Leitura de Auras 
e 
Tratamentos Essênios 
ELO MÍSTIKO 
Livros e Produtos Esotéricos 
Av Dr Júlio de Mesquita, 206 
Cambuí Campinas - SP e-mail : 
elomistiko@terra.com.br 
Anne Meurois-Givaudan 
TERAPIAS DE ONTEM E DE HOJE 
Tradução 
MARIA ÂNGELA CASELLATO 
EDITORA PENSAMENTO 
São Paulo 
Sumário Geral Tratamentos 
Capítulo 1. Terapias e T 
ratamentos Essênios 
Capítulo 2. Gênese da Do 
ença 
Gênese de 
uma doença na infância 
Numa outra 
vida 
No momento 
presente 
Prefácio 
Capítulo 3. A Atitude do 
Terapeuta 
Introdução 
Atitude in 
terior 
A Gênese 
O desejo 
O julgamen 
to 
Auras Capítulo 4. Preparação p 
ara os Tratamentos 
A escuta d 
o som 
O apalpame 
nto etérico 
A voz de l 
eite 
Capítulo 1. A Aura A meditaçã 
o 
Considerações gerais Tornar-se 
canal 
Os diferentes tipos de auras Capítulo 5. Tratamentos 
Gerais 
Outras características dos corpos sutis Água solar 
izada 
Os diferentes reinos Água lunar 
izada 
Os animais Capítulo 6. Tratamentos 
Específicos 
A aura dos casais O reequilí 
brio dos chakras 
Capítulo 2. Utilidade da Leitura de Auras A intensif 
icação de um tratamento 
O baço e o fígado A tonifica
ção dos nadis 
Capítulo 3. Quem Pode Ler Auras...? Perturbaçã 
o do plano etérico e fugas de energia 
Capítulo 4. Como Ler Auras Irregulari 
dade menstrual 
O local, a luz Tratamento 
s femininos da bacia e das pernas 
A pessoa a ser observada Gestantes 
O clima Hipertensã 
o arterial 
Posição da pessoa a ser observada Fugas de e 
nergia 
Posição do leitor Ativação d 
os centros dos calcanhares e dos joelhos 
Capítulo 5. Alguns Exercícios Práticos Tratamento 
para bloquear as grandes fadigas 
Capítulo 6. Diferentes Características de Auras Recentrali 
zação das energias 
Aspecto geral Emotividad 
e exacerbada 
As protuberâncias Depressão 
Os vazios Perturbaçõ 
es psiquiátricas 
As rupturas e as fugas Dependênci 
a de drogas ou de qualquer outra substância 
Pequenas vagas e ondulações Eliminação 
de formas-pensamento parasitas 
Rede vermelha Câncer de 
mama 
Raios Perturbaçõ 
es atípicas 
Os nadis Capítulo 7. Meditações 
Formas da aura Capítulo 8. Óleos Aromát 
icos que Acompanham os Tratamentos 
Dissimetrias da aura Capítulo 9. Os Guias 
Dilatações Capítulo 10. Gratuidade 
dos Tratamentos 
Alguns casos específicos de origem kármica 
Anexos 
Capítulo 7. Influência dos Pensamentos Sobre a Aura 
Capítulo 8. As Cores e seu Significado 
Comentários das Pranchas 
Bibliografia - Capa e Co 
ntra-Capa 
Título do original: Lecture d'auras et sons esséniens 
Copyright O 1997 Editions Amrita. 
Sumário 
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou 
usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive 
fotocópias, gravações ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem 
permissão por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas cr 
íticas Prefácio 
ou artigos de revistas. 
Introdução 
A Gênese 
Auras
Capítulo 1. A Aura 
Capítulo 2. Utilidade da Leitura de Auras 
Capítulo 3. Quem Pode Ler Auras...? 
Capítulo 4. Como Ler Auras 
Capítulo 5. Alguns Exercícios Práticos 
Capítulo 6. Diferentes Características de Auras 
Capítulo 7. Influência dos Pensamentos Sobre a Aura 
Capítulo 8. As Cores e seu Significado 
Tratamentos 
Capítulo 1. Terapias e Tratamentos Essênios 
Capítulo 2. Gênese da Doença 
Capítulo 3. A Atitude do Terapeuta 
O primeiro número à esquerda indica a edição, ou reedição, desta ob 
ra. A primeira 
dezena à direita indica o ano em que esta edição, ou reedição, f 
oi publicada. 
Capítulo 4. Preparação para os Tratamentos 
Edição 
Ano 
Capítulo 5. Tratamentos Gerais 
1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11 
01-02-03-04-05-06 
Capítulo 6. Tratamentos Específicos 
Direitos de tradução para a língua portuguesa 
Capítulo 7. Meditações 
adquiridos com exclusividade pela 
Capítulo 8. Óleos Aromáticos que Acompanham os Tratame 
ntos 
EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA. 
Capítulo 9. Os Guias 
Rua Dr. Mário Vicente, 368 — 04270-000 — São Paulo, SP 
Capítulo 10. Gratuidade dos tratamentos 
Fone: 272-1399 — Fax: 272-4770 
Conclusão 
E-mail: pensamento@cultrix.com.br 
http://www.pensamento-cultrix.com.br 
que se reserva a propriedade literária desta tradução. 
Anexos 
Impresso em nossas oficinas gráficas. 
Comentários das Pranchas 
Bibliografia
A todos os que consagraram sua vida a tratar de doentes e a amar. A 
todos os que caminham ao encontro de si mesmos. 
A todos os que sabem que a doença nada mais é do que a expressão do 
mal-estar da Alma. 
Meus mais calorosos agradecimentos 
a Bernard Rouch por sua preciosa colaboração, assim 
como pelos esquemas e ilustrações de tratamentos; a 
Christine Pignier pelos outros esquemas e pelas 
pranchas em cores. 
Prefácio 
Não é comum um médico tradicional prefaciar um livro cuja 
essência é aconselhar tratamentos que tocam superficialmente o cor-po 
físico e se ocupam sobretudo de corpos sutis. 
Meu interesse pelos tratamentos descritos por Anne Meurois- 
Givaudan surgiu após vinte anos de prática com doenças, fossem elas 
menos ou mais graves. 
Estas últimas, ditas crônicas, auto-imunes, cancerígenas, essen-ciais, 
não são curadas pela medicina tradicional; quando muito são 
combatidas por terapias agressivas cuja única finalidade é atenuar 
efeitos e raramente buscar a causa, que continua sendo um mistério. 
Nossa mentalidade ocidental não vai aceitar os tratamentos pre-conizados 
pelos essênios se não houver um mínimo de crença na 
nossa natureza espiritual e muito amor. O uso desse método toma 
evidente que a origem da moléstia se dá no nosso corpo sutil. 
Ao descobrir a aura e os corpos energéticos com Anne e meus 
amigos Bernard, Pedro, Claude, François, Thérèse e Patrick, não pude 
conter minha alegria: "Encontrei o que faltava à minha prática e o que vai fazê-la 
sair do impasse". Mas não é suficiente acreditar para curar, é preciso 
sobretudo amar. 
Doutor Antoine Achram 
Introdução 
Alguns leitores e amigos vão certamente se perguntar o porquê de 
um livro sobre um tema que já abordamos há mais de dez anos: a 
leitura de auras e as terapias essênias. 
A resposta é simples: na primeira obra, determinados tratamentos 
não podiam ser citados porque nos faltava a prática. Hoje essa lacuna 
está sanada e estamos capacitados a apresentar dados muito mais 
completos e suscetíveis de abrir outras portas a todos os que se 
interessam por esse método. 
Os Seres com os quais costumamos "trabalhar" já nos haviam 
proposto isso há algum tempo. Hoje, enfim, decido-me a satisfazer-lhes 
o pedido. 
Estou consciente de que há no mercado um grande número de 
obras que se inscrevem no campo da saúde e não pretendo propor 
mais uma. O que desejo é proporcionar uma compreensão dos corpos 
sutis e de tudo o que os acompanha, para que se tenha plena 
consciência de que a doença é uma mensagem enviada ao corpo físico 
e de que a saúde não é algo que se adquire por meio de simples pílulas. 
Estar bem ou o "bem-estar" exige uma transformação pessoal, o 
que não significa um "trabalho árduo", mas, pelo contrário, uma 
limpeza, uma varredura suave de todos os grãos de poeira acumulados 
em nossas vidas, em todos os planos. 
O fato de você ser ou não um terapeuta tem pouca importância. 
Para os primeiros, este livro poderá servir de ponto de apoio; para os 
demais, a simples compreensão dos mecanismos suscetíveis de nos 
perturbar poderá ser de grande ajuda, levando-os a evitar, barrar ou 
diminuir sensivelmente os efeitos perversos dos males que nos 
assaltam. 
Este livro não pretende ser um salvo-conduto de contraposição à 
medicina oficial e, embora haja muito o que dizer a respeito, não é
esse o meu propósito aqui. As colocações dos diferentes capítulos 
A Gênese 
constituem um complemento, não o único meio de ação, o que espe-cifico 
ao longo das páginas que seguem, pois ninguém pode se im-provisar 
terapeuta ou médico. Há, em contrapartida, muitos médicos e 
terapeutas inteirados do nosso trabalho e com os quais podemos 
Embora nosso feixe de carne e ossos pareça bem convincente, 
perfeitamente colaborar e nos coordenar. 
não é senão uma máscara, uma ilusão camuflando 
Estabelecer uma ponte entre as diferentes formas de terapias, sejam 
nosso verdadeiro eu, que não tem limites. 
elas alopáticas, homeopáticas ou outras, é um ideal que certa-mente 
- DR. DEEPAK CHOPRA 
atingiremos no dia em que nenhum dos lados pensar que detém toda a 
verdade. 
Aceitar ou recusar tudo não faz nenhum sentido, pois cada orga- 
Infância 
nismo reage segundo um modo que lhe é próprio. Respeitar nossas 
formas de reação é hoje em dia indispensável, se quisermos levar em 
conta os reclamos de nosso corpo. Pa 
ra que você possa compreender melhor a origem desta obra, 
"Não coloqueis nada em oposição... não coloqueis em oposição nem torna-s 
e necessário que eu comece pelo início de nossas experiências 
mesmo o interior e o exterior, o externo e o interno, seu amor e o Amor nos cam 
pos "sutis". 
supremo..." foi-nos ensinado! Qu 
ando crianças, Daniel Givaudan e eu já experimentávamos 
Importa que aprendamos a novamente escutar o canto de nossa sensaçõ 
es curiosas ao olhar para as pessoas que se aproximavam de 
alma antes que nosso corpo, diante de nossa surdez, acabe por nos nós. A 
cada um de nós acontecia ver halos coloridos, luzes, balões 
transmitir, à sua maneira, a desarmonia que habita em nós. como na 
s revistas em quadrinhos, formas escuras ou luminosas que se 
despren 
diam das pessoas e que nos assustavam ou nos apaziguavam. 
Como to 
da criança, nós nos questionávamos e, de modo especial para 
nós, qu 
eríamos saber a que poderia corresponder tudo aquilo. 
Infeliz 
mente, não obtínhamos nenhuma resposta, pois os adultos nos 
mandava 
m de volta às nossas brincadeiras, perplexos com nossas 
pergunt 
as... Tão perplexos, aliás, que passamos os dois por oftalmolo-gistas 
de nossas respectivas regiões, no intuito de descobrir um 
eventua 
l problema de visão e talvez até — quem sabe! — um tumor 
cerebra 
l. 
Ni 
nguém parecia nos compreender e, diante de uma dificuldade 
que não 
podíamos solucionar, decidimos afinal deixar de lado, pro-visoria
mente, o que parecia causar tantos problemas. A partir de então, 
nós nos 
contentávamos em ver e calar. 
Saídas Fora do Corpo 
Tomávamos a encontrar, portanto, sem saber por que e "involun-tariamente", 
os dois primeiros ensinamentos dessa vida passada: a 
Alguns anos mais tarde, quando nos "reencontramos mais uma 
leitura de auras e a viagem astral. Para tomar nossa vida presente 
vez" nesta vida e começamos, agora juntos, nossas primeiras expe-completa, 
faltava apenas acrescentar-lhe as terapias. 
riências de viagem astral1, rendemo-nos à evidência: não tínhamos 
Insisto em esclarecer que, ao se reviverem acontecimentos por 
problemas de visão, mas uma aptidão que logo encontraria sua utili-meio 
dos Registros Akáshicos, ocorre uma particularidade: nós 
dade. Com efeito, as saídas fora do corpo nos mostravam que todo 
revivemos, através da pessoa que éramos na época, todos os 
ser, até mesmo todo objeto, possui um halo colorido e que as cores 
acontecimentos tão intensamente como se eles estivessem presentes. 
que se movimentavam em tomo dos corpos contêm uma soma fabu- 
Os odores, as palavras, as sensações, os sentimentos, tudo se toma 
losa de conhecimentos que logo iríamos redescobrir. 
atual, impregnado de toda a energia da Vida. Nem mesmo um filme 
Se numa dessas saídas fora do corpo permanecemos, num pri-em 
3D pode dar, hoje em dia, a impressão de reviver que se 
meiro momento, em contato com o plano físico, podemos perceber 
experimenta por meio dos Registros Akáshicos. Foi, portanto, desse 
automaticamente a luz de que se compõe tudo o que existe. Mesmo 
modo que os pequenos Simon e Míriam que éramos naquela época 
uma pequena mesa emite raios de luz muito mais intensos do que 
restabeleceram os ensinamentos aprendidos há dois mil anos. Tudo 
podemos perceber com os olhos físicos e, mesmo não sendo formada 
voltou à nossa consciência com uma clareza e uma profundidade 
em física, gostaria de comparar esse espetáculo a uma dança de 
inigualáveis, e é também por essa razão que me permito, hoje, 
partículas, que num ser "vivo" é muito mais extraordinária. Foi 
oferecer-lhe uma ferramenta que, desejo do mais profundo do meu 
justamente a partir desse tipo de observações que me convenci de que 
ser, esteja a serviço da Vida. 
tudo, absolutamente tudo tem uma Vida e que essa Vida merece toda 
a nossa atenção e o nosso respeito. 
Toma-se um pouco difícil resumir nossas primeiras experiências 
Origem dos Tratamentos 
em algumas linhas; posso dizer, entretanto, que depois de alguns anos 
de prática de viagem astral revivemos uma de nossas vidas através dos 
Há dois mil anos, quando aprendíamos a ler os corpos sutis e a 
Registros Akáshicos. Os Registros Akáshicos são comparáveis, 
perceber ou a sentir os vazios ou os excessos que os enfraqueciam, 
transpondo-se os dados para um plano sutil, a um enorme 
Zérah, que era o sábio de nosso vilarejo, tomou-se também nosso 
computador que acumularia o passado do planeta e de cada um de 
instrutor. 
seus habitantes. Assim, nós revivemos e retranscrevemos uma vida 
Foi assim que aprendi a servir a força do Som, essa manifestação 
que se desenrolou na época dos essênios e de Jesus2 na qual, num 
sutil e concreta do Sopro. Compreendi que o sopro lavava total e 
vilarejo da Palestina, tínhamos sido ambos iniciados na viagem astral, 
profundamente os corpos do homem, indo dos mais sutis aos mais 
na leitura de auras e nos tratamentos. 
materiais, que ele agia por último sobre os corpos de matéria e que
não se adquiria a perfeição corporal senão após ter finalizado com- 
1. Essas experiências estão descritas em Relatos de um Viajante do Astral e Terr 
a de 3 
pletamente a limpeza das pequenas chamas . Vi as sete pequenas 
Esmeralda. 
2. De Mémoire d'Essénien. 
3 Assim eram chamados na época os sete chakras e os corpos a eles 
correspondentes. 
chamas que se sobrepõem na alma humana e recebi o ensinamento do 
controle do Som para que meu canto se tornasse um leite, uma bebida 
de mel, um lenitivo sobre a ferida, um bálsamo que acalma a dor. Soube 
da existência de três sons sagrados que são o A, o M e o N4, que fazem 
vibrar a totalidade das células do corpo se emanam do centro do peito. 
Pouco a pouco compreendi que nossos tratamentos, dos quais eu 
não tinha verdadeiramente consciência, tinham sua origem no País da 
Terra Vermelha e que mesmo os terapeutas egípcios os consideravam 
estranhos ao nosso mundo. 
Hoje tudo voltou à minha memória e me permite presenteá-lo com 
este ensinamento. 
Auras 
4. Outra expressão do "Amém" cristão e do "Aum" tibetano. 
Sumário das Auras 
Capítulo 1 
Capítulo 1. A Aura 
A Aura 
Considerações gerais 
Os diferentes tipos de auras 
Outras características dos corpos sutis 
Os diferentes reinos 
Os animais 
Não se deve tentar curar o corpo 
A aura dos casais 
sem tentar curar a alma. 
Capítulo 2. Utilidade da Leitura de Auras 
O baço e o fígado 
— PLATÃO 
Capítulo 3. Quem Pode Ler Auras...? 
Capítulo 4. Como Ler Auras 
O local, a luz 
Conside 
rações Gerais 
A pessoa a ser observada 
O clima 
Posição da pessoa a ser observada Os essênios nos ens 
inavam que todos os humanos tinham um 
Posição do leitor 
corpo de terra, um outr 
o de água, outro de fogo, e assim por diante — 
Capítulo 5. Alguns Exercícios Práticos 
em nosso estádio, podía 
mos contar sete —, e que eles eram seres à 
Capítulo 6. Diferentes Características de Auras
parte, com seus apetite 
s, suas esperanças e se associavam dois a dois... 
Aspecto geral 
As protuberâncias Eles diziam também que 
os três primeiros eram ao mesmo tempo 
Os vazios 
macho e fêmea em suas t 
endências e que o último, chamado jóia de 
As rupturas e as fugas 
Sheba, compreendia os d 
emais, coroando-os com o brilho de 144 mil 
Pequenas vagas e ondulações 
diamantes. 
Rede vermelha 
Raios Tratava-se na verda 
de dos diferentes corpos, do mais denso ao mais 
Os nadis 
sutil, cada um deles de 
sprendendo uma luz a que se costuma chamar 
Formas da aura 
"aura". 
Dissimetrias da aura 
A aura poderia ser 
definida como uma concha de luz no centro da 
Dilatações 
qual evolui o indivíduo 
. Ela o envolve com uma radiância colorida, 
Alguns casos específicos de origem kármica 
mais ou menos extensa, 
dinâmica, conforme o estado de alma e de 
Capítulo 7. Influência dos Pensamentos Sobre a Aura 
Capítulo 8. As Cores e seu Significado saúde de seu "proprietá 
rio". É o "campo de força" liberado por todo 
ser. Os dicionários, po 
uco elucidativos a respeito, falam de um "sopro" 
emanado do ser humano.. 
. e por aí vai. 
Muitas pessoas que 
tenho tido a oportunidade de encontrar con-fundem 
freqüentemente o 
s corpos sutis e as auras que deles emanam. 
Um esclarecimento sobre 
esse assunto parece, portanto, bastante 
necessário. Os corpos estão contidos uns nos outros como aquelas 
bonecas russas, que se encaixam umas nas outras. Um corpo será tanto 
mais sutil quanto menor e mais interior ao corpo físico ele for; e maior 
será sua emanação. Tudo é inversamente proporcional! Assim, por 
exemplo, o corpo mental será menor e mais interior que o corpo astral, 
mas sua aura será maior. 
Hoje, depois de mais de vinte anos de prática, não sei se ainda 
posso afirmar que se aprende a ler auras. É impossível ensinar a outra 
pessoa, mesmo a mais próxima, o que ela deve descobrir por si mesma. 
Por outro lado, é sempre possível aconselhar, possibilitando, a quem se 
exercita, evitar erros muitas vezes dispensáveis na abordagem de uma 
prática. 
O que quero dizer com isso é que há anos passamos às pessoas 
interessadas nosso conhecimento nesse campo, mas apenas obtêm 
resultados aquelas que estão realmente motivadas ou ainda, e isso 
ocorre em qualquer domínio, aquelas que são mais "dotadas" para esse 
tipo de pesquisa.
Ler a aura é uma faca de dois gumes: permite ajudar e curar, mas 
algumas pessoas servem-se disso para imiscuir-se na vida daqueles de 
quem se aproximam e assim tirar proveito deles. Estou convencida de 
que existe uma lei de causa e efeito e que o bumerangue volta hoje em 
dia muito rapidamente àqueles que o lançam; não tenho, portanto, 
nenhum receio quanto à utilização nefasta desse meio, pois sei que os 
que de fato vêem são, hoje em dia, pouco numerosos. 
Os Diferentes Tipos de Auras 
(ver esquema na página seguinte) 
Não existe uma aura, mas auras, que tentarei definir aqui. 
1. A AURA ETÉRICA é pouco extensa. É a mais fácil de ser vista pelo 
principiante pois é também a mais densa. Ela mantém exatamente as 
Representação esquemática das três primeiras auras 
correspondentes aos três primeiros corpos. 
0 esque 
ma indica a correspondência entre os chakras e os corpos sutis. 
formas do corpo físico, de que indica a vitalidade pela sua espessura e percebe 
r num primeiro momento. Cada pessoa desenvolve na verdade 
densidade. Seu aspecto é semelhante ao da fumaça de incenso, de uma ton 
alidade que representa sua tendência primeira e maior. Essa 
tonalidade cinza-azulada. tonalid 
ade é estável, diferentemente daquelas que a acompanham, e 
Ela se alimenta no baço' e é por seu intermédio que vai receber e não vai 
mudar senão com o correr dos meses ou dos anos, de acordo 
distribuir a energia do prana por todo o corpo. com a e 
volução interior e profunda daquela ou daquele que a emite. 
Mede em torno de dois ou três centímetros. Deve-se levar em 
conta as manchas e manifestações luminosas que se poderão perceber 3. A AU 
RA MENTAL envolve as auras precedentes. Esse envoltório 
nessa aura. Sua radiância será uma ajuda preciosa na detecção de um ovóide 
parece muito menos perturbado que a aura que o precede. 
problema. O corpo etérico é a encruzilhada de caminhos entre os Su 
as cores dominantes são o amarelo-claro, o azul-claro e o bran-mundos 
físico e espiritual. co. Ela 
representa ao mesmo tempo uma porta para a comunicação 
com os 
outros e uma proteção contra tudo o que possa trazer desar-monia. 
Pode denotar uma personalidade radiosa, desenvolvida e sólida 
2. A AURA ASTRAL [ou EMOCIONAL] traduz os desejos, as 
ou, ao 
contrário, um ser inconstante, impulsivo, até mesmo primário. 
angústias, as decepções, as qualidades e os defeitos. É a mais instável, 
El 
a se estende por até dois metros a partir do corpo físico. 
pois varia segundo as emoções que experimentamos diariamente. Ela 
Se 
u símbolo é o ar; ela influencia a aura astral e, se for demasiado 
engloba o corpo físico e o corpo etérico e reflete o ego inferior e a 
desenvo 
lvida ou demasiado ativa, pode perturbá-la. 
personalidade primordial. 
Qu 
ando está perfeitamente equilibrada, exprime as faculdades 
Ela mede em torno de 1,50 metro e não segue tão bem os contor-relacio 
nadas à intuição e à razão pura. É nela que se formam os 
nos do corpo físico.
pensame 
ntos. Se eles forem de natureza triste, permanecerão estag-É 
a imagem da vida afetiva, do temperamento, do humor passa-nados 
n 
a parte inferior da aura apresentando cores tristes e baças. Se 
geiro de um ser. Essa aura está sempre em movimento e nela muito 
esses p 
ensamentos forem de natureza luminosa, eles se deslocarão para 
freqüentemente as cores se misturam como na palheta de um pintor 
o alto 
da aura e suas cores refletirão a lucidez e a alegria. Se eles forem 
enlouquecido, reflexo de nossas emoções desenfreadas. Ela é seme-confuso 
s, darão a impressão de bloqueio e de inércia da aura. A 
lhante a um turbilhão percorrendo o corpo e oferece-nos o espetáculo 
meditaç 
ão ou a prece serão também de grande valia para fazer calar 
de uma mutação constante. Na ocorrência de um conflito emocional 
nosso z 
unzunzum mental, que deforma nossa percepção do mundo e 
importante, seu aspecto é de desarmonia, caótico e turvo. 
das pes 
soas e bloqueia nossas capacidades intuitivas. Quanto mais 
Seu símbolo é a água, e quando conseguimos tornar calma a 
nosso e 
stado mental for calmo e tranqüilo, tanto mais nossa percepção 
superfície dessa água, surge a paz profunda proporcionada geralmente 
será sã 
e equilibrada. Essa é a tendência que devemos seguir durante 
pela meditação, pela busca do vazio, pelo abandono ou pela prece. 
toda a 
nossa vida. 
Na fase inicial da aprendizagem da leitura das auras, dificilmente 
Qu 
ando entra numa sala repleta de estudantes que estão "quei-somos 
sensíveis a esse turbilhão. É sobretudo a cor básica que vamos 
mando a 
s pestanas" em cima de um texto, você pode sentir ou ver 
1. Também chamado "pequeno Sol" entre os essênios. 
Nã 
o esqueçamos que as auras não são superpostas como os an-uma 
aura mental particularmente desenvolvida que escapa da maioria 
dares d 
e um edifício, mas se interpenetram e se influenciam mutua-deles. 
mente. 
Dessa forma é mais fácil compreender como um nó ou um 
É no contorno dessa aura que você vai detectar todas as constru- 
"proble 
ma" num plano sutil, seja ele qual for, terá repercussões in-ções 
ou "idéias" que invariavelmente emitimos. Sejam elas de ordem 
clusive 
no plano físico. O que explica a incompreensão que se pode 
mental, intelectual ou metafísica, constituirão as "formas-pensamento" 
experim 
entar diante de certas doenças caso não se leve em conta o 
de contornos mais ou menos geométricos, mais ou menos belos, às 
conjunt 
o dos corpos. 
vezes até mesmo angustiantes, de que falaremos mais detalhadamente
adiante. A cor dominante da aura mental é dada por essas formas- 
4. 
A AURA CAUSAL estende-se por até dois ou três metros a 
pensamento e pode passar do branco ao creme ou ao amarelo mais ou 
partir 
do corpo físico. É através dela que se pode descobrir a origem 
menos vivo. 
de cert 
as doenças que tiveram início em vidas passadas ou no ventre 
materno 
. Apresenta forma trapezóide, tendo a base menor voltada 
Esclarecimento: Todas as auras estão presentes em cada ser. Cada para ba 
ixo e a maior encimada por uma esfera. Pode acontecer de essa 
uma delas leva cerca de sete anos para se desenvolver. Essa é uma das aura qu 
erer se expressar mostrando cenas de vidas anteriores 
razões pelas quais os essênios consideravam atingida a maioridade aos relacio 
nadas com o problema que ocupa a pessoa por ocasião da 
21 anos, momento em que as três primeiras auras estariam já leitura 
. É preciso estar ciente de que nem o mais hábil dos "leitores" 
estabelecidas. Isto posto, certos seres, de grande maturidade, podem ter consegu 
irá fazer essa aura se manifestar se não tiver chegado o 
essas auras formadas em um lapso de tempo mais curto. Trata-se, é momento 
. Por outro lado, não são todos que podem vê-la e ela não se 
claro, de uma generalização! desenvo 
lve em todas as pessoas, o mesmo ocorrendo com as auras de 
As três primeiras auras mencionadas desenvolvem-se na maioria que fal 
aremos em seguida. Isso não significa que ela não exista nesta 
dos indivíduos. Nossa experiência de vida de cerca de doze mil anos ou naqu 
ela pessoa, mas, antes, que está simplesmente em seu estado 
proporcionou-nos tudo o que nos poderia permitir deixá-las crescer, é embrion 
ário. 
verdade que de modo mais ou menos feliz. Elas são, portanto, visíveis Po 
de acontecer, às vezes, quando se observa uma pessoa, de se 
nos seres cujas capacidades emocionais e mentais estão estabelecidas. ver um 
outro rosto sobrepor-se ao dela, ou de se ver desfilar toda uma 
Isso não significa, longe disso, que todos os problemas estejam série d 
e rostos. São informações surpreendentes, pois revelam o 
resolvidos, mas que ocorre uma compreensão da vida nesses dois passado 
registrado na aura causal de cada indivíduo. 
níveis. O 
exemplo que segue nos ajudará a compreender melhor: um dia 
É verdade que atualmente reagimos muito àquilo que nos atinge estávam 
os sentados no chão, em círculo, com um grupo de amigos, e 
mental ou emocionalmente. A próxima era será a do coração e de tudo falávam 
os sobre assuntos diversos. Em determinado momento, como 
o que a ele se refere. Isso significa que pouco a pouco nossa a conve 
rsação prendesse pouco minha atenção, meu olhar 
compreensão vai poder expandir-se ao nível, não mais das emoções, 
mas dos sentimentos de amor. A compreensão dos fatos será assim 
transformada e nós poderemos resolver com o coração o que resolvía-mos 
anteriormente sob o impulso da emotividade. A paz e a serenidade 
estarão muito mais presentes em nós, se estivermos bem conscientes de 
que a emotividade não sublimada nos leva a um impasse no qual não 
queremos mais experimentar nenhuma satisfação. 
pousou de modo absolutamente vago e sonhador em um amigo que semelh 
antes. A diferença é que, em lugar de veicular o sangue, essas 
estava bem a minha frente. Vi, então, para minha grande surpresa, vias s 
utis deixam passar o que é normalmente chamado de "prana' 
sobrepondo-se a ele, um velho ameríndio, sentado também com as isto é 
, uma energia cuja função é nutrir e conservar a vitalidade de
pernas cruzadas. A visão não permaneceu mais do que alguns segundos, nossos 
veículos menos densos, e assim inclusive a boa saúde de nosso 
mas ainda hoje me impregna com sua força e nitidez. Esse amigo está corpo 
físico. 
sempre em contato com ameríndios; ele é especialista em sweat lodge e em 
Esses "nadis" apresentam-se sob a forma de "veias brancas" e 
tudo o que se refere ao povo dos lakotas. brilha 
ntes, nem sempre fáceis de constatar. Sobre o corpo circulam 
Poder-se-ia comparar as visões desses rostos aos diferentes capí- vários 
milhares de nadis que, ao se entrecruzarem, dão origem a um 
tulos de nossas vidas sucessivas. Entretanto, é muito difícil tirar-se do ponto 
de dinamização no organismo. Se ocorre o cruzamento de 
fato conclusões eficazes. nadis 
principais, temos então um "chakra", que tem entre suas fun- 
Como tudo o que diz respeito à aura causal, você não poderá ções e 
ssenciais a de reger o bom funcionamento das glândulas 
provocar esse tipo de leitura; a busca forçada dessas percepções cria-ria endócr 
inas. 
um bloqueio e conduziria o leitor a um impasse. Por outro lado, quando 
O nadis principal, chamado "Sushumna", situa-se ao longo da 
informações desse tipo sobrevêm, é preciso saber que elas não são fruto coluna 
vertebral. É através dele que passa a força da Kundalini, con-do 
acaso. forme 
nossa evolução espiritual. Esse canal que parte do períneo e 
As duas auras seguintes são muito mais dependentes de nosso chega 
ao topo do crânio necessita de excelente circulação e o leitor de 
estado de elevação espiritual e referem-se muito menos ao nosso plano auras 
deverá estar atento às eventuais perturbações desse nadis. Dois 
físico e ao psíquico. Por essa razão, contentamo-nos com nomeá-las outros 
importantes nadis o acompanham, um à direita, "Ida", outro à 
simplesmente. esquer 
da, "Pingala", que são os veiculadores da energia masculina e 
femini 
na. A representação desses três nadis é semelhante ao símbolo 
5. A AURA DA VITALIDADE DIVINA é dificilmente observável na médico 
. A energia da Kundalini sobe ao longo desses canais 
terra. Corresponde a estados de consciência cristã e budista que são princi 
pais e desperta, à medida que evolui interiormente, cada um dos 
hoje em dia pouco desenvolvidos. chakra 
s que se situam em seu caminho. O despertar de cada chakra 
signif 
ica que o corpo sutil a ele correspondente está plena-mente 
6. A AURA DO ESPIRITO DIVINO caracteriza-se por uma imensa desenv 
olvido, e o ser atinge então o que todas as religiões chamam de 
luz branca que, de tempos em tempos, é colorida por um fluxo de "êxtas 
e" ou "felicidade". 
ondas douradas. 
No plano absolutamente concreto da saúde, a má circulação nos 
nadis 
pode levar a problemas múltiplos, da mesma forma que a má 
circul 
ação o fará no corpo físico. Um nadis em pontilhado não per- 
Outras Características dos Corpos Sutis mite m 
ais que a energia circule corretamente. Assim, se os nadis são 
1. Os nadis 1. O p 
rana encontra-se no ar que respiramos. O que explica a prática de exercícios 
respir 
atórios por numerosos yogues indianos que conhecem esse princípio. 
Do mesmo modo que existem veias e artérias em nosso corpo 
físico, podemos perceber nos corpos sutis vias de comunicação
Principais nadis da cabeçafracos nas pernas, poderemos constatar má circulação s 
angüínea; se 
aquele que se dirige para o coração está em pontilhado, um problema 
cardíaco pode ocorrer nos próximos meses ou anos; se for o caso dos 
que atravessam a caixa torácica, é preciso considerar uma possível 
debilidade do aparelho respiratório. 
Há três tipos de nadis, que se diferenciam conforme sua irradia-ção 
e espessura, da mesma forma que, no corpo físico, diferenciamos 
artérias, veias ou vasos. Os que são mais facilmente perceptíveis 
manifestam-se geralmente ao longo das pernas e no torso. São seme-lhantes 
a suspensórios que se cruzam ao nível do peito e são visíveis 
tanto de frente como de costas. 
Qualquer que seja a hipótese, não devemos esquecer que a leitu-ra 
da aura deve não só nos permitir descobrir um problema no corpo 
físico, mas também prever sua ocorrência antes que atinja efetiva-mente 
esse plano. 
2. Os chakras 
Os chakras, como acabamos de ver, são o resultante do cruza-mento 
de dois ou mais nadis. Existe um bom número deles (880 
mil), mas os principais se situam ao longo da coluna vertebral e são 
em número de sete. Eles representam sete portas, sete níveis de cons-ciência 
que se abrem no momento propício, à medida que 
evoluímos, e que não devem ser forçados sob o risco de provocar 
um tremor de terra interior que pode reduzir-nos a um estado 
vegetativo durante anos. Existem estágios ou práticas para "abrir" os 
chakras. Desaconselho totalmente sua utilização, pois forçar o ritmo 
de um chakra significa forçar nossa evolução e resulta sempre em 
aberrações. Existem barreiras de proteção que nos impedem de 
sermos clarividentes ou de termos um grau excepcional de acuidade 
auditiva. Se essas barreiras forem rompidas sem a devida evolução 
interior, o experimentador vai se deparar com um mar de 
informações, de sons confusos e incoerentes, de visões com que não 
poderá lidar 
Chakra visto de frente 
Chakra visto de perfil 
Funcionamento do chakra 
Chakras vistos de perfil 
e que vão desestabilizá-lo. Como resultado, a vida do dia-a-dia torna-se que sua 
função principal é regularizar as glândulas endócrinas, assim 
insuportável, pois a pessoa se considera incapaz de enfrentá-la. A como um 
certo número de órgãos e funções vitais. Os chakras giram 
evolução interior toma-se assim consideravelmente lenta. no sent 
ido horário quando estão equilibrados. Se um chakra gira em 
Os chakras destacam-se na aura e no corpo etérico como zonas sentido 
inverso, ele se fecha e não absorve mais as energias essenciais 
luminosas e em superposição. São visíveis tanto de frente como de ao seu 
bom funcionamento. Num plano mais psicológico, não recebe 
costas e, quando de perfil, será fácil notar a diferença de atividade mais as 
informações do exterior, mas projeta sua própria vi-são do 
luminosa que apresentam, assim como a força e a direção de seus mundo. 
Trata-se então de uma projeção, de uma percepção imaginária 
que não 
corresponde a nenhuma realidade objetiva. Como cada chakra 
feixes luminosos, semelhantes a funis. 
corresp 
onde a uma zona bem definida, sua perturbação ocorrerá em 
São às vezes chamados "plexos", "rodas", "centros energéticos", 
função 
dessa zona, que é diferente em cada um de nós. 
segundo diferentes tradições. São na verdade captores-retransmissores
Co 
nhecer a influência de cada chakra sobre nosso comporta-mento 
de energia, servindo de receptores e transmitindo todas as informações 
é de gr 
ande interesse para nós, pois passamos a compreender melhor 
advindas dos planos sutis. As vibrações que podem modificar nosso 
os male 
s que nos atingem. 
ser e nosso ambiente são emitidas através desses canais. São eles 
também que retêm e retransmitem nossos bloqueios e nossas 
O 
primeiro chakra ou coccigiano determina nossa condição 
angústias. Estão ligados às glândulas endócrinas e, por seu intermédio, 
física 
e nossa vontade de viver. Se ele funciona bem, os nadis das pernas 
vitalizam os órgãos físicos que lhes correspondem. (Ver quadro no fim do 
são em 
geral bem irrigados. Ele confere alegria de viver e confiança na 
capítulo.) Quando da leitura das auras, podemos visualizar a energia de 
vida. S 
e está bloqueado, a pessoa será fraca, pouco estável e sujeita a 
que são compostos atravessar o corpo físico. 
diferen 
tes perturbações. 
Essa energia se apresenta como um turbilhão que capta as energias 
presentes atrás do corpo e as transmite para a frente. Esses turbilhões 
O 
centro pubiano refere-se a tudo o que depende da sexualidade. 
têm maior ou menor largura, são menos ou mais coloridos e mais 
Confere 
a faculdade de oferecer e de receber prazer sexual, mas para 
visíveis de perfil (ver página 32). É no centro do turbilhão que se 
um orga 
smo total ele não é o único em jogo... Para isso é necessária a 
precipita a força prânica, e tanto mais um chakra absorve essa força, 
abertur 
a de todos os chakras. 
mais ele se difunde, mais eclode. 
0 
Sacro, nas costas, está ligado à criação física e à energia de que o 
Os chakras medem em média dez centímetros, mas sua irradiação 
indivíd 
uo dispõe. Se esta zona gira lentamente, a sexualidade é morna e 
estende-se para bem além disso. Contêm as vibrações de todas as cores 
frustra 
nte. Quando vivida com amor e respeito, a relação sexual nos 
do espectro solar sendo que, em cada um deles, há predominância de 
permite 
ir além de nós mesmos num abandono completo e numa 
uma dessas cores. A medida que o chakra se propaga, sua cor se toma 
comunhã 
o total. A experiência toma-se então sagrada, ela limpa e 
mais clara, forte e luminosa... Invariavelmente. 
revital 
iza o ser em todos os planos, do mais físico ao mais sutil. 
O chakra se apresenta como uma flor com um número variado de 
pétalas segundo sua localização. Essa flor se fecha ou se abre com 
O 
terceiro chakra, ou plexo solar, determina nosso lugar no seio 
maior ou menor regularidade. A leitura da aura permitirá constatar o
do Abso 
luto, no coração do Universo. Se o plexo é bem desenvolvido, 
bom funcionamento do chakra. Quando este é irregular, muito aberto 
ou muito fechado, ocorre repercussão imediata no corpo físico, já 
Para o b 
om desenvolvimento desse chakra é importante a confiança na 
o indivíduo terá uma sensação de plenitude e de unidade, ele se 
Vida ass 
im como a capacidade de reconhecer que ninguém é 
sentirá ao mesmo tempo único e ligado à essência da Vida. Esse 
responsá 
vel por nossas insuficiências. 
chakra é, para a maioria de nós, como uma esponja que absorve todas 
A p 
arte posterior desse chakra compreende as relações de uma 
as emoções que passam, sejam ou não emanadas de nós. 
pessoa c 
om seu grupo de trabalho, com a sociedade em geral. Um 
Sobrecarregado, pode provocar desordens ao nível das supra-renais. Se, 
sentimen 
to de orgulho que tenha por objetivo o não reconhecimento 
ao contrário, esse plexo for muito fechado, o ser pode sentir-se 
de uma i 
ncompetência pode enfraquecer a parte posterior desse chakra 
ausente de tudo, não desvinculado, mas indiferente. Localizado no 
que, ao 
atingir o máximo de seu desenvolvimento, exercerá interação 
cruza-mento dos caminhos entre o coração e a sexualidade, esse 
com o su 
cesso profissional do indivíduo. O sentimento de fracasso na 
plexo, tendo alcançado sua plenitude, serve de balança equilibradora 
vida soc 
ial reforçará o fechamento desse chakra, o que vai, por si só, 
entre essas duas energias, sem o que a sexualidade nem sempre estará 
provocar 
novos fracassos nesse âmbito. 
conectada ao amor. 
Na parte posterior desse plexo, o centro do diafragma repre- 
O c 
hakra da fronte, ou terceiro olho, é o que rege a intuição, a 
senta o amor de um indivíduo em relação a si mesmo, sua saúde 
clarivid 
ência e as idéias criativas. Para que essas idéias venham à tona, é 
física, seu estado geral. 
absoluta 
mente necessário que o centro que lhe corresponde na parte 
posterio 
r da cabeça esteja aberto, sem o que elas não poderão emergir. 
O quarto chakra, ou chakra do coração, é o chakra do Amor, 
Nesse ca 
so específico, a situação toma-se desconcertante, pois a pessoa 
com A maiúsculo, por tudo o que vive sobre a terra e no céu. 
se sente 
em permanente estado de frustração diante de projetos que 
Desenvolvido harmoniosamente, ele permite ver os indivíduos com suas 
nunca se 
concretizam. Em geral, ela se recusa a avançar passo a passo 
qualidades essenciais sem ignorar seus defeitos. Sua disfunção acarreta 
para rea 
lizá-los e objetiva o fim sem querer percorrer o caminho. Se,
um amor interesseiro, à base de troca. Os verdadeiros terapeutas 
inversam 
ente, o chakra posterior está aberto e o da fronte gira 
interessam-se muito por esse chakra. Falaremos a respeito mais 
lentamen 
te, a situação é, tampouco, desejável. A concepção ou as idéias 
adiante, nos capítulos referentes aos tratamentos. 
serão ma 
l fundadas, chegando, entretanto, a uma certa realização. Essa 
Nas costas, ao nível das omoplatas, ele estimula nossa ação 
situação 
dá lugar a desvios de comportamento e a ações pouco lúcidas 
no plano físico. Seu bom funcionamento nos confere uma atitude tal que 
que no e 
ntanto encontrarão energia para se concretizar. 
atrai o sucesso para tudo o que empreendemos. Seu fechamento nos dá 
uma sensação de combate permanente e de lentidão no que 
O c 
hakra da coroa, ou sétimo chakra, vem a ser o resultado da 
queremos realizar. Nesse caso, a vontade prevalecerá sobre o amor. 
abertura 
de todos os outros. É o chakra da espiritualidade, que nos 
conecta 
a Deus, ao Sem-Nome ou a tudo o que representa o Espírito. 
O quinto chakra, ou chakra da garganta, corresponde à 
Como o c 
hakra de base, que nos conecta com a Terra e as energias da 
criatividade, mas não no plano físico. Criações artísticas, pesquisas, 
Mãe Prim 
ordial, ele nos religa ao Pai e às Energias Cósmicas. 
poderão fazer parte do bom desenvolvimento desse chakra. 
Harmonio 
so, ele oferece a Paz e a Serenidade que todos buscamos. 
Corresponde também à capacidade de uma pessoa de perceber o que 
lhe é proposto com vistas ao seu progresso, seja qual for o campo. 
Os Diferentes Reinos 
Acontece-me freqüentemente, no caso de cânceres, por exemplo, 
constatar uma ruptura nas energias no topo do crânio do paciente e 
ao nível dos pés. Interpreto esse fato como um suicídio inconsciente, Minhas 
várias experiências de saídas fora do corpo e de 
pois o ser se abstém dos alimentos prodigalizados pelo céu e pela visualizaç 
ão das auras permitiram-me compreender que tudo tem a 
terra, nos planos sutis, e não se alimenta mais. sua aura. 
Um objeto "comum" desprende uma aura etérica mais ou 
Os chakras de menor importância, "subchakras" ou menos dese 
nvolvida segundo diferentes critérios: matéria natural ou 
"chakras secundários", têm apenas papel de emissores, mas sua sintética, 
por exemplo. 
redinamização ao serem tratados pode permitir uma melhor circula- Um obj 
eto de culto estará impregnado pelos pensamentos da-ção 
de energia nos nadis, repercutindo no conjunto do organismo. queles que 
o veneram e irradiará em conseqüência disso. 
Entre eles vamos encontrar um chakra secundário em cada punho, na Um obj 
eto de arte estará impregnado pelos pensamentos de seu 
face interna dos cotovelos, nas axilas, nos côncavos poplíteos — criador. P 
rovavelmente é também por essa razão que certos quadros 
concavidade situada atrás da articulação dos joelhos —, nos calcanha- ou escultu 
ras despertam tantas emoções que vão além da estética 
res e, de modo geral, em todas as articulações importantes. geral.
Poderemos comparar os sete chakras com a constelação da Ursa "Os ob 
jetos têm, portanto, uma alma" e podem regenerar ou 
Maior no plano do universo, caso aceitemos o fato de que nosso desvitaliz 
ar os lugares onde se encontram. Temos de levar isso em 
organismo é um universo em miniatura. consideraç 
ão. 
Pode acontecer por vezes que, dada nossa evolução, os chakras Um ani 
mal, entretanto, não se presta tão facilmente a esse tipo de 
estejam abertos mas apresentando ainda escórias e alguns bloqueios. investigaç 
ão, pois, intuitivamente, não gosta de ter sua intimidade 
Receberemos, então, em abundância, as energias que chegam do invadida d 
essa forma. 
exterior sem poder emitir irradiação suficiente para nos proteger das 
energias perturbadoras ou atrair apenas as mais luminosas. Como 
resultado, experimentaremos privação de energia ao entrarmos em 
Os Animais 
contato com uma atmosfera desvitalizante ou agressiva. 
Podemos detectar um chakra deficiente pela leitura da aura. Um 
A aura 
método conhecido, utilizado pela fisioterapia, pode também ajudá-lo 
Todo s 
er vivente possui várias auras, mesmo se algumas ainda se 
a perceber a fraqueza ou a força dos sete chakras principais. 
encontram 
em estado embrionário. O mundo animal reservou-me, 
Eis algumas indicações a respeito: ponha a mão sobre um de seus 
entretanto 
, belas surpresas. 
chakras, estenda o braço livre horizontalmente e peça a um amigo 
Todos 
os que puderam surpreender o olhar de um animal dito 
para testá-lo. Ele deverá baixar com a mão seu braço estendido, que 
"selvagem" 
ao enveredar por um bosque, a silhueta de uma corça 
você tentará manter na posição inicial com o máximo de força que 
numa clare 
ira ao alvorecer, sabem por quanto tempo esse momento 
puder. Conforme a facilidade com que seu braço enfraquecer e baixar, 
permanecer 
á gravado em suas lembranças. 
você terá uma indicação da força maior ou menor do chakra testado. 
Da mes 
ma forma, o espetáculo de uma aura desprendendo-se de 
É divertido e pode lhe dar uma pista, pois o corpo não mente... 
um ser do 
"povo animal" é inefável. Mesmo considerando que, 
freqüentemente, apenas as três primeiras auras se desenvolvem, elas • Por 
um lado, o reino animal evolui como qualquer reino e 
apresentam grande clareza e beleza luminosa. Não quero dizer com desenvolv 
e lentamemte um estado psicológico mais amplo, pensa-isso 
que a "gente" animal não tenha problemas a resolver, mas ela mentos ma 
is abstratos, com tudo o que isso significa em termos de 
tem a vantagem de ser menos mental, menos poluída por pensamen- vantagens 
e inconvenientes. A concepção simples e clara de certos 
tos parasitas, menos tortuosa em suas progressões. Os pensamentos e acontecim 
entos vai tornar-se assim mais complicada, mas vai tam-os 
sentimentos mais diretos de nossos irmãos animais tornam suas bém enriq 
uecer-se de reflexões mais complexas. 
auras mais densas e mais protetoras. O ani
mal será menos "primário" aos olhos do homem, pois suas 
Existem entre eles, como entre nós, seres mais evoluídos, guias, reações r 
evelar-se-ão motivadas por um pensamento mais elaborado. 
mestres de grande maturidade e de grande beleza interior. Eles são • Por 
outro lado, o animal doméstico, e em particular o animal 
mais individualizados e suas auras tornam-se mais complexas pela de estima 
ção, identifica-se muito com as pessoas que vivem à sua 
possibilidade que têm de conceber as abstrações com mais facilidade. volta. Um 
tanto fora das normas, ele já não se identifica com o resto 
Observar a aura de seu companheiro de pêlos, plumas, de quatro do mundo 
animal, que não o reconhece mais como tal, e tampouco é 
ou duas patas, não é fácil. O gato, animal psíquico por excelência, reconheci 
do pelo homem, pois não chega a ser humano. 
raramente aceita intrusão no seu mundo íntimo e com freqüência É o " 
mal-estar" experimentado por muitas pessoas no caminho 
embaralha "as cartas", isto é, suas auras, a fim de se proteger. da espiri 
tualidade quando seus propósitos, seus atos, não são mais 
Apenas as pessoas que têm um contato privilegiado com o mundo reconheci 
dos pelos seus e elas não estão ainda suficientemente fir-animal 
podem ter acesso a uma leitura mais fácil das auras. mes, segu 
ras de si para caminharem sozinhas. 
A aura astral é a mais extensa entre os animais, assim como entre Uma i 
ndisposição e uma dependência se instalam então nos ani-os 
homens, e você pode sentir-se cativado por suas cores vivas, teste- mais "de 
estimação" que, em estreita comunicação com as auras de 
munhas fiéis dos sentimentos do momento. Com efeito, o povo ani- "seus don 
os", desenvolvem doenças outrora desconhecidas entre eles. 
mal tem uma faculdade que perdemos há muito tempo e que Assimilam 
, assim, por "imitação", indisposições muito humanas que 
tentamos reencontrar hoje: os animais vivem o instante presente e podem ir 
da depressão a atitudes perturbadas, tanto no plano físico 
expressam os sentimentos que dele advêm. como no p 
síquico. 
Não n 
ego a ação de manifestações genéticas, da comida em con-serva, 
do 
s exagerados cruzamentos de raças, do stress freqüente, so-bre 
o est 
ado de saúde física e psíquica de nossos companheiros de 
As doenças 
estrada. 
Tudo isso contribui evidentemente para o enfraquecimento 
Nada é imutável, tudo se transforma, só a mudança não muda e 
do capita 
l genético outrora sólido. Há, contudo, a meu ver, uma 
nossos amigos animais são igualmente arrastados por essa corrente. 
outra cau 
sa para as doenças do povo animal. 
Se outrora sua natureza sã lhes permitia evitar as doenças ditas psí- 
• Ess 
e povo, com efeito, sempre quis colaborar, no sentido no-quicas 
ou psicossomáticas, hoje em dia não é mais assim. Há eviden-bre 
do te 
rmo, com o homem. O rancor dificilmente faz parte de sua 
temente diversas razões para isso, sendo que três dentre elas me 
índole, e 
seu amor incondicional é para nós, humanos, uma lição 
parecem essenciais: 
quotidian 
a de sabedoria.
Esse amor sem volta, sem julgamento, que nos demonstram cer- 
Os animais de quatro patas recebem grande parte de sua energia 
tos animais, leva-os a uma generosidade sem limites. Assim ocorre de 
através da coluna vertebral, especialmente pelo ponto situado a alguns 
forma cada vez mais freqüente que nossos companheiros acabem 
centímetros antes da cauda. 
adquirindo males destinados a nós... e às vezes até a morte. 
Qualquer que seja o mal, é útil colocar uma das mãos nesse ponto 
As pequenas formas-pensamento que nos embaraçam, os miasmas 
específico e a outra no local problematizado, olhando ao mesmo 
etéricos que atraímos, são assim desviados para nossos amigos ani-tempo 
para a fronte do animal. Em seguida desloque a mão que não 
mais. Os gatos, através das lambidas, desembaraçam-se mais facil-está 
sobre a coluna vertebral para colocá-la sobre a fronte do ser que 
mente dessas escórias opressivas do que os cães, que podem desen-você 
está tratando. 
volver eczemas atípicos ou doenças para as quais é difícil encontrar 
Esse modo de proceder permite reativar, ao nível da coluna ver-um 
remédio. Eis o que diz a esse respeito o cãozinho Tomy na obra 
tebral, um centro vital que recebe diretamente a luz e que se torna 
Le Peuple Animal: 
lento quando ocorre uma doença. A reativação do chakra da fronte 
"...Quando um conflito, uma dor deve sobrevir em algum lugar, nós 
permite ao animal retirar de seu psiquismo e de sua intuição a força 
sabemos sempre com certa antecedência. Vemos uma luz baça formar-se em 
necessária ao seu restabelecimento. 
determinado lugar. Quase sempre ignoramos de onde ela vem, mas os mais 
antigos nos ensinam que ela se desprende do ser que deve sofrer o conflito e vai 
A Aura dos Casais 
envenenar um local preciso. Ela é semelhante a uma cólera do ser contra ele 
mesmo. Nós, do povo canino, não sabemos bem o que isso pode significar, 
A vida de casados, a vida a dois, exige muito amor mas também 
mas o constatamos. 0 Espírito de Vida pode, às vezes, pedir-nos para 
habilidade, dignidade! 
tomarmos sobre nós essa luz baça destinada a um humano que amamos. 
Manter o seu lugar sem invadir o do "outro" já é em si mesmo 
Aceitamos então que o conflito recaia sobre nós e que a força vital abandone 
todo um programa. Fazer-se compreender e compreender o outro é 
nossa forma. Não é o dever, mas o amor que nos leva a fazer isso. Vocês, 
um aprendizado constante. As palavras são uma verdadeira torre de 
humanos, praticamente nem se dão conta... e isso nos entristece. Uma voz me 
Babel: as palavras ditas, mal ditas, não ditas, por dizer... as palavras 
sussurra que vocês ignoram os laços que os unem a nós, que nós voltamos 
estão, digamos assim, na origem de muitos males dos casais de hoje 
para vê-los sob diferentes formas numa e em outra vida... e mesmo diversas 
em dia. 
vezes na mesma vida." 
Visualizar a aura de um casal é sempre muito instrutivo. Esse tipo 
de leitura é, freqüentemente, rico em ensinamentos. 
Assim, quando dois seres se amam ou se maltratam, estando, 
Os tratamentos
nesta ou naquela situação, muito próximos, suas auras se misturam, se 
Os tratamentos essênios relativos ao povo animal revelam-se muito 
interpenetram, se repelem ou se atraem de modo absolutamente 
simples. 
espetacular. 
É absolutamente necessário ter-se o mesmo estado de ser 
— As auras não mentem, não enganam. Tive a oportunidade de 
aplicado ao tratamento dispensado aos seres humanos. 
visualizar a aura de duas pessoas, homem e mulher, que viviam 
Trata-se sobretudo da imposição das mãos para que a luz passe e 
juntos. 
atue exatamente onde deve atuar. 
A aura do homem tomava tanto espaço que asfixiava a de sua A ú 
nica mudança possível é a nossa, pois mudar o outro é uma 
companheira, que se retraía, se contraía, sufocava ao seu contato. ilusão 
em que não queremos mais acreditar, mas a que nos agarramos 
Evidentemente, semelhante situação não podia perdurar e, para que com for 
ça e que pomos regularmente em ação em nossa vida diária... 
o casal pudesse relacionar-se com harmonia, tornava-se imperiosa com o r 
isco de nos perdermos. 
uma mudança. A b 
ondade, o amor, a beleza são contagiosos; desenvolvendo-os 
— Em casais em conflito, desenvolvem-se cores de um em nós, 
nossas auras saberão retransmiti-los além das aparências e 
vermelho agressivo sob a forma de raios munidos de pequenos das cir 
cunstâncias da vida... e assim, pouco a pouco, a própria vida se 
ganchos. As auras se dilaceram, se entrechocam, avançam transfo 
rmará! 
alternadamente uma sobre a outra e o espetáculo assemelha-se a um 
combate em que os dois lutadores buscam a vitória. 
— Em casais cujos parceiros já não sentem muita coisa um pelo 
outro, as auras permanecem, quando estão juntos, tão calmas como a 
água estagnada de um pântano. 
— Entre os que se amam de verdade, as auras se enlaçam, se 
mesclam harmoniosamente e o espetáculo é então de intensa luz e de 
grande beleza. 
Se uma das pessoas é a única a estar apaixonada, sua aura envol-verá 
ternamente a do outro participante. 
Alguns desenhos, no final do capítulo, permitirão a você visualizar 
melhor o que estou dizendo. Quando falo de casal, uso a palavra no 
sentido amplo do termo. Uma mãe e sua filha, um irmão e uma irmã, 
dois amigos, duas amigas etc. desenvolvem, quando estão juntos, 
uma aura de casal que, com o aumento do número de participantes, 
se transformará em aura de grupo. 
Raramente constatei num casal ou num grupo auras suficiente-mente 
claras e límpidas a ponto de não interferirem nas de seu par-ceiro 
ou parceiros. Provavelmente esteja aí nossa maior dificuldade: 
existir sem que essa existência diminua quem quer que seja, crescer 
sem apequenar o outro, tomar nosso lugar sem ocupar o do outro. 
Um dia certamente o ser humano chegará a realizar essa proeza, 
mais uma num mundo em que aprendemos a "vencer", a "lutar", a 
"ganhar" e onde esquecemos que a primeira e única vitória é a que 
podemos conseguir sobre nós mesmos. 
Casal mutuamente indiferente 
Casal em que o homem tem 
preponderância sobre a parceira 
Casal em conflito Casal em harmonia profunda 
Nome do chakra Glândula Orientação Corpo Zona 
do corpo Hormónios Pedras 
correspondente corr
espondente regidos 
Supra-renais 
1. Plexo coccigiano 
Testosterona Pedra-da-lua 
Rins 
, aparelho urinário, 
Corpo físico 
Dualidade a suplantar 
Muladhara eixo 
dorsal, bacia, 
Dó 
Força de vida 
Chakra de base órgã 
os genitais, 
Vermelho 
Reservatório da 
linf 
a, esperma 
Kundalini 
Relações com o 
dinheiro, o trabalho 
Vida física e 
Gônadas: 
2. Plexo do sacro 
Adrenalina Agata, 
Colu 
na vertebral, ossos, 
Corpo etérico vital 
manifestações 
ovários, 
Swadhistana 
Noradrenalina granada, coral 
dent 
es, unhas, pernas, 
Ré 
animais; 
testículos; 
Hara 
vermelho, rubi 
ânus 
, reto, intestino, 
Laranja 
sexualidade, pulsão 
próstata prós 
tata, sangue 
Fíga 
do, vesícula biliar, 
Corpo emocional 
3. Plexo solar Pâncreas Energia emocional 
Insulina Olho-de-tigre, 
estô 
mago, baço, 
astral 
Manipura Centro dos desejos 
âmbar, citrina 
sist 
ema nervoso, 
Mi 
Disposição de piedade 
abdô
men, parte 
Amarelo 
infe 
rior das costas 
4. Plexo do coração Timo Centro do 
Hormônio Jade, 
Cora 
ção, pele, 
Corpo causal 
Anahata Amor-Sabedoria 
do timo quartzo rosa 
sist 
ema circulatório, 
Fá 
Consciência da ação part 
e interior dos 
Verde 
pelo grupo pulm 
ões 
5. Plexo da garganta Tireóide, A inteligência em 
Tiroxina, Água-marinha, 
Sist 
ema respiratório, 
Corpo mental 
Vishuddha paratireóide ação, criação pelo 
triiodotiroxina turquesa 
esôf 
ago, voz, pescoço, 
Sol 
Verbo, consciência maxi 
lar, nuca 
Azul 
de si mesmo 
Força de alma 
6. Plexo da fronte Corpo 
Vasopressina Lápis-lazúli, 
Part 
e inferior do cérebro, 
Corpo de 
Capacidade 
Ajna pituitário, 
safira, sodalita 
olho 
esquerdo, sistema 
vitalidade divina 
de intuição 
hipófise nerv 
oso, orelhas, nariz, 
Lá 
e de clarividência seio 
s paranasais 
Índigo 
7. Plexo da coroa Epífise Part 
e superior do Serotonina Ametista, 
Vontade espiritual Corpo do espírito 
Sahasrara pineal cére 
bro, olho direito cristal de rocha 
Espírito de síntese divino 
Si 
Violeta
Capítulo 2 
Utilidade da Leitura 
de Auras 
O que encontramos na vida é o destino. 
O modo como o encontramos é o esforço pessoal. 
— S A I BABA 
Ler auras não é um ato "mágico" que vai resolver todas as nossas 
dificuldades. É uma forma, entre outras, de nos conhecermos melhor, 
de prever as doenças antes que elas se instalem no corpo físico, de 
desfazer velhos nós cuja origem estaria perdida na "noite dos 
tempos". Trazer para a superfície acontecimentos que se acreditava 
esquecidos e que tinham sido enterrados no inconsciente por serem 
muito difíceis de suportar no momento de sua ocorrência, é 
freqüentemente doloroso; mas deixar que esses acontecimentos con-tinuem 
seu subterrâneo trabalho destrutivo é bem mais perigoso. É 
verdade que remover o lodo de uma lagoa não é uma tarefa agradável, 
mas que felicidade quando, logo a seguir, a água se mostra clara, não 
apenas na superfície, mas em qualquer profundidade. 
Durante os muitos anos de nossa prática recebemos a visita de 
pessoas de idades, meios, raças e culturas diametralmente diferentes. 
Entretanto, todas, sem exceção, tinham em suas auras um nó não 
resolvido e muitas vezes esquecido há muito tempo. 
Um dia uma delas veio nos procurar em razão de problemas 
hemorrágicos nos intestinos, problemas presentes há vários anos e 
aparentemente de difícil solução pelos métodos clássicos e habituais. 
Após uma leitura atenta de suas auras, pudemos enfim distinguir a 
alguns metros dela, à sua esquerda, uma "forma-pensamento"1 que A p 
revenção de uma doença antes que atinja o corpo físico é 
outra ut 
ilidade desse tipo de leitura. Na verdade, isso ocorre mais 
parecia remontar a sua primeira infância. A forma geométrica dessa 
rarament 
e, visto serem poucas as pessoas que nos procuram por cau-figura, 
sua cor, a densidade de seu invólucro, indicavam que se tratava 
sa de um 
mal que elas ainda não percebem... mas acontece muitas 
certamente de um choque no plano afetivo e sexual. Em seguida 
vezes de 
uma leitura de auras, feita objetivando um "problema" es-surgiu 
um rosto masculino na forma-pensamento. Não se tratava de 
pecifico 
, servir também para pôr em evidência males futuros. 
uma dessas cenas de vida que às vezes se dinamizam na aura causal, 
mas justamente de um rosto semelhante ao de uma foto. 
No 
patamar atual de conhecimento, talvez seja mais útil procurar, 
Comentamos nossas constatações à medida que efetuávamos a 
através 
da leitura dos corpos sutis, a origem do problema do paciente 
leitura. Nada daquilo, entretanto, parecia despertar evocações em 
para que 
, com essa ajuda, o conjunto do organismo retome sua 
nossa paciente. Depois de algum tempo pedimos a ela que tentasse 
vitalida 
de original. Trata-se, portanto, de um trabalho de descoberta 
evocar um momento, um nome ou um fato que tivesse relação com 
sob todo 
s os planos: físico, emocional, psicológico e espiritual. 
sua primeira infância. Quando o problema evocado tem a ver com o 
É c
laro que os terapeutas compreendem, hoje em dia, que uma 
que aparece na forma-pensamento, uma oscilação a agita, o que nos 
doença d 
o corpo é freqüentemente o reflexo de uma doença da alma. 
permite saber de imediato que "tocamos no ponto" crucial. A jovem 
E é just 
amente o que nos foi ensinado há dois mil anos... Já nessa 
tentou então essa busca e pouco a pouco lágrimas vieram a seus 
época di 
ziam-nos que uma doença é um sinal de alarme enviado por 
olhos: ela se lembrou de alguns momentos de sua primeira infância 
nossos c 
orpos sutis ao corpo mais denso para nos dizer: "Pare, reflita, 
em que, confiada pela mãe a um tio-avô, sofreu apalpadelas há muito 
você tem 
certeza de que está em harmonia com suas palavras, seus 
tempo esquecidas, mas não resolvidas em profundidade, e que haviam 
atos, se 
us pensamentos?" 
deixado seus traumatismos. 
Sim 
, porque o nó do problema está freqüentemente aí, e ao longo 
Com a maturidade e o distanciamento dos fatos, agora ela estava 
de nossa 
s numerosas leituras de auras, acabamos por nos render à 
em condições de resolver esse nó, de perdoar e de se perdoar, pois, 
evidênci 
a de que, quando um dos corpos não está em harmonia com 
nesses casos, a pessoa muitas vezes tem a impressão de estar em falta e 
os demai 
s, ocorre uma dissonância e em seguida uma perturbação no 
de não valer grande coisa. Culpa-se e menospreza-se 
corpo fí 
sico. Nossos corpos se relacionam de modo um tanto 
inconscientemente. Ela conquistava finalmente a possibilidade de 
semelhan 
te ao das cordas de um instrumento musical. Quando elas 
libertar-se dessa história antiga que poderia perturbá-la por muito 
estão af 
inadas, o som emitido é agradável de se ouvir, harmonioso e 
tempo ainda. O longo fio sutil que ligava essa forma-pensamento aos 
às vezes 
divino. Ao contrário, se uma corda está desafinada, nada 
seus intestinos ia afinal ser rompido e assim, sem condições de ser 
parece t 
ão desagradável ao ouvido. 
alimentada, a forma iria desaparecer. Trata-se de um exemplo entre 
Ir 
ao âmago do problema, por este método ou por outro dentre 
tantos, mas pode levar a uma melhor compreensão de uma das 
os inúme 
ros propostos hoje em dia, parece-me essencial, pois tratar 
facetas da leitura de auras e de como utilizá-la. 
uma cons 
eqüência não vai permitir atacar em profundidade uma 
doença, 
seja qual for. Uma hora ou outra uma dissonância vai rea-parecer 
em outro ponto do organismo, com a mesma virulência, se 
1. Ver Capítulo 7 de Auras.
não maio 
r. 
Os nós problemáticos são mais ou menos profundos, mais ou 
irriga 
dos até a cintura e ela perdia contato com as energias telúricas, o 
menos longínquos, mais ou menos conscientizados. Certamente uma 
que ob 
servamos com freqüência quando um ser experimenta uma 
pessoa que desenvolver um câncer depois de uma perda: uma morte, 
recusa 
, muitas vezes inconsciente, de viver ou de se encarnar. Era o 
uma demissão, um divórcio etc., saberá logo de onde vem a doença. 
seu ca 
so, embora ela desejasse não só viver como também dar vida. 
Mas existem perturbações que parecem não se prender a nada, pois sua 
Uma ma 
ncha no ovário direito indicava um problema mais específico 
causa está profundamente escondida, distante demais, carregada de 
com o 
pai. Continuamos a fazer comentários até chegarmos à 
culpa, ou é inconfessável. Nesse caso, a leitura de auras é um meio de se 
descri 
ção de uma forma-pensamento situada no lado direito de sua 
chegar ao mais profundo. Quero precisar bem que se trata de "um 
aura a 
stral. 
meio", pois atualmente as medicinas holísticas e certas psicologias 
A 
cor e os contornos dessa forma permitiam-nos situá-la próxima 
oferecem também uma série de meios absolutamente interessantes e 
de seu 
nascimento. Pouco a pouco tudo adquiriu uma nova luz e a 
eficazes. 
jovem 
pôs-se a falar... Relembrou seu nascimento, ocasião em que o 
A título de ilustração, podemos afirmar ter visualizado, por ocasião 
pai, a 
o saber que tinha uma segunda filha, recusou-se a ir à materni-dessas 
leituras, doenças importantes devidas a recusas de encarnação. 
dade. 
Reviveu os meses durante os quais não compreendia como um 
Hoje em dia é cada vez mais aceito pela medicina oficial que um feto 
pai po 
dia ser tão pouco atencioso. Reviu sua infância, período em que 
sente, escuta, reage no ventre materno. Se esse futuro bebê é esperado 
lament 
ava ser uma menina e no qual começou a tornar-se anoréxica... 
em condições difíceis, se ele sabe que se está tentando tudo para que ele 
Quanto 
mais ela falava, mais a forma vibrava, mais as cores de sua aura 
não nasça ou se, em se tratando de uma menina, ele compreende que é 
se mod 
ificavam sob o impacto da emoção que ressurgia à evocação 
um garoto que se deseja, é evidente que isso deixará seqüelas, das mais 
desses 
fatos. Depois, de repente, não houve mais nada, como se não 
inócuas às mais esmagadoras, dependendo da força de caráter do ser 
fosse 
preciso ir mais além, como se aquilo tudo fosse suficiente; todas 
que está para nascer, e também em função do acolhimento que
as aur 
as se recolheram umas sobre as outras formando uma concha 
finalmente lhe for reservado. 
protet 
ora. Não podíamos ver mais nada, a leitura terminava ali. 
Encontramos freqüentemente mulheres que desejavam ter filhos e 
Tratam 
os as feridas, ficamos ainda a ouvi-la, amamos esse ser e seu 
não podiam. Seu desejo era sincero e consciente mas, com relação a 
sofrim 
ento. Pouco a pouco a paz se instalou. Ela compreendia enfim! 
uma delas principalmente, a causa era evidente, embora não fosse 
A form 
a-pensamento havia terminado o seu trabalho, tratava-se agora 
consciente. 
de per 
doar e aceitar. Isso podia levar tempo e exigir a ajuda de 
Essa jovem veio nos procurar porque, para cada criança que pla-terape 
utas competentes, mas as chaves estavam lá e a fechadura 
nejava ter, tinha de submeter-se a um tratamento longo e desagradável. 
também 
, visíveis. Tivemos ocasião de rever essa jovem que, atualmente 
Na época ela tinha dois filhos. Observando atentamente seu ser 
com qu 
atro belas crianças, não precisou submeter-se a outro 
profundo, percebemos, num primeiro momento, que seu lado esquerdo 
tratam 
ento. 
era menos forte que seu lado direito. Não vou entrar em detalhes mas, 
A 
leitura da aura permite ainda, ao se perceberem as cores básicas 
por diferentes razões, essa indicação nos permitia compreender que 
de uma 
pessoa em sua aura astral, revelar as capacidades latentes, seu 
havia um problema afetivo, no tocante à sua feminilidade, à sua 
potenc 
ial básico e os obstáculos que constituem um freio ao seu 
condição de mulher. Os nadis das pernas eram mal 
avanço 
. Nesse tocante também existem testes que dão respostas 
poder v 
er é certamente muito frustrante quando se deseja utilizar a 
sem que haja necessidade de uma leitura dos corpos sutis. Entretan-leitura 
de auras para ajudar outras pessoas, mas compreender os 
to, esse clichê "neutro" de um indivíduo pode ser de considerável 
mecanis 
mos dos corpos sutis, conhecer a influência do corpo sutil 
ajuda em todos os planos, pois a aura não mente e ninguém pode 
sobre o 
físico, permite alcançar a fonte do "mal", quer se trate de si 
enganar a si mesmo e aos outros. Diante desse quadro instantâneo é 
mesmo o 
u de outra pessoa. Pode-se assim agir e esse "mal" toma-se 
preciso render-se à evidência e agir com conhecimento de causa. 
um "bem 
", pois quantas pessoas não iniciaram uma retomada ou uma 
A leitura de auras é, portanto, um procedimento que não se opõe 
mudança
de vida após um acidente ou uma moléstia grave, de que 
a nenhum outro e não pretende ser uma panacéia em matéria de 
percebe 
ram a utilidade meses e até anos mais tarde? 
diagnóstico médico e psicológico. Ela pode ser um excelente com-plemento 
para outras técnicas ou funcionar como ferramenta única. 
O Baço e o Fígado 
É absolutamente necessário levar em consideração o brilho emi-tido 
por esses dois órgãos ao efetuar uma leitura de auras. Com efei-to, 
o baço etérico tem um papel vital de extrema importância. Ele 
absorve, como um funil, as energias sutis e as redistribui para todo o 
corpo. Age como um "pequeno sol", como era chamado pelos 
essênios. Quando ele está fraco ou doente, o corpo fica sem defesa. 
É o ponto-âncora do corpo vital no organismo. Entretanto, se o baço 
está deteriorado ou foi retirado, o pâncreas sutil e o chakra de que ele 
depende procurarão suprir essa falta. 
O fígado, por sua vez, é o elemento diretor do plano astral. Sua 
relação com o terceiro plexo e as emoções é evidente, e estas podem 
provocar "crises de fígado" ou "crises de fé". É , portanto, essencial 
observar atentamente esse órgão no plano sutil, pois seu mau funcio-namento 
provoca perturbações por todo o organismo, no caso das 
chamadas doenças psicossomáticas. 
O estudo da aura permite-nos assim compreender que a matéria 
densa tem um papel de efeito e não de causa, e que o sutil preexiste 
sempre em relação ao físico, tanto no que diz respeito a doenças, 
como em qualquer outro plano. 
Bem, você deve estar se perguntando de que vale saber tudo isso 
se não se pode ver! A pergunta parece realmente pertinente... Não 
O 
Irmão do véu encarnado em De Mémoire d'Essénien dizia a Simon 
ao lhe f 
alar da aprendizagem da leitura dos corpos: "Não posso lhe ensinar 
Capítulo 3 o que vo 
cê deve descobrir por si mesmo. Cabe-me apenas evitar que você cometa erros, 
aconselh 
á-lo a respeitar certos detalhes... ". Seguindo seu exemplo, é o que 
Quem Pode Ler Auras...? tentarem 
os fazer aqui. 
A 
leitura de auras não está endereçada aos "iniciados", sua abor-dagem 
n 
ão apresenta nenhum perigo, mas esse estudo não pode ser 
conduzi 
do levianamente, pois vai possibilitar colocar-nos a serviço dos 
O mais sábio dos sábios não fará jamais outros, 
aumentar nossas capacidades espirituais, assim como contribuir 
um caranguejo andar para a frente. para o 
avanço da humanidade. Ela exige de nós irmos além do 
- ARISTÓFANES conheci 
do e do razoável, além de nós mesmos, ou antes, do nosso 
pequeno 
"eu" encarnado. O tempo não tem, pois, importância nessa 
etapa d 
e nossa evolução. 
O 
médium Edgar Cayce achava que a maioria das pessoas podia 
visuali 
zar a aura, mas não tinha consciência disso. Ele tomava o se- 
A frase de Aristófanes não pretende desencorajar ninguém. É 
guinte
exemplo: "Quantas vezes você disse a respeito de uma mulher: "Por que 
verdade que cada um tem em si a capacidade de ler a aura, do mesmo 
ela usa 
essa cor? Não lhe cai bem de jeito nenhum." Quantas vezes já não pensou: 
modo que podemos todos aprender matemática ou música... 
"Esse c 
onjunto fica-lhe muito bem. É exatamente a cor que lhe convém. Dir-se-ia 
Entretanto, do mesmo modo que ninguém se toma, por acaso, Einstein 
feita p 
ara ela." Nesses dois casos você fez uma leitura de aura. A primeira mulher 
ou Mozart, há que se considerar que neste campo também alguns serão 
usava u 
ma cor que não combinava com sua aura; a segunda, uma cor que estava em 
mais "dotados" do que outros. 
perfeit 
a harmonia com a dela. Conhecemos todas as cores que se mostram benéficas 
Quanto a mim, jamais acreditei no "acaso" e minhas inúmeras 
para no 
ssos amigos, que evidenciam o que há de melhor neles. Trata-se de cores que 
experiências fora do corpo levaram-me a crer que o "dom" é algo bem 
vibram 
na mesma freqüência da aura e, como conseqüência, consolidam-na e a 
diferente do que habitualmente se pensa. Por ocasião de passagens para 
realçam 
".1 Não posso, entretanto, prometer que, uma vez terminada a 
outros planos de consciência, que poderiam ser chamados de "os 
leitura 
, você verá as auras. Você terá as chaves de uma tomada de 
domínios da pós-vida", pude ver seres que se preparavam para sua 
consciê 
ncia suplementar e de uma conduta possível, mas o essencial 
futura encarnação1 e que, para fazê-lo, dedicavam-se a aperfeiçoar um 
depende 
rá só de você. Despertar esse sentido adormecido que permite 
conhecimento que utilizariam mais tarde e que em certos casos haviam 
ver alé 
m do corpo físico não é em si mesmo complicado, mas demanda 
conhecido numa vida passada. Assim, médicos, arquitetos, músicos, 
uma out 
ra concepção do mundo, em que o 
cultivavam sua arte. É preciso esclarecer que nos planos de pós-vida ou 
de pré-vida (tudo depende de que lado se considera a vida!), aprender é 
um verdadeiro prazer e se faz com uma facilidade e uma rapidez que 1. Pass 
agem extraída da obra de David Tansley, L'Aura, le Corps de Lumière, p. 148, Ed. 
gostaríamos de encontrar nesta terra. Assim é que algumas pessoas Albin M 
ichel. 
renascem com o que chamamos "dons" voltados para setores em que 
se aperfeiçoaram em diferentes vidas. 
1. Ver Terra de Esmeralda. 
uma da 
s primeiras qualidades a cultivar. Sem ela, uma espécie de 
"impossível" não é mais a palavra de ordem, assim como exige uma 
censur 
a se instalará e a leitura será das mais difíceis. Uma outra pro-atitude 
pessoal que busque saber até onde realmente se deseja pros-teção 
para evitar cair na armadilha sutil do ego que nos dá a impressão 
seguir por esse caminho. 
de ser 
mos indispensáveis e os únicos salvadores consiste em nos
Na trajetória do nosso ser interior não é possível queimar etapas, e 
lembra 
rmos de que sempre podemos errar, por melhores que sejamos. 
se o percurso do cavaleiro parece às vezes uma corrida de obstáculos, 
Devemo 
s ter em mente que nenhum terapeuta cura o que quer que 
cada dificuldade do caminho será um trampolim a mais para a 
seja, 
não importa em que campo. Ele é apenas o instrumento que 
purificação de nosso ser profundo. A iluminação em dez lições não é 
propõe 
ferramentas, coloca-as à disposição, mas só o doente pode 
mais de minha competência do que pretender ensinar os iniciantes a ler 
dizer 
SIM à vida. Vi por vezes pessoas extraordinárias no plano da 
as auras em um fim de semana. 
leitur 
a de auras que se deixavam "apanhar", e o termo não é forte 
A facilidade com que certas pessoas vêem tudo o que se refere ao 
demais 
, considerando-se sua capacidade. Tornavam-se dependentes do 
campo sutil não depende nem da idade, nem da inteligência intelectual, 
menor 
pedido, não sabiam mais dizer "não" quando uma leitura não 
nem da profissão. Particularmente, sempre fiquei maravilhada ao ver 
tinha 
nenhuma utilidade e tornavam-se assim indispensáveis a seus 
como uma criancinha percebia as reverberações que envolviam o corpo 
própri 
os olhos. A aura que envolve o terapeuta leitor de auras não é o 
dos adultos que se aproximavam dela. Se você observar um bebê, verá 
menor 
dos obstáculos, e os "doentes" são freqüentemente responsáveis 
como ele está atento ao que se passa acima e além de você. Sua 
por es 
se vedetismo que já fez soçobrar mais de um. As capacidades 
reverberação vai então fazê-lo sorrir ou chorar, o que não significa em 
têm se 
mpre dois lados, e dizer que se tem a felicidade de possuir esta 
absoluto que todo choro seja provocado por uma aura perturbada... Da 
ou aqu 
ela faculdade é sinal evidente de que se ignora completamente a 
mesma forma e com freqüência, crianças mais ou menos até a idade de 
lei da 
s polaridades, dos contrários, de luz e sombra. Toda medalha tem 
sete anos dizem aos adultos dispostos a escutá-las que vêem cores e 
o seu 
reverso e ignorar esse fato não vai impedi-lo de existir. 
formas. Durante nossos primeiros anos de vida, estamos com efeito 
Não é suficiente estar isento de más intenções, é essencial ser 
mais próximos dos planos sutis de onde viemos do que do mundo 
lumin 
oso, pois a leitura da aura não poderá nunca dar lugar a um 
físico no qual tomamos lugar. 
"plan 
o de carreira". Se a noção de proveito se fizesse presente, subsis-tiria 
m apenas ilusões de conhecimento e as capacidades do leitor não 
PRINCIPAIS OBSTÁCULOS: Uma pessoa que comece a ver formas e
tarda 
riam a diminuir, pois uma barreira vinda do seu ser superior 
cores em torno dos corpos tenderá logo a pensar que já adquiriu o 
acaba 
ria por se instalar. 
conhecimento. Esse obstáculo maior traz o risco de fazê-la deter-se 
Outros obstáculos podem apresentar-se ao leitor sob diferentes 
numa noção sutil de poder, além de levá-la a interpretar de modo todo 
forma 
s. Um deles é o desejo. No início da aprendizagem de leitura de 
pessoal o que vê. A noção de poder adquire muitas vezes contornos 
auras 
, ocorre freqüentemente o fato de o iniciante ter facilidade de ver 
imperceptíveis. Com efeito, é fácil influenciar uma pessoa fragilizada e cores 
, formas, contornos. O entusiasmo é então muito natural, e se 
que se abre para nós confiadamente como faz um doente em relação ao isso 
ocorre mais facilmente logo no início, a razão é bem simples: 
seu médico. É fácil guiá-la e deleitar-se de modo inteiramente quem 
nunca tinha visto nada, não espera nada. E nessas condições, 
inconsciente, ou antes, em perfeita "boa consciência", com o bem que 
se pode fazer a ela. Assim, a pureza de intenções é 
de no 
s exercitarmos com pessoas que conhecemos bem e que se 
como na vida em geral, tudo pode acontecer. O esvaziamento, que não 
dispõ 
em amavelmente a nos ajudar. Entretanto, há o fato de "saber" 
tem nada a ver com a desesperança, abre espaço para o possível e a 
que d 
eterminada pessoa sofre do estômago, que outra está em pleno 
magia faz seu trabalho. Deixando de lado seu estado psicológico, assim 
divór 
cio, que outra ainda tem uma emotividade exacerbada. Assim 
como seu desejo de ver, o leitor-aprendiz pratica inconscientemente o 
influ 
enciada, nossa leitura não estará mais fundamentada na 
necessário abandono. Mas quando, um pouco mais tarde, ele procura 
neutr 
alidade — que é sua força —, e enxergaremos através do filtro do 
recuperar esse instante, o desejo e a crispação involuntária criam um 
que a 
creditamos conhecer sobre o passado ou sobre o presente dessa 
véu diante do seu olhar sutil; todo o trabalho consistirá então em 
pesso 
a. Também neste caso é preciso reconquistar a transparência, 
recriar a ausência de expectativa. 
indis 
pensável para uma leitura honesta. 
A vontade, embora isso possa parecer surpreendente, também faz 
D 
a mesma forma que já dizia, há dois mil anos, o Venerável do 
parte dos obstáculos a suplantar ou aplainar conforme os tempe-monte 
Krmel: "...Purifica o teu coração antes de ler a luz de cada homem; toma 
ramentos. Vontade excessiva atrapalha e esse excesso significa também 
cuidad 
o, pois se tu não fores como o cristal, olharás o outro através do véu de tuas 
teimosia e obstinação. Veremos, no parágrafo seguinte, que essa vontade é 
maldad 
es."
indispensável. Ela pode, entretanto, tomar outras formas. A de criar, 
por exemplo, uma barreira na leitura de auras, como aquela vontade 
QUALI 
DADES A ADQUIRIR: Mostramos até agora a importância 
que, no nosso dia-a-dia, revela-se muito forte ao dizer: "Eu quero!", 
do qu 
e pode nos colocar em desvantagem no momento da leitura de 
com o EU inerente a toda personalidade em atuação e não com aquele 
auras 
, mas é muito mais importante determo-nos na nossa maneira de 
EU que é também ELE e tudo o mais que existe para além de nossa 
ser e 
nas qualidades a desenvolver se desejamos avançar nesse 
mísera personalidade encarnada. Antes de decidir lançar-se nas leituras 
camin 
ho. 
de auras e nas terapias essênias, é essencial ir ao mais profundo de si 
C 
om efeito, há uma lei, e não é das menores, que decreta: quanto 
mesmo e se perguntar: "O que você está procurando?" É uma vontade 
mais 
se chama a atenção para um defeito, quanto mais se lhe dá 
momentânea que o impulsiona ou, pelo contrário, uma força luminosa 
impor 
tância, mais ele aumenta. 
em que a compaixão reina como mestra? 
U 
m amigo descrevia para mim, certo dia, a seguinte experiência: 
Tive a oportunidade de ver desprender-se do ser observado, no 
após 
um minucioso exame de consciência, decidiu "encarregar-se" de 
momento de uma leitura de auras, ao nível do chakra da coroa, uma 
limpa 
r pouco a pouco tudo o que podia dificultar seu avanço espiritual. 
chama de um azul-marinho intenso tomando tanto espaço que impe- 
Anali 
sou atentamente seus defeitos. Um deles parecia ser a avareza. 
dia qualquer outra ocorrência. Essa chama azul da vontade, somada a 
Escon 
dia-se freqüentemente sob diferentes desculpas como falta de 
cores que indicam flexibilidade ou abertura, poderia muito bem ter 
dinhe 
iro, preocupação em economizar, diferentes medos e numerosos 
criado um conjunto harmonioso, mas nesse caso preciso significava 
impos 
tos. Resumindo, tudo era causa de seu problema, menos ele. 
teimosia. 
D 
essa vez, entretanto, não querendo mais mentir para si mesmo, 
O julgamento também pode levar a erros, em especial na inter-decid 
iu enfrentar. Atacando o mal pela raiz, lutava todo dia para se 
pretação das manchas, das sombras e das cores que se podem perceber 
tomar 
menos avaro e cada dia, para seu desespero, percebia que o 
nos corpos sutis. Na verdade, e particularmente no início, acontece 
adversário, longe de bater em retirada, ganhava cada vez mais espaço. de nós é 
o primeiro passo. Mas o que significa "amar" para nós, 
A idéia de se livrar dessa companhia embaraçosa obcecava-o a tal ocidentai 
s, cujos sentimentos pegam às vezes curiosos desvios?
ponto que não via nada além dela. Cada palavra, cada gesto, cada No n 
osso caso, o termo tem uma significação muito ampla. Não 
pensamento, ou quase, colocavam-no novamente diante do problema. se trata 
de um amor interesseiro: "Eu amo você porque você me ama 
O desencorajamento tomava corpo. ou porque 
você me proporciona aquilo de que preciso. Amo você 
Falávamos a respeito abertamente quando me lembrei de um porque vo 
cê me pertence, você é meu filho, meu marido ou minha 
ensinamento que havia recebido e que se referia ao assunto. Tratava-se mulher". 
Não, trata-se aqui de uma forma completamente diferente de 
na verdade não de combater o mal, qualquer que fosse, mas antes de amor. Des 
se amor que não pede nada, não espera nada em troca, não 
deixá-lo de lado sem lhe dar importância e de desenvolver sua julga, nã 
o condena, não tem a posse. Um amor que ama, que dá, da 
qualidade oposta. Esse ensinamento preconizava ainda deixar que os mesma for 
ma que o sol distribui seus raios sobre tudo o que vive 
pensamentos perturbadores fluíssem sem "fisgá-los" em sua passagem. porque el 
e é a Vida, da mesma forma que a chuva rega a natureza com 
Esse amigo mostrou-se atento às minhas palavras e aceitou fazer o generosid 
ade sem se perguntar se uma planta tem direito a isso e outra 
jogo. Cada dia que passava ele tentava realizar um ato de gene- não. 
rosidade, por menor que fosse; até mesmo seus termos eram outros. Esse 
amor que se deve procurar, antes de cada leitura, é um amor 
Ele não dizia mais a propósito de tudo "quanto custa?" ou "é caro!". que faz c 
ompanhia; ele é compaixão. Ele sabe que "o outro" também é 
Tentava substituir esse tipo de vocabulário familiar por outro do tipo "nós", qu 
e nele a divindade é a mesma e que é ilusório pensar que 
"é uma boa idéia" ou "como é bonito!". Aprendeu a ver a beleza antes somos dif 
erentes. Esse "nós" que está à nossa frente e que pede ajuda 
do preço, o que, além do mais, não o obrigava de modo algum a vive há m 
ilênios em nós, os leitores, e esse cara a cara é também um 
comprar, e pouco a pouco ocorreu a transformação. encontro 
com nós mesmos. 
No espaço criado, a beleza, o embevecimento, a alegria, cúmplices Torn 
ar-se transparente é um dos pontos básicos desta prática. Trans-de 
uma atitude generosa, tinham pouco a pouco tomado conta do seu parente n 
ão significa incolor, mas claro como o cristal, puro e sem 
lado sombrio. Ele não gastava mais do que podia, mas sua atitude preconcei 
tos. A partir do momento em que um ser se encontra diante 
fazia dele um ser generoso que percebia que, pagando um café a um de nós, é 
imprescindível mantermos uma perfeita neutralidade. Com 
amigo em vez de constantemente aceitá-lo, não perdia grande coisa, efeito, n 
ão podemos ler uma aura através de nossos próprios filtros. 
financeiramente falando, mas ganhava muito no plano da amizade e Nesse cas 
o, a leitura é desvirtuada por tudo aquilo que compromete 
de seu ser interior! nossos pr 
óprios corpos sutis. Se, ao entrarmos na sala de leitura de 
Cito esse exemplo entre outros porque, no nosso contexto, a auras, es 
tivermos tensos por causa de nossos problemas, será 
conduta é a mesma. Existem obstáculos a evitar na aprendizagem da extremame 
nte difícil estarmos seguros do que vemos no "outro". A 
leitura de auras, mas é ainda mais importante desenvolver em nós as leitura d 
e uma aura obriga-nos a atravessar nossas próprias auras, e a 
qualidades necessárias a essa leitura. qualidade 
de transparência que elas apresentarem terá, evidentemente, 
sua influ 
ência. Devemos, portanto, deixar do lado de fora tudo o que 
O ESTADO DE ESPÍRITO de quem lê é evidentemente a essência nos preoc 
upa, e isso nem sempre é simples. 
de qualquer leitura dos corpos. Amar aquele que vai se colocar diante Para
consegui-lo, a prática do abandonar-se mostrar-se-á de grande 
ajuda em 
quaisquer circunstâncias. Confundimos freqüentemente 
"abandonar-se"[, aceitando os próprios limites,] com "desligar-se" [, 
uma perturbação devida a uma emoção poderá ser transmitida do 
que denota fraqueza de nossa parte,] ou "eximir-se"[, quando deixamos 
terceiro chakra ao pâncreas e do pâncreas ao olho. 
o barco correr]. O "abandonar-se" é um ato consciente e extremamente 
O que declaro a seguir provavelmente parecerá evidente para você, 
positivo que pede confiança absoluta e amor total pela Grande Força 
mas assinalo que a perseverança e a paciência também fazem parte do 
que preside toda Vida. Não significa "não fazer nada" mas exige aceitar 
programa do "bom leitor de auras". O desânimo surge muitas vezes 
viver o que se deve viver, sabendo que o acaso não existe e que, desde 
quando, depois de muitos meses de prática, o aluno parece estar 
que tenhamos feito tudo o que estava ao nosso alcance, o resto não 
sempre no mesmo nível ou, às vezes, ter até mesmo regredido. Durante 
depende de nós. Gosto particularmente da seguinte frase que resume o 
anos vi amigos que, a cada semana, vinham praticar a leitura de auras 
que acabo de dizer: 
desencorajados, 
conosco. Alguns estavam completamente 
"Meu Deus, dai-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, 
demonstrando ao mesmo tempo evidente boa vontade e, aparente-coragem 
para mudar as que posso e sabedoria para saber a diferença." 
mente, uma perseverança a toda prova. Não se tratava, entretanto, de 
Num livro que recomendo a você: Les Clés pour le Lâcher Prise, o 
"perseverança", mas do fato de nossos encontros terem se tomado um 
autor, Guy Finley, diz o seguinte: 
hábito para eles. Eles não agiam mais, deixavam-se levar e não podiam 
"0 imprevisto não pode perturbar a ordem cósmica mais do que o cair da noit 
e esperar outros resultados além da estagnação que os perturbava. Ter 
perturba a luz do dia. Por quê? Porque a natureza desse Eu supremo e o mar de 
perseverança e paciência não significa esperar que as coisas ocorram 
acontecimentos da vida são uma só coisa." 
por si mesmas, mas, pelo contrário, ser constante na prática e nos 
O abandonar-se exige que não se tenha medo, mas de que po-exercícios, 
manter renovados nosso interesse e nossas energias ativas, 
deríamos ter medo? De todos os inumeráveis medos que nos assaltam, 
que não podem ceder lugar a uma letargia desesperante. Retomar a 
o mais incontornável é o medo da morte, mas a partir do momento em 
cada dia os exercícios sem desanimar, fazer suas escalas como faria 
que se sabe que ela não existe, o que mais poderíamos temer? 
todo indivíduo desejoso de tomar-se músico, exercitar-se divertindo-se, 
Abandonar-se, no caso preciso de uma leitura de auras, é não 
não pensar que uma vez por semana será suficiente e que o "trabalho" 
cultivar preconceitos, não pensar que pelo fato de uma pessoa nos 
estará feito, eis o que significa no presente caso "perseverança". Sem
procurar em razão de uma "crise de fígado" devamos diagnosticar um 
ela nada acontecerá, mas esse nada não tem a ver com a competência 
problema no fígado. Pode tratar-se, e isso ocorre freqüentemente, de 
do leitor. Estou convencida de que muitos dentre esses amigos teriam 
uma emoção forte que vai sacudir o terceiro chakra, que enviará uma 
podido progredir bem mais depressa se tivessem sido confiantes, se 
informação perturbadora ao pâncreas ou à vesícula, mas a origem do 
tivessem "praticado" e revisto completamente a idéia que tinham a 
problema não terá nada que ver com o órgão em si. Acontece também, 
respeito do corpo físico. Também sob esse aspecto pensa-se muitas 
com certa freqüência, de um terapeuta propor a uma pessoa que tem 
vezes que a conduta está assimilada. Acredita-se que existem corpos 
problema de visão um tratamento ao nível do fígado, do pâncreas ou da 
sutis além do corpo físico e fixa-se o olhar tentando percebê-los, mas 
vesícula. Com efeito, um nadis, esse nervo ou canal sutil do órgão 
há em nós alguma coisa que ainda duvida... essa alguma coisa que só 
etérico, liga o pâncreas ao olho, e a incidência de 
acredita no que vê e que é nossa barreira oculta, não confessada, sutil. 
O último baluarte de nossa fortaleza, a última porta fechada para a qual 
não se encontra a chave. 
Capítulo 4 
E depois, um dia... Ó surpresa! A gente vê! A chave e a fechadura 
enfim se encontraram. Estavam lá desde sempre, mas um véu as 
tomava invisíveis. 
Como Ler Auras 
Assim, com o risco de me repetir, assinalo que a leitura de auras 
não é apenas uma técnica. É uma etapa entre outras de nosso pro-gresso 
interior, e os obstáculos no caminho muitas vezes são mais 
espirituais que físicos. É por isso também que não existem receitas, 
apenas conselhos. A humildade bate à nossa porta, lembra-nos de que 
Não se pode ensinar nada a ninguém. Só se pode 
sempre podemos nos enganar, de que não somos nós como tais que 
ajudar as pessoas a descobrir que já possuem em 
lemos, mas uma energia muito mais bela lê através de nós, à qual 
si mesmas tudo o que têm para aprender. 
— GALILEU 
devemos agradecer. Participamos de uma ação voltada para o serviço, 
e o fato de não esquecermos essa condição vai nos permitir manter-nos 
em nosso devido lugar. 
O Local, a Luz 
Antes 
de qualquer outra descrição, eu gostaria de lhe apresentar 
aquela fei 
ta por Simon em De Mémoire d'Essénien: 
"Eu m 
e encontrava num cômodo quadrado de cerca de quatro metros de 
lado. Duas 
paredes tinham sido pintadas de branco, as outras, de preto. Meu 
instrutor 
me fez logo notar uma abertura circular existente no teto. Era por 
essa abert 
ura que a luz penetrava no local. Entretanto ela o atingia de modo 
indireto, 
o que tornava a claridade suave e regularmente distribuída pelas
quatro par 
edes. Constatei também que, ao longo destas, no chão, estavam 
dispostas, 
observando uma regularidade perfeita, numerosas lamparinas a 
óleo, de c 
erâmica. Assim, ao que parecia, as paredes da peça poderiam ser 
iluminadas 
a partir do chão, caso se desejasse." 
Mesmo 
que essa disposição seja a ideal para uma sala de leitura de 
auras, é e 
vidente que devemos tirar o maior proveito dos espaços e das 
condições 
de que dispomos no momento. 
Dispo 
r de uma sala que permita um recuo de cerca de quatro 
metros é s 
em dúvida muito interessante, mas um espaço simétrico, 
mesmo send 
o menor, será bastante apropriado. Quanto à parede branca, 
ela é indi 
spensável. Branca ou preta, aliás, pois logo de início é 
importante saber qual a cor mais propícia para nós, leitores. Você há se pos 
sível partindo do chão, e que não provoque sombras no corpo 
de convir, entretanto, que é mais fácil pintar ou recobrir com papel observ 
ado. Em nossas tentativas, a melhor solução encontrada foi a de 
uma parede da sua casa ou do seu apartamento de branco do que de constr 
uir uma prancha de cerca de dez centímetros de altura, com 
preto. Se isso não for possível, você sempre poderá utilizar uma tela lâmpad 
as fixadas atrás, provida de um variador de luz, dispositivo de 
ou um lençol branco ou tingido de preto, sem prega visível, em que extrem 
a utilidade. No caso de você se exercitar em grupo, por 
deverá fixar, no alto e embaixo, suportes de madeira. A tela traz um exempl 
o, cada participante terá maior ou menor facilidade em seu 
inconveniente: dificilmente parte do chão e por essa razão a leitura só trabal 
ho, de acordo com a intensidade da luz. Por outro lado, o olho 
vai se iniciar na altura dos joelhos. Você poderá se exercitar, de todo físico 
se cansa ao fixar durante muito tempo uma pessoa submetida a 
modo, mas não vai tirar desse exercício resultados verdadeira-mente uma il 
uminação constante. Mudar a intensidade da luz constitui, 
confiáveis. portan 
to, uma variação benéfica e repousante para os olhos. 
A sala em que você vai praticar deve ser a mais neutra possível, seja 
no tocante às cores, seja quanto aos objetos que a decoram. Isso 
A Pessoa a Ser Observada 
porque sua atenção não deve ser desviada, mesmo inconscientemente, 
por cores vivas ou objetos em demasia cuja irradiação viria deturpar 
suas impressões, por mais tênues que fossem. Se você estender um E 
ste não é o ponto mais complicado a abordar, mas certas regras 
lençol branco numa peça cujo papel de parede apresenta grandes devem 
ser seguidas, o que facilitará a leitura. Quem se dispõe a esse 
flores vermelhas, as condições não estarão sendo respeitadas... Isso tipo d 
e exercício geralmente o faz de boa vontade. É essencial que essa 
posto, já me aconteceu constatar que exercícios de leitura de auras pessoa 
tenha confiança em você, que não tenha medo ou receio, ou 
feitos com muita "boa vontade" acabavam funcionando mesmo em timide 
z excessiva, pois esses estados de alma farão com que, 
condições absolutamente absurdas, enquanto eram mínimos os incons 
cientemente, ela retraia suas auras, tomando muito difícil a
resultados de exercícios feitos nas melhores condições práticas, mas leitur 
a. Você terá então de criar um estado de calma e de confiança, num 
num estado de espírito bem mais tolerante e amadorístico. clima 
de suavidade, antes de qualquer leitura propriamente dita. É 
A temperatura da sala deve ser confortável, pois a pessoa que se sempre 
bom, quando não se conhece a pessoa, reservar algum tempo 
submete à leitura de aura deve estar usando apenas peças íntimas e não para u 
ma conversa, não para saber antecipadamente o que poderá 
deve de modo algum passar frio. O frio tem um efeito bastante descob 
rir pela leitura, mas para que possam dialogar de alma para alma. 
peculiar; freqüentemente faz as auras se retraírem, não permitindo S 
e for possível, a pessoa tomará uma ducha antes de vir e escovará 
assim nenhuma leitura digna desse nome. O calor excessivo, por outro os cab 
elos. Na verdade, após um dia de trabalho no escritório ou em 
lado, cria uma dilatação e um esgarçamento das irradiações sutis, o que outro 
espaço, é preferível eliminar todas as pequenas escórias e poeiras 
dificulta a leitura. etéric 
as que inevitavelmente permanecem estagnadas nas proximidades 
A iluminação da sala tem igualmente uma importância toda par- da aur 
a. Há, porém, necessidade de que a pessoa se seque bem, pois a 
ticular. Não pedirei a você que, como em Krmel, fure seu teto para água t 
em a propriedade de dissolver momentaneamente 
obter a luz adequada, nem que utilize lamparinas a óleo, com o risco 
de pôr fogo em sua casa. Você precisa, entretanto, instalar uma 
iluminação indireta, 
mente a aura etérica, o que de modo algum contribui para uma leitura estranha 
dos locais considerados e é preferível, nessas circunstâncias, 
eficaz. informar 
o leitor caso ele se mostre perplexo com relação ao fato. 
As roupas que a pessoa estiver usando são da maior importância. O 
ideal é que ela, tendo-se disposto ao exercício, esteja vestida apenas 
O Clima 
com as roupas íntimas, pois cada objeto tem sua aura, e quanto mais 
peças de roupa ela estiver usando, mais a leitura sofrerá perturbações. 
Ser 
ia de se imaginar que o fator climático não tivesse incidência 
Um tecido sintético não emanará as mesmas cores de um tecido 
na leitu 
ra de auras, dado que ela se ocupa dos corpos sutis e não do 
natural. Uma roupa de material sintético vai emitir pequenos raios de 
corpo fí 
sico. Entretanto, não é assim. O universo vital está tão próxi-cor 
elétrica; o algodão ou a seda emitirão uma irradiação mais 
mo de no 
sso mundo concreto que algumas pessoas pensam que ele é 
harmoniosa, mais suave. Aconselhamos, portanto, para facilitar a 
um de se 
us componentes. Depois do sólido, do liquido e do gasoso, 
leitura, o uso tanto quanto possível de roupas íntimas de algodão 
ele pode 
ria representar o quarto estado da matéria. 
branco. Branco porque as outras cores também emitem uma irradiação 
Dep 
ois de muitas experimentações, foi possível chegar-se às se-mais 
ou menos intensa, dependendo de seus componentes. Se os 
guintes 
constatações: um pouco antes de uma tempestade ou de uma 
tratamentos através das cores dão resultados admiráveis, a neutralidade 
queda de
neve, a leitura é bem mais fácil. Em tempo seco, quente ou 
é o que convém no tocante à leitura de auras. 
frio, a 
visão será reduzida. O tempo úmido tende a dispersar a energia 
Mesmo as roupas íntimas já nos reservaram muitas vezes curiosas 
etérica, 
o que toma difícil ou desfavorável qualquer tentativa de leitura 
surpresas. Uma ocasião, no início de nossos exercícios, percebemos 
de auras 
, especialmente da aura mais próxima do corpo físico, a aura 
uma cor, ou antes, uma mancha mais escura sob o seio de uma de 
etérica. 
nossas "cobaias". Essa mancha assemelhava-se muito ao que podíamos 
Por 
que João Batista e os que vieram depois dele praticavam o 
perceber como a sombra de um câncer de seio esboçando-se de modo 
batismo 
na água por imersão total? Porque nessa época eles tinham 
inquietante no corpo de nossa amiga. Antes de qualquer comentário, 
conhecim 
ento de que um corpo físico totalmente imerso na água, 
levamos nossas investigações um pouco mais longe. Nós a observamos 
durante 
alguns segundos, permitiria uma leve dispersão do corpo 
com atenção redobrada e de repente nos ocorreu uma idéia, seguida de 
etérico 
e que dessa forma o Espírito Santo invocado naquele 
uma pergunta: 
momento 
preciso poderia imprimir seu selo na alma do batizado. Os 
"Você usa sutiã com armação?" Para nosso grande alívio, a res-batismos 
efetuados hoje em dia, em fila indiana, nos domingos de 
posta foi "sim". Havíamos esquecido de frisar esse ponto importante 
manhã, n 
ão têm, entretanto, mais nada a ver com essa cerimônia... 
que pode comprometer muito uma leitura de auras. Todo corpo 
estranho, todo metal, se destaca com uma irradiação específica e pode-se 
às vezes analisá-la por muito tempo e cair em abismos de 
P 
osição da Pessoa a Ser Observada 
perplexidade ao esquecer esse fato. Assim, uma dentadura, um dis-positivo 
anticoncepcional, um seio remodelado com silicone, um pino 
em determinada parte do corpo, podem resultar em uma radiografia Voc 
ê está pronto para observar a pessoa que está, à sua frente, a 
uma dist 
ância ideal de quatro metros. Ela está de pé a alguns centí-metros 
d 
a parede ou da tela branca ou preta. Tomou uma ducha, 
está com os cabelos escovados, usa roupas íntimas de algodão branco. 
A atmosfera quente e seca e o diálogo preliminar tomaram-na 
Capítulo 5 
confiante e pronta a deixar suas auras expandirem-se de forma abso-lutamente 
ideal. A pessoa que vai se prestar ao exercício deve separar 
Alguns Exercícios 
ligeiramente as pernas e os braços; depois, quando o leitor lhe indicar, 
deve ficar de perfil e, por fim, de costas. De perfil, os chakras
Práticos... 
mostrarão claramente as discordâncias entre as partes anterior e 
posterior do corpo. Da mesma forma, uma fuga de energia será mais 
visível de perfil do que de frente. Por outro lado, de costas, o leitor 
terá as melhores condições para detectar uma disfunção em tudo o 
Não se pode atravessar o mar contentando-se 
que se refere à zona dos rins ou das vértebras, aos grandes eixos da 
Kundalini, assim como aos seus dois vasos energéticos, Ida e Pingala, 
com olhar fixamente a água... 
— RABINDRANATH TAGORE 
que, à semelhança das serpentes no caduceu médico, o envolvem de 
perto. 
A 
leitura de auras exige todo um aprendizado, mas isso não sig- 
Posição do Leitor 
nifica 
que esse aprendizado vá ser árduo ou complexo. Se o 
inclui 
rmos na nossa vida quotidiana, poderá tornar-se um jogo 
Quanto ao leitor, ele poderá sentar-se no chão, na posição de lótus, 
apaixo 
nante em que cada descoberta' permite caminhar um pouco 
ou numa cadeira, ou ainda permanecer de pé. Com exceção da posição 
mais e 
m direção a nós mesmos. 
de lótus, ele deverá evitar cruzar as pernas ou os braços para não 
H 
á dois mil anos já aprendíamos certas práticas que pouco a 
interromper a circulação sutil de suas próprias energias, e colocar-se no 
pouco 
iriam desenvolver em nós essa faculdade latente. Naquela 
estado de espírito já referido. É essencial utilizar alguns minutos para 
época, 
tudo parecia natural e nós não conhecíamos a corrida aos 
entregar-se à calma e ao silêncio, para contatar a essência da pessoa à 
diplom 
as, ao saber, aos conhecimentos que colocam as pessoas em 
sua frente. Para prosseguir ele só poderá contar com sua capacidade de 
níveis 
diferentes, em que o coração já não tem muito o que dizer. 
modificar o próprio estado psicológico, isto é, sua conduta perante o 
N 
as comunidades essênias, aprendíamos que o estado psicológico 
mundo e os fenômenos; ele precisará ultrapassar a compreensão 
e o in 
telecto estavam a serviço do coração. Os ensinamentos nos 
intelectual dos fatos, considerar os seres além das aparências e fazer 
eram d 
ados segundo nossas reais capacidades e não segundo as 
trabalhar o coração. Pensar com o coração e através dele, eis o essencial 
necess 
idades da sociedade. Sabíamos que cada um de nós era diferen-desta 
aprendizagem. 
te e i 
sso não diminuía o valor de ninguém. Podíamos enriquecer-nos 
mutuam 
ente com nossos conhecimentos, e as trocas aconteciam tam-bém 
no
plano prático e material. 
A 
própria noção de tempo era outra e, além disso, iríamos correr 
atrás 
de quê! Sabíamos que para realizar bem um trabalho era preciso 
algum 
tempo e que esse tempo, longe de ser perdido, fazia parte 
integrante de nosso caminhar interior e, por isso mesmo, de nosso na matéri 
a ou para alguém que esteja simplesmente interessado no 
crescimento. fenômeno, 
há múltiplas e divertidas formas de se exercitar. 
"O objetivo é o caminho", dizia um sábio, e se hoje insisto a 
respeito é porque não se permite mais que as flores desabrochem no O OLHAR. 
Nossa reação natural é a de nos fixarmos no objeto ou na 
seu próprio ritmo. O resultado é o que conta, e prefere-se esquecer pessoa qu 
e observamos. Nos exercícios que seguem é essencial 
que a beleza do objetivo dependerá essencialmente das qualidades dominar e 
sse desejo irresistível. Trata-se de contemplar sem ver, de 
desenvolvidas durante o percurso realizado para atingi-lo... olhar lon 
ge, bem lá adiante. Na verdade, não há necessidade de 
Hoje, um estágio de fim de semana parece ser suficiente, depois estabelec 
er o foco, e para os míopes, ao menos no início, vai ser 
interessa 
nte tirar os óculos, pois os exercícios se tornarão mais fáceis. 
passa-se para outro estágio e mais outro, sem se dar conta de que toda 
Antes de 
fixar a pessoa à sua frente, olhe fixamente, durante alguns 
essa inquietação faz justamente esquecer o essencial. Na roda infernal 
segundos, 
um céu de cor uniforme ou uma lâmpada, fechando depois 
da bulimia de aprender, não se tem mais tempo de ser. Vamos sempre 
os olhos 
para entrar em estado de relaxamento. Isso pode facilitar 
mais depressa, sempre mais longe em direção a um objetivo que 
muito sua 
tarefa. Mesmo não conseguindo ver nada, não esqueça que 
esquecemos há muito tempo. Gostaríamos de tocar um instrumento, 
os progre 
ssos ocorrem pouco a pouco. 
mas não queremos estudar as escalas, gostaríamos de compreender 
É pr 
eciso não observar de muito perto o objeto de nosso estudo e 
melhor os mundos sutis, mas não queremos que isso desorganize 
ter o cui 
dado de colocá-lo sempre contra um fundo uniforme: um céu 
nossa vida nem que tome nosso tempo. Esse é o paradoxo da época 
azul, uma 
parede, pouco importa... 
dos computadores: acreditamos que quanto mais rapidamente 
Saib 
a, entretanto, que é o olho do coração que trabalha durante a 
deglutirmos, melhores seremos. Época em que confundimos o Ter e o 
leitura d 
e auras. Os olhos físicos serão apenas um intermediário, um 
Ser e em que corremos todos atrás de uma felicidade enganadora, 
suporte. 
Quem está completamente aberto pode manter os olhos 
acumulando conhecimentos que não poderemos aplicar, por não 
fechados 
para contemplar uma aura; contemplar, não olhar e analisar
termos sabido buscar sua essência. 
secamente 
. Contemplar sem julgar, receber sem levantar uma barreira 
Os Seres de luz com os quais trabalhamos aconselharam-nos 
mental. A 
compreensão do que você for vendo virá, então, aos poucos. 
muitas vezes a nos fixarmos no essencial quando estivéssemos muito 
É es 
sencial manter a atitude interior de não buscar ver a todo custo, 
atarefados, e Deus sabe que somos muito solicitados. Foi extrema-mas 
sim a 
de absorver a silhueta de quem está diante de você. Não 
mente difícil para mim pôr em prática esse conselho. Em determinada 
espere vi 
são total e rápida, pois você ficará decepcionado; você vai 
época, tudo me parecia essencial e só depois de muito tempo comecei 
conseguir 
ver à medida que progredir interiormente. 
a fazer minhas escolhas. Hoje em dia elas estão se tornando mais 
Entr 
e as dificuldades com que nos deparamos, eu destacaria a 
evidentes; mas tudo pode ser aprendido, e esse tipo de discernimento é 
estabiliz 
ação do olhar. O iniciante tem sempre tendência a deslocar o olhar 
um excelente exercício para pessoas que, como eu, são ativas, curiosas 
de uma zo 
na do corpo para outra, o que não permite uma visão estável. 
em relação a tudo e muito solicitadas em seu trabalho. 
Há um exe 
rcício que pode ajudá-lo: para obter uma melhor percepção, 
A aprendizagem da leitura de auras também exige, portanto, 
tente fix 
ar o olhar ao nível do terceiro chakra ou plexo solar. Entrará 
exercícios. Para uma pessoa desejosa de se tornar um leitor 
assim em 
contato com a aura vital ou etérica. 
competente 
Para entrar em comunhão com a aura astral, pouse o olhar no meio do Tín 
hamos então uma minúscula casa de cerca de 50 metros qua-peito, 
ao nível do chakra do coração. As emanações dessa aura drados, 
e uma magnífica tília derramava sua sombra benfazeja nas 
apresentar-se-ão então mais visíveis. proximid 
ades. Um dia decidimos aumentar a casa sem privar, 
entretan 
to, nossa tília de um grande espaço à sua volta. As máquinas 
A NATUREZA é um reservatório inesgotável de encontros com os começara 
m a escavar. Ausentamo-nos por uns dez dias e, quando 
planos sutis. Na primavera, por exemplo, ao observar contra um céu voltamos 
, o espetáculo era desolador. Um condutor desastrado tinha 
uniforme, azul ou cinza, um broto prestes a se abrir, você percebe a passado 
muito perto de uma enorme raiz da árvore, cortando-a. Em 
aura da futura folha ou flor para a qual ele não terá senão que escor- alguns d 
ias, nossa árvore não tinha sequer uma folha. Não sabíamos o 
regar. É um espetáculo mágico de nascimento em que o ser desliza para que faze 
r, pois a aura da árvore tornava-se cada vez mais tênue e tinha 
a fôrma que já está à sua espera, espetáculo com o qual é impossível adquirid 
o um tom cinzento como o de um organismo doente. 
não se emocionar (ver página 79). Decidimo 
s meditar todos os dias junto dela e cercá-la de energias de 
— Sente-se agora diante de uma paisagem de montanha e deixe cura. Ap
licamo-nos a isso com fé e regularidade e o milagre aconteceu. 
vagar seu olhar conforme já descrevemos. Você não tardará a perceber Três sem 
anas depois, uma aura um pouco mais colorida, um pouco 
um halo cinza-azulado que acompanha de maneira bastante precisa os mais den 
sa, começou a emanar de nossa magnífica tília. A cada dia o 
contornos das montanhas; você poderá inclusive distinguir raios de fenômeno 
se intensificava e, finalmente, a tília começou a florir 
diversas cores acima delas, asperezas, depressões, saliências e novament 
e. Considerando a estação já bem adiantada, o carteiro e os 
protuberâncias que serão outras tantas indicações de caráter sutil. Não agricult 
ores vieram ver e tocar esse vegetal dissidente que desdenhava 
vale a pena tentar compreender o que quer que seja. Olhe simplesmente estações 
e ferimentos. Estávamos felizes porque desde esse dia nossa 
e deixe-se impregnar por essa magia dos sentidos, pelo amor, pela tília re 
cobrou as forças; e há dez anos nos oferece sempre a mesma 
beleza que a criação nos oferece a cada momento e de que nos sombra b 
enfazeja. 
esquecemos com tanta freqüência. — 
A praia proporciona também uma gama de bons exercícios. 
— Quando você tiver oportunidade de admirar algumas árvores Deitado 
na areia, você pode ver desfilar diante de seus olhos as mais 
de longe, ou uma floresta na sua totalidade, tente perceber acima da diferent 
es pessoas em trajes de banho, cujo tronco se destaca contra 
copa das árvores suas irradiações. Saiba que em cada floresta ou um céu g 
eralmente azul. A presença do sol e o céu azul criamos uma 
agrupamento de árvores existe uma "árvore-mestra". Você vai atmosfer 
a propícia a uma boa leitura. 
reconhecê-la por sua irradiação mais densa, mais forte, mais extensa do — 
Como você pode constatar, há mil e uma maneiras de exercitar 
que a de suas vizinhas. Ela o trará de volta às suas raízes, se você o olhar 
para a leitura de auras. Temos à disposição tudo o que é 
abraçar o seu tronco; ela também o fará conhecer, à sua maneira, a necessár 
io: 
natureza circundante. Do mesmo modo você poderá perceber a irra- Div 
irta-se observando um ovo cozido e um ovo fresco, um pão 
diação de uma árvore doente ou enfraquecida. branco e 
um pão integral, uma batata biológica e uma batata tratada... e 
— A Natureza nos reserva muitas surpresas, e vou contar-lhe o você fic 
ará espantado com a irradiação que emitem. Como esses você 
que aconteceu quando começamos a morar no campo: vai enco 
ntrar infinitos outros exemplos e tudo vai se converter em um 
jogo apa 
ixonante de percepções sutis mas não menos concretas. 
NÓS MESMOS. Voltados para nós mesmos, podemos descobrir toda 
uma gama de práticas. 
Erga uma de suas mãos, com os dedos afastados, contra um céu 
azul ou uma parede branca. É essencial que o fundo seja uniforme. 
Olhe em seguida na direção de sua mão, sem fixá-la, como se você 
quisesse ver bem além dela. Você não perceberá então mais do que um 
vago contorno. Deixe-se absorver por essa imagem durante alguns 
segundos, recomece depois por um tempo mais longo. Passados alguns 
instantes você perceberá um halo estreito semelhante a fumaça de 
cigarro, mas irisado, contornando seus dedos como uma luva. Esse 
tipo de exercício permitirá a você habituar-se a ver o corpo etérico 
com rapidez. 
O segundo exercício, que proponho a seguir, nos foi ensinado há 
dois mil anos e me parece absolutamente atual: 
— Coloque-se sob uma fonte de luz com o rosto voltado para ela 
e com os olhos fechados. Você vai perceber uma névoa luminosa 
Aura et
érica de uma rosa antes da floração A 
amarela ou branca. Tente agora, sempre com os olhos fechados, olhar 
forma d 
efinitiva já está presente no plano etérico. 
além, sem se esforçar. Fixe mentalmente o ponto de seu nariz situado 
entre os dois olhos, ou um pouco mais acima, conforme queira. 
Depois, pouco a pouco, baixe o rosto para que ele fique na horizon-tal... 
É possível, então, que você veja desfilar todas as cores do arco-íris, 
pontos azuis, segmentos coloridos, enfim, um grande número de 
manifestações. Na verdade, essa prática estimula o "terceiro olho" e 
pouco a pouco um ponto azul profundo deverá nascer no centro de 
seu campo de visão. É preciso, entretanto, estar ciente de que esse tipo 
de exercício não deve ser repetido mais de duas vezes por semana e 
que não deve durar mais do que alguns minutos. Se você abusar, além 
de deixar de ver, vai cansar inutilmente seu olhar sutil e físico. Um 
bloqueio impedirá você de ir mais longe. 
— Você também pode praticar o exercício a seguir quando cons-tituir 
a si mesmo em objeto de estudo: junte as pontas dos dedos das 
duas mãos e estique os braços para a frente. Fixe então o olhar bem 
além dos dedos como no exercício anterior. Cuide para que o fundo 
Visual 
ização da aura etérica entre os dedos 
escolhido seja uniforme para não distrair o olhar, que deve permane-cer 
no vazio. 
Assim que seus dedos lhe parecerem ligeiramente imprecisos, 
afaste as mãos uma da outra lentamente. Uma névoa leve, uma fu-maça 
cinza-azulada aparecerá então aos seus olhos entre as extremi-dades 
de seus dedos. Se você deslocar as mãos, os filetes vão deslo-car- 
se também e seguirão o movimento dos dedos. Se o deslocamento 
for muito significativo, os laços sutis ligarão as extremidades dos 
dedos mais próximos uns dos outros. 
Visão esquemática das partículas de prana 
Visão das Partículas Etéricas no Céu 
contra um fundo de céu azul ou cinza 
Este exercício deve preparar-nos eficazmente para a contempla-ção 
da aura. Além disso, é muito repousante. Deite-se diretamente no causa pr 
ofunda. Trata-se de uma observação que objetiva levar você a 
chão, ao ar livre, e olhe para o céu, que de preferência deverá estar perceber 
melhor a utilidade dessas pequenas partículas. 
uniformemente cinza, azul ou branco. Seu único "trabalho" será o de Não 
confunda, entretanto, ao se exercitar, essas partículas com 
se deixar absorver pelo infinito. Logo você verá microscópicos outras, 
maiores, ligadas a um fenômeno de visão física. As partículas 
círculos brilhantes que vão dançar diante de seus olhos. No centro de etéricas 
deslocam-se em todos os sentidos sem jamais se chocar entre 
cada um, talvez você distinga um pequeno núcleo. São as partículas si. Este 
exercício obrigará você a voltar-se para si próprio, ao mesmo 
de vida etérica. Constituem o alimento de seus corpos sutis, tempo em 
que observa o infinito, e tornará mais aguda sua qualidade de 
alimentam seus nadis e uma parte de sua energia depende da "visão". 
qualidade dessas partículas. Quando se fala de prana na yoga, é delas 
que se trata. E se a respiração tem tanta importância em certas O ÍMÃ. C 
ontemple um ímã numa sala o mais escura possível... Pouco 
práticas, especialmente orientais, é porque, pela respiração, as partí- a pouco, 
você perceberá uma luz em torno dos dois pólos desse ímã. 
culas de vida etérica limpam e dinamizam na sua passagem os canti- Com um o 
lhar mais treinado, você poderá até mesmo perceber uma 
nhos mais escondidos de nossos corpos sutis e, finalmente, como luminosi 
dade branca, colorida por nuances verdes ou azuis.
conseqüência, de nosso corpo físico. 
Para lhe dar um exemplo concreto, assinalo que pude constatar, AS CORES 
. Este pequeno exercício pode também permitir que você 
por ocasião de leituras de auras, cortes de ordem aparentemente sutil desenvol 
va, de modo divertido, suas capacidades. Depois de colocar 
ao nível das pernas da pessoa observada. Esses cortes, devidos a uma diferent 
es papéis coloridos em envelopes, procure alcançar um estado 
má circulação da energia prânica ou das partículas etéricas, de relax 
amento. Respire o mais calmamente possível e, a cada 
acarretavam uma má circulação no plano físico. Não falo aqui da respiraç 
ão, visualize uma cor, partindo de preferência do vermelho ao 
índigo, 
indo depois do azul ao amarelo, ao laranja, ao verde e, em 
corta 
r uma flor ou um fruto. O invólucro etérico permanece alguns 
seguida, ao violeta. Completada essa etapa, apóie contra a fronte um 
minut 
os antes de se dissolver. A esse respeito, eu gostaria de falar do 
desses envelopes e tente perceber que cor ele contém. Se não obtiver 
fenôm 
eno dos "membros que faltam". Na verdade, ocorre com bas-resultado, 
não se sinta desencorajado; da mesma forma que não se 
tante 
freqüência que uma pessoa vítima de um acidente no qual perdeu 
aprende a andar em um dia nem se aprende uma língua estrangeira em 
um br 
aço, um dedo, uma mão ou uma perna, reclame de dor no local 
uma noite, as percepções sutis precisam muitas vezes de regularidade e 
do me 
mbro ausente. Pude constatar que muitas vezes, nesses casos 
de treinamento para ocorrer. Se os seus olhos não estiverem ainda 
espec 
ificamente, a aura etérica dos membros amputados persistia. A 
suficientemente treinados para ver o sutil, escute sua "voz interior" e 
sensa 
ção de dor era, portanto, real sendo alimentada pela pessoa que se 
tenha confiança nela. 
recus 
ava a aceitar a mutilação e, por isso mesmo, recriava, em sua aura 
etéri 
ca, um membro fantasma. 
O RITMO DE TRABALHO. É sempre preferível, ao "se exercitar", 
realizar sessões curtas, mas freqüentes. Vir ao ateliê uma vez por 
OS BL 
OQUEIOS. A sensação de inércia é um estado muito freqüente. 
semana sem ter-se exercitado anteriormente é ilusório e não pode 
Quand 
o se trabalha com regularidade há meses, é muito comum 
resultar em progresso. 
sobre 
vir um bloqueio psíquico devido a dois fatores: a impaciência e a 
Qualquer coisa pode servir de pretexto para exercícios: pessoas 
falta 
de confiança em nós mesmos. O estado psicológico cria 
contra um fundo uniforme sentadas numa sala de espera ou contra um 
freqü 
entemente um véu etérico de impossibilidade, muitas vezes até de 
fundo de céu esperando o ônibus, alunos escrevendo numa sala de aula, 
modo 
inconsciente. Quanto à impaciência, ela denota ansiedade, que
pessoas passando numa praia, um fruto cortado, uma árvore que se 
por s 
i só é motivo de censura. 
destaca contra o azul do céu... 
Com o risco de me repetir, assinalo que a regularidade e a vontade 
É preferível exercitar-se várias vezes por alguns minutos num dia 
são e 
ssenciais. Quanto mais você se exercitar, mais vai progredir, 
do que por um longo tempo uma vez por semana, sendo que, é claro, 
conta 
nto que a razão não esteja à frente do coração. 
uma coisa não exclui a outra. 
Cultive a transparência: este é ainda o melhor conselho que eu 
Não há um tempo determinado para a realização dos exercícios 
poder 
ia lhe dar. 
preliminares à leitura de auras. Trabalhe no seu ritmo. Saiba, entretanto, 
que a constância é um dos seus melhores trunfos. 
Lembro-me de uma época em que tínhamos um grande aquário. A 
Natureza faz bem o que ela tem de fazer e os peixes são, em geral, bons 
faxineiros. Se um deles morre, os outros não deixam os restos 
apodrecer. Assim, naquele dia, um de nossos peixes nem bem tinha 
acabado de morrer e um outro já tinha cortado sua cauda, iniciando 
desse modo a limpeza do aquário e, ao mesmo tempo, sua refeição. 
Retiramos o cadáver da água e ali, sobre a folha branca onde o 
colocamos, apareceu de repente a cauda seccionada; a cauda etérica 
ainda estava presente. Você mesmo pode fazer essa constatação ao 
As Protuberâncias 
Capítulo 6 
Na aura etérica você pode perceber diferentes tipos de protu-berâncias. 
Diferentes 
Uma saliência cinza azulada ou prateada indica um acúmulo de 
Características 
prana na região. Uma pessoa que acaba de trabalhar os músculos de 
forma harmoniosa apresentará esse tipo de protuberância na 
de Auras 
superfície dessa aura. 
Um intumescimento ligeiramente cinzento no interior do corpo 
denota trabalho excessivo ou desarmonioso, sempre no plano físico 
ou muscular. Se a esse aspecto juntarem-se pequenas manchas ou 
pequenos filetes, um ácido específico pode estar presente nos tecidos. 
Agi de modo a que o Pai que habita em vós não tenha de se queixar de sua morada. 
Uma protuberância totalmente cinzenta indicará uma asfixia dos 
- DE MÉMOIRE D'ESSÉNIEN 
tecidos por ausência de prana puro. Se o cinza é percorrido por 
filetes rosa ou vermelhos, pode estar ocorrendo uma ruptura, um
entorse, por exemplo. 
Em cada uma das auras, especialmente nas três primeiras, é pos-sível 
obter informações preciosas. Assim que se é iniciado, pensa-se 
freqüentemente que a aura etérica, tão próxima ao corpo humano, 
Os Vazios 
não nos poderá fornecer indicações válidas, considerando-se que ela 
não contém a gama dos sentimentos, ou antes, das emoções que 
Quando você percebe um vazio na aura etérica, trata-se freqüen-habitam 
em nós. Essa aura, entretanto, traz em si grande quantidade 
temente de uma fraqueza, da falta de prana, isto é, da falta de circu-de 
informações. Entre elas, as principais são: 
lação de energia nesse lugar. Um nadis "poroso" apresentará um 
vazio no ponto enfraquecido. Quando uma estria vermelha 
acompanha esse vazio, trata-se geralmente de uma ruptura, de um 
Aspecto Geral 
seccionamento. Nesse caso, será preciso preencher o vazio para en-contrar 
o ponto de origem da estria. 
A maior ou menor luminosidade de uma aura, sua densidade, 
sua espessura serão todos índices da saúde vital e da energia da 
pessoa a tratar. Quando uma aura etérica se apresenta ampla e den- 
As Rupturas e as Fugas 
sa, sua vitalidade básica será de grande ajuda para a pessoa 
observada, qualquer que seja o problema dela. Se parece ampla mas 
As rupturas que ocorrem na concha etérica geralmente são acom-pouco 
densa e esgarçada, a fadiga já se instalou profundamente. Se é 
panhadas de uma fuga de energia. Essa fuga de energia se manifesta 
estreita, isso significa que a vitalidade básica, de nascimento, não é 
essencialmente nas bordas do invólucro etérico e dá a impressão de 
muito forte e que a pessoa não poderá apoiar-se nessa força tão 
pouco desenvolvida. 
um pequeno gêiser. É sempre mais fácil detectar as fugas e rupturas de 
perfil, por serem, então, mais visíveis. 
É essencial que se leve sempre em consideração esses dois 
elementos, pois são numerosas as fugas no corpo etérico. Elas podem 
ter múltiplas causas: um corte físico, uma operação mal aceita ou mal 
feita, um parto violento... A má circulação da energia prânica devida a 
uma grande emotividade e a má respiração também podem tornar os 
nadis porosos e ocasionar as fugas. Essas fugas, por mínimas que 
sejam, em razão de seu número e importância, acarretam grandes 
fadigas e diversas perturbações que desapareceriam mais rapidamente 
se a energia não pudesse escapar com tanta facilidade. 
Essas fugas costumam ter origem nos chakras secundários, espe-cialmente 
nos dos ombros, razão pela qual muitas pessoas têm a 
sensação de carregar o mundo nas costas. Isso leva a uma limitação da 
respiração, resultando em má irrigação dos nadis e, como conse-qüência, 
em fuga de energia no nível dos chakras secundários de cada 
ombro.
Pequenas Vagas e Ondulações 
Às vezes, você pode perceber contornos vagos, ondulados, em 
todo o corpo etérico ou em parte dele. 
Uma impressão de instabilidade no contorno do corpo etérico, 
como, por exemplo, uma nuvem de vapor, pode indicar problemas. 
Nesse caso, você quase sempre pode considerar que existe um 
problema de alimentação, no plano sutil, da região do corpo que apre-senta 
esse sintoma. Isso remete a uma perturbação dos nadis... essa 
parte do corpo começa a se desvitalizar, havendo então necessidade de 
se determinar o bloqueio ou a poluição. 
Uma aura dilatada, mas pouco densa e enevoada, indica cansaço 
presente no plano sutil e que não demorará a aparecer no corpo físico. 
Rede Vermelha 
Os Nadis 
Em certas ocasiões, pode ocorrer o aparecimento de uma rede de Os 
nadis, ou nervos sutis, são visíveis ao longo dos grandes eixos: 
malhas vermelhas num local preciso do corpo observado. Nos as pern 
as, o tórax e o canal central. 
intestinos, por exemplo. Trata-se, nesse caso, da indicação de um Po 
de-se percebê-los, às vezes, em pontilhado. Se isso acontece 
problema de ordem virai ao qual será preciso dar toda a atenção. no níve 
l das pernas, ocorrência freqüente entre pessoas a quem falta 
o conta 
to com a terra, é também sinal de que ela perdeu a ligação 
com sua 
s raízes, com o concreto. No plano da alma, os que optam 
Raios por uma 
conduta espiritual nem sempre têm um porto onde ancorar 
devido 
justamente às preocupações de ordem espiritual. Quando os 
nadis s 
ão fracos ao nível das pernas, o ser propõe uma contrapartida: 
Se você percebe um raio de um branco prateado no nível do 
uma exp 
ansão da aura astral e mental no alto do corpo e da cabeça, 
mamilo, você estará, muito provavelmente, diante de uma mulher que 
em form 
a de ampola. 
amamenta. 
O 
fato de todos os nadis do corpo se apresentarem em 
Se esse raio é espesso, cinza, e pulsa no nível do seio, pode estar 
pontilh 
ado é sinal de hipertensão arterial, provocada, muitas vezes, 
simplesmente indicando a presença de nódulos ou perturbações se-por 
gra 
nde nervosismo ou grande ansiedade. 
cundárias da glândula. Por outro lado, se você visualiza uma mancha 
cinza na parte externa do corpo, pode tratar-se de um câncer de 
mama. Quanto maior a gravidade do mal, quanto mais avançado ele 
Formas da Aura 
estiver, mais as cores tenderão a escurecer. É justamente nesse 
momento que se deve tomar as medidas preventivas necessárias, pois 
A 
forma de uma aura, seus contornos, sua intensidade, são 
o câncer ainda não se manifestou no corpo físico. Encontrar a forma-revelad 
ores de múltiplas características. Não se deve atribuir às cores 
pensamento que lhe dá origem pode ajudar muito a bloquear o tumor,
um sign 
ificado em si mesmas, pois se elas correspondem a um estado 
a impedir que ele continue sendo alimentado. 
de ser; 
a forma e a intensidade da aura revelam a atitude geral da 
Se as manchas são nitidamente escuras e têm a aparência de 
pessoa 
perante a própria vida. 
aranhas, com numerosas extensões, o câncer está bem avançado. 
A 
aura pode se mostrar encolhida em torno do ser ou, ao contrá- 
Provavelmente, a pessoa já terá conhecimento de sua doença e deverá 
rio, ex 
pandida ou dilatada. 
estar submetendo-se a um tratamento. O conhecimento das causas do 
problema permite cortar, no plano sutil, se o doente assim o desejar, a No 
primeiro caso, ter-se-á uma pessoa introvertida, fechada, ou 
raiz do mal... e isso constitui uma ajuda considerável no processo de então u 
ma pessoa de certa idade... pois estas últimas experimentam às 
cura. vezes o 
sentimento de não serem mais levadas em consideração e 
assumem 
uma atitude de retraimento e de desinteresse pela vida. 
A 
aura em expansão é sinal de uma personalidade extrovertida, 
aberta 
para os outros. Está geralmente presente em pessoas que têm 
um rela 
cionamento fácil com o público. 
Existem auras duplas, sinal de dupla personalidade. Elas são raras femin 
ino e aos seres ou energias que lhe são próprios (mãe, irmã, 
e não se deve confundi-las com a presença de duas cores que espos 
a etc.). 
disputam lugar numa aura e que significam simplesmente duas ten-dências, 
às vezes contraditórias, na mesma pessoa. 
Dilatações 
Dissimetrias da Aura 
Existem diversos tipos de dilatações. Algumas se fazem presentes 
para 
indicar capacidades específicas. Pode acontecer, por exemplo, de 
perce 
bermos uma bolha bastante grande escapando de uma das 
Nem sempre a aura apresenta equilíbrio entre a parte superior e a 
orelh 
as da pessoa que observamos. Se essa dilatação não tiver uma 
inferior, o lado esquerdo e o direito. Se ela se apresenta equilibrada, 
cor p 
articular, tratar-se-á de uma capacidade especial para ouvir. Isso 
há harmonia entre corpo e espírito, entre alma e matéria, entre o 
não s 
ignifica, em absoluto, que a pessoa ouça vozes, mas que ela tem 
físico e o espiritual. Levar em conta as dissimetrias é absolutamente 
a cap 
acidade, mesmo que não desenvolvida, de ouvir o que outras 
revelador para quem as percebe. 
pesso 
as não poderão perceber. 
— Uma aura que se apresenta bem mais desenvolvida em tomo
Se a dilatação se situa no nível do terceiro olho ou entre os olhos, 
da cabeça e dos ombros é exatamente o tipo da aura cerebral, inte-essa 
pessoa verá com mais facilidade as auras ou tudo o que se referir 
lectual ou... religiosa. A atividade está centrada nas esferas do espírito 
ao pl 
ano sutil. Da mesma forma, longos filetes verdes prolongando os 
e, com freqüência, percebe-se ao mesmo tempo uma desvitalização dos 
dedos 
indicarão capacidade para um trabalho de natureza energética 
nadis das pernas (ver Os nadis). As cores desenvolvidas pelo 
atrav 
és das mãos. 
portador de uma aura mental serão frias. 
O leitor também pode notar dilatações acinzentadas no nível dos 
— Uma aura desenvolvida essencialmente em tomo dos mem-ombro 
s ou das principais articulações (cotovelos, joelhos, punhos). 
bros inferiores põe em evidência uma preocupação mais física. A 
Trata 
-se muitas vezes de energias etéricas desgastadas de que a pessoa 
matéria densa é dominante. Trata-se de uma aura de tipo físico. A 
não s 
e desembaraça, seja por cansaço, desinteresse ou desenco-pessoa 
portadora desse tipo de aura desenvolverá inconscientemente 
rajam 
ento. Assim, fica difícil renovar o alento que varreria para longe 
as cores quentes do prisma. 
essas 
escórias. 
— Uma dissimetria entre o lado direito e o lado esquerdo da 
Protuberâncias mais rosadas são o sinal mais importante de uma 
aura revela a tendência do ser de se refugiar em um ou outro aspecto 
ativi 
dade física intensa demais, de um músculo demasiadamente so-da 
personalidade: 
licit 
ado. 
• O lado direito representa o aspecto exterior da personalidade: 
o trabalho, o envolvimento com a vida, o lado criativo masculino ou 
Antes de lhe falar de alguns casos precisos e de começar o capí-tudo 
o que está relacionado com a figura masculina (pai, irmão, marido 
tulo 
relativo às cores da aura, uma referência à luminosidade que a 
etc.). 
aura 
pode apresentar: se as cores forem vivas, é de se supor um ser de 
• O lado esquerdo representa o aspecto interior da personalida-perso 
nalidade firme que procura viver inteiramente suas idéias. 
de: a intuição, a afetividade, os sentimentos, tudo o que se refere ao 
Inversamente, uma aura sombria indicará falta de compromisso inte- 
Um subterrâneo, escadas, uma atmosfera digna de filmes de hor-rior, 
indiferença, sonolência... ror.. 
. Havia ali um monge, obeso, na sombra. Instrumentos de tortura 
insta 
lados aqui, ali, acolá. Ele ordenava os suplícios com toda a
autor 
idade dos monges inquisidores. 
Alguns Casos Específicos 
A leitura de auras, que dessa vez mostrou ser uma leitura de vida, 
expli 
cava-nos o inexprimível e fazia-nos compreender o por-quê da 
de Origem Kármica situa 
ção. Entretanto era muito cedo para anunciá-lo à pessoa que 
estav 
a diante de nós e que se considerava vítima e não carrasco, o 
Agora, eu gostaria de relatar para você três leituras de auras feitas que a 
contece freqüentemente quando a culpa é grande demais para 
por nós e que poderão ajudá-lo a compreender melhor o que se vê e o ser s 
uportada. 
acontece durante esses momentos semelhantes a encruzilhadas. 
Entretanto, essa explicação que nos foi apresentada iria permitir 
que n 
ós a consolássemos um pouco, dando-lhe "pistas" que, tivesse 
ela f 
orça e determinação para segui-las, iriam permitir-lhe ir adiante 
Primeiro caso até c 
hegar o momento em que pudesse entender e aceitar. 
Era primavera e estávamos num país vizinho para uma série de 
Tivemos alguns casos análogos com pessoas anoréxicas. Algumas 
conferências quando uma pessoa nos pediu para ajudá-la fazendo a guard 
avam em sua memória causal vidas em campos de concentração 
leitura de auras. Ela sofria de obesidade, de crises violentas de cólera e nos q 
uais estavam na condição de vítimas, e outras, na condição de 
não suportava ou suportava mal a luz do dia. Vivia, por isso, numa carra 
scos, mas todas se sentiam "vítimas". 
casa cujas venezianas ficavam permanentemente fechadas. Fomos à 
Eu gostaria de fazer aqui uma pequena digressão. Por que a víti-sua 
casa, explicando-lhe antes as condições práticas de que tínhamos ma de 
uma outra vida se vê tão penalizada pelo fato de ter sido um 
necessidade. Como de hábito, falamos sobre vários assuntos para carra 
sco? Parece que há aqui uma injustiça, mas nossos guias deram-mais 
facilmente entrar em comunhão com suas energias. Foi então nos u 
ma explicação que permitiu que víssemos mais longe e mais 
que ela nos confessou que tinha a forte impressão de ter sido alto. 
torturada pelos inquisidores da Idade Média e que essa idéia a 
Por um lado, a vida que provocou o "problema" atual não é a 
perseguia freqüentemente. única 
; ela é precedida e seguida de muitas outras, que forneceriam 
Depois ela nos mostrou um diploma na parede. Refletimos sobre uma e 
xplicação mais compreensível dos "porquês" e dos "cornos". 
sua vida presente, em que a espiritualidade e a violência caminhavam Por o 
utro lado, uma pessoa, mesmo vítima, que morre com rancor, 
de modo estranho lado a lado. Seu interesse pelas grandes tradições ódio, 
não-aceitação da situação, encontrará numa vida futura 
espirituais era evidente; entretanto, a violência e o assassinato tinham eleme 
ntos suscetíveis de fazê-la avançar. As marcas registradas em 
feito parte da primeira fase de sua vida atual. sua m 
emória celular e, por isso mesmo, no seu físico, vão se revelar 
Olhávamos o diploma e a parede com olhar vago quando sob u 
ma forma ou outra: mancha, fraqueza de um órgão, doença 
sobreveio um fato estranho. O diploma desvaneceu diante de nossos kármi 
ca... para purificar esses sentimentos que a destroem. Sua com-olhos, 
a própria parede desapareceu e presenciamos o desenrolar da preen 
são final, o perdão final, a aceitação final, que são sempre obra 
seguinte cena:
do Amor com A maiúsculo, serão as únicas saídas. A morte não pessoas 
utilizam suas vidas anteriores como desculpa para seus atos 
apaga os sentimentos que plantamos profundamente em nós. Os nesta vi 
da, isentando-se assim de sua responsabilidade pelo presente. 
vestígios deixados por esses sentimentos representam o que, de modo Entretan 
to, às vezes, e com a finalidade de ajudar, ter consciência do 
simplificado, chamamos memória celular, aquela que cria marcas no que moti 
vou um problema atual pode permitir resolvê-lo ou, ao 
nosso físico e no nosso psiquismo atual... pois nunca uma troca de menos, t 
razer elementos reparadores. No caso da leitura de auras, 
roupa ou de papel mudará o nosso ser mais profundo. Quanto ao não forç 
amos nenhuma porta, é a aura causal por si mesma que, 
carrasco, é o sentimento de remorso que lhe permitirá que ele en- ajudada 
pelos nossos guias ou pelo nosso ser superior, aceita desven-contre 
elementos e pessoas colocadas no seu caminho para que ele dar uma 
parte do passado. 
possa enfim encontrar a paz... em uma ou em várias vidas. O q 
ue considerei mais empolgante com relação ao exemplo que 
acabo de 
citar foi o fato de a aura astral da pessoa ir se modificando à 
medida q 
ue fazíamos nossos comentários, assemelhando-se, no final 
Segundo caso da leitu 
ra, a um grande lago tranqüilo. Algum tempo depois, essa 
pessoa f 
ez a gentileza de nos mandar notícias: todas as suas crises de 
Naquele dia, observávamos uma pessoa vinda da Bélgica para 
asma hav 
iam desaparecido. 
nos expor seu caso. Suas crises de asma, cada vez mais fortes e mais 
No 
caso de doenças kármicas, relacionadas, portanto, com vidas 
freqüentes, colocavam-lhe a vida em perigo e ela sentia que um deta-anterior 
es, é muito difícil saber que elementos vão saná-las. É certo, 
lhe poderia pôr tudo a perder. Sabíamos que ela tinha razão, e por 
porém, q 
ue quando a pessoa aprendeu o que tinha para aprender e 
isso tínhamos concordado em recebê-la. 
resolveu 
o que ela se havia proposto como objetivo, a doença não 
Também neste caso, no tocante ao plano etérico, astral e mental, 
tem mais 
utilidade e então pode desaparecer... É preciso, ainda, que a 
havia pouco a dizer com relação ao seu problema atual. Sua aura 
mulher o 
u o homem portador dessa enfermidade queira realmente 
causal, ao contrário, estava pronta a falar, o que exigia de nós extre-eliminá-la. 
ma concentração. Ela liberou, com efeito, três mensagens por meio 
de cenas que comentávamos à medida que apareciam. A primeira 
cena se passava num país árabe em que, na condição de homem, a 
O tercei 
ro caso 
pessoa tinha sido degolada num combate. Depois, num país da Eu- 
O t 
erceiro caso que eu gostaria de descrever vai também nessa 
ropa, em plena Idade Média, a pessoa em questão encontrava-se em 
direção.
Uma amiga veio um dia nos procurar com o seguinte pro-uma 
casa que ruía. Podíamos vê-la morrer sufocada sob as paredes 
blema: e 
la tinha acabado de passar por uma cirurgia no abdômen e 
que desmoronavam sobre ela. A terceira cena referia-se a uma época 
queria s 
aber se estava tudo em ordem. Eis a sua história atual: desde a 
de que algumas pessoas ainda se lembram, a da última guerra mun-adolescê 
ncia, tinha um ventre duplo que se assemelhava a um feto e 
dial. Nossa paciente morria mais uma vez sufocada, mas agora numa 
que ning 
uém jamais quis operar pois a região era considerada de 
câmara de gás. 
grande r 
isco. Nesse meio-tempo ela havia adotado uma criança que, 
Talvez você pense que rever tudo isso não seja de grande utilida-na 
ocasi 
ão em que nos procurou, já era um belo adolescente. Feita a 
de. Eu mesma sou muito reticente quanto a pesquisar vidas anterio-leitura, 
tudo parecia estar bem. A operação tinha sido um sucesso e 
res quando elas não surgem espontaneamente. Na verdade, muitas 
não evita 
r e tampouco buscar obstáculos, mas servir-se deles como 
não havia nenhuma fuga de energia visível na região operada. Foi trampolin 
s para amar ainda melhor, sem se perguntar se se está exa-então 
que, ainda desta vez, a aura causal desvendou o seu segredo. À tamente o 
nde se deveria estar. Não há lugar ou tempo definido para se 
cena que se desenrolava aos nossos olhos não faltava o lado picante. chegar a 
um hipotético fim... Existe um fim? Não haverá antes o 
Uma mulher procurava seduzir marinheiros num bar. Um deles, infinito 
que nos estende os braços sem tempo nem lugar, um infinito de 
deixando-se levar, mas pouco inclinado a maneiras delicadas, arras- amor em q 
ue a palavra "fim" jamais será inscrita? 
tou-a à noite e violou-a. Grávida, essa mulher abortou... Outra cena 
apareceu. O fato acontecia alguns anos depois: a mulher estava 
morrendo e percebia-se nos seus pensamentos o remorso de não ter 
tido a criança. Esse remorso constituía a origem do que ela tinha de 
purificar na vida presente e o feto de carne que ela carregava no 
ventre era o resultado disso. Outras imagens sucederam-se 
rapidamente e compreendemos que a criança adotada tinha sido 
aquela recusada anteriormente. Ela tinha, portanto, através de sua 
própria vida, sem ter consciência disso, resolvido o que a linha feito 
vir até nós; e a cirurgia, por fim, havia completado o processo de 
cura. 
Foi então que, diante de nossos olhos, aconteceu um fato 
belíssimo. Ao final de nossos comentários, a imagem do feto, que se 
mantinha ainda em forma-pensamento em tomo dela, postou-se à 
altura do seu chakra do coração e, num movimento de grande beleza, 
deixou-se absorver, como para nos dizer: "Através do amor, tudo 
ficou resolvido". Só estava faltando, portanto, a conscientização dos 
fatos para que tudo efetivamente fosse apagado. 
Esse momento me emocionou e trouxe-me uma certeza: a de 
que não há como perder os entroncamentos de nossas vidas; pode-se, 
é certo, deixá-los para trás, pegar atalhos, mas perdê-los, nunca. 
Por isso não é preciso saber, conhecer, e nesse sentido eu era 
tranqüilizada por todos os que, inquietos, não cessavam de me 
perguntar: "Como saber se eu não vou me enganar, se vou fazer aquilo 
para que eu vim?" Mesmo um "erro" faz parte do caminho. Crescer
não é ir o mais rápido possível de um ponto a outro, porque o 
caminho também faz parte do objetivo. Crescer, tomar-se um ser 
firme sobre os pés e sem muletas, é não ter medo de perder, de errar, 
de se enganar, é fazer da melhor forma possível o que nos é 
proposto, é 
Capítulo 7 — Ela 
é, às vezes, um mecanismo de sobrevivência ligado à dor 
de viver. 
— Ela 
pode ser um meio de culpar a pessoa que se acredita ser 
Influência responsáv 
el pelo sofrimento experimentado. 
— E, 
na mesma ordem de idéias, um meio de alimentar rancor 
dos Pensamentos contra es 
sa pessoa. 
— Acr 
escentarei, por fim, que ela pode ter origem numa vida 
Sobre a Aura anterior. 
Qual 
quer que seja a causa, porém, as formas-pensamento criadas 
por uma o 
u outra dessas situações continuarão seu trabalho de 
solapamen 
to, que se manifestará, em prazo mais ou menos longo, em 
Se estás doente, procura saber primeiro nosso org 
anismo físico e em nosso psiquismo. Eu gostaria então de 
dar algum 
as informações mais precisas sobre essas "formas-pen-o 
que fizeste para estar assim. 
samento" 
mencionadas no capítulo anterior. 
— HIPÓCRATES 
Como 
caracterizar uma "forma-pensamento"? Trata-se obviamente 
de um pen 
samento, mas de ordem bem específica. A forma-pen- 
Considero este capítulo de extrema importância, pois ele pode samento r 
etira sua força do caráter repetitivo de sua emissão antes de 
levar à compreensão de como nascem as doenças e de como o que passar a 
informação específica ao chakra correspondente. Este trans-hoje 
nos parece insignificante pode influenciar enormemente nossa mitirá a 
mensagem ao órgão por ele regido. 
vida e nossa saúde. Um e 
xemplo: uma forma-pensamento de cólera envia sua mensa- 
A doença é, para mim, depois de múltiplas constatações e obser- gem ao te 
rceiro chakra, pois se trata de uma emoção, que vai 
vações, uma desarmonia entre nossos diferentes corpos e, especial- retransmi 
ti-la à vesícula; seguir-se-ão possíveis náuseas, dores de 
mente, entre nossa maneira de pensar, de dizer e de agir. Claudia cabeça e, 
mais tarde, impurezas e cálculos na vesícula. 
Rainville, em seu excelente livro intitulado La Métamédecine, oferece- Noss 
as inúmeras saídas fora do corpo permitiram-nos seguir a 
nos um leque absolutamente realista das múltiplas causas das doenças. surpreend 
ente viagem de um pensamento e eu gostaria de apresentá- 
Apresento-lhe aqui um apanhado delas: la aqui p 
ara que você possa conhecer seu itinerário antes de ele se 
— A doença pode ser o resultado de um conjunto de emoções tornar um 
a forma-pensamento. 
acumuladas. Desd
e que um pensamento seja emitido com força, seja ele de 
— Ela pode ser a desculpa para deixar de realizar uma atividade alegria, 
de amor, de cólera, de raiva ou de medo, o processo é sempre 
de que não se gosta ou para dizer "não" quando a pessoa não se sente o mesmo. 
Quanto maior a força que o emite, mais rapidamente ele 
capaz de realizá-la. atravessa 
rá as diferentes auras, mais ou menos como um raio risca o 
céu escur 
o e nebuloso. Se essa emissão é clara, bonita e luminosa, 
— É também uma forma de fugir de uma situação para a qual não 
reforçará 
as zonas atravessadas e as consolidará. Se, pelo contrário, 
se vê uma solução. 
— Uma forma de chamar a atenção das pessoas que se ama. 
o pensamento é sombrio, pesado, abrirá brechas nas diferentes auras, imediatam 
ente vai ser atraída por outras pessoas que, tendo 
fragilizando-as. Essa é uma primeira etapa na ação das formas- empreendi 
do uma ação em outro ponto do planeta, se sentem 
pensamento. desencora 
jadas. A egrégora vai reforçar esse desencorajamento ou 
No caso de pensamentos de baixa vibração, uma parte deles esse desi 
nteresse. Do mesmo modo, pensamentos límpidos, 
permanecerá ao redor da pessoa que os gerou, nutrindo assim criatu- refletind 
o amor, alegria, esperança e ternura, comunicarão um impulso 
ras do éter, ávidas de energias de medo, de cólera, de violência ou de a todos o 
s que tentam trabalhar nesse sentido. Tudo o que você fizer e 
outro sentimento semelhante. Pouco a pouco, essas criaturas farão pensar co 
m amor irá alimentar o Amor e dinamizará os que tentam 
parte da existência da pessoa e um círculo vicioso se instalará entre instaurar 
mais humanidade. 
eles. Ficarão pairando na periferia do corpo físico de sua presa, de Assi 
m sendo, podemos compreender como estamos ligados a 
quem, pela sua presença, diminuirão a resistência, deixando aberta a cada ser 
deste planeta, como em parte somos responsáveis pelo que 
porta para uma série de males. acontece, 
como somos os criadores e os pais de nossos pensamentos e 
Se os pensamentos forem de natureza elevada, reforçarão as co- como eles 
são importantes. Não devemos com isso sentir-nos cul-res 
da aura por meio de um brilho especial que iluminará, a partir do pados, po 
is o medo, assim como a culpa, nunca fez uma pessoa ou 
interior, o ser que os emitiu. Algumas vezes somos atraídos por pes- uma situa 
ção avançar ou evoluir, mas devemos ter consciência de 
soas que não têm nada de muito especial, porém cuja emanação, que nosso pod 
er de ação. É preciso não esquecer que tudo o que acabo 
não percebemos mas sentimos, é infinitamente atraente. de referi 
r acontece com a rapidez do pensamento... É preciso saber 
Assim como acontece com as formas-pensamento de baixa vi- simplesme 
nte que, quando baixamos os braços, outros os baixarão 
bração, esses pensamentos vão atrair outros como poderosos ímãs, e conosco, 
e que, quando nos pomos de pé interiormente, haverá olha-quanto 
mais uma pessoa emitir amor, alegria, confiança, mais fácil res brilh 
ando de esperança e de alegria. 
será para ela viver essa condição de ser luminoso, pois seus corpos Volt 
emos, entretanto, às formas-pensamento, assunto deste livro. 
sutis serão nutridos permanentemente por essa fonte de comunicação. Os pensam 
entos que vão permanecer em uma das auras de seu cria- 
Ao mesmo tempo, uma parte desses pensamentos viajará para dor vão a 
parecer para o observador sob as mais diversas formas geo-bem 
longe de seu emissor. Esses pensamentos vão então encontrar métricas, 
e às vezes ectoplásmicas, se o pensamento for mal estruturado.
um receptáculo chamado, em certas tradições, egrégora. Existe uma Um pensam 
ento obsessivo terá, por exemplo, uma concha muito 
egrégora específica para cada tipo de pensamento emitido. Pensa- densa e m 
uito estruturada; da mesma forma, um pensamento antigo 
mentos de cólera ou de raiva, por exemplo, encontrarão uma egrégora será envo 
lvido por uma borda mais espessa, de acordo com o núme-do 
mesmo tipo, enquanto os pensamentos de alegria ou de amor ro de ano 
s de sua existência. Quanto à cor, ela permitirá ao leitor 
serão atraídos pela egrégora correspondente. Esse receptáculo, que desvendar 
o tipo de pensamento emitido, podendo tratar-se de uma 
não tem existência própria, vive apenas em função dos pensamentos cólera an 
tiga, de uma grande culpa, de um medo esquecido... O fato 
que o compõem, mas sua ação é extremamente importante e eu de o pens 
amento situar-se nesta ou naquela aura vai constituir tam-espero 
poder fazê-lo ver isso claramente. bém preci 
osa informação: se o pensamento se detém na aura astral, 
Na verdade, se você enviar um pensamento de desinteresse ou tratar-se 
-á muito provavelmente de uma emoção mal digerida; se ele 
de desencorajamento, a egrégora que o receber e se nutrir dele se encont 
ra na aura mental, procuraremos saber principalmente de 
que modo o paciente compreendeu um acontecimento, de que maneira digerimo 
s, que consideramos injustas, que causam sofrimento e são 
ele o interpretou, para que todo esse pensamento destrutivo tenha sido acompanh 
adas de um sentimento de impotência, porque não nos 
criado e mantido em sua aura. Um pensamento que tem origem na sentimos 
reconhecidos (dores) ou que nos fazem viver consumidos pela 
aura causal nos leva a acontecimentos de vidas anteriores. cólera p 
orque não somos respeitados ou apreciados pelo nosso justo 
Acontece às vezes de a forma-pensamento conter um rosto ou valor (q 
ueimações, gastrites). 
uma silhueta evocando a pessoa que pode estar na origem dessa Cada 
órgão está ligado a um tipo de situação, a um modo de 
criação. Os exemplos do capítulo precedente nos mostraram isso. apreende 
r a vida; sua fraqueza ou força dependerá disso. 
Quero deixar claro, entretanto, que ninguém é verdadeiramente a causa Cabe 
a nós aprender a transformar aos poucos nossos pensa-de 
um mal. Somos nós, e somente nós, os criadores da nossa maneira mentos, 
a não nos agarrarmos a eles, cedendo lugar a um 
de ver, de interpretar, de receber os acontecimentos e de ultrapassar, desprend 
imento consciente, suporte de segurança e de cura da alma e 
mais ou menos acertadamente, os obstáculos que se nos apresentam. do corpo 
. 
Se você colocar uma dúzia de pessoas diante de uma mesma situação, Conh 
eço um sábio indiano que me disse um dia e, provavelmente, 
cada uma reagirá à sua maneira, e o que parecerá intransponível para deve tê-lo 
repetido muitas vezes: "Sou eu quem cozinha para mim e, 
uma será uma banalidade para outra, pois "Tudo depende do ponto de muitas v 
ezes, cozinho também para os outros. Lavo eu mesmo a minha 
vista de cada um". roupa, p 
orque durante esse tempo canto hinos sagrados e penso em 
Eu assinalava um pouco mais acima que as formas-pensamento Deus. Se 
outra pessoa o fizer em meu lugar, pensará que tudo aquilo o 
tinham uma ação desestruturante sobre uma parte do corpo de seu aborrece 
, o irrita ou o faz perder tempo... assim, as energias contidas 
autor e sobre o chakra correspondente. Na obra de Claudia Rainville, nos alim 
entos e nas roupas não serão as mesmas e perderão suas 
La Métamédecine, podemos encontrar, a esse respeito, quadros que propried 
ades de regeneração". 
A gr 
ande Lei que rege o pensamento é universal e eterna, e nós
parecem corresponder inteiramente ao que pude constatar ao fazer 
devemos 
levá-la em consideração. Até mesmo a física quântica acaba de 
leituras de auras. Tomarei, portanto, a liberdade de citar alguns exem-provar 
q 
ue "todo pensamento é uma ação porque é um movimento 
plos tirados desse livro: os PULMÕES representam a vida, a necessida-quântico 
da mesma forma que um movimento de partículas", e que "seu 
de de espaço e de liberdade. As doenças que estão ligadas aos pulmões 
aspecto 
vibratório é percebido — portanto, modificado — pela 
freqüentemente fazem referência a um profundo desencorajamento, à 
globalid 
ade" (Michel Randon. Extraído do seminário de Tóquio 
perda da vontade de viver. A pergunta a ser feita será então: "Estou 
organiza 
do em setembro de 1995). 
cansado da vida... ou de me esforçar para chegar a alguma coisa?" 
A HIPERTENSÃO pode estar relacionada com uma emoção 
muito forte ou com uma emoção antiga não resolvida. Ela afeta 
sobretudo as pessoas que vasculham suas emoções ou que guardam 
um segredo de infelicidade, de culpa ou de rancor. 
O ESTÔMAGO, responsável pela digestão, representa a nossa ca-pacidade 
de aceitação. As dores representam situações que não 
Capítulo 8 
sua existência, não podiam dar-se conta disso. Para mim, isso me 
parece muito apropriado; basta ouvir certas expressões populares para 
nos assegurarmos disso: amarelo de medo, vermelho de raiva, uma 
As Cores e Seu 
cólera negra (com traços de ódio), rubro de prazer etc. 
A maioria dos grandes místicos e das escolas de iniciação falam 
Significado 
de sete raios correspondentes a sete energias criadoras, a sete quali-dades 
primordiais que residem em todo ser vivente, humano ou ani-mal. 
A cada um desses raios corresponde uma cor do espectro solar 
que denota um tipo preciso de temperamento, seja no plano físico, 
seja no psíquico. É mais ou menos a nossa nota de base que determi- 
A vestimenta de que deveis vos despir é a do vosso sofrimento... A do não-am 
or. 
nará nossas capacidades, nossas fraquezas, nossas possibilidades de 
- CHEMINS DE CE TEMPS-LÀ 
relações com os outros e com nós mesmos. A vibração de uma pes-soa 
dependerá dessa sua nota e da cor a ela correspondente. 
A interpretação das cores é o ponto mais delicado da aprendiza- 
Poderiamos também comparar isso a uma cédula de identidade sutil 
gem da leitura de auras. Na verdade, se a leitura for bem feita, pode 
de cada um de nós sobre a terra... 
revelar-se de extrema utilidade, mas, como todo instrumento de pre- 
Eis um quadro que deve permitir a você compreender melhor o
cisão, é uma faca de dois gumes. A falta de rigor, de verificação, uma 
que acabo de referir: 
precipitação na leitura... e sua interpretação pode revelar-se devasta-dora 
pelas noções que dela se poderão inferir mais tarde. 
As cores são visíveis com mais freqüência na aura astral e o fato de 
se constatar, por exemplo, certa qualidade de vermelho numa pessoa 
PEDRA 
QUALIDADE COR 
encolerizada não significa que seu futuro esteja determinado. Essa cor 
vermelho diamante 
1o raio: poder, vontade 
pode muito bem desaparecer a partir do momento em que a cólera 
azul safira 
2o raio: amor, sabedoria 
estiver apaziguada. Existem, ao contrário, cores básicas que só vão 
amarelo esmeralda 
3° raio: inteligência criativa 
mudar ao longo dos anos e da evolução interior. Estas são mais está-laranja 
jaspe 
4o raio: harmonia entre todos 
veis e se apresentam no conjunto da aura. Elas determinarão as ten-verde 
topázio 
5o raio: ciência, conhecimento 
dências e as aptidões, os maiores defeitos e as qualidades intrínsecas 
violeta rubi 
6o raio: devoção, idealismo 
de quem está diante de nós. As cores são, assim, o espelho de nossos 
índigo ametista 
7° raio: magia cerimonial 
sentimentos provisórios, ou profundamente ancorados em nós. 
Edgar Cayce, conhecido médium do século XIX, tratava e via as 
As cores percebidas por ocasião de uma leitura de auras não são 
auras tanto quanto as vidas anteriores de seus pacientes. Ele pensava 
aquelas dos raios que acabamos de mencionar. As que vemos habi-que 
todos, ou quase todos, podiam percebê-las, assim como suas 
tualmente são produzidas pelos nossos sentimentos, pelos nossos 
cores, mas, desconhecendo essa possibilidade e ignorando inclusive 
pensamentos e emoções, e é a elas que vamos nos ater. A interpreta-ção 
das cores deve ser bastante matizada, pois cada uma delas 
comporta 
um número incalculável de tons que constituem indícios que não se de tempe 
ramento com aquele ligado à força física, o qual se
deve negligenciar. manifest 
a por meio da mesma cor, mas situada ao longo dos mem- 
Infelizmente não é possível apresentar aqui o significado de cada bros e d 
o tronco em feixes regulares que parecem escapar deles. Esse 
nuance; veremos, entretanto, as cores mais freqüentes e seus principais vermelho 
vivo adquire uma outra significação caso seja predominante 
significados. no conju 
nto da aura astral sob forma de nuvens envolvendo todo o 
corpo. N 
esse caso, é sinal de uma personalidade exuberante, a ponto 
de poder 
se esgotar sem conseguir canalizar sua energia; uma 
As Cores personal 
idade que pode, também, com suas "mudanças bruscas de 
humor", 
indispor os que a cercam, sobretudo se a tonalidade 
apresent 
ar feixes desiguais na região do crânio. Forma-se, às vezes, 
Elas são essencialmente uma qualidade específica da aura astral. 
em direç 
ão ao exterior do invólucro emocional, uma miríade de 
Com exceção da tonalidade de base que afeta cada irradiação emo-centelha 
s de um vermelho muito vivo. Essa nuance é sinal de ansiedade. 
cional e que sugere o temperamento inicial de uma pessoa, estão em 
Se o mes 
mo fenômeno, entretanto, se produzir pondo em evidência 
constante evolução e circulam por toda a superfície desse invólucro. 
um verme 
lho muito mais fraco, mais rosado, você terá aí um indício do 
Elas criam, às vezes, turbilhões, volutas, nuvens que estacionam, seja 
nervosis 
mo da pessoa que está atendendo. 
sobre um órgão, seja no contorno da cabeça, indicando assim estados 
Um v 
ermelho carmim, sempre vivo, porém mais escuro que o 
de alma ou de saúde mais ou menos passageiros. As indicações que 
primeiro 
vermelho a que nos referimos, revela capacidades de co-fazemos 
sobre as cores apresentadas a seguir não são de modo algum 
mando — 
latentes, se sob a forma de brumas na parte superior do 
exaustivas. Na verdade, cada uma delas propõe um campo de 
corpo; j 
á em ação, se sob a forma de verdadeiros raios luminosos. 
investigação considerável em virtude da infinidade de nuances de que 
Uma supe 
rabundância desse vermelho na aura astral denota, pode-se 
se pode revestir. Essa a razão por que é preciso sempre evitar dizer: 
bem imag 
inar, uma autoridade abusiva e, caso alguns leves traços 
"Tal tonalidade significa tal coisa". Querer simplificar ao extremo 
cinza ve 
nham a se misturar a ele, uma autoridade despótica. 
resultará, às vezes, em contra-sensos. É preciso assinalar também a 
Um v 
ermelho bem escuro, presente principalmente na fronte e de 
inexistência de cores "negativas" em si mesmas. Cada uma revela 
cada lad 
o da nuca, põe em evidência, em todos os casos, a cólera...
qualidades e os defeitos dessas qualidades. Assim, tudo vai depender 
evidenci 
ando impulsos de violência quando os mesmos traços cinza 
da nuance de uma tonalidade e do seu estado de limpidez. 
vêm se j 
untar a ele. É impressionante notar como a própria irradia-ção 
etér 
ica acaba sendo afetada, diminuída às vezes, numa zona bem 
determin 
ada do corpo. Assim, um excesso de cólera pode criar uma 
O vermelho 
verdadei 
ra brecha na aura etérica, resultando em fuga de energia 
De todas as cores, o vermelho é, provavelmente a cor que pode 
capaz de 
provocar uma perturbação física. 
prestar-se mais facilmente a interpretações incorretas. 
A pr 
esença do vermelho-tijolo ou vermelho ferrugem na radiância astral 
De um modo geral, o vermelho vivo é sinal de dinamismo. Ele é 
só se ma 
nifesta num ser avaro ou egoísta. Às vezes, quando esse 
encontrado freqüentemente disposto em zonas vaporosas ou em fai-traço 
de 
caráter está profundamente enraizado, uma luminosidade 
xas largas em torno da cabeça. É preciso não confundir esse 
semelhan 
te se estende até a zona mental. 
dinamismo 
Um vermelho escuro pode denotar grande sensualidade. ir dire 
to ao objetivo, sem ficar dando voltas. Quanto ao vermelho 
esmaeci 
do, próximo do rosa, ao aparecer misturado a "flocos" amarelo- 
Um vermelho com leves nuances de preto assinala uma tendência ao 
orgulho, à avareza. claros, 
indica a necessidade de atrair e de agradar. Percorrida por riscas de 
Devemos dar uma atenção toda especial ao vermelho que tende um verm 
elho muito vivo, essa tonalidade expressa orgulho. 
profundamente para o castanho. Quando presente num órgão ou numa Em 
bora o conjunto das observações relativas à cor vermelha deixe 
parte do corpo revela a formação de um câncer. Dado que uma doença uma imp 
ressão geral um tanto negativa, não há por que concluir que se 
aparece num dos planos sutis antes de se concretizar no organismo deva el 
iminá-la de uma aura. Bem dirigido, purificado, o dinamismo 
físico, é de capital importância localizar com precisão o nível de veicula 
do por essa vibração é indispensável num ser equilibrado. 
manifestação dessa mancha. É exatamente nesses casos que a ação 
preventiva da leitura da aura pode ser decisiva. A prática permite 
perceber, por exemplo, que existem cânceres que nascem no plano O azul 
mental. A aura desse corpo apresentará então uma irradiação vermelha Ei 
s uma cor que, de imediato, evoca mais paz que a precedente. 
tendente ao castanho numa região determinada. Suponhamos que seja O 
azul-celeste, se for vivo, significa sempre grande honestidade, 
a do fígado, ou antes de seu correspondente em energia, pois não existe tempera 
mento agradável e admirável sinceridade. É a cor do idealismo, 
fígado mental; a irradiação desloca-se, ao longo de meses ou de anos, da devo 
ção voltada para a espiritualidade. Isso se manifesta par-até 
a aura vital, atingindo depois o corpo físico. O processo pode ser ticular 
mente quando ele constitui a tonalidade básica de uma aura astral 
interrompido se uma mudança na atitude interior barrar sua evolução. ou, pel
o menos, quando ocupa sua parte superior. Um ser que irradia 
O esquema é análogo para a maioria das doenças. esse az 
ul em abundância geralmente é sensível às questões de natureza 
No que se refere ao câncer, é preciso que se diga que são raros os metafís 
ica. Quanto mais brilhante for esse azul, tanto mais suas 
que têm suas raízes na aura causal. Isso nos leva a concluir que, na qualida 
des transparecerão na vida de todos os dias. Se esse azul se 
verdade, há poucos casos de origem kármica e que a maioria deles se tomar m 
uito pálido, teremos a marca de uma interiorização prova-desenvolve 
em conseqüência de uma ruptura da harmonia mental, velment 
e excessiva, até mesmo de timidez. Se ele se tomar ainda mais 
emocional ou simplesmente etérica na vida presente do indivíduo. pálido 
e der a impressão de "metalizado", indicará, então, grande 
É inútil dizer que é preciso manter-se vigilante ao extremo no que influen 
ciabilidade. Um azul como esse, por sua simples presença em 
se refere à justeza de avaliação e de detecção dessas manchas de um zonas r 
estritas do conjunto da aura, põe em evidência um espírito de 
vermelho acastanhado. Essa atitude é tanto mais justificável se indecis 
ão. Um belo azul-lavanda, no entanto, indica sempre uma 
considerarmos que uma zona luminosa vermelho carmim, situada com tendênc 
ia da pessoa para a meditação, a oração, chegando mesmo, 
precisão sobre um órgão, assinala simplesmente uma infecção e que um quando 
acompanhado de rosa vivo, à piedade excessiva. Salpicado de 
vermelho rosado é indício de ulceração. manchas 
de um amarelo pálido, é sinal, enfim, de pudor. Os seres 
Acompanhado de faixas verdes, um vermelho vivo põe em evidência um volunta 
riosos emitem boa quantidade de azul-escuro em seu invólucro 
desejo de contatos construtivos com os outros é a vontade de astral. 
São trabalhadores desejosos de progredir. Essa tonalidade 
raramen 
te está presente na totalidade da irradiação, ela aparece mais na 
parte s 
uperior do corpo, principalmente próximo 
ao sétimo chakra. Esse azul, se for realmente escuro e misturado ao ele, é 
sinal de um espírito excessivamente oportunista, chegando, por 
vermelho carmim, revela obstinação e até mesmo teimosia. Quanto mais vezes, 
à vilania. 
esse vermelho for brilhante e estreitamente misturado ao azul-escuro, Pol 
uído por massas marrom-claras e verde-cáqui, esse amarelo desmaiado 
menos a pessoa se deixará levar por escrúpulos. revela 
um estado de ser totalmente voltado para o materialismo. A 
A presença do cinza em diferentes pontos da região da cabeça e presenç 
a crescente do verde-cáqui na aura astral reflete a baixeza das 
dos ombros deixa transparecer, em meio a qualquer tipo de azul, preocup 
ações e também um certo egocentrismo. Se esse amarelo vier a 
desencorajamento e um estado de espírito pessimista, tristeza e mo- ser per 
corrido por nervuras cinza-escuro e ferrugem, a alma que o emite 
rosidade. será, i 
nfelizmente, pouco digna de confiança; ela dará provas de 
Quando um ser tem tendência à desconfiança, esse cinza se trans- extrema 
versatilidade e sua aparente diplomacia poderá esconder uma 
forma num pálido ocre amarelado. tendênc 
ia à mentira. 
Par 
a concluir, você perceberá facilmente que qualquer aura emite, 
geralme 
nte na região da cabeça, uma nuvem luminosa de um amarelo 
O amarelo médio. 
É a simples manifestação da atividade cerebral. Uma experiência 
Comecemos pela mais bela manifestação dessa tonalidade: o absolut
amente curiosa consiste em poder contemplar a aura de um ser 
amarelo-açafrão. Quando essa cor está bem desenvolvida, sua presença absorto 
na preparação para um exame. Constata-se então que essa 
não se limita normalmente ao invólucro astral, mas inunda a maioria mesma n 
uvem amarela toma proporções extraordinárias e que se torna 
dos corpos. Revela sempre uma espiritualidade muito grande. Não se extrema 
mente viva pelo espargimento, em todos os sentidos, de 
trata aqui de uma espiritualidade que qualificaríamos de etérea, mas, ao pequena 
s centelhas brancas ou de um amarelo vivo. Trata-se da 
contrário, de um ideal luminoso que encontra seu equilíbrio e sua superat 
ividade da aura mental que, assim "expandida", pode tomar 
concretização em meio aos tumultos deste mundo. O amarelo-açafrão difícil 
a leitura dos outros invólucros. É na superfície da aura mental 
é a marca daqueles que, tendo assimilado autenticamente seus que as 
formas-pensamento se concretizam. 
conhecimentos espirituais, irradiam-nos como forma de sabedoria. 
O amarelo-limão veicula um significado muito diferente. Revela 
sempre a predominância da razão quando ocupa principalmente a aura O verde 
emocional, e uma forte atividade intelectual impregna com intensidade O v 
erde límpido e vivo é uma tonalidade que se nota com freqüência 
a radiância mental. Quanto mais esse amarelo for ácido, tanto mais crescen 
te nos seres que, tendo empreendido nesta vida um caminho 
revelará a importância da atividade cerebral, a ponto de, se manchado interio 
r muito claro, se abriram aos outros. De um ponto de vista 
de vermelho desmaiado, dar lugar a idéias fixas. global, 
um belo verde-maçã é sinal de doação ao outro. Essa doação 
A presença de um amarelo pálido na zona astral indicará uma toma, e 
videntemente, as formas mais diversas; pode ser pela prática da 
vontade titubeante, que pode chegar a uma tolerância excessiva. medicin 
a ou de profissões paramédicas ou, ainda, pelo ensino. Esse 
Denota também uma certa forma de indecisão pela falta de confiança mesmo v 
erde indica também necessidade e procura de autenticidade, 
em si mesmo. Quando chamas cor de ferrugem vêm misturar-se a busca s 
incera da beleza, se grandes zonas da cor azul-celeste vierem a 
mistura 
r-se a ele. 
Será preciso estar muito atento à presença de um verde brilhante ao aura, 
constituindo assim a sua base, assinala claramente um misticismo 
longo dos braços e na ponta dos dedos. Esse detalhe marca, com cuja f 
orça ultrapassa as contingências quotidianas. Seu significado e o 
efeito, uma predisposição natural para o magnetismo e os tratamentos do ama 
relo-açafrão aproximam-se muito; entretanto, ele indica sobretudo 
por imposição das mãos. As mãos etéricas ou astrais verdes são uma te 
ndência clara para a meditação e a prece e um afastamento em 
purificadoras e reenergizantes. Fica assim bastante claro o surgimento relaçã 
o aos assuntos mundanos. Na grande maioria dos casos, esse 
da expressão "ter o dedo verde" no setor de jardinagem. Salpicado de violet 
a vivo não se irradia senão por zonas ou por feixes bem 
um azul muito vivo, esse mesmo verde revelará qualidades de coragem, delimi 
tados. Ele atesta, desse modo, o aspecto mais ou menos secreto 
chegando até ao sacrifício no caso de o azul adquirir acentos de uma 
personalidade que, evidentemente, não se limita apenas ao 
claramente cintilantes. mistic 
ismo. Quando muito intenso e salpicado de amarelo, o violeta 
Quando o verde adquire reverberações semelhantes às da esme- sugere 
uma forma de "intelectualismo do espírito"; quando essas duas 
ralda, seu emissor tem grandes dons de terapeuta, tanto no plano do tonali 
dades são particularmente brilhantes, elas denotam um profundo 
corpo material como no da alma. Trata-se realmente de um verdadeiro intere 
sse pelo ocultismo.
médico, no sentido nobre do termo, o, que significa que ele é ao O 
violeta pálido e o lilás revelam simplesmente um interesse pelos 
mesmo tempo um pouco padre, pois age através da noção do sagrado proble 
mas religiosos ou, de modo mais geral, metafísicos. Entremeado 
nele impressa. Essa medicina, sendo também a das almas, pode, em de azu 
l, o violeta tendente ao lilás indica uma verdadeira busca de pureza. É 
caso extremo, manifestar-se simplesmente pelo Verbo enquanto também 
sinal de um caráter afável. Se a transparência desse lilás for 
bálsamo reparador. afetad 
a por nuances cinzentas, a busca do ideal será prejudicada por uma 
O verde pálido misturado ao amarelo esmaecido e ao ferrugem situa-se influe 
nciabilidade muito grande. Quanto mais se estender essa presença 
num registro absolutamente diferente de idéias, pois indica tendências cinzen 
ta, mais a pessoa será suscetível de sofrer profundas decepções 
à hipocrisia, à fraude. por ex 
cesso de candura ou de ingenuidade. 
Percorrido por faixas luminosas de um vermelho médio, o verde pastel U 
m violeta médio, cinzento, percorrido por nuances rosa, aparece na aura 
reflete o equilíbrio da personalidade, o senso de responsabilidade e o astral 
dos homens que ostentam uma falsa devoção, assim como 
gosto pela ação. Uma aura básica constituída por esse arranjo de daquel 
es cuja capacidade de abstração se limita ao que, de um modo ou 
tonalidades pode ser encontrada nos seres cuja vida é essencialmente de out 
ro, pode lhes proporcionar certo proveito. 
devotada a uma causa. 
Um verde claro e suave, por sua vez, assinala apenas falta de dina-mismo 
e leve tendência à morosidade. 
O lara 
nja 
E 
ssa tonalidade revela sempre grande atividade e boa saúde. Pode 
ser en 
contrada no conjunto da aura — prova de prática constante de 
O violeta genero 
sidade — ou simplesmente próxima à superfície de um 
Entre nós, humanos, o violeta não é encontrado senão raramente, membro 
que acaba de completar, dinamicamente e sem esforços 
e apenas nos seres cujo desenvolvimento espiritual é absolutamente exaust 
ivos, uma ação física. 
autêntico. Quando ele ocupa, vivamente, a maior parte da 
tamb 
ém pode expressar refinamento, simplicidade, solidão voluntária, 
De modo mais geral, o laranja é a cor da boa vontade ativa e da 
mas 
também amizade e amor físico. 
lealdade. É o sinal de uma "espiritualidade concreta" na vida quotidiana 
e de uma forte personalidade. A presença, por pequena que seja, de um 
Assim como em relação ao vermelho, não se deve deduzir de tudo 
isso 
que o rosa seja uma cor da qual se deva fugir. Se, com efeito, sua 
amarelo pálido ligeiramente "sujo" indica uma generosidade um tanto 
vibr 
ação é um indício esquemático de imaturidade, a alegria suscita 
calculada, não totalmente desinteressada. Se esse amarelo adquirir 
tamb 
ém seu aparecimento episódico; ora, essa alegria não é um 
fortes nuances ocre e ferrugem e se desenvolver em certos pontos no meio 
elem 
ento indispensável à vida, um estado de ser que se deve cultivar? 
do alaranjado, é de se esperar uma certa preguiça. Por fim, um verde-
garrafa bem escuro caracteriza, nesse contexto laranja, a emanação de 
um estado de alma rancoroso e sem delicadeza ao qual se juntam 
O ci 
nza 
orgulho, ambição e egoísmo. 
No conjunto da concha áurica, essa cor geralmente vem como 
acré 
scimo em relação às outras. Sua presença sob a forma de véu sobre 
O rosa dete 
rminada cor tende simplesmente a torná-la menos límpida, 
dimi 
nuindo-lhe assim as características. De um ponto de vista global, o 
Sua presença na aura emocional é sempre sinal de falta de matu-cinz 
a é a marca deixada em um organismo pela fadiga, pela doença ou 
ridade e também de uma necessidade quase vital de "jogo". Conse-pela 
decepção. Evidentemente ele pode restringir-se a atingir apenas 
qüentemente, é uma cor que é encontrada em abundância na concha 
uma 
parte determinada das forças áuricas, assim como localizar-se nas 
áurica das crianças e também dos adolescentes. 
prox 
imidades de um único órgão. 
No decorrer de uma refeição muito alegre ou simplesmente durante 
Uma grande tristeza deixará, entretanto, uma corrente cinzenta 
uma conversa divertida, entrecortada de brincadeiras, os invólucros 
prop 
agar-se pelas três primeiras auras. É preciso saber discernir o 
astrais geralmente emitem com força essa tonalidade sob a forma de 
apar 
ecimento de faixas cinza-escuro em meio a essa luz, já sombria por si 
ondas muito acentuadas. Se as brincadeiras se transformarem em 
mesm 
a, pois elas vão assinalar um início de depressão nervosa caso 
gozação, essas ondas emitirão raios de um rosa bem avermelhado. 
essa 
tonalidade permaneça por muito tempo na concha áurica. A 
Se acontecer de o rosa se misturar a um amarelo vivo, devem-se temer 
pres 
ença do cinza é, em geral, passageira quando se trata de uma 
certamente manifestações de egocentrismo excessivo. 
simp 
les fadiga ou de uma decepção. 
Se, pelo contrário, um cinza cintilante com reflexos de um azul muito 
frio acrescentar estrias ao rosa, você estará diante de um ser que sente 
um grande medo. Quando, enfim, esses inundam o conjunto da 
O pr 
eto 
irradiação astral, vindo misturar-se a eles fagulhas de um vermelho 
esmaecido, temos a indicação de uma espécie de receio doentio ou, pelo 
Não é propriamente uma cor. Sua presença, felizmente, só é 
menos, de uma profunda ansiedade que leva muitas vezes a uma obse 
rvável episodicamente numa aura, pelo menos na grande maioria 
irritabilidade e a perturbações do sono. Essa cor rosa dos 
humanos. Ela indica, evidentemente, um princípio de "não-luz", 
como 
uma cólera muito violenta ou uma manifestação de ódio.
algumas 
vezes pouco agradáveis. Que ninguém se engane quanto ao 
Raras são as pessoas que veiculam permanentemente massas negras no 
seu corpo sutil; quando isso ocorre, essas pessoas carregam em si uma sentido 
que quisemos dar a essas interpretações. Não se trata, em 
energia destrutiva que toma muitas vezes o caminho da autodestruição, nenhum d 
os casos, insistimos mais uma vez, de informações a partir 
seja sob a forma psíquica, seja sob a forma de certas doenças físicas. das quai 
s o leitor possa permitir-se julgar quem se encontra diante de si. 
Nos seres mais sombrios, raios vermelhos riscam muitas vezes essa Quem lê 
não pode se envolver na leitura; nem seu estado psicológico, 
zona negra. nem seu 
próprio ego devem intervir. Sua posição não pode ser, 
portanto 
, a daquele que "sabe" e "julga". Sua verdadeira natureza deve 
ser a da 
quele que ama, ou seja, daquele que compreende e tenta ajudar. 
O branco Na verda 
de, o leitor de auras não pode de modo algum esquecer que 
vai rece 
ber na mesma medida em que der... Estas colocações sobre as 
Essa radiância, também externa à gama de cores, é a que resume 
cores fo 
ram tiradas em grande parte de Les Robes de Lumière. 
todos os aspectos luminosos. A manifestação de um branco muito 
bonito, de nuances cristalinas, é sempre sinal de grande pureza. Não 
nos referimos aqui ao branco "pesado" e leitoso, revelador antes de um 
espírito pouco seguro e que busca a si mesmo, mas do branco que 
evoca a Luz na sua essência primeira. A elevação constante dos 
pensamentos e a expansão do amor em irradiações e em atos são 
seguramente as únicas forças capazes de infundi-la no corpo sutil. Um 
branco assim, realçado por reflexos dourados, merece o nome de "luz 
crística". Essa denominação só terá sentido, a nosso ver, se tomarmos o 
termo crístico no seu sentido universal, isto é, se aceitarmos ver seu 
princípio supremo em todas as manifestações motivadas pela busca do 
Divino. 
Resumindo esta análise, consideramos importante insistir no fato 
de que não há cor negativa em si mesma, do mesmo modo que não 
existe signo astrológico negativo. No estado puro, uma cor é um raio 
por meio do qual podem ser desenvolvidas mil qualidades, mil maneiras 
de servir a Vida. Bem compreendida, a palheta das cores é a fotografia 
exata do indivíduo físico e psíquico. 
A obrigação que nos impusemos de analisar cuidadosamente cada 
uma das principais tonalidades da aura humana levou-nos a apresentar 
elementos de compreensão relativos a traços de caráter 
TratamentosSumário dos Tratamentos 
Capítulo 1 
Capítulo 1. Terapias e Tratamentos Essênios 
Capítulo 2. Gênese da Doença 
Terapias e 
Gênese de uma doença na infância 
Numa outra vida 
Trat 
amentos Essênios 
No momento presente 
Capítulo 3. A Atitude do Terapeuta 
Atitude interior 
0 desejo
0 julgamento 
Um co 
rpo e uma alma que sofrem serão sempre ofensas do Homem 
Capítulo 4. Preparação para os Tratamentos 
à natureza profunda dos mundos. 
A escuta do som 
— DE MÉMOIRE D'ESSÉNIEN 
0 apalpamento etérico 
A voz de leite 
A meditação 
Tornar-se canal 
Origem e Gênese 
Capítulo 5. Tratamentos Gerais 
Água solarizada 
Água lunarizada Essas pa 
lavras pronunciadas por Jesus ficaram gravadas em mim 
Capítulo 6. Tratamentos Específicos 
para sempre. 
Constituem a própria essência da minha ação de terapeuta 
0 reequilíbrio dos chakras 
e um dos obj 
etivos essenciais da minha vida atual. 
A intensificação de um tratamento 
Quando r 
evivemos e retranscrevemos De Mémoire d'Essénien, 
A tonificação dos nadis 
redescobrimo 
s os tratamentos então praticados nos corpos sutis pelos 
Perturbação do plano etérico e fugas de energia 
Irregularidade menstrual essênios, qu 
e aprenderam, eles próprios, dos célebres terapeutas 
Tratamentos femininos da bacia e das pernas 
egípcios. Ju 
ntavam-se a isso os ensinamentos do Mestre Jesus, que 
Gestantes 
contribuíram 
para completar a nossa ação nesse sentido. Esses reen- 
Hipertensão arterial 
contros com 
uma parte de nós mesmos gravaram em mim, em nós, a 
Fugas de energia 
necessidade 
de voltar a praticar, e os Seres de Luz com os quais sempre 
Ativação dos centros dos calcanhares e dos joelhos 
trabalhamos 
prodigalizaram-nos sua ajuda de maneira absolutamente 
Tratamento para bloquear as grandes fadigas 
Recentralização das energias 
surpreendent 
e. 
Emotividade exacerbada 
Recebemo 
s, semana após semana, durante algum tempo, conse- 
Depressão 
lhos referen 
tes aos tratamentos sutis a serem aplicados aos diversos 
Perturbações psiquiátricas
males que no 
s atingem, conselhos cuja prática fui retomando ao longo 
Dependência de drogas ou de qualquer outra substância 
de meses, de 
anos, sendo-me hoje possível passar para você a maior 
Eliminação de formas-pensamento parasitas 
Câncer de mama 
parte deles. 
Perturbações atípicas 
Os trata 
mentos transcritos aqui não oferecem nenhum perigo... 
Capítulo 7. Meditações 
São de grand 
e eficácia se realizados com o coração e segundo os 
Capítulo 8. Óleos Aromáticos que Acompanham os Tratamentos 
Capítulo 9. Os Guias 
Capítulo 10. Gratuidade dos Tratamentos 
conselhos que seguem. Caso contrário, serão totalmente inoperantes. 
desviares, o dever ainda maior de arrastares em tua esteira milhares de se 
res que não 
Os Seres de Luz desejam que eu possa colocar esses ensinamentos ao 
desejam senão ter o conhecimento. É um grilhão que atamos a teus pés ou asa 
s, que 
alcance do maior número possível de pessoas. Este livro é, portanto, a 
fixamos nos teus calcanhares. Tua própria força decidirá, e esperamos que e 
la não 
concretização desse pedido! 
traia nossas esperanças..." 
Correndo o risco de me repetir, não desejo de modo algum incitar 
Aprendi com eles a me servir da força do som e a trabalhar a 
o leitor a se tomar um terapeuta. Cada um tem suas capacidades e suas 
minha respiração, o meu sopro. Esse sopro que, bem utilizado, permite 
especificidades que é preciso levar em conta, mas espero oferecer-lhe a 
uma lavagem total de todos os corpos, do mais sutil ao mais físico, mas 
possibilidade de propiciar alivio aos que sofrem, de trazer "algo mais" a 
que atua antes de mais nada nos mundos imateriais. Compreendi por 
um tratamento em curso ou, se você já é terapeuta, de completar a sua 
que alguns seres permaneciam doentes em seus corpos, mesmo 
prática. 
praticando sábias técnicas de purificação pelo sopro, pois a 
Antes de abordar as técnicas propriamente ditas, eu gostaria de, a 
transmutação do físico é a última a aparecer depois de todas as portas 
título de informação, torná-lo ciente de alguns dos ensinamentos que 
do corpo sutil estarem abertas e limpas. Aprendi então que, se um 
recebemos há dois mil anos. 
simples sopro pode modelar o sutil, é indispensável um "vento solar" 
Alguns irmãos, no Krmel, eram especialistas em tratamentos. Suas 
para atingir a matéria densa.
palavras ainda ressoam profundamente em mim, como se o tempo e o 
O fato de ter dado o meu "Sim" aos ensinamentos propostos foi, 
espaço não tivessem nenhuma existência real: 
portanto, determinante... O segredo do som que cura foi-me ensinado 
"Guardem bem isto: a existência e o desenvolvimento de quaisquer males do 
pelos Irmãos nos seguintes termos: 
corpo nunca tiveram outras origens além das emanações negativas do coração dos 
"0 canto que extravasa de uma garganta como um leite ou uma bebida de 
mel 
homens..."; diziam eles basicamente. 
é um lenitivo sobre uma chaga, um bálsamo que acalma a dor. Isso você vai 
Aprendi nessa época tudo o que se referia aos tratamentos, mas de 
comprovar." 
modo diferente e absolutamente complementar àquele realizado por 
Simon no coração do Krmel. As moças não eram admitidas nesse 
mosteiro de homens, não podendo, oficialmente, beneficiar-se dos 
ensinamentos secretos. Meu aprendizado se fez, então, num lugar 
retirado da montanha, com o concurso de doze Irmãos envoltos em 
véu encarnado e dos quais eu podia tão somente adivinhar o rosto. 
Semelhantes a estátuas de Luz, eles não se mexiam. Quando quatro 
deles se dirigiram a mim, suas palavras ficaram gravadas por todo o 
sempre no meu coração: 
"...O que vais presenciar aqui não é normalmente proporcionado a seres da 
tua idade... A luminosidade de tua alma pareceu-nos já bem sólida, eis a razão d 
e 
estares entre nós... Está certo, talvez haja aí um privilégio, Míriam, mas há ta 
mbém 
e sobretudo dever, o dever de continuar o caminho sem te 
A entidade-doença não contabiliza o tempo; essa noção lhe é 
estranha, pois ela se alimenta permanentemente de pensamentos não 
Capítulo 2 
liberados que emitimos diariamente. 
Quando aconselho, nos tratamentos, a cortar os víveres ou a deixar 
Gênese da Doença 
de alimentar uma forma-pensamento, trata-se justamente disso. É 
também por essa razão que é importante retomar nossas antigas con-tendas, 
nossos nós não resolvidos e muitas vezes esquecidos, pois, se o 
nosso consciente aparentemente esqueceu, o trabalho de destruição 
Você escolheu esta hora no mostrador do tempo para vir a este mundo 
não termina senão quando tudo isso tiver sido dissolvido. 
a fim de solucionar melhor suas próprias contendas. 
O perdão em relação a nós mesmos, o perdão em relação ao 
- PAR L'ESPRIT DU SOLEIL 
"outro" é o fator mais poderoso dessa dissolução. Ele ilumina a vida de
modo diferente, implica compaixão para aceitar e compreender o que 
nós éramos, o que o outro era... naquele dado momento. Saber que não 
podia ser diferente, dada a compreensão que cada lado tinha da 
No Capítulo 7 da leitura das auras abordamos a ação das formas-circunstância, 
facilita o processo de perdão verdadeiro. 
pensamento nos diferentes corpos. Na época dos essênios, conside- 
Se eu falo de "perdão verdadeiro" é porque constatei com fre-rávamos 
as doenças seres etéricos de baixas vibrações, alimentando-se 
qüência que acreditamos sinceramente ter perdoado quando não 
da força vital de um órgão ou do corpo como um todo. Sabia-se então 
fizemos outra coisa senão tocar de leve o problema. 
que todo corpo fragilizado podia atrair as doenças como um ímã. Eram 
Perdoar superficial, intelectual ou mentalmente não basta para 
comumente chamadas "entidades-doença". 
erradicar uma forma-pensamento, pois ela não é tola e você não pode 
"As almas enfraquecidas são como pedras de magnésio, Simon, elas atraem os 
enganá-la. Se existe ainda no fundo do seu coração a mínima partícula 
corpos de baixas vibrações, os seres-doença ", ensinavam ao meu companheiro 
de ofensa, a limpeza não aconteceu e o resultado estará sempre aquém 
de então. 
do que você esperava. 
Nossa prática quase quotidiana da leitura dos corpos e da viagem 
Alguns mostram-se decepcionados dizendo: "Fiz tudo o que havia 
astral fez com que nos rendêssemos à evidência: a doença, o acidente, 
para fazer e nada mudou...". É preciso que você reconheça que, se nada 
não são nunca resultado do acaso, e podemos afirmar hoje que o nosso 
mudou, seu perdão não foi total. Busque no fundo de si mesmo, 
modo de conceber a vida, os pensamentos que geramos com 
procure ajuda, mas não deixe que nada, nenhuma escória continue a 
intensidade, as reações que nos são próprias, são sempre geradores das 
destruí-lo. 
perturbações ou dos males que nos afligem. 
A doença pode originar-se na infância, no momento presente ou 
numa outra vida. Ela pode ser gerada pela compreensão errônea de um 
Gênese de uma Doença na Infância 
acontecimento, por um sentimento devastador, por uma antiga 
culpabilidade; qualquer que seja a razão, ela nunca erra o caminho e vai 
direto ao órgão ou ao ponto do organismo que lhe corresponde. 
É muito freqüente acontecer de uma criança ouvir, assistir ou viver 
Ela vai agir em apenas alguns segundos no caso de um acidente, 
acontecimentos que a perturbam, mas que as circunstâncias da 
vai levar alguns dias tratando-se de um resfriado ou alguns anos se for
um câncer. 
vida não lhe permitem expressar. Esses acontecimentos de natureza perdoou 
e se libertou, libertando conseqüentemente todos os partici-traumatizante, 
caso tenhamos passado por eles, foram, para a maioria pantes 
desse momento vivido. 
de nós, mal compreendidos ou compreendidos a partir da percepção A 
propósito, aproveito para falar-lhe do tempo, esse tempo tão 
que tínhamos na época e, por isso mesmo, erroneamente vivenciados. ilusóri 
o que às vezes se estende parecendo infinito e que outras vezes 
Pouco a pouco, e a fim de continuar a viver, nós os relegamos a um não sab 
emos como fazer parar. Por ocasião das saídas fora do corpo, 
canto do cérebro e depois os esquecemos. pude co 
nstatar muitas vezes essa dimensão elástica que dávamos ao 
Mas o esquecimento não resolve nada e ficamos surpresos, mais tempo. 
tarde, com nossas reações involuntárias, com nossos repetidos fracas- O 
passado e o presente estão num único e mesmo tempo que eu 
sos neste ou naquele tipo de situação, com o mal-estar em nossas não con 
sigo explicar, pois não tenho formação para isso, mas que 
relações, com a nossa dificuldade de comunicação... posso p 
erfeitamente perceber. Assim, tudo o que vem do passado e 
A título de exemplo, apresento o relato de um amigo: que nos 
perturba pode ser revisto e compreendido, aceito e, às vezes, 
Ele tinha constantemente a sensação de atrapalhar, mesmo nas amado, 
como se fosse um acontecimento do momento presente. Essa 
ocasiões em que sua presença era imprescindível, como em reuniões noção é 
, a meu ver, extremamente importante, pois mostra que 
de trabalho a que comparecia na condição de chefe de serviço. De- podemos 
, a cada instante, caso tomemos consciência disso e sejamos 
cidido a pôr o dedo no "problema", fez um estágio de terapia emo- capazes 
de considerar um acontecimento com certa elevação, com 
cional durante o qual reviveu um episódio marcante de sua infância, despren 
dimento, desfazer o nó que dificulta o nosso crescimento e o 
esquecido há muito tempo. nosso b 
em-estar profundo, por mais longínquo que ele seja. 
Ele era um garotinho e, em férias com a mãe, dormiam os dois Os 
tratamentos, em casos como esse, podem ajudar muito a rea-no 
mesmo quarto. Uma manhã, ele se levantou e, como não a visse, lizar e 
sse recuo, a dissolver o problema se ele estiver incrustado no 
pôs-se a procurá-la. A casa tinha um mezanino. Orientado por um plano f 
ísico, como ocorre na maioria dos casos. 
ruído, aproximou-se, subiu as escadas e teve diante de si o seguinte Ve 
io procurar-nos um dia um homem com um enorme tumor na 
quadro: um homem que ele não conhecia estava lá, de pé, perto de gargant 
a. O mal avançara muito e nenhum tratamento hospitalar 
sua mãe. Trocaram olhares, mas não trocaram palavras; a criança, poderia 
mais ajudá-lo. Uma leitura de auras mostrou logo a presença 
ainda sob o choque e sentindo-se pouco à vontade, desceu os de um n 
ó que datava de seu nascimento e até mesmo de alguns meses 
degraus sem que nenhuma palavra tivesse sido dita. Ninguém falou antes, 
quando ainda estava em gestação. Sua mãe não o desejava. Ele 
desse momento, nem ele nem os adultos envolvidos, e aos poucos o chegava 
como "um fio de cabelo na sopa" de um casal separado que 
acontecimento foi-se imprimindo em sua memória de criança sem não tin 
ha lugar para ele. Depois de uma ou duas tentativas de aborto, 
nenhuma explicação. a mãe t 
eve de manter a criança que não queria partir. Assim, ele 
Meu amigo acabava de descobrir o nó do seu problema; era nasceu 
num meio que lhe era hostil, incapaz de agir diferentemente. 
preciso agora compreendê-lo e resolvê-lo. Cabia a ele, mesmo agora, O pobre 
homem falava pouco e tudo o que ele calou e carregou ano
reviver a cena com distanciamento e, conscientemente, reencontrar a após an 
o, sem jamais poder expressar, acabou por imprimir-se em sua 
criança que fora, falar-lhe, consolá-la e explicar-lhe a situação, o que carne, 
instalando-se sob a forma de um tumor. Antes de seu 
os adultos não souberam fazer na época. Ele compreendeu, nascime 
nto, esse ser já sabia que teria de enfrentar 
esse tipo de prova, mas provavelmente a recusava. Ele continuava se carg 
a da qual não sabemos como nos libertar, porque ainda não temos 
detestando por estar ali tanto quanto detestava seus pais por não o todo 
s os dados nem revivemos todas as circunstâncias para poder fazê-amarem. 
lo. 
O homem chorava... acabava de compreender a causa do seu 
Uma pessoa que resolve os problemas de uma vida anterior em que 
sofrimento, causa que nunca quisera identificar. Compreendia que seu foi 
carrasco não terá forçosamente maturidade para compreendê-lo. 
caminho passava por essa circunstância e que seus pais não tinham Entr 
etanto, se ela aceita sua vida presente e desempenha seu papel da 
podido amá-lo por falta de amor por si mesmos, por falta de melh 
or forma possível, resolverá de qualquer forma o nó. 
maturidade também, e porque a matéria e sua coorte de aborrecimentos Freq 
üentemente é nossa obstinação em nadar contra a corrente que cria 
haviam tomado conta de seus corações. Ele começava a perceber que em n 
ós tensões e males profundos. A falta de confiança na vida está 
era digno de ser amado e que poderia ter amor e estima por si mesmo. muit 
as vezes na base desse tipo de atitude. 
O perdão, em relação a ele e aos outros, expandia-se em longas chamas 
Um Ser de Luz me disse um dia: "Irmãzinha, não provoques nem o céu 
de uma grande beleza. Elas lavavam-lhe o coração e a alma, elas o nem 
a terra. Na verdade tua ansiedade vem do fato de que queres impor a tua 
libertavam e eu soube então que, apesar de no plano físico o mal estar vont 
ade e teu ritmo aos acontecimentos, para que eles caminhem no sentido que 
muito avançado, ele partiria curado, lavado desse sofrimento que o esco 
lheste. Move-te no sentido da corrente, não detenhas nem aceleres nada. Os 
havia corroído desde o nascimento. acon 
tecimentos são o que são. Cabe a ti inserir-se neles para impregná-los de tua 
forç 
a divina e não da tua vontade momentânea. A Vida tem suas próprias leis, 
suas 
regras, seus momentos. Não queiras nada, não precipites nada, mas procura 
Numa Outra Vida agir 
como o equilibrista sobre o fio. Deves agir sem desejo, sem vontade própria; a 
ansi 
edade vem desse desejo de que tudo seja como tu queres... Entretanto tudo 
acon 
tece no seu devido tempo. Nada é deixado de lado sem motivo. Acalma em ti 
Como vimos nos capítulos referentes à leitura dos corpos sutis, 
toda 
vontade inferior, pessoal, do momento. Tuas relações mudarão com isso. Tua 
existem doenças que nos seguem de época em época até que tenhamos 
paz 
virá daí, tua serenidade também. Abandonar-se não é o mesmo que desligar-se. 
desfeito o fio que nos ligava a elas e às suas raízes. Essas doenças, ditas 
A fr 
onteira é sutil. Um implica confiança e ação; o outro, preguiça e covardia. Fica 
kármicas, estão em grande parte na origem de doenças graves cujas 
em p 
az, nós te enviamos toda a nossa paz". Se passo a você essa mensagem 
causas não conseguimos descobrir. 
é po 
rque penso que ela diz respeito a muitos de nós e que alguns
Uma doença desse tipo implica, em primeiro lugar, uma tomada de 
pode 
rão beber nela a mesma paz que experimentei. 
consciência. Uma regressão, uma leitura de auras podem facilitar 
Mesmo quando se conhece o nó da vida anterior que deu origem 
consideravelmente as coisas, mas às vezes é preferível abandonar tudo 
ao n 
osso problema atual, acontece às vezes que a doença persiste no 
isso e considerar a natureza do mal sem ir mais adiante. Há sempre um 
corp 
o físico. Trata-se, nesse caso, de uma memória celular que vai ser 
momento preciso no grande mostrador cósmico para conhecermos o 
prec 
iso arrancar. A alma, impressionada por um fato particularmente 
que devemos saber a nosso respeito. Não podemos precipitar esse 
fort 
e, vai imprimir a memória desse fato no nível das células, 
momento, com o risco de nos perdermos! Saber cedo demais o que está 
impresso na nossa alma pode às vezes não apenas não resolver nada, 
mas também pesar na nossa vida como uma enorme 
que a passarão de uma vida a outra. Um tratamento específico poderá compreende 
r que ele não poderia ter feito outra coisa; é mostrar-se 
então ajudar a lavar essa memória. Estaremos abordando o assunto superior e 
não mais querer mal à pessoa, não por condescendência, 
no capítulo referente às terapias propriamente ditas. Já aconteceu a mas porque 
se compreendeu. Porque se compreendeu que o outro é 
cada um de nós de constatarmos em certas pessoas manchas, marcas também um 
pouco nós mesmos e que o que ele nos fez passar nós é 
ou depressões neste ou naquele ponto do corpo sutil. Isso ocorre que pedimo 
s; que o outro é, como um espelho, o reflexo de nossas 
com freqüência em seres que foram traumatizados, que não aceitaram insuficiên 
cias, de nossas necessidades, e que ele serviu de instrumento 
para o que 
devíamos vivenciar... 
uma forma de morrer, por acidente ou por doença, e guardaram 
marcas disso. 
No Momento Presente 
A origem de nossos males atuais está nas formas-pensamento que 
emitimos. Um acidente, um resfriado, uma crise de fígado ou de fé, 
que se assemelham muitas vezes, aconteceram no momento em que 
pensamos com intensidade, de modo tempestuoso. Uma cólera pode 
agitar o terceiro chakra, que vai enviar uma informação à vesícula, 
que criará dores de cabeça. Quando não falamos nada, o corpo fala; 
quando falamos "mal", ele continua nos falando. Por ele sabemos que 
alguma coisa em nós não é como desejaríamos que fosse. Não se 
trata de um juízo de valor, mas de um acordo entre todas as partes do 
nosso ser. Um bandido persuadido, de todos os pontos de vista, ou 
quase, de que está certo, não estará mais doente — e provavelmente 
menos —, do que aquela pessoa que, não tendo feito nada de 
inconfessável, sinta-se torturado pelo remorso ou pela dúvida. 
A doença, como podemos ver, nasce em diferentes planos e em 
diferentes épocas da nossa vida ou de nossas vidas. Entretanto, um 
ponto permanece essencial: é o perdão. O verdadeiro perdão, não a 
desculpa. Existem falsos perdões como quaisquer outras simulações 
em nossa vida. Há desculpas que parecem perdão, mas que não o são. 
Perdoar não é desculpar; é realmente pôr-se no lugar do outro e 
Capítulo 3 ensiname 
ntos dessa época são de grande precisão e Jesus, um dos meus 
maiores
professores. 
Je 
sus fazia uma grande diferença entre os mágicos e os enamorados 
A Atitude do Terapeuta do Amor. 
Os "milagres" realizados por estes e por aqueles pareciam 
idêntico 
s, mas nos planos sutis a diferença era grande, pois a 
compreen 
são da Vida estabelecia-lhes a qualidade. Ele nos dizia, com 
relação 
à materialização de objetos, basicamente o seguinte: 
Aquele que se ocupa em tratar dos corpos vê sempre "E 
xistem duas maneiras de realizar os fatos a que nos referimos... Para a 
abrirem-se as portas das almas. maioria 
dos seres, a diferença é nula, pois seus olhos de carne não captam senão os 
- CHEMINS DE CE TEMPS-LÀ efeitos. 
.. Os mágicos projetam os raios de sua alma até o objeto de sua avidez, fazem-no 
sofre 
r uma transformação e trazem-no para o lugar onde se encontram... Eu 
porém vo 
s digo: aquele que cria o faz por amor, aquele que se apropria do já criado 
opera pe 
lo desejo. 
Atitude Interior "0 
desejo vos destruirá se não estiverdes atentos. Ele vos força a tomar sem dar 
nada em 
troca. As leis do Sem Nome são inversas às que vós estabelecestes sobre a 
Terra, m 
eus Irmãos; aquele que colhe sem nada distribuir não pode senão 
Se dedico agora todo um capítulo à atitude do terapeuta, seja ela 
empobrec 
er-se inexoravelmente... Assim, eu não vos proponho o poder, mas a 
interior ou exterior, é porque essa atitude vai ter um papel de grande 
compreen 
são. Compreender é amar." 
importância na execução do tratamento. É fácil entender que trata- 
Se 
faço menção a essas palavras no capítulo das atitudes é para que 
mentos voltados para os corpos sutis exigem de quem os dispensa o 
se enten 
da melhor o que pode ser o "desejo" do terapeuta e para que 
alinhamento de seus atos, pensamentos e palavras, a fim de que, como 
não seja 
mos mágicos-terapeutas, mas orientadores amorosos. 
sucede com um vaso de cristal, as energias que o atravessam não sejam 
limitadas e até mesmo obstruídas por escórias que só fariam retardar a 
passagem da luz. 
O Desejo 
A qualidade do tratamento dispensado vai depender da nossa 
qualidade enquanto seres no momento da nossa ação, pois ninguém 
pode atuar como terapeuta se não tentou trabalhar a si mesmo e Fr 
eqüentemente, e de forma sutil, infiltra-se em nós o desejo de 
purificar-se das próprias escórias. aplicar 
um tratamento, e está aí muitas vezes a pedra de tropeço em 
Isso não significa, de modo algum, que é preciso ser perfeito para nosso ca 
minho. Todos nós desejamos que a pessoa que nos procura se 
poder dispensar esse tipo de tratamento. Seria muita pretensão de cure e, 
mais ainda, que "nós" possamos curá-la, proporcionar-lhe o 
minha parte julgar ter resolvido todos os meus "problemas", mas é alívio q
ue ela veio buscar junto de "nós". Isso parece de uma lógica 
certo que, de vida em vida, um dos meus objetivos foi sempre o de absoluta 
mente inevitável. Entretanto... 
conseguir que meus diferentes corpos estivessem suficientemente sin-tonizados 
entre si para servirem de canal às energias de luz que sempre 
presidem qualquer tratamento. 
Embora antes da época dos essênios eu já tivesse conhecimento 
dos tratamentos, refiro-me aos de dois mil anos atrás porque os 
Um ser que sofre não sofre por acaso. Através da provação por ninguém 
cura ninguém. Essa afirmação pode parecer a você ousada ou 
que passa, ele aprende e cresce, pois as provações são, freqüentemente, fora de 
lugar, mas vidas e vidas passadas tratando das pessoas 
"presentes" que damos a nós mesmos, para irmos mais longe em nós e permiti 
ram-me compreender isso tudo profundamente. Podemos ali-para 
além de nós. O sofrimento não é uma fatalidade, e certos mundos viar, a 
judar, trazer elementos que contribuem para a cura, mas a Cura 
não o conhecem mais. Um acidente ou uma doença são sinais para nos propria 
mente dita, a Vida e a Morte não dependem de nós. 
fazer entender que uma parte de nós está em desacordo com a outra. Ce 
rtos doentes não querem se curar; desejam-no, é claro, super- 
São encontros impostos pela nossa vida supraconsciente que se ficialm 
ente, mas a doença apresenta-se a eles como uma proteção e, 
tornarão trampolins assim que os tenhamos compreendido e resolvido. embora 
ilusória, parece dar sentido à existência. Outros não vêem 
Pode acontecer, é claro, que um grande sofrimento nos faça fechar-nos como sa 
ir do "impasse", que nunca existe de fato, e no mais profundo 
como um tatu-bola sobre nós mesmos e torne mais lento o nosso de si m 
esmos, muitas vezes inconscientemente, preferem morrer. São 
caminhar. Conheço perfeitamente isso, por experiência própria, mas sei muito n 
umerosos também os que partem curados para outros mundos, 
também que há sempre uma "luz no fim do túnel", mesmo que este pois o 
nó que existia neles dissolveu-se afinal. Não temos dados 
suficie 
ntes para saber o que é bom ou justo neste ou naquele caso e, se 
pareça terrivelmente escuro no momento em que o atravessamos. Não 
desejar 
mos dar o melhor de nós mesmos a quem pede a nossa ajuda, 
quero dizer com isso que o terapeuta não possa fazer nada. Pelo 
isso no 
s levará a uma grande humildade. 
contrário, ele pode nos levar a considerar o nó do "problema" que nos 
A 
luz que passa através de nós no momento dos tratamentos, a 
coube de uma perspectiva mais elevada; pode igualmente trazer os 
qualida 
de do amor que vamos poder dar, esse é o nosso "trabalho". 
tijolos e o cimento que vão nos permitir reconstruir-nos; mas ele não 
O 
"desejo" toma muitas vezes a aparência de amor, da mesma 
poderá jamais construir no nosso lugar, percorrer o nosso caminho, 
forma q 
ue se confunde freqüentemente a emoção, que parte do ter-porque 
isso somente nós podemos fazer. 
ceiro c 
hakra, com o amor, que parte do quarto; confunde-se também 
Para o terapeuta, o desejo de curar freqüentemente está ligado ao 
afeição 
com amor. Evidentemente, pode haver diferentes formas de 
fato de querer ser indispensável. Saber que sem nós uma pessoa não 
amor e
algumas podem ser coloridas por outros sentimentos, mas o 
pode sair da situação em que se encontra, ou antes que nós podemos 
Amor co 
m A maiúsculo não tem família nem fronteiras, nem obriga-tirá- 
la dessa situação, é uma questão de orgulho. Queremos ser, nesta 
ções ne 
m coloração. Ele É, e freqüentemente quem o pratica nem 
terra, indispensáveis, úteis, ou seja, valorizados, e se achamos que não 
mesmo s 
abe que o pratica porque está mergulhado nele; ele é Amor. 
temos capacidade para tal, preferimos tornar-nos marginais, no sentido 
Isso é 
exigido de nós como algo fundamental. 
relativo do termo, que para mim significa, neste caso, ser contra a 
sociedade, porque não encontramos nela o nosso lugar. Eu, 
particularmente, defendo uma outra forma de marginalidade, 
O Julgamento 
principalmente interior, e que nos deixa a possibilidade de dizer "sim" 
ou "não" por genuína escolha. 
Pelo "desejo" nós existimos, mas não "somos". Sejamos nós mes- Es 
se amor total não pode admitir julgamento. Neste ponto, tam-mos 
no mais profundo do nosso ser, e estejamos bem certos de que bém a f 
ronteira é sutil entre julgamento e opinião. Emitir uma opinião, 
dar um 
parecer sobre alguma coisa ou sobre alguém é uma 
atitude neutra e está mais próximo de uma constatação. Emitir um 
"Aquece o teu coração, faz brilhar as tuas mãos e não haverá nem 
julgamento é implicar-se pessoalmente na opinião, tomar partido se- dor 
que possa desenvolver a sua espiral, nem mal que continue a tecer 
gundo a nossa experiência, sem nos colocarmos na pele do outro. A a su 
a teia...", ensinavam ao pequeno Simon os irmãos do Krmel. 
neutralidade é uma qualidade indispensável, mas neutralidade não 
significará jamais indiferença ou frieza. Nós trabalhamos o amor-terapeuta 
e devemos fazer florescer a confiança e a paz nos seres 
A tr 
ansmutação 
sofredores que nos procuram. 
"Não se destrói o mal..." 
Numa aldeia dos índios hurons, li esta frase que ficou gravada em 
Diante da doença existe uma lei universal que aprendi na época de 
minha mente: 
Jesu 
s e que ponho sempre em prática: não se destrói o mal. É nossa 
"Grande Manitu, não me deixes criticar o meu vizinho por tempo muito 
alma 
que permite a sua existência por causa das suas próprias 
prolongado, da mesma forma que eu não usaria seus mocassins durante uma lua 
fraq 
uezas; devemos, então, não aniquilá-lo ou afastá-lo, mas substituí-inteira." 
lo p 
ela luz que, ao tomar o seu lugar, transmutará a sombra. 
Isso nos leva a uma outra qualidade que devemos desenvolver 
Essa noção deve estar sempre presente quando praticamos pois, ao 
como terapeutas. 
util
izar o tipo de método ensinado aqui, nosso estado de espírito 
asse 
melha-se àquele do alquimista que vai transformar o chumbo em 
ouro 
. Nosso intuito não é destruir, arrancar, retirar o que quer que seja; 
A compaixão oper 
amos no amor e por amor, e é a luz que o compõe que deverá, 
É a chave indispensável que abrirá todas as portas, mas é também a pouc 
o a pouco, substituir as zonas de sombra que deixamos 
chave que temos de procurar, pois a perdemos há muito tempo! inst 
alarem-se em nós. Pode acontecer de certos terapeutas, e mesmo 
Por ocasião da minha aprendizagem, na época essênia, os Irmãos cert 
os doentes, odiarem o mal que carregam ou que pensam que 
ensinaram-me como respirar no ritmo do ser que sofre. Eu sabia que deve 
m combater. Trata-se de um erro grosseiro, mesmo que com-poderia, 
dessa forma, pouco a pouco, identificar-me com ele e, sem pree 
nsível, humanamente falando. Também neste caso é preciso 
adquirir o seu mal, vivê-lo interiormente. Essa etapa é indispensável, impr 
egnar-se das leis cósmicas que, invariavelmente, continuam sua 
pois vai permitir captar a fonte do mal, depois desviá-la para o nosso traj 
etória para além de nossa compreensão. Quanto mais enviarmos 
corpo de luz antes de transmutá-la com toda a força do nosso coração pens 
amentos de ódio, de cólera, de rancor a quem nos machuca, tanto 
e da nossa vontade. mais 
reforçamos a ação dessa pessoa e enfraquecemos a nossa. 
Ter compaixão não significa naufragar com o outro, mas amá-lo Lemb 
rando o itinerário de viagem das formas-pensamento, fica mais 
suficientemente para saber o que ele sente. É compreender o que ele é fáci 
l compreender como um pensamento de ódio vai atrair para nós 
sem julgá-lo; é sentir o que ele sente sem a emoção que o invade. Cada outr 
os pensamentos do mesmo tipo e nos embrutecer consideravel-um 
de nós pode encontrar múltiplas definições para a palavra ment 
e, obscurecendo por um momento a luz com que poderíamos nos 
"compaixão". Na verdade pouco importa sua definição, desde que se reco 
nstruir interiormente. Além disso, essa forma-pensamento vai 
saiba durante alguns minutos ser Ele, esse outro eu que sofre e nos alim 
entar e entreter o mal contra o qual lutamos muitas vezes sem 
chama. muit 
a habilidade. 
Lembro-me da época da guerra do Golfo. Os pensamentos de ódio 
nosso modo de amor é humano demais e perpassado de emotividade. 
disparavam na direção de Saddam Hussein e, nessa ocasião, as pessoas 
Esse amor, por mais válido que seja, não nos vai proporcionar o 
com quem costumamos trabalhar nos diziam: "Se vocês envolverem esse ser 
necessário distanciamento, a ponto de nos isentar de aprender. Da 
em ódio, esses pensamentos reforçarão a ação dele no sentido da maldade. Se você 
s lhe mesma forma que um excelente pianista pode improvisar com sucesso, 
enviarem pensamentos de paz, a ação dele será por eles enfraquecida, pois não 
se quiser, porque antes estudou suas escalas, assim também cada 
encontrará mais o alimento que a compõe..." 
terapeuta poderá ir além das técnicas para proclamar o que sente 
Cabe a nós, portanto, saber o que queremos; e se nem sempre 
profundamente, desde que tenha algo a ultrapassar, isto é, desde que 
podemos, num primeiro momento, agradecer à doença pelo caminho 
tenha, ele também, "estudado suas escalas". 
que nos obriga a percorrer, evitemos ao menos alimentá-la. 
É sempre muito curioso ouvir pessoas que pensam que podem 
fazer qualquer coisa a pretexto de alcançar planos mais sutis do que
aqueles nos quais costumamos "trabalhar". Buscar o "sutil" não signi- 
Atitude exterior 
fica caminhar ao acaso, ou agir conforme o humor ou a disposição do 
"Boa vontade não basta..." 
momento. Temos em nós todas as capacidades e podemos despertá-las, 
Considero difícil estabelecer uma separação entre atitude interior e 
mas o "abandonar-se" é algo que se aprende, a "neutralidade" também, 
atitude exterior. As duas estão estreitamente ligadas e se sustentam, mas 
assim como a "compaixão". Certamente não aprendemos a desenvolver 
é necessário abordar o lado mais técnico, ao menos para quem está 
isso tudo da mesma forma que aprendemos matemática ou história. As 
começando. A técnica não é, na verdade, senão um suporte para alguma 
lições são sempre muito práticas e a vida se encarrega de colocá-las no 
coisa que está além de nós e que aos poucos há de instalar-se em nós. 
nosso caminho até que tenhamos compreendido o que tínhamos para 
Entretanto, vi muito freqüentemente pessoas animadas de enorme boa 
aprender... Mas trata-se sempre de um aprendizado e não podemos 
vontade fazerem qualquer coisa a pretexto de ouvir o coração. Somos 
deixar de considerá-lo; da mesma forma que, para aprender a ler e a 
feitos de diversos elementos e não devemos negligenciar um deles em 
escrever, precisaremos de um pouco de tempo e de perseverança, 
proveito de outro. O estado psicológico está a nosso serviço, nossa 
mesmo fazendo dessa atividade algo agradável, o que é o ideal. 
vontade também está e nós devemos utilizá-los como tais. 
Depois desse alerta, passo a lhe propor alguns "pontos de refe- 
"De boas intenções o inferno está cheio" — é um ditado popular 
rência" no tocante à posição a assumir por ocasião dos tratamentos. 
de muito bom senso. Aqui também reforço o meu alerta: para tornar-se 
Particularmente, prefiro, hoje em dia, realizar o tratamento usando 
um bom terapeuta, boa vontade não basta! Mesmo que todo o Amor 
um colchonete colocado diretamente sobre o chão; mas algumas 
do mundo esteja latente em você, é preciso ainda fazê-lo florescer e 
pessoas, terapeutas ou pacientes, podem ter dificuldade para se mo-aceitar 
humildemente a aprendizagem necessária e os conhecimentos 
vimentar nessa posição. Nesse caso, uma mesa de tratamento dará 
dos mundos sutis que impossibilitam virmos a transgredir certas leis 
conta plenamente da tarefa. 
sem sofrer ou provocar conseqüências. 
O paciente deverá estar em trajes íntimos, ou pelo menos vestindo 
Atualmente, os habitantes da Terra, em sua grande maioria, fun-roupas 
de algodão para evitar interferências, e não deve cruzar pernas 
cionam no nível do terceiro chakra. Isso significa que muitas vezes o 
ou braços a fim de não cortar os circuitos de energia. Deve 
Capítulo 4 
também, pelas mesmas razões, tirar relógio e jóias. Não há nisso nada 
de excepcional ou esotérico; é fácil compreender que o cruza-mento 
das pernas pode dificultar a circulação do sangue, acontecendo o 
Preparação para os 
mesmo com relação às energias nos planos mais sutis. 
Quem administra o tratamento deve estar de pé junto do pacien- 
Tratament 
os Preliminares 
te, se este estiver deitado em um leito ou mesa de tratamento, e 
sentado na posição de lótus ou de joelhos, se o paciente estiver 
Indispensáveis 
deitado sobre um colchonete apoiado diretamente no chão. A coluna 
vertebral do terapeuta deverá estar o mais reta possível para que as
energias com que trabalha circulem mais facilmente. 
Depois de ter-se deixado envolver pela calma e pela neutralidade, 
A quem po de dar muito, 
o terapeuta pode e deve dirigir-se ao paciente para que este se sinta 
pedir-se-á muito. 
confiante e invadido por uma benfazeja serenidade. A beleza e a 
simplicidade do lugar poderão sem dúvida contribuir para que se 
instale esse oportuno bem-estar. A partir desse instante preciso, tem 
início a verdadeira preparação para os tratamentos, de que falarei 
A Escuta do Som 
detalhadamente a seguir. 
Ante 
s de começar um tratamento de natureza essênia, é impor-tante 
sab 
er como entrar em contato com o ser profundo de quem está 
junto de 
nós. Essa primeira etapa é indispensável; sem ela, o 
tratament 
o ministrado será apenas superficial, de duração limitada. 
O te 
rapeuta, depois de ter-se desembaraçado do relógio e das 
jóias (qu 
e perturbam a livre circulação das energias), vai, num pri-meiro 
mom 
ento, segurar as mãos do paciente ou colocar as suas 
sobre ele 
a fim de criar uma ligação física e poder entrar em comuni-cação 
com 
a consciência profunda desse ser que sofre. O corpo do 
outro dev 
e poder falar e ser ouvido antes mesmo de se iniciar o 
tratament 
o. Durante esse tempo, o terapeuta vai emitir um feixe de 
luz a par 
tir do seu sétimo chakra. Essa luz poderá ser de cor verde ou 
ter a tra 
nsparência do cristal, conforme a visualização. Ela vai se 
desdobrar 
em seguida numa concha protetora e envolvente, dispon-do- 
se em 
torno das duas pessoas, estendendo-se acima e abaixo delas. 
A bolha d 
e tratamento criada dessa maneira vai permitir uma 
concentra 
ção mais intensa, tornando-se um casulo aconchegante em 
que as duas pessoas estarão em comunhão mais estreita. Quanto ao É 
justamente nesse momento que os tratamentos poderão ser 
terapeuta, ele não será mais distraído por elementos exteriores aos feitos. 
Do fundo de mim mesma vou então emitir uma nota musical, 
cuidados prodigalizados e, respirando no ritmo da pessoa deitada, se percebi 
da pelo meu coração. Todo o meu ser, em uníssono com o 
transformará nessa pessoa durante alguns instantes. corpo d 
aquele que sofre, vibrará com um som monótono mas apazi- 
A escuta do som, sem a qual nenhum tratamento desse tipo pode guador, 
como um bálsamo na chaga do órgão doente. Verei então 
ser levado a efeito de maneira completa, vem em seguida. Um órgão escapar 
de minha mão esquerda os raios que vão ajudar na regeneração 
que não funciona como deveria emite imediatamente uma nota falsa. do loca
l atingido. 
Quando falo de nota, não estou usando intencionalmente uma Se 
, com a ajuda do meu amor aliado à minha vontade superior, eu 
linguagem de imagens. Com efeito, para o ouvido que sabe ouvir de tiver p 
odido dissolver as barreiras, uma lassidão, uma fadiga tomarão 
modo sutil, cada órgão emite uma nota que dá harmonia ao corpo. Para conta d 
e mim. Muitas vezes são suficientes um, dois ou três 
ouvi-la, é necessário, num primeiro momento, fechar as portas do tratame 
ntos para que a cura se instaure. 
nosso corpo', as que abrem para o exterior e que freqüentemente nos Ne 
ssa preparação para os tratamentos que acabo de referir, abordo 
distanciam do que se passa em nós. É também o princípio de toda dois el 
ementos de "trabalho": o apalpamento e a emissão do som. 
meditação. A partir desse momento, é possível abrir os ouvidos do Eu 
gostaria então de tratar mais detalhadamente desses dois 
nosso coração e perceber o canto emitido pelo organismo daquele ou element 
os, que constituem a base de todos os tratamentos abordados 
daquela que confiou em nós. nos cap 
ítulos seguintes. 
Para levar a bom termo essa escuta e tomá-la útil, aprendi — e 
pratico sempre — a posicionar a mão esquerda aberta cerca de quarenta 
centímetros do corpo da pessoa estendida à minha frente, na altura da 
O Apalpamento Etérico 
parte superior do estômago, mais próximo de seu quarto chakra. Se a 
meditação for serena, ouvirei no fundo da alma um pequeno som, o 
Pa 
ra quem deseja ir mais longe no campo dos tratamentos dessa 
som básico do ser que estou tratando. 
ordem, 
há necessidade de exercitar o que eu chamaria de "toque sutil". 
Nesse exato momento, desloco essa mão para cerca de vinte 
Antes d 
e qualquer tratamento, é preciso poder sentir o corpo sutil do 
centímetros do corpo, que ela varre em toda sua totalidade, tendo 
"outro" 
, esse outro com quem vamos ter de vibrar no mesmo ritmo. 
sempre a minha atenção voltada para a escuta do som emitido. No 
Localiz 
ar suas fraquezas e seus pontos fortes será o primeiro passo das 
momento em que minha mão passa por um local doente, a pequena 
prelimi 
nares do tratamento. Essa atitude, que certamente pode ser 
nota modifica-se imediatamente. 
desenvo 
lvida, exige um pouco de perseverança. Antes de mais nada, 
Esse exercício é extremamente simples e ao mesmo tempo bastante 
você de 
ve saber que as pontas de seus dedos, o côncavo de suas mãos 
difícil, pois temos de deixar de lado todo preconceito, todo julgamento, 
e o côn 
cavo de seus pulsos apresentam subchakras que o dotam do 
toda vontade pessoal, toda razão intelectual. 
poder d 
e sentir e também de emitir irradiações sutis. Para se exercitar 
nesse c 
ampo, será preciso tentar várias vezes por dia — como você 
faria c 
om relação aos exercícios referentes à visão da aura —, para 
1. Nossos cinco sentidos.
captar 
a energia que os seres emitem. Será mais fácil 
trabalhar com outra pessoa. Esta poderá deitar-se e você tentará, com 
os olhos fechados, localizar seus diferentes chakras fazendo uma lenta 
varredura em seu corpo etérico. É o exercício mais simples e mais 
eficiente que conheço, pois os chakras têm uma irradiação particular-mente 
poderosa que, por isso mesmo, pode ser facilmente captada. 
Quando se está sozinho, pode-se fazer o exercício aproximando e 
distanciando as mãos uma da outra, como para os exercícios de leitura 
de auras, e mantendo alertas os demais sentidos. 
Durante os exercícios de apalpamento dos chakras você poderá, 
assim que estiver familiarizado com essa prática, tentar sentir a dife-rença 
nas palmas das mãos ou nas pontas dos dedos, à aproximação 
dos diferentes chakras. É bem provável que você sinta algumas 
picadinhas agradáveis, outras desagradáveis; você poderá ter igual-mente 
uma sensação de calor ou de frio; uma irradiação poderosa ou, 
ao contrário, um vazio; uma sensação de irradiação regular ou 
desordenada... Todas essas sensações serão extremamente úteis por 
ocasião das terapias, pois constituem informações preciosas sobre o 
funcionamento de um chakra e as conseqüências daí advindas no que 
se refere aos órgãos e glândulas regidos por ele. Uma pessoa que 
tenha dificuldade para visualizar a aura pode, pelo menos dessa 
maneira, receber importantes indicações. 
O apalpamento etérico ocorre do mesmo modo no nível de todos 
os órgãos do corpo. Geralmente as picadinhas na palma da mão ou 
uma sensação de calor são sinais de desarmonia; a impressão de 
frescor é sinal de bom funcionamento, mas isso pode variar de uma 
pessoa para outra. 
A Voz de Leite 
O som que cura é uma prática da época essênia que 
redescobrimos e retomamos. Os essênios nos ensinaram que as frases 
eram universos em si mesmas e que era importante dominar o seu 
fluxo. 
Chakras vistos de frentePrancha n° 1. 
(ver comentário em anexo à página 123) 
Prancha n° 2. 
(ver comentário em anexo à página 125) 
Prancha n° 3. 
(ver comentário em anexo à página 126) 
Prancha n° 4. 
(ver comentário em anexo à página 126) 
Aprendemos assim a não deixar escapar de nossos lábios palavras e 
sons, mas deixá-los escorrer como um leite vivificante e 
terapêutico. Soubemos que o Som era primordial, que era preciso 
considerar cada um de seus aspectos como sendo mundos, 
planetas, galáxias, e que esses mundos podiam construir e destruir, 
criar a dúvida e o medo, ou a confiança e a paz. Cantamos os três 
sons sagrados que são o A, o M e o N emitindo-os a partir do 
coração. Um após o outro, separadamente, depois, com a prática, 
de modo contínuo. E compreendemos que, quando esses sons 
sagrados eram emitidos com o coração e continuadamente, faziam 
vibrar todas as células do nosso corpo de tal modo que nos 
transformávamos, naquele exato momento, em uma pilha 
energética de amor, capaz de realizar o que parecia impossível em 
termos de ajuda ao outro. 
"O impossível é um absurdo; só o belo faz parte integrante da 
minha essência" tomava-se uma afirmação absolutamente palpável. 
Atualmente, para todos os que querem aprender a emitir esses sons, eu 
proporia a seguinte prática. 
Sentado na posição de lótus, ou numa cadeira — neste caso,
sem cruzar as pernas para não barrar a energia sutil que circula e 
que tem necessidade de toda a sua força —, mantenha-se bem 
ereto, estabelecendo em seguida a calma e a paz em seu coração. 
Use o tempo necessário para isso, tempo que difere de pessoa para 
pessoa. Você deve então emitir o som A fazendo-o partir do 
coração. Ele não deve sair nem do nariz nem da garganta. Um 
truquezinho pode ajudá-lo: você pode tapar o nariz no momento 
da passagem do som. Se o som estiver bastante diminuído, vai estar 
saindo ao nível do nariz. 
Inspire longamente pelo nariz, pois nesse ponto o prana 
adquire outra qualidade. 
Ao inspirar, desenrole a espiral enrodilhada na parte inferior da 
sua coluna vertebral. Sinta-a elevar-se ao longo do canal central e 
subir os degraus de sua coluna vertebral. Você também pode fazer 
partir uma coluna de luz do umbigo ou ainda da região do coração, 
dependendo do tratamento a ministrar. Encha a parte inferior da caixa Par 
a que nossas palavras se tornassem nós mesmos e fossem a imagem do nosso 
coração, 
praticávamos outro tipo de exercício, que apresento a seguir e que 
torácica mantendo os olhos sempre fechados para uma melhor 
poderá a 
judá-lo: 
interiorização e para sentir melhor a passagem do seu canto. Ao 
Qua 
ndo estiver meditando, recite o alfabeto parando em cada letra, 
expirar, sinta o coração, carregado por essa coluna de luz dourada, 
veja-a n 
uma concha de luz branca e envie um pensamento de amor ao 
jorrar de sua boca através do seu sopro. 
espírito 
que preside a sua existência. Aos poucos, suas frases, suas 
Transforme sua caixa torácica numa caixa de ressonância e deixe o 
palavras 
, suas falas tomar-se-ão um canto que crescerá na medida do 
som jorrar do seu peito. Sinta a luz desdobrar as sete rodas de paz que 
seu ser 
e banhará de serenidade aqueles a quem se dirigir... desde que 
são os seus sete chakras, à medida que seu canto as for alcançando. 
seu cora 
ção esteja em paz. 
Não esqueça que a expiração é tão importante quanto a inspiração. 
Realize-as conscientemente e em profundo relaxamento. É possível 
que, de início, você perceba o som de modo desordenado ou mal 
A Meditação 
dirigido; mas, pouco a pouco, ao longo dos meses, você descobrirá sua 
força e seus benefícios. Treine igualmente com o M e o N. Um dia, por 
Est 
e é outro elemento essencial à prática dos tratamentos e da 
fim, você poderá fazer escapar do seu coração esses três sons em 
leitura 
dos corpos sutis. Com efeito, deixar-nos envolver pela calma 
completa harmonia, e sua prática de tratamento ganhará então um 
antes de 
qualquer atuação evita interferências de toda ordem e mantém 
elemento de grande importância. 
uma tran 
sparência e uma atitude de canal. Meditação não é 
Certos cantos tibetanos podem ajudá-lo a compreender de que tipo 
concentr
ação. Pelo contrário, é preciso tentar atingir o estado de va-de 
emissão se trata, embora haja algumas diferenças no modo de 
cuidade 
como o de uma praia varrida pelo vento e não o de uma porta 
cantar, dado que o objetivo dos seus cantos não estão voltados 
que proc 
ura obstinadamente a chave que a abrirá. Não fique tenso, não 
essencialmente para as terapias. 
rejeite 
nenhum barulho que perturbe a sua prece e a sua espera. Pelo 
contrári 
o, seja grato a eles, e veja-os como uma luz lançada sobre as 
Este outro exercício também deve poder ajudá-lo. 
pequenas 
faltas que perturbam o nosso coração. 
Antes de emitir um som, tente imaginá-lo perfeito, tanto mental-mente 
como com o coração. Às vezes toma-se desencorajador não 
atingir a perfeição pretendida, mas a paciência e a perseverança são as 
Tornar-se Canal 
garantias do seu progresso. 
Tome-se o som, pois você deve agir com o Verbo como você age 
Um 
dos aspectos de nossa prática passa pela nossa capacidade de 
com a Luz. A coluna de som deve penetrar na desarmonia da matéria a 
receber 
e de transmitir as energias de tratamentos que passam através 
curar. Ela é dirigida pela vontade do coração amoroso, evidencia a 
de nós. 
Os Seres de Luz que sempre presidiram nosso "trabalho" 
dissonância, trabalha-a e expele suas impurezas. 
oferecer 
am-nos a seguinte mensagem que eu, por minha vez, proponho 
Para facilitar a emissão desse som, arqueie ligeiramente a língua 
à sua al 
ma: 
tocando com ela o palato; isso modificará o ritmo vibratório de acordo 
0 p 
rana é verdadeiramente o fluido universal no qual vós todos vos banhais. 
com o que o seu coração, à escuta, sentir nesse momento. 
Ele é o 
agente primordial da cura ou, pelo menos, seu suporte no 
"O elemento dinamizador do prana chama-se também alegria, 
mundo em que viveis. Quando vos dizemos "prana", irmãos e irmãs, 
consciência de fusão na alegria universal e onipresente. O amor, o tratamento 
entrevede antes de mais nada "grãos de vida". Porque assim que os tiverdes 
que ministrais, não é senão alegria no estado puro, no estado bruto, no estado 
absorvido por todos os poros, pela respiração e também pelos diferentes plexos 
cristalino. Do contrário, não estareis dispensando um tratamento, mas uma 
de vosso corpo, quando eles estiverem todos unidos, esses grãos de vida, que 
espécie de cataplasma que não sabe muito bem para onde se dirigir. Fazer 
são a própria essência desse prana, tornar-se-ão comparáveis a uma espécie de 
bem feito, no vosso caso, não é suficiente; deveis fazer o máximo, o melhor, ou 
tecido cujas malhas seriam as formas pensamento advindas do que vós
antes, deixar acontecer: ou seja, abdicar de vosso mísero querer." 
chamais, em termos humanos, a Divindade ou o Criador. São formas-pensamento, 
compreendei bem isso, o que significa que desprendem-se a cada 
instante desse Ser incomensurável que é o Amor e que vós chamais Deus. 
"Tomai consciência do que isso significa exatamente, e do que isso 
significa a cada instante em que o vosso coração bate, a cada instante em que 
vosso sangue é carregado de oxigênio. 0 fato de esses grãos de vida serem 
parte do pensamento divino significa que cada um deles é um ser completo, 
um ser que sabe exatamente qual é o seu caminho e qual o seu destino, que 
tem simplesmente necessidade de que o deixem agir como ele sabe que deve 
agir. 
"Gostaríamos de estabelecer uma pequena diferença entre o prana e essa 
quantidade de energia que jorra das pontas de vossas mãos, de vossas 
palmas. Não é verdadeiramente o prana que difundis por meio dos trata-mentos; 
pelo menos é certo que o prana é representado na sua própria 
essência pelos grãos de vida de que se falou, mas esse prana, vós o 
transmutais, vós o dinamizais colorindo-o à vossa maneira, e vós o coloris 
segundo a dose de amor que aprisionastes em vosso coração, vós o coloris pela 
abertura da vossa consciência e da vossa vontade de servir. 
"Essa vontade de servir, nós repetimos sempre, não é uma vontade de 
servir pessoal. Essa coloração, que é específica em cada um de vós, é tanto 
mais forte, tanto mais pura, quanto maior for a transparência em vós. Ela 
significa simplesmente um esquecimento de vossa diminuta personalidade, um 
colocar-se em total disponibilidade. 
"Muito freqüentemente vós reduzis essa força de amor deixando-vos 
penetrar pela dúvida. Vós vos ligais a vosso ser inferior, ao vosso ego, que vos 
leva a dizer: "Estou fazendo tudo certo? Estou colocando bem as mãos? Sou 
capaz de amar? Sou suficientemente puro?' 
mant 
endo os polegares em contato com a pele. Será preciso passar e 
repa 
ssar os dedos sobre a pele, durante dois ou três minutos, como se 
Capítulo 5 quis 
esse abri-la. A pressão que se deve exercer depende da sensibilidade 
de c 
ada um. Você perceberá que o corpo etérico está aberto por causa 
Tratamentos Gerais de l 
igeiras picadinhas nos dedos ou pela sua própria sensação interior. 
Feito isso, separe os dedos e tente segurar os dois lábios etéricos 
que 
se formaram. Não pense em nada; seja simplesmente o prolon-game 
nto desse tratamento; não se questione sobre o que está tocando; 
Para falar do sol a quem se encontra diante de nós, é preciso este 
não é o momento adequado. 
antes querer discernir o sol nele, ou seja, respeitá-lo ouvindo-o. 
Completada a abertura no plano etérico, torne-se uma vez mais 
cana 
l de luz. Sinta essa luz penetrar pelo seu sétimo chakra, chegar ao 
— C HEMINS D E C E T EMPS-LÀ 
níve 
l do coração e passar para os braços, depois para as mãos e, por 
fim, 
para as pontas dos dedos. 
Deixe então o silêncio envolver você, coloque uma mão sobre o 
Antes de nos referir ao campo dos tratamentos mais específicos, 
pun
ho do paciente e mantenha a outra, com o polegar, o indicador e o 
vou indicar a você três métodos mais gerais que se aplicam à maioria 
méd 
io reunidos, acima da abertura etérica praticada anteriormente. 
dos casos. Não gosto muito de usar o termo "técnica", muitas vezes 
Esc 
ute o som do local enfraquecido e deixe então vir o som que vai 
vazio de qualquer energia de amor; ele é, entretanto, de certo modo, 
com 
pletar o tratamento. Você não deve analisá-lo, mas, ao contrário, 
adequado, mas completamente ineficaz sem o amor, que deveria 
dei 
xá-lo desenrolar-se em você como uma espiral, preencher a caixa 
acompanhá-lo sempre. 
tor 
ácica e sair pelo canal do coração... Faça de cada célula do seu 
O primeiro desses procedimentos chama-se INCISÃO 
cor 
po um ouvido sutil. Por fim, você espalhará o tão esperado 
ETÉRICA1: esse método pode transcender o seu ser e o da pessoa 
bál 
samo de paz que vai ajudar a reconstruir o que estava em 
tratada, mas a única garantia de sua eficácia será uma grande 
des 
armonia. 
concentração aliada a uma abertura do coração. 
Terminado o tratamento, você não deve se esquecer de fechar a 
O Éter será o principal elemento desse procedimento. Na verdade 
abe 
rtura praticada, aproximando os lábios etéricos e alisando depois o 
é a partir desse elemento que freqüentemente seremos chamados a 
loc 
al com a palma da mão. 
trabalhar a matéria sutil para que se possam fazer sentir resultados na 
matéria densa. 
Feito isso, agradeça sempre aos guias e à energia de amor que 
Depois de ter localizado a região que precisa de tratamento, depois pre 
sidiram a sua tarefa. 
de ter conseguido o esvaziamento de si mesmo, de ter feito calar a 
A I 
NCISÃO ETÉRICA NÃO DEVE SER FEITA EM CASO DE 
razão e ter-se harmonizado com a pessoa que pede a sua ajuda, junte os 
FRA 
TURA OU INFLAMAÇÃO. 
dois polegares e coloque-os em contato com a pele do paciente, no 
local do órgão doente. Imitando um cirurgião, você vai fazer uma 
incisão no corpo etérico da pessoa no lugar exato do órgão, 
1. Não deve nunca ser praticada sobre o coração ou a cabeça. 
A segunda "técnica" que eu g 
ostaria de ensinar a você denomina-se 
EXTRAÇÃO ETÉRICA. Ela costuma ser 
praticada quando a incisão 
etérica se mostra difícil ou impo 
ssível de ser realizada, ou simplesmente 
porque foi mais bem apreendida po 
r quem a pratica. 
Para tratar uma pessoa por e 
sse método, faça-a deitar-se diante de 
você, depois coloque-se no ritmo
de sua respiração, a fim de 
harmonizar-se com ela. Pratique a 
s preliminares que vimos acima: 
meditação, esvaziamento de si mes 
mo, não julgamento e escuta do som 
emitido pelo corpo como um todo. 
Localize então os chakras, 
conforme explicamos no capítulo a 
nterior, com a mão estendida alguns 
centímetros acima do corpo, e exe 
cute uma lenta varredura. Terminado 
esse procedimento, repita-o acima 
dos órgãos. 
Chegando ao órgão que aprese 
nta desarmonia, faça acima dele um 
lento movimento de vaivém, de cim 
a para baixo, depois de baixo para 
Posição das mãos no momento da incisão etérica 
cima, até sentir chegar à palma d 
a mão a forma do órgão. É o corpo 
etérico desse órgão que chega à s 
ua mão. 
Para melhor conhecer e perce 
ber a forma de cada órgão, você pode 
utilizar, de início, uma prancha 
de anatomia. 
Sempre em estado de muita pa 
z, faça circular a energia que passa 
pelo chakra da coroa até fazê-la 
atingir o coração; depois, do coração 
até a mão, ou antes, as mãos, poi 
s uma é o receptáculo do órgão, 
enquanto a outra envia-lhe energi 
a, envolve-o, transforma as picadinhas 
ou o frio desagradáveis em doce c 
alor revificante. Todo amor de que 
você é capaz vai passar assim par 
a o órgão enfraquecido e harmonizá-lo. 
Quando a sensação se toma no 
vamente saudável, é sinal de que se 
pode recolocá-lo com cuidado, abr 
indo as mãos e deixando-o 
escorregar para seu lugar de orig 
em. 
Agradeça então à força que c 
irculou em você, pois as piores 
desordens podem ser resolvidas de 
ssa forma. 
A terceira "prática" poderia 
chamar-se de SEPARAÇÃO DO 
BRAÇO ASTRAL. 
Abertura dos "lábios" etéricos 
A descorporação não consis 
te apenas em sair totalmente do 
corpo físico. Na verdade, cada 
parte do nosso corpo pode deixar 
sozinha e momentaneamente o cor 
po físico. 
Assim, é absolutamente pos
sível, aliando o abandono à vontade, 
extrair a parte astral de um me 
mbro. No âmbito de nosso trabalho, 
destacar a mão ou o braço para 
que ele penetre mais profundamente 
no corpo físico e esteja mais f 
acilmente em contato com a zona 
fragilizada é um procedimento p 
recioso. 
Para conseguir isso, coloq 
ue a mão sobre a parte física que está 
em desarmonia. Mantenha-a imóve 
l e sinta-a penetrar progressiva-mente 
no corpo até atingir a pa 
rte doente e, pouco a pouco, 
transformá-la. Seu braço vai se 
tomar, assim, o prolongamento 
amoroso do seu coração e da sua 
vontade. A fronteira entre sua mão 
e o corpo do outro desvanece pa 
ra não deixar lugar senão a uma 
grande paz e suavidade. 
Esse tratamento é usado pa 
ra bloquear perturbações de origem 
Separação do braço astral 
psicológica em que apenas o cor 
po etérico está envolvido. 
Água Solar 
izada 
Esse tipo de água pode fac 
ilitar o trabalho do tratamento. Se a 
sensibilidade do paciente permi 
tir, ele pode simplesmente ingerir 
um copo dessa água, uma hora an 
tes do tratamento. Ele deve sentir 
interiormente o caminho que o p 
rana do liquido vai tomar até o 
órgão doente e sentir sua onda 
apaziguadora inundar a zona sensível. 
Solarizar a água é muito s 
imples. Coloque-a em um recipiente e 
exponha-a aos raios do sol ou à 
luz do dia. O ideal é que o recipiente 
seja azul, pois essa cor geralm 
ente acentua a qualidade da água de 
tratamento. Guarde a água em um 
frasco hermeticamente fechado. 
Você também pode recarregá-la r 
egularmente. 
Tonificar os nadis (ver tratamentos específicos) 
Capítulo 6 
Tratamentos 
Água Lunarizada 
Trata-se de outro elemento que pode ser utilizado por ocasião de um 
Específicos 
tratamento e facilitar essa tarefa. 
Essa água pode ajudar a apagar uma memória celular, a equilibrar o
segundo chakra e a corrigir perturbações de ordem etérica. 
Para lunarizar a água, é preciso expô-la ao sereno a cada lua cheia, 
sendo importante, é claro, não deixar que seja atingida pelos raios do 
Pouco importa a história de vossa vida; é o modo como 
sol, o que neutralizaria a energia lunar acumulada. 
a viveis que faz dela uma realidade luminosa. 
A água lunarizada é usada em todo o organismo quando se evi- 
- P A R L 'E S P R I T D U SOLEIL 
denciam elementos de tensão. Veremos mais precisamente sua utili-zação 
no capítulo consagrado aos "tratamentos específicos". 
Es 
te capítulo enfoca os tratamentos mais específicos referentes a 
males 
muito precisos. Não vou repetir os conselhos vistos nos capítu-los 
pr 
ecedentes, relativos a preparação indispensável a qualquer ajuda 
desse 
tipo, mas é preciso saber que, sem ela, todo tratamento ficará no 
domíni 
o do etérico, ou seja, será muito superficial. 
En 
tretanto, um quadro-resumo pode ser útil. Retoma os principais 
pontos 
a serem postos em prática antes de qualquer ação: 
Praticar o esvaziamento de si mesmo. 
— 
Abster-se de qualquer julgamento, seja sobre a 
— 
pes 
soa, seja sobre o seu problema. 
Com uma das mãos sobre o corpo da pessoa que 
— 
sol 
icita ajuda, visualize a fonte de luz que jorra do seu sétimo 
cha 
kra e envolve os dois como uma concha protetora. 
Respire no ritmo da pessoa que você está ajudando 
— 
par 
a tomar-se compassivo e compreender o que a traz a você. 
Deixe-se envolver pelo silêncio e por uma paz 
— 
pro 
funda para ouvir o som do corpo como um todo, colocando 
a m 
ão esquerda a quarenta centímetros do plexo solar. 
Faça a varredura do corpo com a mão esquerda à
— 
dis 
tância de vinte centímetros, para sentir o corpo etérico e 
ouv 
ir o som dos lugares que estão em desarmonia. 
— Localize o chakra ou os chakras ou órgãos em desarmonia 
usa 
ndo a sensação de agulhamento, de calor ou de frio. 
Preenchidos esses requisitos com todo o amor e toda a paciência 
desejáveis, o tratamento pode ter início. 
O Reequilíbrio dos Chakras 
O mau funcionamento de um chakra provoca um grande número 
de desordens tanto no plano físico como no psíquico, pois o chakra 
dirige e envia as informações às glândulas endócrinas que, por sua vez, 
enviam-nas aos órgãos correspondentes. 
Não se trata aqui de redinamizar um chakra, procedimento próprio 
de um campo mais específico, mas de regularizá-lo, de equilibrá-lo. 
Depois de ter inspirado calmamente, coloque três dedos — o polegar, 
Inspirar Expirar 
o indicador e o médio — em contato direto com o chakra que 
Rearmonização dos chakras 
apresenta desarmonia. Num primeiro momento, inspire e mantenha os 
Ao inspirar, os dedos se fecham e entram em contato com o chakra. 
pulmões cheios de ar durante tanto tempo quanto lhe for possível, sem 
Ao e 
xpirar, a palma se abre progressivamente e se coloca à altura do corpo etérico. 
contudo ter de se esforçar para isso. No momento de relaxar os 
pulmões, faça-o abrindo progressivamente a mão até ter a palma bem 
aberta a alguns centímetros do corpo, na altura do corpo etérico. U 
m órgão doente perde freqüentemente a capacidade de captar a 
Mantenha por alguns instantes essa posição, com os pulmões vazios. energi 
a emitida pelo plexo correspondente. Você precisará, portanto, 
Inspire novamente juntando os três dedos como anteriormente. captar 
na palma de uma das mãos a energia de paz do chakra e conduzi- 
Repita a operação tantas vezes quantas forem necessárias. Você vai la, co 
mo um bálsamo portador de beneficio, passando pelo coração, até 
sentir um calor suave e um agradável frescor quando o chakra estiver a palm 
a da outra mão. A energia será consideravelmente intensificada se 
equilibrado novamente. você n 
ão deixar que sua vontade intervenha, se souber tomar-se o 
própri 
o "tratamento". 
A Intensificação de um Tratamento 
A Tonificação dos Nadis 
Trata-se de intensificar a própria força do corpo que espera um 
tratamento para torná-lo mais autônomo. 
Q 
uando um ou mais nadis são mal irrigados pelo prana, podem 
Coloque uma das mãos sobre o órgão doente (estômago, fígado, 
sobrev 
ir diversos males, desde perturbações circulatórias até fraqueza 
pulmões, rins, coração, baço, vesícula, órgãos sexuais) e a outra sobre o 
respir 
atória. O prana, que respiramos a cada instante, contém o 
chakra correspondente. Você será então simples intermediário entre o 
alimen
to energético de nossos corpos sutis. Se compararmos a Pede 
plexo e a desarmonia. 
dos na 
dis com o sistema circulatório do nosso corpo físico e o prana 
com o 
sangue que circula por nossas veias e artérias, poderemos 
compreender o que se passa no plano sutil quando as escórias se 
Perturbação do Plano Etérico 
acumulam nesse sistema. Sabemos, é claro, que o que se passa no 
e 
Fugas de Energia, a Água Lunarizada 
plano mais sutil repercutirá, cedo ou tarde, no plano físico. Os nadis 
e a Memória Celular 
são um fluxo de energia; o prana também, e muito mais importante. 
Redinamizando os nadis, voltamos a tonificar os circuitos 
Qua 
ndo o plano etérico de um ser está perturbado e 
energéticos do corpo. Um grande número de perturbações do plano 
apresen 
ta fugas energéticas, trate o baço e o segundo 
físico poderiam ser consideravelmente diminuídas ou evitadas caso se 
plexo. 
Um óleo de tratamento pode ser utilizado para 
conseguisse regularizar o fluxo do prana no conjunto do organismo. 
isso, m 
as a natureza nos propõe um elemento ainda mais 
Os nadis podem aparecer em pontilhado, às vezes em linha in-simples 
, a água lunarizada. 
terrompida, poluídos ou acinzentados, ou não aparecer. 
A á 
gua é um elemento indispensável ao equilíbrio do corpo vital; 
Para tonificá-los novamente, comece por uma harmonização do 
por iss 
o você pode usá-la como um óleo. Como a lua está essen-segundo 
chakra, que preside as energias etéricas. Isso facilitará seu 
cialmen 
te em ligação com o corpo etérico, você deverá energizar sua 
trabalho permitindo uma melhor recepção das energias que você vai 
água a 
cada lua cheia, tomando o cuidado de conservá-la num reci-enviar. 
piente 
opaco e hermético para que não entre em contato com a luz 
Restaure, em seguida, o dinamismo do chakra fazendo movimentos 
solar. 
em espiral no sentido horário, alguns centímetros acima dele. Você 
A á 
gua lunarizada pode ser utilizada para massagear o segundo 
também poderá fazê-lo diretamente sobre a pele, usando um óleo, caso 
chakra 
por meio de lemniscatas ou traçando espirais no sentido ho-possa 
percebê-lo melhor assim. 
rário. 
Você se surpreenderá com os resultados obtidos. 
A partir desse momento, trace lemniscatas (em forma de oito) ao 
A á 
gua lunarizada pode também ser utilizada para dis-
longo do nadis a ser tonificado até atingir o órgão que se encontra no 
solver 
a memória celular. 
final do seu trajeto, se houver algum (ver esquemas). Tendo chegado ao 
Com 
efeito, acontece com freqüência conhecermos a origem de 
órgão, você vai tonificá-lo traçando no corpo físico espirais no sentido 
uma per 
turbação sem que possamos barrar seu progresso no plano 
horário. Você voltará em seguida pelo nadis, no sentido inverso, 
físico 
e, como conseqüência, no plano etérico. 
sempre através de lemniscatas. 
As 
perturbações perduram porque a compreensão que temos delas 
Durante esse trabalho, não procure nem o porquê nem o como 
se faz 
apenas no nível mental e não no nível celular. É preciso saber 
desse procedimento; deixe-se invadir pela energia da luz. As perguntas 
que nem 
sempre é fácil para o corpo físico apagar uma memória que os 
devem ser feitas sempre fora das práticas, a fim de que o estado 
corpos 
mais sutis lhe inculcaram há muito tempo... Para ajudar o corpo 
psicológico não acarrete a diminuição da força que penetra em você e 
físico 
a desincrustar essa memória celular, a água lunarizada é de 
através de você nesse exato momento. 
grande 
eficácia. Na verdade, a imaginação permite memorizar certas 
perturb 
ações no nível das células e torná-las resistentes a tudo e contra 
tudo. 
A á 
gua lunarizada vai dissolver essa porta interior que os corpos 
físico 
e etérico têm tanta dificuldade para atravessar. 
O bloqueio, nesse caso preciso, ocorre no 
nível dos rins, lugar de 
purificação e limpeza. 
Por isso, 
1 — Faça uma aplicação de água lunarizada 
na altura dos rins, nas 
costas e na parte da frente do corpo; 
2 — Faça o mesmo ao longo dos ureteres at 
é a bexiga, com mas-sagens 
em lemniscatas; 
3 — Em último lugar, pratique uma imposiç 
ão de luz na altura da 
bexiga. Essa ação vai permitir lavar a memória 
das células do corpo se 
a consciência do problema já estiver no plano 
mental e emocional. 
É essencial praticar esse tratamento vári 
as vezes numa mesma 
sessão ou com alguns dias de intervalo. Tudo i 
sso deve ser feito com 
suavidade, o que não significa ineficácia! 
Irregularidade Menstrual 
A polaridade dos corpos masculinos e femi
ninos é diferente no 
plano físico. A do homem é positiva e ativa; a 
da mulher, negativa e 
receptiva. 
No plano do corpo etérico acontece o inve 
rso. O homem tem um 
corpo vital de polaridade negativa e a mulher, 
de polaridade positiva, 
criativa, emissora. Isso lhe dá a capacidade d 
e captar grande quantidade 
do éter ambiente, bem mais do que seu companhe 
iro. 
O éter se divide em quatro partes, entre 
elas o éter vital, que é 
agente de reprodução, de construção e que tran 
smite a informação sob 
a forma de sangue. Conseqüentemente, o organis 
mo feminino produz 
germens sangüíneos em maior número, inclusive 
no plano físico. Os 
ciclos menstruais são a válvula de segurança d 
esse mecanismo sutil. 
Uma leitura da aura permitirá que se situ 
e o nível da perturbação 
de modo mais preciso. 
Quando, por um motivo ou outro, isso não 
for possível, pode-se 
tentar bloquear o problema do seguinte modo: 
Água lunarizada e memória celular 
1 — Pouse a mão esquerda sobre o segundo chakra e 
a mão direita 
sobre o sexto. Deixe restabelecer-se o equilíbrio entre 
esses dois 
centros ativos no âmbito dos ciclos menstruais. 
2 — Faça uma incisão etérica do ovário direito ao 
ovário esquerdo, 
insufle a luz e o som, como aprendeu a fazê-lo anterior 
mente. 
3 — Coloque três dedos da mão esquerda sobre o ová 
rio direito, 
três dedos da mão direita sobre o sexto chakra, dedos e 
sses que você 
deslocará em seguida em direção ao umbigo, um subchakra 
. 
4 — Mesmo procedimento no lado esquerdo do corpo, 
invertendo 
as mãos com relação ao ovário: mão direita sobre o ovár 
io esquerdo, 
mão esquerda sobre o sexto chakra e, depois, em direção 
ao umbigo. 
5 — Harmonize em seguida o conjunto do corpo prati 
cando uma 
incisão do segundo ao quinto chakra, enviando mais luz 
para o se-gundo, 
o quarto e o quinto plexos. 
6 — Se a perturbação estiver profundamente arraiga 
da, faça a 
colocação das mãos também na parte posterior do corpo, 
sobre o 
cóccix e sobre o centro da garganta, para pôr em resson
ância e har-monia 
esses dois chakras. 
As poucas explicações que dou a seguir poderão aju 
dar você a 
compreender melhor o processo que se instaura no períod 
o menstrual 
e o porquê desse tipo de tratamento. 
O sexto chakra intervém enormemente na captação do 
éter vital. 
Ele envia a informação de ordem magnética ao segundo ch 
akra. Este 
se dilata e os nadis que vão alimentar os ovários dilat 
am-se igualmente 
e ficam cheios de energia etérica para permitir a ovula 
ção. Se por 
inúmeras razões o sexto, quinto e terceiro plexos estão 
perturbados, 
essa perturbação vai estender-se ao segundo chakra, imp 
edindo-o de 
dilatar corretamente os nadis que alimentam os ovários. 
As regras 
então serão muito abundantes ou estarão ausentes... de 
qualquer modo, 
serão irregulares. 
Irregularidade menstrual 
Tratamentos Feminino 
s 
da Bacia e das Per 
nas 
Os tratamentos que dizem respei 
to às mulheres podem parecer 
muito numerosos, mas o fato é que, h 
oje em dia, para se afirmarem e 
encontrar seu lugar, às vezes elas d 
evem dar provas de uma 
combatividade e de uma autoridade ta 
is que, quando excessivas, 
podem dar origem a inúmeras perturba 
ções. 
O que se busca é aliviar uma de 
ssas perturbações presentes no 
plano etérico e físico antes que ela 
se enraíze na matéria física. 
As pernas e as dobras da virilh 
a podem ser atingidas de modo 
particular, pois essa necessidade, s 
entida pelas mulheres, de se apoiar 
sobremaneira na matéria, de desenvol 
ver sua autonomia, de afirmar 
sua personalidade e sua autoridade, 
faz com que elas desenvolvam 
excessivamente o corpo mental. Elas 
recebem principalmente energias 
de tipo cósmico, mas são como coloss 
os de pés de argila, pois seus 
fundamentos e seu "fio-terra", que p 
assam pelas pernas, se 
enfraquecem. 
Todos nós temos necessidade de 
equilíbrio entre as energias
telúricas e as energias cósmicas. Qu 
ando uma delas se torna fraca, 
todas as partes do organismo a ela c 
orrespondentes enfraquecem 
também e criam um desequilíbrio. 
Atualmente, as mulheres, embora 
procurando afirmar-se, criam o 
fenômeno inverso. Sofrem então probl 
emas circulatórios à altura das 
pernas e também do diafragma, pois e 
las cortam regularmente suas 
energias telúricas. Os nadis das per 
nas tendem a esclerosar na dobra da 
virilha e, às vezes, até sob as cost 
elas, o que leva a uma desvitalização 
da parte inferior do corpo e, por is 
so mesmo, dos órgãos genitais: a 
parte mais frágil e mais sujeita a t 
ensões nas mulheres. 
Para desbloquear essa situação 
e evitar que as perturbações se 
manifestem mais profundamente, eis o 
que você pode fazer: 
Tratamentos femininos da bacia e das pernas Ge 
stantes 
As massagens que seguem devem ser feitas no mesmo estado de 
espírito e com a mesma preparação utilizada em qualquer outro tipo de 
tratamento. Este é um ato sagrado do qual você é o "canal". 
Você pode utilizar ou não um óleo1, conforme suas possibilidades 
e sua sensibilidade. Os movimentos devem ser efetuados de cima para 
baixo; depois, de baixo para cima, de modo bem físico, isto é, em 
contato com o corpo. Massagens em lemniscatas religarão um ponto 
do corpo a outro durante esse trabalho. 
1 — Comece por devolver a harmonia ao segundo chakra, segun-do 
o método habitual. 
2 — Faça o mesmo em relação ao terceiro. 
3 — Varra, por meio de lemniscatas, o chakra que se encontra 
abaixo da última costela flutuante. 
Faça a mesma coisa partindo do chakra que se encontra no nível da 
crista ilíaca até o ponto de tensão que se encontra na dobra da virilha. 
A posição desse ponto muda de uma mulher para outra; só a apalpação 
etérica poderá indicá-la com precisão. 
Massageie em seguida um ponto no côncavo de cada coxa, depois 
no côncavo poplíteo e na parte de trás da panturrilha. 
4 — Feito isso, você deverá ainda reequilibrar o chakra do coração, 
pois esse é o plexo que permitirá à mulher compreender melhor o que 
se passa no nível do amor e do seu problema... As massagens, por 
outro lado, vão permitir uma maior circulação no nível dos nadis; 
portanto, uma melhor circulação geral. 
Gestantes 
Para ajudar a restabelecer as desordens energéticas suscetíveis de 
aparecer numa gestante, você poderá recorrer a estes poucos con-selhos. 
Os circuitos de distribuição do prana, assim como os chakras, 
1. Ver o capítulo sobre óleos. 
Gestant 
es 
sofrem perturbações, resultado do tipo de vida que se leva atualmente. 
Entretanto, é muito simples remediar isso. 
"Falsos chakras" costumam nascer de cada lado da coluna vertebral 
durante todo o tempo da gravidez. Nesse período, com efeito, os nadis
menos importantes podem ser estimulados e tomar-se zonas 
energéticas sem uma verdadeira função. 
O importante será restabelecer o equilíbrio entre o segundo e o 
terceiro chakras; depois, entre o quinto e o sexto. Uma imposição 
sobre esses dois pares de plexos repercutirá muito favoravelmente. 
Os chakras dois e três têm funções assimilativas e dispensadoras. 
Agem nas esferas genital, renal e emocional, o que pode explicar o fato 
de serem mais sensíveis às perturbações. 
O quinto chakra entretém a atividade mental, às vezes desenfreada, 
e as formas-pensamento, que podem tomar-se idéias fixas. Seu bom 
funcionamento permitirá um restabelecimento mais rápido após o 
parto, período em que as idéias às vezes são confusas e perturbadoras. 
O sexto chakra permite que o ser que se encarna entre em contato 
com sua futura mãe. Seu bom funcionamento possibilita uma 
comunicação mais fácil e uma cumplicidade necessária ao futuro de 
cada um. 
Não esqueça, entretanto, de praticar uma incisão etérica nas dobras 
da virilha, onde as energias gastas nesse período ficam estagnadas. 
Hipertensão Arterial 
A hipertensão arterial é, no plano sutil, devida ao stress e a alguma 
dificuldade muito grande que impede o funcionamento normal dos 
nadis do corpo. Estes freqüentemente são obstruídos por parasitas 
físicos e mentais que neles vão se incrustando pouco a pouco. 
Ao se efetuar a leitura da aura, o conjunto do circuito sutil dos 
nadis apresenta-se em pontilhado da planta dos pés ao topo da cabeça. 
Fugas 
de energia 
Para tomar fluida a circulação nos 
nadis, você deve proceder da 
seguinte maneira: 
Este "trabalho" é um tanto longo po 
rque você terá de praticar nos 
principais nadis incisões etéricas acom 
panhadas da escuta do som a fim 
de redinamizá-los, da planta dos pés at 
é o chakra da garganta. 
Assim você vai limpar e redinamizar 
o organismo da pessoa que 
tem esse problema e aliviá-la por algum 
tempo. Não se trata de uma 
situação definitiva porque você não ati 
nge a raiz do mal em profun-didade. 
Fugas de Energia 
As fugas de energia desvitalizam o 
conjunto do organismo, o que 
ocasiona diversas perturbações. Elas ap 
arecem com maior freqüência 
nas dobras das articulações, por exempl 
o, nas dobras da virilha, no 
côncavo dos ombros, no nível dos quadri 
s, no côncavo dos braços, nos 
punhos. O corte de energia que elas pro 
vocam causa o 
enfraquecimento da parte atingida. Entr 
etanto, as perturbações devidas 
a esses cortes de energia são facilment 
e bloqueadas. 
Se puder, procure a razão profunda 
dessas fugas fazendo uma
leitura dos corpos sutis. 
O mau funcionamento do chakra da ga 
rganta pode tomar porosos 
os nadis correspondentes, o que cedo ou 
tarde levará a uma fuga na 
junção desses nadis, ou seja, neste cas 
o preciso, no nível de cada um 
dos ombros. Essa fraqueza do plexo da g 
arganta pode ser ocasionada 
pelo medo ou pela impossibilidade de ex 
pressar problemas ou desejos 
profundos, ou também pode ser um bloque 
io mais antigo, que remonta 
ao período anterior ao nascimento ou nu 
ma época ainda mais recuada 
no tempo... Como você pode ver, os moti 
vos são diversos e não 
podem ser simplificados ou resumidos fa 
cilmente. Seria negligenciar 
uma parte importante do indivíduo que d 
eve ser levada em conta para 
que o tratamento aplicado possa perdura 
r. 
Fugas nos chakras secundários dos ombros 
A) Para uma fuga de energia que não a do chakra da garganta, você 
procederá da seguinte forma: 
Trate, antes de mais nada, o centro do baço; em seguida, o se-gundo 
plexo. Eles estão em relação direta com o corpo vital. 
— Você poderá utilizar um óleo de sua escolha, ou a água 
lunarizada, pois esse segundo chakra está ligado às energias de tipo 
lunar. Em seguida, você fará massagens em lemniscatas ou em espirais 
no sentido horário. 
B) Para uma fuga no nível dos ombros, ou seja, em conexão com o chakra da 
garganta, você agirá da seguinte maneira: 
— Coloque um pouco de óleo, o que lhe parecer adequado no 
momento, no nível de cada um dos chakras secundários dos ombros. 
— Reúna em seguida esses dois chakras por meio de uma massa-gem 
em lemniscatas englobando-os, estabelecendo o ponto central no 
nível do chakra da garganta. Faça os movimentos em lemniscatas por 
alguns minutos, durante os quais você estará em profunda comunhão 
com a pessoa a quem está ajudando. 
Uma fuga de energia nesses locais específicos ocasiona não apenas 
a desvitalização do organismo, mas também uma fraqueza da caixa 
torácica e, às vezes, até mesmo do sistema cardíaco, por causa da 
porosidade do grande nadis que vai do ombro à última costela, 
passando pelo coração. 
Ativação dos Centros 
dos Calcanhares e dos Joelhos 
Existem dois centros importantes, além daqueles situados ao longo 
da coluna vertebral. Eles costumam ser negligenciados; mas, se a sua 
irradiação for afetada, a energia telúrica de que nosso organismo sutil se 
nutre fica bloqueada, resultando na formação de nós sutis e na 
instauração de perturbações renais e cardíacas. 
Ativação dos centros dos calcanhares e dos joelhos 
Esses dois pontos estão situados, um na face posterior do calca-nhar, 
o outro na face posterior do joelho. 
Assim que perceber sua irradiação, você poderá ativá-los por meio 
de uma leve massagem com o polegar, no sentido horário. 
"Amai o que fazeis, estai cientes do que fazeis... É tempo de vos tornardes
novamente vós mesmos, para além das palavras, para além das esperanças que vós 
mesmos destruís por ignorardes vossa força profunda... Não vos pedimos 
capacidades sobre-humanas, talentos de curadores, mas simplesmente qualidades 
verdadeiramente humanas." 
Tratamento para Bloquear 
as Grandes Fadigas 
Não esqueça, antes de mais nada, de reservar um tempo para se 
harmonizar com o corpo que está à espera da sua ajuda. Seu coração 
deve estar sempre secundado pelo conhecimento, que não deve ser 
superficial. Comungue, vibre primeiro com o corpo doente. Localize 
seus pontos fortes, perceba suas fugas pelas palmas das mãos e você 
estará pronto para redistribuir as energias. 
Em caso de grande fadiga, 
1 – você deverá praticar a incisão etérica desde o púbis até a 
garganta; depois, uma vez formados os lábios etéricos, 
2 – insufle toda luz de que é capaz no nível do segundo, depois do 
quarto e enfim do quinto plexo. Você poderá agir assim várias vezes, 
sempre num movimento de baixo para cima, para redinamizar o 
organismo. Quando sentir que seu "trabalho" está realizado, você só 
terá de fechar a abertura etérica, alisar o corpo sutil que foi aberto e 
agradecer pela energia que presidiu o seu tratamento. 
Grandes fadigas 
Recentralização das energias pés da 
pessoa que está harmonizando, enviando-lhe ao mesmo tempo 
o máxi 
mo de luz e de amor. 
O fato de se estar centrado numa atitude espiritual leva muitos de 
nós a desejar abandonar o que se refere à matéria densa e a não querer 
abordar outras preocupações senão as do âmbito do espírito. 
Emotividade Exacerbada 
Esse fenômeno, embora compreensível, não ajuda quem gosta-ria 
de se consagrar a outra coisa e não à vida quotidiana. Pelo contrário, há Al 
iviar o corpo físico das escórias deixadas por uma emotividade 
uma lei imutável que diz: é absolutamente necessário harmonizar o excess 
ivamente invasora é uma prática fácil. Os conselhos dados a 
superior e o inferior. Somos alimentados na mesma proporção por seguir 
são de aplicação simples e de extrema eficácia nestes tempos em 
energias telúricas e energias cósmicas. Da mesma forma que é essencial que as 
provações são cada vez mais importantes e difíceis. 
desenvolver harmoniosamente os diferentes chakras sem privilegiar um Vo 
cê não deve se livrar das escórias, mas transmutá-las de ime-campo 
mais do que o outro, é importante não negligenciar a matéria diato. 
O canto de amor que emana de você é que vai efetuar esse 
em proveito do espírito. Pelo contrário, devemos insuflar o espírito na trabal 
ho e regenerar a parte desvitalizada e os elementos prânicos 
matéria e concretizar o espírito dando-lhe corpo. Encontraremos, poluíd 
os. 
assim, o equilíbrio entre o superior e o inferior, que todos nós viemos 
realizar na terra. 
Quando ocorre uma descentralização, as energias, tanto físicas 
como espirituais, ficam dispersas e os problemas materiais parecem-nos 
FASE DE PREPARAÇÃO 
então muito mais complexos do que o são na realidade. 
1 
— Os dois pontos mais importantes estão situados na raiz da 
Se você quer ajudar na recentralização da alma e do corpo de seres 
orelha 
, seu ponto inicial superior, de cada lado da cabeça. Massageie-os 
em dificuldades, mas que desejam continuar a agir, eis alguns
simple 
smente no sentido anti-horário, de maneira muito física, a seco. 
conselhos: 
2 
— Dois outros pontos, no centro de cada lado do rosto, em 
Depois da preparação habitual e da harmonização indispensável, 
contat 
o com o maxilar superior, devem ser igualmente massageados no 
coloque em ressonância o segundo e o sétimo plexos simples-mente 
sentid 
o anti-horário. Geralmente esses pontos são dolorosos quando a 
colocando as mãos sobre um e outro. Não projete nada, nem mesmo o 
emotiv 
idade é forte, sendo, portanto, fáceis de localizar. Esses pontos 
desejo de ajudar ou de obter resultados, de fazer tudo do modo correto 
promov 
em a distensão do corpo mental bloqueado devido a um estado 
ou de ser útil. 
de gra 
nde emotividade. 
Harmonize, num segundo momento, o plexo do coração. 
3 
— Acima do terceiro chakra, no côncavo do epigástrio, 
Massageie então os chakras dos ombros, da região logo abaixo das 
massag 
eie com bastante força, ainda no sentido anti-horário. Nesta 
costelas e da região ilíaca. 
etapa, 
você deve utilizar algum tipo de óleo. 
Em último lugar, e antes de terminar sua ajuda, você deve dina-mizar 
o conjunto do organismo colocando as mãos nas plantas dos 4 
— Comprima fortemente, sem massagear, a parte alta do púbis. 
5 
— Faça uma incisão etérica do terceiro ao quarto chakra 
insufl 
ando-lhe luz com todo o seu amor, sem se esquecer de fechá-la 
depois 
. 
FASE DE TRATAMENTO 
6/7 — Depois de colocar um óleo calmante a alguns ce 
ntímetros 
do contorno do terceiro chakra, faça grandes lemniscatas 
indo do 
fígado ao baço. 
8 — Faça idênticas lenmiscatas, verticalmente, indo 
da parte alta 
do púbis ao epigástrio. 
9 — Na parte que se situa entre o estômago e o abdôm 
en, segure 
nos dedos o excesso de matéria etérica poluída transmutan 
do-a pelo 
amor, pela luz e pelo som que você lhe enviar, regenerand 
o-a; 
recoloque-a depois. Limpe essa zona para que ela se esvaz 
ie de 
qualquer poluição sutil. 
10 — Termine seu "trabalho" pela harmonização do ter 
ceiro 
chakra. 
Não se esqueça de que sua própria preparação também
é indis-pensável 
aqui, pois não poderá ocorrer uma verdadeira lim 
peza se você 
não alcançar a calma, a serenidade que presidem toda ajud 
a nesse 
campo. 
Depressão 
A depressão tem causas variadas; por isso, não há um 
método 
universal de tratamento para ela. É possível, entretanto, 
limpar o 
organismo físico, etérico e emocional das escórias acumul 
adas e que 
bloqueiam o trabalho interior necessário, assim como prev 
er as tera-pias 
que poderão acelerar a cura. 
1 - A primeira ação será a de lavar os circuitos ene 
rgéticos para que 
o prana possa irrigar corretamente os nadis. O esquema do 
s nadis, 
apresentado adiante, permitirá que você os visualize melh 
or. 
Massageie os nadis com um pouco de óleo, em lemnisca 
tas, de 
baixo para cima, para dinamizá-los. Acentue a massagem qu 
ando 
chegar ao nível do segundo chakra e à planta dos pés. Par 
a encontrar 
Emotividade exacerbada 
Depressãocom mais facilidade o circuito sutil dos nadis dessa parte do corpo, 
Perturbações Psiquiátricas 
você pode usar a ilustração da página 183. 
Purifique os circuitos dos nadis, tanto frontais como dorsais. 
Para 
ajudar um ser a encontrar em si mesmo o motor de autocura, 
Reequilibre os chakras principais seguindo uma ordem bem precisa: 
próprio 
de cada um, para permitir-lhe ver levantarem-se certos véus, 
2 — Comece pelo plexo solar ou terceiro chakra. É preciso pro-alguns 
c 
onselhos podem ser úteis. Servirão para esclarecer certos 
mover nova ancoragem do ser deprimido no nível do seu terceiro 
pontos, 
para desembaçar os olhos de sua alma num nível mais sutil. 
chakra, pois, na maioria dos casos, o cordão prateado (cordão sutil que 
É pr 
eciso deixar claro que cada dificuldade que temos de enfrentar, 
liga o corpo físico aos outros corpos durante toda a vida e que só se 
cada pro 
blema, faz igualmente parte da nossa caminhada. Alguns deles 
rompe no momento da morte do corpo) ficou tenso demais, o que 
se nos a 
presentam como verdadeiros mestres, quando considerados 
pode ocasionar uma brutal saída fora do corpo. Em momento algum é 
com um p 
ouco mais de distanciamento. 
desejável que a saída fora do corpo ocorra brutalmente e num estado 
Por 
melhor que seja, o terapeuta não cura. Ele não pode bloquear 
emocional importante, pois pode-se sofrer o contragolpe de uma
um proce 
sso de evolução em curso simplesmente porque quer que isso 
viagem astral desastrosa tanto para o psiquismo como para o físico. 
ocorra. 
Não se trata de abater nenhum inimigo-doença; trata-se, antes, 
A devolução do equilíbrio ao terceiro plexo vai permitir a 
de respo 
nder a um pedido de socorro. O terapeuta traz o tijolo e o 
rearmonização do cordão prateado. 
cimento 
para ajudar na construção e reconstrução do ser interior e 
3 — Num segundo momento, será preciso reequilibrar o quarto 
exterior 
, mas ele não pode construir no lugar de quem quer que seja. 
chakra. 
Seu "tra 
balho" resume-se então em fazer o melhor sem querer 
4 — Reequilibre em seguida o sexto chakra. Será então possível 
responde 
r a um desafio e sem nenhum julgamento. 
uma visão mais elevada e mais clara do problema que preocupa quem 
No c 
aso de um ser que sofre de problemas psiquiátricos, os mé-veio 
pedir-lhe ajuda. 
todos pr 
opostos são simples, mas o clareamento de certas zonas de 
5 — O chakra da garganta, freqüentemente mal equilibrado na 
sombra p 
ode ajudar consideravelmente quem sofre e atingi-lo positi-maioria 
das pessoas e, nesse caso, submetido a uma tensão mais 
vamente 
em profundidade. 
importante, também deverá ser rearmonizado. 
6 — Termine o "trabalho" por uma imposição de mãos no nível do 
— O 
primeiro procedimento consiste em reunir, em horários 
sétimo chakra, o que permitirá restabelecer a conexão com as energias 
regulare 
s, pelo menos três pessoas que deverão colocar-se em estado de 
cósmicas freqüentemente bloqueadas, em casos como esse, por uma 
receptiv 
idade. Em seguida, essas pessoas iniciarão um diálogo interior 
forma-pensamento. 
com a pe 
ssoa que sofre, por quem dirão uma prece ditada pelo coração. 
Atenção: A intensidade, a qualidade de sua paz interior é que vão Um v 
erdadeiro bálsamo estará sendo assim oferecido a esse ser 
presidir o tratamento e fazer com que esses veículos, em seu conjunto, atingido 
em sua integridade psíquica. 
sejam receptivos a uma futura e salutar psicoterapia. — A 
segunda maneira de ajudar consiste em se projetar para 
junto de 
sse ser todas as noites. Para fazê-lo, você vai falar à sua própria 
alma tod 
a noite antes de dormir. Peça-lhe que faça uma visita à 
pessoa em questão. Se essa visita for realmente, profundamente de-sejada, 
saiba que ela de fato vai acontecer. Você não poderá influenciar 
o curso da vida da pessoa que sofre, mas ficará surpreso com os 
resultados alcançados. 
Importante: Assegure-se de não estar agindo contra a vontade da
pessoa e respeite totalmente suas crenças. Sua simples presença de 
amor pode fazer muito por ela. 
Dependência de Drogas ou de 
Qualquer Outra Substância 
Não estou aqui confiando a você o segredo para eliminar os efei-tos 
perniciosos da droga (assim como de qualquer substância que crie 
dependência) ou para possibilitar a completa perda do vício. Os 
milagres pertencem a um outro domínio; pode-se dar, entretanto, um 
suporte verdadeiramente eficaz a essa doença de causas tão complexas. 
Os tratamentos a seguir vão ajudar essencialmente o paciente a ter 
consciência de seu estado, o que vai ativar sua vontade de 
desintoxicação e seu desejo de inverter a marcha, de ver mais claro, de 
compreender. 
Para isso, você poderá agir da seguinte maneira: 
1 — No caso de dependência de drogas, qualquer uma delas, o 
centro da fronte será o primeiro a se desorganizar. Será necessário 
trabalhar durante um longo período de tempo para reorganizá-lo. 
2 — Coloque o sexto centro em ressonância com o centro do 
coração. 
3 — Massageie em seguida, de forma vigorosa, os dois chakras 
secundários dos ombros no sentido horário. 
4 — Massageie do mesmo modo os dois chakras secundários 
situados no meio do peito, de cada lado do esterno, cerca de 15 
centímetros abaixo do chakra da garganta. 
Dependê 
ncia de drogas 
5 – Coloque o sexto chakra em ressonância com o chakra da base, 
situado no cóccix. 
Esse tipo de tratamento deve ser associado a um trabalho mais 
profundo, à altura das psicoterapias adotadas. Esses procedimentos 
podem favorecer uma fixação da vontade e da tomada de consciência, 
mas não têm o toque de nenhuma varinha mágica. Deve ser mantido o 
ritmo de três tratamentos por semana durante certo tempo. 
Eliminação de 
Formas Pensamento Parasitas 
Esta prática permite eliminar os bloqueios produzidos na aura 
mental pelas formas-pensamento. 
Muitas pessoas não conseguem expressar seus problemas. Habi-tadas 
pelas formas-pensamento que criaram, não podem nem respirar, 
no sentido próprio ou figurado, nem encontrar uma solução adequada. 
Todo o seu ser está poluído e sua própria evolução toma-se muitas 
vezes, em conseqüência disso, mais lenta. Essas formas-pensamento, 
criadas no nível mental, apresentam extrema diversidade. Elas criam 
bloqueios nos nadis do corpo mental e isso repercute no plano físico. 
Com efeito, o corpo mental não tem órgãos, mas nadis que permitem a 
circulação. A possibilidade de intervenção ocorre em termos de 
desobstrução dos nadis. Todas as tensões devem poder ser expressas, 
para que os seres que as vivem possam enfim gozar de toda a sua 
potencialidade. 
A criação das formas-pensamento, conforme vimos no início desta 
obra, pode ocorrer em qualquer momento da vida, e elas podem 
incrustar-se insidiosamente em certas partes do nosso organismo até 
deteriorá-las. Elas são criadas no plano mental, mas sua origem tam-bém 
pode se dar no plano emocional. 
Apresento a seguir algumas práticas para limpar o corpo mental, 
dar fluidez aos nadis e permitir a eliminação das tensões acumuladas. 
Formas-pe 
nsamento 
Não se trata, é claro, de fazer o trabalho de quem quer que seja, e segundo 
chakra. Dessa forma você vai trazer para a superfície a energia
menos ainda o da pessoa em questão, mas a ajuda que você vai bloquead 
a no segundo chakra para levá-la até o quinto a fim de que ela 
proporcionar poderá permitir a exteriorização dos nós que paralisam o possa se 
expressar. Em seguida, você deve refazer a massagem em 
paciente. lemnisca 
tas no sentido inverso, do segundo ao quinto chakra, para lavar 
Às vezes é importante ter conhecimento das formas-pensamento o organi 
smo que sofreu a sua intervenção. Isso é primordial. 
que preocupam a pessoa que você está tratando. Passe então algum 4 — 
Vem agora o trabalho direto com os chakras, o que vai pro-tempo 
com ela, ouvindo-a atentamente, a fim de impregnar-se do que a porciona 
r uma ajuda em profundidade. Coloque sua mão esquerda 
inquieta. sobre o 
segundo plexo, a direita sobre o terceiro. Não busque nada, não 
1 — Dinamize os chakras secundários no sentido horário, lenta- deseje n 
ada além de emitir seu Amor. 
mente, vigorosamente. Comece pelo lado direito, passando depois para 5 — 
Continue o trabalho colocando agora a mão esquerda no 
o esquerdo, de baixo para cima. Assim, você vai estar facilitando a terceiro 
plexo enquanto coloca a mão direita no quarto. 
circulação nos nadis e contribuindo para uma liberação que aos poucos 6 — 
Faça o mesmo em relação ao quarto e quinto plexos. 
atingirá a aura mental. 7 — 
Com a mesma energia de amor, sua mão direita permanecerá 
no quint 
o chakra enquanto a mão esquerda pousará no segundo. 
Os chakras que você deve massagear são os seguintes: Mantenha 
essa posição até sentir que seu "trabalho" foi completado. 
a) O chakra do calcanhar, localizado na parte traseira, um pouco 8 — 
Você terá chegado então a uma das fases mais importantes 
acima do calcanhar propriamente dito. desse tr 
atamento: coloque a mão esquerda no nível do terceiro centro, 
b) O chakra da panturrilha, na parte posterior e mediana de cada nas cost 
as, a mão direita na parte anterior desse mesmo centro. Respire 
panturrilha. profunda 
e lentamente, lembrando-se de fazer uma pausa com os 
c) O chakra do joelho, no côncavo poplíteo. pulmões 
vazios e uma pausa com os pulmões cheios, sem, entretanto, 
d) O chakra situado na parte interna e mediana da coxa. fazê-lo 
de modo forçado. Sua respiração deve ser ostensiva, para que 
e) O chakra da virilha ou dobra da virilha. seu paci 
ente possa juntar-se a você, adequar a própria respiração para, 
f) O chakra da crista ilíaca. aos pouc 
os, harmonizá-la com a sua. Faça isso durante o tempo que lhe 
g) O chakra situado abaixo da última costela. parecer 
adequado. 
h) O chakra de cada lado do esterno, abaixo do chakra da garganta. 9 — 
Para terminar, posicionando-se à sua cabeceira, coloque as 
i) O chakra do côncavo da clavícula, junto ao ombro. palmas d 
as mãos de cada lado da cabeça do paciente [sustentando-lhe, 
assim, a 
s vértebras cervicais,] e insufle-lhe o máximo de amor e de luz. 
2 — Não esqueça o lado esquerdo. 
3 — Em seguida, para completar o processo de purificação, é 
preciso que a pessoa queira expressar verbalmente seus bloqueios 
Câncer de Mama 
interiores. Para isso, você pode ajudá-la da seguinte maneira: 
Espalhe um pouco de óleo do quinto ao segundo chakra. Faça 
Não
se trata aqui de substituir qualquer tipo de procedimento 
então uma massagem em lemniscatas, indo sempre do quinto ao 
médico, 
mas de ajudar a diminuir a desordem no plano vital ocasionada 
por um c 
âncer no seio. 
É necessário constituir um canal energético perfeito durante alguns 
minutos, mas isso sempre parece difícil pela falta de concentração de 
nosso estado psicológico, que borboleteia continuamente. Para centrá-lo, 
você poderá utilizar o seguinte expediente: 
Repita a palavra "amor" toda vez que sentir sua energia mental se 
dispersar. Esse pequeno artifício pode parecer insignificante, mas vai 
permitir a você concentrar-se toda vez que isso se fizer necessário. 
Prática: 
1 — Depois da preparação habitual, redinamize os nadis da parte 
interna do braço relativo ao seio atingido. Comece pelo punho, indo 
até a axila, dinamizando os pontos da axila de modo mais vigoroso, 
com movimentos no sentido horário. 
Dinamize em seguida os nadis que partem da axila até a extremi-dade 
do seio. Você pode localizar esses nadis por apalpação etérica. 
2 — Dinamize do mesmo modo os nadis que partem do côncavo 
do ombro até a extremidade do seio. Esse procedimento vai permitir o 
restabelecimento das energias nessa parte do corpo. 
3 — Coloque três dedos de uma de suas mãos na região do ovário 
oposto ao seio doente, e os da outra mão no côncavo da axila corres-pondente 
ao seio atingido; o ovário a tratar corresponde sempre ao 
seio situado do lado oposto do corpo. Ex.: No caso de um câncer no 
seio direito, o polegar, o indicador e o médio da mão direita estarão em 
contato com a axila direita, enquanto os dedos correspondentes da 
mão esquerda estarão em contato com o ovário esquerdo. 
Você visualizará então um raio de luz partindo do seu chakra da 
coroa, passando pelo seu coração e alcançando suas duas mãos. A 
qualidade de amor que você utilizar nesses momentos será mais 
determinante do que os gestos que executar. 
Essa prática pode bloquear o avanço do câncer de mama, mas não 
é um método de tratamento. Você poderá, entretanto, ajudar 
grandemente a regeneração dos tecidos. As causas emocionais e 
psíquicas 
Câncer 
de mama 
também são importantes e a doente deveria submeter-se ao mesmo 
tempo a uma terapia. 
A verdadeira solução está na origem da doença. 
Perturbações Atípicas 
Este tratamento faz com que o organismo reaja diante de pertur-bações 
de origem indefinida que se costumam chamar freqüentemente 
de espasmofilia, tetania etc. 
Você deverá proceder da seguinte maneira: 
1 — Faça uma imposição sobre o chakra do coração, 
2 — depois, uma imposição sobre o chakra da coroa, 
3 — por fim, envie o máximo de amor possível a esses dois 
chakras. 
Observações: Não existe uma técnica específica; tornar-se Amor é o 
único segredo. 
Perturbaçõ 
es atípicas 
Quadro recapitulativo dos principais tratamentos Ca 
pítulo 7 
Meditações 
"Não nos submetemos ao verdadeiro Amor,
imbuímo-nos dele." 
DE MÉMOIRE D'ESSÉNIEN 
As meditações e visualizações que vou apresentar a você têm por 
objetivo limpar, dinamizar seus corpos sutis e, por isso mesmo, per-mitir 
que você sirva melhor de canal para que a energia de luz que 
passa por você se difunda com o máximo de eficácia. 
Como costumo dizer, raramente esquecemos de nos lavar ou de 
fazer uma refeição; mas quando se trata do campo espiritual, é muito 
comum não termos tempo... Por quê? A pergunta fica no ar e cada um 
deve respondê-la interiormente. Preguiça, falta de fé na eficácia do que 
não se pode ver, sentidos exteriores mais solicitados que os interiores, 
dispersão... as respostas podem ser múltiplas, mas nenhuma poderá 
nos satisfazer plenamente se quisermos de fato ser sinceros com nós 
mesmos! 
Ritual de Luz 
Assim que você acordar, estando ainda entre dois mundos e com o 
corpo físico em repouso, visualize um ser cujas plantas dos pés tocam 
as suas. Desse modo, ele vai recarregar seu corpo físico e permitir a 
você uma ancoragem mais sólida na terra. 
Visualize em seguida, acima de você, o mais distante possível, um 
Ser de Luz. Esse Ser proporcionará a você a inspiração que vem do 
espírito toda vez que você chamar por ele durante o dia. Em 
A Esfera Azul 
seguida, faça jorrar do centro de sua cabeça um círculo luminoso 
partindo da direita e englobando o Ser que se encontra a seus pés. 
O círculo vai englobar vocês dois e fechar-se no centro da sua E 
sta meditação vai permitir que você entre novamente em contato 
cabeça, de onde havia partido. Um Ser de sabedoria presidirá assim com a 
Alegria que muitas vezes dorme no fundo do seu ser e que é o 
todas as atividades do seu dia: físicas, mentais, espirituais. fruto 
inevitável, indispensável, do Amor com A maiúsculo. 
Permaneça, então, alguns minutos em completo relaxamento. F 
eche os olhos e sinta uma esfera de luz azul suspensa sobre sua 
Termine fazendo inspirações e expirações lentas e profundas. Todo cabeça 
. Não procure visualizá-la, pois sua vontade tenderia a fazê-lo, 
esse ritual pode ser completado em muito pouco tempo e renova as talvez 
inutilmente. Ao contrário, esforce-se por adivinhar docemente, 
forças de todo o seu ser, durante todo o dia. serena 
mente, lentamente, se necessário, a sua presença. Porque, na 
realid 
ade, ela está ali. Ela é a promessa do que você é e que ainda não 
assimi 
lou. Dessa esfera luminosa começa a cair sobre você uma fina 
A Meditação dos Chakras chuva 
de gotículas douradas. Deliciosamente fresca como orvalho de 
primav 
era, ela vem lavá-lo, pois tem a carícia de uma ducha depois de 
Abertura dos níveis de consciência uma lo 
nga travessia pelo deserto. Sinta como suas gotas escorrem e 
Sentado no chão, deixe-se envolver pela paz e feche os olhos. desinc 
rustam as impurezas do seu ser; elas eliminam até mesmo as 
Saboreie alguns instantes de silêncio. traves 
do seu olho e restituem sua humildade, que constitui a sua 
Visualize então uma bola de luz acima da sua cabeça e veja-a descer verdad 
eira grandeza. Sob essa chuva, nada é mais patente do que a 
pouco a pouco ao longo da sua coluna vertebral. Sinta vibrar a parte União. 
Você pode pressentir até que ponto cada átomo do seu corpo 
inferior da coluna. Nesse momento, inspire lentamente e, depois de ter está e 
m comunicação com todas as partículas do Universo? Tudo se
expirado, volte a inspirar visualizando a coluna de luz subindo até o toca, 
tudo respira a mesma vida, tudo é Um, desde que você o 
segundo chakra; expire e, ao inspirar novamente, faça subir a energia ao consid 
ere Um. 
nível do terceiro chakra... e assim sucessivamente, até o sétimo. V 
em então o momento em que esse sol azul desce lentamente na 
Quando tiver chegado ao sétimo chakra, expire lentamente e sua di 
reção. Penetra em você pelo topo do crânio e desce suavemente, 
mantenha os pulmões vazios por quatro ou cinco segundos. fluida 
mente, ao longo de sua coluna vertebral. Inunda você com seu 
A energia que você absorve dessa maneira tem uma função bas- fresco 
r e você o sente, por fim, estabilizar-se um pouco acima do 
tante precisa. Age como um fogo purificador que, à sua passagem, umbigo 
. A partir de então, ele é o seu ancoradouro, o seu fogo 
dissolve as escórias sutis que tanto o embaraçam. sagrad 
o, regenerador. Ele está ali, Aquele que você havia alijado de seu 
Essas sete respirações que você vai completar, à semelhança dos centro 
, o bálsamo profundo como o azul do céu... 
sete dias cósmicos, fazem de você um criador, a sua própria divindade, V 
ocê percebe até que ponto ele se assemelha à Alegria? 
e como tal você vai ter conhecimento de si mesmo, de suas difi- N 
a verdade, ele é a Alegria, esse motor universal autogerador que 
culdades, e poderá, pouco a pouco, se desdobrar sem nunca se frag- tantas 
vezes está ausente de seus dias e noites. Não pense que você 
mentar ou se dividir. poderá 
avançar ou mesmo afirmar-se sem redescobrir sua verdadeira 
face. 
A Alegria é o primeiro fruto do Amor, o seu fruto necessário... 
ESSA PRÁTICA NÃO DEVE SER REALIZADA MAIS DE 
TRÊS VEZES SEGUIDAS. 
Refrear as Emoções 
A Meditação do Dente-de-leão 
Essa visualização permite que você continue ancorado após um 
Esta meditação nos foi transmitida pelos Seres de Shambhalla 
grande choque. É possível então concebê-la ou submeter-se a ela porque 
, praticada regularmente, constitui um bálsamo curativo ex-quando 
a vida nos apresenta uma situação que nos submerge no plano tremam 
ente eficaz para nosso planeta. 
emocional. 
"Irmãos, recolocamos o planeta nas mãos da humanidade. "Compreendei o 
que 
isso significa. A Raça Humana chama a caminhar com ela os que se 
Comece por colocar a mão esquerda no seu terceiro plexo, ao 
ign 
oram... 
mesmo tempo que pousa a direita sobre o quarto plexo. Permaneça 
assim por um bom tempo, com os olhos fechados, respirando 
"Por meio de minha voz, a Terra de Shambhalla vos rememora neste 
livremente. moment 
o um velho modo de agir utilizado outrora pelos povos do sol. Não é uma 
Ao cabo de alguns minutos, tente visualizar, em sua tela interior, a técnic 
a, mas um modo de abrir a nova era do Dom. Nós a chamamos de 
imagem de uma taça translúcida, que um leve filete de água enche Transm 
issão do dente-de-leão. Ela viajará novamente de coração em coração. 
delicadamente. Quando ela estiver cheia, isto é, quando seu coração 
"Ei-la: quando o homem e a mulher tiverem a alma aberta à Metamorfose de 
estiver repleto de uma onda fresca, inspire e depois expire completa- seu gê 
nero, sentar-se-ão no chão, os pés descalços. Ouvirão o próprio silêncio e 
mente, com todo o seu ser, a fim de expulsar a miríade de formas- sentir 
ão a luz de Shangri-La mover-se em torno deles. Projetarão então na tela da
pensamento embrionárias já então geradas por alguma situação. Em própri 
a consciência a esfera de pêlos sedosos de um dente-de-leão prestes a se 
seguida, suas mãos vão subir um degrau; assim, a mão esquerda busca o desfaz 
er. Verão suas inúmeras sementes em toda a sua perfeição, carregando depois 
quarto plexo e a direita, o quinto. Emita o som M e sorria, agradecendo cada u 
ma delas com todas as qualidades de que a Terra está sedenta. 
à vida por poder viver esses momentos. 
"Irradiarão assim a semente da harmonia, da tolerância, do amor in- 
Não tenha medo de dirigir-lhe então algumas frases, frases que condic 
ional, da Paz e de todos os tesouros que um coração pode conter e gerar. 
serão sempre as mesmas nessa situação e que poderão apresentar-se 
"Quando a esfera estiver carregada de mensagens, o homem e a mulher, com 
novamente ao seu espírito, como um leitmotiv. Por fim, você juntará as um mes 
mo sopro interior, espalharão essas jóias estreladas. Eles as verão 
mãos e abrirá os olhos. dissem 
inar-se pelos céus das cem regiões da Terra, derramando sua substância. Não 
Você pode utilizar esse procedimento, mas não esqueça que o ignore 
is mais o que esse trabalho da mente pode conseguir. 0 querer do Amor 
bastão do peregrino pressupõe a sua vontade de caminhar. Não o desloc 
a-se mais rápido do que eu poderia dizê-lo. Reveste-se de um corpo palpável 
compare a algumas pílulas anestesiantes. Ele tem por objetivo fortalecê- nos mu 
ndos sutis para derramar-se como chuva sobre a matéria dos homens." 
lo, prova após prova, deixando intacta a sua lucidez, pois não é no 
esquecimento da emoção e do que ela gera que está a chave, mas no 
Pacificação 
tanto de vibração com que você a aborda e, depois, a ultrapassa. Você 
deve ir além de sua própria máscara, não pela fuga, mas por amor a essa 
Trata-se aqui de outra meditação para curar ou aliviar de seus 
vida que existe em você e que significa muito mais do que possa 
ferime 
ntos a Terra-Mãe. 
imaginar. Que você possa acolher em plena consciência toda a paz de 
que necessita. 
No momento atual todos temos a responsabilidade de querer amar 
Purificação dos Corpos 
e cuidar do nosso planeta e de sua humanidade. Eis, portanto, um 
Sutis e dos Nadis 
trabalho de pacificação, de cura e de troca com todas as formas de vida 
que circulam pela face da Terra: 
Ei 
s agora um pequeno exercício que tem por objetivo facilitar a 
Sente-se na posição de lótus, aproxime as mãos com as palmas 
circula 
ção do prana ao longo do eixo dorsal. 
para cima como para formar uma taça no centro de sua posição. 
De 
pois de ter inspirado profundamente e, sobretudo, consciente- 
Coloque então no côncavo de suas mãos, com toda a força do seu 
mente a 
energia da luz, imagine e sinta um raio azulado vir tocar-lhe o 
amor, sua imagem interior do globo terrestre, imagem da Terra 
alto da 
cabeça e faça-o descer até a base da coluna vertebral. Você irá 
banhada em luz. Assim que ela estiver carregada com o seu amor e a 
então t 
rabalhar com um potencial de amor incalculável.
sua energia de cura, energia muito fluida, leve as mãos e seu conteúdo 
Nu 
ma primeira inspiração, faça subir a energia azulada até o 
sutil ao coração, o que lhe proporcionará ainda mais Paz. Vem em 
segundo 
plexo pela parte anterior do corpo; faça-a depois seguir em 
seguida o momento de colocar sua fronte no côncavo das mãos, 
direção 
à parte posterior, ao longo da coluna vertebral, fazendo-a 
dispostas ainda do mesmo modo, para que a vontade dinamize seu ato 
ultrapa 
ssar o segundo chakra. Ela faz, portanto, uma volta por cima do 
de amor em relação à Terra. 
chakra 
e desce pela parte de trás. 
Tendo completado todo esse ritual em perfeita consciência e sem 
Nu 
ma segunda inspiração, faça-a subir até o terceiro chakra pela 
nenhuma pretensão de "querer fazer bem", retome calmamente a 
parte a 
nterior do corpo, fazendo-a descer até o chakra de base pela 
posição de lótus e, do centro do seu peito, deixe jorrar um raio de luz 
parte p 
osterior, durante a expiração. Repita o procedimento até ul-tão 
cristalina que você poderá percebê-la. Deixe esse raio vagar tão 
trapass 
ar o sétimo chakra. 
longe quanto possível para que ele complete um circuito em torno da 
Es 
se pequeno exercício, se praticado consciente e amorosamente, 
Terra e você possa recebê-lo de volta, no meio das costas, à altura do 
purific 
a os corpos sutis e os nadis, permitindo ainda que o prana circule 
coração, alguns instantes mais tarde. 
facilme 
nte. Isso possibilita entrar em comunhão de modo mais rápido e 
Se várias pessoas estiverem sentadas e reunidas em círculo, imagine 
mais in 
tenso com o ser que se deseja tratar. Não siga esse caminho 
o circuito de Luz e de Paz que esse trabalho comum pode gerar em 
com a i 
mpressão de que deva trabalhar. Não se trata de trabalho, mas 
alguns instantes. Imagine o bálsamo reparador que vocês poderão 
da cert 
eza de que você vai dar o seu sol e dar o Sol como alimento. 
oferecer... 
Cada um 
deve ser, com muita alegria, o emissor de uma onda de paz. 
Nesse caso, cada um deve agir no seu ritmo, sem pressa. Este é um 
dos mais belos presentes que você pode oferecer à Terra-Mãe. Tome 
consciência desse instante, pois ele é sagrado. 
Uma Meditação Bem Especial 
Você encontrará essas três meditações no pequeno livro consagrado Na 
época essênia, o Mestre Jesus nos ensinava o seguinte: o ho-exclusivamente 
às práticas: Sois, Pratiques pour Être et Agir. mem é u 
ma variedade de árvore, mas de uma árvore de sete raízes 
cujos n 
omes seriam Raiz-Mãe, Raiz-Terra, Vida, Alegria, Sol, Água e 
E
ra, portanto, a coisa mais natural do mundo que, na noite desse 
Ar. Essa árvore possuiria igualmente sete ramos: Pai cósmico, Fluido 
mesm 
o dia, nossa meditação se orientasse para a idéia da criatividade 
eterno, Força criadora, Paz, Poder, Amor e Sabedoria. Mas essa árvore 
tão especial que somos busca ainda harmonizar essas duas tendências e pa 
ra a importância das artes para o pleno desenvolvimento da 
sem realmente consegui-lo. Cons 
ciência. Tínhamos de buscar a emissão da mais forte onda de 
Para purificar e unificar os diferentes canais do nosso ser, o Mestre amor 
de que éramos capazes. 
A 
ssim que o sol se levantava na segunda feira, agradecíamos à 
Jesus nos deu as seguintes indicações: 
vida 
e tentávamos penetrar a harmonia, o paralelismo do microcosmo 
"Durante três luas, você deverá praticar duas meditações diárias e 
e do 
macrocosmo. Essa reflexão, que era também implicitamente uma 
não deve ingerir nada que tenha perecido pelo fogo, pela água ou pelo 
prec 
e, devia concluir-se por um contato prolongado com uma árvore 
gelo; nada que tenha sido preparado em temperatura superior à do 
adul 
ta cujo tronco devíamos abraçar. Costuma-se ver hoje em dia 
corpo humano..." 
ness 
e ato uma simbologia, mas, para quem tem o conhecimento, é 
Eis aqui alguns pontos que nos foram dados por Jesus e que 
bem 
mais do que isso. 
devemos pôr em prática dia após dia. 
C 
hegada a noite, invocávamos interiormente o Espírito da Paz, 
Começávamos nossas meditações na sexta-feira, dia sagrado na 
que 
também não é uma idéia ou um símbolo, mas uma egrégora, de 
Fraternidade essênia. 
A manhã de sexta-feira devia ser consagrada a exercícios res- que 
podemos esperar ajuda. 
A 
manhã da terça-feira era consagrada à noção de alegria através 
piratórios durante os quais nosso espírito se fixava na absorção de 
energias sutis. Na noite do mesmo dia nossa tarefa consistia em da c 
ontemplação das belezas da natureza. Nossa consciência devia 
meditar sobre o Pai cósmico e sobre a união que esperávamos com suas entã 
o fazer a experiência de uma das faces da serenidade que nos 
perm 
itia, à noite, carregar-nos de todos os influxos planetários. 
correntes criadoras. 
A manhã do sábado era consagrada à Raiz-Mãe, e tentávamos Diri 
gíamos mentalmente as irradiações dos planetas para os órgãos 
corr 
espondentes no nosso corpo. Fazíamos o mesmo desde as pri-compreender 
intimamente a unidade do nosso organismo físico assim 
meir 
as horas da manhã seguinte em relação ao sol, cuja ação 
como a vocação nutricional da Natureza palpável. Meditávamos 
prof 
unda sobre nossa pele e depois, sobre o que chamamos de
essencialmente sobre a base da alimentação e sobre o fenômeno da 
chak 
ras, nos esforçávamos por perceber. 
absorção. 
Durante a noite desse mesmo dia, debruçávamo-nos sobre o E 
ra o exercício por excelência, permitindo o desenvolvimento de 
toda 
capacidade de cura. A conclusão se dava à noite com uma 
alcance da expressão "Eternidade da existência" e tentávamos, de modo 
medit 
ação sobre a compaixão, essa forma de amor. As primeiras 
receptivo, desenvolver a presciência dos acontecimentos. 
Vinha em seguida o domingo, consagrado ao Espírito da Terra e a luzes 
da quinta-feira encontravam-nos refletindo sobre a circulação 
todo poder de geração, tanto no nível da natureza quanto no do ser da ág 
ua no universo. A idéia mestra era a dos ciclos eternos e da 
humano. Percebíamos e tentávamos utilizar a energia básica chamada renov 
ação, o que, por analogia, devia levar-nos a uma percepção do 
Kundalini; dirigíamos a sua chama, com o objetivo de regeneração fluxo 
sangüíneo no nosso corpo e a uma compreensão das leis fun-pessoal, 
guiando-a através de cada uma de nossas glândulas endócrinas. damen 
tais. Nosso organismo tornava-se um mundo que era percorrido 
por r 
ios regeneradores. Precisávamos controlar a qualidade de nosso 
sangu 
e para a análise de nossa alma. Isso nos levava, naturalmente, 
na noite da quinta feira, a tentar a experiência da Sabedoria. O Mestre "Vê 
, Míriam, disse ele sem sequer entreabrir os lábios, este lugar é a 
esperava que assentássemos firmemente o nosso espírito no Oceano do concreti 
zação de todos os nossos desejos de Paz. É um lugar de Forças, um desses 
cosmos. lugares 
em que o pensamento se decuplica, onde o amor se multiplica ao infinito. De 
Cerca de três luas, como já ficou dito, passaram-se dessa maneira. agora em 
diante, durante o sono, tu e todos aqueles que ouvem o chamado do meu 
Não devíamos de modo algum "forçar" nossas meditações; caso Pai, reu 
nir-se-ão aqui; estarei entre vós e traça-remos o caminho. Cabe a cada 
contrário, o resultado seria nulo. Esse modo de ser, muito próximo dos homem da 
Terra edificar para si mesmo um santuário como este onde, a cada noite, 
ideais de que Zérah havia tentado nos aproximar, transformou-nos ele pode 
trabalhar pela humanidade. Basta querer, Míriam; só o amor e a vontade 
seguramente a todos de modo admirável. É preciso, entretanto, podem cr 
iar mundos e palácios de Paz. Na verdade, é tão fácil construí-los! 
assinalar que não devíamos de modo algum viver reclusos; terminados "De 
agora em diante, o plano de minha Paz será construído aqui tanto quanto 
os exercícios, nossas ocupações quotidianas continuavam o seu curso. sobre a 
Terra. Não terás sempre consciência disso, mas o meu objetivo te será 
Continuávamos a tratar dos doentes que chegavam de toda a região e ensinado 
aqui mesmo... Meu objetivo não é ajudar os seres, mas ajudá-los a se 
ajudarem 
... Só isso os fará sair do casulo!" 
nos misturávamos às multidões que ouviam cada vez mais 
freqüentemente o "Rabi" diante da sinagoga ou à sombra dos pórticos. 
Quando terminávamos essa "sintonia" com o Espírito da Terra, 
sobreveio um acontecimento que significou muito para nós. 
Muitas vezes, no final dos exercícios de elevada meditação, a 
percepção de nosso corpo físico nos escapava. Sabíamos concreta-mente 
que habitávamos uma concha e que havia necessidade de muito 
pouco para que ela desaparecesse debaixo de nós, deixando nossa alma 
flutuar em direção a margens de indizível beleza. Simão e eu havíamos 
feito mais de uma vez essa experiência; ele, no Krmel, eu, em
companhia de Zérah. A Fraternidade ensinava oficialmente o grande 
número de reinos da alma transcendente ou ainda dominada pelo ego, o 
que considerávamos muito natural, felizes de tocar com o dedo, uma 
vez mais, o que os filósofos se esforçavam por provar pela retórica. A 
Verdade, dizíamos nesses momentos, é que não há nada a provar e 
tudo a viver. Não foi, portanto, o fato de deixar o corpo, que ficou 
apoiado a um pequeno muro de tijolos, que gravou no meu espírito 
essa manhã do mês de Tishri. 
Durante algum tempo, meu corpo de luz flutuou acima das mar-gens 
do lago entre os ramos das oliveiras. 
O Mestre estava ali, nesse cenário de luz, com as mãos ritualmente 
cruzadas sobre o peito. 
Capítulo 8 
"...Por meio dessa arte, vi que o ser que tem a alma rígida demais 
para rezar 
aprende, por fim, a fazê-lo; vi também que, diante do dom do óleo, as car 
apaças mais 
espessas se desagregam..." 
Óleos Aromáticos 
Colocar um pouco de óleo em uma pessoa para tratá-la constitui, 
assim, um ato sagrado do qual a meditação não pode estar ausente. 
que Acompanham 
Eis agora alguns conselhos práticos sobre o uso dos óleos. Os 
óleos que você vai escolher não vão ser certamente "consagrados", no 
os Tratamentos 
sentido religioso do termo. Cabe a você, portanto, colocar neles todo o 
amor que os transformará em elementos de luz. 
Cabe a você igualmente, como terapeuta, escolher o óleo que lhe 
pareça adequado em função da ação que deseje levar a efeito: 
Óleo: "Líquido oferecido aos deuses" 
apaziguamento, dinamização etc. 
Um pequeno conselho: antes de aplicar o óleo na pessoa deitada 
No capítulo reservado aos tratamentos, menciono muitas vezes o 
diante de você, aqueça-o na palma da mão! Assim você entrará em 
uso de óleos. Nas terapias essênias, aprendidas há dois mil anos, o óleo 
contato com ele... e evitará os sobressaltos devidos à diferença de 
tinha sem dúvida grande importância. Permitia abrir as portas dos 
temperatura entre o óleo e o corpo que o recebe. 
corpos sutis de quem o recebia e, por sua permeabilidade, estabelecer 
um contato mais estreito entre o paciente e seu terapeuta. 
Algumas palavras sobre as essências de plantas 
O óleo age como uma chave que dissolve a concha da mente a fim 
As essências de plantas são produtos oleosos voláteis e perfu-de 
que o tratamento penetre com mais eficácia. Maria Madalena, ou 
mados extraídos dos vegetais, seja por destilação a vapor, seja por 
Míriam de Magdala, era uma das grandes terapeutas que usavam os 
pressão, seja pela separação por meio do calor. 
óleos. Ela falava deles com amor e conhecimento, e não posso resistir 
As essências se distinguem dos óleos graxos (óleo de amêndoa 
ao desejo de citar suas palavras de então, sempre atuais: 
doce, de oliva, de girassol, de semente de uva etc.), que são estáveis e 
"...Falo do óleo, daquele que não chegamos ainda a elaborar. Meus Irmãos,
mancham permanentemente o papel, no sentido de que elas se 
bem podeis ver, nós permanecemos ainda no estágio dos óleos; aquele que vou ofer 
ecer volatilizam facilmente e mancham o papel de modo passageiro. 
aos homens por amor do Mestre será a reunião de todos os outros mais alguma 
A alta difusibilidade das essências faz delas excelentes agentes de 
outra coisa de infinitamente luminoso; ele será o Kristos do mundo vegetal... 
penetração (elas podem atingir o núcleo atômico das células), mas não 
têm ação prolongada em razão do seu caráter volátil. Associadas a 
"...Esse óleo, vejo nele a Água e o Éter. Ele é o receptáculo total do un 
iverso 
óleos graxos, suas propriedades têm seu tempo de penetração 
vital que nutre cada manifestação do nosso mundo. 
aumentado e podem atingir os órgãos internos. É, portanto, essa 
"A planta que lhe serve de base põe nele um pouco de sua alma e da alma d 
a 
composição de essências e óleos graxos que é utilizada nos 
terra onde ela cresceu. É o casamento dessas duas almas que lhe dá essa aparênci 
a. 
tratamentos. 
0 que propõe de sua própria alma, a planta recolhe junto do que o sol tem de mai 
s 
pesado; o que oferece da alma da terra, ela recolhe do que a terra tem de mais l 
eve... Caso se queira conservar a identidade específica de uma essência 
para um determinado tratamento, é preciso atentar para a escolha do 
óleo graxo básico que acompanhará a essência. Um óleo graxo de Por o 
utro lado, meu fornecedor preferido mora em Québec. Sua 
caráter muito pronunciado anulará as propriedades da essência. Por qualidad 
e como ser humano e a qualidade de seus produtos 
exemplo: óleos graxos como o do abacate ou do gérmen de trigo são compensa 
m grandemente a distância. 
suficientes em si mesmos. O abacate, com sua doçura e Eis o 
endereço: 
voluptuosidade, é indicado para uma rearmonização dos chakras, pois 
Mikaël Zayat 
penetra profundamente; o gérmen de trigo, mais estimulante, é mais 
Cp 1704 — Bromont (Québec) 
apropriado para uma dinamização. Procuremos então escolher de 
JOE JLO 
preferência óleos neutros, como o de amêndoas, de girassol, de 
Fone 00 1514 534 1671 — Fax 001514 534 5294 
semente de uva. 
Você 
encontrará também esses produtos na França, distribuídos 
Alguns óleos e suas propriedades pela Soc 
iedade Wisdom, que difunde também uma outra gama de óleos 
Os óleos para tratamentos são numerosos; eu, particularmente, essencia 
is biológicos de grande qualidade, cujo endereço é: 
experimentei diversos, mas, levando em conta meus constantes des- 
WISDOM 
locamentos, contento-me com alguns preciosos pequenos frascos, 
24 580 — PLAZAC 
entre os quais cito como principais:
Fone 05.53.51.64.07 — Fax. 05.53.50.58.74 
— Um óleo à base de essência de rosas permite-me abrir e 
apaziguar o chakra do coração e, com isso, levar a uma outra com-preensão, 
ao Amor, à compaixão. Como a essência de rosas é muito 
cara, pode-se usar madeira de sândalo, lavanda, ilangue-ilangue, por 
exemplo. 
— O óleo de tsuga socorreu-me muitas vezes. Alivia o chakra 
da garganta e torna mais fluidas as idéias que redemoinham. Esse óleo 
é excelente também para serenar e tomar mais "leve" uma pessoa que 
vai nos deixar e não consegue desligar-se por medo ou angústia. 
— O nardo é também um óleo muito especial. Foi usado por 
Maria Madalena há dois mil anos. Ajuda, entre outras coisas, a 
desincrustar os pensamentos obsessivos. 
Um óleo calmante do tipo gerânio, lavanda, melissa, madeira de 
sândalo etc. será útil na maioria dos casos. 
Não sendo especialista em óleos, indico para os interessados a 
excelente obra de Shirley Price L'Aromathérapie au Quotidien, publicado 
pela editora Amrita. 
ego, se 
m dúvida, ver e ouvir aquele a quem nos dirigimos; penso, 
entreta 
nto, hoje em dia, que há necessidade de muito mais fé, confiança 
Capítulo 9 e perse 
verança para alguém se dirigir a seres luminosos dos quais não 
temos a 
menor percepção. 
Os Guias Fa 
lar com entidades dos planos sutis é belo em si mesmo, mas 
acontec 
e freqüentemente e de modo imperceptível que, sendo o 
contato 
palpável, parte-se suavemente para uma dependência que eles 
conside 
ram indesejável. Por essa razão, tem acontecido de eu me ver 
"Amor, tolerância e esperança também são contagiosos... diante 
de pessoas que cortaram o cordão umbilical com relação ao pai e 
à mãe, 
mas que criaram outro cordão num nível mais sutil. Ficam então 
Não tendes conhecimento disso?" 
depende 
ndo de datas, de ações que lhes são sugeridas e não sabem 
' 
- PAR L ESPRIT DU SOLEIL 
mais an 
dar sem muletas. Cada um de seus passos depende da opinião 
"lá de 
cima", do aconselhamento do pai ou da mãe dos planos sutis. 
Como ac 
ontece com as pessoas que não podem dar um passo sem seu 
Ao longo desta obra, fiz freqüentemente menção aos guias de luz 
pêndulo 
radiestésico ou sem consultar um vidente; o que poderia ser 
com quem estávamos em contato. 
uma aju 
da nada negligenciável, torna-se uma dependência e um 
É verdade que, durante todos esses anos em que estivemos es-pretext 
o. Quantas vezes não ouvi dizer: 
crevendo, tivemos sempre a presença de um ou de vários guias ao
"Meu gu 
ia me disse..." 
nosso lado. 
Se 
falo a respeito disso é pelo fato de ter podido experimentar eu 
Por ocasião dos tratamentos ou das leituras de auras, fica também 
mesma o 
que acabo de dizer. Com efeito, levada pela qualidade e beleza 
evidente que vários deles manifestam sua presença. Eu os sinto e posso 
dos ens 
inamentos que me eram transmitidos, eu queria saber sempre 
ver, no meu ser encarnado, sua silhueta luminosa junto de mim. Às 
mais e 
estava sempre esperando pela etapa seguinte sem sequer ter 
vezes um deles pode intervir através da minha mão, do meu braço, mas 
digerid 
o o que me havia sido ensinado. Também cheguei a pensar, às 
eles geralmente são apenas presença de amor, silenciosa e radiante, pelo 
vezes, 
que meus guias poderiam ter-me dado informações mais precisas 
que sou infinitamente agradecida. 
sobre o 
s detalhes de minha vida quotidiana, detalhes que, naquele 
Acontece também de eu perceber, por ocasião de um tratamento 
momento 
, pareciam-me de grande importância... Uma viagem, 
de particular importância, a presença do guia da pessoa que vem me 
encontr 
os, decisões... Eles se prestaram de bom grado a esse jogo até 
procurar. Pode ser um de seus parentes próximos ou um amigo 
que per 
cebi, de repente, que estava perdendo toda autonomia e que eu 
falecido ou qualquer outro ser disposto a lhe prestar ajuda. 
teria p 
odido resolver minhas intermináveis questões de forma 
Durante o tratamento, esses seres luminosos costumam estender as 
totalme 
nte diferente, bem mais adulta e responsável. 
mãos na direção da pessoa que sofre, para que o envio da luz seja 
Ho 
je não tenho mais necessidade de perguntar se devo ir pela 
decuplicado e o tratamento, conseqüentemente, intensificado. 
direita 
ou pela esquerda para agir acertadamente. Sei que, no mais 
Se estou lhe falando dos guias, não é para lhe dizer que sou um ser 
profund 
o do meu ser, há um ponto de luz que sabe e que faz parte 
de exceção, pois todos temos os nossos guias. É, antes, para lhe 
mostrar a possibilidade que você tem de entrar em comunicação com 
eles, conscientemente ou não. É mais reconfortante para o nosso 
de mim. Ele sabe que há caminhos que não se pode evitar ou que não se tempo 
a beleza e o frescor do lugar. De repente, um vendedor am-pode 
perder por mais que se faça. E que nossa liberdade maior não está bulan 
te de quinquilharias parou um instante, depôs seu fardo e deu 
na escolha dos obstáculos que estão no nosso caminho, mas no modo conos 
co um dedo de prosa. Eu o ouvia distraidamente até que ele me 
como reagimos diante deles. Essa luz interior sabe que nem sempre o disse 
: 
que o homem encarnado considera um erro o é aos olhos do cosmos. 
"De qualquer modo, Deus nunca envia mais provações do que
Hoje, prefiro tomar minhas próprias decisões, sem me esconder somos 
capazes de suportar, e é assim que ele nos faz crescer!" 
Sorriu para mim, retomou suas coisas e se foi. Minha amiga estava 
atrás de "guias" ou de "Irmãos de luz". Meus erros são meus, meus 
tão s 
urpresa quanto eu, pois a resposta de que, evidentemente, todos 
acertos também, e é através deles que cresço e, além disso, bem lá no 
nós t 
emos conhecimento era-me dada no momento em que eu mais 
fundo, eu sei que, quando um caminho é muito ruim, há sempre uma 
tinha 
necessidade dela. 
ajudazinha desses Seres de Luz que estão perto de mim, uma piscadela 
Trata-se simplesmente de um exemplo entre outros e, além disso, 
que geralmente é um magnífico presente da vida. Quando queria fazer 
pode 
parecer banal, mas, por tê-lo experimentado com muita 
ou agir conforme a minha vontade, eu me chocava freqüentemente com 
freqü 
ência, eu sei agora que o que é belo, verdadeiro e profundo 
obstáculos contra os quais me debatia, para só então chegar ao meu 
raram 
ente se apresenta como algo espetacular e que os sinais mais 
objetivo. Constatei, depois, que há uma maneira muito menos 
signi 
ficantes são, às vezes, os mais preciosos. 
desgastante de agir e que os acontecimentos sempre surgem no 
Nossa vida está cheia dessas piscadelas que não vemos porque 
momento realmente certo, que nem sempre é aquele que julgamos ser. 
esper 
amos sempre um acontecimento extraordinário, enquanto é 
Não quero dizer com isso que você não deva entrar em contato 
justa 
mente onde estamos que está o que sempre estivemos esperando. 
com os seus guias. Ao contrário, fale com eles; eles responderão de uma 
Eu in 
sisto muito a esse respeito pois, tendo a oportunidade de viver os 
forma ou de outra. Você é que tem de perceber. Se você não os ouve 
acont 
ecimentos mais extraordinários, negligenciei muitas vezes essas 
diretamente, ouça o que uma pessoa acaba de lhe dizer, procure 
peque 
nas ternuras, essas piscadelas, esses presentes que valem uma vida 
enxergar o que está escrito diante de seus olhos, ou a cena que se 
e que 
cada um de nós tem no seu caminho. 
desenvolve diante de você; se você tiver feito o pedido, a resposta estará 
Seríamos menos problemáticos, menos doentes, se aprendêssemos 
à sua espera. 
a enx 
ergar e não a ver simplesmente todos esses sinais que nos são 
Lembro-me de um dia em que eu sentia profunda tristeza. Eu não 
ofere 
cidos abundantemente e que nossos guias exteriores e interiores 
queria, naquele momento, entrar em contato com os meus guias, mas 
nos e
nviam diariamente. 
não havia dúvida de que precisava, interiormente, de uma resposta. 
Nossos guias podem ser de origens e planos diferentes. Alguns 
Uma amiga que conhecia o problema me acompanhava. Passeá-dentr 
e nós podem ser guiados durante uma parte da vida por um amigo 
vamos havia algum tempo ao longo de uma bela praia tropical quando, 
ou po 
r um membro da família falecido que vela por eles, outros, por 
cansadas, decidimos fazer uma pausa num pequeno bar de praia. As 
seres 
de uma outra época; outros, ainda, por espíritos não encarnados 
palmeiras "sombreavam" nossa mesa e saboreávamos ao mesmo 
na Te 
rra. Alguns, mais especializados em determinado campo, podem 
receb 
er a inspiração por meio de seres outrora reconhecidos como 
mestr 
es em sua arte... Como você vê, as maneiras de 
guiar são tão numerosas quanto os guias. Podemos também receber 
conselhos de um guia durante um período de nossa vida, e depois, de 
Capítulo 10 
um outro. É preciso, entretanto, não esquecer em tudo isso o que 
Eileen Caddy chama de "vozinha" e que, também neste caso, pode nos 
Gratuidade dos 
ajudar com seus conselhos sobre qual seja o nosso caminho. Esse guia 
interior, que é uma parte de nós, deve pouco a pouco tomar seu lugar 
Tratamentos 
em cada um, o que proporcionará a necessária autonomia para não cair 
na armadilha dos "gurus", no sentido pejorativo do termo e não no 
sentido religioso... Esses gurus que, por serem superiores a nós em 
determinado campo, são por nós autorizados a se tornarem donos de Na épo 
ca essênia, nossa comunidade havia baseado o seu fun-nossa 
vida. cionamento 
na troca. Quando caminhávamos de cidade em cidade, 
É preciso parar de passar de uma dependência a outra, de uma oferecíamos 
nossos tratamentos em troca de alimento e pousada. 
autoridade a outra. Certamente existem Seres que se tornaram mestres Hoje m 
inha prática permanece a mesma no que se refere aos 
em sua arte, e podemos reconhecê-los e amá-los como tais. Isso não tratamentos 
(o que é diferente das formações que proponho). A troca 
implica, de modo algum, transferir "nosso poder interior a qualquer continua te 
ndo, entretanto, um grande valor a meus olhos por várias 
um", seja materialmente, emocionalmente ou espiritualmente. razões: 
Hoje, o melhor presente que podemos dar a nós mesmos, àqueles — a pr 
imeira está no fato de que o laço de dependência doente-que 
amamos, à Terra e a seus habitantes, é o de encontrar nossa terapeuta n 
ão será mantido se houver doação de ambas as partes. 
autonomia para nos oferecermos por inteiro ao Amor, à Vida, ao Amor Estabalece-se 
então um equilíbrio entre as duas pessoas em questão; 
pela Vida. 
— a se 
gunda reside no fato de se dar valor à "vontade" de se 
Deixemos de ser metade coração, deixemos de nos servir de curar. 
muletas, de pára-ventos, de "sim, mas"; redescubramo-nos para que, Nos pl 
anos sutis, esses dois elementos ativam o mecanismo de
despojados de quaisquer superfluidades sutis, sejamos enfim nós saúde e ref 
orçam as auras pela energia que se desprende desses atos. 
mesmos... Seres inteiriços. Um dom pode 
tomar diferentes formas: um pão feito em casa, um óleo 
para tratam 
ento, frutos escolhidos, legumes de qualidade, velas, 
dinheiro, p 
ouco importa, tudo isso deve ser um dom de amor. 
Os ter 
apeutas, de qualquer modo, comprar seus óleos; isso con-tinua 
sendo 
uma realidade. 
Peço e 
recomendo sempre a gratuidade dos tratamentos para quem 
não os exec 
uta como um trabalho. Não desejo, entretanto, "fechar as 
portas" aos 
terapeutas que, vivendo de sua arte, queiram acrescentar-lhe 
prática 
s de tratamentos essênios. 
Se a t 
roca ou a livre participação constituem para mim um ideal, sei 
também que 
essa conduta exige grande amadurecimento de ambas as 
partes para 
que a troca seja "eqüitativa". 
Cabe ao paciente e ao terapeuta fazer o que lhes parece mais justo, 
pois a liberdade é, aqui como em outras situações, uma das chaves 
essenciais do crescimento interior. 
Conclusão 
Do mesmo modo, cada um deve fazer a sua ou as suas escolhas. 
Alguns preferirão usar os conhecimentos de um profissional da saúde 
voltado para as técnicas energéticas; outros confiarão nos voluntários. 
Pouco importa, a decisão é sempre a que deve ser tomada e há lugar 
Sab 
er que estamos todos envolvidos por emanações sutis que se 
para todos. 
estendem 
por metros à nossa volta permite-nos entender melhor nossa 
Particularmente não recomendo ninguém, embora indique às vezes 
influênc 
ia sobre o que está próximo de nós em particular, e sobre o 
profissionais de saúde nos quais tenho toda a confiança. 
planeta 
de modo geral. 
Desejo simplesmente que os que trabalham no âmbito da saúde 
A a 
ura é o nosso passaporte mais autêntico e reflete com precisão 
possam descobrir entre si complementaridades e não oposições, e que a 
as dific 
uldades e as belezas do nosso ser mais profundo. 
saúde seja uma questão de Amor com A maiúsculo. 
É i 
lusório esperar que os outros ou que o mundo mudem. Cada 
um tem s 
eu ritmo e não podemos emitir julgamentos a respeito. 
Podemos, 
ao contrário, trabalhar por nossa transformação e apenas 
nisso re
side a esperança de que o nosso planeta não seja mais um corpo 
doente p 
or causa dos pensamentos dos homens. 
Nos 
sa paz interior, nossa transparência, nossa qualidade enquanto 
seres hu 
manos são contagiosas e espero que cada um cultive "seu 
jardim" 
com as mais belas flores que existem, a fim de oferecer um 
maravilh 
oso buquê a esta Terra que nos acolhe há tanto tempo e a 
todos os 
seres nossos companheiros de estrada desde tantas vidas e aos 
quais es 
tamos ligados, sem exceção. 
Anexos Comentários 
das Pranchas 
PRANCHA N° 1 
— A pessoa diante de nós tem uma aura azul de dimensão 
mediana. 
Essa aura regular apresenta apenas uma fuga de energia na altura da 
nuca, relacionada com a forma-pensamento principal que se expande à 
sua esquerda. 
— A forma-pensamento situada à sua esquerda enfraquece consi-deravelmente 
o chakra da garganta e da nuca. Isso pode causar debi-lidade 
respiratória, males de garganta, problemas cervicais, dificuldade 
para expressar os pensamentos ou, pelo menos, dificuldades para se 
expressar com serenidade. 
Essa forma-pensamento é do âmbito afetivo e do não dito refe-rente 
às relações ligadas ao amor e demais sentimentos. 
— O chakra do coração está muito desordenado em termos de 
pulsações, mas sua irradiação é grande. 
Isso denota generosidade, dom de si, desejo evidente de ajuda aos 
outros. O contorno um pouco cinza sublinha que essa pessoa costuma 
refrear-se na sua possibilidade de dom, talvez por falta de confiança em 
si mesma e na vida. O centro também apresenta um bloqueio. Nesse 
caso, a pessoa está, reduzida em suas capacidades por um problema 
profundo e kármico ainda não resolvido. 
— Os raios verdes que saem das pontas dos dedos evidenciam 
uma capacidade de tratar ou de aliviar. Essa possibilidade, entretanto, 
teria de ser desenvolvida se a pessoa quisesse realmente colocá-la em 
prática, pois a irradiação apenas se iniciou. 
— Os braços têm um pequeno corte de energia de cada lado, na — 
De costas, notamos novamente o bloqueio do 4o chakra, as 
altura do chakra do cotovelo. Desse modo, a energia não passa com escóri 
as que sobrecarregam a nuca. Uma sombra cinza sobre os rins 
toda a fluidez necessária. Isso pode ser provocado pela falta de denota 
fadiga nesse local. 
confiança em si mesma. — 
De perfil, a fuga de energia referente ao útero é bem mais 
— O nadis da cintura aparece em pontilhado. A respiração não é visíve 
l, assim como o bloqueio na altura do chakra da garganta. 
feita de modo completo. Para isso é necessário acalmar a zona do 
diafragma que deve estar bloqueada. 
— Essa pessoa tem dificuldade para aceitar sua encarnação e pre- TRATAM 
ENTOS 
fere fugir para as esferas do plano mental. No plano da aura isso se — 
Rearmonização do 4o e do 5o chakras. 
traduz por uma insuficiência de circulação do prana; portanto, das — 
Incisão nos nadis da cintura e das pernas.
energias, nas pernas. Os nadis das pernas aparecem em cinza, o que — 
Imposição no útero e na nuca. 
significa que estão mal irrigados. Mais tarde, essa mulher pode ter — 
Envio de energia pela curva da planta do pé. 
problemas circulatórios nas pernas. — 
Lemniscatas na altura do chakra da garganta. 
Em contraponto, a esfera mental é muito desenvolvida (cor 
— 
Tratamento para as formas-pensamento. 
amarela em volta da cabeça). Trata-se de alguém que pensa muito e 
para quem as idéias são determinantes na sua maneira de conceber a 
Tsuga (garganta) Rosa 
Ól 
eos utilizados: 
vida. 
(coração) Dinamizante 
— Uma disfunção do útero é assinalada no desenho pela zona 
(pernas) 
cinzenta correspondente. 
— O conjunto da aura é verde; parece tratar-se de pessoa relacio-nada 
com o mundo médico ou paramédico. Uma outra forma de verde 
poderia denotar profissão ou talento relacionado com a comunicação. 
Esse verde está manchado de um amarelo suave em certos pontos, 
marcando assim uma certa tristeza ou morosidade. 
A fadiga é episódica, mas está presente nas zonas cinza do lado 
esquerdo. O cansaço poderia provir da forma-pensamento situada na 
aura mental; colocada nesse espaço das auras, significa que essa forma-pensamento 
provém da idéia, da concepção que essa pessoa fez de um 
acontecimento afetivo que a toca. "Tudo depende do ponto de vista de cada 
um." 
— Os raios e pontos vermelhos no contorno da cabeça sublinham 
uma capacidade de encolerizar-se, uma tendência à impulsividade. A 
forma-pensamento também apresenta sinal de cólera (o raio vermelho 
que a atravessa). 
— Trat 
amento para as fugas de energia nos ombros e nas pernas 
PRANCHA No 2 
(imp 
osição de óleo). 
— O homem à nossa frente tem uma aura etérica de largura ex- 
Redinamização do braço esquerdo. 
— 
pressiva, o que denota uma boa energia de base. 
Tratamento sobre a vesícula, o olho esquerdo e incisão do 
— 
Deve, entretanto, sentir-se cansado, pois há inúmeras fugas de 
nadi 
s que os liga. 
energia: 
Tratamento na altura dos dois rins, imposição. 
— 
• Uma de cada lado dos ombros 
• Uma ligada à forma-pensamento à esquerda, que parte do alto 
Óleos
utilizados: Tsuga (garganta e nadis dos ombros) 
do braço 
Dinamizante (nadis) 
• Uma de cada lado dos joelhos 
• Uma fuga partindo de cada mão. 
— O azul e o verde são as duas cores de base dessa aura. As cores 
são límpidas e intensas, o que sublinha o caráter seguro e voluntarioso 
da pessoa. Esse caráter voluntarioso é acentuado por um azul-marinho 
que sai do 7o chakra. 
— Múltiplas formas-pensamento percorrem o contorno da cabeça, 
mas o estado psicológico não tem aqui lugar preponderante. 
— O chakra da garganta, muito fechado, torna porosos os nadis da 
caixa torácica, o que ocasiona fugas de energia nos ombros. 
— O 3o plexo está muito aberto; recebe e absorve as informações 
como uma esponja. 
Pelo seu mau funcionamento, dá impulso à vesícula que, por meio 
de um nadis ligado ao olho esquerdo da pessoa, vai enfraquecer sua 
visão e atingir também a circulação do braço esquerdo. 
O que essa pessoa não quer ver (olho) no plano afetivo e que a 
impede de agir (braço)? 
As fugas de energia, na altura dos joelhos, levam a uma 
— 
má circulação de energia e de sangue venoso na perna direita. 
Todas as fugas de energia são mais fáceis de detectar de 
— 
perfil e de costas. Os croquis são, sob esse aspecto, muito claros. 
TRATAMENTOS 
— Rearmonização do 5o e do 3o chakras. 
PRANCHA Na 3 PRANCH 
A No 4 
— A pessoa da terceira prancha apresenta uma aura etérica bas- — 
Esta aura está clara, pouco perturbada, bem equilibrada no seu 
tante larga, denotando boa vitalidade básica. conju 
nto. 
— Sua aura mental está harmoniosamente desenvolvida, mas os — 
Ela tem um corpo etérico bem desenvolvido. 
raios vermelhos que a percorrem revelam uma impulsividade indis- — 
A mistura de verde, amarelo e lilás indica que há nessa pessoa 
cutível que se estende pelas diferentes auras. Essa é uma característica um bo 
m equilíbrio entre a convivência, a comunicação, os cuidados, o 
básica dessa pessoa. intel 
ecto e a espiritualidade. 
— A aura astral, de um verde luminoso, indica capacidade para a — 
O 7o chakra apresenta uma bela irradiação, sublinhando o 
comunicação, o comércio, o ensino. inter 
esse por questões espirituais. 
— De suas mãos escapam filetes verdes que denotam belas possi- — 
A orelha direita apresenta uma bela excrescência, sinal de pos-bilidades 
no que se refere a cuidados com as plantas, os animais e os sível 
grau excepcional de acuidade auditiva ou, pelo menos, de ca-humanos. 
pacid 
ades nesse sentido. 
— O 7o chakra jorra para o alto com estrias azuis; algumas, de um U 
ma pessoa portadora desse tipo de aura não precisa de nenhum 
azul mais escuro, sublinham a vontade. tratam 
ento específico, salvo na altura do esôfago, muito cinzento. 
— No seu conjunto, a aura está bem equilibrada. 
— Apenas uma forma-pensamento marca uma perturbação im- A 
notar: o amarelo apresenta-se um tanto vivo, semelhante ao de
portante na altura do 3° chakra e do ovário. uma pe 
ssoa que acaba de se preparar para um exame. 
Essa forma-pensamento, à esquerda da pessoa, deixa entrever a 
silhueta de um feto; como a pessoa não apresenta nenhum sinal D 
e perfil: 
indicativo de gravidez, trata-se de um aborto. — 
Uma outra capacidade, visível agora de perfil, é a da clarividência 
A forma-pensamento contendo o feto, criada pela culpa, apresenta- (excr 
escência na fronte). A pessoa deve ser capaz de perceber o que se 
se no limite da aura causal. Ela desestrutura todo o baixo-ventre e o apres 
enta nos planos mais sutis. Poderia ser um bom leitor de auras. 
ovário esquerdo, onde aparece uma fuga de energia. — 
A leitura de perfil permite pôr em evidência um problema 
impor 
tante da coluna vertebral. 
TRATAMENTOS 
— Tratamento das formas-pensamento. 
— Reequilíbrio do 2° e do 3o chakras. 
— Tratamento sobre o ovário. 
Nardo (para as formas-pensamento) 
Óleos utilizados: 
Rosa (para o chakra do coração) 
Prancha anatômicaAparelho circulatório do tubo digestivo As vértebras e seus sig 
nificados Bibliografia 
Brennan, Barbara Ann. Le Pouvoir Bénéfique des Mains, Ed. Tchou 
Finley, Guy. Le Lâcher Prise, Ed. Le Jour 
Meurois-Givaudan, A. e D., Chemins de ce Temps-là, Ed. Amrita 
— De Mémoire d'Essénien, Ed. Amrita 
— Les Robes de Lumière, Ed. Amrita 
— Sois, Pratiques pour Étre et Agir, Ed. Amrita 
Price, Shirley. L'Aromathérapie ou Quotidien, Ed. Amrita 
Rainville. Claudia. La Métamédecine, Ed. FRJ 
Sharamon, S. e Baginski, B.J. Manuel des Chakras, Ed. Entre Lacs 
Tansley, David. L'Aura, le Corps de Lumière, Ed. Albin Michel 
E 
sta obra fará com que você compreenda que a doença 
não aparece "por acaso", que é possível conhecer sua 
evolução e, com base nesse conhecimento, barrar seu avanço, 
bloqueá-la e transformá-la à medida que nos transformarmos. 
A vida sempre nos proporciona as experiências e os meios 
necessários para o nosso crescimento. A doença é um desses 
meios. 
Quer você saiba ou não ler as auras, quer você seja ou não 
terapeuta, este livro vai ajudá-lo ou vai fazer com que você 
ajude e compreenda esse corpo que fala através dos males 
que o afligem. 
Ninguém é dono da vida ou da morte; entretanto, mesmo 
que não possamos reconstruir a casa tomando o lugar do 
proprietário, é sempre possível ajudá-lo com tijolos e outros 
materiais. 
Exercícios e tratamentos específicos criados pela autora 
ajudarão você a encontrar sua autonomia e a saber que "o 
acaso " nada mais é do que uma invenção de pessoas que gos-tam 
de alicerçar sua autoridade na dependência de outros.

28148145 tratamentos-essenios

  • 1.
    Leitura de Auras e Tratamentos Essênios ELO MÍSTIKO Livros e Produtos Esotéricos Av Dr Júlio de Mesquita, 206 Cambuí Campinas - SP e-mail : [email protected] Anne Meurois-Givaudan TERAPIAS DE ONTEM E DE HOJE Tradução MARIA ÂNGELA CASELLATO EDITORA PENSAMENTO São Paulo Sumário Geral Tratamentos Capítulo 1. Terapias e T ratamentos Essênios Capítulo 2. Gênese da Do ença Gênese de uma doença na infância Numa outra vida No momento presente Prefácio Capítulo 3. A Atitude do Terapeuta Introdução Atitude in terior A Gênese O desejo O julgamen to Auras Capítulo 4. Preparação p ara os Tratamentos A escuta d o som O apalpame nto etérico A voz de l eite Capítulo 1. A Aura A meditaçã o Considerações gerais Tornar-se canal Os diferentes tipos de auras Capítulo 5. Tratamentos Gerais Outras características dos corpos sutis Água solar izada Os diferentes reinos Água lunar izada Os animais Capítulo 6. Tratamentos Específicos A aura dos casais O reequilí brio dos chakras Capítulo 2. Utilidade da Leitura de Auras A intensif icação de um tratamento O baço e o fígado A tonifica
  • 2.
    ção dos nadis Capítulo 3. Quem Pode Ler Auras...? Perturbaçã o do plano etérico e fugas de energia Capítulo 4. Como Ler Auras Irregulari dade menstrual O local, a luz Tratamento s femininos da bacia e das pernas A pessoa a ser observada Gestantes O clima Hipertensã o arterial Posição da pessoa a ser observada Fugas de e nergia Posição do leitor Ativação d os centros dos calcanhares e dos joelhos Capítulo 5. Alguns Exercícios Práticos Tratamento para bloquear as grandes fadigas Capítulo 6. Diferentes Características de Auras Recentrali zação das energias Aspecto geral Emotividad e exacerbada As protuberâncias Depressão Os vazios Perturbaçõ es psiquiátricas As rupturas e as fugas Dependênci a de drogas ou de qualquer outra substância Pequenas vagas e ondulações Eliminação de formas-pensamento parasitas Rede vermelha Câncer de mama Raios Perturbaçõ es atípicas Os nadis Capítulo 7. Meditações Formas da aura Capítulo 8. Óleos Aromát icos que Acompanham os Tratamentos Dissimetrias da aura Capítulo 9. Os Guias Dilatações Capítulo 10. Gratuidade dos Tratamentos Alguns casos específicos de origem kármica Anexos Capítulo 7. Influência dos Pensamentos Sobre a Aura Capítulo 8. As Cores e seu Significado Comentários das Pranchas Bibliografia - Capa e Co ntra-Capa Título do original: Lecture d'auras et sons esséniens Copyright O 1997 Editions Amrita. Sumário Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissão por escrito, exceto nos casos de trechos curtos citados em resenhas cr íticas Prefácio ou artigos de revistas. Introdução A Gênese Auras
  • 3.
    Capítulo 1. AAura Capítulo 2. Utilidade da Leitura de Auras Capítulo 3. Quem Pode Ler Auras...? Capítulo 4. Como Ler Auras Capítulo 5. Alguns Exercícios Práticos Capítulo 6. Diferentes Características de Auras Capítulo 7. Influência dos Pensamentos Sobre a Aura Capítulo 8. As Cores e seu Significado Tratamentos Capítulo 1. Terapias e Tratamentos Essênios Capítulo 2. Gênese da Doença Capítulo 3. A Atitude do Terapeuta O primeiro número à esquerda indica a edição, ou reedição, desta ob ra. A primeira dezena à direita indica o ano em que esta edição, ou reedição, f oi publicada. Capítulo 4. Preparação para os Tratamentos Edição Ano Capítulo 5. Tratamentos Gerais 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11 01-02-03-04-05-06 Capítulo 6. Tratamentos Específicos Direitos de tradução para a língua portuguesa Capítulo 7. Meditações adquiridos com exclusividade pela Capítulo 8. Óleos Aromáticos que Acompanham os Tratame ntos EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA. Capítulo 9. Os Guias Rua Dr. Mário Vicente, 368 — 04270-000 — São Paulo, SP Capítulo 10. Gratuidade dos tratamentos Fone: 272-1399 — Fax: 272-4770 Conclusão E-mail: [email protected] http://www.pensamento-cultrix.com.br que se reserva a propriedade literária desta tradução. Anexos Impresso em nossas oficinas gráficas. Comentários das Pranchas Bibliografia
  • 4.
    A todos osque consagraram sua vida a tratar de doentes e a amar. A todos os que caminham ao encontro de si mesmos. A todos os que sabem que a doença nada mais é do que a expressão do mal-estar da Alma. Meus mais calorosos agradecimentos a Bernard Rouch por sua preciosa colaboração, assim como pelos esquemas e ilustrações de tratamentos; a Christine Pignier pelos outros esquemas e pelas pranchas em cores. Prefácio Não é comum um médico tradicional prefaciar um livro cuja essência é aconselhar tratamentos que tocam superficialmente o cor-po físico e se ocupam sobretudo de corpos sutis. Meu interesse pelos tratamentos descritos por Anne Meurois- Givaudan surgiu após vinte anos de prática com doenças, fossem elas menos ou mais graves. Estas últimas, ditas crônicas, auto-imunes, cancerígenas, essen-ciais, não são curadas pela medicina tradicional; quando muito são combatidas por terapias agressivas cuja única finalidade é atenuar efeitos e raramente buscar a causa, que continua sendo um mistério. Nossa mentalidade ocidental não vai aceitar os tratamentos pre-conizados pelos essênios se não houver um mínimo de crença na nossa natureza espiritual e muito amor. O uso desse método toma evidente que a origem da moléstia se dá no nosso corpo sutil. Ao descobrir a aura e os corpos energéticos com Anne e meus amigos Bernard, Pedro, Claude, François, Thérèse e Patrick, não pude conter minha alegria: "Encontrei o que faltava à minha prática e o que vai fazê-la sair do impasse". Mas não é suficiente acreditar para curar, é preciso sobretudo amar. Doutor Antoine Achram Introdução Alguns leitores e amigos vão certamente se perguntar o porquê de um livro sobre um tema que já abordamos há mais de dez anos: a leitura de auras e as terapias essênias. A resposta é simples: na primeira obra, determinados tratamentos não podiam ser citados porque nos faltava a prática. Hoje essa lacuna está sanada e estamos capacitados a apresentar dados muito mais completos e suscetíveis de abrir outras portas a todos os que se interessam por esse método. Os Seres com os quais costumamos "trabalhar" já nos haviam proposto isso há algum tempo. Hoje, enfim, decido-me a satisfazer-lhes o pedido. Estou consciente de que há no mercado um grande número de obras que se inscrevem no campo da saúde e não pretendo propor mais uma. O que desejo é proporcionar uma compreensão dos corpos sutis e de tudo o que os acompanha, para que se tenha plena consciência de que a doença é uma mensagem enviada ao corpo físico e de que a saúde não é algo que se adquire por meio de simples pílulas. Estar bem ou o "bem-estar" exige uma transformação pessoal, o que não significa um "trabalho árduo", mas, pelo contrário, uma limpeza, uma varredura suave de todos os grãos de poeira acumulados em nossas vidas, em todos os planos. O fato de você ser ou não um terapeuta tem pouca importância. Para os primeiros, este livro poderá servir de ponto de apoio; para os demais, a simples compreensão dos mecanismos suscetíveis de nos perturbar poderá ser de grande ajuda, levando-os a evitar, barrar ou diminuir sensivelmente os efeitos perversos dos males que nos assaltam. Este livro não pretende ser um salvo-conduto de contraposição à medicina oficial e, embora haja muito o que dizer a respeito, não é
  • 5.
    esse o meupropósito aqui. As colocações dos diferentes capítulos A Gênese constituem um complemento, não o único meio de ação, o que espe-cifico ao longo das páginas que seguem, pois ninguém pode se im-provisar terapeuta ou médico. Há, em contrapartida, muitos médicos e terapeutas inteirados do nosso trabalho e com os quais podemos Embora nosso feixe de carne e ossos pareça bem convincente, perfeitamente colaborar e nos coordenar. não é senão uma máscara, uma ilusão camuflando Estabelecer uma ponte entre as diferentes formas de terapias, sejam nosso verdadeiro eu, que não tem limites. elas alopáticas, homeopáticas ou outras, é um ideal que certa-mente - DR. DEEPAK CHOPRA atingiremos no dia em que nenhum dos lados pensar que detém toda a verdade. Aceitar ou recusar tudo não faz nenhum sentido, pois cada orga- Infância nismo reage segundo um modo que lhe é próprio. Respeitar nossas formas de reação é hoje em dia indispensável, se quisermos levar em conta os reclamos de nosso corpo. Pa ra que você possa compreender melhor a origem desta obra, "Não coloqueis nada em oposição... não coloqueis em oposição nem torna-s e necessário que eu comece pelo início de nossas experiências mesmo o interior e o exterior, o externo e o interno, seu amor e o Amor nos cam pos "sutis". supremo..." foi-nos ensinado! Qu ando crianças, Daniel Givaudan e eu já experimentávamos Importa que aprendamos a novamente escutar o canto de nossa sensaçõ es curiosas ao olhar para as pessoas que se aproximavam de alma antes que nosso corpo, diante de nossa surdez, acabe por nos nós. A cada um de nós acontecia ver halos coloridos, luzes, balões transmitir, à sua maneira, a desarmonia que habita em nós. como na s revistas em quadrinhos, formas escuras ou luminosas que se despren diam das pessoas e que nos assustavam ou nos apaziguavam. Como to da criança, nós nos questionávamos e, de modo especial para nós, qu eríamos saber a que poderia corresponder tudo aquilo. Infeliz mente, não obtínhamos nenhuma resposta, pois os adultos nos mandava m de volta às nossas brincadeiras, perplexos com nossas pergunt as... Tão perplexos, aliás, que passamos os dois por oftalmolo-gistas de nossas respectivas regiões, no intuito de descobrir um eventua l problema de visão e talvez até — quem sabe! — um tumor cerebra l. Ni nguém parecia nos compreender e, diante de uma dificuldade que não podíamos solucionar, decidimos afinal deixar de lado, pro-visoria
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    mente, o queparecia causar tantos problemas. A partir de então, nós nos contentávamos em ver e calar. Saídas Fora do Corpo Tomávamos a encontrar, portanto, sem saber por que e "involun-tariamente", os dois primeiros ensinamentos dessa vida passada: a Alguns anos mais tarde, quando nos "reencontramos mais uma leitura de auras e a viagem astral. Para tomar nossa vida presente vez" nesta vida e começamos, agora juntos, nossas primeiras expe-completa, faltava apenas acrescentar-lhe as terapias. riências de viagem astral1, rendemo-nos à evidência: não tínhamos Insisto em esclarecer que, ao se reviverem acontecimentos por problemas de visão, mas uma aptidão que logo encontraria sua utili-meio dos Registros Akáshicos, ocorre uma particularidade: nós dade. Com efeito, as saídas fora do corpo nos mostravam que todo revivemos, através da pessoa que éramos na época, todos os ser, até mesmo todo objeto, possui um halo colorido e que as cores acontecimentos tão intensamente como se eles estivessem presentes. que se movimentavam em tomo dos corpos contêm uma soma fabu- Os odores, as palavras, as sensações, os sentimentos, tudo se toma losa de conhecimentos que logo iríamos redescobrir. atual, impregnado de toda a energia da Vida. Nem mesmo um filme Se numa dessas saídas fora do corpo permanecemos, num pri-em 3D pode dar, hoje em dia, a impressão de reviver que se meiro momento, em contato com o plano físico, podemos perceber experimenta por meio dos Registros Akáshicos. Foi, portanto, desse automaticamente a luz de que se compõe tudo o que existe. Mesmo modo que os pequenos Simon e Míriam que éramos naquela época uma pequena mesa emite raios de luz muito mais intensos do que restabeleceram os ensinamentos aprendidos há dois mil anos. Tudo podemos perceber com os olhos físicos e, mesmo não sendo formada voltou à nossa consciência com uma clareza e uma profundidade em física, gostaria de comparar esse espetáculo a uma dança de inigualáveis, e é também por essa razão que me permito, hoje, partículas, que num ser "vivo" é muito mais extraordinária. Foi oferecer-lhe uma ferramenta que, desejo do mais profundo do meu justamente a partir desse tipo de observações que me convenci de que ser, esteja a serviço da Vida. tudo, absolutamente tudo tem uma Vida e que essa Vida merece toda a nossa atenção e o nosso respeito. Toma-se um pouco difícil resumir nossas primeiras experiências Origem dos Tratamentos em algumas linhas; posso dizer, entretanto, que depois de alguns anos de prática de viagem astral revivemos uma de nossas vidas através dos Há dois mil anos, quando aprendíamos a ler os corpos sutis e a Registros Akáshicos. Os Registros Akáshicos são comparáveis, perceber ou a sentir os vazios ou os excessos que os enfraqueciam, transpondo-se os dados para um plano sutil, a um enorme Zérah, que era o sábio de nosso vilarejo, tomou-se também nosso computador que acumularia o passado do planeta e de cada um de instrutor. seus habitantes. Assim, nós revivemos e retranscrevemos uma vida Foi assim que aprendi a servir a força do Som, essa manifestação que se desenrolou na época dos essênios e de Jesus2 na qual, num sutil e concreta do Sopro. Compreendi que o sopro lavava total e vilarejo da Palestina, tínhamos sido ambos iniciados na viagem astral, profundamente os corpos do homem, indo dos mais sutis aos mais na leitura de auras e nos tratamentos. materiais, que ele agia por último sobre os corpos de matéria e que
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    não se adquiriaa perfeição corporal senão após ter finalizado com- 1. Essas experiências estão descritas em Relatos de um Viajante do Astral e Terr a de 3 pletamente a limpeza das pequenas chamas . Vi as sete pequenas Esmeralda. 2. De Mémoire d'Essénien. 3 Assim eram chamados na época os sete chakras e os corpos a eles correspondentes. chamas que se sobrepõem na alma humana e recebi o ensinamento do controle do Som para que meu canto se tornasse um leite, uma bebida de mel, um lenitivo sobre a ferida, um bálsamo que acalma a dor. Soube da existência de três sons sagrados que são o A, o M e o N4, que fazem vibrar a totalidade das células do corpo se emanam do centro do peito. Pouco a pouco compreendi que nossos tratamentos, dos quais eu não tinha verdadeiramente consciência, tinham sua origem no País da Terra Vermelha e que mesmo os terapeutas egípcios os consideravam estranhos ao nosso mundo. Hoje tudo voltou à minha memória e me permite presenteá-lo com este ensinamento. Auras 4. Outra expressão do "Amém" cristão e do "Aum" tibetano. Sumário das Auras Capítulo 1 Capítulo 1. A Aura A Aura Considerações gerais Os diferentes tipos de auras Outras características dos corpos sutis Os diferentes reinos Os animais Não se deve tentar curar o corpo A aura dos casais sem tentar curar a alma. Capítulo 2. Utilidade da Leitura de Auras O baço e o fígado — PLATÃO Capítulo 3. Quem Pode Ler Auras...? Capítulo 4. Como Ler Auras O local, a luz Conside rações Gerais A pessoa a ser observada O clima Posição da pessoa a ser observada Os essênios nos ens inavam que todos os humanos tinham um Posição do leitor corpo de terra, um outr o de água, outro de fogo, e assim por diante — Capítulo 5. Alguns Exercícios Práticos em nosso estádio, podía mos contar sete —, e que eles eram seres à Capítulo 6. Diferentes Características de Auras
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    parte, com seusapetite s, suas esperanças e se associavam dois a dois... Aspecto geral As protuberâncias Eles diziam também que os três primeiros eram ao mesmo tempo Os vazios macho e fêmea em suas t endências e que o último, chamado jóia de As rupturas e as fugas Sheba, compreendia os d emais, coroando-os com o brilho de 144 mil Pequenas vagas e ondulações diamantes. Rede vermelha Raios Tratava-se na verda de dos diferentes corpos, do mais denso ao mais Os nadis sutil, cada um deles de sprendendo uma luz a que se costuma chamar Formas da aura "aura". Dissimetrias da aura A aura poderia ser definida como uma concha de luz no centro da Dilatações qual evolui o indivíduo . Ela o envolve com uma radiância colorida, Alguns casos específicos de origem kármica mais ou menos extensa, dinâmica, conforme o estado de alma e de Capítulo 7. Influência dos Pensamentos Sobre a Aura Capítulo 8. As Cores e seu Significado saúde de seu "proprietá rio". É o "campo de força" liberado por todo ser. Os dicionários, po uco elucidativos a respeito, falam de um "sopro" emanado do ser humano.. . e por aí vai. Muitas pessoas que tenho tido a oportunidade de encontrar con-fundem freqüentemente o s corpos sutis e as auras que deles emanam. Um esclarecimento sobre esse assunto parece, portanto, bastante necessário. Os corpos estão contidos uns nos outros como aquelas bonecas russas, que se encaixam umas nas outras. Um corpo será tanto mais sutil quanto menor e mais interior ao corpo físico ele for; e maior será sua emanação. Tudo é inversamente proporcional! Assim, por exemplo, o corpo mental será menor e mais interior que o corpo astral, mas sua aura será maior. Hoje, depois de mais de vinte anos de prática, não sei se ainda posso afirmar que se aprende a ler auras. É impossível ensinar a outra pessoa, mesmo a mais próxima, o que ela deve descobrir por si mesma. Por outro lado, é sempre possível aconselhar, possibilitando, a quem se exercita, evitar erros muitas vezes dispensáveis na abordagem de uma prática. O que quero dizer com isso é que há anos passamos às pessoas interessadas nosso conhecimento nesse campo, mas apenas obtêm resultados aquelas que estão realmente motivadas ou ainda, e isso ocorre em qualquer domínio, aquelas que são mais "dotadas" para esse tipo de pesquisa.
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    Ler a auraé uma faca de dois gumes: permite ajudar e curar, mas algumas pessoas servem-se disso para imiscuir-se na vida daqueles de quem se aproximam e assim tirar proveito deles. Estou convencida de que existe uma lei de causa e efeito e que o bumerangue volta hoje em dia muito rapidamente àqueles que o lançam; não tenho, portanto, nenhum receio quanto à utilização nefasta desse meio, pois sei que os que de fato vêem são, hoje em dia, pouco numerosos. Os Diferentes Tipos de Auras (ver esquema na página seguinte) Não existe uma aura, mas auras, que tentarei definir aqui. 1. A AURA ETÉRICA é pouco extensa. É a mais fácil de ser vista pelo principiante pois é também a mais densa. Ela mantém exatamente as Representação esquemática das três primeiras auras correspondentes aos três primeiros corpos. 0 esque ma indica a correspondência entre os chakras e os corpos sutis. formas do corpo físico, de que indica a vitalidade pela sua espessura e percebe r num primeiro momento. Cada pessoa desenvolve na verdade densidade. Seu aspecto é semelhante ao da fumaça de incenso, de uma ton alidade que representa sua tendência primeira e maior. Essa tonalidade cinza-azulada. tonalid ade é estável, diferentemente daquelas que a acompanham, e Ela se alimenta no baço' e é por seu intermédio que vai receber e não vai mudar senão com o correr dos meses ou dos anos, de acordo distribuir a energia do prana por todo o corpo. com a e volução interior e profunda daquela ou daquele que a emite. Mede em torno de dois ou três centímetros. Deve-se levar em conta as manchas e manifestações luminosas que se poderão perceber 3. A AU RA MENTAL envolve as auras precedentes. Esse envoltório nessa aura. Sua radiância será uma ajuda preciosa na detecção de um ovóide parece muito menos perturbado que a aura que o precede. problema. O corpo etérico é a encruzilhada de caminhos entre os Su as cores dominantes são o amarelo-claro, o azul-claro e o bran-mundos físico e espiritual. co. Ela representa ao mesmo tempo uma porta para a comunicação com os outros e uma proteção contra tudo o que possa trazer desar-monia. Pode denotar uma personalidade radiosa, desenvolvida e sólida 2. A AURA ASTRAL [ou EMOCIONAL] traduz os desejos, as ou, ao contrário, um ser inconstante, impulsivo, até mesmo primário. angústias, as decepções, as qualidades e os defeitos. É a mais instável, El a se estende por até dois metros a partir do corpo físico. pois varia segundo as emoções que experimentamos diariamente. Ela Se u símbolo é o ar; ela influencia a aura astral e, se for demasiado engloba o corpo físico e o corpo etérico e reflete o ego inferior e a desenvo lvida ou demasiado ativa, pode perturbá-la. personalidade primordial. Qu ando está perfeitamente equilibrada, exprime as faculdades Ela mede em torno de 1,50 metro e não segue tão bem os contor-relacio nadas à intuição e à razão pura. É nela que se formam os nos do corpo físico.
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    pensame ntos. Seeles forem de natureza triste, permanecerão estag-É a imagem da vida afetiva, do temperamento, do humor passa-nados n a parte inferior da aura apresentando cores tristes e baças. Se geiro de um ser. Essa aura está sempre em movimento e nela muito esses p ensamentos forem de natureza luminosa, eles se deslocarão para freqüentemente as cores se misturam como na palheta de um pintor o alto da aura e suas cores refletirão a lucidez e a alegria. Se eles forem enlouquecido, reflexo de nossas emoções desenfreadas. Ela é seme-confuso s, darão a impressão de bloqueio e de inércia da aura. A lhante a um turbilhão percorrendo o corpo e oferece-nos o espetáculo meditaç ão ou a prece serão também de grande valia para fazer calar de uma mutação constante. Na ocorrência de um conflito emocional nosso z unzunzum mental, que deforma nossa percepção do mundo e importante, seu aspecto é de desarmonia, caótico e turvo. das pes soas e bloqueia nossas capacidades intuitivas. Quanto mais Seu símbolo é a água, e quando conseguimos tornar calma a nosso e stado mental for calmo e tranqüilo, tanto mais nossa percepção superfície dessa água, surge a paz profunda proporcionada geralmente será sã e equilibrada. Essa é a tendência que devemos seguir durante pela meditação, pela busca do vazio, pelo abandono ou pela prece. toda a nossa vida. Na fase inicial da aprendizagem da leitura das auras, dificilmente Qu ando entra numa sala repleta de estudantes que estão "quei-somos sensíveis a esse turbilhão. É sobretudo a cor básica que vamos mando a s pestanas" em cima de um texto, você pode sentir ou ver 1. Também chamado "pequeno Sol" entre os essênios. Nã o esqueçamos que as auras não são superpostas como os an-uma aura mental particularmente desenvolvida que escapa da maioria dares d e um edifício, mas se interpenetram e se influenciam mutua-deles. mente. Dessa forma é mais fácil compreender como um nó ou um É no contorno dessa aura que você vai detectar todas as constru- "proble ma" num plano sutil, seja ele qual for, terá repercussões in-ções ou "idéias" que invariavelmente emitimos. Sejam elas de ordem clusive no plano físico. O que explica a incompreensão que se pode mental, intelectual ou metafísica, constituirão as "formas-pensamento" experim entar diante de certas doenças caso não se leve em conta o de contornos mais ou menos geométricos, mais ou menos belos, às conjunt o dos corpos. vezes até mesmo angustiantes, de que falaremos mais detalhadamente
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    adiante. A cordominante da aura mental é dada por essas formas- 4. A AURA CAUSAL estende-se por até dois ou três metros a pensamento e pode passar do branco ao creme ou ao amarelo mais ou partir do corpo físico. É através dela que se pode descobrir a origem menos vivo. de cert as doenças que tiveram início em vidas passadas ou no ventre materno . Apresenta forma trapezóide, tendo a base menor voltada Esclarecimento: Todas as auras estão presentes em cada ser. Cada para ba ixo e a maior encimada por uma esfera. Pode acontecer de essa uma delas leva cerca de sete anos para se desenvolver. Essa é uma das aura qu erer se expressar mostrando cenas de vidas anteriores razões pelas quais os essênios consideravam atingida a maioridade aos relacio nadas com o problema que ocupa a pessoa por ocasião da 21 anos, momento em que as três primeiras auras estariam já leitura . É preciso estar ciente de que nem o mais hábil dos "leitores" estabelecidas. Isto posto, certos seres, de grande maturidade, podem ter consegu irá fazer essa aura se manifestar se não tiver chegado o essas auras formadas em um lapso de tempo mais curto. Trata-se, é momento . Por outro lado, não são todos que podem vê-la e ela não se claro, de uma generalização! desenvo lve em todas as pessoas, o mesmo ocorrendo com as auras de As três primeiras auras mencionadas desenvolvem-se na maioria que fal aremos em seguida. Isso não significa que ela não exista nesta dos indivíduos. Nossa experiência de vida de cerca de doze mil anos ou naqu ela pessoa, mas, antes, que está simplesmente em seu estado proporcionou-nos tudo o que nos poderia permitir deixá-las crescer, é embrion ário. verdade que de modo mais ou menos feliz. Elas são, portanto, visíveis Po de acontecer, às vezes, quando se observa uma pessoa, de se nos seres cujas capacidades emocionais e mentais estão estabelecidas. ver um outro rosto sobrepor-se ao dela, ou de se ver desfilar toda uma Isso não significa, longe disso, que todos os problemas estejam série d e rostos. São informações surpreendentes, pois revelam o resolvidos, mas que ocorre uma compreensão da vida nesses dois passado registrado na aura causal de cada indivíduo. níveis. O exemplo que segue nos ajudará a compreender melhor: um dia É verdade que atualmente reagimos muito àquilo que nos atinge estávam os sentados no chão, em círculo, com um grupo de amigos, e mental ou emocionalmente. A próxima era será a do coração e de tudo falávam os sobre assuntos diversos. Em determinado momento, como o que a ele se refere. Isso significa que pouco a pouco nossa a conve rsação prendesse pouco minha atenção, meu olhar compreensão vai poder expandir-se ao nível, não mais das emoções, mas dos sentimentos de amor. A compreensão dos fatos será assim transformada e nós poderemos resolver com o coração o que resolvía-mos anteriormente sob o impulso da emotividade. A paz e a serenidade estarão muito mais presentes em nós, se estivermos bem conscientes de que a emotividade não sublimada nos leva a um impasse no qual não queremos mais experimentar nenhuma satisfação. pousou de modo absolutamente vago e sonhador em um amigo que semelh antes. A diferença é que, em lugar de veicular o sangue, essas estava bem a minha frente. Vi, então, para minha grande surpresa, vias s utis deixam passar o que é normalmente chamado de "prana' sobrepondo-se a ele, um velho ameríndio, sentado também com as isto é , uma energia cuja função é nutrir e conservar a vitalidade de
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    pernas cruzadas. Avisão não permaneceu mais do que alguns segundos, nossos veículos menos densos, e assim inclusive a boa saúde de nosso mas ainda hoje me impregna com sua força e nitidez. Esse amigo está corpo físico. sempre em contato com ameríndios; ele é especialista em sweat lodge e em Esses "nadis" apresentam-se sob a forma de "veias brancas" e tudo o que se refere ao povo dos lakotas. brilha ntes, nem sempre fáceis de constatar. Sobre o corpo circulam Poder-se-ia comparar as visões desses rostos aos diferentes capí- vários milhares de nadis que, ao se entrecruzarem, dão origem a um tulos de nossas vidas sucessivas. Entretanto, é muito difícil tirar-se do ponto de dinamização no organismo. Se ocorre o cruzamento de fato conclusões eficazes. nadis principais, temos então um "chakra", que tem entre suas fun- Como tudo o que diz respeito à aura causal, você não poderá ções e ssenciais a de reger o bom funcionamento das glândulas provocar esse tipo de leitura; a busca forçada dessas percepções cria-ria endócr inas. um bloqueio e conduziria o leitor a um impasse. Por outro lado, quando O nadis principal, chamado "Sushumna", situa-se ao longo da informações desse tipo sobrevêm, é preciso saber que elas não são fruto coluna vertebral. É através dele que passa a força da Kundalini, con-do acaso. forme nossa evolução espiritual. Esse canal que parte do períneo e As duas auras seguintes são muito mais dependentes de nosso chega ao topo do crânio necessita de excelente circulação e o leitor de estado de elevação espiritual e referem-se muito menos ao nosso plano auras deverá estar atento às eventuais perturbações desse nadis. Dois físico e ao psíquico. Por essa razão, contentamo-nos com nomeá-las outros importantes nadis o acompanham, um à direita, "Ida", outro à simplesmente. esquer da, "Pingala", que são os veiculadores da energia masculina e femini na. A representação desses três nadis é semelhante ao símbolo 5. A AURA DA VITALIDADE DIVINA é dificilmente observável na médico . A energia da Kundalini sobe ao longo desses canais terra. Corresponde a estados de consciência cristã e budista que são princi pais e desperta, à medida que evolui interiormente, cada um dos hoje em dia pouco desenvolvidos. chakra s que se situam em seu caminho. O despertar de cada chakra signif ica que o corpo sutil a ele correspondente está plena-mente 6. A AURA DO ESPIRITO DIVINO caracteriza-se por uma imensa desenv olvido, e o ser atinge então o que todas as religiões chamam de luz branca que, de tempos em tempos, é colorida por um fluxo de "êxtas e" ou "felicidade". ondas douradas. No plano absolutamente concreto da saúde, a má circulação nos nadis pode levar a problemas múltiplos, da mesma forma que a má circul ação o fará no corpo físico. Um nadis em pontilhado não per- Outras Características dos Corpos Sutis mite m ais que a energia circule corretamente. Assim, se os nadis são 1. Os nadis 1. O p rana encontra-se no ar que respiramos. O que explica a prática de exercícios respir atórios por numerosos yogues indianos que conhecem esse princípio. Do mesmo modo que existem veias e artérias em nosso corpo físico, podemos perceber nos corpos sutis vias de comunicação
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    Principais nadis dacabeçafracos nas pernas, poderemos constatar má circulação s angüínea; se aquele que se dirige para o coração está em pontilhado, um problema cardíaco pode ocorrer nos próximos meses ou anos; se for o caso dos que atravessam a caixa torácica, é preciso considerar uma possível debilidade do aparelho respiratório. Há três tipos de nadis, que se diferenciam conforme sua irradia-ção e espessura, da mesma forma que, no corpo físico, diferenciamos artérias, veias ou vasos. Os que são mais facilmente perceptíveis manifestam-se geralmente ao longo das pernas e no torso. São seme-lhantes a suspensórios que se cruzam ao nível do peito e são visíveis tanto de frente como de costas. Qualquer que seja a hipótese, não devemos esquecer que a leitu-ra da aura deve não só nos permitir descobrir um problema no corpo físico, mas também prever sua ocorrência antes que atinja efetiva-mente esse plano. 2. Os chakras Os chakras, como acabamos de ver, são o resultante do cruza-mento de dois ou mais nadis. Existe um bom número deles (880 mil), mas os principais se situam ao longo da coluna vertebral e são em número de sete. Eles representam sete portas, sete níveis de cons-ciência que se abrem no momento propício, à medida que evoluímos, e que não devem ser forçados sob o risco de provocar um tremor de terra interior que pode reduzir-nos a um estado vegetativo durante anos. Existem estágios ou práticas para "abrir" os chakras. Desaconselho totalmente sua utilização, pois forçar o ritmo de um chakra significa forçar nossa evolução e resulta sempre em aberrações. Existem barreiras de proteção que nos impedem de sermos clarividentes ou de termos um grau excepcional de acuidade auditiva. Se essas barreiras forem rompidas sem a devida evolução interior, o experimentador vai se deparar com um mar de informações, de sons confusos e incoerentes, de visões com que não poderá lidar Chakra visto de frente Chakra visto de perfil Funcionamento do chakra Chakras vistos de perfil e que vão desestabilizá-lo. Como resultado, a vida do dia-a-dia torna-se que sua função principal é regularizar as glândulas endócrinas, assim insuportável, pois a pessoa se considera incapaz de enfrentá-la. A como um certo número de órgãos e funções vitais. Os chakras giram evolução interior toma-se assim consideravelmente lenta. no sent ido horário quando estão equilibrados. Se um chakra gira em Os chakras destacam-se na aura e no corpo etérico como zonas sentido inverso, ele se fecha e não absorve mais as energias essenciais luminosas e em superposição. São visíveis tanto de frente como de ao seu bom funcionamento. Num plano mais psicológico, não recebe costas e, quando de perfil, será fácil notar a diferença de atividade mais as informações do exterior, mas projeta sua própria vi-são do luminosa que apresentam, assim como a força e a direção de seus mundo. Trata-se então de uma projeção, de uma percepção imaginária que não corresponde a nenhuma realidade objetiva. Como cada chakra feixes luminosos, semelhantes a funis. corresp onde a uma zona bem definida, sua perturbação ocorrerá em São às vezes chamados "plexos", "rodas", "centros energéticos", função dessa zona, que é diferente em cada um de nós. segundo diferentes tradições. São na verdade captores-retransmissores
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    Co nhecer ainfluência de cada chakra sobre nosso comporta-mento de energia, servindo de receptores e transmitindo todas as informações é de gr ande interesse para nós, pois passamos a compreender melhor advindas dos planos sutis. As vibrações que podem modificar nosso os male s que nos atingem. ser e nosso ambiente são emitidas através desses canais. São eles também que retêm e retransmitem nossos bloqueios e nossas O primeiro chakra ou coccigiano determina nossa condição angústias. Estão ligados às glândulas endócrinas e, por seu intermédio, física e nossa vontade de viver. Se ele funciona bem, os nadis das pernas vitalizam os órgãos físicos que lhes correspondem. (Ver quadro no fim do são em geral bem irrigados. Ele confere alegria de viver e confiança na capítulo.) Quando da leitura das auras, podemos visualizar a energia de vida. S e está bloqueado, a pessoa será fraca, pouco estável e sujeita a que são compostos atravessar o corpo físico. diferen tes perturbações. Essa energia se apresenta como um turbilhão que capta as energias presentes atrás do corpo e as transmite para a frente. Esses turbilhões O centro pubiano refere-se a tudo o que depende da sexualidade. têm maior ou menor largura, são menos ou mais coloridos e mais Confere a faculdade de oferecer e de receber prazer sexual, mas para visíveis de perfil (ver página 32). É no centro do turbilhão que se um orga smo total ele não é o único em jogo... Para isso é necessária a precipita a força prânica, e tanto mais um chakra absorve essa força, abertur a de todos os chakras. mais ele se difunde, mais eclode. 0 Sacro, nas costas, está ligado à criação física e à energia de que o Os chakras medem em média dez centímetros, mas sua irradiação indivíd uo dispõe. Se esta zona gira lentamente, a sexualidade é morna e estende-se para bem além disso. Contêm as vibrações de todas as cores frustra nte. Quando vivida com amor e respeito, a relação sexual nos do espectro solar sendo que, em cada um deles, há predominância de permite ir além de nós mesmos num abandono completo e numa uma dessas cores. A medida que o chakra se propaga, sua cor se toma comunhã o total. A experiência toma-se então sagrada, ela limpa e mais clara, forte e luminosa... Invariavelmente. revital iza o ser em todos os planos, do mais físico ao mais sutil. O chakra se apresenta como uma flor com um número variado de pétalas segundo sua localização. Essa flor se fecha ou se abre com O terceiro chakra, ou plexo solar, determina nosso lugar no seio maior ou menor regularidade. A leitura da aura permitirá constatar o
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    do Abso luto,no coração do Universo. Se o plexo é bem desenvolvido, bom funcionamento do chakra. Quando este é irregular, muito aberto ou muito fechado, ocorre repercussão imediata no corpo físico, já Para o b om desenvolvimento desse chakra é importante a confiança na o indivíduo terá uma sensação de plenitude e de unidade, ele se Vida ass im como a capacidade de reconhecer que ninguém é sentirá ao mesmo tempo único e ligado à essência da Vida. Esse responsá vel por nossas insuficiências. chakra é, para a maioria de nós, como uma esponja que absorve todas A p arte posterior desse chakra compreende as relações de uma as emoções que passam, sejam ou não emanadas de nós. pessoa c om seu grupo de trabalho, com a sociedade em geral. Um Sobrecarregado, pode provocar desordens ao nível das supra-renais. Se, sentimen to de orgulho que tenha por objetivo o não reconhecimento ao contrário, esse plexo for muito fechado, o ser pode sentir-se de uma i ncompetência pode enfraquecer a parte posterior desse chakra ausente de tudo, não desvinculado, mas indiferente. Localizado no que, ao atingir o máximo de seu desenvolvimento, exercerá interação cruza-mento dos caminhos entre o coração e a sexualidade, esse com o su cesso profissional do indivíduo. O sentimento de fracasso na plexo, tendo alcançado sua plenitude, serve de balança equilibradora vida soc ial reforçará o fechamento desse chakra, o que vai, por si só, entre essas duas energias, sem o que a sexualidade nem sempre estará provocar novos fracassos nesse âmbito. conectada ao amor. Na parte posterior desse plexo, o centro do diafragma repre- O c hakra da fronte, ou terceiro olho, é o que rege a intuição, a senta o amor de um indivíduo em relação a si mesmo, sua saúde clarivid ência e as idéias criativas. Para que essas idéias venham à tona, é física, seu estado geral. absoluta mente necessário que o centro que lhe corresponde na parte posterio r da cabeça esteja aberto, sem o que elas não poderão emergir. O quarto chakra, ou chakra do coração, é o chakra do Amor, Nesse ca so específico, a situação toma-se desconcertante, pois a pessoa com A maiúsculo, por tudo o que vive sobre a terra e no céu. se sente em permanente estado de frustração diante de projetos que Desenvolvido harmoniosamente, ele permite ver os indivíduos com suas nunca se concretizam. Em geral, ela se recusa a avançar passo a passo qualidades essenciais sem ignorar seus defeitos. Sua disfunção acarreta para rea lizá-los e objetiva o fim sem querer percorrer o caminho. Se,
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    um amor interesseiro,à base de troca. Os verdadeiros terapeutas inversam ente, o chakra posterior está aberto e o da fronte gira interessam-se muito por esse chakra. Falaremos a respeito mais lentamen te, a situação é, tampouco, desejável. A concepção ou as idéias adiante, nos capítulos referentes aos tratamentos. serão ma l fundadas, chegando, entretanto, a uma certa realização. Essa Nas costas, ao nível das omoplatas, ele estimula nossa ação situação dá lugar a desvios de comportamento e a ações pouco lúcidas no plano físico. Seu bom funcionamento nos confere uma atitude tal que que no e ntanto encontrarão energia para se concretizar. atrai o sucesso para tudo o que empreendemos. Seu fechamento nos dá uma sensação de combate permanente e de lentidão no que O c hakra da coroa, ou sétimo chakra, vem a ser o resultado da queremos realizar. Nesse caso, a vontade prevalecerá sobre o amor. abertura de todos os outros. É o chakra da espiritualidade, que nos conecta a Deus, ao Sem-Nome ou a tudo o que representa o Espírito. O quinto chakra, ou chakra da garganta, corresponde à Como o c hakra de base, que nos conecta com a Terra e as energias da criatividade, mas não no plano físico. Criações artísticas, pesquisas, Mãe Prim ordial, ele nos religa ao Pai e às Energias Cósmicas. poderão fazer parte do bom desenvolvimento desse chakra. Harmonio so, ele oferece a Paz e a Serenidade que todos buscamos. Corresponde também à capacidade de uma pessoa de perceber o que lhe é proposto com vistas ao seu progresso, seja qual for o campo. Os Diferentes Reinos Acontece-me freqüentemente, no caso de cânceres, por exemplo, constatar uma ruptura nas energias no topo do crânio do paciente e ao nível dos pés. Interpreto esse fato como um suicídio inconsciente, Minhas várias experiências de saídas fora do corpo e de pois o ser se abstém dos alimentos prodigalizados pelo céu e pela visualizaç ão das auras permitiram-me compreender que tudo tem a terra, nos planos sutis, e não se alimenta mais. sua aura. Um objeto "comum" desprende uma aura etérica mais ou Os chakras de menor importância, "subchakras" ou menos dese nvolvida segundo diferentes critérios: matéria natural ou "chakras secundários", têm apenas papel de emissores, mas sua sintética, por exemplo. redinamização ao serem tratados pode permitir uma melhor circula- Um obj eto de culto estará impregnado pelos pensamentos da-ção de energia nos nadis, repercutindo no conjunto do organismo. queles que o veneram e irradiará em conseqüência disso. Entre eles vamos encontrar um chakra secundário em cada punho, na Um obj eto de arte estará impregnado pelos pensamentos de seu face interna dos cotovelos, nas axilas, nos côncavos poplíteos — criador. P rovavelmente é também por essa razão que certos quadros concavidade situada atrás da articulação dos joelhos —, nos calcanha- ou escultu ras despertam tantas emoções que vão além da estética res e, de modo geral, em todas as articulações importantes. geral.
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    Poderemos comparar ossete chakras com a constelação da Ursa "Os ob jetos têm, portanto, uma alma" e podem regenerar ou Maior no plano do universo, caso aceitemos o fato de que nosso desvitaliz ar os lugares onde se encontram. Temos de levar isso em organismo é um universo em miniatura. consideraç ão. Pode acontecer por vezes que, dada nossa evolução, os chakras Um ani mal, entretanto, não se presta tão facilmente a esse tipo de estejam abertos mas apresentando ainda escórias e alguns bloqueios. investigaç ão, pois, intuitivamente, não gosta de ter sua intimidade Receberemos, então, em abundância, as energias que chegam do invadida d essa forma. exterior sem poder emitir irradiação suficiente para nos proteger das energias perturbadoras ou atrair apenas as mais luminosas. Como resultado, experimentaremos privação de energia ao entrarmos em Os Animais contato com uma atmosfera desvitalizante ou agressiva. Podemos detectar um chakra deficiente pela leitura da aura. Um A aura método conhecido, utilizado pela fisioterapia, pode também ajudá-lo Todo s er vivente possui várias auras, mesmo se algumas ainda se a perceber a fraqueza ou a força dos sete chakras principais. encontram em estado embrionário. O mundo animal reservou-me, Eis algumas indicações a respeito: ponha a mão sobre um de seus entretanto , belas surpresas. chakras, estenda o braço livre horizontalmente e peça a um amigo Todos os que puderam surpreender o olhar de um animal dito para testá-lo. Ele deverá baixar com a mão seu braço estendido, que "selvagem" ao enveredar por um bosque, a silhueta de uma corça você tentará manter na posição inicial com o máximo de força que numa clare ira ao alvorecer, sabem por quanto tempo esse momento puder. Conforme a facilidade com que seu braço enfraquecer e baixar, permanecer á gravado em suas lembranças. você terá uma indicação da força maior ou menor do chakra testado. Da mes ma forma, o espetáculo de uma aura desprendendo-se de É divertido e pode lhe dar uma pista, pois o corpo não mente... um ser do "povo animal" é inefável. Mesmo considerando que, freqüentemente, apenas as três primeiras auras se desenvolvem, elas • Por um lado, o reino animal evolui como qualquer reino e apresentam grande clareza e beleza luminosa. Não quero dizer com desenvolv e lentamemte um estado psicológico mais amplo, pensa-isso que a "gente" animal não tenha problemas a resolver, mas ela mentos ma is abstratos, com tudo o que isso significa em termos de tem a vantagem de ser menos mental, menos poluída por pensamen- vantagens e inconvenientes. A concepção simples e clara de certos tos parasitas, menos tortuosa em suas progressões. Os pensamentos e acontecim entos vai tornar-se assim mais complicada, mas vai tam-os sentimentos mais diretos de nossos irmãos animais tornam suas bém enriq uecer-se de reflexões mais complexas. auras mais densas e mais protetoras. O ani
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    mal será menos"primário" aos olhos do homem, pois suas Existem entre eles, como entre nós, seres mais evoluídos, guias, reações r evelar-se-ão motivadas por um pensamento mais elaborado. mestres de grande maturidade e de grande beleza interior. Eles são • Por outro lado, o animal doméstico, e em particular o animal mais individualizados e suas auras tornam-se mais complexas pela de estima ção, identifica-se muito com as pessoas que vivem à sua possibilidade que têm de conceber as abstrações com mais facilidade. volta. Um tanto fora das normas, ele já não se identifica com o resto Observar a aura de seu companheiro de pêlos, plumas, de quatro do mundo animal, que não o reconhece mais como tal, e tampouco é ou duas patas, não é fácil. O gato, animal psíquico por excelência, reconheci do pelo homem, pois não chega a ser humano. raramente aceita intrusão no seu mundo íntimo e com freqüência É o " mal-estar" experimentado por muitas pessoas no caminho embaralha "as cartas", isto é, suas auras, a fim de se proteger. da espiri tualidade quando seus propósitos, seus atos, não são mais Apenas as pessoas que têm um contato privilegiado com o mundo reconheci dos pelos seus e elas não estão ainda suficientemente fir-animal podem ter acesso a uma leitura mais fácil das auras. mes, segu ras de si para caminharem sozinhas. A aura astral é a mais extensa entre os animais, assim como entre Uma i ndisposição e uma dependência se instalam então nos ani-os homens, e você pode sentir-se cativado por suas cores vivas, teste- mais "de estimação" que, em estreita comunicação com as auras de munhas fiéis dos sentimentos do momento. Com efeito, o povo ani- "seus don os", desenvolvem doenças outrora desconhecidas entre eles. mal tem uma faculdade que perdemos há muito tempo e que Assimilam , assim, por "imitação", indisposições muito humanas que tentamos reencontrar hoje: os animais vivem o instante presente e podem ir da depressão a atitudes perturbadas, tanto no plano físico expressam os sentimentos que dele advêm. como no p síquico. Não n ego a ação de manifestações genéticas, da comida em con-serva, do s exagerados cruzamentos de raças, do stress freqüente, so-bre o est ado de saúde física e psíquica de nossos companheiros de As doenças estrada. Tudo isso contribui evidentemente para o enfraquecimento Nada é imutável, tudo se transforma, só a mudança não muda e do capita l genético outrora sólido. Há, contudo, a meu ver, uma nossos amigos animais são igualmente arrastados por essa corrente. outra cau sa para as doenças do povo animal. Se outrora sua natureza sã lhes permitia evitar as doenças ditas psí- • Ess e povo, com efeito, sempre quis colaborar, no sentido no-quicas ou psicossomáticas, hoje em dia não é mais assim. Há eviden-bre do te rmo, com o homem. O rancor dificilmente faz parte de sua temente diversas razões para isso, sendo que três dentre elas me índole, e seu amor incondicional é para nós, humanos, uma lição parecem essenciais: quotidian a de sabedoria.
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    Esse amor semvolta, sem julgamento, que nos demonstram cer- Os animais de quatro patas recebem grande parte de sua energia tos animais, leva-os a uma generosidade sem limites. Assim ocorre de através da coluna vertebral, especialmente pelo ponto situado a alguns forma cada vez mais freqüente que nossos companheiros acabem centímetros antes da cauda. adquirindo males destinados a nós... e às vezes até a morte. Qualquer que seja o mal, é útil colocar uma das mãos nesse ponto As pequenas formas-pensamento que nos embaraçam, os miasmas específico e a outra no local problematizado, olhando ao mesmo etéricos que atraímos, são assim desviados para nossos amigos ani-tempo para a fronte do animal. Em seguida desloque a mão que não mais. Os gatos, através das lambidas, desembaraçam-se mais facil-está sobre a coluna vertebral para colocá-la sobre a fronte do ser que mente dessas escórias opressivas do que os cães, que podem desen-você está tratando. volver eczemas atípicos ou doenças para as quais é difícil encontrar Esse modo de proceder permite reativar, ao nível da coluna ver-um remédio. Eis o que diz a esse respeito o cãozinho Tomy na obra tebral, um centro vital que recebe diretamente a luz e que se torna Le Peuple Animal: lento quando ocorre uma doença. A reativação do chakra da fronte "...Quando um conflito, uma dor deve sobrevir em algum lugar, nós permite ao animal retirar de seu psiquismo e de sua intuição a força sabemos sempre com certa antecedência. Vemos uma luz baça formar-se em necessária ao seu restabelecimento. determinado lugar. Quase sempre ignoramos de onde ela vem, mas os mais antigos nos ensinam que ela se desprende do ser que deve sofrer o conflito e vai A Aura dos Casais envenenar um local preciso. Ela é semelhante a uma cólera do ser contra ele mesmo. Nós, do povo canino, não sabemos bem o que isso pode significar, A vida de casados, a vida a dois, exige muito amor mas também mas o constatamos. 0 Espírito de Vida pode, às vezes, pedir-nos para habilidade, dignidade! tomarmos sobre nós essa luz baça destinada a um humano que amamos. Manter o seu lugar sem invadir o do "outro" já é em si mesmo Aceitamos então que o conflito recaia sobre nós e que a força vital abandone todo um programa. Fazer-se compreender e compreender o outro é nossa forma. Não é o dever, mas o amor que nos leva a fazer isso. Vocês, um aprendizado constante. As palavras são uma verdadeira torre de humanos, praticamente nem se dão conta... e isso nos entristece. Uma voz me Babel: as palavras ditas, mal ditas, não ditas, por dizer... as palavras sussurra que vocês ignoram os laços que os unem a nós, que nós voltamos estão, digamos assim, na origem de muitos males dos casais de hoje para vê-los sob diferentes formas numa e em outra vida... e mesmo diversas em dia. vezes na mesma vida." Visualizar a aura de um casal é sempre muito instrutivo. Esse tipo de leitura é, freqüentemente, rico em ensinamentos. Assim, quando dois seres se amam ou se maltratam, estando, Os tratamentos
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    nesta ou naquelasituação, muito próximos, suas auras se misturam, se Os tratamentos essênios relativos ao povo animal revelam-se muito interpenetram, se repelem ou se atraem de modo absolutamente simples. espetacular. É absolutamente necessário ter-se o mesmo estado de ser — As auras não mentem, não enganam. Tive a oportunidade de aplicado ao tratamento dispensado aos seres humanos. visualizar a aura de duas pessoas, homem e mulher, que viviam Trata-se sobretudo da imposição das mãos para que a luz passe e juntos. atue exatamente onde deve atuar. A aura do homem tomava tanto espaço que asfixiava a de sua A ú nica mudança possível é a nossa, pois mudar o outro é uma companheira, que se retraía, se contraía, sufocava ao seu contato. ilusão em que não queremos mais acreditar, mas a que nos agarramos Evidentemente, semelhante situação não podia perdurar e, para que com for ça e que pomos regularmente em ação em nossa vida diária... o casal pudesse relacionar-se com harmonia, tornava-se imperiosa com o r isco de nos perdermos. uma mudança. A b ondade, o amor, a beleza são contagiosos; desenvolvendo-os — Em casais em conflito, desenvolvem-se cores de um em nós, nossas auras saberão retransmiti-los além das aparências e vermelho agressivo sob a forma de raios munidos de pequenos das cir cunstâncias da vida... e assim, pouco a pouco, a própria vida se ganchos. As auras se dilaceram, se entrechocam, avançam transfo rmará! alternadamente uma sobre a outra e o espetáculo assemelha-se a um combate em que os dois lutadores buscam a vitória. — Em casais cujos parceiros já não sentem muita coisa um pelo outro, as auras permanecem, quando estão juntos, tão calmas como a água estagnada de um pântano. — Entre os que se amam de verdade, as auras se enlaçam, se mesclam harmoniosamente e o espetáculo é então de intensa luz e de grande beleza. Se uma das pessoas é a única a estar apaixonada, sua aura envol-verá ternamente a do outro participante. Alguns desenhos, no final do capítulo, permitirão a você visualizar melhor o que estou dizendo. Quando falo de casal, uso a palavra no sentido amplo do termo. Uma mãe e sua filha, um irmão e uma irmã, dois amigos, duas amigas etc. desenvolvem, quando estão juntos, uma aura de casal que, com o aumento do número de participantes, se transformará em aura de grupo. Raramente constatei num casal ou num grupo auras suficiente-mente claras e límpidas a ponto de não interferirem nas de seu par-ceiro ou parceiros. Provavelmente esteja aí nossa maior dificuldade: existir sem que essa existência diminua quem quer que seja, crescer sem apequenar o outro, tomar nosso lugar sem ocupar o do outro. Um dia certamente o ser humano chegará a realizar essa proeza, mais uma num mundo em que aprendemos a "vencer", a "lutar", a "ganhar" e onde esquecemos que a primeira e única vitória é a que podemos conseguir sobre nós mesmos. Casal mutuamente indiferente Casal em que o homem tem preponderância sobre a parceira Casal em conflito Casal em harmonia profunda Nome do chakra Glândula Orientação Corpo Zona do corpo Hormónios Pedras correspondente corr
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    espondente regidos Supra-renais 1. Plexo coccigiano Testosterona Pedra-da-lua Rins , aparelho urinário, Corpo físico Dualidade a suplantar Muladhara eixo dorsal, bacia, Dó Força de vida Chakra de base órgã os genitais, Vermelho Reservatório da linf a, esperma Kundalini Relações com o dinheiro, o trabalho Vida física e Gônadas: 2. Plexo do sacro Adrenalina Agata, Colu na vertebral, ossos, Corpo etérico vital manifestações ovários, Swadhistana Noradrenalina granada, coral dent es, unhas, pernas, Ré animais; testículos; Hara vermelho, rubi ânus , reto, intestino, Laranja sexualidade, pulsão próstata prós tata, sangue Fíga do, vesícula biliar, Corpo emocional 3. Plexo solar Pâncreas Energia emocional Insulina Olho-de-tigre, estô mago, baço, astral Manipura Centro dos desejos âmbar, citrina sist ema nervoso, Mi Disposição de piedade abdô
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    men, parte Amarelo infe rior das costas 4. Plexo do coração Timo Centro do Hormônio Jade, Cora ção, pele, Corpo causal Anahata Amor-Sabedoria do timo quartzo rosa sist ema circulatório, Fá Consciência da ação part e interior dos Verde pelo grupo pulm ões 5. Plexo da garganta Tireóide, A inteligência em Tiroxina, Água-marinha, Sist ema respiratório, Corpo mental Vishuddha paratireóide ação, criação pelo triiodotiroxina turquesa esôf ago, voz, pescoço, Sol Verbo, consciência maxi lar, nuca Azul de si mesmo Força de alma 6. Plexo da fronte Corpo Vasopressina Lápis-lazúli, Part e inferior do cérebro, Corpo de Capacidade Ajna pituitário, safira, sodalita olho esquerdo, sistema vitalidade divina de intuição hipófise nerv oso, orelhas, nariz, Lá e de clarividência seio s paranasais Índigo 7. Plexo da coroa Epífise Part e superior do Serotonina Ametista, Vontade espiritual Corpo do espírito Sahasrara pineal cére bro, olho direito cristal de rocha Espírito de síntese divino Si Violeta
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    Capítulo 2 Utilidadeda Leitura de Auras O que encontramos na vida é o destino. O modo como o encontramos é o esforço pessoal. — S A I BABA Ler auras não é um ato "mágico" que vai resolver todas as nossas dificuldades. É uma forma, entre outras, de nos conhecermos melhor, de prever as doenças antes que elas se instalem no corpo físico, de desfazer velhos nós cuja origem estaria perdida na "noite dos tempos". Trazer para a superfície acontecimentos que se acreditava esquecidos e que tinham sido enterrados no inconsciente por serem muito difíceis de suportar no momento de sua ocorrência, é freqüentemente doloroso; mas deixar que esses acontecimentos con-tinuem seu subterrâneo trabalho destrutivo é bem mais perigoso. É verdade que remover o lodo de uma lagoa não é uma tarefa agradável, mas que felicidade quando, logo a seguir, a água se mostra clara, não apenas na superfície, mas em qualquer profundidade. Durante os muitos anos de nossa prática recebemos a visita de pessoas de idades, meios, raças e culturas diametralmente diferentes. Entretanto, todas, sem exceção, tinham em suas auras um nó não resolvido e muitas vezes esquecido há muito tempo. Um dia uma delas veio nos procurar em razão de problemas hemorrágicos nos intestinos, problemas presentes há vários anos e aparentemente de difícil solução pelos métodos clássicos e habituais. Após uma leitura atenta de suas auras, pudemos enfim distinguir a alguns metros dela, à sua esquerda, uma "forma-pensamento"1 que A p revenção de uma doença antes que atinja o corpo físico é outra ut ilidade desse tipo de leitura. Na verdade, isso ocorre mais parecia remontar a sua primeira infância. A forma geométrica dessa rarament e, visto serem poucas as pessoas que nos procuram por cau-figura, sua cor, a densidade de seu invólucro, indicavam que se tratava sa de um mal que elas ainda não percebem... mas acontece muitas certamente de um choque no plano afetivo e sexual. Em seguida vezes de uma leitura de auras, feita objetivando um "problema" es-surgiu um rosto masculino na forma-pensamento. Não se tratava de pecifico , servir também para pôr em evidência males futuros. uma dessas cenas de vida que às vezes se dinamizam na aura causal, mas justamente de um rosto semelhante ao de uma foto. No patamar atual de conhecimento, talvez seja mais útil procurar, Comentamos nossas constatações à medida que efetuávamos a através da leitura dos corpos sutis, a origem do problema do paciente leitura. Nada daquilo, entretanto, parecia despertar evocações em para que , com essa ajuda, o conjunto do organismo retome sua nossa paciente. Depois de algum tempo pedimos a ela que tentasse vitalida de original. Trata-se, portanto, de um trabalho de descoberta evocar um momento, um nome ou um fato que tivesse relação com sob todo s os planos: físico, emocional, psicológico e espiritual. sua primeira infância. Quando o problema evocado tem a ver com o É c
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    laro que osterapeutas compreendem, hoje em dia, que uma que aparece na forma-pensamento, uma oscilação a agita, o que nos doença d o corpo é freqüentemente o reflexo de uma doença da alma. permite saber de imediato que "tocamos no ponto" crucial. A jovem E é just amente o que nos foi ensinado há dois mil anos... Já nessa tentou então essa busca e pouco a pouco lágrimas vieram a seus época di ziam-nos que uma doença é um sinal de alarme enviado por olhos: ela se lembrou de alguns momentos de sua primeira infância nossos c orpos sutis ao corpo mais denso para nos dizer: "Pare, reflita, em que, confiada pela mãe a um tio-avô, sofreu apalpadelas há muito você tem certeza de que está em harmonia com suas palavras, seus tempo esquecidas, mas não resolvidas em profundidade, e que haviam atos, se us pensamentos?" deixado seus traumatismos. Sim , porque o nó do problema está freqüentemente aí, e ao longo Com a maturidade e o distanciamento dos fatos, agora ela estava de nossa s numerosas leituras de auras, acabamos por nos render à em condições de resolver esse nó, de perdoar e de se perdoar, pois, evidênci a de que, quando um dos corpos não está em harmonia com nesses casos, a pessoa muitas vezes tem a impressão de estar em falta e os demai s, ocorre uma dissonância e em seguida uma perturbação no de não valer grande coisa. Culpa-se e menospreza-se corpo fí sico. Nossos corpos se relacionam de modo um tanto inconscientemente. Ela conquistava finalmente a possibilidade de semelhan te ao das cordas de um instrumento musical. Quando elas libertar-se dessa história antiga que poderia perturbá-la por muito estão af inadas, o som emitido é agradável de se ouvir, harmonioso e tempo ainda. O longo fio sutil que ligava essa forma-pensamento aos às vezes divino. Ao contrário, se uma corda está desafinada, nada seus intestinos ia afinal ser rompido e assim, sem condições de ser parece t ão desagradável ao ouvido. alimentada, a forma iria desaparecer. Trata-se de um exemplo entre Ir ao âmago do problema, por este método ou por outro dentre tantos, mas pode levar a uma melhor compreensão de uma das os inúme ros propostos hoje em dia, parece-me essencial, pois tratar facetas da leitura de auras e de como utilizá-la. uma cons eqüência não vai permitir atacar em profundidade uma doença, seja qual for. Uma hora ou outra uma dissonância vai rea-parecer em outro ponto do organismo, com a mesma virulência, se 1. Ver Capítulo 7 de Auras.
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    não maio r. Os nós problemáticos são mais ou menos profundos, mais ou irriga dos até a cintura e ela perdia contato com as energias telúricas, o menos longínquos, mais ou menos conscientizados. Certamente uma que ob servamos com freqüência quando um ser experimenta uma pessoa que desenvolver um câncer depois de uma perda: uma morte, recusa , muitas vezes inconsciente, de viver ou de se encarnar. Era o uma demissão, um divórcio etc., saberá logo de onde vem a doença. seu ca so, embora ela desejasse não só viver como também dar vida. Mas existem perturbações que parecem não se prender a nada, pois sua Uma ma ncha no ovário direito indicava um problema mais específico causa está profundamente escondida, distante demais, carregada de com o pai. Continuamos a fazer comentários até chegarmos à culpa, ou é inconfessável. Nesse caso, a leitura de auras é um meio de se descri ção de uma forma-pensamento situada no lado direito de sua chegar ao mais profundo. Quero precisar bem que se trata de "um aura a stral. meio", pois atualmente as medicinas holísticas e certas psicologias A cor e os contornos dessa forma permitiam-nos situá-la próxima oferecem também uma série de meios absolutamente interessantes e de seu nascimento. Pouco a pouco tudo adquiriu uma nova luz e a eficazes. jovem pôs-se a falar... Relembrou seu nascimento, ocasião em que o A título de ilustração, podemos afirmar ter visualizado, por ocasião pai, a o saber que tinha uma segunda filha, recusou-se a ir à materni-dessas leituras, doenças importantes devidas a recusas de encarnação. dade. Reviveu os meses durante os quais não compreendia como um Hoje em dia é cada vez mais aceito pela medicina oficial que um feto pai po dia ser tão pouco atencioso. Reviu sua infância, período em que sente, escuta, reage no ventre materno. Se esse futuro bebê é esperado lament ava ser uma menina e no qual começou a tornar-se anoréxica... em condições difíceis, se ele sabe que se está tentando tudo para que ele Quanto mais ela falava, mais a forma vibrava, mais as cores de sua aura não nasça ou se, em se tratando de uma menina, ele compreende que é se mod ificavam sob o impacto da emoção que ressurgia à evocação um garoto que se deseja, é evidente que isso deixará seqüelas, das mais desses fatos. Depois, de repente, não houve mais nada, como se não inócuas às mais esmagadoras, dependendo da força de caráter do ser fosse preciso ir mais além, como se aquilo tudo fosse suficiente; todas que está para nascer, e também em função do acolhimento que
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    as aur asse recolheram umas sobre as outras formando uma concha finalmente lhe for reservado. protet ora. Não podíamos ver mais nada, a leitura terminava ali. Encontramos freqüentemente mulheres que desejavam ter filhos e Tratam os as feridas, ficamos ainda a ouvi-la, amamos esse ser e seu não podiam. Seu desejo era sincero e consciente mas, com relação a sofrim ento. Pouco a pouco a paz se instalou. Ela compreendia enfim! uma delas principalmente, a causa era evidente, embora não fosse A form a-pensamento havia terminado o seu trabalho, tratava-se agora consciente. de per doar e aceitar. Isso podia levar tempo e exigir a ajuda de Essa jovem veio nos procurar porque, para cada criança que pla-terape utas competentes, mas as chaves estavam lá e a fechadura nejava ter, tinha de submeter-se a um tratamento longo e desagradável. também , visíveis. Tivemos ocasião de rever essa jovem que, atualmente Na época ela tinha dois filhos. Observando atentamente seu ser com qu atro belas crianças, não precisou submeter-se a outro profundo, percebemos, num primeiro momento, que seu lado esquerdo tratam ento. era menos forte que seu lado direito. Não vou entrar em detalhes mas, A leitura da aura permite ainda, ao se perceberem as cores básicas por diferentes razões, essa indicação nos permitia compreender que de uma pessoa em sua aura astral, revelar as capacidades latentes, seu havia um problema afetivo, no tocante à sua feminilidade, à sua potenc ial básico e os obstáculos que constituem um freio ao seu condição de mulher. Os nadis das pernas eram mal avanço . Nesse tocante também existem testes que dão respostas poder v er é certamente muito frustrante quando se deseja utilizar a sem que haja necessidade de uma leitura dos corpos sutis. Entretan-leitura de auras para ajudar outras pessoas, mas compreender os to, esse clichê "neutro" de um indivíduo pode ser de considerável mecanis mos dos corpos sutis, conhecer a influência do corpo sutil ajuda em todos os planos, pois a aura não mente e ninguém pode sobre o físico, permite alcançar a fonte do "mal", quer se trate de si enganar a si mesmo e aos outros. Diante desse quadro instantâneo é mesmo o u de outra pessoa. Pode-se assim agir e esse "mal" toma-se preciso render-se à evidência e agir com conhecimento de causa. um "bem ", pois quantas pessoas não iniciaram uma retomada ou uma A leitura de auras é, portanto, um procedimento que não se opõe mudança
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    de vida apósum acidente ou uma moléstia grave, de que a nenhum outro e não pretende ser uma panacéia em matéria de percebe ram a utilidade meses e até anos mais tarde? diagnóstico médico e psicológico. Ela pode ser um excelente com-plemento para outras técnicas ou funcionar como ferramenta única. O Baço e o Fígado É absolutamente necessário levar em consideração o brilho emi-tido por esses dois órgãos ao efetuar uma leitura de auras. Com efei-to, o baço etérico tem um papel vital de extrema importância. Ele absorve, como um funil, as energias sutis e as redistribui para todo o corpo. Age como um "pequeno sol", como era chamado pelos essênios. Quando ele está fraco ou doente, o corpo fica sem defesa. É o ponto-âncora do corpo vital no organismo. Entretanto, se o baço está deteriorado ou foi retirado, o pâncreas sutil e o chakra de que ele depende procurarão suprir essa falta. O fígado, por sua vez, é o elemento diretor do plano astral. Sua relação com o terceiro plexo e as emoções é evidente, e estas podem provocar "crises de fígado" ou "crises de fé". É , portanto, essencial observar atentamente esse órgão no plano sutil, pois seu mau funcio-namento provoca perturbações por todo o organismo, no caso das chamadas doenças psicossomáticas. O estudo da aura permite-nos assim compreender que a matéria densa tem um papel de efeito e não de causa, e que o sutil preexiste sempre em relação ao físico, tanto no que diz respeito a doenças, como em qualquer outro plano. Bem, você deve estar se perguntando de que vale saber tudo isso se não se pode ver! A pergunta parece realmente pertinente... Não O Irmão do véu encarnado em De Mémoire d'Essénien dizia a Simon ao lhe f alar da aprendizagem da leitura dos corpos: "Não posso lhe ensinar Capítulo 3 o que vo cê deve descobrir por si mesmo. Cabe-me apenas evitar que você cometa erros, aconselh á-lo a respeitar certos detalhes... ". Seguindo seu exemplo, é o que Quem Pode Ler Auras...? tentarem os fazer aqui. A leitura de auras não está endereçada aos "iniciados", sua abor-dagem n ão apresenta nenhum perigo, mas esse estudo não pode ser conduzi do levianamente, pois vai possibilitar colocar-nos a serviço dos O mais sábio dos sábios não fará jamais outros, aumentar nossas capacidades espirituais, assim como contribuir um caranguejo andar para a frente. para o avanço da humanidade. Ela exige de nós irmos além do - ARISTÓFANES conheci do e do razoável, além de nós mesmos, ou antes, do nosso pequeno "eu" encarnado. O tempo não tem, pois, importância nessa etapa d e nossa evolução. O médium Edgar Cayce achava que a maioria das pessoas podia visuali zar a aura, mas não tinha consciência disso. Ele tomava o se- A frase de Aristófanes não pretende desencorajar ninguém. É guinte
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    exemplo: "Quantas vezesvocê disse a respeito de uma mulher: "Por que verdade que cada um tem em si a capacidade de ler a aura, do mesmo ela usa essa cor? Não lhe cai bem de jeito nenhum." Quantas vezes já não pensou: modo que podemos todos aprender matemática ou música... "Esse c onjunto fica-lhe muito bem. É exatamente a cor que lhe convém. Dir-se-ia Entretanto, do mesmo modo que ninguém se toma, por acaso, Einstein feita p ara ela." Nesses dois casos você fez uma leitura de aura. A primeira mulher ou Mozart, há que se considerar que neste campo também alguns serão usava u ma cor que não combinava com sua aura; a segunda, uma cor que estava em mais "dotados" do que outros. perfeit a harmonia com a dela. Conhecemos todas as cores que se mostram benéficas Quanto a mim, jamais acreditei no "acaso" e minhas inúmeras para no ssos amigos, que evidenciam o que há de melhor neles. Trata-se de cores que experiências fora do corpo levaram-me a crer que o "dom" é algo bem vibram na mesma freqüência da aura e, como conseqüência, consolidam-na e a diferente do que habitualmente se pensa. Por ocasião de passagens para realçam ".1 Não posso, entretanto, prometer que, uma vez terminada a outros planos de consciência, que poderiam ser chamados de "os leitura , você verá as auras. Você terá as chaves de uma tomada de domínios da pós-vida", pude ver seres que se preparavam para sua consciê ncia suplementar e de uma conduta possível, mas o essencial futura encarnação1 e que, para fazê-lo, dedicavam-se a aperfeiçoar um depende rá só de você. Despertar esse sentido adormecido que permite conhecimento que utilizariam mais tarde e que em certos casos haviam ver alé m do corpo físico não é em si mesmo complicado, mas demanda conhecido numa vida passada. Assim, médicos, arquitetos, músicos, uma out ra concepção do mundo, em que o cultivavam sua arte. É preciso esclarecer que nos planos de pós-vida ou de pré-vida (tudo depende de que lado se considera a vida!), aprender é um verdadeiro prazer e se faz com uma facilidade e uma rapidez que 1. Pass agem extraída da obra de David Tansley, L'Aura, le Corps de Lumière, p. 148, Ed. gostaríamos de encontrar nesta terra. Assim é que algumas pessoas Albin M ichel. renascem com o que chamamos "dons" voltados para setores em que se aperfeiçoaram em diferentes vidas. 1. Ver Terra de Esmeralda. uma da s primeiras qualidades a cultivar. Sem ela, uma espécie de "impossível" não é mais a palavra de ordem, assim como exige uma censur a se instalará e a leitura será das mais difíceis. Uma outra pro-atitude pessoal que busque saber até onde realmente se deseja pros-teção para evitar cair na armadilha sutil do ego que nos dá a impressão seguir por esse caminho. de ser mos indispensáveis e os únicos salvadores consiste em nos
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    Na trajetória donosso ser interior não é possível queimar etapas, e lembra rmos de que sempre podemos errar, por melhores que sejamos. se o percurso do cavaleiro parece às vezes uma corrida de obstáculos, Devemo s ter em mente que nenhum terapeuta cura o que quer que cada dificuldade do caminho será um trampolim a mais para a seja, não importa em que campo. Ele é apenas o instrumento que purificação de nosso ser profundo. A iluminação em dez lições não é propõe ferramentas, coloca-as à disposição, mas só o doente pode mais de minha competência do que pretender ensinar os iniciantes a ler dizer SIM à vida. Vi por vezes pessoas extraordinárias no plano da as auras em um fim de semana. leitur a de auras que se deixavam "apanhar", e o termo não é forte A facilidade com que certas pessoas vêem tudo o que se refere ao demais , considerando-se sua capacidade. Tornavam-se dependentes do campo sutil não depende nem da idade, nem da inteligência intelectual, menor pedido, não sabiam mais dizer "não" quando uma leitura não nem da profissão. Particularmente, sempre fiquei maravilhada ao ver tinha nenhuma utilidade e tornavam-se assim indispensáveis a seus como uma criancinha percebia as reverberações que envolviam o corpo própri os olhos. A aura que envolve o terapeuta leitor de auras não é o dos adultos que se aproximavam dela. Se você observar um bebê, verá menor dos obstáculos, e os "doentes" são freqüentemente responsáveis como ele está atento ao que se passa acima e além de você. Sua por es se vedetismo que já fez soçobrar mais de um. As capacidades reverberação vai então fazê-lo sorrir ou chorar, o que não significa em têm se mpre dois lados, e dizer que se tem a felicidade de possuir esta absoluto que todo choro seja provocado por uma aura perturbada... Da ou aqu ela faculdade é sinal evidente de que se ignora completamente a mesma forma e com freqüência, crianças mais ou menos até a idade de lei da s polaridades, dos contrários, de luz e sombra. Toda medalha tem sete anos dizem aos adultos dispostos a escutá-las que vêem cores e o seu reverso e ignorar esse fato não vai impedi-lo de existir. formas. Durante nossos primeiros anos de vida, estamos com efeito Não é suficiente estar isento de más intenções, é essencial ser mais próximos dos planos sutis de onde viemos do que do mundo lumin oso, pois a leitura da aura não poderá nunca dar lugar a um físico no qual tomamos lugar. "plan o de carreira". Se a noção de proveito se fizesse presente, subsis-tiria m apenas ilusões de conhecimento e as capacidades do leitor não PRINCIPAIS OBSTÁCULOS: Uma pessoa que comece a ver formas e
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    tarda riam adiminuir, pois uma barreira vinda do seu ser superior cores em torno dos corpos tenderá logo a pensar que já adquiriu o acaba ria por se instalar. conhecimento. Esse obstáculo maior traz o risco de fazê-la deter-se Outros obstáculos podem apresentar-se ao leitor sob diferentes numa noção sutil de poder, além de levá-la a interpretar de modo todo forma s. Um deles é o desejo. No início da aprendizagem de leitura de pessoal o que vê. A noção de poder adquire muitas vezes contornos auras , ocorre freqüentemente o fato de o iniciante ter facilidade de ver imperceptíveis. Com efeito, é fácil influenciar uma pessoa fragilizada e cores , formas, contornos. O entusiasmo é então muito natural, e se que se abre para nós confiadamente como faz um doente em relação ao isso ocorre mais facilmente logo no início, a razão é bem simples: seu médico. É fácil guiá-la e deleitar-se de modo inteiramente quem nunca tinha visto nada, não espera nada. E nessas condições, inconsciente, ou antes, em perfeita "boa consciência", com o bem que se pode fazer a ela. Assim, a pureza de intenções é de no s exercitarmos com pessoas que conhecemos bem e que se como na vida em geral, tudo pode acontecer. O esvaziamento, que não dispõ em amavelmente a nos ajudar. Entretanto, há o fato de "saber" tem nada a ver com a desesperança, abre espaço para o possível e a que d eterminada pessoa sofre do estômago, que outra está em pleno magia faz seu trabalho. Deixando de lado seu estado psicológico, assim divór cio, que outra ainda tem uma emotividade exacerbada. Assim como seu desejo de ver, o leitor-aprendiz pratica inconscientemente o influ enciada, nossa leitura não estará mais fundamentada na necessário abandono. Mas quando, um pouco mais tarde, ele procura neutr alidade — que é sua força —, e enxergaremos através do filtro do recuperar esse instante, o desejo e a crispação involuntária criam um que a creditamos conhecer sobre o passado ou sobre o presente dessa véu diante do seu olhar sutil; todo o trabalho consistirá então em pesso a. Também neste caso é preciso reconquistar a transparência, recriar a ausência de expectativa. indis pensável para uma leitura honesta. A vontade, embora isso possa parecer surpreendente, também faz D a mesma forma que já dizia, há dois mil anos, o Venerável do parte dos obstáculos a suplantar ou aplainar conforme os tempe-monte Krmel: "...Purifica o teu coração antes de ler a luz de cada homem; toma ramentos. Vontade excessiva atrapalha e esse excesso significa também cuidad o, pois se tu não fores como o cristal, olharás o outro através do véu de tuas teimosia e obstinação. Veremos, no parágrafo seguinte, que essa vontade é maldad es."
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    indispensável. Ela pode,entretanto, tomar outras formas. A de criar, por exemplo, uma barreira na leitura de auras, como aquela vontade QUALI DADES A ADQUIRIR: Mostramos até agora a importância que, no nosso dia-a-dia, revela-se muito forte ao dizer: "Eu quero!", do qu e pode nos colocar em desvantagem no momento da leitura de com o EU inerente a toda personalidade em atuação e não com aquele auras , mas é muito mais importante determo-nos na nossa maneira de EU que é também ELE e tudo o mais que existe para além de nossa ser e nas qualidades a desenvolver se desejamos avançar nesse mísera personalidade encarnada. Antes de decidir lançar-se nas leituras camin ho. de auras e nas terapias essênias, é essencial ir ao mais profundo de si C om efeito, há uma lei, e não é das menores, que decreta: quanto mesmo e se perguntar: "O que você está procurando?" É uma vontade mais se chama a atenção para um defeito, quanto mais se lhe dá momentânea que o impulsiona ou, pelo contrário, uma força luminosa impor tância, mais ele aumenta. em que a compaixão reina como mestra? U m amigo descrevia para mim, certo dia, a seguinte experiência: Tive a oportunidade de ver desprender-se do ser observado, no após um minucioso exame de consciência, decidiu "encarregar-se" de momento de uma leitura de auras, ao nível do chakra da coroa, uma limpa r pouco a pouco tudo o que podia dificultar seu avanço espiritual. chama de um azul-marinho intenso tomando tanto espaço que impe- Anali sou atentamente seus defeitos. Um deles parecia ser a avareza. dia qualquer outra ocorrência. Essa chama azul da vontade, somada a Escon dia-se freqüentemente sob diferentes desculpas como falta de cores que indicam flexibilidade ou abertura, poderia muito bem ter dinhe iro, preocupação em economizar, diferentes medos e numerosos criado um conjunto harmonioso, mas nesse caso preciso significava impos tos. Resumindo, tudo era causa de seu problema, menos ele. teimosia. D essa vez, entretanto, não querendo mais mentir para si mesmo, O julgamento também pode levar a erros, em especial na inter-decid iu enfrentar. Atacando o mal pela raiz, lutava todo dia para se pretação das manchas, das sombras e das cores que se podem perceber tomar menos avaro e cada dia, para seu desespero, percebia que o nos corpos sutis. Na verdade, e particularmente no início, acontece adversário, longe de bater em retirada, ganhava cada vez mais espaço. de nós é o primeiro passo. Mas o que significa "amar" para nós, A idéia de se livrar dessa companhia embaraçosa obcecava-o a tal ocidentai s, cujos sentimentos pegam às vezes curiosos desvios?
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    ponto que nãovia nada além dela. Cada palavra, cada gesto, cada No n osso caso, o termo tem uma significação muito ampla. Não pensamento, ou quase, colocavam-no novamente diante do problema. se trata de um amor interesseiro: "Eu amo você porque você me ama O desencorajamento tomava corpo. ou porque você me proporciona aquilo de que preciso. Amo você Falávamos a respeito abertamente quando me lembrei de um porque vo cê me pertence, você é meu filho, meu marido ou minha ensinamento que havia recebido e que se referia ao assunto. Tratava-se mulher". Não, trata-se aqui de uma forma completamente diferente de na verdade não de combater o mal, qualquer que fosse, mas antes de amor. Des se amor que não pede nada, não espera nada em troca, não deixá-lo de lado sem lhe dar importância e de desenvolver sua julga, nã o condena, não tem a posse. Um amor que ama, que dá, da qualidade oposta. Esse ensinamento preconizava ainda deixar que os mesma for ma que o sol distribui seus raios sobre tudo o que vive pensamentos perturbadores fluíssem sem "fisgá-los" em sua passagem. porque el e é a Vida, da mesma forma que a chuva rega a natureza com Esse amigo mostrou-se atento às minhas palavras e aceitou fazer o generosid ade sem se perguntar se uma planta tem direito a isso e outra jogo. Cada dia que passava ele tentava realizar um ato de gene- não. rosidade, por menor que fosse; até mesmo seus termos eram outros. Esse amor que se deve procurar, antes de cada leitura, é um amor Ele não dizia mais a propósito de tudo "quanto custa?" ou "é caro!". que faz c ompanhia; ele é compaixão. Ele sabe que "o outro" também é Tentava substituir esse tipo de vocabulário familiar por outro do tipo "nós", qu e nele a divindade é a mesma e que é ilusório pensar que "é uma boa idéia" ou "como é bonito!". Aprendeu a ver a beleza antes somos dif erentes. Esse "nós" que está à nossa frente e que pede ajuda do preço, o que, além do mais, não o obrigava de modo algum a vive há m ilênios em nós, os leitores, e esse cara a cara é também um comprar, e pouco a pouco ocorreu a transformação. encontro com nós mesmos. No espaço criado, a beleza, o embevecimento, a alegria, cúmplices Torn ar-se transparente é um dos pontos básicos desta prática. Trans-de uma atitude generosa, tinham pouco a pouco tomado conta do seu parente n ão significa incolor, mas claro como o cristal, puro e sem lado sombrio. Ele não gastava mais do que podia, mas sua atitude preconcei tos. A partir do momento em que um ser se encontra diante fazia dele um ser generoso que percebia que, pagando um café a um de nós, é imprescindível mantermos uma perfeita neutralidade. Com amigo em vez de constantemente aceitá-lo, não perdia grande coisa, efeito, n ão podemos ler uma aura através de nossos próprios filtros. financeiramente falando, mas ganhava muito no plano da amizade e Nesse cas o, a leitura é desvirtuada por tudo aquilo que compromete de seu ser interior! nossos pr óprios corpos sutis. Se, ao entrarmos na sala de leitura de Cito esse exemplo entre outros porque, no nosso contexto, a auras, es tivermos tensos por causa de nossos problemas, será conduta é a mesma. Existem obstáculos a evitar na aprendizagem da extremame nte difícil estarmos seguros do que vemos no "outro". A leitura de auras, mas é ainda mais importante desenvolver em nós as leitura d e uma aura obriga-nos a atravessar nossas próprias auras, e a qualidades necessárias a essa leitura. qualidade de transparência que elas apresentarem terá, evidentemente, sua influ ência. Devemos, portanto, deixar do lado de fora tudo o que O ESTADO DE ESPÍRITO de quem lê é evidentemente a essência nos preoc upa, e isso nem sempre é simples. de qualquer leitura dos corpos. Amar aquele que vai se colocar diante Para
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    consegui-lo, a práticado abandonar-se mostrar-se-á de grande ajuda em quaisquer circunstâncias. Confundimos freqüentemente "abandonar-se"[, aceitando os próprios limites,] com "desligar-se" [, uma perturbação devida a uma emoção poderá ser transmitida do que denota fraqueza de nossa parte,] ou "eximir-se"[, quando deixamos terceiro chakra ao pâncreas e do pâncreas ao olho. o barco correr]. O "abandonar-se" é um ato consciente e extremamente O que declaro a seguir provavelmente parecerá evidente para você, positivo que pede confiança absoluta e amor total pela Grande Força mas assinalo que a perseverança e a paciência também fazem parte do que preside toda Vida. Não significa "não fazer nada" mas exige aceitar programa do "bom leitor de auras". O desânimo surge muitas vezes viver o que se deve viver, sabendo que o acaso não existe e que, desde quando, depois de muitos meses de prática, o aluno parece estar que tenhamos feito tudo o que estava ao nosso alcance, o resto não sempre no mesmo nível ou, às vezes, ter até mesmo regredido. Durante depende de nós. Gosto particularmente da seguinte frase que resume o anos vi amigos que, a cada semana, vinham praticar a leitura de auras que acabo de dizer: desencorajados, conosco. Alguns estavam completamente "Meu Deus, dai-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, demonstrando ao mesmo tempo evidente boa vontade e, aparente-coragem para mudar as que posso e sabedoria para saber a diferença." mente, uma perseverança a toda prova. Não se tratava, entretanto, de Num livro que recomendo a você: Les Clés pour le Lâcher Prise, o "perseverança", mas do fato de nossos encontros terem se tomado um autor, Guy Finley, diz o seguinte: hábito para eles. Eles não agiam mais, deixavam-se levar e não podiam "0 imprevisto não pode perturbar a ordem cósmica mais do que o cair da noit e esperar outros resultados além da estagnação que os perturbava. Ter perturba a luz do dia. Por quê? Porque a natureza desse Eu supremo e o mar de perseverança e paciência não significa esperar que as coisas ocorram acontecimentos da vida são uma só coisa." por si mesmas, mas, pelo contrário, ser constante na prática e nos O abandonar-se exige que não se tenha medo, mas de que po-exercícios, manter renovados nosso interesse e nossas energias ativas, deríamos ter medo? De todos os inumeráveis medos que nos assaltam, que não podem ceder lugar a uma letargia desesperante. Retomar a o mais incontornável é o medo da morte, mas a partir do momento em cada dia os exercícios sem desanimar, fazer suas escalas como faria que se sabe que ela não existe, o que mais poderíamos temer? todo indivíduo desejoso de tomar-se músico, exercitar-se divertindo-se, Abandonar-se, no caso preciso de uma leitura de auras, é não não pensar que uma vez por semana será suficiente e que o "trabalho" cultivar preconceitos, não pensar que pelo fato de uma pessoa nos estará feito, eis o que significa no presente caso "perseverança". Sem
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    procurar em razãode uma "crise de fígado" devamos diagnosticar um ela nada acontecerá, mas esse nada não tem a ver com a competência problema no fígado. Pode tratar-se, e isso ocorre freqüentemente, de do leitor. Estou convencida de que muitos dentre esses amigos teriam uma emoção forte que vai sacudir o terceiro chakra, que enviará uma podido progredir bem mais depressa se tivessem sido confiantes, se informação perturbadora ao pâncreas ou à vesícula, mas a origem do tivessem "praticado" e revisto completamente a idéia que tinham a problema não terá nada que ver com o órgão em si. Acontece também, respeito do corpo físico. Também sob esse aspecto pensa-se muitas com certa freqüência, de um terapeuta propor a uma pessoa que tem vezes que a conduta está assimilada. Acredita-se que existem corpos problema de visão um tratamento ao nível do fígado, do pâncreas ou da sutis além do corpo físico e fixa-se o olhar tentando percebê-los, mas vesícula. Com efeito, um nadis, esse nervo ou canal sutil do órgão há em nós alguma coisa que ainda duvida... essa alguma coisa que só etérico, liga o pâncreas ao olho, e a incidência de acredita no que vê e que é nossa barreira oculta, não confessada, sutil. O último baluarte de nossa fortaleza, a última porta fechada para a qual não se encontra a chave. Capítulo 4 E depois, um dia... Ó surpresa! A gente vê! A chave e a fechadura enfim se encontraram. Estavam lá desde sempre, mas um véu as tomava invisíveis. Como Ler Auras Assim, com o risco de me repetir, assinalo que a leitura de auras não é apenas uma técnica. É uma etapa entre outras de nosso pro-gresso interior, e os obstáculos no caminho muitas vezes são mais espirituais que físicos. É por isso também que não existem receitas, apenas conselhos. A humildade bate à nossa porta, lembra-nos de que Não se pode ensinar nada a ninguém. Só se pode sempre podemos nos enganar, de que não somos nós como tais que ajudar as pessoas a descobrir que já possuem em lemos, mas uma energia muito mais bela lê através de nós, à qual si mesmas tudo o que têm para aprender. — GALILEU devemos agradecer. Participamos de uma ação voltada para o serviço, e o fato de não esquecermos essa condição vai nos permitir manter-nos em nosso devido lugar. O Local, a Luz Antes de qualquer outra descrição, eu gostaria de lhe apresentar aquela fei ta por Simon em De Mémoire d'Essénien: "Eu m e encontrava num cômodo quadrado de cerca de quatro metros de lado. Duas paredes tinham sido pintadas de branco, as outras, de preto. Meu instrutor me fez logo notar uma abertura circular existente no teto. Era por essa abert ura que a luz penetrava no local. Entretanto ela o atingia de modo indireto, o que tornava a claridade suave e regularmente distribuída pelas
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    quatro par edes.Constatei também que, ao longo destas, no chão, estavam dispostas, observando uma regularidade perfeita, numerosas lamparinas a óleo, de c erâmica. Assim, ao que parecia, as paredes da peça poderiam ser iluminadas a partir do chão, caso se desejasse." Mesmo que essa disposição seja a ideal para uma sala de leitura de auras, é e vidente que devemos tirar o maior proveito dos espaços e das condições de que dispomos no momento. Dispo r de uma sala que permita um recuo de cerca de quatro metros é s em dúvida muito interessante, mas um espaço simétrico, mesmo send o menor, será bastante apropriado. Quanto à parede branca, ela é indi spensável. Branca ou preta, aliás, pois logo de início é importante saber qual a cor mais propícia para nós, leitores. Você há se pos sível partindo do chão, e que não provoque sombras no corpo de convir, entretanto, que é mais fácil pintar ou recobrir com papel observ ado. Em nossas tentativas, a melhor solução encontrada foi a de uma parede da sua casa ou do seu apartamento de branco do que de constr uir uma prancha de cerca de dez centímetros de altura, com preto. Se isso não for possível, você sempre poderá utilizar uma tela lâmpad as fixadas atrás, provida de um variador de luz, dispositivo de ou um lençol branco ou tingido de preto, sem prega visível, em que extrem a utilidade. No caso de você se exercitar em grupo, por deverá fixar, no alto e embaixo, suportes de madeira. A tela traz um exempl o, cada participante terá maior ou menor facilidade em seu inconveniente: dificilmente parte do chão e por essa razão a leitura só trabal ho, de acordo com a intensidade da luz. Por outro lado, o olho vai se iniciar na altura dos joelhos. Você poderá se exercitar, de todo físico se cansa ao fixar durante muito tempo uma pessoa submetida a modo, mas não vai tirar desse exercício resultados verdadeira-mente uma il uminação constante. Mudar a intensidade da luz constitui, confiáveis. portan to, uma variação benéfica e repousante para os olhos. A sala em que você vai praticar deve ser a mais neutra possível, seja no tocante às cores, seja quanto aos objetos que a decoram. Isso A Pessoa a Ser Observada porque sua atenção não deve ser desviada, mesmo inconscientemente, por cores vivas ou objetos em demasia cuja irradiação viria deturpar suas impressões, por mais tênues que fossem. Se você estender um E ste não é o ponto mais complicado a abordar, mas certas regras lençol branco numa peça cujo papel de parede apresenta grandes devem ser seguidas, o que facilitará a leitura. Quem se dispõe a esse flores vermelhas, as condições não estarão sendo respeitadas... Isso tipo d e exercício geralmente o faz de boa vontade. É essencial que essa posto, já me aconteceu constatar que exercícios de leitura de auras pessoa tenha confiança em você, que não tenha medo ou receio, ou feitos com muita "boa vontade" acabavam funcionando mesmo em timide z excessiva, pois esses estados de alma farão com que, condições absolutamente absurdas, enquanto eram mínimos os incons cientemente, ela retraia suas auras, tomando muito difícil a
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    resultados de exercíciosfeitos nas melhores condições práticas, mas leitur a. Você terá então de criar um estado de calma e de confiança, num num estado de espírito bem mais tolerante e amadorístico. clima de suavidade, antes de qualquer leitura propriamente dita. É A temperatura da sala deve ser confortável, pois a pessoa que se sempre bom, quando não se conhece a pessoa, reservar algum tempo submete à leitura de aura deve estar usando apenas peças íntimas e não para u ma conversa, não para saber antecipadamente o que poderá deve de modo algum passar frio. O frio tem um efeito bastante descob rir pela leitura, mas para que possam dialogar de alma para alma. peculiar; freqüentemente faz as auras se retraírem, não permitindo S e for possível, a pessoa tomará uma ducha antes de vir e escovará assim nenhuma leitura digna desse nome. O calor excessivo, por outro os cab elos. Na verdade, após um dia de trabalho no escritório ou em lado, cria uma dilatação e um esgarçamento das irradiações sutis, o que outro espaço, é preferível eliminar todas as pequenas escórias e poeiras dificulta a leitura. etéric as que inevitavelmente permanecem estagnadas nas proximidades A iluminação da sala tem igualmente uma importância toda par- da aur a. Há, porém, necessidade de que a pessoa se seque bem, pois a ticular. Não pedirei a você que, como em Krmel, fure seu teto para água t em a propriedade de dissolver momentaneamente obter a luz adequada, nem que utilize lamparinas a óleo, com o risco de pôr fogo em sua casa. Você precisa, entretanto, instalar uma iluminação indireta, mente a aura etérica, o que de modo algum contribui para uma leitura estranha dos locais considerados e é preferível, nessas circunstâncias, eficaz. informar o leitor caso ele se mostre perplexo com relação ao fato. As roupas que a pessoa estiver usando são da maior importância. O ideal é que ela, tendo-se disposto ao exercício, esteja vestida apenas O Clima com as roupas íntimas, pois cada objeto tem sua aura, e quanto mais peças de roupa ela estiver usando, mais a leitura sofrerá perturbações. Ser ia de se imaginar que o fator climático não tivesse incidência Um tecido sintético não emanará as mesmas cores de um tecido na leitu ra de auras, dado que ela se ocupa dos corpos sutis e não do natural. Uma roupa de material sintético vai emitir pequenos raios de corpo fí sico. Entretanto, não é assim. O universo vital está tão próxi-cor elétrica; o algodão ou a seda emitirão uma irradiação mais mo de no sso mundo concreto que algumas pessoas pensam que ele é harmoniosa, mais suave. Aconselhamos, portanto, para facilitar a um de se us componentes. Depois do sólido, do liquido e do gasoso, leitura, o uso tanto quanto possível de roupas íntimas de algodão ele pode ria representar o quarto estado da matéria. branco. Branco porque as outras cores também emitem uma irradiação Dep ois de muitas experimentações, foi possível chegar-se às se-mais ou menos intensa, dependendo de seus componentes. Se os guintes constatações: um pouco antes de uma tempestade ou de uma tratamentos através das cores dão resultados admiráveis, a neutralidade queda de
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    neve, a leituraé bem mais fácil. Em tempo seco, quente ou é o que convém no tocante à leitura de auras. frio, a visão será reduzida. O tempo úmido tende a dispersar a energia Mesmo as roupas íntimas já nos reservaram muitas vezes curiosas etérica, o que toma difícil ou desfavorável qualquer tentativa de leitura surpresas. Uma ocasião, no início de nossos exercícios, percebemos de auras , especialmente da aura mais próxima do corpo físico, a aura uma cor, ou antes, uma mancha mais escura sob o seio de uma de etérica. nossas "cobaias". Essa mancha assemelhava-se muito ao que podíamos Por que João Batista e os que vieram depois dele praticavam o perceber como a sombra de um câncer de seio esboçando-se de modo batismo na água por imersão total? Porque nessa época eles tinham inquietante no corpo de nossa amiga. Antes de qualquer comentário, conhecim ento de que um corpo físico totalmente imerso na água, levamos nossas investigações um pouco mais longe. Nós a observamos durante alguns segundos, permitiria uma leve dispersão do corpo com atenção redobrada e de repente nos ocorreu uma idéia, seguida de etérico e que dessa forma o Espírito Santo invocado naquele uma pergunta: momento preciso poderia imprimir seu selo na alma do batizado. Os "Você usa sutiã com armação?" Para nosso grande alívio, a res-batismos efetuados hoje em dia, em fila indiana, nos domingos de posta foi "sim". Havíamos esquecido de frisar esse ponto importante manhã, n ão têm, entretanto, mais nada a ver com essa cerimônia... que pode comprometer muito uma leitura de auras. Todo corpo estranho, todo metal, se destaca com uma irradiação específica e pode-se às vezes analisá-la por muito tempo e cair em abismos de P osição da Pessoa a Ser Observada perplexidade ao esquecer esse fato. Assim, uma dentadura, um dis-positivo anticoncepcional, um seio remodelado com silicone, um pino em determinada parte do corpo, podem resultar em uma radiografia Voc ê está pronto para observar a pessoa que está, à sua frente, a uma dist ância ideal de quatro metros. Ela está de pé a alguns centí-metros d a parede ou da tela branca ou preta. Tomou uma ducha, está com os cabelos escovados, usa roupas íntimas de algodão branco. A atmosfera quente e seca e o diálogo preliminar tomaram-na Capítulo 5 confiante e pronta a deixar suas auras expandirem-se de forma abso-lutamente ideal. A pessoa que vai se prestar ao exercício deve separar Alguns Exercícios ligeiramente as pernas e os braços; depois, quando o leitor lhe indicar, deve ficar de perfil e, por fim, de costas. De perfil, os chakras
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    Práticos... mostrarão claramenteas discordâncias entre as partes anterior e posterior do corpo. Da mesma forma, uma fuga de energia será mais visível de perfil do que de frente. Por outro lado, de costas, o leitor terá as melhores condições para detectar uma disfunção em tudo o Não se pode atravessar o mar contentando-se que se refere à zona dos rins ou das vértebras, aos grandes eixos da Kundalini, assim como aos seus dois vasos energéticos, Ida e Pingala, com olhar fixamente a água... — RABINDRANATH TAGORE que, à semelhança das serpentes no caduceu médico, o envolvem de perto. A leitura de auras exige todo um aprendizado, mas isso não sig- Posição do Leitor nifica que esse aprendizado vá ser árduo ou complexo. Se o inclui rmos na nossa vida quotidiana, poderá tornar-se um jogo Quanto ao leitor, ele poderá sentar-se no chão, na posição de lótus, apaixo nante em que cada descoberta' permite caminhar um pouco ou numa cadeira, ou ainda permanecer de pé. Com exceção da posição mais e m direção a nós mesmos. de lótus, ele deverá evitar cruzar as pernas ou os braços para não H á dois mil anos já aprendíamos certas práticas que pouco a interromper a circulação sutil de suas próprias energias, e colocar-se no pouco iriam desenvolver em nós essa faculdade latente. Naquela estado de espírito já referido. É essencial utilizar alguns minutos para época, tudo parecia natural e nós não conhecíamos a corrida aos entregar-se à calma e ao silêncio, para contatar a essência da pessoa à diplom as, ao saber, aos conhecimentos que colocam as pessoas em sua frente. Para prosseguir ele só poderá contar com sua capacidade de níveis diferentes, em que o coração já não tem muito o que dizer. modificar o próprio estado psicológico, isto é, sua conduta perante o N as comunidades essênias, aprendíamos que o estado psicológico mundo e os fenômenos; ele precisará ultrapassar a compreensão e o in telecto estavam a serviço do coração. Os ensinamentos nos intelectual dos fatos, considerar os seres além das aparências e fazer eram d ados segundo nossas reais capacidades e não segundo as trabalhar o coração. Pensar com o coração e através dele, eis o essencial necess idades da sociedade. Sabíamos que cada um de nós era diferen-desta aprendizagem. te e i sso não diminuía o valor de ninguém. Podíamos enriquecer-nos mutuam ente com nossos conhecimentos, e as trocas aconteciam tam-bém no
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    plano prático ematerial. A própria noção de tempo era outra e, além disso, iríamos correr atrás de quê! Sabíamos que para realizar bem um trabalho era preciso algum tempo e que esse tempo, longe de ser perdido, fazia parte integrante de nosso caminhar interior e, por isso mesmo, de nosso na matéri a ou para alguém que esteja simplesmente interessado no crescimento. fenômeno, há múltiplas e divertidas formas de se exercitar. "O objetivo é o caminho", dizia um sábio, e se hoje insisto a respeito é porque não se permite mais que as flores desabrochem no O OLHAR. Nossa reação natural é a de nos fixarmos no objeto ou na seu próprio ritmo. O resultado é o que conta, e prefere-se esquecer pessoa qu e observamos. Nos exercícios que seguem é essencial que a beleza do objetivo dependerá essencialmente das qualidades dominar e sse desejo irresistível. Trata-se de contemplar sem ver, de desenvolvidas durante o percurso realizado para atingi-lo... olhar lon ge, bem lá adiante. Na verdade, não há necessidade de Hoje, um estágio de fim de semana parece ser suficiente, depois estabelec er o foco, e para os míopes, ao menos no início, vai ser interessa nte tirar os óculos, pois os exercícios se tornarão mais fáceis. passa-se para outro estágio e mais outro, sem se dar conta de que toda Antes de fixar a pessoa à sua frente, olhe fixamente, durante alguns essa inquietação faz justamente esquecer o essencial. Na roda infernal segundos, um céu de cor uniforme ou uma lâmpada, fechando depois da bulimia de aprender, não se tem mais tempo de ser. Vamos sempre os olhos para entrar em estado de relaxamento. Isso pode facilitar mais depressa, sempre mais longe em direção a um objetivo que muito sua tarefa. Mesmo não conseguindo ver nada, não esqueça que esquecemos há muito tempo. Gostaríamos de tocar um instrumento, os progre ssos ocorrem pouco a pouco. mas não queremos estudar as escalas, gostaríamos de compreender É pr eciso não observar de muito perto o objeto de nosso estudo e melhor os mundos sutis, mas não queremos que isso desorganize ter o cui dado de colocá-lo sempre contra um fundo uniforme: um céu nossa vida nem que tome nosso tempo. Esse é o paradoxo da época azul, uma parede, pouco importa... dos computadores: acreditamos que quanto mais rapidamente Saib a, entretanto, que é o olho do coração que trabalha durante a deglutirmos, melhores seremos. Época em que confundimos o Ter e o leitura d e auras. Os olhos físicos serão apenas um intermediário, um Ser e em que corremos todos atrás de uma felicidade enganadora, suporte. Quem está completamente aberto pode manter os olhos acumulando conhecimentos que não poderemos aplicar, por não fechados para contemplar uma aura; contemplar, não olhar e analisar
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    termos sabido buscarsua essência. secamente . Contemplar sem julgar, receber sem levantar uma barreira Os Seres de luz com os quais trabalhamos aconselharam-nos mental. A compreensão do que você for vendo virá, então, aos poucos. muitas vezes a nos fixarmos no essencial quando estivéssemos muito É es sencial manter a atitude interior de não buscar ver a todo custo, atarefados, e Deus sabe que somos muito solicitados. Foi extrema-mas sim a de absorver a silhueta de quem está diante de você. Não mente difícil para mim pôr em prática esse conselho. Em determinada espere vi são total e rápida, pois você ficará decepcionado; você vai época, tudo me parecia essencial e só depois de muito tempo comecei conseguir ver à medida que progredir interiormente. a fazer minhas escolhas. Hoje em dia elas estão se tornando mais Entr e as dificuldades com que nos deparamos, eu destacaria a evidentes; mas tudo pode ser aprendido, e esse tipo de discernimento é estabiliz ação do olhar. O iniciante tem sempre tendência a deslocar o olhar um excelente exercício para pessoas que, como eu, são ativas, curiosas de uma zo na do corpo para outra, o que não permite uma visão estável. em relação a tudo e muito solicitadas em seu trabalho. Há um exe rcício que pode ajudá-lo: para obter uma melhor percepção, A aprendizagem da leitura de auras também exige, portanto, tente fix ar o olhar ao nível do terceiro chakra ou plexo solar. Entrará exercícios. Para uma pessoa desejosa de se tornar um leitor assim em contato com a aura vital ou etérica. competente Para entrar em comunhão com a aura astral, pouse o olhar no meio do Tín hamos então uma minúscula casa de cerca de 50 metros qua-peito, ao nível do chakra do coração. As emanações dessa aura drados, e uma magnífica tília derramava sua sombra benfazeja nas apresentar-se-ão então mais visíveis. proximid ades. Um dia decidimos aumentar a casa sem privar, entretan to, nossa tília de um grande espaço à sua volta. As máquinas A NATUREZA é um reservatório inesgotável de encontros com os começara m a escavar. Ausentamo-nos por uns dez dias e, quando planos sutis. Na primavera, por exemplo, ao observar contra um céu voltamos , o espetáculo era desolador. Um condutor desastrado tinha uniforme, azul ou cinza, um broto prestes a se abrir, você percebe a passado muito perto de uma enorme raiz da árvore, cortando-a. Em aura da futura folha ou flor para a qual ele não terá senão que escor- alguns d ias, nossa árvore não tinha sequer uma folha. Não sabíamos o regar. É um espetáculo mágico de nascimento em que o ser desliza para que faze r, pois a aura da árvore tornava-se cada vez mais tênue e tinha a fôrma que já está à sua espera, espetáculo com o qual é impossível adquirid o um tom cinzento como o de um organismo doente. não se emocionar (ver página 79). Decidimo s meditar todos os dias junto dela e cercá-la de energias de — Sente-se agora diante de uma paisagem de montanha e deixe cura. Ap
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    licamo-nos a issocom fé e regularidade e o milagre aconteceu. vagar seu olhar conforme já descrevemos. Você não tardará a perceber Três sem anas depois, uma aura um pouco mais colorida, um pouco um halo cinza-azulado que acompanha de maneira bastante precisa os mais den sa, começou a emanar de nossa magnífica tília. A cada dia o contornos das montanhas; você poderá inclusive distinguir raios de fenômeno se intensificava e, finalmente, a tília começou a florir diversas cores acima delas, asperezas, depressões, saliências e novament e. Considerando a estação já bem adiantada, o carteiro e os protuberâncias que serão outras tantas indicações de caráter sutil. Não agricult ores vieram ver e tocar esse vegetal dissidente que desdenhava vale a pena tentar compreender o que quer que seja. Olhe simplesmente estações e ferimentos. Estávamos felizes porque desde esse dia nossa e deixe-se impregnar por essa magia dos sentidos, pelo amor, pela tília re cobrou as forças; e há dez anos nos oferece sempre a mesma beleza que a criação nos oferece a cada momento e de que nos sombra b enfazeja. esquecemos com tanta freqüência. — A praia proporciona também uma gama de bons exercícios. — Quando você tiver oportunidade de admirar algumas árvores Deitado na areia, você pode ver desfilar diante de seus olhos as mais de longe, ou uma floresta na sua totalidade, tente perceber acima da diferent es pessoas em trajes de banho, cujo tronco se destaca contra copa das árvores suas irradiações. Saiba que em cada floresta ou um céu g eralmente azul. A presença do sol e o céu azul criamos uma agrupamento de árvores existe uma "árvore-mestra". Você vai atmosfer a propícia a uma boa leitura. reconhecê-la por sua irradiação mais densa, mais forte, mais extensa do — Como você pode constatar, há mil e uma maneiras de exercitar que a de suas vizinhas. Ela o trará de volta às suas raízes, se você o olhar para a leitura de auras. Temos à disposição tudo o que é abraçar o seu tronco; ela também o fará conhecer, à sua maneira, a necessár io: natureza circundante. Do mesmo modo você poderá perceber a irra- Div irta-se observando um ovo cozido e um ovo fresco, um pão diação de uma árvore doente ou enfraquecida. branco e um pão integral, uma batata biológica e uma batata tratada... e — A Natureza nos reserva muitas surpresas, e vou contar-lhe o você fic ará espantado com a irradiação que emitem. Como esses você que aconteceu quando começamos a morar no campo: vai enco ntrar infinitos outros exemplos e tudo vai se converter em um jogo apa ixonante de percepções sutis mas não menos concretas. NÓS MESMOS. Voltados para nós mesmos, podemos descobrir toda uma gama de práticas. Erga uma de suas mãos, com os dedos afastados, contra um céu azul ou uma parede branca. É essencial que o fundo seja uniforme. Olhe em seguida na direção de sua mão, sem fixá-la, como se você quisesse ver bem além dela. Você não perceberá então mais do que um vago contorno. Deixe-se absorver por essa imagem durante alguns segundos, recomece depois por um tempo mais longo. Passados alguns instantes você perceberá um halo estreito semelhante a fumaça de cigarro, mas irisado, contornando seus dedos como uma luva. Esse tipo de exercício permitirá a você habituar-se a ver o corpo etérico com rapidez. O segundo exercício, que proponho a seguir, nos foi ensinado há dois mil anos e me parece absolutamente atual: — Coloque-se sob uma fonte de luz com o rosto voltado para ela e com os olhos fechados. Você vai perceber uma névoa luminosa Aura et
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    érica de umarosa antes da floração A amarela ou branca. Tente agora, sempre com os olhos fechados, olhar forma d efinitiva já está presente no plano etérico. além, sem se esforçar. Fixe mentalmente o ponto de seu nariz situado entre os dois olhos, ou um pouco mais acima, conforme queira. Depois, pouco a pouco, baixe o rosto para que ele fique na horizon-tal... É possível, então, que você veja desfilar todas as cores do arco-íris, pontos azuis, segmentos coloridos, enfim, um grande número de manifestações. Na verdade, essa prática estimula o "terceiro olho" e pouco a pouco um ponto azul profundo deverá nascer no centro de seu campo de visão. É preciso, entretanto, estar ciente de que esse tipo de exercício não deve ser repetido mais de duas vezes por semana e que não deve durar mais do que alguns minutos. Se você abusar, além de deixar de ver, vai cansar inutilmente seu olhar sutil e físico. Um bloqueio impedirá você de ir mais longe. — Você também pode praticar o exercício a seguir quando cons-tituir a si mesmo em objeto de estudo: junte as pontas dos dedos das duas mãos e estique os braços para a frente. Fixe então o olhar bem além dos dedos como no exercício anterior. Cuide para que o fundo Visual ização da aura etérica entre os dedos escolhido seja uniforme para não distrair o olhar, que deve permane-cer no vazio. Assim que seus dedos lhe parecerem ligeiramente imprecisos, afaste as mãos uma da outra lentamente. Uma névoa leve, uma fu-maça cinza-azulada aparecerá então aos seus olhos entre as extremi-dades de seus dedos. Se você deslocar as mãos, os filetes vão deslo-car- se também e seguirão o movimento dos dedos. Se o deslocamento for muito significativo, os laços sutis ligarão as extremidades dos dedos mais próximos uns dos outros. Visão esquemática das partículas de prana Visão das Partículas Etéricas no Céu contra um fundo de céu azul ou cinza Este exercício deve preparar-nos eficazmente para a contempla-ção da aura. Além disso, é muito repousante. Deite-se diretamente no causa pr ofunda. Trata-se de uma observação que objetiva levar você a chão, ao ar livre, e olhe para o céu, que de preferência deverá estar perceber melhor a utilidade dessas pequenas partículas. uniformemente cinza, azul ou branco. Seu único "trabalho" será o de Não confunda, entretanto, ao se exercitar, essas partículas com se deixar absorver pelo infinito. Logo você verá microscópicos outras, maiores, ligadas a um fenômeno de visão física. As partículas círculos brilhantes que vão dançar diante de seus olhos. No centro de etéricas deslocam-se em todos os sentidos sem jamais se chocar entre cada um, talvez você distinga um pequeno núcleo. São as partículas si. Este exercício obrigará você a voltar-se para si próprio, ao mesmo de vida etérica. Constituem o alimento de seus corpos sutis, tempo em que observa o infinito, e tornará mais aguda sua qualidade de alimentam seus nadis e uma parte de sua energia depende da "visão". qualidade dessas partículas. Quando se fala de prana na yoga, é delas que se trata. E se a respiração tem tanta importância em certas O ÍMÃ. C ontemple um ímã numa sala o mais escura possível... Pouco práticas, especialmente orientais, é porque, pela respiração, as partí- a pouco, você perceberá uma luz em torno dos dois pólos desse ímã. culas de vida etérica limpam e dinamizam na sua passagem os canti- Com um o lhar mais treinado, você poderá até mesmo perceber uma nhos mais escondidos de nossos corpos sutis e, finalmente, como luminosi dade branca, colorida por nuances verdes ou azuis.
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    conseqüência, de nossocorpo físico. Para lhe dar um exemplo concreto, assinalo que pude constatar, AS CORES . Este pequeno exercício pode também permitir que você por ocasião de leituras de auras, cortes de ordem aparentemente sutil desenvol va, de modo divertido, suas capacidades. Depois de colocar ao nível das pernas da pessoa observada. Esses cortes, devidos a uma diferent es papéis coloridos em envelopes, procure alcançar um estado má circulação da energia prânica ou das partículas etéricas, de relax amento. Respire o mais calmamente possível e, a cada acarretavam uma má circulação no plano físico. Não falo aqui da respiraç ão, visualize uma cor, partindo de preferência do vermelho ao índigo, indo depois do azul ao amarelo, ao laranja, ao verde e, em corta r uma flor ou um fruto. O invólucro etérico permanece alguns seguida, ao violeta. Completada essa etapa, apóie contra a fronte um minut os antes de se dissolver. A esse respeito, eu gostaria de falar do desses envelopes e tente perceber que cor ele contém. Se não obtiver fenôm eno dos "membros que faltam". Na verdade, ocorre com bas-resultado, não se sinta desencorajado; da mesma forma que não se tante freqüência que uma pessoa vítima de um acidente no qual perdeu aprende a andar em um dia nem se aprende uma língua estrangeira em um br aço, um dedo, uma mão ou uma perna, reclame de dor no local uma noite, as percepções sutis precisam muitas vezes de regularidade e do me mbro ausente. Pude constatar que muitas vezes, nesses casos de treinamento para ocorrer. Se os seus olhos não estiverem ainda espec ificamente, a aura etérica dos membros amputados persistia. A suficientemente treinados para ver o sutil, escute sua "voz interior" e sensa ção de dor era, portanto, real sendo alimentada pela pessoa que se tenha confiança nela. recus ava a aceitar a mutilação e, por isso mesmo, recriava, em sua aura etéri ca, um membro fantasma. O RITMO DE TRABALHO. É sempre preferível, ao "se exercitar", realizar sessões curtas, mas freqüentes. Vir ao ateliê uma vez por OS BL OQUEIOS. A sensação de inércia é um estado muito freqüente. semana sem ter-se exercitado anteriormente é ilusório e não pode Quand o se trabalha com regularidade há meses, é muito comum resultar em progresso. sobre vir um bloqueio psíquico devido a dois fatores: a impaciência e a Qualquer coisa pode servir de pretexto para exercícios: pessoas falta de confiança em nós mesmos. O estado psicológico cria contra um fundo uniforme sentadas numa sala de espera ou contra um freqü entemente um véu etérico de impossibilidade, muitas vezes até de fundo de céu esperando o ônibus, alunos escrevendo numa sala de aula, modo inconsciente. Quanto à impaciência, ela denota ansiedade, que
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    pessoas passando numapraia, um fruto cortado, uma árvore que se por s i só é motivo de censura. destaca contra o azul do céu... Com o risco de me repetir, assinalo que a regularidade e a vontade É preferível exercitar-se várias vezes por alguns minutos num dia são e ssenciais. Quanto mais você se exercitar, mais vai progredir, do que por um longo tempo uma vez por semana, sendo que, é claro, conta nto que a razão não esteja à frente do coração. uma coisa não exclui a outra. Cultive a transparência: este é ainda o melhor conselho que eu Não há um tempo determinado para a realização dos exercícios poder ia lhe dar. preliminares à leitura de auras. Trabalhe no seu ritmo. Saiba, entretanto, que a constância é um dos seus melhores trunfos. Lembro-me de uma época em que tínhamos um grande aquário. A Natureza faz bem o que ela tem de fazer e os peixes são, em geral, bons faxineiros. Se um deles morre, os outros não deixam os restos apodrecer. Assim, naquele dia, um de nossos peixes nem bem tinha acabado de morrer e um outro já tinha cortado sua cauda, iniciando desse modo a limpeza do aquário e, ao mesmo tempo, sua refeição. Retiramos o cadáver da água e ali, sobre a folha branca onde o colocamos, apareceu de repente a cauda seccionada; a cauda etérica ainda estava presente. Você mesmo pode fazer essa constatação ao As Protuberâncias Capítulo 6 Na aura etérica você pode perceber diferentes tipos de protu-berâncias. Diferentes Uma saliência cinza azulada ou prateada indica um acúmulo de Características prana na região. Uma pessoa que acaba de trabalhar os músculos de forma harmoniosa apresentará esse tipo de protuberância na de Auras superfície dessa aura. Um intumescimento ligeiramente cinzento no interior do corpo denota trabalho excessivo ou desarmonioso, sempre no plano físico ou muscular. Se a esse aspecto juntarem-se pequenas manchas ou pequenos filetes, um ácido específico pode estar presente nos tecidos. Agi de modo a que o Pai que habita em vós não tenha de se queixar de sua morada. Uma protuberância totalmente cinzenta indicará uma asfixia dos - DE MÉMOIRE D'ESSÉNIEN tecidos por ausência de prana puro. Se o cinza é percorrido por filetes rosa ou vermelhos, pode estar ocorrendo uma ruptura, um
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    entorse, por exemplo. Em cada uma das auras, especialmente nas três primeiras, é pos-sível obter informações preciosas. Assim que se é iniciado, pensa-se freqüentemente que a aura etérica, tão próxima ao corpo humano, Os Vazios não nos poderá fornecer indicações válidas, considerando-se que ela não contém a gama dos sentimentos, ou antes, das emoções que Quando você percebe um vazio na aura etérica, trata-se freqüen-habitam em nós. Essa aura, entretanto, traz em si grande quantidade temente de uma fraqueza, da falta de prana, isto é, da falta de circu-de informações. Entre elas, as principais são: lação de energia nesse lugar. Um nadis "poroso" apresentará um vazio no ponto enfraquecido. Quando uma estria vermelha acompanha esse vazio, trata-se geralmente de uma ruptura, de um Aspecto Geral seccionamento. Nesse caso, será preciso preencher o vazio para en-contrar o ponto de origem da estria. A maior ou menor luminosidade de uma aura, sua densidade, sua espessura serão todos índices da saúde vital e da energia da pessoa a tratar. Quando uma aura etérica se apresenta ampla e den- As Rupturas e as Fugas sa, sua vitalidade básica será de grande ajuda para a pessoa observada, qualquer que seja o problema dela. Se parece ampla mas As rupturas que ocorrem na concha etérica geralmente são acom-pouco densa e esgarçada, a fadiga já se instalou profundamente. Se é panhadas de uma fuga de energia. Essa fuga de energia se manifesta estreita, isso significa que a vitalidade básica, de nascimento, não é essencialmente nas bordas do invólucro etérico e dá a impressão de muito forte e que a pessoa não poderá apoiar-se nessa força tão pouco desenvolvida. um pequeno gêiser. É sempre mais fácil detectar as fugas e rupturas de perfil, por serem, então, mais visíveis. É essencial que se leve sempre em consideração esses dois elementos, pois são numerosas as fugas no corpo etérico. Elas podem ter múltiplas causas: um corte físico, uma operação mal aceita ou mal feita, um parto violento... A má circulação da energia prânica devida a uma grande emotividade e a má respiração também podem tornar os nadis porosos e ocasionar as fugas. Essas fugas, por mínimas que sejam, em razão de seu número e importância, acarretam grandes fadigas e diversas perturbações que desapareceriam mais rapidamente se a energia não pudesse escapar com tanta facilidade. Essas fugas costumam ter origem nos chakras secundários, espe-cialmente nos dos ombros, razão pela qual muitas pessoas têm a sensação de carregar o mundo nas costas. Isso leva a uma limitação da respiração, resultando em má irrigação dos nadis e, como conse-qüência, em fuga de energia no nível dos chakras secundários de cada ombro.
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    Pequenas Vagas eOndulações Às vezes, você pode perceber contornos vagos, ondulados, em todo o corpo etérico ou em parte dele. Uma impressão de instabilidade no contorno do corpo etérico, como, por exemplo, uma nuvem de vapor, pode indicar problemas. Nesse caso, você quase sempre pode considerar que existe um problema de alimentação, no plano sutil, da região do corpo que apre-senta esse sintoma. Isso remete a uma perturbação dos nadis... essa parte do corpo começa a se desvitalizar, havendo então necessidade de se determinar o bloqueio ou a poluição. Uma aura dilatada, mas pouco densa e enevoada, indica cansaço presente no plano sutil e que não demorará a aparecer no corpo físico. Rede Vermelha Os Nadis Em certas ocasiões, pode ocorrer o aparecimento de uma rede de Os nadis, ou nervos sutis, são visíveis ao longo dos grandes eixos: malhas vermelhas num local preciso do corpo observado. Nos as pern as, o tórax e o canal central. intestinos, por exemplo. Trata-se, nesse caso, da indicação de um Po de-se percebê-los, às vezes, em pontilhado. Se isso acontece problema de ordem virai ao qual será preciso dar toda a atenção. no níve l das pernas, ocorrência freqüente entre pessoas a quem falta o conta to com a terra, é também sinal de que ela perdeu a ligação com sua s raízes, com o concreto. No plano da alma, os que optam Raios por uma conduta espiritual nem sempre têm um porto onde ancorar devido justamente às preocupações de ordem espiritual. Quando os nadis s ão fracos ao nível das pernas, o ser propõe uma contrapartida: Se você percebe um raio de um branco prateado no nível do uma exp ansão da aura astral e mental no alto do corpo e da cabeça, mamilo, você estará, muito provavelmente, diante de uma mulher que em form a de ampola. amamenta. O fato de todos os nadis do corpo se apresentarem em Se esse raio é espesso, cinza, e pulsa no nível do seio, pode estar pontilh ado é sinal de hipertensão arterial, provocada, muitas vezes, simplesmente indicando a presença de nódulos ou perturbações se-por gra nde nervosismo ou grande ansiedade. cundárias da glândula. Por outro lado, se você visualiza uma mancha cinza na parte externa do corpo, pode tratar-se de um câncer de mama. Quanto maior a gravidade do mal, quanto mais avançado ele Formas da Aura estiver, mais as cores tenderão a escurecer. É justamente nesse momento que se deve tomar as medidas preventivas necessárias, pois A forma de uma aura, seus contornos, sua intensidade, são o câncer ainda não se manifestou no corpo físico. Encontrar a forma-revelad ores de múltiplas características. Não se deve atribuir às cores pensamento que lhe dá origem pode ajudar muito a bloquear o tumor,
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    um sign ificadoem si mesmas, pois se elas correspondem a um estado a impedir que ele continue sendo alimentado. de ser; a forma e a intensidade da aura revelam a atitude geral da Se as manchas são nitidamente escuras e têm a aparência de pessoa perante a própria vida. aranhas, com numerosas extensões, o câncer está bem avançado. A aura pode se mostrar encolhida em torno do ser ou, ao contrá- Provavelmente, a pessoa já terá conhecimento de sua doença e deverá rio, ex pandida ou dilatada. estar submetendo-se a um tratamento. O conhecimento das causas do problema permite cortar, no plano sutil, se o doente assim o desejar, a No primeiro caso, ter-se-á uma pessoa introvertida, fechada, ou raiz do mal... e isso constitui uma ajuda considerável no processo de então u ma pessoa de certa idade... pois estas últimas experimentam às cura. vezes o sentimento de não serem mais levadas em consideração e assumem uma atitude de retraimento e de desinteresse pela vida. A aura em expansão é sinal de uma personalidade extrovertida, aberta para os outros. Está geralmente presente em pessoas que têm um rela cionamento fácil com o público. Existem auras duplas, sinal de dupla personalidade. Elas são raras femin ino e aos seres ou energias que lhe são próprios (mãe, irmã, e não se deve confundi-las com a presença de duas cores que espos a etc.). disputam lugar numa aura e que significam simplesmente duas ten-dências, às vezes contraditórias, na mesma pessoa. Dilatações Dissimetrias da Aura Existem diversos tipos de dilatações. Algumas se fazem presentes para indicar capacidades específicas. Pode acontecer, por exemplo, de perce bermos uma bolha bastante grande escapando de uma das Nem sempre a aura apresenta equilíbrio entre a parte superior e a orelh as da pessoa que observamos. Se essa dilatação não tiver uma inferior, o lado esquerdo e o direito. Se ela se apresenta equilibrada, cor p articular, tratar-se-á de uma capacidade especial para ouvir. Isso há harmonia entre corpo e espírito, entre alma e matéria, entre o não s ignifica, em absoluto, que a pessoa ouça vozes, mas que ela tem físico e o espiritual. Levar em conta as dissimetrias é absolutamente a cap acidade, mesmo que não desenvolvida, de ouvir o que outras revelador para quem as percebe. pesso as não poderão perceber. — Uma aura que se apresenta bem mais desenvolvida em tomo
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    Se a dilataçãose situa no nível do terceiro olho ou entre os olhos, da cabeça e dos ombros é exatamente o tipo da aura cerebral, inte-essa pessoa verá com mais facilidade as auras ou tudo o que se referir lectual ou... religiosa. A atividade está centrada nas esferas do espírito ao pl ano sutil. Da mesma forma, longos filetes verdes prolongando os e, com freqüência, percebe-se ao mesmo tempo uma desvitalização dos dedos indicarão capacidade para um trabalho de natureza energética nadis das pernas (ver Os nadis). As cores desenvolvidas pelo atrav és das mãos. portador de uma aura mental serão frias. O leitor também pode notar dilatações acinzentadas no nível dos — Uma aura desenvolvida essencialmente em tomo dos mem-ombro s ou das principais articulações (cotovelos, joelhos, punhos). bros inferiores põe em evidência uma preocupação mais física. A Trata -se muitas vezes de energias etéricas desgastadas de que a pessoa matéria densa é dominante. Trata-se de uma aura de tipo físico. A não s e desembaraça, seja por cansaço, desinteresse ou desenco-pessoa portadora desse tipo de aura desenvolverá inconscientemente rajam ento. Assim, fica difícil renovar o alento que varreria para longe as cores quentes do prisma. essas escórias. — Uma dissimetria entre o lado direito e o lado esquerdo da Protuberâncias mais rosadas são o sinal mais importante de uma aura revela a tendência do ser de se refugiar em um ou outro aspecto ativi dade física intensa demais, de um músculo demasiadamente so-da personalidade: licit ado. • O lado direito representa o aspecto exterior da personalidade: o trabalho, o envolvimento com a vida, o lado criativo masculino ou Antes de lhe falar de alguns casos precisos e de começar o capí-tudo o que está relacionado com a figura masculina (pai, irmão, marido tulo relativo às cores da aura, uma referência à luminosidade que a etc.). aura pode apresentar: se as cores forem vivas, é de se supor um ser de • O lado esquerdo representa o aspecto interior da personalida-perso nalidade firme que procura viver inteiramente suas idéias. de: a intuição, a afetividade, os sentimentos, tudo o que se refere ao Inversamente, uma aura sombria indicará falta de compromisso inte- Um subterrâneo, escadas, uma atmosfera digna de filmes de hor-rior, indiferença, sonolência... ror.. . Havia ali um monge, obeso, na sombra. Instrumentos de tortura insta lados aqui, ali, acolá. Ele ordenava os suplícios com toda a
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    autor idade dosmonges inquisidores. Alguns Casos Específicos A leitura de auras, que dessa vez mostrou ser uma leitura de vida, expli cava-nos o inexprimível e fazia-nos compreender o por-quê da de Origem Kármica situa ção. Entretanto era muito cedo para anunciá-lo à pessoa que estav a diante de nós e que se considerava vítima e não carrasco, o Agora, eu gostaria de relatar para você três leituras de auras feitas que a contece freqüentemente quando a culpa é grande demais para por nós e que poderão ajudá-lo a compreender melhor o que se vê e o ser s uportada. acontece durante esses momentos semelhantes a encruzilhadas. Entretanto, essa explicação que nos foi apresentada iria permitir que n ós a consolássemos um pouco, dando-lhe "pistas" que, tivesse ela f orça e determinação para segui-las, iriam permitir-lhe ir adiante Primeiro caso até c hegar o momento em que pudesse entender e aceitar. Era primavera e estávamos num país vizinho para uma série de Tivemos alguns casos análogos com pessoas anoréxicas. Algumas conferências quando uma pessoa nos pediu para ajudá-la fazendo a guard avam em sua memória causal vidas em campos de concentração leitura de auras. Ela sofria de obesidade, de crises violentas de cólera e nos q uais estavam na condição de vítimas, e outras, na condição de não suportava ou suportava mal a luz do dia. Vivia, por isso, numa carra scos, mas todas se sentiam "vítimas". casa cujas venezianas ficavam permanentemente fechadas. Fomos à Eu gostaria de fazer aqui uma pequena digressão. Por que a víti-sua casa, explicando-lhe antes as condições práticas de que tínhamos ma de uma outra vida se vê tão penalizada pelo fato de ter sido um necessidade. Como de hábito, falamos sobre vários assuntos para carra sco? Parece que há aqui uma injustiça, mas nossos guias deram-mais facilmente entrar em comunhão com suas energias. Foi então nos u ma explicação que permitiu que víssemos mais longe e mais que ela nos confessou que tinha a forte impressão de ter sido alto. torturada pelos inquisidores da Idade Média e que essa idéia a Por um lado, a vida que provocou o "problema" atual não é a perseguia freqüentemente. única ; ela é precedida e seguida de muitas outras, que forneceriam Depois ela nos mostrou um diploma na parede. Refletimos sobre uma e xplicação mais compreensível dos "porquês" e dos "cornos". sua vida presente, em que a espiritualidade e a violência caminhavam Por o utro lado, uma pessoa, mesmo vítima, que morre com rancor, de modo estranho lado a lado. Seu interesse pelas grandes tradições ódio, não-aceitação da situação, encontrará numa vida futura espirituais era evidente; entretanto, a violência e o assassinato tinham eleme ntos suscetíveis de fazê-la avançar. As marcas registradas em feito parte da primeira fase de sua vida atual. sua m emória celular e, por isso mesmo, no seu físico, vão se revelar Olhávamos o diploma e a parede com olhar vago quando sob u ma forma ou outra: mancha, fraqueza de um órgão, doença sobreveio um fato estranho. O diploma desvaneceu diante de nossos kármi ca... para purificar esses sentimentos que a destroem. Sua com-olhos, a própria parede desapareceu e presenciamos o desenrolar da preen são final, o perdão final, a aceitação final, que são sempre obra seguinte cena:
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    do Amor comA maiúsculo, serão as únicas saídas. A morte não pessoas utilizam suas vidas anteriores como desculpa para seus atos apaga os sentimentos que plantamos profundamente em nós. Os nesta vi da, isentando-se assim de sua responsabilidade pelo presente. vestígios deixados por esses sentimentos representam o que, de modo Entretan to, às vezes, e com a finalidade de ajudar, ter consciência do simplificado, chamamos memória celular, aquela que cria marcas no que moti vou um problema atual pode permitir resolvê-lo ou, ao nosso físico e no nosso psiquismo atual... pois nunca uma troca de menos, t razer elementos reparadores. No caso da leitura de auras, roupa ou de papel mudará o nosso ser mais profundo. Quanto ao não forç amos nenhuma porta, é a aura causal por si mesma que, carrasco, é o sentimento de remorso que lhe permitirá que ele en- ajudada pelos nossos guias ou pelo nosso ser superior, aceita desven-contre elementos e pessoas colocadas no seu caminho para que ele dar uma parte do passado. possa enfim encontrar a paz... em uma ou em várias vidas. O q ue considerei mais empolgante com relação ao exemplo que acabo de citar foi o fato de a aura astral da pessoa ir se modificando à medida q ue fazíamos nossos comentários, assemelhando-se, no final Segundo caso da leitu ra, a um grande lago tranqüilo. Algum tempo depois, essa pessoa f ez a gentileza de nos mandar notícias: todas as suas crises de Naquele dia, observávamos uma pessoa vinda da Bélgica para asma hav iam desaparecido. nos expor seu caso. Suas crises de asma, cada vez mais fortes e mais No caso de doenças kármicas, relacionadas, portanto, com vidas freqüentes, colocavam-lhe a vida em perigo e ela sentia que um deta-anterior es, é muito difícil saber que elementos vão saná-las. É certo, lhe poderia pôr tudo a perder. Sabíamos que ela tinha razão, e por porém, q ue quando a pessoa aprendeu o que tinha para aprender e isso tínhamos concordado em recebê-la. resolveu o que ela se havia proposto como objetivo, a doença não Também neste caso, no tocante ao plano etérico, astral e mental, tem mais utilidade e então pode desaparecer... É preciso, ainda, que a havia pouco a dizer com relação ao seu problema atual. Sua aura mulher o u o homem portador dessa enfermidade queira realmente causal, ao contrário, estava pronta a falar, o que exigia de nós extre-eliminá-la. ma concentração. Ela liberou, com efeito, três mensagens por meio de cenas que comentávamos à medida que apareciam. A primeira cena se passava num país árabe em que, na condição de homem, a O tercei ro caso pessoa tinha sido degolada num combate. Depois, num país da Eu- O t erceiro caso que eu gostaria de descrever vai também nessa ropa, em plena Idade Média, a pessoa em questão encontrava-se em direção.
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    Uma amiga veioum dia nos procurar com o seguinte pro-uma casa que ruía. Podíamos vê-la morrer sufocada sob as paredes blema: e la tinha acabado de passar por uma cirurgia no abdômen e que desmoronavam sobre ela. A terceira cena referia-se a uma época queria s aber se estava tudo em ordem. Eis a sua história atual: desde a de que algumas pessoas ainda se lembram, a da última guerra mun-adolescê ncia, tinha um ventre duplo que se assemelhava a um feto e dial. Nossa paciente morria mais uma vez sufocada, mas agora numa que ning uém jamais quis operar pois a região era considerada de câmara de gás. grande r isco. Nesse meio-tempo ela havia adotado uma criança que, Talvez você pense que rever tudo isso não seja de grande utilida-na ocasi ão em que nos procurou, já era um belo adolescente. Feita a de. Eu mesma sou muito reticente quanto a pesquisar vidas anterio-leitura, tudo parecia estar bem. A operação tinha sido um sucesso e res quando elas não surgem espontaneamente. Na verdade, muitas não evita r e tampouco buscar obstáculos, mas servir-se deles como não havia nenhuma fuga de energia visível na região operada. Foi trampolin s para amar ainda melhor, sem se perguntar se se está exa-então que, ainda desta vez, a aura causal desvendou o seu segredo. À tamente o nde se deveria estar. Não há lugar ou tempo definido para se cena que se desenrolava aos nossos olhos não faltava o lado picante. chegar a um hipotético fim... Existe um fim? Não haverá antes o Uma mulher procurava seduzir marinheiros num bar. Um deles, infinito que nos estende os braços sem tempo nem lugar, um infinito de deixando-se levar, mas pouco inclinado a maneiras delicadas, arras- amor em q ue a palavra "fim" jamais será inscrita? tou-a à noite e violou-a. Grávida, essa mulher abortou... Outra cena apareceu. O fato acontecia alguns anos depois: a mulher estava morrendo e percebia-se nos seus pensamentos o remorso de não ter tido a criança. Esse remorso constituía a origem do que ela tinha de purificar na vida presente e o feto de carne que ela carregava no ventre era o resultado disso. Outras imagens sucederam-se rapidamente e compreendemos que a criança adotada tinha sido aquela recusada anteriormente. Ela tinha, portanto, através de sua própria vida, sem ter consciência disso, resolvido o que a linha feito vir até nós; e a cirurgia, por fim, havia completado o processo de cura. Foi então que, diante de nossos olhos, aconteceu um fato belíssimo. Ao final de nossos comentários, a imagem do feto, que se mantinha ainda em forma-pensamento em tomo dela, postou-se à altura do seu chakra do coração e, num movimento de grande beleza, deixou-se absorver, como para nos dizer: "Através do amor, tudo ficou resolvido". Só estava faltando, portanto, a conscientização dos fatos para que tudo efetivamente fosse apagado. Esse momento me emocionou e trouxe-me uma certeza: a de que não há como perder os entroncamentos de nossas vidas; pode-se, é certo, deixá-los para trás, pegar atalhos, mas perdê-los, nunca. Por isso não é preciso saber, conhecer, e nesse sentido eu era tranqüilizada por todos os que, inquietos, não cessavam de me perguntar: "Como saber se eu não vou me enganar, se vou fazer aquilo para que eu vim?" Mesmo um "erro" faz parte do caminho. Crescer
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    não é iro mais rápido possível de um ponto a outro, porque o caminho também faz parte do objetivo. Crescer, tomar-se um ser firme sobre os pés e sem muletas, é não ter medo de perder, de errar, de se enganar, é fazer da melhor forma possível o que nos é proposto, é Capítulo 7 — Ela é, às vezes, um mecanismo de sobrevivência ligado à dor de viver. — Ela pode ser um meio de culpar a pessoa que se acredita ser Influência responsáv el pelo sofrimento experimentado. — E, na mesma ordem de idéias, um meio de alimentar rancor dos Pensamentos contra es sa pessoa. — Acr escentarei, por fim, que ela pode ter origem numa vida Sobre a Aura anterior. Qual quer que seja a causa, porém, as formas-pensamento criadas por uma o u outra dessas situações continuarão seu trabalho de solapamen to, que se manifestará, em prazo mais ou menos longo, em Se estás doente, procura saber primeiro nosso org anismo físico e em nosso psiquismo. Eu gostaria então de dar algum as informações mais precisas sobre essas "formas-pen-o que fizeste para estar assim. samento" mencionadas no capítulo anterior. — HIPÓCRATES Como caracterizar uma "forma-pensamento"? Trata-se obviamente de um pen samento, mas de ordem bem específica. A forma-pen- Considero este capítulo de extrema importância, pois ele pode samento r etira sua força do caráter repetitivo de sua emissão antes de levar à compreensão de como nascem as doenças e de como o que passar a informação específica ao chakra correspondente. Este trans-hoje nos parece insignificante pode influenciar enormemente nossa mitirá a mensagem ao órgão por ele regido. vida e nossa saúde. Um e xemplo: uma forma-pensamento de cólera envia sua mensa- A doença é, para mim, depois de múltiplas constatações e obser- gem ao te rceiro chakra, pois se trata de uma emoção, que vai vações, uma desarmonia entre nossos diferentes corpos e, especial- retransmi ti-la à vesícula; seguir-se-ão possíveis náuseas, dores de mente, entre nossa maneira de pensar, de dizer e de agir. Claudia cabeça e, mais tarde, impurezas e cálculos na vesícula. Rainville, em seu excelente livro intitulado La Métamédecine, oferece- Noss as inúmeras saídas fora do corpo permitiram-nos seguir a nos um leque absolutamente realista das múltiplas causas das doenças. surpreend ente viagem de um pensamento e eu gostaria de apresentá- Apresento-lhe aqui um apanhado delas: la aqui p ara que você possa conhecer seu itinerário antes de ele se — A doença pode ser o resultado de um conjunto de emoções tornar um a forma-pensamento. acumuladas. Desd
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    e que umpensamento seja emitido com força, seja ele de — Ela pode ser a desculpa para deixar de realizar uma atividade alegria, de amor, de cólera, de raiva ou de medo, o processo é sempre de que não se gosta ou para dizer "não" quando a pessoa não se sente o mesmo. Quanto maior a força que o emite, mais rapidamente ele capaz de realizá-la. atravessa rá as diferentes auras, mais ou menos como um raio risca o céu escur o e nebuloso. Se essa emissão é clara, bonita e luminosa, — É também uma forma de fugir de uma situação para a qual não reforçará as zonas atravessadas e as consolidará. Se, pelo contrário, se vê uma solução. — Uma forma de chamar a atenção das pessoas que se ama. o pensamento é sombrio, pesado, abrirá brechas nas diferentes auras, imediatam ente vai ser atraída por outras pessoas que, tendo fragilizando-as. Essa é uma primeira etapa na ação das formas- empreendi do uma ação em outro ponto do planeta, se sentem pensamento. desencora jadas. A egrégora vai reforçar esse desencorajamento ou No caso de pensamentos de baixa vibração, uma parte deles esse desi nteresse. Do mesmo modo, pensamentos límpidos, permanecerá ao redor da pessoa que os gerou, nutrindo assim criatu- refletind o amor, alegria, esperança e ternura, comunicarão um impulso ras do éter, ávidas de energias de medo, de cólera, de violência ou de a todos o s que tentam trabalhar nesse sentido. Tudo o que você fizer e outro sentimento semelhante. Pouco a pouco, essas criaturas farão pensar co m amor irá alimentar o Amor e dinamizará os que tentam parte da existência da pessoa e um círculo vicioso se instalará entre instaurar mais humanidade. eles. Ficarão pairando na periferia do corpo físico de sua presa, de Assi m sendo, podemos compreender como estamos ligados a quem, pela sua presença, diminuirão a resistência, deixando aberta a cada ser deste planeta, como em parte somos responsáveis pelo que porta para uma série de males. acontece, como somos os criadores e os pais de nossos pensamentos e Se os pensamentos forem de natureza elevada, reforçarão as co- como eles são importantes. Não devemos com isso sentir-nos cul-res da aura por meio de um brilho especial que iluminará, a partir do pados, po is o medo, assim como a culpa, nunca fez uma pessoa ou interior, o ser que os emitiu. Algumas vezes somos atraídos por pes- uma situa ção avançar ou evoluir, mas devemos ter consciência de soas que não têm nada de muito especial, porém cuja emanação, que nosso pod er de ação. É preciso não esquecer que tudo o que acabo não percebemos mas sentimos, é infinitamente atraente. de referi r acontece com a rapidez do pensamento... É preciso saber Assim como acontece com as formas-pensamento de baixa vi- simplesme nte que, quando baixamos os braços, outros os baixarão bração, esses pensamentos vão atrair outros como poderosos ímãs, e conosco, e que, quando nos pomos de pé interiormente, haverá olha-quanto mais uma pessoa emitir amor, alegria, confiança, mais fácil res brilh ando de esperança e de alegria. será para ela viver essa condição de ser luminoso, pois seus corpos Volt emos, entretanto, às formas-pensamento, assunto deste livro. sutis serão nutridos permanentemente por essa fonte de comunicação. Os pensam entos que vão permanecer em uma das auras de seu cria- Ao mesmo tempo, uma parte desses pensamentos viajará para dor vão a parecer para o observador sob as mais diversas formas geo-bem longe de seu emissor. Esses pensamentos vão então encontrar métricas, e às vezes ectoplásmicas, se o pensamento for mal estruturado.
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    um receptáculo chamado,em certas tradições, egrégora. Existe uma Um pensam ento obsessivo terá, por exemplo, uma concha muito egrégora específica para cada tipo de pensamento emitido. Pensa- densa e m uito estruturada; da mesma forma, um pensamento antigo mentos de cólera ou de raiva, por exemplo, encontrarão uma egrégora será envo lvido por uma borda mais espessa, de acordo com o núme-do mesmo tipo, enquanto os pensamentos de alegria ou de amor ro de ano s de sua existência. Quanto à cor, ela permitirá ao leitor serão atraídos pela egrégora correspondente. Esse receptáculo, que desvendar o tipo de pensamento emitido, podendo tratar-se de uma não tem existência própria, vive apenas em função dos pensamentos cólera an tiga, de uma grande culpa, de um medo esquecido... O fato que o compõem, mas sua ação é extremamente importante e eu de o pens amento situar-se nesta ou naquela aura vai constituir tam-espero poder fazê-lo ver isso claramente. bém preci osa informação: se o pensamento se detém na aura astral, Na verdade, se você enviar um pensamento de desinteresse ou tratar-se -á muito provavelmente de uma emoção mal digerida; se ele de desencorajamento, a egrégora que o receber e se nutrir dele se encont ra na aura mental, procuraremos saber principalmente de que modo o paciente compreendeu um acontecimento, de que maneira digerimo s, que consideramos injustas, que causam sofrimento e são ele o interpretou, para que todo esse pensamento destrutivo tenha sido acompanh adas de um sentimento de impotência, porque não nos criado e mantido em sua aura. Um pensamento que tem origem na sentimos reconhecidos (dores) ou que nos fazem viver consumidos pela aura causal nos leva a acontecimentos de vidas anteriores. cólera p orque não somos respeitados ou apreciados pelo nosso justo Acontece às vezes de a forma-pensamento conter um rosto ou valor (q ueimações, gastrites). uma silhueta evocando a pessoa que pode estar na origem dessa Cada órgão está ligado a um tipo de situação, a um modo de criação. Os exemplos do capítulo precedente nos mostraram isso. apreende r a vida; sua fraqueza ou força dependerá disso. Quero deixar claro, entretanto, que ninguém é verdadeiramente a causa Cabe a nós aprender a transformar aos poucos nossos pensa-de um mal. Somos nós, e somente nós, os criadores da nossa maneira mentos, a não nos agarrarmos a eles, cedendo lugar a um de ver, de interpretar, de receber os acontecimentos e de ultrapassar, desprend imento consciente, suporte de segurança e de cura da alma e mais ou menos acertadamente, os obstáculos que se nos apresentam. do corpo . Se você colocar uma dúzia de pessoas diante de uma mesma situação, Conh eço um sábio indiano que me disse um dia e, provavelmente, cada uma reagirá à sua maneira, e o que parecerá intransponível para deve tê-lo repetido muitas vezes: "Sou eu quem cozinha para mim e, uma será uma banalidade para outra, pois "Tudo depende do ponto de muitas v ezes, cozinho também para os outros. Lavo eu mesmo a minha vista de cada um". roupa, p orque durante esse tempo canto hinos sagrados e penso em Eu assinalava um pouco mais acima que as formas-pensamento Deus. Se outra pessoa o fizer em meu lugar, pensará que tudo aquilo o tinham uma ação desestruturante sobre uma parte do corpo de seu aborrece , o irrita ou o faz perder tempo... assim, as energias contidas autor e sobre o chakra correspondente. Na obra de Claudia Rainville, nos alim entos e nas roupas não serão as mesmas e perderão suas La Métamédecine, podemos encontrar, a esse respeito, quadros que propried ades de regeneração". A gr ande Lei que rege o pensamento é universal e eterna, e nós
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    parecem corresponder inteiramenteao que pude constatar ao fazer devemos levá-la em consideração. Até mesmo a física quântica acaba de leituras de auras. Tomarei, portanto, a liberdade de citar alguns exem-provar q ue "todo pensamento é uma ação porque é um movimento plos tirados desse livro: os PULMÕES representam a vida, a necessida-quântico da mesma forma que um movimento de partículas", e que "seu de de espaço e de liberdade. As doenças que estão ligadas aos pulmões aspecto vibratório é percebido — portanto, modificado — pela freqüentemente fazem referência a um profundo desencorajamento, à globalid ade" (Michel Randon. Extraído do seminário de Tóquio perda da vontade de viver. A pergunta a ser feita será então: "Estou organiza do em setembro de 1995). cansado da vida... ou de me esforçar para chegar a alguma coisa?" A HIPERTENSÃO pode estar relacionada com uma emoção muito forte ou com uma emoção antiga não resolvida. Ela afeta sobretudo as pessoas que vasculham suas emoções ou que guardam um segredo de infelicidade, de culpa ou de rancor. O ESTÔMAGO, responsável pela digestão, representa a nossa ca-pacidade de aceitação. As dores representam situações que não Capítulo 8 sua existência, não podiam dar-se conta disso. Para mim, isso me parece muito apropriado; basta ouvir certas expressões populares para nos assegurarmos disso: amarelo de medo, vermelho de raiva, uma As Cores e Seu cólera negra (com traços de ódio), rubro de prazer etc. A maioria dos grandes místicos e das escolas de iniciação falam Significado de sete raios correspondentes a sete energias criadoras, a sete quali-dades primordiais que residem em todo ser vivente, humano ou ani-mal. A cada um desses raios corresponde uma cor do espectro solar que denota um tipo preciso de temperamento, seja no plano físico, seja no psíquico. É mais ou menos a nossa nota de base que determi- A vestimenta de que deveis vos despir é a do vosso sofrimento... A do não-am or. nará nossas capacidades, nossas fraquezas, nossas possibilidades de - CHEMINS DE CE TEMPS-LÀ relações com os outros e com nós mesmos. A vibração de uma pes-soa dependerá dessa sua nota e da cor a ela correspondente. A interpretação das cores é o ponto mais delicado da aprendiza- Poderiamos também comparar isso a uma cédula de identidade sutil gem da leitura de auras. Na verdade, se a leitura for bem feita, pode de cada um de nós sobre a terra... revelar-se de extrema utilidade, mas, como todo instrumento de pre- Eis um quadro que deve permitir a você compreender melhor o
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    cisão, é umafaca de dois gumes. A falta de rigor, de verificação, uma que acabo de referir: precipitação na leitura... e sua interpretação pode revelar-se devasta-dora pelas noções que dela se poderão inferir mais tarde. As cores são visíveis com mais freqüência na aura astral e o fato de se constatar, por exemplo, certa qualidade de vermelho numa pessoa PEDRA QUALIDADE COR encolerizada não significa que seu futuro esteja determinado. Essa cor vermelho diamante 1o raio: poder, vontade pode muito bem desaparecer a partir do momento em que a cólera azul safira 2o raio: amor, sabedoria estiver apaziguada. Existem, ao contrário, cores básicas que só vão amarelo esmeralda 3° raio: inteligência criativa mudar ao longo dos anos e da evolução interior. Estas são mais está-laranja jaspe 4o raio: harmonia entre todos veis e se apresentam no conjunto da aura. Elas determinarão as ten-verde topázio 5o raio: ciência, conhecimento dências e as aptidões, os maiores defeitos e as qualidades intrínsecas violeta rubi 6o raio: devoção, idealismo de quem está diante de nós. As cores são, assim, o espelho de nossos índigo ametista 7° raio: magia cerimonial sentimentos provisórios, ou profundamente ancorados em nós. Edgar Cayce, conhecido médium do século XIX, tratava e via as As cores percebidas por ocasião de uma leitura de auras não são auras tanto quanto as vidas anteriores de seus pacientes. Ele pensava aquelas dos raios que acabamos de mencionar. As que vemos habi-que todos, ou quase todos, podiam percebê-las, assim como suas tualmente são produzidas pelos nossos sentimentos, pelos nossos cores, mas, desconhecendo essa possibilidade e ignorando inclusive pensamentos e emoções, e é a elas que vamos nos ater. A interpreta-ção das cores deve ser bastante matizada, pois cada uma delas comporta um número incalculável de tons que constituem indícios que não se de tempe ramento com aquele ligado à força física, o qual se
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    deve negligenciar. manifest a por meio da mesma cor, mas situada ao longo dos mem- Infelizmente não é possível apresentar aqui o significado de cada bros e d o tronco em feixes regulares que parecem escapar deles. Esse nuance; veremos, entretanto, as cores mais freqüentes e seus principais vermelho vivo adquire uma outra significação caso seja predominante significados. no conju nto da aura astral sob forma de nuvens envolvendo todo o corpo. N esse caso, é sinal de uma personalidade exuberante, a ponto de poder se esgotar sem conseguir canalizar sua energia; uma As Cores personal idade que pode, também, com suas "mudanças bruscas de humor", indispor os que a cercam, sobretudo se a tonalidade apresent ar feixes desiguais na região do crânio. Forma-se, às vezes, Elas são essencialmente uma qualidade específica da aura astral. em direç ão ao exterior do invólucro emocional, uma miríade de Com exceção da tonalidade de base que afeta cada irradiação emo-centelha s de um vermelho muito vivo. Essa nuance é sinal de ansiedade. cional e que sugere o temperamento inicial de uma pessoa, estão em Se o mes mo fenômeno, entretanto, se produzir pondo em evidência constante evolução e circulam por toda a superfície desse invólucro. um verme lho muito mais fraco, mais rosado, você terá aí um indício do Elas criam, às vezes, turbilhões, volutas, nuvens que estacionam, seja nervosis mo da pessoa que está atendendo. sobre um órgão, seja no contorno da cabeça, indicando assim estados Um v ermelho carmim, sempre vivo, porém mais escuro que o de alma ou de saúde mais ou menos passageiros. As indicações que primeiro vermelho a que nos referimos, revela capacidades de co-fazemos sobre as cores apresentadas a seguir não são de modo algum mando — latentes, se sob a forma de brumas na parte superior do exaustivas. Na verdade, cada uma delas propõe um campo de corpo; j á em ação, se sob a forma de verdadeiros raios luminosos. investigação considerável em virtude da infinidade de nuances de que Uma supe rabundância desse vermelho na aura astral denota, pode-se se pode revestir. Essa a razão por que é preciso sempre evitar dizer: bem imag inar, uma autoridade abusiva e, caso alguns leves traços "Tal tonalidade significa tal coisa". Querer simplificar ao extremo cinza ve nham a se misturar a ele, uma autoridade despótica. resultará, às vezes, em contra-sensos. É preciso assinalar também a Um v ermelho bem escuro, presente principalmente na fronte e de inexistência de cores "negativas" em si mesmas. Cada uma revela cada lad o da nuca, põe em evidência, em todos os casos, a cólera...
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    qualidades e osdefeitos dessas qualidades. Assim, tudo vai depender evidenci ando impulsos de violência quando os mesmos traços cinza da nuance de uma tonalidade e do seu estado de limpidez. vêm se j untar a ele. É impressionante notar como a própria irradia-ção etér ica acaba sendo afetada, diminuída às vezes, numa zona bem determin ada do corpo. Assim, um excesso de cólera pode criar uma O vermelho verdadei ra brecha na aura etérica, resultando em fuga de energia De todas as cores, o vermelho é, provavelmente a cor que pode capaz de provocar uma perturbação física. prestar-se mais facilmente a interpretações incorretas. A pr esença do vermelho-tijolo ou vermelho ferrugem na radiância astral De um modo geral, o vermelho vivo é sinal de dinamismo. Ele é só se ma nifesta num ser avaro ou egoísta. Às vezes, quando esse encontrado freqüentemente disposto em zonas vaporosas ou em fai-traço de caráter está profundamente enraizado, uma luminosidade xas largas em torno da cabeça. É preciso não confundir esse semelhan te se estende até a zona mental. dinamismo Um vermelho escuro pode denotar grande sensualidade. ir dire to ao objetivo, sem ficar dando voltas. Quanto ao vermelho esmaeci do, próximo do rosa, ao aparecer misturado a "flocos" amarelo- Um vermelho com leves nuances de preto assinala uma tendência ao orgulho, à avareza. claros, indica a necessidade de atrair e de agradar. Percorrida por riscas de Devemos dar uma atenção toda especial ao vermelho que tende um verm elho muito vivo, essa tonalidade expressa orgulho. profundamente para o castanho. Quando presente num órgão ou numa Em bora o conjunto das observações relativas à cor vermelha deixe parte do corpo revela a formação de um câncer. Dado que uma doença uma imp ressão geral um tanto negativa, não há por que concluir que se aparece num dos planos sutis antes de se concretizar no organismo deva el iminá-la de uma aura. Bem dirigido, purificado, o dinamismo físico, é de capital importância localizar com precisão o nível de veicula do por essa vibração é indispensável num ser equilibrado. manifestação dessa mancha. É exatamente nesses casos que a ação preventiva da leitura da aura pode ser decisiva. A prática permite perceber, por exemplo, que existem cânceres que nascem no plano O azul mental. A aura desse corpo apresentará então uma irradiação vermelha Ei s uma cor que, de imediato, evoca mais paz que a precedente. tendente ao castanho numa região determinada. Suponhamos que seja O azul-celeste, se for vivo, significa sempre grande honestidade, a do fígado, ou antes de seu correspondente em energia, pois não existe tempera mento agradável e admirável sinceridade. É a cor do idealismo, fígado mental; a irradiação desloca-se, ao longo de meses ou de anos, da devo ção voltada para a espiritualidade. Isso se manifesta par-até a aura vital, atingindo depois o corpo físico. O processo pode ser ticular mente quando ele constitui a tonalidade básica de uma aura astral interrompido se uma mudança na atitude interior barrar sua evolução. ou, pel
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    o menos, quandoocupa sua parte superior. Um ser que irradia O esquema é análogo para a maioria das doenças. esse az ul em abundância geralmente é sensível às questões de natureza No que se refere ao câncer, é preciso que se diga que são raros os metafís ica. Quanto mais brilhante for esse azul, tanto mais suas que têm suas raízes na aura causal. Isso nos leva a concluir que, na qualida des transparecerão na vida de todos os dias. Se esse azul se verdade, há poucos casos de origem kármica e que a maioria deles se tomar m uito pálido, teremos a marca de uma interiorização prova-desenvolve em conseqüência de uma ruptura da harmonia mental, velment e excessiva, até mesmo de timidez. Se ele se tomar ainda mais emocional ou simplesmente etérica na vida presente do indivíduo. pálido e der a impressão de "metalizado", indicará, então, grande É inútil dizer que é preciso manter-se vigilante ao extremo no que influen ciabilidade. Um azul como esse, por sua simples presença em se refere à justeza de avaliação e de detecção dessas manchas de um zonas r estritas do conjunto da aura, põe em evidência um espírito de vermelho acastanhado. Essa atitude é tanto mais justificável se indecis ão. Um belo azul-lavanda, no entanto, indica sempre uma considerarmos que uma zona luminosa vermelho carmim, situada com tendênc ia da pessoa para a meditação, a oração, chegando mesmo, precisão sobre um órgão, assinala simplesmente uma infecção e que um quando acompanhado de rosa vivo, à piedade excessiva. Salpicado de vermelho rosado é indício de ulceração. manchas de um amarelo pálido, é sinal, enfim, de pudor. Os seres Acompanhado de faixas verdes, um vermelho vivo põe em evidência um volunta riosos emitem boa quantidade de azul-escuro em seu invólucro desejo de contatos construtivos com os outros é a vontade de astral. São trabalhadores desejosos de progredir. Essa tonalidade raramen te está presente na totalidade da irradiação, ela aparece mais na parte s uperior do corpo, principalmente próximo ao sétimo chakra. Esse azul, se for realmente escuro e misturado ao ele, é sinal de um espírito excessivamente oportunista, chegando, por vermelho carmim, revela obstinação e até mesmo teimosia. Quanto mais vezes, à vilania. esse vermelho for brilhante e estreitamente misturado ao azul-escuro, Pol uído por massas marrom-claras e verde-cáqui, esse amarelo desmaiado menos a pessoa se deixará levar por escrúpulos. revela um estado de ser totalmente voltado para o materialismo. A A presença do cinza em diferentes pontos da região da cabeça e presenç a crescente do verde-cáqui na aura astral reflete a baixeza das dos ombros deixa transparecer, em meio a qualquer tipo de azul, preocup ações e também um certo egocentrismo. Se esse amarelo vier a desencorajamento e um estado de espírito pessimista, tristeza e mo- ser per corrido por nervuras cinza-escuro e ferrugem, a alma que o emite rosidade. será, i nfelizmente, pouco digna de confiança; ela dará provas de Quando um ser tem tendência à desconfiança, esse cinza se trans- extrema versatilidade e sua aparente diplomacia poderá esconder uma forma num pálido ocre amarelado. tendênc ia à mentira. Par a concluir, você perceberá facilmente que qualquer aura emite, geralme nte na região da cabeça, uma nuvem luminosa de um amarelo O amarelo médio. É a simples manifestação da atividade cerebral. Uma experiência Comecemos pela mais bela manifestação dessa tonalidade: o absolut
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    amente curiosa consisteem poder contemplar a aura de um ser amarelo-açafrão. Quando essa cor está bem desenvolvida, sua presença absorto na preparação para um exame. Constata-se então que essa não se limita normalmente ao invólucro astral, mas inunda a maioria mesma n uvem amarela toma proporções extraordinárias e que se torna dos corpos. Revela sempre uma espiritualidade muito grande. Não se extrema mente viva pelo espargimento, em todos os sentidos, de trata aqui de uma espiritualidade que qualificaríamos de etérea, mas, ao pequena s centelhas brancas ou de um amarelo vivo. Trata-se da contrário, de um ideal luminoso que encontra seu equilíbrio e sua superat ividade da aura mental que, assim "expandida", pode tomar concretização em meio aos tumultos deste mundo. O amarelo-açafrão difícil a leitura dos outros invólucros. É na superfície da aura mental é a marca daqueles que, tendo assimilado autenticamente seus que as formas-pensamento se concretizam. conhecimentos espirituais, irradiam-nos como forma de sabedoria. O amarelo-limão veicula um significado muito diferente. Revela sempre a predominância da razão quando ocupa principalmente a aura O verde emocional, e uma forte atividade intelectual impregna com intensidade O v erde límpido e vivo é uma tonalidade que se nota com freqüência a radiância mental. Quanto mais esse amarelo for ácido, tanto mais crescen te nos seres que, tendo empreendido nesta vida um caminho revelará a importância da atividade cerebral, a ponto de, se manchado interio r muito claro, se abriram aos outros. De um ponto de vista de vermelho desmaiado, dar lugar a idéias fixas. global, um belo verde-maçã é sinal de doação ao outro. Essa doação A presença de um amarelo pálido na zona astral indicará uma toma, e videntemente, as formas mais diversas; pode ser pela prática da vontade titubeante, que pode chegar a uma tolerância excessiva. medicin a ou de profissões paramédicas ou, ainda, pelo ensino. Esse Denota também uma certa forma de indecisão pela falta de confiança mesmo v erde indica também necessidade e procura de autenticidade, em si mesmo. Quando chamas cor de ferrugem vêm misturar-se a busca s incera da beleza, se grandes zonas da cor azul-celeste vierem a mistura r-se a ele. Será preciso estar muito atento à presença de um verde brilhante ao aura, constituindo assim a sua base, assinala claramente um misticismo longo dos braços e na ponta dos dedos. Esse detalhe marca, com cuja f orça ultrapassa as contingências quotidianas. Seu significado e o efeito, uma predisposição natural para o magnetismo e os tratamentos do ama relo-açafrão aproximam-se muito; entretanto, ele indica sobretudo por imposição das mãos. As mãos etéricas ou astrais verdes são uma te ndência clara para a meditação e a prece e um afastamento em purificadoras e reenergizantes. Fica assim bastante claro o surgimento relaçã o aos assuntos mundanos. Na grande maioria dos casos, esse da expressão "ter o dedo verde" no setor de jardinagem. Salpicado de violet a vivo não se irradia senão por zonas ou por feixes bem um azul muito vivo, esse mesmo verde revelará qualidades de coragem, delimi tados. Ele atesta, desse modo, o aspecto mais ou menos secreto chegando até ao sacrifício no caso de o azul adquirir acentos de uma personalidade que, evidentemente, não se limita apenas ao claramente cintilantes. mistic ismo. Quando muito intenso e salpicado de amarelo, o violeta Quando o verde adquire reverberações semelhantes às da esme- sugere uma forma de "intelectualismo do espírito"; quando essas duas ralda, seu emissor tem grandes dons de terapeuta, tanto no plano do tonali dades são particularmente brilhantes, elas denotam um profundo corpo material como no da alma. Trata-se realmente de um verdadeiro intere sse pelo ocultismo.
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    médico, no sentidonobre do termo, o, que significa que ele é ao O violeta pálido e o lilás revelam simplesmente um interesse pelos mesmo tempo um pouco padre, pois age através da noção do sagrado proble mas religiosos ou, de modo mais geral, metafísicos. Entremeado nele impressa. Essa medicina, sendo também a das almas, pode, em de azu l, o violeta tendente ao lilás indica uma verdadeira busca de pureza. É caso extremo, manifestar-se simplesmente pelo Verbo enquanto também sinal de um caráter afável. Se a transparência desse lilás for bálsamo reparador. afetad a por nuances cinzentas, a busca do ideal será prejudicada por uma O verde pálido misturado ao amarelo esmaecido e ao ferrugem situa-se influe nciabilidade muito grande. Quanto mais se estender essa presença num registro absolutamente diferente de idéias, pois indica tendências cinzen ta, mais a pessoa será suscetível de sofrer profundas decepções à hipocrisia, à fraude. por ex cesso de candura ou de ingenuidade. Percorrido por faixas luminosas de um vermelho médio, o verde pastel U m violeta médio, cinzento, percorrido por nuances rosa, aparece na aura reflete o equilíbrio da personalidade, o senso de responsabilidade e o astral dos homens que ostentam uma falsa devoção, assim como gosto pela ação. Uma aura básica constituída por esse arranjo de daquel es cuja capacidade de abstração se limita ao que, de um modo ou tonalidades pode ser encontrada nos seres cuja vida é essencialmente de out ro, pode lhes proporcionar certo proveito. devotada a uma causa. Um verde claro e suave, por sua vez, assinala apenas falta de dina-mismo e leve tendência à morosidade. O lara nja E ssa tonalidade revela sempre grande atividade e boa saúde. Pode ser en contrada no conjunto da aura — prova de prática constante de O violeta genero sidade — ou simplesmente próxima à superfície de um Entre nós, humanos, o violeta não é encontrado senão raramente, membro que acaba de completar, dinamicamente e sem esforços e apenas nos seres cujo desenvolvimento espiritual é absolutamente exaust ivos, uma ação física. autêntico. Quando ele ocupa, vivamente, a maior parte da tamb ém pode expressar refinamento, simplicidade, solidão voluntária, De modo mais geral, o laranja é a cor da boa vontade ativa e da mas também amizade e amor físico. lealdade. É o sinal de uma "espiritualidade concreta" na vida quotidiana e de uma forte personalidade. A presença, por pequena que seja, de um Assim como em relação ao vermelho, não se deve deduzir de tudo isso que o rosa seja uma cor da qual se deva fugir. Se, com efeito, sua amarelo pálido ligeiramente "sujo" indica uma generosidade um tanto vibr ação é um indício esquemático de imaturidade, a alegria suscita calculada, não totalmente desinteressada. Se esse amarelo adquirir tamb ém seu aparecimento episódico; ora, essa alegria não é um fortes nuances ocre e ferrugem e se desenvolver em certos pontos no meio elem ento indispensável à vida, um estado de ser que se deve cultivar? do alaranjado, é de se esperar uma certa preguiça. Por fim, um verde-
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    garrafa bem escurocaracteriza, nesse contexto laranja, a emanação de um estado de alma rancoroso e sem delicadeza ao qual se juntam O ci nza orgulho, ambição e egoísmo. No conjunto da concha áurica, essa cor geralmente vem como acré scimo em relação às outras. Sua presença sob a forma de véu sobre O rosa dete rminada cor tende simplesmente a torná-la menos límpida, dimi nuindo-lhe assim as características. De um ponto de vista global, o Sua presença na aura emocional é sempre sinal de falta de matu-cinz a é a marca deixada em um organismo pela fadiga, pela doença ou ridade e também de uma necessidade quase vital de "jogo". Conse-pela decepção. Evidentemente ele pode restringir-se a atingir apenas qüentemente, é uma cor que é encontrada em abundância na concha uma parte determinada das forças áuricas, assim como localizar-se nas áurica das crianças e também dos adolescentes. prox imidades de um único órgão. No decorrer de uma refeição muito alegre ou simplesmente durante Uma grande tristeza deixará, entretanto, uma corrente cinzenta uma conversa divertida, entrecortada de brincadeiras, os invólucros prop agar-se pelas três primeiras auras. É preciso saber discernir o astrais geralmente emitem com força essa tonalidade sob a forma de apar ecimento de faixas cinza-escuro em meio a essa luz, já sombria por si ondas muito acentuadas. Se as brincadeiras se transformarem em mesm a, pois elas vão assinalar um início de depressão nervosa caso gozação, essas ondas emitirão raios de um rosa bem avermelhado. essa tonalidade permaneça por muito tempo na concha áurica. A Se acontecer de o rosa se misturar a um amarelo vivo, devem-se temer pres ença do cinza é, em geral, passageira quando se trata de uma certamente manifestações de egocentrismo excessivo. simp les fadiga ou de uma decepção. Se, pelo contrário, um cinza cintilante com reflexos de um azul muito frio acrescentar estrias ao rosa, você estará diante de um ser que sente um grande medo. Quando, enfim, esses inundam o conjunto da O pr eto irradiação astral, vindo misturar-se a eles fagulhas de um vermelho esmaecido, temos a indicação de uma espécie de receio doentio ou, pelo Não é propriamente uma cor. Sua presença, felizmente, só é menos, de uma profunda ansiedade que leva muitas vezes a uma obse rvável episodicamente numa aura, pelo menos na grande maioria irritabilidade e a perturbações do sono. Essa cor rosa dos humanos. Ela indica, evidentemente, um princípio de "não-luz", como uma cólera muito violenta ou uma manifestação de ódio.
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    algumas vezes poucoagradáveis. Que ninguém se engane quanto ao Raras são as pessoas que veiculam permanentemente massas negras no seu corpo sutil; quando isso ocorre, essas pessoas carregam em si uma sentido que quisemos dar a essas interpretações. Não se trata, em energia destrutiva que toma muitas vezes o caminho da autodestruição, nenhum d os casos, insistimos mais uma vez, de informações a partir seja sob a forma psíquica, seja sob a forma de certas doenças físicas. das quai s o leitor possa permitir-se julgar quem se encontra diante de si. Nos seres mais sombrios, raios vermelhos riscam muitas vezes essa Quem lê não pode se envolver na leitura; nem seu estado psicológico, zona negra. nem seu próprio ego devem intervir. Sua posição não pode ser, portanto , a daquele que "sabe" e "julga". Sua verdadeira natureza deve ser a da quele que ama, ou seja, daquele que compreende e tenta ajudar. O branco Na verda de, o leitor de auras não pode de modo algum esquecer que vai rece ber na mesma medida em que der... Estas colocações sobre as Essa radiância, também externa à gama de cores, é a que resume cores fo ram tiradas em grande parte de Les Robes de Lumière. todos os aspectos luminosos. A manifestação de um branco muito bonito, de nuances cristalinas, é sempre sinal de grande pureza. Não nos referimos aqui ao branco "pesado" e leitoso, revelador antes de um espírito pouco seguro e que busca a si mesmo, mas do branco que evoca a Luz na sua essência primeira. A elevação constante dos pensamentos e a expansão do amor em irradiações e em atos são seguramente as únicas forças capazes de infundi-la no corpo sutil. Um branco assim, realçado por reflexos dourados, merece o nome de "luz crística". Essa denominação só terá sentido, a nosso ver, se tomarmos o termo crístico no seu sentido universal, isto é, se aceitarmos ver seu princípio supremo em todas as manifestações motivadas pela busca do Divino. Resumindo esta análise, consideramos importante insistir no fato de que não há cor negativa em si mesma, do mesmo modo que não existe signo astrológico negativo. No estado puro, uma cor é um raio por meio do qual podem ser desenvolvidas mil qualidades, mil maneiras de servir a Vida. Bem compreendida, a palheta das cores é a fotografia exata do indivíduo físico e psíquico. A obrigação que nos impusemos de analisar cuidadosamente cada uma das principais tonalidades da aura humana levou-nos a apresentar elementos de compreensão relativos a traços de caráter TratamentosSumário dos Tratamentos Capítulo 1 Capítulo 1. Terapias e Tratamentos Essênios Capítulo 2. Gênese da Doença Terapias e Gênese de uma doença na infância Numa outra vida Trat amentos Essênios No momento presente Capítulo 3. A Atitude do Terapeuta Atitude interior 0 desejo
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    0 julgamento Umco rpo e uma alma que sofrem serão sempre ofensas do Homem Capítulo 4. Preparação para os Tratamentos à natureza profunda dos mundos. A escuta do som — DE MÉMOIRE D'ESSÉNIEN 0 apalpamento etérico A voz de leite A meditação Tornar-se canal Origem e Gênese Capítulo 5. Tratamentos Gerais Água solarizada Água lunarizada Essas pa lavras pronunciadas por Jesus ficaram gravadas em mim Capítulo 6. Tratamentos Específicos para sempre. Constituem a própria essência da minha ação de terapeuta 0 reequilíbrio dos chakras e um dos obj etivos essenciais da minha vida atual. A intensificação de um tratamento Quando r evivemos e retranscrevemos De Mémoire d'Essénien, A tonificação dos nadis redescobrimo s os tratamentos então praticados nos corpos sutis pelos Perturbação do plano etérico e fugas de energia Irregularidade menstrual essênios, qu e aprenderam, eles próprios, dos célebres terapeutas Tratamentos femininos da bacia e das pernas egípcios. Ju ntavam-se a isso os ensinamentos do Mestre Jesus, que Gestantes contribuíram para completar a nossa ação nesse sentido. Esses reen- Hipertensão arterial contros com uma parte de nós mesmos gravaram em mim, em nós, a Fugas de energia necessidade de voltar a praticar, e os Seres de Luz com os quais sempre Ativação dos centros dos calcanhares e dos joelhos trabalhamos prodigalizaram-nos sua ajuda de maneira absolutamente Tratamento para bloquear as grandes fadigas Recentralização das energias surpreendent e. Emotividade exacerbada Recebemo s, semana após semana, durante algum tempo, conse- Depressão lhos referen tes aos tratamentos sutis a serem aplicados aos diversos Perturbações psiquiátricas
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    males que no s atingem, conselhos cuja prática fui retomando ao longo Dependência de drogas ou de qualquer outra substância de meses, de anos, sendo-me hoje possível passar para você a maior Eliminação de formas-pensamento parasitas Câncer de mama parte deles. Perturbações atípicas Os trata mentos transcritos aqui não oferecem nenhum perigo... Capítulo 7. Meditações São de grand e eficácia se realizados com o coração e segundo os Capítulo 8. Óleos Aromáticos que Acompanham os Tratamentos Capítulo 9. Os Guias Capítulo 10. Gratuidade dos Tratamentos conselhos que seguem. Caso contrário, serão totalmente inoperantes. desviares, o dever ainda maior de arrastares em tua esteira milhares de se res que não Os Seres de Luz desejam que eu possa colocar esses ensinamentos ao desejam senão ter o conhecimento. É um grilhão que atamos a teus pés ou asa s, que alcance do maior número possível de pessoas. Este livro é, portanto, a fixamos nos teus calcanhares. Tua própria força decidirá, e esperamos que e la não concretização desse pedido! traia nossas esperanças..." Correndo o risco de me repetir, não desejo de modo algum incitar Aprendi com eles a me servir da força do som e a trabalhar a o leitor a se tomar um terapeuta. Cada um tem suas capacidades e suas minha respiração, o meu sopro. Esse sopro que, bem utilizado, permite especificidades que é preciso levar em conta, mas espero oferecer-lhe a uma lavagem total de todos os corpos, do mais sutil ao mais físico, mas possibilidade de propiciar alivio aos que sofrem, de trazer "algo mais" a que atua antes de mais nada nos mundos imateriais. Compreendi por um tratamento em curso ou, se você já é terapeuta, de completar a sua que alguns seres permaneciam doentes em seus corpos, mesmo prática. praticando sábias técnicas de purificação pelo sopro, pois a Antes de abordar as técnicas propriamente ditas, eu gostaria de, a transmutação do físico é a última a aparecer depois de todas as portas título de informação, torná-lo ciente de alguns dos ensinamentos que do corpo sutil estarem abertas e limpas. Aprendi então que, se um recebemos há dois mil anos. simples sopro pode modelar o sutil, é indispensável um "vento solar" Alguns irmãos, no Krmel, eram especialistas em tratamentos. Suas para atingir a matéria densa.
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    palavras ainda ressoamprofundamente em mim, como se o tempo e o O fato de ter dado o meu "Sim" aos ensinamentos propostos foi, espaço não tivessem nenhuma existência real: portanto, determinante... O segredo do som que cura foi-me ensinado "Guardem bem isto: a existência e o desenvolvimento de quaisquer males do pelos Irmãos nos seguintes termos: corpo nunca tiveram outras origens além das emanações negativas do coração dos "0 canto que extravasa de uma garganta como um leite ou uma bebida de mel homens..."; diziam eles basicamente. é um lenitivo sobre uma chaga, um bálsamo que acalma a dor. Isso você vai Aprendi nessa época tudo o que se referia aos tratamentos, mas de comprovar." modo diferente e absolutamente complementar àquele realizado por Simon no coração do Krmel. As moças não eram admitidas nesse mosteiro de homens, não podendo, oficialmente, beneficiar-se dos ensinamentos secretos. Meu aprendizado se fez, então, num lugar retirado da montanha, com o concurso de doze Irmãos envoltos em véu encarnado e dos quais eu podia tão somente adivinhar o rosto. Semelhantes a estátuas de Luz, eles não se mexiam. Quando quatro deles se dirigiram a mim, suas palavras ficaram gravadas por todo o sempre no meu coração: "...O que vais presenciar aqui não é normalmente proporcionado a seres da tua idade... A luminosidade de tua alma pareceu-nos já bem sólida, eis a razão d e estares entre nós... Está certo, talvez haja aí um privilégio, Míriam, mas há ta mbém e sobretudo dever, o dever de continuar o caminho sem te A entidade-doença não contabiliza o tempo; essa noção lhe é estranha, pois ela se alimenta permanentemente de pensamentos não Capítulo 2 liberados que emitimos diariamente. Quando aconselho, nos tratamentos, a cortar os víveres ou a deixar Gênese da Doença de alimentar uma forma-pensamento, trata-se justamente disso. É também por essa razão que é importante retomar nossas antigas con-tendas, nossos nós não resolvidos e muitas vezes esquecidos, pois, se o nosso consciente aparentemente esqueceu, o trabalho de destruição Você escolheu esta hora no mostrador do tempo para vir a este mundo não termina senão quando tudo isso tiver sido dissolvido. a fim de solucionar melhor suas próprias contendas. O perdão em relação a nós mesmos, o perdão em relação ao - PAR L'ESPRIT DU SOLEIL "outro" é o fator mais poderoso dessa dissolução. Ele ilumina a vida de
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    modo diferente, implicacompaixão para aceitar e compreender o que nós éramos, o que o outro era... naquele dado momento. Saber que não podia ser diferente, dada a compreensão que cada lado tinha da No Capítulo 7 da leitura das auras abordamos a ação das formas-circunstância, facilita o processo de perdão verdadeiro. pensamento nos diferentes corpos. Na época dos essênios, conside- Se eu falo de "perdão verdadeiro" é porque constatei com fre-rávamos as doenças seres etéricos de baixas vibrações, alimentando-se qüência que acreditamos sinceramente ter perdoado quando não da força vital de um órgão ou do corpo como um todo. Sabia-se então fizemos outra coisa senão tocar de leve o problema. que todo corpo fragilizado podia atrair as doenças como um ímã. Eram Perdoar superficial, intelectual ou mentalmente não basta para comumente chamadas "entidades-doença". erradicar uma forma-pensamento, pois ela não é tola e você não pode "As almas enfraquecidas são como pedras de magnésio, Simon, elas atraem os enganá-la. Se existe ainda no fundo do seu coração a mínima partícula corpos de baixas vibrações, os seres-doença ", ensinavam ao meu companheiro de ofensa, a limpeza não aconteceu e o resultado estará sempre aquém de então. do que você esperava. Nossa prática quase quotidiana da leitura dos corpos e da viagem Alguns mostram-se decepcionados dizendo: "Fiz tudo o que havia astral fez com que nos rendêssemos à evidência: a doença, o acidente, para fazer e nada mudou...". É preciso que você reconheça que, se nada não são nunca resultado do acaso, e podemos afirmar hoje que o nosso mudou, seu perdão não foi total. Busque no fundo de si mesmo, modo de conceber a vida, os pensamentos que geramos com procure ajuda, mas não deixe que nada, nenhuma escória continue a intensidade, as reações que nos são próprias, são sempre geradores das destruí-lo. perturbações ou dos males que nos afligem. A doença pode originar-se na infância, no momento presente ou numa outra vida. Ela pode ser gerada pela compreensão errônea de um Gênese de uma Doença na Infância acontecimento, por um sentimento devastador, por uma antiga culpabilidade; qualquer que seja a razão, ela nunca erra o caminho e vai direto ao órgão ou ao ponto do organismo que lhe corresponde. É muito freqüente acontecer de uma criança ouvir, assistir ou viver Ela vai agir em apenas alguns segundos no caso de um acidente, acontecimentos que a perturbam, mas que as circunstâncias da vai levar alguns dias tratando-se de um resfriado ou alguns anos se for
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    um câncer. vidanão lhe permitem expressar. Esses acontecimentos de natureza perdoou e se libertou, libertando conseqüentemente todos os partici-traumatizante, caso tenhamos passado por eles, foram, para a maioria pantes desse momento vivido. de nós, mal compreendidos ou compreendidos a partir da percepção A propósito, aproveito para falar-lhe do tempo, esse tempo tão que tínhamos na época e, por isso mesmo, erroneamente vivenciados. ilusóri o que às vezes se estende parecendo infinito e que outras vezes Pouco a pouco, e a fim de continuar a viver, nós os relegamos a um não sab emos como fazer parar. Por ocasião das saídas fora do corpo, canto do cérebro e depois os esquecemos. pude co nstatar muitas vezes essa dimensão elástica que dávamos ao Mas o esquecimento não resolve nada e ficamos surpresos, mais tempo. tarde, com nossas reações involuntárias, com nossos repetidos fracas- O passado e o presente estão num único e mesmo tempo que eu sos neste ou naquele tipo de situação, com o mal-estar em nossas não con sigo explicar, pois não tenho formação para isso, mas que relações, com a nossa dificuldade de comunicação... posso p erfeitamente perceber. Assim, tudo o que vem do passado e A título de exemplo, apresento o relato de um amigo: que nos perturba pode ser revisto e compreendido, aceito e, às vezes, Ele tinha constantemente a sensação de atrapalhar, mesmo nas amado, como se fosse um acontecimento do momento presente. Essa ocasiões em que sua presença era imprescindível, como em reuniões noção é , a meu ver, extremamente importante, pois mostra que de trabalho a que comparecia na condição de chefe de serviço. De- podemos , a cada instante, caso tomemos consciência disso e sejamos cidido a pôr o dedo no "problema", fez um estágio de terapia emo- capazes de considerar um acontecimento com certa elevação, com cional durante o qual reviveu um episódio marcante de sua infância, despren dimento, desfazer o nó que dificulta o nosso crescimento e o esquecido há muito tempo. nosso b em-estar profundo, por mais longínquo que ele seja. Ele era um garotinho e, em férias com a mãe, dormiam os dois Os tratamentos, em casos como esse, podem ajudar muito a rea-no mesmo quarto. Uma manhã, ele se levantou e, como não a visse, lizar e sse recuo, a dissolver o problema se ele estiver incrustado no pôs-se a procurá-la. A casa tinha um mezanino. Orientado por um plano f ísico, como ocorre na maioria dos casos. ruído, aproximou-se, subiu as escadas e teve diante de si o seguinte Ve io procurar-nos um dia um homem com um enorme tumor na quadro: um homem que ele não conhecia estava lá, de pé, perto de gargant a. O mal avançara muito e nenhum tratamento hospitalar sua mãe. Trocaram olhares, mas não trocaram palavras; a criança, poderia mais ajudá-lo. Uma leitura de auras mostrou logo a presença ainda sob o choque e sentindo-se pouco à vontade, desceu os de um n ó que datava de seu nascimento e até mesmo de alguns meses degraus sem que nenhuma palavra tivesse sido dita. Ninguém falou antes, quando ainda estava em gestação. Sua mãe não o desejava. Ele desse momento, nem ele nem os adultos envolvidos, e aos poucos o chegava como "um fio de cabelo na sopa" de um casal separado que acontecimento foi-se imprimindo em sua memória de criança sem não tin ha lugar para ele. Depois de uma ou duas tentativas de aborto, nenhuma explicação. a mãe t eve de manter a criança que não queria partir. Assim, ele Meu amigo acabava de descobrir o nó do seu problema; era nasceu num meio que lhe era hostil, incapaz de agir diferentemente. preciso agora compreendê-lo e resolvê-lo. Cabia a ele, mesmo agora, O pobre homem falava pouco e tudo o que ele calou e carregou ano
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    reviver a cenacom distanciamento e, conscientemente, reencontrar a após an o, sem jamais poder expressar, acabou por imprimir-se em sua criança que fora, falar-lhe, consolá-la e explicar-lhe a situação, o que carne, instalando-se sob a forma de um tumor. Antes de seu os adultos não souberam fazer na época. Ele compreendeu, nascime nto, esse ser já sabia que teria de enfrentar esse tipo de prova, mas provavelmente a recusava. Ele continuava se carg a da qual não sabemos como nos libertar, porque ainda não temos detestando por estar ali tanto quanto detestava seus pais por não o todo s os dados nem revivemos todas as circunstâncias para poder fazê-amarem. lo. O homem chorava... acabava de compreender a causa do seu Uma pessoa que resolve os problemas de uma vida anterior em que sofrimento, causa que nunca quisera identificar. Compreendia que seu foi carrasco não terá forçosamente maturidade para compreendê-lo. caminho passava por essa circunstância e que seus pais não tinham Entr etanto, se ela aceita sua vida presente e desempenha seu papel da podido amá-lo por falta de amor por si mesmos, por falta de melh or forma possível, resolverá de qualquer forma o nó. maturidade também, e porque a matéria e sua coorte de aborrecimentos Freq üentemente é nossa obstinação em nadar contra a corrente que cria haviam tomado conta de seus corações. Ele começava a perceber que em n ós tensões e males profundos. A falta de confiança na vida está era digno de ser amado e que poderia ter amor e estima por si mesmo. muit as vezes na base desse tipo de atitude. O perdão, em relação a ele e aos outros, expandia-se em longas chamas Um Ser de Luz me disse um dia: "Irmãzinha, não provoques nem o céu de uma grande beleza. Elas lavavam-lhe o coração e a alma, elas o nem a terra. Na verdade tua ansiedade vem do fato de que queres impor a tua libertavam e eu soube então que, apesar de no plano físico o mal estar vont ade e teu ritmo aos acontecimentos, para que eles caminhem no sentido que muito avançado, ele partiria curado, lavado desse sofrimento que o esco lheste. Move-te no sentido da corrente, não detenhas nem aceleres nada. Os havia corroído desde o nascimento. acon tecimentos são o que são. Cabe a ti inserir-se neles para impregná-los de tua forç a divina e não da tua vontade momentânea. A Vida tem suas próprias leis, suas regras, seus momentos. Não queiras nada, não precipites nada, mas procura Numa Outra Vida agir como o equilibrista sobre o fio. Deves agir sem desejo, sem vontade própria; a ansi edade vem desse desejo de que tudo seja como tu queres... Entretanto tudo acon tece no seu devido tempo. Nada é deixado de lado sem motivo. Acalma em ti Como vimos nos capítulos referentes à leitura dos corpos sutis, toda vontade inferior, pessoal, do momento. Tuas relações mudarão com isso. Tua existem doenças que nos seguem de época em época até que tenhamos paz virá daí, tua serenidade também. Abandonar-se não é o mesmo que desligar-se. desfeito o fio que nos ligava a elas e às suas raízes. Essas doenças, ditas A fr onteira é sutil. Um implica confiança e ação; o outro, preguiça e covardia. Fica kármicas, estão em grande parte na origem de doenças graves cujas em p az, nós te enviamos toda a nossa paz". Se passo a você essa mensagem causas não conseguimos descobrir. é po rque penso que ela diz respeito a muitos de nós e que alguns
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    Uma doença dessetipo implica, em primeiro lugar, uma tomada de pode rão beber nela a mesma paz que experimentei. consciência. Uma regressão, uma leitura de auras podem facilitar Mesmo quando se conhece o nó da vida anterior que deu origem consideravelmente as coisas, mas às vezes é preferível abandonar tudo ao n osso problema atual, acontece às vezes que a doença persiste no isso e considerar a natureza do mal sem ir mais adiante. Há sempre um corp o físico. Trata-se, nesse caso, de uma memória celular que vai ser momento preciso no grande mostrador cósmico para conhecermos o prec iso arrancar. A alma, impressionada por um fato particularmente que devemos saber a nosso respeito. Não podemos precipitar esse fort e, vai imprimir a memória desse fato no nível das células, momento, com o risco de nos perdermos! Saber cedo demais o que está impresso na nossa alma pode às vezes não apenas não resolver nada, mas também pesar na nossa vida como uma enorme que a passarão de uma vida a outra. Um tratamento específico poderá compreende r que ele não poderia ter feito outra coisa; é mostrar-se então ajudar a lavar essa memória. Estaremos abordando o assunto superior e não mais querer mal à pessoa, não por condescendência, no capítulo referente às terapias propriamente ditas. Já aconteceu a mas porque se compreendeu. Porque se compreendeu que o outro é cada um de nós de constatarmos em certas pessoas manchas, marcas também um pouco nós mesmos e que o que ele nos fez passar nós é ou depressões neste ou naquele ponto do corpo sutil. Isso ocorre que pedimo s; que o outro é, como um espelho, o reflexo de nossas com freqüência em seres que foram traumatizados, que não aceitaram insuficiên cias, de nossas necessidades, e que ele serviu de instrumento para o que devíamos vivenciar... uma forma de morrer, por acidente ou por doença, e guardaram marcas disso. No Momento Presente A origem de nossos males atuais está nas formas-pensamento que emitimos. Um acidente, um resfriado, uma crise de fígado ou de fé, que se assemelham muitas vezes, aconteceram no momento em que pensamos com intensidade, de modo tempestuoso. Uma cólera pode agitar o terceiro chakra, que vai enviar uma informação à vesícula, que criará dores de cabeça. Quando não falamos nada, o corpo fala; quando falamos "mal", ele continua nos falando. Por ele sabemos que alguma coisa em nós não é como desejaríamos que fosse. Não se trata de um juízo de valor, mas de um acordo entre todas as partes do nosso ser. Um bandido persuadido, de todos os pontos de vista, ou quase, de que está certo, não estará mais doente — e provavelmente menos —, do que aquela pessoa que, não tendo feito nada de inconfessável, sinta-se torturado pelo remorso ou pela dúvida. A doença, como podemos ver, nasce em diferentes planos e em diferentes épocas da nossa vida ou de nossas vidas. Entretanto, um ponto permanece essencial: é o perdão. O verdadeiro perdão, não a desculpa. Existem falsos perdões como quaisquer outras simulações em nossa vida. Há desculpas que parecem perdão, mas que não o são. Perdoar não é desculpar; é realmente pôr-se no lugar do outro e Capítulo 3 ensiname ntos dessa época são de grande precisão e Jesus, um dos meus maiores
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    professores. Je susfazia uma grande diferença entre os mágicos e os enamorados A Atitude do Terapeuta do Amor. Os "milagres" realizados por estes e por aqueles pareciam idêntico s, mas nos planos sutis a diferença era grande, pois a compreen são da Vida estabelecia-lhes a qualidade. Ele nos dizia, com relação à materialização de objetos, basicamente o seguinte: Aquele que se ocupa em tratar dos corpos vê sempre "E xistem duas maneiras de realizar os fatos a que nos referimos... Para a abrirem-se as portas das almas. maioria dos seres, a diferença é nula, pois seus olhos de carne não captam senão os - CHEMINS DE CE TEMPS-LÀ efeitos. .. Os mágicos projetam os raios de sua alma até o objeto de sua avidez, fazem-no sofre r uma transformação e trazem-no para o lugar onde se encontram... Eu porém vo s digo: aquele que cria o faz por amor, aquele que se apropria do já criado opera pe lo desejo. Atitude Interior "0 desejo vos destruirá se não estiverdes atentos. Ele vos força a tomar sem dar nada em troca. As leis do Sem Nome são inversas às que vós estabelecestes sobre a Terra, m eus Irmãos; aquele que colhe sem nada distribuir não pode senão Se dedico agora todo um capítulo à atitude do terapeuta, seja ela empobrec er-se inexoravelmente... Assim, eu não vos proponho o poder, mas a interior ou exterior, é porque essa atitude vai ter um papel de grande compreen são. Compreender é amar." importância na execução do tratamento. É fácil entender que trata- Se faço menção a essas palavras no capítulo das atitudes é para que mentos voltados para os corpos sutis exigem de quem os dispensa o se enten da melhor o que pode ser o "desejo" do terapeuta e para que alinhamento de seus atos, pensamentos e palavras, a fim de que, como não seja mos mágicos-terapeutas, mas orientadores amorosos. sucede com um vaso de cristal, as energias que o atravessam não sejam limitadas e até mesmo obstruídas por escórias que só fariam retardar a passagem da luz. O Desejo A qualidade do tratamento dispensado vai depender da nossa qualidade enquanto seres no momento da nossa ação, pois ninguém pode atuar como terapeuta se não tentou trabalhar a si mesmo e Fr eqüentemente, e de forma sutil, infiltra-se em nós o desejo de purificar-se das próprias escórias. aplicar um tratamento, e está aí muitas vezes a pedra de tropeço em Isso não significa, de modo algum, que é preciso ser perfeito para nosso ca minho. Todos nós desejamos que a pessoa que nos procura se poder dispensar esse tipo de tratamento. Seria muita pretensão de cure e, mais ainda, que "nós" possamos curá-la, proporcionar-lhe o minha parte julgar ter resolvido todos os meus "problemas", mas é alívio q
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    ue ela veiobuscar junto de "nós". Isso parece de uma lógica certo que, de vida em vida, um dos meus objetivos foi sempre o de absoluta mente inevitável. Entretanto... conseguir que meus diferentes corpos estivessem suficientemente sin-tonizados entre si para servirem de canal às energias de luz que sempre presidem qualquer tratamento. Embora antes da época dos essênios eu já tivesse conhecimento dos tratamentos, refiro-me aos de dois mil anos atrás porque os Um ser que sofre não sofre por acaso. Através da provação por ninguém cura ninguém. Essa afirmação pode parecer a você ousada ou que passa, ele aprende e cresce, pois as provações são, freqüentemente, fora de lugar, mas vidas e vidas passadas tratando das pessoas "presentes" que damos a nós mesmos, para irmos mais longe em nós e permiti ram-me compreender isso tudo profundamente. Podemos ali-para além de nós. O sofrimento não é uma fatalidade, e certos mundos viar, a judar, trazer elementos que contribuem para a cura, mas a Cura não o conhecem mais. Um acidente ou uma doença são sinais para nos propria mente dita, a Vida e a Morte não dependem de nós. fazer entender que uma parte de nós está em desacordo com a outra. Ce rtos doentes não querem se curar; desejam-no, é claro, super- São encontros impostos pela nossa vida supraconsciente que se ficialm ente, mas a doença apresenta-se a eles como uma proteção e, tornarão trampolins assim que os tenhamos compreendido e resolvido. embora ilusória, parece dar sentido à existência. Outros não vêem Pode acontecer, é claro, que um grande sofrimento nos faça fechar-nos como sa ir do "impasse", que nunca existe de fato, e no mais profundo como um tatu-bola sobre nós mesmos e torne mais lento o nosso de si m esmos, muitas vezes inconscientemente, preferem morrer. São caminhar. Conheço perfeitamente isso, por experiência própria, mas sei muito n umerosos também os que partem curados para outros mundos, também que há sempre uma "luz no fim do túnel", mesmo que este pois o nó que existia neles dissolveu-se afinal. Não temos dados suficie ntes para saber o que é bom ou justo neste ou naquele caso e, se pareça terrivelmente escuro no momento em que o atravessamos. Não desejar mos dar o melhor de nós mesmos a quem pede a nossa ajuda, quero dizer com isso que o terapeuta não possa fazer nada. Pelo isso no s levará a uma grande humildade. contrário, ele pode nos levar a considerar o nó do "problema" que nos A luz que passa através de nós no momento dos tratamentos, a coube de uma perspectiva mais elevada; pode igualmente trazer os qualida de do amor que vamos poder dar, esse é o nosso "trabalho". tijolos e o cimento que vão nos permitir reconstruir-nos; mas ele não O "desejo" toma muitas vezes a aparência de amor, da mesma poderá jamais construir no nosso lugar, percorrer o nosso caminho, forma q ue se confunde freqüentemente a emoção, que parte do ter-porque isso somente nós podemos fazer. ceiro c hakra, com o amor, que parte do quarto; confunde-se também Para o terapeuta, o desejo de curar freqüentemente está ligado ao afeição com amor. Evidentemente, pode haver diferentes formas de fato de querer ser indispensável. Saber que sem nós uma pessoa não amor e
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    algumas podem sercoloridas por outros sentimentos, mas o pode sair da situação em que se encontra, ou antes que nós podemos Amor co m A maiúsculo não tem família nem fronteiras, nem obriga-tirá- la dessa situação, é uma questão de orgulho. Queremos ser, nesta ções ne m coloração. Ele É, e freqüentemente quem o pratica nem terra, indispensáveis, úteis, ou seja, valorizados, e se achamos que não mesmo s abe que o pratica porque está mergulhado nele; ele é Amor. temos capacidade para tal, preferimos tornar-nos marginais, no sentido Isso é exigido de nós como algo fundamental. relativo do termo, que para mim significa, neste caso, ser contra a sociedade, porque não encontramos nela o nosso lugar. Eu, particularmente, defendo uma outra forma de marginalidade, O Julgamento principalmente interior, e que nos deixa a possibilidade de dizer "sim" ou "não" por genuína escolha. Pelo "desejo" nós existimos, mas não "somos". Sejamos nós mes- Es se amor total não pode admitir julgamento. Neste ponto, tam-mos no mais profundo do nosso ser, e estejamos bem certos de que bém a f ronteira é sutil entre julgamento e opinião. Emitir uma opinião, dar um parecer sobre alguma coisa ou sobre alguém é uma atitude neutra e está mais próximo de uma constatação. Emitir um "Aquece o teu coração, faz brilhar as tuas mãos e não haverá nem julgamento é implicar-se pessoalmente na opinião, tomar partido se- dor que possa desenvolver a sua espiral, nem mal que continue a tecer gundo a nossa experiência, sem nos colocarmos na pele do outro. A a su a teia...", ensinavam ao pequeno Simon os irmãos do Krmel. neutralidade é uma qualidade indispensável, mas neutralidade não significará jamais indiferença ou frieza. Nós trabalhamos o amor-terapeuta e devemos fazer florescer a confiança e a paz nos seres A tr ansmutação sofredores que nos procuram. "Não se destrói o mal..." Numa aldeia dos índios hurons, li esta frase que ficou gravada em Diante da doença existe uma lei universal que aprendi na época de minha mente: Jesu s e que ponho sempre em prática: não se destrói o mal. É nossa "Grande Manitu, não me deixes criticar o meu vizinho por tempo muito alma que permite a sua existência por causa das suas próprias prolongado, da mesma forma que eu não usaria seus mocassins durante uma lua fraq uezas; devemos, então, não aniquilá-lo ou afastá-lo, mas substituí-inteira." lo p ela luz que, ao tomar o seu lugar, transmutará a sombra. Isso nos leva a uma outra qualidade que devemos desenvolver Essa noção deve estar sempre presente quando praticamos pois, ao como terapeutas. util
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    izar o tipode método ensinado aqui, nosso estado de espírito asse melha-se àquele do alquimista que vai transformar o chumbo em ouro . Nosso intuito não é destruir, arrancar, retirar o que quer que seja; A compaixão oper amos no amor e por amor, e é a luz que o compõe que deverá, É a chave indispensável que abrirá todas as portas, mas é também a pouc o a pouco, substituir as zonas de sombra que deixamos chave que temos de procurar, pois a perdemos há muito tempo! inst alarem-se em nós. Pode acontecer de certos terapeutas, e mesmo Por ocasião da minha aprendizagem, na época essênia, os Irmãos cert os doentes, odiarem o mal que carregam ou que pensam que ensinaram-me como respirar no ritmo do ser que sofre. Eu sabia que deve m combater. Trata-se de um erro grosseiro, mesmo que com-poderia, dessa forma, pouco a pouco, identificar-me com ele e, sem pree nsível, humanamente falando. Também neste caso é preciso adquirir o seu mal, vivê-lo interiormente. Essa etapa é indispensável, impr egnar-se das leis cósmicas que, invariavelmente, continuam sua pois vai permitir captar a fonte do mal, depois desviá-la para o nosso traj etória para além de nossa compreensão. Quanto mais enviarmos corpo de luz antes de transmutá-la com toda a força do nosso coração pens amentos de ódio, de cólera, de rancor a quem nos machuca, tanto e da nossa vontade. mais reforçamos a ação dessa pessoa e enfraquecemos a nossa. Ter compaixão não significa naufragar com o outro, mas amá-lo Lemb rando o itinerário de viagem das formas-pensamento, fica mais suficientemente para saber o que ele sente. É compreender o que ele é fáci l compreender como um pensamento de ódio vai atrair para nós sem julgá-lo; é sentir o que ele sente sem a emoção que o invade. Cada outr os pensamentos do mesmo tipo e nos embrutecer consideravel-um de nós pode encontrar múltiplas definições para a palavra ment e, obscurecendo por um momento a luz com que poderíamos nos "compaixão". Na verdade pouco importa sua definição, desde que se reco nstruir interiormente. Além disso, essa forma-pensamento vai saiba durante alguns minutos ser Ele, esse outro eu que sofre e nos alim entar e entreter o mal contra o qual lutamos muitas vezes sem chama. muit a habilidade. Lembro-me da época da guerra do Golfo. Os pensamentos de ódio nosso modo de amor é humano demais e perpassado de emotividade. disparavam na direção de Saddam Hussein e, nessa ocasião, as pessoas Esse amor, por mais válido que seja, não nos vai proporcionar o com quem costumamos trabalhar nos diziam: "Se vocês envolverem esse ser necessário distanciamento, a ponto de nos isentar de aprender. Da em ódio, esses pensamentos reforçarão a ação dele no sentido da maldade. Se você s lhe mesma forma que um excelente pianista pode improvisar com sucesso, enviarem pensamentos de paz, a ação dele será por eles enfraquecida, pois não se quiser, porque antes estudou suas escalas, assim também cada encontrará mais o alimento que a compõe..." terapeuta poderá ir além das técnicas para proclamar o que sente Cabe a nós, portanto, saber o que queremos; e se nem sempre profundamente, desde que tenha algo a ultrapassar, isto é, desde que podemos, num primeiro momento, agradecer à doença pelo caminho tenha, ele também, "estudado suas escalas". que nos obriga a percorrer, evitemos ao menos alimentá-la. É sempre muito curioso ouvir pessoas que pensam que podem fazer qualquer coisa a pretexto de alcançar planos mais sutis do que
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    aqueles nos quaiscostumamos "trabalhar". Buscar o "sutil" não signi- Atitude exterior fica caminhar ao acaso, ou agir conforme o humor ou a disposição do "Boa vontade não basta..." momento. Temos em nós todas as capacidades e podemos despertá-las, Considero difícil estabelecer uma separação entre atitude interior e mas o "abandonar-se" é algo que se aprende, a "neutralidade" também, atitude exterior. As duas estão estreitamente ligadas e se sustentam, mas assim como a "compaixão". Certamente não aprendemos a desenvolver é necessário abordar o lado mais técnico, ao menos para quem está isso tudo da mesma forma que aprendemos matemática ou história. As começando. A técnica não é, na verdade, senão um suporte para alguma lições são sempre muito práticas e a vida se encarrega de colocá-las no coisa que está além de nós e que aos poucos há de instalar-se em nós. nosso caminho até que tenhamos compreendido o que tínhamos para Entretanto, vi muito freqüentemente pessoas animadas de enorme boa aprender... Mas trata-se sempre de um aprendizado e não podemos vontade fazerem qualquer coisa a pretexto de ouvir o coração. Somos deixar de considerá-lo; da mesma forma que, para aprender a ler e a feitos de diversos elementos e não devemos negligenciar um deles em escrever, precisaremos de um pouco de tempo e de perseverança, proveito de outro. O estado psicológico está a nosso serviço, nossa mesmo fazendo dessa atividade algo agradável, o que é o ideal. vontade também está e nós devemos utilizá-los como tais. Depois desse alerta, passo a lhe propor alguns "pontos de refe- "De boas intenções o inferno está cheio" — é um ditado popular rência" no tocante à posição a assumir por ocasião dos tratamentos. de muito bom senso. Aqui também reforço o meu alerta: para tornar-se Particularmente, prefiro, hoje em dia, realizar o tratamento usando um bom terapeuta, boa vontade não basta! Mesmo que todo o Amor um colchonete colocado diretamente sobre o chão; mas algumas do mundo esteja latente em você, é preciso ainda fazê-lo florescer e pessoas, terapeutas ou pacientes, podem ter dificuldade para se mo-aceitar humildemente a aprendizagem necessária e os conhecimentos vimentar nessa posição. Nesse caso, uma mesa de tratamento dará dos mundos sutis que impossibilitam virmos a transgredir certas leis conta plenamente da tarefa. sem sofrer ou provocar conseqüências. O paciente deverá estar em trajes íntimos, ou pelo menos vestindo Atualmente, os habitantes da Terra, em sua grande maioria, fun-roupas de algodão para evitar interferências, e não deve cruzar pernas cionam no nível do terceiro chakra. Isso significa que muitas vezes o ou braços a fim de não cortar os circuitos de energia. Deve Capítulo 4 também, pelas mesmas razões, tirar relógio e jóias. Não há nisso nada de excepcional ou esotérico; é fácil compreender que o cruza-mento das pernas pode dificultar a circulação do sangue, acontecendo o Preparação para os mesmo com relação às energias nos planos mais sutis. Quem administra o tratamento deve estar de pé junto do pacien- Tratament os Preliminares te, se este estiver deitado em um leito ou mesa de tratamento, e sentado na posição de lótus ou de joelhos, se o paciente estiver Indispensáveis deitado sobre um colchonete apoiado diretamente no chão. A coluna vertebral do terapeuta deverá estar o mais reta possível para que as
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    energias com quetrabalha circulem mais facilmente. Depois de ter-se deixado envolver pela calma e pela neutralidade, A quem po de dar muito, o terapeuta pode e deve dirigir-se ao paciente para que este se sinta pedir-se-á muito. confiante e invadido por uma benfazeja serenidade. A beleza e a simplicidade do lugar poderão sem dúvida contribuir para que se instale esse oportuno bem-estar. A partir desse instante preciso, tem início a verdadeira preparação para os tratamentos, de que falarei A Escuta do Som detalhadamente a seguir. Ante s de começar um tratamento de natureza essênia, é impor-tante sab er como entrar em contato com o ser profundo de quem está junto de nós. Essa primeira etapa é indispensável; sem ela, o tratament o ministrado será apenas superficial, de duração limitada. O te rapeuta, depois de ter-se desembaraçado do relógio e das jóias (qu e perturbam a livre circulação das energias), vai, num pri-meiro mom ento, segurar as mãos do paciente ou colocar as suas sobre ele a fim de criar uma ligação física e poder entrar em comuni-cação com a consciência profunda desse ser que sofre. O corpo do outro dev e poder falar e ser ouvido antes mesmo de se iniciar o tratament o. Durante esse tempo, o terapeuta vai emitir um feixe de luz a par tir do seu sétimo chakra. Essa luz poderá ser de cor verde ou ter a tra nsparência do cristal, conforme a visualização. Ela vai se desdobrar em seguida numa concha protetora e envolvente, dispon-do- se em torno das duas pessoas, estendendo-se acima e abaixo delas. A bolha d e tratamento criada dessa maneira vai permitir uma concentra ção mais intensa, tornando-se um casulo aconchegante em que as duas pessoas estarão em comunhão mais estreita. Quanto ao É justamente nesse momento que os tratamentos poderão ser terapeuta, ele não será mais distraído por elementos exteriores aos feitos. Do fundo de mim mesma vou então emitir uma nota musical, cuidados prodigalizados e, respirando no ritmo da pessoa deitada, se percebi da pelo meu coração. Todo o meu ser, em uníssono com o transformará nessa pessoa durante alguns instantes. corpo d aquele que sofre, vibrará com um som monótono mas apazi- A escuta do som, sem a qual nenhum tratamento desse tipo pode guador, como um bálsamo na chaga do órgão doente. Verei então ser levado a efeito de maneira completa, vem em seguida. Um órgão escapar de minha mão esquerda os raios que vão ajudar na regeneração que não funciona como deveria emite imediatamente uma nota falsa. do loca
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    l atingido. Quandofalo de nota, não estou usando intencionalmente uma Se , com a ajuda do meu amor aliado à minha vontade superior, eu linguagem de imagens. Com efeito, para o ouvido que sabe ouvir de tiver p odido dissolver as barreiras, uma lassidão, uma fadiga tomarão modo sutil, cada órgão emite uma nota que dá harmonia ao corpo. Para conta d e mim. Muitas vezes são suficientes um, dois ou três ouvi-la, é necessário, num primeiro momento, fechar as portas do tratame ntos para que a cura se instaure. nosso corpo', as que abrem para o exterior e que freqüentemente nos Ne ssa preparação para os tratamentos que acabo de referir, abordo distanciam do que se passa em nós. É também o princípio de toda dois el ementos de "trabalho": o apalpamento e a emissão do som. meditação. A partir desse momento, é possível abrir os ouvidos do Eu gostaria então de tratar mais detalhadamente desses dois nosso coração e perceber o canto emitido pelo organismo daquele ou element os, que constituem a base de todos os tratamentos abordados daquela que confiou em nós. nos cap ítulos seguintes. Para levar a bom termo essa escuta e tomá-la útil, aprendi — e pratico sempre — a posicionar a mão esquerda aberta cerca de quarenta centímetros do corpo da pessoa estendida à minha frente, na altura da O Apalpamento Etérico parte superior do estômago, mais próximo de seu quarto chakra. Se a meditação for serena, ouvirei no fundo da alma um pequeno som, o Pa ra quem deseja ir mais longe no campo dos tratamentos dessa som básico do ser que estou tratando. ordem, há necessidade de exercitar o que eu chamaria de "toque sutil". Nesse exato momento, desloco essa mão para cerca de vinte Antes d e qualquer tratamento, é preciso poder sentir o corpo sutil do centímetros do corpo, que ela varre em toda sua totalidade, tendo "outro" , esse outro com quem vamos ter de vibrar no mesmo ritmo. sempre a minha atenção voltada para a escuta do som emitido. No Localiz ar suas fraquezas e seus pontos fortes será o primeiro passo das momento em que minha mão passa por um local doente, a pequena prelimi nares do tratamento. Essa atitude, que certamente pode ser nota modifica-se imediatamente. desenvo lvida, exige um pouco de perseverança. Antes de mais nada, Esse exercício é extremamente simples e ao mesmo tempo bastante você de ve saber que as pontas de seus dedos, o côncavo de suas mãos difícil, pois temos de deixar de lado todo preconceito, todo julgamento, e o côn cavo de seus pulsos apresentam subchakras que o dotam do toda vontade pessoal, toda razão intelectual. poder d e sentir e também de emitir irradiações sutis. Para se exercitar nesse c ampo, será preciso tentar várias vezes por dia — como você faria c om relação aos exercícios referentes à visão da aura —, para 1. Nossos cinco sentidos.
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    captar a energiaque os seres emitem. Será mais fácil trabalhar com outra pessoa. Esta poderá deitar-se e você tentará, com os olhos fechados, localizar seus diferentes chakras fazendo uma lenta varredura em seu corpo etérico. É o exercício mais simples e mais eficiente que conheço, pois os chakras têm uma irradiação particular-mente poderosa que, por isso mesmo, pode ser facilmente captada. Quando se está sozinho, pode-se fazer o exercício aproximando e distanciando as mãos uma da outra, como para os exercícios de leitura de auras, e mantendo alertas os demais sentidos. Durante os exercícios de apalpamento dos chakras você poderá, assim que estiver familiarizado com essa prática, tentar sentir a dife-rença nas palmas das mãos ou nas pontas dos dedos, à aproximação dos diferentes chakras. É bem provável que você sinta algumas picadinhas agradáveis, outras desagradáveis; você poderá ter igual-mente uma sensação de calor ou de frio; uma irradiação poderosa ou, ao contrário, um vazio; uma sensação de irradiação regular ou desordenada... Todas essas sensações serão extremamente úteis por ocasião das terapias, pois constituem informações preciosas sobre o funcionamento de um chakra e as conseqüências daí advindas no que se refere aos órgãos e glândulas regidos por ele. Uma pessoa que tenha dificuldade para visualizar a aura pode, pelo menos dessa maneira, receber importantes indicações. O apalpamento etérico ocorre do mesmo modo no nível de todos os órgãos do corpo. Geralmente as picadinhas na palma da mão ou uma sensação de calor são sinais de desarmonia; a impressão de frescor é sinal de bom funcionamento, mas isso pode variar de uma pessoa para outra. A Voz de Leite O som que cura é uma prática da época essênia que redescobrimos e retomamos. Os essênios nos ensinaram que as frases eram universos em si mesmas e que era importante dominar o seu fluxo. Chakras vistos de frentePrancha n° 1. (ver comentário em anexo à página 123) Prancha n° 2. (ver comentário em anexo à página 125) Prancha n° 3. (ver comentário em anexo à página 126) Prancha n° 4. (ver comentário em anexo à página 126) Aprendemos assim a não deixar escapar de nossos lábios palavras e sons, mas deixá-los escorrer como um leite vivificante e terapêutico. Soubemos que o Som era primordial, que era preciso considerar cada um de seus aspectos como sendo mundos, planetas, galáxias, e que esses mundos podiam construir e destruir, criar a dúvida e o medo, ou a confiança e a paz. Cantamos os três sons sagrados que são o A, o M e o N emitindo-os a partir do coração. Um após o outro, separadamente, depois, com a prática, de modo contínuo. E compreendemos que, quando esses sons sagrados eram emitidos com o coração e continuadamente, faziam vibrar todas as células do nosso corpo de tal modo que nos transformávamos, naquele exato momento, em uma pilha energética de amor, capaz de realizar o que parecia impossível em termos de ajuda ao outro. "O impossível é um absurdo; só o belo faz parte integrante da minha essência" tomava-se uma afirmação absolutamente palpável. Atualmente, para todos os que querem aprender a emitir esses sons, eu proporia a seguinte prática. Sentado na posição de lótus, ou numa cadeira — neste caso,
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    sem cruzar aspernas para não barrar a energia sutil que circula e que tem necessidade de toda a sua força —, mantenha-se bem ereto, estabelecendo em seguida a calma e a paz em seu coração. Use o tempo necessário para isso, tempo que difere de pessoa para pessoa. Você deve então emitir o som A fazendo-o partir do coração. Ele não deve sair nem do nariz nem da garganta. Um truquezinho pode ajudá-lo: você pode tapar o nariz no momento da passagem do som. Se o som estiver bastante diminuído, vai estar saindo ao nível do nariz. Inspire longamente pelo nariz, pois nesse ponto o prana adquire outra qualidade. Ao inspirar, desenrole a espiral enrodilhada na parte inferior da sua coluna vertebral. Sinta-a elevar-se ao longo do canal central e subir os degraus de sua coluna vertebral. Você também pode fazer partir uma coluna de luz do umbigo ou ainda da região do coração, dependendo do tratamento a ministrar. Encha a parte inferior da caixa Par a que nossas palavras se tornassem nós mesmos e fossem a imagem do nosso coração, praticávamos outro tipo de exercício, que apresento a seguir e que torácica mantendo os olhos sempre fechados para uma melhor poderá a judá-lo: interiorização e para sentir melhor a passagem do seu canto. Ao Qua ndo estiver meditando, recite o alfabeto parando em cada letra, expirar, sinta o coração, carregado por essa coluna de luz dourada, veja-a n uma concha de luz branca e envie um pensamento de amor ao jorrar de sua boca através do seu sopro. espírito que preside a sua existência. Aos poucos, suas frases, suas Transforme sua caixa torácica numa caixa de ressonância e deixe o palavras , suas falas tomar-se-ão um canto que crescerá na medida do som jorrar do seu peito. Sinta a luz desdobrar as sete rodas de paz que seu ser e banhará de serenidade aqueles a quem se dirigir... desde que são os seus sete chakras, à medida que seu canto as for alcançando. seu cora ção esteja em paz. Não esqueça que a expiração é tão importante quanto a inspiração. Realize-as conscientemente e em profundo relaxamento. É possível que, de início, você perceba o som de modo desordenado ou mal A Meditação dirigido; mas, pouco a pouco, ao longo dos meses, você descobrirá sua força e seus benefícios. Treine igualmente com o M e o N. Um dia, por Est e é outro elemento essencial à prática dos tratamentos e da fim, você poderá fazer escapar do seu coração esses três sons em leitura dos corpos sutis. Com efeito, deixar-nos envolver pela calma completa harmonia, e sua prática de tratamento ganhará então um antes de qualquer atuação evita interferências de toda ordem e mantém elemento de grande importância. uma tran sparência e uma atitude de canal. Meditação não é Certos cantos tibetanos podem ajudá-lo a compreender de que tipo concentr
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    ação. Pelo contrário,é preciso tentar atingir o estado de va-de emissão se trata, embora haja algumas diferenças no modo de cuidade como o de uma praia varrida pelo vento e não o de uma porta cantar, dado que o objetivo dos seus cantos não estão voltados que proc ura obstinadamente a chave que a abrirá. Não fique tenso, não essencialmente para as terapias. rejeite nenhum barulho que perturbe a sua prece e a sua espera. Pelo contrári o, seja grato a eles, e veja-os como uma luz lançada sobre as Este outro exercício também deve poder ajudá-lo. pequenas faltas que perturbam o nosso coração. Antes de emitir um som, tente imaginá-lo perfeito, tanto mental-mente como com o coração. Às vezes toma-se desencorajador não atingir a perfeição pretendida, mas a paciência e a perseverança são as Tornar-se Canal garantias do seu progresso. Tome-se o som, pois você deve agir com o Verbo como você age Um dos aspectos de nossa prática passa pela nossa capacidade de com a Luz. A coluna de som deve penetrar na desarmonia da matéria a receber e de transmitir as energias de tratamentos que passam através curar. Ela é dirigida pela vontade do coração amoroso, evidencia a de nós. Os Seres de Luz que sempre presidiram nosso "trabalho" dissonância, trabalha-a e expele suas impurezas. oferecer am-nos a seguinte mensagem que eu, por minha vez, proponho Para facilitar a emissão desse som, arqueie ligeiramente a língua à sua al ma: tocando com ela o palato; isso modificará o ritmo vibratório de acordo 0 p rana é verdadeiramente o fluido universal no qual vós todos vos banhais. com o que o seu coração, à escuta, sentir nesse momento. Ele é o agente primordial da cura ou, pelo menos, seu suporte no "O elemento dinamizador do prana chama-se também alegria, mundo em que viveis. Quando vos dizemos "prana", irmãos e irmãs, consciência de fusão na alegria universal e onipresente. O amor, o tratamento entrevede antes de mais nada "grãos de vida". Porque assim que os tiverdes que ministrais, não é senão alegria no estado puro, no estado bruto, no estado absorvido por todos os poros, pela respiração e também pelos diferentes plexos cristalino. Do contrário, não estareis dispensando um tratamento, mas uma de vosso corpo, quando eles estiverem todos unidos, esses grãos de vida, que espécie de cataplasma que não sabe muito bem para onde se dirigir. Fazer são a própria essência desse prana, tornar-se-ão comparáveis a uma espécie de bem feito, no vosso caso, não é suficiente; deveis fazer o máximo, o melhor, ou tecido cujas malhas seriam as formas pensamento advindas do que vós
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    antes, deixar acontecer:ou seja, abdicar de vosso mísero querer." chamais, em termos humanos, a Divindade ou o Criador. São formas-pensamento, compreendei bem isso, o que significa que desprendem-se a cada instante desse Ser incomensurável que é o Amor e que vós chamais Deus. "Tomai consciência do que isso significa exatamente, e do que isso significa a cada instante em que o vosso coração bate, a cada instante em que vosso sangue é carregado de oxigênio. 0 fato de esses grãos de vida serem parte do pensamento divino significa que cada um deles é um ser completo, um ser que sabe exatamente qual é o seu caminho e qual o seu destino, que tem simplesmente necessidade de que o deixem agir como ele sabe que deve agir. "Gostaríamos de estabelecer uma pequena diferença entre o prana e essa quantidade de energia que jorra das pontas de vossas mãos, de vossas palmas. Não é verdadeiramente o prana que difundis por meio dos trata-mentos; pelo menos é certo que o prana é representado na sua própria essência pelos grãos de vida de que se falou, mas esse prana, vós o transmutais, vós o dinamizais colorindo-o à vossa maneira, e vós o coloris segundo a dose de amor que aprisionastes em vosso coração, vós o coloris pela abertura da vossa consciência e da vossa vontade de servir. "Essa vontade de servir, nós repetimos sempre, não é uma vontade de servir pessoal. Essa coloração, que é específica em cada um de vós, é tanto mais forte, tanto mais pura, quanto maior for a transparência em vós. Ela significa simplesmente um esquecimento de vossa diminuta personalidade, um colocar-se em total disponibilidade. "Muito freqüentemente vós reduzis essa força de amor deixando-vos penetrar pela dúvida. Vós vos ligais a vosso ser inferior, ao vosso ego, que vos leva a dizer: "Estou fazendo tudo certo? Estou colocando bem as mãos? Sou capaz de amar? Sou suficientemente puro?' mant endo os polegares em contato com a pele. Será preciso passar e repa ssar os dedos sobre a pele, durante dois ou três minutos, como se Capítulo 5 quis esse abri-la. A pressão que se deve exercer depende da sensibilidade de c ada um. Você perceberá que o corpo etérico está aberto por causa Tratamentos Gerais de l igeiras picadinhas nos dedos ou pela sua própria sensação interior. Feito isso, separe os dedos e tente segurar os dois lábios etéricos que se formaram. Não pense em nada; seja simplesmente o prolon-game nto desse tratamento; não se questione sobre o que está tocando; Para falar do sol a quem se encontra diante de nós, é preciso este não é o momento adequado. antes querer discernir o sol nele, ou seja, respeitá-lo ouvindo-o. Completada a abertura no plano etérico, torne-se uma vez mais cana l de luz. Sinta essa luz penetrar pelo seu sétimo chakra, chegar ao — C HEMINS D E C E T EMPS-LÀ níve l do coração e passar para os braços, depois para as mãos e, por fim, para as pontas dos dedos. Deixe então o silêncio envolver você, coloque uma mão sobre o Antes de nos referir ao campo dos tratamentos mais específicos, pun
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    ho do pacientee mantenha a outra, com o polegar, o indicador e o vou indicar a você três métodos mais gerais que se aplicam à maioria méd io reunidos, acima da abertura etérica praticada anteriormente. dos casos. Não gosto muito de usar o termo "técnica", muitas vezes Esc ute o som do local enfraquecido e deixe então vir o som que vai vazio de qualquer energia de amor; ele é, entretanto, de certo modo, com pletar o tratamento. Você não deve analisá-lo, mas, ao contrário, adequado, mas completamente ineficaz sem o amor, que deveria dei xá-lo desenrolar-se em você como uma espiral, preencher a caixa acompanhá-lo sempre. tor ácica e sair pelo canal do coração... Faça de cada célula do seu O primeiro desses procedimentos chama-se INCISÃO cor po um ouvido sutil. Por fim, você espalhará o tão esperado ETÉRICA1: esse método pode transcender o seu ser e o da pessoa bál samo de paz que vai ajudar a reconstruir o que estava em tratada, mas a única garantia de sua eficácia será uma grande des armonia. concentração aliada a uma abertura do coração. Terminado o tratamento, você não deve se esquecer de fechar a O Éter será o principal elemento desse procedimento. Na verdade abe rtura praticada, aproximando os lábios etéricos e alisando depois o é a partir desse elemento que freqüentemente seremos chamados a loc al com a palma da mão. trabalhar a matéria sutil para que se possam fazer sentir resultados na matéria densa. Feito isso, agradeça sempre aos guias e à energia de amor que Depois de ter localizado a região que precisa de tratamento, depois pre sidiram a sua tarefa. de ter conseguido o esvaziamento de si mesmo, de ter feito calar a A I NCISÃO ETÉRICA NÃO DEVE SER FEITA EM CASO DE razão e ter-se harmonizado com a pessoa que pede a sua ajuda, junte os FRA TURA OU INFLAMAÇÃO. dois polegares e coloque-os em contato com a pele do paciente, no local do órgão doente. Imitando um cirurgião, você vai fazer uma incisão no corpo etérico da pessoa no lugar exato do órgão, 1. Não deve nunca ser praticada sobre o coração ou a cabeça. A segunda "técnica" que eu g ostaria de ensinar a você denomina-se EXTRAÇÃO ETÉRICA. Ela costuma ser praticada quando a incisão etérica se mostra difícil ou impo ssível de ser realizada, ou simplesmente porque foi mais bem apreendida po r quem a pratica. Para tratar uma pessoa por e sse método, faça-a deitar-se diante de você, depois coloque-se no ritmo
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    de sua respiração,a fim de harmonizar-se com ela. Pratique a s preliminares que vimos acima: meditação, esvaziamento de si mes mo, não julgamento e escuta do som emitido pelo corpo como um todo. Localize então os chakras, conforme explicamos no capítulo a nterior, com a mão estendida alguns centímetros acima do corpo, e exe cute uma lenta varredura. Terminado esse procedimento, repita-o acima dos órgãos. Chegando ao órgão que aprese nta desarmonia, faça acima dele um lento movimento de vaivém, de cim a para baixo, depois de baixo para Posição das mãos no momento da incisão etérica cima, até sentir chegar à palma d a mão a forma do órgão. É o corpo etérico desse órgão que chega à s ua mão. Para melhor conhecer e perce ber a forma de cada órgão, você pode utilizar, de início, uma prancha de anatomia. Sempre em estado de muita pa z, faça circular a energia que passa pelo chakra da coroa até fazê-la atingir o coração; depois, do coração até a mão, ou antes, as mãos, poi s uma é o receptáculo do órgão, enquanto a outra envia-lhe energi a, envolve-o, transforma as picadinhas ou o frio desagradáveis em doce c alor revificante. Todo amor de que você é capaz vai passar assim par a o órgão enfraquecido e harmonizá-lo. Quando a sensação se toma no vamente saudável, é sinal de que se pode recolocá-lo com cuidado, abr indo as mãos e deixando-o escorregar para seu lugar de orig em. Agradeça então à força que c irculou em você, pois as piores desordens podem ser resolvidas de ssa forma. A terceira "prática" poderia chamar-se de SEPARAÇÃO DO BRAÇO ASTRAL. Abertura dos "lábios" etéricos A descorporação não consis te apenas em sair totalmente do corpo físico. Na verdade, cada parte do nosso corpo pode deixar sozinha e momentaneamente o cor po físico. Assim, é absolutamente pos
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    sível, aliando oabandono à vontade, extrair a parte astral de um me mbro. No âmbito de nosso trabalho, destacar a mão ou o braço para que ele penetre mais profundamente no corpo físico e esteja mais f acilmente em contato com a zona fragilizada é um procedimento p recioso. Para conseguir isso, coloq ue a mão sobre a parte física que está em desarmonia. Mantenha-a imóve l e sinta-a penetrar progressiva-mente no corpo até atingir a pa rte doente e, pouco a pouco, transformá-la. Seu braço vai se tomar, assim, o prolongamento amoroso do seu coração e da sua vontade. A fronteira entre sua mão e o corpo do outro desvanece pa ra não deixar lugar senão a uma grande paz e suavidade. Esse tratamento é usado pa ra bloquear perturbações de origem Separação do braço astral psicológica em que apenas o cor po etérico está envolvido. Água Solar izada Esse tipo de água pode fac ilitar o trabalho do tratamento. Se a sensibilidade do paciente permi tir, ele pode simplesmente ingerir um copo dessa água, uma hora an tes do tratamento. Ele deve sentir interiormente o caminho que o p rana do liquido vai tomar até o órgão doente e sentir sua onda apaziguadora inundar a zona sensível. Solarizar a água é muito s imples. Coloque-a em um recipiente e exponha-a aos raios do sol ou à luz do dia. O ideal é que o recipiente seja azul, pois essa cor geralm ente acentua a qualidade da água de tratamento. Guarde a água em um frasco hermeticamente fechado. Você também pode recarregá-la r egularmente. Tonificar os nadis (ver tratamentos específicos) Capítulo 6 Tratamentos Água Lunarizada Trata-se de outro elemento que pode ser utilizado por ocasião de um Específicos tratamento e facilitar essa tarefa. Essa água pode ajudar a apagar uma memória celular, a equilibrar o
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    segundo chakra ea corrigir perturbações de ordem etérica. Para lunarizar a água, é preciso expô-la ao sereno a cada lua cheia, sendo importante, é claro, não deixar que seja atingida pelos raios do Pouco importa a história de vossa vida; é o modo como sol, o que neutralizaria a energia lunar acumulada. a viveis que faz dela uma realidade luminosa. A água lunarizada é usada em todo o organismo quando se evi- - P A R L 'E S P R I T D U SOLEIL denciam elementos de tensão. Veremos mais precisamente sua utili-zação no capítulo consagrado aos "tratamentos específicos". Es te capítulo enfoca os tratamentos mais específicos referentes a males muito precisos. Não vou repetir os conselhos vistos nos capítu-los pr ecedentes, relativos a preparação indispensável a qualquer ajuda desse tipo, mas é preciso saber que, sem ela, todo tratamento ficará no domíni o do etérico, ou seja, será muito superficial. En tretanto, um quadro-resumo pode ser útil. Retoma os principais pontos a serem postos em prática antes de qualquer ação: Praticar o esvaziamento de si mesmo. — Abster-se de qualquer julgamento, seja sobre a — pes soa, seja sobre o seu problema. Com uma das mãos sobre o corpo da pessoa que — sol icita ajuda, visualize a fonte de luz que jorra do seu sétimo cha kra e envolve os dois como uma concha protetora. Respire no ritmo da pessoa que você está ajudando — par a tomar-se compassivo e compreender o que a traz a você. Deixe-se envolver pelo silêncio e por uma paz — pro funda para ouvir o som do corpo como um todo, colocando a m ão esquerda a quarenta centímetros do plexo solar. Faça a varredura do corpo com a mão esquerda à
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    — dis tânciade vinte centímetros, para sentir o corpo etérico e ouv ir o som dos lugares que estão em desarmonia. — Localize o chakra ou os chakras ou órgãos em desarmonia usa ndo a sensação de agulhamento, de calor ou de frio. Preenchidos esses requisitos com todo o amor e toda a paciência desejáveis, o tratamento pode ter início. O Reequilíbrio dos Chakras O mau funcionamento de um chakra provoca um grande número de desordens tanto no plano físico como no psíquico, pois o chakra dirige e envia as informações às glândulas endócrinas que, por sua vez, enviam-nas aos órgãos correspondentes. Não se trata aqui de redinamizar um chakra, procedimento próprio de um campo mais específico, mas de regularizá-lo, de equilibrá-lo. Depois de ter inspirado calmamente, coloque três dedos — o polegar, Inspirar Expirar o indicador e o médio — em contato direto com o chakra que Rearmonização dos chakras apresenta desarmonia. Num primeiro momento, inspire e mantenha os Ao inspirar, os dedos se fecham e entram em contato com o chakra. pulmões cheios de ar durante tanto tempo quanto lhe for possível, sem Ao e xpirar, a palma se abre progressivamente e se coloca à altura do corpo etérico. contudo ter de se esforçar para isso. No momento de relaxar os pulmões, faça-o abrindo progressivamente a mão até ter a palma bem aberta a alguns centímetros do corpo, na altura do corpo etérico. U m órgão doente perde freqüentemente a capacidade de captar a Mantenha por alguns instantes essa posição, com os pulmões vazios. energi a emitida pelo plexo correspondente. Você precisará, portanto, Inspire novamente juntando os três dedos como anteriormente. captar na palma de uma das mãos a energia de paz do chakra e conduzi- Repita a operação tantas vezes quantas forem necessárias. Você vai la, co mo um bálsamo portador de beneficio, passando pelo coração, até sentir um calor suave e um agradável frescor quando o chakra estiver a palm a da outra mão. A energia será consideravelmente intensificada se equilibrado novamente. você n ão deixar que sua vontade intervenha, se souber tomar-se o própri o "tratamento". A Intensificação de um Tratamento A Tonificação dos Nadis Trata-se de intensificar a própria força do corpo que espera um tratamento para torná-lo mais autônomo. Q uando um ou mais nadis são mal irrigados pelo prana, podem Coloque uma das mãos sobre o órgão doente (estômago, fígado, sobrev ir diversos males, desde perturbações circulatórias até fraqueza pulmões, rins, coração, baço, vesícula, órgãos sexuais) e a outra sobre o respir atória. O prana, que respiramos a cada instante, contém o chakra correspondente. Você será então simples intermediário entre o alimen
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    to energético denossos corpos sutis. Se compararmos a Pede plexo e a desarmonia. dos na dis com o sistema circulatório do nosso corpo físico e o prana com o sangue que circula por nossas veias e artérias, poderemos compreender o que se passa no plano sutil quando as escórias se Perturbação do Plano Etérico acumulam nesse sistema. Sabemos, é claro, que o que se passa no e Fugas de Energia, a Água Lunarizada plano mais sutil repercutirá, cedo ou tarde, no plano físico. Os nadis e a Memória Celular são um fluxo de energia; o prana também, e muito mais importante. Redinamizando os nadis, voltamos a tonificar os circuitos Qua ndo o plano etérico de um ser está perturbado e energéticos do corpo. Um grande número de perturbações do plano apresen ta fugas energéticas, trate o baço e o segundo físico poderiam ser consideravelmente diminuídas ou evitadas caso se plexo. Um óleo de tratamento pode ser utilizado para conseguisse regularizar o fluxo do prana no conjunto do organismo. isso, m as a natureza nos propõe um elemento ainda mais Os nadis podem aparecer em pontilhado, às vezes em linha in-simples , a água lunarizada. terrompida, poluídos ou acinzentados, ou não aparecer. A á gua é um elemento indispensável ao equilíbrio do corpo vital; Para tonificá-los novamente, comece por uma harmonização do por iss o você pode usá-la como um óleo. Como a lua está essen-segundo chakra, que preside as energias etéricas. Isso facilitará seu cialmen te em ligação com o corpo etérico, você deverá energizar sua trabalho permitindo uma melhor recepção das energias que você vai água a cada lua cheia, tomando o cuidado de conservá-la num reci-enviar. piente opaco e hermético para que não entre em contato com a luz Restaure, em seguida, o dinamismo do chakra fazendo movimentos solar. em espiral no sentido horário, alguns centímetros acima dele. Você A á gua lunarizada pode ser utilizada para massagear o segundo também poderá fazê-lo diretamente sobre a pele, usando um óleo, caso chakra por meio de lemniscatas ou traçando espirais no sentido ho-possa percebê-lo melhor assim. rário. Você se surpreenderá com os resultados obtidos. A partir desse momento, trace lemniscatas (em forma de oito) ao A á gua lunarizada pode também ser utilizada para dis-
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    longo do nadisa ser tonificado até atingir o órgão que se encontra no solver a memória celular. final do seu trajeto, se houver algum (ver esquemas). Tendo chegado ao Com efeito, acontece com freqüência conhecermos a origem de órgão, você vai tonificá-lo traçando no corpo físico espirais no sentido uma per turbação sem que possamos barrar seu progresso no plano horário. Você voltará em seguida pelo nadis, no sentido inverso, físico e, como conseqüência, no plano etérico. sempre através de lemniscatas. As perturbações perduram porque a compreensão que temos delas Durante esse trabalho, não procure nem o porquê nem o como se faz apenas no nível mental e não no nível celular. É preciso saber desse procedimento; deixe-se invadir pela energia da luz. As perguntas que nem sempre é fácil para o corpo físico apagar uma memória que os devem ser feitas sempre fora das práticas, a fim de que o estado corpos mais sutis lhe inculcaram há muito tempo... Para ajudar o corpo psicológico não acarrete a diminuição da força que penetra em você e físico a desincrustar essa memória celular, a água lunarizada é de através de você nesse exato momento. grande eficácia. Na verdade, a imaginação permite memorizar certas perturb ações no nível das células e torná-las resistentes a tudo e contra tudo. A á gua lunarizada vai dissolver essa porta interior que os corpos físico e etérico têm tanta dificuldade para atravessar. O bloqueio, nesse caso preciso, ocorre no nível dos rins, lugar de purificação e limpeza. Por isso, 1 — Faça uma aplicação de água lunarizada na altura dos rins, nas costas e na parte da frente do corpo; 2 — Faça o mesmo ao longo dos ureteres at é a bexiga, com mas-sagens em lemniscatas; 3 — Em último lugar, pratique uma imposiç ão de luz na altura da bexiga. Essa ação vai permitir lavar a memória das células do corpo se a consciência do problema já estiver no plano mental e emocional. É essencial praticar esse tratamento vári as vezes numa mesma sessão ou com alguns dias de intervalo. Tudo i sso deve ser feito com suavidade, o que não significa ineficácia! Irregularidade Menstrual A polaridade dos corpos masculinos e femi
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    ninos é diferenteno plano físico. A do homem é positiva e ativa; a da mulher, negativa e receptiva. No plano do corpo etérico acontece o inve rso. O homem tem um corpo vital de polaridade negativa e a mulher, de polaridade positiva, criativa, emissora. Isso lhe dá a capacidade d e captar grande quantidade do éter ambiente, bem mais do que seu companhe iro. O éter se divide em quatro partes, entre elas o éter vital, que é agente de reprodução, de construção e que tran smite a informação sob a forma de sangue. Conseqüentemente, o organis mo feminino produz germens sangüíneos em maior número, inclusive no plano físico. Os ciclos menstruais são a válvula de segurança d esse mecanismo sutil. Uma leitura da aura permitirá que se situ e o nível da perturbação de modo mais preciso. Quando, por um motivo ou outro, isso não for possível, pode-se tentar bloquear o problema do seguinte modo: Água lunarizada e memória celular 1 — Pouse a mão esquerda sobre o segundo chakra e a mão direita sobre o sexto. Deixe restabelecer-se o equilíbrio entre esses dois centros ativos no âmbito dos ciclos menstruais. 2 — Faça uma incisão etérica do ovário direito ao ovário esquerdo, insufle a luz e o som, como aprendeu a fazê-lo anterior mente. 3 — Coloque três dedos da mão esquerda sobre o ová rio direito, três dedos da mão direita sobre o sexto chakra, dedos e sses que você deslocará em seguida em direção ao umbigo, um subchakra . 4 — Mesmo procedimento no lado esquerdo do corpo, invertendo as mãos com relação ao ovário: mão direita sobre o ovár io esquerdo, mão esquerda sobre o sexto chakra e, depois, em direção ao umbigo. 5 — Harmonize em seguida o conjunto do corpo prati cando uma incisão do segundo ao quinto chakra, enviando mais luz para o se-gundo, o quarto e o quinto plexos. 6 — Se a perturbação estiver profundamente arraiga da, faça a colocação das mãos também na parte posterior do corpo, sobre o cóccix e sobre o centro da garganta, para pôr em resson
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    ância e har-monia esses dois chakras. As poucas explicações que dou a seguir poderão aju dar você a compreender melhor o processo que se instaura no períod o menstrual e o porquê desse tipo de tratamento. O sexto chakra intervém enormemente na captação do éter vital. Ele envia a informação de ordem magnética ao segundo ch akra. Este se dilata e os nadis que vão alimentar os ovários dilat am-se igualmente e ficam cheios de energia etérica para permitir a ovula ção. Se por inúmeras razões o sexto, quinto e terceiro plexos estão perturbados, essa perturbação vai estender-se ao segundo chakra, imp edindo-o de dilatar corretamente os nadis que alimentam os ovários. As regras então serão muito abundantes ou estarão ausentes... de qualquer modo, serão irregulares. Irregularidade menstrual Tratamentos Feminino s da Bacia e das Per nas Os tratamentos que dizem respei to às mulheres podem parecer muito numerosos, mas o fato é que, h oje em dia, para se afirmarem e encontrar seu lugar, às vezes elas d evem dar provas de uma combatividade e de uma autoridade ta is que, quando excessivas, podem dar origem a inúmeras perturba ções. O que se busca é aliviar uma de ssas perturbações presentes no plano etérico e físico antes que ela se enraíze na matéria física. As pernas e as dobras da virilh a podem ser atingidas de modo particular, pois essa necessidade, s entida pelas mulheres, de se apoiar sobremaneira na matéria, de desenvol ver sua autonomia, de afirmar sua personalidade e sua autoridade, faz com que elas desenvolvam excessivamente o corpo mental. Elas recebem principalmente energias de tipo cósmico, mas são como coloss os de pés de argila, pois seus fundamentos e seu "fio-terra", que p assam pelas pernas, se enfraquecem. Todos nós temos necessidade de equilíbrio entre as energias
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    telúricas e asenergias cósmicas. Qu ando uma delas se torna fraca, todas as partes do organismo a ela c orrespondentes enfraquecem também e criam um desequilíbrio. Atualmente, as mulheres, embora procurando afirmar-se, criam o fenômeno inverso. Sofrem então probl emas circulatórios à altura das pernas e também do diafragma, pois e las cortam regularmente suas energias telúricas. Os nadis das per nas tendem a esclerosar na dobra da virilha e, às vezes, até sob as cost elas, o que leva a uma desvitalização da parte inferior do corpo e, por is so mesmo, dos órgãos genitais: a parte mais frágil e mais sujeita a t ensões nas mulheres. Para desbloquear essa situação e evitar que as perturbações se manifestem mais profundamente, eis o que você pode fazer: Tratamentos femininos da bacia e das pernas Ge stantes As massagens que seguem devem ser feitas no mesmo estado de espírito e com a mesma preparação utilizada em qualquer outro tipo de tratamento. Este é um ato sagrado do qual você é o "canal". Você pode utilizar ou não um óleo1, conforme suas possibilidades e sua sensibilidade. Os movimentos devem ser efetuados de cima para baixo; depois, de baixo para cima, de modo bem físico, isto é, em contato com o corpo. Massagens em lemniscatas religarão um ponto do corpo a outro durante esse trabalho. 1 — Comece por devolver a harmonia ao segundo chakra, segun-do o método habitual. 2 — Faça o mesmo em relação ao terceiro. 3 — Varra, por meio de lemniscatas, o chakra que se encontra abaixo da última costela flutuante. Faça a mesma coisa partindo do chakra que se encontra no nível da crista ilíaca até o ponto de tensão que se encontra na dobra da virilha. A posição desse ponto muda de uma mulher para outra; só a apalpação etérica poderá indicá-la com precisão. Massageie em seguida um ponto no côncavo de cada coxa, depois no côncavo poplíteo e na parte de trás da panturrilha. 4 — Feito isso, você deverá ainda reequilibrar o chakra do coração, pois esse é o plexo que permitirá à mulher compreender melhor o que se passa no nível do amor e do seu problema... As massagens, por outro lado, vão permitir uma maior circulação no nível dos nadis; portanto, uma melhor circulação geral. Gestantes Para ajudar a restabelecer as desordens energéticas suscetíveis de aparecer numa gestante, você poderá recorrer a estes poucos con-selhos. Os circuitos de distribuição do prana, assim como os chakras, 1. Ver o capítulo sobre óleos. Gestant es sofrem perturbações, resultado do tipo de vida que se leva atualmente. Entretanto, é muito simples remediar isso. "Falsos chakras" costumam nascer de cada lado da coluna vertebral durante todo o tempo da gravidez. Nesse período, com efeito, os nadis
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    menos importantes podemser estimulados e tomar-se zonas energéticas sem uma verdadeira função. O importante será restabelecer o equilíbrio entre o segundo e o terceiro chakras; depois, entre o quinto e o sexto. Uma imposição sobre esses dois pares de plexos repercutirá muito favoravelmente. Os chakras dois e três têm funções assimilativas e dispensadoras. Agem nas esferas genital, renal e emocional, o que pode explicar o fato de serem mais sensíveis às perturbações. O quinto chakra entretém a atividade mental, às vezes desenfreada, e as formas-pensamento, que podem tomar-se idéias fixas. Seu bom funcionamento permitirá um restabelecimento mais rápido após o parto, período em que as idéias às vezes são confusas e perturbadoras. O sexto chakra permite que o ser que se encarna entre em contato com sua futura mãe. Seu bom funcionamento possibilita uma comunicação mais fácil e uma cumplicidade necessária ao futuro de cada um. Não esqueça, entretanto, de praticar uma incisão etérica nas dobras da virilha, onde as energias gastas nesse período ficam estagnadas. Hipertensão Arterial A hipertensão arterial é, no plano sutil, devida ao stress e a alguma dificuldade muito grande que impede o funcionamento normal dos nadis do corpo. Estes freqüentemente são obstruídos por parasitas físicos e mentais que neles vão se incrustando pouco a pouco. Ao se efetuar a leitura da aura, o conjunto do circuito sutil dos nadis apresenta-se em pontilhado da planta dos pés ao topo da cabeça. Fugas de energia Para tomar fluida a circulação nos nadis, você deve proceder da seguinte maneira: Este "trabalho" é um tanto longo po rque você terá de praticar nos principais nadis incisões etéricas acom panhadas da escuta do som a fim de redinamizá-los, da planta dos pés at é o chakra da garganta. Assim você vai limpar e redinamizar o organismo da pessoa que tem esse problema e aliviá-la por algum tempo. Não se trata de uma situação definitiva porque você não ati nge a raiz do mal em profun-didade. Fugas de Energia As fugas de energia desvitalizam o conjunto do organismo, o que ocasiona diversas perturbações. Elas ap arecem com maior freqüência nas dobras das articulações, por exempl o, nas dobras da virilha, no côncavo dos ombros, no nível dos quadri s, no côncavo dos braços, nos punhos. O corte de energia que elas pro vocam causa o enfraquecimento da parte atingida. Entr etanto, as perturbações devidas a esses cortes de energia são facilment e bloqueadas. Se puder, procure a razão profunda dessas fugas fazendo uma
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    leitura dos corpossutis. O mau funcionamento do chakra da ga rganta pode tomar porosos os nadis correspondentes, o que cedo ou tarde levará a uma fuga na junção desses nadis, ou seja, neste cas o preciso, no nível de cada um dos ombros. Essa fraqueza do plexo da g arganta pode ser ocasionada pelo medo ou pela impossibilidade de ex pressar problemas ou desejos profundos, ou também pode ser um bloque io mais antigo, que remonta ao período anterior ao nascimento ou nu ma época ainda mais recuada no tempo... Como você pode ver, os moti vos são diversos e não podem ser simplificados ou resumidos fa cilmente. Seria negligenciar uma parte importante do indivíduo que d eve ser levada em conta para que o tratamento aplicado possa perdura r. Fugas nos chakras secundários dos ombros A) Para uma fuga de energia que não a do chakra da garganta, você procederá da seguinte forma: Trate, antes de mais nada, o centro do baço; em seguida, o se-gundo plexo. Eles estão em relação direta com o corpo vital. — Você poderá utilizar um óleo de sua escolha, ou a água lunarizada, pois esse segundo chakra está ligado às energias de tipo lunar. Em seguida, você fará massagens em lemniscatas ou em espirais no sentido horário. B) Para uma fuga no nível dos ombros, ou seja, em conexão com o chakra da garganta, você agirá da seguinte maneira: — Coloque um pouco de óleo, o que lhe parecer adequado no momento, no nível de cada um dos chakras secundários dos ombros. — Reúna em seguida esses dois chakras por meio de uma massa-gem em lemniscatas englobando-os, estabelecendo o ponto central no nível do chakra da garganta. Faça os movimentos em lemniscatas por alguns minutos, durante os quais você estará em profunda comunhão com a pessoa a quem está ajudando. Uma fuga de energia nesses locais específicos ocasiona não apenas a desvitalização do organismo, mas também uma fraqueza da caixa torácica e, às vezes, até mesmo do sistema cardíaco, por causa da porosidade do grande nadis que vai do ombro à última costela, passando pelo coração. Ativação dos Centros dos Calcanhares e dos Joelhos Existem dois centros importantes, além daqueles situados ao longo da coluna vertebral. Eles costumam ser negligenciados; mas, se a sua irradiação for afetada, a energia telúrica de que nosso organismo sutil se nutre fica bloqueada, resultando na formação de nós sutis e na instauração de perturbações renais e cardíacas. Ativação dos centros dos calcanhares e dos joelhos Esses dois pontos estão situados, um na face posterior do calca-nhar, o outro na face posterior do joelho. Assim que perceber sua irradiação, você poderá ativá-los por meio de uma leve massagem com o polegar, no sentido horário. "Amai o que fazeis, estai cientes do que fazeis... É tempo de vos tornardes
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    novamente vós mesmos,para além das palavras, para além das esperanças que vós mesmos destruís por ignorardes vossa força profunda... Não vos pedimos capacidades sobre-humanas, talentos de curadores, mas simplesmente qualidades verdadeiramente humanas." Tratamento para Bloquear as Grandes Fadigas Não esqueça, antes de mais nada, de reservar um tempo para se harmonizar com o corpo que está à espera da sua ajuda. Seu coração deve estar sempre secundado pelo conhecimento, que não deve ser superficial. Comungue, vibre primeiro com o corpo doente. Localize seus pontos fortes, perceba suas fugas pelas palmas das mãos e você estará pronto para redistribuir as energias. Em caso de grande fadiga, 1 – você deverá praticar a incisão etérica desde o púbis até a garganta; depois, uma vez formados os lábios etéricos, 2 – insufle toda luz de que é capaz no nível do segundo, depois do quarto e enfim do quinto plexo. Você poderá agir assim várias vezes, sempre num movimento de baixo para cima, para redinamizar o organismo. Quando sentir que seu "trabalho" está realizado, você só terá de fechar a abertura etérica, alisar o corpo sutil que foi aberto e agradecer pela energia que presidiu o seu tratamento. Grandes fadigas Recentralização das energias pés da pessoa que está harmonizando, enviando-lhe ao mesmo tempo o máxi mo de luz e de amor. O fato de se estar centrado numa atitude espiritual leva muitos de nós a desejar abandonar o que se refere à matéria densa e a não querer abordar outras preocupações senão as do âmbito do espírito. Emotividade Exacerbada Esse fenômeno, embora compreensível, não ajuda quem gosta-ria de se consagrar a outra coisa e não à vida quotidiana. Pelo contrário, há Al iviar o corpo físico das escórias deixadas por uma emotividade uma lei imutável que diz: é absolutamente necessário harmonizar o excess ivamente invasora é uma prática fácil. Os conselhos dados a superior e o inferior. Somos alimentados na mesma proporção por seguir são de aplicação simples e de extrema eficácia nestes tempos em energias telúricas e energias cósmicas. Da mesma forma que é essencial que as provações são cada vez mais importantes e difíceis. desenvolver harmoniosamente os diferentes chakras sem privilegiar um Vo cê não deve se livrar das escórias, mas transmutá-las de ime-campo mais do que o outro, é importante não negligenciar a matéria diato. O canto de amor que emana de você é que vai efetuar esse em proveito do espírito. Pelo contrário, devemos insuflar o espírito na trabal ho e regenerar a parte desvitalizada e os elementos prânicos matéria e concretizar o espírito dando-lhe corpo. Encontraremos, poluíd os. assim, o equilíbrio entre o superior e o inferior, que todos nós viemos realizar na terra. Quando ocorre uma descentralização, as energias, tanto físicas como espirituais, ficam dispersas e os problemas materiais parecem-nos FASE DE PREPARAÇÃO então muito mais complexos do que o são na realidade. 1 — Os dois pontos mais importantes estão situados na raiz da Se você quer ajudar na recentralização da alma e do corpo de seres orelha , seu ponto inicial superior, de cada lado da cabeça. Massageie-os em dificuldades, mas que desejam continuar a agir, eis alguns
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    simple smente nosentido anti-horário, de maneira muito física, a seco. conselhos: 2 — Dois outros pontos, no centro de cada lado do rosto, em Depois da preparação habitual e da harmonização indispensável, contat o com o maxilar superior, devem ser igualmente massageados no coloque em ressonância o segundo e o sétimo plexos simples-mente sentid o anti-horário. Geralmente esses pontos são dolorosos quando a colocando as mãos sobre um e outro. Não projete nada, nem mesmo o emotiv idade é forte, sendo, portanto, fáceis de localizar. Esses pontos desejo de ajudar ou de obter resultados, de fazer tudo do modo correto promov em a distensão do corpo mental bloqueado devido a um estado ou de ser útil. de gra nde emotividade. Harmonize, num segundo momento, o plexo do coração. 3 — Acima do terceiro chakra, no côncavo do epigástrio, Massageie então os chakras dos ombros, da região logo abaixo das massag eie com bastante força, ainda no sentido anti-horário. Nesta costelas e da região ilíaca. etapa, você deve utilizar algum tipo de óleo. Em último lugar, e antes de terminar sua ajuda, você deve dina-mizar o conjunto do organismo colocando as mãos nas plantas dos 4 — Comprima fortemente, sem massagear, a parte alta do púbis. 5 — Faça uma incisão etérica do terceiro ao quarto chakra insufl ando-lhe luz com todo o seu amor, sem se esquecer de fechá-la depois . FASE DE TRATAMENTO 6/7 — Depois de colocar um óleo calmante a alguns ce ntímetros do contorno do terceiro chakra, faça grandes lemniscatas indo do fígado ao baço. 8 — Faça idênticas lenmiscatas, verticalmente, indo da parte alta do púbis ao epigástrio. 9 — Na parte que se situa entre o estômago e o abdôm en, segure nos dedos o excesso de matéria etérica poluída transmutan do-a pelo amor, pela luz e pelo som que você lhe enviar, regenerand o-a; recoloque-a depois. Limpe essa zona para que ela se esvaz ie de qualquer poluição sutil. 10 — Termine seu "trabalho" pela harmonização do ter ceiro chakra. Não se esqueça de que sua própria preparação também
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    é indis-pensável aqui,pois não poderá ocorrer uma verdadeira lim peza se você não alcançar a calma, a serenidade que presidem toda ajud a nesse campo. Depressão A depressão tem causas variadas; por isso, não há um método universal de tratamento para ela. É possível, entretanto, limpar o organismo físico, etérico e emocional das escórias acumul adas e que bloqueiam o trabalho interior necessário, assim como prev er as tera-pias que poderão acelerar a cura. 1 - A primeira ação será a de lavar os circuitos ene rgéticos para que o prana possa irrigar corretamente os nadis. O esquema do s nadis, apresentado adiante, permitirá que você os visualize melh or. Massageie os nadis com um pouco de óleo, em lemnisca tas, de baixo para cima, para dinamizá-los. Acentue a massagem qu ando chegar ao nível do segundo chakra e à planta dos pés. Par a encontrar Emotividade exacerbada Depressãocom mais facilidade o circuito sutil dos nadis dessa parte do corpo, Perturbações Psiquiátricas você pode usar a ilustração da página 183. Purifique os circuitos dos nadis, tanto frontais como dorsais. Para ajudar um ser a encontrar em si mesmo o motor de autocura, Reequilibre os chakras principais seguindo uma ordem bem precisa: próprio de cada um, para permitir-lhe ver levantarem-se certos véus, 2 — Comece pelo plexo solar ou terceiro chakra. É preciso pro-alguns c onselhos podem ser úteis. Servirão para esclarecer certos mover nova ancoragem do ser deprimido no nível do seu terceiro pontos, para desembaçar os olhos de sua alma num nível mais sutil. chakra, pois, na maioria dos casos, o cordão prateado (cordão sutil que É pr eciso deixar claro que cada dificuldade que temos de enfrentar, liga o corpo físico aos outros corpos durante toda a vida e que só se cada pro blema, faz igualmente parte da nossa caminhada. Alguns deles rompe no momento da morte do corpo) ficou tenso demais, o que se nos a presentam como verdadeiros mestres, quando considerados pode ocasionar uma brutal saída fora do corpo. Em momento algum é com um p ouco mais de distanciamento. desejável que a saída fora do corpo ocorra brutalmente e num estado Por melhor que seja, o terapeuta não cura. Ele não pode bloquear emocional importante, pois pode-se sofrer o contragolpe de uma
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    um proce ssode evolução em curso simplesmente porque quer que isso viagem astral desastrosa tanto para o psiquismo como para o físico. ocorra. Não se trata de abater nenhum inimigo-doença; trata-se, antes, A devolução do equilíbrio ao terceiro plexo vai permitir a de respo nder a um pedido de socorro. O terapeuta traz o tijolo e o rearmonização do cordão prateado. cimento para ajudar na construção e reconstrução do ser interior e 3 — Num segundo momento, será preciso reequilibrar o quarto exterior , mas ele não pode construir no lugar de quem quer que seja. chakra. Seu "tra balho" resume-se então em fazer o melhor sem querer 4 — Reequilibre em seguida o sexto chakra. Será então possível responde r a um desafio e sem nenhum julgamento. uma visão mais elevada e mais clara do problema que preocupa quem No c aso de um ser que sofre de problemas psiquiátricos, os mé-veio pedir-lhe ajuda. todos pr opostos são simples, mas o clareamento de certas zonas de 5 — O chakra da garganta, freqüentemente mal equilibrado na sombra p ode ajudar consideravelmente quem sofre e atingi-lo positi-maioria das pessoas e, nesse caso, submetido a uma tensão mais vamente em profundidade. importante, também deverá ser rearmonizado. 6 — Termine o "trabalho" por uma imposição de mãos no nível do — O primeiro procedimento consiste em reunir, em horários sétimo chakra, o que permitirá restabelecer a conexão com as energias regulare s, pelo menos três pessoas que deverão colocar-se em estado de cósmicas freqüentemente bloqueadas, em casos como esse, por uma receptiv idade. Em seguida, essas pessoas iniciarão um diálogo interior forma-pensamento. com a pe ssoa que sofre, por quem dirão uma prece ditada pelo coração. Atenção: A intensidade, a qualidade de sua paz interior é que vão Um v erdadeiro bálsamo estará sendo assim oferecido a esse ser presidir o tratamento e fazer com que esses veículos, em seu conjunto, atingido em sua integridade psíquica. sejam receptivos a uma futura e salutar psicoterapia. — A segunda maneira de ajudar consiste em se projetar para junto de sse ser todas as noites. Para fazê-lo, você vai falar à sua própria alma tod a noite antes de dormir. Peça-lhe que faça uma visita à pessoa em questão. Se essa visita for realmente, profundamente de-sejada, saiba que ela de fato vai acontecer. Você não poderá influenciar o curso da vida da pessoa que sofre, mas ficará surpreso com os resultados alcançados. Importante: Assegure-se de não estar agindo contra a vontade da
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    pessoa e respeitetotalmente suas crenças. Sua simples presença de amor pode fazer muito por ela. Dependência de Drogas ou de Qualquer Outra Substância Não estou aqui confiando a você o segredo para eliminar os efei-tos perniciosos da droga (assim como de qualquer substância que crie dependência) ou para possibilitar a completa perda do vício. Os milagres pertencem a um outro domínio; pode-se dar, entretanto, um suporte verdadeiramente eficaz a essa doença de causas tão complexas. Os tratamentos a seguir vão ajudar essencialmente o paciente a ter consciência de seu estado, o que vai ativar sua vontade de desintoxicação e seu desejo de inverter a marcha, de ver mais claro, de compreender. Para isso, você poderá agir da seguinte maneira: 1 — No caso de dependência de drogas, qualquer uma delas, o centro da fronte será o primeiro a se desorganizar. Será necessário trabalhar durante um longo período de tempo para reorganizá-lo. 2 — Coloque o sexto centro em ressonância com o centro do coração. 3 — Massageie em seguida, de forma vigorosa, os dois chakras secundários dos ombros no sentido horário. 4 — Massageie do mesmo modo os dois chakras secundários situados no meio do peito, de cada lado do esterno, cerca de 15 centímetros abaixo do chakra da garganta. Dependê ncia de drogas 5 – Coloque o sexto chakra em ressonância com o chakra da base, situado no cóccix. Esse tipo de tratamento deve ser associado a um trabalho mais profundo, à altura das psicoterapias adotadas. Esses procedimentos podem favorecer uma fixação da vontade e da tomada de consciência, mas não têm o toque de nenhuma varinha mágica. Deve ser mantido o ritmo de três tratamentos por semana durante certo tempo. Eliminação de Formas Pensamento Parasitas Esta prática permite eliminar os bloqueios produzidos na aura mental pelas formas-pensamento. Muitas pessoas não conseguem expressar seus problemas. Habi-tadas pelas formas-pensamento que criaram, não podem nem respirar, no sentido próprio ou figurado, nem encontrar uma solução adequada. Todo o seu ser está poluído e sua própria evolução toma-se muitas vezes, em conseqüência disso, mais lenta. Essas formas-pensamento, criadas no nível mental, apresentam extrema diversidade. Elas criam bloqueios nos nadis do corpo mental e isso repercute no plano físico. Com efeito, o corpo mental não tem órgãos, mas nadis que permitem a circulação. A possibilidade de intervenção ocorre em termos de desobstrução dos nadis. Todas as tensões devem poder ser expressas, para que os seres que as vivem possam enfim gozar de toda a sua potencialidade. A criação das formas-pensamento, conforme vimos no início desta obra, pode ocorrer em qualquer momento da vida, e elas podem incrustar-se insidiosamente em certas partes do nosso organismo até deteriorá-las. Elas são criadas no plano mental, mas sua origem tam-bém pode se dar no plano emocional. Apresento a seguir algumas práticas para limpar o corpo mental, dar fluidez aos nadis e permitir a eliminação das tensões acumuladas. Formas-pe nsamento Não se trata, é claro, de fazer o trabalho de quem quer que seja, e segundo chakra. Dessa forma você vai trazer para a superfície a energia
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    menos ainda oda pessoa em questão, mas a ajuda que você vai bloquead a no segundo chakra para levá-la até o quinto a fim de que ela proporcionar poderá permitir a exteriorização dos nós que paralisam o possa se expressar. Em seguida, você deve refazer a massagem em paciente. lemnisca tas no sentido inverso, do segundo ao quinto chakra, para lavar Às vezes é importante ter conhecimento das formas-pensamento o organi smo que sofreu a sua intervenção. Isso é primordial. que preocupam a pessoa que você está tratando. Passe então algum 4 — Vem agora o trabalho direto com os chakras, o que vai pro-tempo com ela, ouvindo-a atentamente, a fim de impregnar-se do que a porciona r uma ajuda em profundidade. Coloque sua mão esquerda inquieta. sobre o segundo plexo, a direita sobre o terceiro. Não busque nada, não 1 — Dinamize os chakras secundários no sentido horário, lenta- deseje n ada além de emitir seu Amor. mente, vigorosamente. Comece pelo lado direito, passando depois para 5 — Continue o trabalho colocando agora a mão esquerda no o esquerdo, de baixo para cima. Assim, você vai estar facilitando a terceiro plexo enquanto coloca a mão direita no quarto. circulação nos nadis e contribuindo para uma liberação que aos poucos 6 — Faça o mesmo em relação ao quarto e quinto plexos. atingirá a aura mental. 7 — Com a mesma energia de amor, sua mão direita permanecerá no quint o chakra enquanto a mão esquerda pousará no segundo. Os chakras que você deve massagear são os seguintes: Mantenha essa posição até sentir que seu "trabalho" foi completado. a) O chakra do calcanhar, localizado na parte traseira, um pouco 8 — Você terá chegado então a uma das fases mais importantes acima do calcanhar propriamente dito. desse tr atamento: coloque a mão esquerda no nível do terceiro centro, b) O chakra da panturrilha, na parte posterior e mediana de cada nas cost as, a mão direita na parte anterior desse mesmo centro. Respire panturrilha. profunda e lentamente, lembrando-se de fazer uma pausa com os c) O chakra do joelho, no côncavo poplíteo. pulmões vazios e uma pausa com os pulmões cheios, sem, entretanto, d) O chakra situado na parte interna e mediana da coxa. fazê-lo de modo forçado. Sua respiração deve ser ostensiva, para que e) O chakra da virilha ou dobra da virilha. seu paci ente possa juntar-se a você, adequar a própria respiração para, f) O chakra da crista ilíaca. aos pouc os, harmonizá-la com a sua. Faça isso durante o tempo que lhe g) O chakra situado abaixo da última costela. parecer adequado. h) O chakra de cada lado do esterno, abaixo do chakra da garganta. 9 — Para terminar, posicionando-se à sua cabeceira, coloque as i) O chakra do côncavo da clavícula, junto ao ombro. palmas d as mãos de cada lado da cabeça do paciente [sustentando-lhe, assim, a s vértebras cervicais,] e insufle-lhe o máximo de amor e de luz. 2 — Não esqueça o lado esquerdo. 3 — Em seguida, para completar o processo de purificação, é preciso que a pessoa queira expressar verbalmente seus bloqueios Câncer de Mama interiores. Para isso, você pode ajudá-la da seguinte maneira: Espalhe um pouco de óleo do quinto ao segundo chakra. Faça Não
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    se trata aquide substituir qualquer tipo de procedimento então uma massagem em lemniscatas, indo sempre do quinto ao médico, mas de ajudar a diminuir a desordem no plano vital ocasionada por um c âncer no seio. É necessário constituir um canal energético perfeito durante alguns minutos, mas isso sempre parece difícil pela falta de concentração de nosso estado psicológico, que borboleteia continuamente. Para centrá-lo, você poderá utilizar o seguinte expediente: Repita a palavra "amor" toda vez que sentir sua energia mental se dispersar. Esse pequeno artifício pode parecer insignificante, mas vai permitir a você concentrar-se toda vez que isso se fizer necessário. Prática: 1 — Depois da preparação habitual, redinamize os nadis da parte interna do braço relativo ao seio atingido. Comece pelo punho, indo até a axila, dinamizando os pontos da axila de modo mais vigoroso, com movimentos no sentido horário. Dinamize em seguida os nadis que partem da axila até a extremi-dade do seio. Você pode localizar esses nadis por apalpação etérica. 2 — Dinamize do mesmo modo os nadis que partem do côncavo do ombro até a extremidade do seio. Esse procedimento vai permitir o restabelecimento das energias nessa parte do corpo. 3 — Coloque três dedos de uma de suas mãos na região do ovário oposto ao seio doente, e os da outra mão no côncavo da axila corres-pondente ao seio atingido; o ovário a tratar corresponde sempre ao seio situado do lado oposto do corpo. Ex.: No caso de um câncer no seio direito, o polegar, o indicador e o médio da mão direita estarão em contato com a axila direita, enquanto os dedos correspondentes da mão esquerda estarão em contato com o ovário esquerdo. Você visualizará então um raio de luz partindo do seu chakra da coroa, passando pelo seu coração e alcançando suas duas mãos. A qualidade de amor que você utilizar nesses momentos será mais determinante do que os gestos que executar. Essa prática pode bloquear o avanço do câncer de mama, mas não é um método de tratamento. Você poderá, entretanto, ajudar grandemente a regeneração dos tecidos. As causas emocionais e psíquicas Câncer de mama também são importantes e a doente deveria submeter-se ao mesmo tempo a uma terapia. A verdadeira solução está na origem da doença. Perturbações Atípicas Este tratamento faz com que o organismo reaja diante de pertur-bações de origem indefinida que se costumam chamar freqüentemente de espasmofilia, tetania etc. Você deverá proceder da seguinte maneira: 1 — Faça uma imposição sobre o chakra do coração, 2 — depois, uma imposição sobre o chakra da coroa, 3 — por fim, envie o máximo de amor possível a esses dois chakras. Observações: Não existe uma técnica específica; tornar-se Amor é o único segredo. Perturbaçõ es atípicas Quadro recapitulativo dos principais tratamentos Ca pítulo 7 Meditações "Não nos submetemos ao verdadeiro Amor,
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    imbuímo-nos dele." DEMÉMOIRE D'ESSÉNIEN As meditações e visualizações que vou apresentar a você têm por objetivo limpar, dinamizar seus corpos sutis e, por isso mesmo, per-mitir que você sirva melhor de canal para que a energia de luz que passa por você se difunda com o máximo de eficácia. Como costumo dizer, raramente esquecemos de nos lavar ou de fazer uma refeição; mas quando se trata do campo espiritual, é muito comum não termos tempo... Por quê? A pergunta fica no ar e cada um deve respondê-la interiormente. Preguiça, falta de fé na eficácia do que não se pode ver, sentidos exteriores mais solicitados que os interiores, dispersão... as respostas podem ser múltiplas, mas nenhuma poderá nos satisfazer plenamente se quisermos de fato ser sinceros com nós mesmos! Ritual de Luz Assim que você acordar, estando ainda entre dois mundos e com o corpo físico em repouso, visualize um ser cujas plantas dos pés tocam as suas. Desse modo, ele vai recarregar seu corpo físico e permitir a você uma ancoragem mais sólida na terra. Visualize em seguida, acima de você, o mais distante possível, um Ser de Luz. Esse Ser proporcionará a você a inspiração que vem do espírito toda vez que você chamar por ele durante o dia. Em A Esfera Azul seguida, faça jorrar do centro de sua cabeça um círculo luminoso partindo da direita e englobando o Ser que se encontra a seus pés. O círculo vai englobar vocês dois e fechar-se no centro da sua E sta meditação vai permitir que você entre novamente em contato cabeça, de onde havia partido. Um Ser de sabedoria presidirá assim com a Alegria que muitas vezes dorme no fundo do seu ser e que é o todas as atividades do seu dia: físicas, mentais, espirituais. fruto inevitável, indispensável, do Amor com A maiúsculo. Permaneça, então, alguns minutos em completo relaxamento. F eche os olhos e sinta uma esfera de luz azul suspensa sobre sua Termine fazendo inspirações e expirações lentas e profundas. Todo cabeça . Não procure visualizá-la, pois sua vontade tenderia a fazê-lo, esse ritual pode ser completado em muito pouco tempo e renova as talvez inutilmente. Ao contrário, esforce-se por adivinhar docemente, forças de todo o seu ser, durante todo o dia. serena mente, lentamente, se necessário, a sua presença. Porque, na realid ade, ela está ali. Ela é a promessa do que você é e que ainda não assimi lou. Dessa esfera luminosa começa a cair sobre você uma fina A Meditação dos Chakras chuva de gotículas douradas. Deliciosamente fresca como orvalho de primav era, ela vem lavá-lo, pois tem a carícia de uma ducha depois de Abertura dos níveis de consciência uma lo nga travessia pelo deserto. Sinta como suas gotas escorrem e Sentado no chão, deixe-se envolver pela paz e feche os olhos. desinc rustam as impurezas do seu ser; elas eliminam até mesmo as Saboreie alguns instantes de silêncio. traves do seu olho e restituem sua humildade, que constitui a sua Visualize então uma bola de luz acima da sua cabeça e veja-a descer verdad eira grandeza. Sob essa chuva, nada é mais patente do que a pouco a pouco ao longo da sua coluna vertebral. Sinta vibrar a parte União. Você pode pressentir até que ponto cada átomo do seu corpo inferior da coluna. Nesse momento, inspire lentamente e, depois de ter está e m comunicação com todas as partículas do Universo? Tudo se
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    expirado, volte ainspirar visualizando a coluna de luz subindo até o toca, tudo respira a mesma vida, tudo é Um, desde que você o segundo chakra; expire e, ao inspirar novamente, faça subir a energia ao consid ere Um. nível do terceiro chakra... e assim sucessivamente, até o sétimo. V em então o momento em que esse sol azul desce lentamente na Quando tiver chegado ao sétimo chakra, expire lentamente e sua di reção. Penetra em você pelo topo do crânio e desce suavemente, mantenha os pulmões vazios por quatro ou cinco segundos. fluida mente, ao longo de sua coluna vertebral. Inunda você com seu A energia que você absorve dessa maneira tem uma função bas- fresco r e você o sente, por fim, estabilizar-se um pouco acima do tante precisa. Age como um fogo purificador que, à sua passagem, umbigo . A partir de então, ele é o seu ancoradouro, o seu fogo dissolve as escórias sutis que tanto o embaraçam. sagrad o, regenerador. Ele está ali, Aquele que você havia alijado de seu Essas sete respirações que você vai completar, à semelhança dos centro , o bálsamo profundo como o azul do céu... sete dias cósmicos, fazem de você um criador, a sua própria divindade, V ocê percebe até que ponto ele se assemelha à Alegria? e como tal você vai ter conhecimento de si mesmo, de suas difi- N a verdade, ele é a Alegria, esse motor universal autogerador que culdades, e poderá, pouco a pouco, se desdobrar sem nunca se frag- tantas vezes está ausente de seus dias e noites. Não pense que você mentar ou se dividir. poderá avançar ou mesmo afirmar-se sem redescobrir sua verdadeira face. A Alegria é o primeiro fruto do Amor, o seu fruto necessário... ESSA PRÁTICA NÃO DEVE SER REALIZADA MAIS DE TRÊS VEZES SEGUIDAS. Refrear as Emoções A Meditação do Dente-de-leão Essa visualização permite que você continue ancorado após um Esta meditação nos foi transmitida pelos Seres de Shambhalla grande choque. É possível então concebê-la ou submeter-se a ela porque , praticada regularmente, constitui um bálsamo curativo ex-quando a vida nos apresenta uma situação que nos submerge no plano tremam ente eficaz para nosso planeta. emocional. "Irmãos, recolocamos o planeta nas mãos da humanidade. "Compreendei o que isso significa. A Raça Humana chama a caminhar com ela os que se Comece por colocar a mão esquerda no seu terceiro plexo, ao ign oram... mesmo tempo que pousa a direita sobre o quarto plexo. Permaneça assim por um bom tempo, com os olhos fechados, respirando "Por meio de minha voz, a Terra de Shambhalla vos rememora neste livremente. moment o um velho modo de agir utilizado outrora pelos povos do sol. Não é uma Ao cabo de alguns minutos, tente visualizar, em sua tela interior, a técnic a, mas um modo de abrir a nova era do Dom. Nós a chamamos de imagem de uma taça translúcida, que um leve filete de água enche Transm issão do dente-de-leão. Ela viajará novamente de coração em coração. delicadamente. Quando ela estiver cheia, isto é, quando seu coração "Ei-la: quando o homem e a mulher tiverem a alma aberta à Metamorfose de estiver repleto de uma onda fresca, inspire e depois expire completa- seu gê nero, sentar-se-ão no chão, os pés descalços. Ouvirão o próprio silêncio e mente, com todo o seu ser, a fim de expulsar a miríade de formas- sentir ão a luz de Shangri-La mover-se em torno deles. Projetarão então na tela da
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    pensamento embrionárias jáentão geradas por alguma situação. Em própri a consciência a esfera de pêlos sedosos de um dente-de-leão prestes a se seguida, suas mãos vão subir um degrau; assim, a mão esquerda busca o desfaz er. Verão suas inúmeras sementes em toda a sua perfeição, carregando depois quarto plexo e a direita, o quinto. Emita o som M e sorria, agradecendo cada u ma delas com todas as qualidades de que a Terra está sedenta. à vida por poder viver esses momentos. "Irradiarão assim a semente da harmonia, da tolerância, do amor in- Não tenha medo de dirigir-lhe então algumas frases, frases que condic ional, da Paz e de todos os tesouros que um coração pode conter e gerar. serão sempre as mesmas nessa situação e que poderão apresentar-se "Quando a esfera estiver carregada de mensagens, o homem e a mulher, com novamente ao seu espírito, como um leitmotiv. Por fim, você juntará as um mes mo sopro interior, espalharão essas jóias estreladas. Eles as verão mãos e abrirá os olhos. dissem inar-se pelos céus das cem regiões da Terra, derramando sua substância. Não Você pode utilizar esse procedimento, mas não esqueça que o ignore is mais o que esse trabalho da mente pode conseguir. 0 querer do Amor bastão do peregrino pressupõe a sua vontade de caminhar. Não o desloc a-se mais rápido do que eu poderia dizê-lo. Reveste-se de um corpo palpável compare a algumas pílulas anestesiantes. Ele tem por objetivo fortalecê- nos mu ndos sutis para derramar-se como chuva sobre a matéria dos homens." lo, prova após prova, deixando intacta a sua lucidez, pois não é no esquecimento da emoção e do que ela gera que está a chave, mas no Pacificação tanto de vibração com que você a aborda e, depois, a ultrapassa. Você deve ir além de sua própria máscara, não pela fuga, mas por amor a essa Trata-se aqui de outra meditação para curar ou aliviar de seus vida que existe em você e que significa muito mais do que possa ferime ntos a Terra-Mãe. imaginar. Que você possa acolher em plena consciência toda a paz de que necessita. No momento atual todos temos a responsabilidade de querer amar Purificação dos Corpos e cuidar do nosso planeta e de sua humanidade. Eis, portanto, um Sutis e dos Nadis trabalho de pacificação, de cura e de troca com todas as formas de vida que circulam pela face da Terra: Ei s agora um pequeno exercício que tem por objetivo facilitar a Sente-se na posição de lótus, aproxime as mãos com as palmas circula ção do prana ao longo do eixo dorsal. para cima como para formar uma taça no centro de sua posição. De pois de ter inspirado profundamente e, sobretudo, consciente- Coloque então no côncavo de suas mãos, com toda a força do seu mente a energia da luz, imagine e sinta um raio azulado vir tocar-lhe o amor, sua imagem interior do globo terrestre, imagem da Terra alto da cabeça e faça-o descer até a base da coluna vertebral. Você irá banhada em luz. Assim que ela estiver carregada com o seu amor e a então t rabalhar com um potencial de amor incalculável.
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    sua energia decura, energia muito fluida, leve as mãos e seu conteúdo Nu ma primeira inspiração, faça subir a energia azulada até o sutil ao coração, o que lhe proporcionará ainda mais Paz. Vem em segundo plexo pela parte anterior do corpo; faça-a depois seguir em seguida o momento de colocar sua fronte no côncavo das mãos, direção à parte posterior, ao longo da coluna vertebral, fazendo-a dispostas ainda do mesmo modo, para que a vontade dinamize seu ato ultrapa ssar o segundo chakra. Ela faz, portanto, uma volta por cima do de amor em relação à Terra. chakra e desce pela parte de trás. Tendo completado todo esse ritual em perfeita consciência e sem Nu ma segunda inspiração, faça-a subir até o terceiro chakra pela nenhuma pretensão de "querer fazer bem", retome calmamente a parte a nterior do corpo, fazendo-a descer até o chakra de base pela posição de lótus e, do centro do seu peito, deixe jorrar um raio de luz parte p osterior, durante a expiração. Repita o procedimento até ul-tão cristalina que você poderá percebê-la. Deixe esse raio vagar tão trapass ar o sétimo chakra. longe quanto possível para que ele complete um circuito em torno da Es se pequeno exercício, se praticado consciente e amorosamente, Terra e você possa recebê-lo de volta, no meio das costas, à altura do purific a os corpos sutis e os nadis, permitindo ainda que o prana circule coração, alguns instantes mais tarde. facilme nte. Isso possibilita entrar em comunhão de modo mais rápido e Se várias pessoas estiverem sentadas e reunidas em círculo, imagine mais in tenso com o ser que se deseja tratar. Não siga esse caminho o circuito de Luz e de Paz que esse trabalho comum pode gerar em com a i mpressão de que deva trabalhar. Não se trata de trabalho, mas alguns instantes. Imagine o bálsamo reparador que vocês poderão da cert eza de que você vai dar o seu sol e dar o Sol como alimento. oferecer... Cada um deve ser, com muita alegria, o emissor de uma onda de paz. Nesse caso, cada um deve agir no seu ritmo, sem pressa. Este é um dos mais belos presentes que você pode oferecer à Terra-Mãe. Tome consciência desse instante, pois ele é sagrado. Uma Meditação Bem Especial Você encontrará essas três meditações no pequeno livro consagrado Na época essênia, o Mestre Jesus nos ensinava o seguinte: o ho-exclusivamente às práticas: Sois, Pratiques pour Être et Agir. mem é u ma variedade de árvore, mas de uma árvore de sete raízes cujos n omes seriam Raiz-Mãe, Raiz-Terra, Vida, Alegria, Sol, Água e E
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    ra, portanto, acoisa mais natural do mundo que, na noite desse Ar. Essa árvore possuiria igualmente sete ramos: Pai cósmico, Fluido mesm o dia, nossa meditação se orientasse para a idéia da criatividade eterno, Força criadora, Paz, Poder, Amor e Sabedoria. Mas essa árvore tão especial que somos busca ainda harmonizar essas duas tendências e pa ra a importância das artes para o pleno desenvolvimento da sem realmente consegui-lo. Cons ciência. Tínhamos de buscar a emissão da mais forte onda de Para purificar e unificar os diferentes canais do nosso ser, o Mestre amor de que éramos capazes. A ssim que o sol se levantava na segunda feira, agradecíamos à Jesus nos deu as seguintes indicações: vida e tentávamos penetrar a harmonia, o paralelismo do microcosmo "Durante três luas, você deverá praticar duas meditações diárias e e do macrocosmo. Essa reflexão, que era também implicitamente uma não deve ingerir nada que tenha perecido pelo fogo, pela água ou pelo prec e, devia concluir-se por um contato prolongado com uma árvore gelo; nada que tenha sido preparado em temperatura superior à do adul ta cujo tronco devíamos abraçar. Costuma-se ver hoje em dia corpo humano..." ness e ato uma simbologia, mas, para quem tem o conhecimento, é Eis aqui alguns pontos que nos foram dados por Jesus e que bem mais do que isso. devemos pôr em prática dia após dia. C hegada a noite, invocávamos interiormente o Espírito da Paz, Começávamos nossas meditações na sexta-feira, dia sagrado na que também não é uma idéia ou um símbolo, mas uma egrégora, de Fraternidade essênia. A manhã de sexta-feira devia ser consagrada a exercícios res- que podemos esperar ajuda. A manhã da terça-feira era consagrada à noção de alegria através piratórios durante os quais nosso espírito se fixava na absorção de energias sutis. Na noite do mesmo dia nossa tarefa consistia em da c ontemplação das belezas da natureza. Nossa consciência devia meditar sobre o Pai cósmico e sobre a união que esperávamos com suas entã o fazer a experiência de uma das faces da serenidade que nos perm itia, à noite, carregar-nos de todos os influxos planetários. correntes criadoras. A manhã do sábado era consagrada à Raiz-Mãe, e tentávamos Diri gíamos mentalmente as irradiações dos planetas para os órgãos corr espondentes no nosso corpo. Fazíamos o mesmo desde as pri-compreender intimamente a unidade do nosso organismo físico assim meir as horas da manhã seguinte em relação ao sol, cuja ação como a vocação nutricional da Natureza palpável. Meditávamos prof unda sobre nossa pele e depois, sobre o que chamamos de
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    essencialmente sobre abase da alimentação e sobre o fenômeno da chak ras, nos esforçávamos por perceber. absorção. Durante a noite desse mesmo dia, debruçávamo-nos sobre o E ra o exercício por excelência, permitindo o desenvolvimento de toda capacidade de cura. A conclusão se dava à noite com uma alcance da expressão "Eternidade da existência" e tentávamos, de modo medit ação sobre a compaixão, essa forma de amor. As primeiras receptivo, desenvolver a presciência dos acontecimentos. Vinha em seguida o domingo, consagrado ao Espírito da Terra e a luzes da quinta-feira encontravam-nos refletindo sobre a circulação todo poder de geração, tanto no nível da natureza quanto no do ser da ág ua no universo. A idéia mestra era a dos ciclos eternos e da humano. Percebíamos e tentávamos utilizar a energia básica chamada renov ação, o que, por analogia, devia levar-nos a uma percepção do Kundalini; dirigíamos a sua chama, com o objetivo de regeneração fluxo sangüíneo no nosso corpo e a uma compreensão das leis fun-pessoal, guiando-a através de cada uma de nossas glândulas endócrinas. damen tais. Nosso organismo tornava-se um mundo que era percorrido por r ios regeneradores. Precisávamos controlar a qualidade de nosso sangu e para a análise de nossa alma. Isso nos levava, naturalmente, na noite da quinta feira, a tentar a experiência da Sabedoria. O Mestre "Vê , Míriam, disse ele sem sequer entreabrir os lábios, este lugar é a esperava que assentássemos firmemente o nosso espírito no Oceano do concreti zação de todos os nossos desejos de Paz. É um lugar de Forças, um desses cosmos. lugares em que o pensamento se decuplica, onde o amor se multiplica ao infinito. De Cerca de três luas, como já ficou dito, passaram-se dessa maneira. agora em diante, durante o sono, tu e todos aqueles que ouvem o chamado do meu Não devíamos de modo algum "forçar" nossas meditações; caso Pai, reu nir-se-ão aqui; estarei entre vós e traça-remos o caminho. Cabe a cada contrário, o resultado seria nulo. Esse modo de ser, muito próximo dos homem da Terra edificar para si mesmo um santuário como este onde, a cada noite, ideais de que Zérah havia tentado nos aproximar, transformou-nos ele pode trabalhar pela humanidade. Basta querer, Míriam; só o amor e a vontade seguramente a todos de modo admirável. É preciso, entretanto, podem cr iar mundos e palácios de Paz. Na verdade, é tão fácil construí-los! assinalar que não devíamos de modo algum viver reclusos; terminados "De agora em diante, o plano de minha Paz será construído aqui tanto quanto os exercícios, nossas ocupações quotidianas continuavam o seu curso. sobre a Terra. Não terás sempre consciência disso, mas o meu objetivo te será Continuávamos a tratar dos doentes que chegavam de toda a região e ensinado aqui mesmo... Meu objetivo não é ajudar os seres, mas ajudá-los a se ajudarem ... Só isso os fará sair do casulo!" nos misturávamos às multidões que ouviam cada vez mais freqüentemente o "Rabi" diante da sinagoga ou à sombra dos pórticos. Quando terminávamos essa "sintonia" com o Espírito da Terra, sobreveio um acontecimento que significou muito para nós. Muitas vezes, no final dos exercícios de elevada meditação, a percepção de nosso corpo físico nos escapava. Sabíamos concreta-mente que habitávamos uma concha e que havia necessidade de muito pouco para que ela desaparecesse debaixo de nós, deixando nossa alma flutuar em direção a margens de indizível beleza. Simão e eu havíamos feito mais de uma vez essa experiência; ele, no Krmel, eu, em
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    companhia de Zérah.A Fraternidade ensinava oficialmente o grande número de reinos da alma transcendente ou ainda dominada pelo ego, o que considerávamos muito natural, felizes de tocar com o dedo, uma vez mais, o que os filósofos se esforçavam por provar pela retórica. A Verdade, dizíamos nesses momentos, é que não há nada a provar e tudo a viver. Não foi, portanto, o fato de deixar o corpo, que ficou apoiado a um pequeno muro de tijolos, que gravou no meu espírito essa manhã do mês de Tishri. Durante algum tempo, meu corpo de luz flutuou acima das mar-gens do lago entre os ramos das oliveiras. O Mestre estava ali, nesse cenário de luz, com as mãos ritualmente cruzadas sobre o peito. Capítulo 8 "...Por meio dessa arte, vi que o ser que tem a alma rígida demais para rezar aprende, por fim, a fazê-lo; vi também que, diante do dom do óleo, as car apaças mais espessas se desagregam..." Óleos Aromáticos Colocar um pouco de óleo em uma pessoa para tratá-la constitui, assim, um ato sagrado do qual a meditação não pode estar ausente. que Acompanham Eis agora alguns conselhos práticos sobre o uso dos óleos. Os óleos que você vai escolher não vão ser certamente "consagrados", no os Tratamentos sentido religioso do termo. Cabe a você, portanto, colocar neles todo o amor que os transformará em elementos de luz. Cabe a você igualmente, como terapeuta, escolher o óleo que lhe pareça adequado em função da ação que deseje levar a efeito: Óleo: "Líquido oferecido aos deuses" apaziguamento, dinamização etc. Um pequeno conselho: antes de aplicar o óleo na pessoa deitada No capítulo reservado aos tratamentos, menciono muitas vezes o diante de você, aqueça-o na palma da mão! Assim você entrará em uso de óleos. Nas terapias essênias, aprendidas há dois mil anos, o óleo contato com ele... e evitará os sobressaltos devidos à diferença de tinha sem dúvida grande importância. Permitia abrir as portas dos temperatura entre o óleo e o corpo que o recebe. corpos sutis de quem o recebia e, por sua permeabilidade, estabelecer um contato mais estreito entre o paciente e seu terapeuta. Algumas palavras sobre as essências de plantas O óleo age como uma chave que dissolve a concha da mente a fim As essências de plantas são produtos oleosos voláteis e perfu-de que o tratamento penetre com mais eficácia. Maria Madalena, ou mados extraídos dos vegetais, seja por destilação a vapor, seja por Míriam de Magdala, era uma das grandes terapeutas que usavam os pressão, seja pela separação por meio do calor. óleos. Ela falava deles com amor e conhecimento, e não posso resistir As essências se distinguem dos óleos graxos (óleo de amêndoa ao desejo de citar suas palavras de então, sempre atuais: doce, de oliva, de girassol, de semente de uva etc.), que são estáveis e "...Falo do óleo, daquele que não chegamos ainda a elaborar. Meus Irmãos,
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    mancham permanentemente opapel, no sentido de que elas se bem podeis ver, nós permanecemos ainda no estágio dos óleos; aquele que vou ofer ecer volatilizam facilmente e mancham o papel de modo passageiro. aos homens por amor do Mestre será a reunião de todos os outros mais alguma A alta difusibilidade das essências faz delas excelentes agentes de outra coisa de infinitamente luminoso; ele será o Kristos do mundo vegetal... penetração (elas podem atingir o núcleo atômico das células), mas não têm ação prolongada em razão do seu caráter volátil. Associadas a "...Esse óleo, vejo nele a Água e o Éter. Ele é o receptáculo total do un iverso óleos graxos, suas propriedades têm seu tempo de penetração vital que nutre cada manifestação do nosso mundo. aumentado e podem atingir os órgãos internos. É, portanto, essa "A planta que lhe serve de base põe nele um pouco de sua alma e da alma d a composição de essências e óleos graxos que é utilizada nos terra onde ela cresceu. É o casamento dessas duas almas que lhe dá essa aparênci a. tratamentos. 0 que propõe de sua própria alma, a planta recolhe junto do que o sol tem de mai s pesado; o que oferece da alma da terra, ela recolhe do que a terra tem de mais l eve... Caso se queira conservar a identidade específica de uma essência para um determinado tratamento, é preciso atentar para a escolha do óleo graxo básico que acompanhará a essência. Um óleo graxo de Por o utro lado, meu fornecedor preferido mora em Québec. Sua caráter muito pronunciado anulará as propriedades da essência. Por qualidad e como ser humano e a qualidade de seus produtos exemplo: óleos graxos como o do abacate ou do gérmen de trigo são compensa m grandemente a distância. suficientes em si mesmos. O abacate, com sua doçura e Eis o endereço: voluptuosidade, é indicado para uma rearmonização dos chakras, pois Mikaël Zayat penetra profundamente; o gérmen de trigo, mais estimulante, é mais Cp 1704 — Bromont (Québec) apropriado para uma dinamização. Procuremos então escolher de JOE JLO preferência óleos neutros, como o de amêndoas, de girassol, de Fone 00 1514 534 1671 — Fax 001514 534 5294 semente de uva. Você encontrará também esses produtos na França, distribuídos Alguns óleos e suas propriedades pela Soc iedade Wisdom, que difunde também uma outra gama de óleos Os óleos para tratamentos são numerosos; eu, particularmente, essencia is biológicos de grande qualidade, cujo endereço é: experimentei diversos, mas, levando em conta meus constantes des- WISDOM locamentos, contento-me com alguns preciosos pequenos frascos, 24 580 — PLAZAC entre os quais cito como principais:
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    Fone 05.53.51.64.07 —Fax. 05.53.50.58.74 — Um óleo à base de essência de rosas permite-me abrir e apaziguar o chakra do coração e, com isso, levar a uma outra com-preensão, ao Amor, à compaixão. Como a essência de rosas é muito cara, pode-se usar madeira de sândalo, lavanda, ilangue-ilangue, por exemplo. — O óleo de tsuga socorreu-me muitas vezes. Alivia o chakra da garganta e torna mais fluidas as idéias que redemoinham. Esse óleo é excelente também para serenar e tomar mais "leve" uma pessoa que vai nos deixar e não consegue desligar-se por medo ou angústia. — O nardo é também um óleo muito especial. Foi usado por Maria Madalena há dois mil anos. Ajuda, entre outras coisas, a desincrustar os pensamentos obsessivos. Um óleo calmante do tipo gerânio, lavanda, melissa, madeira de sândalo etc. será útil na maioria dos casos. Não sendo especialista em óleos, indico para os interessados a excelente obra de Shirley Price L'Aromathérapie au Quotidien, publicado pela editora Amrita. ego, se m dúvida, ver e ouvir aquele a quem nos dirigimos; penso, entreta nto, hoje em dia, que há necessidade de muito mais fé, confiança Capítulo 9 e perse verança para alguém se dirigir a seres luminosos dos quais não temos a menor percepção. Os Guias Fa lar com entidades dos planos sutis é belo em si mesmo, mas acontec e freqüentemente e de modo imperceptível que, sendo o contato palpável, parte-se suavemente para uma dependência que eles conside ram indesejável. Por essa razão, tem acontecido de eu me ver "Amor, tolerância e esperança também são contagiosos... diante de pessoas que cortaram o cordão umbilical com relação ao pai e à mãe, mas que criaram outro cordão num nível mais sutil. Ficam então Não tendes conhecimento disso?" depende ndo de datas, de ações que lhes são sugeridas e não sabem ' - PAR L ESPRIT DU SOLEIL mais an dar sem muletas. Cada um de seus passos depende da opinião "lá de cima", do aconselhamento do pai ou da mãe dos planos sutis. Como ac ontece com as pessoas que não podem dar um passo sem seu Ao longo desta obra, fiz freqüentemente menção aos guias de luz pêndulo radiestésico ou sem consultar um vidente; o que poderia ser com quem estávamos em contato. uma aju da nada negligenciável, torna-se uma dependência e um É verdade que, durante todos esses anos em que estivemos es-pretext o. Quantas vezes não ouvi dizer: crevendo, tivemos sempre a presença de um ou de vários guias ao
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    "Meu gu iame disse..." nosso lado. Se falo a respeito disso é pelo fato de ter podido experimentar eu Por ocasião dos tratamentos ou das leituras de auras, fica também mesma o que acabo de dizer. Com efeito, levada pela qualidade e beleza evidente que vários deles manifestam sua presença. Eu os sinto e posso dos ens inamentos que me eram transmitidos, eu queria saber sempre ver, no meu ser encarnado, sua silhueta luminosa junto de mim. Às mais e estava sempre esperando pela etapa seguinte sem sequer ter vezes um deles pode intervir através da minha mão, do meu braço, mas digerid o o que me havia sido ensinado. Também cheguei a pensar, às eles geralmente são apenas presença de amor, silenciosa e radiante, pelo vezes, que meus guias poderiam ter-me dado informações mais precisas que sou infinitamente agradecida. sobre o s detalhes de minha vida quotidiana, detalhes que, naquele Acontece também de eu perceber, por ocasião de um tratamento momento , pareciam-me de grande importância... Uma viagem, de particular importância, a presença do guia da pessoa que vem me encontr os, decisões... Eles se prestaram de bom grado a esse jogo até procurar. Pode ser um de seus parentes próximos ou um amigo que per cebi, de repente, que estava perdendo toda autonomia e que eu falecido ou qualquer outro ser disposto a lhe prestar ajuda. teria p odido resolver minhas intermináveis questões de forma Durante o tratamento, esses seres luminosos costumam estender as totalme nte diferente, bem mais adulta e responsável. mãos na direção da pessoa que sofre, para que o envio da luz seja Ho je não tenho mais necessidade de perguntar se devo ir pela decuplicado e o tratamento, conseqüentemente, intensificado. direita ou pela esquerda para agir acertadamente. Sei que, no mais Se estou lhe falando dos guias, não é para lhe dizer que sou um ser profund o do meu ser, há um ponto de luz que sabe e que faz parte de exceção, pois todos temos os nossos guias. É, antes, para lhe mostrar a possibilidade que você tem de entrar em comunicação com eles, conscientemente ou não. É mais reconfortante para o nosso de mim. Ele sabe que há caminhos que não se pode evitar ou que não se tempo a beleza e o frescor do lugar. De repente, um vendedor am-pode perder por mais que se faça. E que nossa liberdade maior não está bulan te de quinquilharias parou um instante, depôs seu fardo e deu na escolha dos obstáculos que estão no nosso caminho, mas no modo conos co um dedo de prosa. Eu o ouvia distraidamente até que ele me como reagimos diante deles. Essa luz interior sabe que nem sempre o disse : que o homem encarnado considera um erro o é aos olhos do cosmos. "De qualquer modo, Deus nunca envia mais provações do que
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    Hoje, prefiro tomarminhas próprias decisões, sem me esconder somos capazes de suportar, e é assim que ele nos faz crescer!" Sorriu para mim, retomou suas coisas e se foi. Minha amiga estava atrás de "guias" ou de "Irmãos de luz". Meus erros são meus, meus tão s urpresa quanto eu, pois a resposta de que, evidentemente, todos acertos também, e é através deles que cresço e, além disso, bem lá no nós t emos conhecimento era-me dada no momento em que eu mais fundo, eu sei que, quando um caminho é muito ruim, há sempre uma tinha necessidade dela. ajudazinha desses Seres de Luz que estão perto de mim, uma piscadela Trata-se simplesmente de um exemplo entre outros e, além disso, que geralmente é um magnífico presente da vida. Quando queria fazer pode parecer banal, mas, por tê-lo experimentado com muita ou agir conforme a minha vontade, eu me chocava freqüentemente com freqü ência, eu sei agora que o que é belo, verdadeiro e profundo obstáculos contra os quais me debatia, para só então chegar ao meu raram ente se apresenta como algo espetacular e que os sinais mais objetivo. Constatei, depois, que há uma maneira muito menos signi ficantes são, às vezes, os mais preciosos. desgastante de agir e que os acontecimentos sempre surgem no Nossa vida está cheia dessas piscadelas que não vemos porque momento realmente certo, que nem sempre é aquele que julgamos ser. esper amos sempre um acontecimento extraordinário, enquanto é Não quero dizer com isso que você não deva entrar em contato justa mente onde estamos que está o que sempre estivemos esperando. com os seus guias. Ao contrário, fale com eles; eles responderão de uma Eu in sisto muito a esse respeito pois, tendo a oportunidade de viver os forma ou de outra. Você é que tem de perceber. Se você não os ouve acont ecimentos mais extraordinários, negligenciei muitas vezes essas diretamente, ouça o que uma pessoa acaba de lhe dizer, procure peque nas ternuras, essas piscadelas, esses presentes que valem uma vida enxergar o que está escrito diante de seus olhos, ou a cena que se e que cada um de nós tem no seu caminho. desenvolve diante de você; se você tiver feito o pedido, a resposta estará Seríamos menos problemáticos, menos doentes, se aprendêssemos à sua espera. a enx ergar e não a ver simplesmente todos esses sinais que nos são Lembro-me de um dia em que eu sentia profunda tristeza. Eu não ofere cidos abundantemente e que nossos guias exteriores e interiores queria, naquele momento, entrar em contato com os meus guias, mas nos e
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    nviam diariamente. nãohavia dúvida de que precisava, interiormente, de uma resposta. Nossos guias podem ser de origens e planos diferentes. Alguns Uma amiga que conhecia o problema me acompanhava. Passeá-dentr e nós podem ser guiados durante uma parte da vida por um amigo vamos havia algum tempo ao longo de uma bela praia tropical quando, ou po r um membro da família falecido que vela por eles, outros, por cansadas, decidimos fazer uma pausa num pequeno bar de praia. As seres de uma outra época; outros, ainda, por espíritos não encarnados palmeiras "sombreavam" nossa mesa e saboreávamos ao mesmo na Te rra. Alguns, mais especializados em determinado campo, podem receb er a inspiração por meio de seres outrora reconhecidos como mestr es em sua arte... Como você vê, as maneiras de guiar são tão numerosas quanto os guias. Podemos também receber conselhos de um guia durante um período de nossa vida, e depois, de Capítulo 10 um outro. É preciso, entretanto, não esquecer em tudo isso o que Eileen Caddy chama de "vozinha" e que, também neste caso, pode nos Gratuidade dos ajudar com seus conselhos sobre qual seja o nosso caminho. Esse guia interior, que é uma parte de nós, deve pouco a pouco tomar seu lugar Tratamentos em cada um, o que proporcionará a necessária autonomia para não cair na armadilha dos "gurus", no sentido pejorativo do termo e não no sentido religioso... Esses gurus que, por serem superiores a nós em determinado campo, são por nós autorizados a se tornarem donos de Na épo ca essênia, nossa comunidade havia baseado o seu fun-nossa vida. cionamento na troca. Quando caminhávamos de cidade em cidade, É preciso parar de passar de uma dependência a outra, de uma oferecíamos nossos tratamentos em troca de alimento e pousada. autoridade a outra. Certamente existem Seres que se tornaram mestres Hoje m inha prática permanece a mesma no que se refere aos em sua arte, e podemos reconhecê-los e amá-los como tais. Isso não tratamentos (o que é diferente das formações que proponho). A troca implica, de modo algum, transferir "nosso poder interior a qualquer continua te ndo, entretanto, um grande valor a meus olhos por várias um", seja materialmente, emocionalmente ou espiritualmente. razões: Hoje, o melhor presente que podemos dar a nós mesmos, àqueles — a pr imeira está no fato de que o laço de dependência doente-que amamos, à Terra e a seus habitantes, é o de encontrar nossa terapeuta n ão será mantido se houver doação de ambas as partes. autonomia para nos oferecermos por inteiro ao Amor, à Vida, ao Amor Estabalece-se então um equilíbrio entre as duas pessoas em questão; pela Vida. — a se gunda reside no fato de se dar valor à "vontade" de se Deixemos de ser metade coração, deixemos de nos servir de curar. muletas, de pára-ventos, de "sim, mas"; redescubramo-nos para que, Nos pl anos sutis, esses dois elementos ativam o mecanismo de
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    despojados de quaisquersuperfluidades sutis, sejamos enfim nós saúde e ref orçam as auras pela energia que se desprende desses atos. mesmos... Seres inteiriços. Um dom pode tomar diferentes formas: um pão feito em casa, um óleo para tratam ento, frutos escolhidos, legumes de qualidade, velas, dinheiro, p ouco importa, tudo isso deve ser um dom de amor. Os ter apeutas, de qualquer modo, comprar seus óleos; isso con-tinua sendo uma realidade. Peço e recomendo sempre a gratuidade dos tratamentos para quem não os exec uta como um trabalho. Não desejo, entretanto, "fechar as portas" aos terapeutas que, vivendo de sua arte, queiram acrescentar-lhe prática s de tratamentos essênios. Se a t roca ou a livre participação constituem para mim um ideal, sei também que essa conduta exige grande amadurecimento de ambas as partes para que a troca seja "eqüitativa". Cabe ao paciente e ao terapeuta fazer o que lhes parece mais justo, pois a liberdade é, aqui como em outras situações, uma das chaves essenciais do crescimento interior. Conclusão Do mesmo modo, cada um deve fazer a sua ou as suas escolhas. Alguns preferirão usar os conhecimentos de um profissional da saúde voltado para as técnicas energéticas; outros confiarão nos voluntários. Pouco importa, a decisão é sempre a que deve ser tomada e há lugar Sab er que estamos todos envolvidos por emanações sutis que se para todos. estendem por metros à nossa volta permite-nos entender melhor nossa Particularmente não recomendo ninguém, embora indique às vezes influênc ia sobre o que está próximo de nós em particular, e sobre o profissionais de saúde nos quais tenho toda a confiança. planeta de modo geral. Desejo simplesmente que os que trabalham no âmbito da saúde A a ura é o nosso passaporte mais autêntico e reflete com precisão possam descobrir entre si complementaridades e não oposições, e que a as dific uldades e as belezas do nosso ser mais profundo. saúde seja uma questão de Amor com A maiúsculo. É i lusório esperar que os outros ou que o mundo mudem. Cada um tem s eu ritmo e não podemos emitir julgamentos a respeito. Podemos, ao contrário, trabalhar por nossa transformação e apenas nisso re
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    side a esperançade que o nosso planeta não seja mais um corpo doente p or causa dos pensamentos dos homens. Nos sa paz interior, nossa transparência, nossa qualidade enquanto seres hu manos são contagiosas e espero que cada um cultive "seu jardim" com as mais belas flores que existem, a fim de oferecer um maravilh oso buquê a esta Terra que nos acolhe há tanto tempo e a todos os seres nossos companheiros de estrada desde tantas vidas e aos quais es tamos ligados, sem exceção. Anexos Comentários das Pranchas PRANCHA N° 1 — A pessoa diante de nós tem uma aura azul de dimensão mediana. Essa aura regular apresenta apenas uma fuga de energia na altura da nuca, relacionada com a forma-pensamento principal que se expande à sua esquerda. — A forma-pensamento situada à sua esquerda enfraquece consi-deravelmente o chakra da garganta e da nuca. Isso pode causar debi-lidade respiratória, males de garganta, problemas cervicais, dificuldade para expressar os pensamentos ou, pelo menos, dificuldades para se expressar com serenidade. Essa forma-pensamento é do âmbito afetivo e do não dito refe-rente às relações ligadas ao amor e demais sentimentos. — O chakra do coração está muito desordenado em termos de pulsações, mas sua irradiação é grande. Isso denota generosidade, dom de si, desejo evidente de ajuda aos outros. O contorno um pouco cinza sublinha que essa pessoa costuma refrear-se na sua possibilidade de dom, talvez por falta de confiança em si mesma e na vida. O centro também apresenta um bloqueio. Nesse caso, a pessoa está, reduzida em suas capacidades por um problema profundo e kármico ainda não resolvido. — Os raios verdes que saem das pontas dos dedos evidenciam uma capacidade de tratar ou de aliviar. Essa possibilidade, entretanto, teria de ser desenvolvida se a pessoa quisesse realmente colocá-la em prática, pois a irradiação apenas se iniciou. — Os braços têm um pequeno corte de energia de cada lado, na — De costas, notamos novamente o bloqueio do 4o chakra, as altura do chakra do cotovelo. Desse modo, a energia não passa com escóri as que sobrecarregam a nuca. Uma sombra cinza sobre os rins toda a fluidez necessária. Isso pode ser provocado pela falta de denota fadiga nesse local. confiança em si mesma. — De perfil, a fuga de energia referente ao útero é bem mais — O nadis da cintura aparece em pontilhado. A respiração não é visíve l, assim como o bloqueio na altura do chakra da garganta. feita de modo completo. Para isso é necessário acalmar a zona do diafragma que deve estar bloqueada. — Essa pessoa tem dificuldade para aceitar sua encarnação e pre- TRATAM ENTOS fere fugir para as esferas do plano mental. No plano da aura isso se — Rearmonização do 4o e do 5o chakras. traduz por uma insuficiência de circulação do prana; portanto, das — Incisão nos nadis da cintura e das pernas.
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    energias, nas pernas.Os nadis das pernas aparecem em cinza, o que — Imposição no útero e na nuca. significa que estão mal irrigados. Mais tarde, essa mulher pode ter — Envio de energia pela curva da planta do pé. problemas circulatórios nas pernas. — Lemniscatas na altura do chakra da garganta. Em contraponto, a esfera mental é muito desenvolvida (cor — Tratamento para as formas-pensamento. amarela em volta da cabeça). Trata-se de alguém que pensa muito e para quem as idéias são determinantes na sua maneira de conceber a Tsuga (garganta) Rosa Ól eos utilizados: vida. (coração) Dinamizante — Uma disfunção do útero é assinalada no desenho pela zona (pernas) cinzenta correspondente. — O conjunto da aura é verde; parece tratar-se de pessoa relacio-nada com o mundo médico ou paramédico. Uma outra forma de verde poderia denotar profissão ou talento relacionado com a comunicação. Esse verde está manchado de um amarelo suave em certos pontos, marcando assim uma certa tristeza ou morosidade. A fadiga é episódica, mas está presente nas zonas cinza do lado esquerdo. O cansaço poderia provir da forma-pensamento situada na aura mental; colocada nesse espaço das auras, significa que essa forma-pensamento provém da idéia, da concepção que essa pessoa fez de um acontecimento afetivo que a toca. "Tudo depende do ponto de vista de cada um." — Os raios e pontos vermelhos no contorno da cabeça sublinham uma capacidade de encolerizar-se, uma tendência à impulsividade. A forma-pensamento também apresenta sinal de cólera (o raio vermelho que a atravessa). — Trat amento para as fugas de energia nos ombros e nas pernas PRANCHA No 2 (imp osição de óleo). — O homem à nossa frente tem uma aura etérica de largura ex- Redinamização do braço esquerdo. — pressiva, o que denota uma boa energia de base. Tratamento sobre a vesícula, o olho esquerdo e incisão do — Deve, entretanto, sentir-se cansado, pois há inúmeras fugas de nadi s que os liga. energia: Tratamento na altura dos dois rins, imposição. — • Uma de cada lado dos ombros • Uma ligada à forma-pensamento à esquerda, que parte do alto Óleos
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    utilizados: Tsuga (gargantae nadis dos ombros) do braço Dinamizante (nadis) • Uma de cada lado dos joelhos • Uma fuga partindo de cada mão. — O azul e o verde são as duas cores de base dessa aura. As cores são límpidas e intensas, o que sublinha o caráter seguro e voluntarioso da pessoa. Esse caráter voluntarioso é acentuado por um azul-marinho que sai do 7o chakra. — Múltiplas formas-pensamento percorrem o contorno da cabeça, mas o estado psicológico não tem aqui lugar preponderante. — O chakra da garganta, muito fechado, torna porosos os nadis da caixa torácica, o que ocasiona fugas de energia nos ombros. — O 3o plexo está muito aberto; recebe e absorve as informações como uma esponja. Pelo seu mau funcionamento, dá impulso à vesícula que, por meio de um nadis ligado ao olho esquerdo da pessoa, vai enfraquecer sua visão e atingir também a circulação do braço esquerdo. O que essa pessoa não quer ver (olho) no plano afetivo e que a impede de agir (braço)? As fugas de energia, na altura dos joelhos, levam a uma — má circulação de energia e de sangue venoso na perna direita. Todas as fugas de energia são mais fáceis de detectar de — perfil e de costas. Os croquis são, sob esse aspecto, muito claros. TRATAMENTOS — Rearmonização do 5o e do 3o chakras. PRANCHA Na 3 PRANCH A No 4 — A pessoa da terceira prancha apresenta uma aura etérica bas- — Esta aura está clara, pouco perturbada, bem equilibrada no seu tante larga, denotando boa vitalidade básica. conju nto. — Sua aura mental está harmoniosamente desenvolvida, mas os — Ela tem um corpo etérico bem desenvolvido. raios vermelhos que a percorrem revelam uma impulsividade indis- — A mistura de verde, amarelo e lilás indica que há nessa pessoa cutível que se estende pelas diferentes auras. Essa é uma característica um bo m equilíbrio entre a convivência, a comunicação, os cuidados, o básica dessa pessoa. intel ecto e a espiritualidade. — A aura astral, de um verde luminoso, indica capacidade para a — O 7o chakra apresenta uma bela irradiação, sublinhando o comunicação, o comércio, o ensino. inter esse por questões espirituais. — De suas mãos escapam filetes verdes que denotam belas possi- — A orelha direita apresenta uma bela excrescência, sinal de pos-bilidades no que se refere a cuidados com as plantas, os animais e os sível grau excepcional de acuidade auditiva ou, pelo menos, de ca-humanos. pacid ades nesse sentido. — O 7o chakra jorra para o alto com estrias azuis; algumas, de um U ma pessoa portadora desse tipo de aura não precisa de nenhum azul mais escuro, sublinham a vontade. tratam ento específico, salvo na altura do esôfago, muito cinzento. — No seu conjunto, a aura está bem equilibrada. — Apenas uma forma-pensamento marca uma perturbação im- A notar: o amarelo apresenta-se um tanto vivo, semelhante ao de
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    portante na alturado 3° chakra e do ovário. uma pe ssoa que acaba de se preparar para um exame. Essa forma-pensamento, à esquerda da pessoa, deixa entrever a silhueta de um feto; como a pessoa não apresenta nenhum sinal D e perfil: indicativo de gravidez, trata-se de um aborto. — Uma outra capacidade, visível agora de perfil, é a da clarividência A forma-pensamento contendo o feto, criada pela culpa, apresenta- (excr escência na fronte). A pessoa deve ser capaz de perceber o que se se no limite da aura causal. Ela desestrutura todo o baixo-ventre e o apres enta nos planos mais sutis. Poderia ser um bom leitor de auras. ovário esquerdo, onde aparece uma fuga de energia. — A leitura de perfil permite pôr em evidência um problema impor tante da coluna vertebral. TRATAMENTOS — Tratamento das formas-pensamento. — Reequilíbrio do 2° e do 3o chakras. — Tratamento sobre o ovário. Nardo (para as formas-pensamento) Óleos utilizados: Rosa (para o chakra do coração) Prancha anatômicaAparelho circulatório do tubo digestivo As vértebras e seus sig nificados Bibliografia Brennan, Barbara Ann. Le Pouvoir Bénéfique des Mains, Ed. Tchou Finley, Guy. Le Lâcher Prise, Ed. Le Jour Meurois-Givaudan, A. e D., Chemins de ce Temps-là, Ed. Amrita — De Mémoire d'Essénien, Ed. Amrita — Les Robes de Lumière, Ed. Amrita — Sois, Pratiques pour Étre et Agir, Ed. Amrita Price, Shirley. L'Aromathérapie ou Quotidien, Ed. Amrita Rainville. Claudia. La Métamédecine, Ed. FRJ Sharamon, S. e Baginski, B.J. Manuel des Chakras, Ed. Entre Lacs Tansley, David. L'Aura, le Corps de Lumière, Ed. Albin Michel E sta obra fará com que você compreenda que a doença não aparece "por acaso", que é possível conhecer sua evolução e, com base nesse conhecimento, barrar seu avanço, bloqueá-la e transformá-la à medida que nos transformarmos. A vida sempre nos proporciona as experiências e os meios necessários para o nosso crescimento. A doença é um desses meios. Quer você saiba ou não ler as auras, quer você seja ou não terapeuta, este livro vai ajudá-lo ou vai fazer com que você ajude e compreenda esse corpo que fala através dos males que o afligem. Ninguém é dono da vida ou da morte; entretanto, mesmo que não possamos reconstruir a casa tomando o lugar do proprietário, é sempre possível ajudá-lo com tijolos e outros materiais. Exercícios e tratamentos específicos criados pela autora ajudarão você a encontrar sua autonomia e a saber que "o acaso " nada mais é do que uma invenção de pessoas que gos-tam de alicerçar sua autoridade na dependência de outros.