por Deus para salvar o seu
povo e estabelecer o Reino de Deus espiritual, não o terreno.
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Cuidar unsdos outros, responsabilidade da comunidade cristã.
19.25-27 “Perto da cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de
Clopas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela,
o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: "Aí está o seu filho", e
ao discípulo: "Aí está a sua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a
levou para casa.”
• "Aí está a sua mãe": Esta é a transferência formal da responsabilidade de filho
para João.
• Como Jesus estava prestes a morrer, a mãe provavelmente viúva, e como não
havia outro filho presente, o cuidado de Maria foi confiado a um membro da
Sua nova "família", a comunidade de fé.
• A resposta de João e de Maria é imediata e obediente, pois consideraram estas
últimas palavras de Jesus como seu último desejo.
• João mostra a essência do discipulado e da comunidade cristã: cuidar uns dos
outros, especialmente dos mais vulneráveis, por amor a Cristo.
20.
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A MORTEDE JESUS
19.28-30 “Mais tarde, sabendo então que tudo estava concluído, para que a
Escritura se cumprisse, Jesus disse: "Tenho sede”(a)
. Estava ali uma vasilha
cheia de vinagre. Então embeberam uma esponja nela, colocaram a esponja
na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus. Tendo-
o provado, Jesus disse: "Está consumado!" Com isso, curvou a cabeça e
entregou o espírito.”
• O hissopo era usado no ritual da Páscoa para aspergir o sangue do cordeiro nos
umbrais das portas (Êx 12.22) e nos rituais de purificação (Sl 51.7).
• Não foi a morte que O levou, mas Ele "entregou o espírito", mostrando que
tinha autoridade sobre a Sua própria vida e morte, conforme 10.18: “... Ninguém
a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade
para a entregar e para a retomar”
• Jesus cumpre o último detalhe profético e com isso a Sua obra está
"consumada" ou "concluída":
Sl 69.21 "na minha sede me deram vinagre“
21.
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21
O SEPULTAMENTODE JESUS
19.31-37 “Esse era o Dia da Preparação, e o dia seguinte seria um sábado
especialmente sagrado. Por não quererem que os corpos permanecessem na
cruz durante o sábado, os judeus pediram a Pilatos que ordenasse que lhes
quebrassem as pernas e os corpos fossem retirados. Vieram, então, os
soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora crucificado com
Jesus e em seguida as do outro. Mas quando chegaram a Jesus, percebendo
que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Em vez disso, um dos
soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e
água. Aquele que o viu, disso deu testemunho, e o seu testemunho é
verdadeiro. Ele sabe que está dizendo a verdade, e dela testemunha para que
vocês(nós)
também creiam. Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a
Escritura: "Nenhum dos seus ossos será quebrado”(Sl.34.20, Êx 12:46)
, e, como diz a
Escritura noutro lugar: "Olharão para aquele que traspassaram”(Zc 12:10)
.
Aquele que viu e dá o testemunho é o próprio autor João.
22.
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22
O SEPULTAMENTODE JESUS
19.41,42 “No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim; e no jardim, um
sepulcro novo, onde ninguém jamais fora colocado. Por ser o Dia da
Preparação para os judeus e visto que o sepulcro ficava perto, colocaram
Jesus ali.”
• O sepulcro novo era de José
de Arimateia, um discípulo de
Jesus, embora secretamente.
(Mt 27.59,60)
23.
CONCLUSÃO:
08:51 PM
23
Para apróxima aula:
• Releia esta aula
• Para a próxima aula ler
João cap. 20 e 21
• A ingestão do vinagre foi o marco final da Sua
experiência terrena e do cumprimento das profecias.
• Uma vez concluído esse último ato, Jesus pôde
proclamar a vitória de forma definitiva e entregar o
espírito.
📌 Não está apenas dizendo que Seu sofrimento
físico terminou, mas que:
1. Cumprira o propósito para que viera.
2. Pagou o preço dos pecados da humanidade
reconciliando-a com Deus.
3. Cumpriu todas as profecias relativas ao
Messias prometido.
25.
BIBLIOGRAFIA
1. Bíblia NVI– Editora Vida – 2000
2. Estudo Panorâmico da Bíblia – Henrietta C. Mears – Ed. Vida- 2017
3. Toda a Bíblia em um ano- Darci; 10ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2011
4. Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. SBBrasil; 2008
5. Comentário Bíblico NVI; Brucce F.F.; São Paulo, Ed. Vida, 2008
6. Comentário Bíblico Popular; Willian MackDonald; Ed. Mundo Cristão; 1995
7. Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio Transmundial
8. Bible Project
9. Declaração Doutrinária da Convenção Batista do Brasil
Cada apresentação estará disponível no site: www.escolabiblicavirtual.com.br
ESCOLA BÍBLICA DISCIPULADORA 08:51 PM
25
26.
08:51 PM
26
Domingo, 02de novembro, às 9h, tivemos uma manhã especial de aprendizado e
reflexão no Salão Social com a Palestra: “Reforma Protestante”, com o Dr. e
Facilitador da EBD Ivan Durães.
Ao iniciar o Dr. Ivan pediu que levantasse a mão os que acham ser os Batistas
protestantes,
em seguida que levantasse a mão os que não achavam ser os Batistas
protestantes,
e por fim que levantasse a mão quem não havia se pronunciado a respeito.
Concluiu que onde houver 3 batistas teremos 5 opiniões.
E nós o que achamos?
27.
Martinho Lutero (1483-1546)
Nasceuna Alemanha e estudou direito por influência do pai.
Ingressou na Ordem dos Agostinianos (1505).
Em 1510 viajou a Roma e regressou decepcionado com o
clima de avareza e corrupção do alto clero.
Assim, propôs uma reforma ao catolicismo.
Em 1517, a fim de arrecadar fundos para a reconstrução da
Basílica de São Pedro, o papa Leão X autorizou a concessão
de indulgências para os fiéis que contribuíssem para a obra.
Lutero, em protesto, afixou um manifesto público (as 95
teses) na Catedral de Wittenberg contrário a essa atitude e
expondo alguns elementos de sua doutrina religiosa.
Em 1520 o papa Leão X o excomungou, Lutero rasgou a Bula
Papal, queimando-a em público.
Lutero casou- se em
1525 com a ex-
freira Catarina von
Bora, o casal teve
seis filhos.
28.
95 TESES –Era costume na época fixar em locais públicos temas ou teses para
debater e convidar os interessados para discuti-los.
Embora ninguém tivesse comparecido para o debate, em pouco tempo toda a
Alemanha conhecia as teses de Lutero.
Teses escritas como pontos para uma disputa acadêmica (debate).
Sobre seu conteúdo, são Antíteses, isto é, se opõem (são contrárias) a ensinos e
práticas estabelecidas pela Igreja Católica Romana.
P48. Como vc debateria a tese 30
“Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros;
muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.”
29.
Frederico III (Frederico,o Sábio) governante do Eleitorado da Saxônia (1483-1525),
importante Estado dentro do Sacro Império Romano Germânico protegeu Lutero da
caça do imperador e do papa no Castelo de Wartburg (1521).
O imperador alemão, Carlos V, inquieto com a evolução reformista, apoiou o papa,
pois julgava o luteranismo um fortalecedor dos nobres.
Após alguns confrontos entre as tropas imperiais e os luteranos liderados pela
nobreza, Carlos V convocou uma Dieta (assembleia), realizada em Spira (1529).
Nela, o imperador determinou a submissão dos luteranos ao papa.
Os partidários de Lutero, contudo, protestaram contra a decisão imperial,
passando, a partir de então, a serem chamados de PROTESTANTES.
Somente em 1555 os príncipes alemães ganharam o direito de escolher a religião
que desejavam em suas terras, confirmando o triunfo do luteranismo na Alemanha.
Essa decisão foi alcançada com o acordo entre o imperador católico, Carlos V e os
nobres protestantes, o que foi chamado de Paz de Augsburgo.
30.
CONCLUSÃO:
08:51 PM
30
Para apróxima aula:
• Releia esta aula
• Para a próxima aula ler
João cap. 20 e 21
• A pergunta “os Batistas são protestantes”
• São protestantes na origem do movimento que se
opõe a submissão da igreja ao estado.