MARYANNE MONTEIRO SOUSA
Orientador: Prof. Ms. Marcelo de Sousa Araújo
A EDUCAÇÃO MORAL NO AMBIENTE
ESCOLAR: A LEITURA E CONSTRUÇÃO DE
RECONTOS DAS FÁBULAS DE ESOPO COMO
PROPOSTA NO ENSINO FUNDAMENTAL NO 4º
ANO DA UNIDADE INTEGRADA ESTADO DO
MATO GROSSO
EXISTE UM MAL-ESTAR ÉTICO E MORAL NAS
RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR?
... se tanto se fala em ética, é que
se sofre de um mal-estar ético. As
coisas não vão bem e buscam-se
explicações e soluções. (LA TAILLE,
2004, p. 93);
A vida só se tornará criação quando
libertar-se definitivamente das
formas sociais que a mutilam e
deformam. Os problemas da
educação serão resolvidos quando
forem resolvidas as questões da
vida. (VIGOTSKI, 2004, p. 462).
OBJETIVOS DA PESQUISA
Análise dos
PCNs/Temas
Transversais
Observação
da rotina
escolar
Fábulas
Identificação
dos valores
Focos de
quebra de
valores
EDUCAÇÃO DE VALORES MORAIS E ÉTICOS SOB
UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
TEORIAS ÉTICAS
(VÁSQUEZ, 1988)
EUDEMONISTA
(felicidade)
HEDONISTA
(prazer)
PRAGMATISTA
(comportamentos)
A ética aconselha a fazer o bem e a moral manda, dita regras.
O QUE FAZ UMA PESSOA SEGUIR VALORES?
“Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de
toda moralidade deve ser procurada no respeito que o
indivíduo adquire por essas regras.” (PIAGET, 1994, p. 23).
VALORES
(VINHA, 2014)
MORAIS
Justiça, respeito,
generosidade...
NÃO MORAIS
Magreza,
sucesso,
ostentação...
EDUCAÇÃO EM VALORES NA FAMÍLIA
• Papel da família;
• O que é a família? Instituição social (DURKHEIM, 1978)
Idade
Média
igreja como transmissora de valores
humanos
Idade
Moderna
fortalecimento dos laços afetivos entre
pais e filhos
Século
XVII
família nuclear como padrão
Séculos
XVIII e XIX
Criação dos internatos
Século XXI Conjunto dessas escolas
EDUCAÇÃO EM VALORES NA ESCOLA COM
CONTRIBUIÇÕES DOS PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS/TEMAS TRANVERSAIS – ÉTICA
 ... a reflexão sobre as diversas faces das condutas humanas deve fazer
parte dos objetivos maiores da escola comprometida com a formação
para a cidadania. Partindo dessa perspectiva, o tema Ética traz a
proposta de que a escola realize um trabalho que possibilite o
desenvolvimento da autonomia moral, condição para a reflexão
ética. (BRASIL, 1997, p. 26);
 ... a proposta de transversalidade traz a necessidade de a escola
refletir e atuar conscientemente na educação de valores e atitudes em
todas as áreas, garantindo que a perspectiva político-social se expresse
no direcionamento do trabalho pedagógico. (BRASIL, 1997, p. 30);
 “A moralidade não é ensinada por sermões. A moralidade vai se dando
a partir das pequenas experiências diárias que a criança tem ao se
relacionar com o outro.” (VINHA, 1999, p. 18).
GÊNERO FÁBULA COMO METODOLOGIA
APLICADA
• Grécia Antiga: Esopo;
• Outros fabulistas: La Fontaine, Monteiro Lobato...;
• “Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações em que
envolviam, Esopo procurava transmitir lições de vida e
sabedoria de caráter moral ao homem.” (COSTA, J. 2014, p. 4);
• Características de uma fábula (COSTA. J. 2014);
• As fábulas são registros das experiências e do modo de vida
dos povos por meio do seu caráter narrativo (FERNANDES,
2001);
• Caráter lúdico: o drama (SOSA, 1978);
• Literatura: herança da tradição (COELHO, 2000).
RELATO DA PESQUISA
4º A
4º B
UNIDADE INTEGRADA ESTADO DO MATO GROSSO
Localização: Estrada
da Maioba, S/N,
Forquilha;
Diretora: Vera Lúcia
Cordeiro Nogueira;
Modalidades de
ensino;
PPP;
Planejamentos;
Estrutura do prédio;
Biblioteca;
4º ano: A e B.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PARA A
PESQUISA
 14/10: apresentação da pesquisadora e do projeto
pedagógico a ser aplicado;
 20/10: observação não-participante das turmas
(LOPES, 2006);
 21/10: a cigarra e as formigas;
 22/10: o leão e o ratinho e a lebre e a tartaruga;
 23/10: produção de recontos;
 31/10: retorno à escola para observação não-
participante.
OBSERVAÇÃO DAS TURMAS DO 4º ANO
• Pesquisa quali-quantitativa;
• Observação não-participante (PATTON, 1990);
• Frequência dos alunos;
• Comportamentos dos alunos
e das professoras.
A CIGARRA E AS FORMIGAS
• Apresentação da pesquisadora aos alunos;
• Apresentação do projeto de leitura e produção textual do gênero fábulas;
• Conhecimentos prévios: “O fator mais importante que influi na aprendizagem
é aquilo que o aluno já sabe. Isto deve ser averiguado e o ensino deve
depender desses dados.” (MIRAS apud COLL, 2006, p.66);
• “Quanto mais depurada a expressão, quanto mais simples e bela a
entonação da linguagem, mais a criança apreciará a leitura, para qual se
sentirá mais atraída.” (SOSA, 1978, p. 39).
“fábulas são histórias
que tem animais e que
no final tem uma moral”.
CONSTRUÇÃO DE MORAIS (LA TAILLE, 2005)
Os preguiçosos
colhem o que
merecem
Os preguiçosos
sempre saem
perdendo
Que a formiga e
a cigarra
fossem amigas
Quem canta
dança
Quem trabalha
merece
ESOPO. FÁBULAS DE ESOPO. SÃO PAULO:
COMPANHIA DAS LETRINHAS, 1994.
1ª ATIVIDADE
APLICADA
O LEÃO E O RATINHO
4º ANO A:
Os alunos tiveram percepções muito próximas, em que ressaltaram algumas
virtudes, como da amizade, cooperação, bondade, solidariedade.
Conseguiram relacionar o que era bem e o que era mau, o que atribuem em
valores sob juízos morais (LA TAILLE, 2010).
4º ANO B:
Os alunos também extraíram das fábulas valores/virtudes de bondade,
solidariedade, cooperação e amizade. Entenderam que, se você ajudar,
futuramente essa pessoa te ajudará também. Esse pensamento está atrelado
ao sentido de ser recompensado, característica que denuncia a heteronomia,
em que só é ajudado aquele que, a priori, o ajuda, ou seja, é necessário que
alguém o faça primeiro (PIAGET, 1994). Sofre uma regulação externa ao deixar
claro que, quando se faz a coisa certa, logo se terá uma recompensa, isto é,
não existem ainda a “energia” suficiente para mover essa criança à ter ações
morais autônomas (VINHA, 2014).
Fábulas de Esopo. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 1994.
PINKNEY, Jerry. O leão e o camundongo. São
Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
A LEBRE E A TARTARUGA
PERCEPÇÕES DOS ALUNOS:
• não julgar, a preguiça, o preconceito, a perseverança e não subestimar as
pessoas. Na história, conseguiram perceber que a tartaruga, mesmo sendo
sinônimo de lerdeza, foi capaz de vencer a lebre, conhecida como veloz.
MORAIS:
• não devemos julgar os outros, nunca pare para dormir porque se dormir
perde, os perdedores nunca saem perdendo, nunca pare no caminho porque
perde e o que não para vence, nem sempre os mais rápidos são os
melhores, dentre outras.
• Percebeu-se nesses recontos que o sentido de perder e ganhar estão
vinculados em ter ou não ter preguiça e entenderam que não se pode julgar
as pessoas pelas aparências, mas acreditar que tudo é possível. O valor
central observado foi da perseverança.
FÁBULAS DE ESOPO. SÃO PAULO: COMPANHIA
DAS LETRINHAS, 1994.
PRODUÇÃO DOS RECONTOS 4º ANO A
A CIGARRA E AS
FORMIGAS
• 8 alunos;
• atribuíram o valor de
trabalho e a sua
importância, a questão
da justiça. Abordou-se
também o julgamento
da cigarra como sendo
a preguiçosa;
• Morais: quem trabalha
merece o que tem e
sempre os preguiçosos
acabam perdendo
foram levantadas como
lições dessa fábula.
O LEÃO E O RATINHO
• 12 alunos;
• Suscitaram assuntos
como: bondade, gratidão,
amizade. Ficou muito forte
e marcante o sentido da
amizade nessas crianças,
o que mostra que é um dos
valores centrais deles, pois
conseguiram identificar
com veemência;
• Morais: devemos ajudar
nossos amigos seja onde
for, nossos inimigos podem
virar nossos amigos, ajude
seus amigos ou inimigos.
A LEBRE E A TARTARUGA
• 10 alunos;
• tiveram várias percepções,
como: não julgar, a
preguiça, o preconceito, a
perseverança e não
subestimar as pessoas.
• Morais: não devemos
julgar os outros, nunca
pare para dormir porque se
dormir perde, os
perdedores nunca saem
perdendo, nunca pare no
caminho porque perde e o
que não para vence, nem
sempre os mais rápidos
são os melhores, dentre
outras.
• Percebeu-se nesses
recontos que não se pode
julgar as pessoas pelas
aparências. O valor central
observado foi da
perseverança.
PRODUÇÃO DOS RECONTOS 4º ANO B
A CIGARRA E AS
FORMIGAS
• 13 alunos;
• o princípio da justiça;
• Morais: devemos
ajudar os outros sem
interesse, quem não
trabalha fica com
fome, os que não
trabalham que se
virem, os preguiçosos
colhem o que
merecem;
• Diante disso,
identificou-se como
valores centrais
desses alunos são de
justiça, bondade e a
importância do
trabalho.
O LEÃO E O RATINHO
• 10 alunos;
• valores, como de
amizade, justiça,
cooperação;
• A ideia que essas
crianças possuem ainda
é heterônoma, pois a
cooperação (ajuda) só é
feita quando se tem uma
recompensa;
• Morais: amigos se
ajudam, se você quer ser
ajudado, ajude o seu
próximo e ajude para ser
ajudado.
• Os valores ainda são
periféricos no que diz
respeito à solidariedade
e cooperação e é valor
central a justiça.
A LEBRE E A
TARTARUGA
• 5 alunos;
• ressaltaram a virtude
como da
determinação.
• Morais: nunca seja
egoísta, nunca duvide
de um adversário, não
duvide da lerdeza dos
outros, temos que ser
determinados, nunca
duvide de seu
adversário sem saber
do que ele é capaz.
QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DOCENTES
• As docentes compreendem valores éticos e morais como princípios
necessários para dar um norte na conduta moral exercida pelos sujeitos;
• a participação da família e dos alunos contribui na educação de valores
morais;
• Ao retratar sobre a mídia e suas influências, disseram que as vezes estas
assumem um lado negativo, quando não aplicado da forma correta;
• as dificuldades encontradas dentro de sala de aula que retratassem a
quebra de valores o qual observou-se a questão da indisciplina, o
desrespeito ao professor e aos colegas, a falta de compromisso com as
atividades e a ausência dos pais em educarem para a formação moral de
seus filhos tem acarretado problemas nas convivências dentro ambiente
escolar.
QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DISCENTES
• Na 1ª questão responderam sobre suas atitudes que deixavam seus familiares bravos, o qual
mencionaram questões como: bagunça, falar palavrões, sair de casa sem pedir, mentira, preguiça e, o
que teve maior repercussão foi o tema da desobediência;
• Na 2ª questão, ao ser questionado sobre o que faz com que seus familiares o elogiam, alegaram que
quando passa de ano ou tira nota boa, quando arruma e ajuda a casa, quando se comporta, quando
faz tudo que eles querem;
• Já na 3ª, a 4ª e a 5ª questão pergunta se existe alguém que é admirado pela criança e quem é, ao que
responderam que admiram o pai, a mãe, os amigos, sendo que a família está em maior critério de
admiração;
• Na 6º questão busca entender a rotina das crianças no seu período extraescolar, ao qual disseram que
ficam brincando na rua, jogando videogame, assistindo televisão, fica no computador, no celular
estudar e fazer o dever;
• Na 7ª questão pergunta-se sobre o que elas desejam mudar nelas, o que atenderam em sua grande
maioria à estética, como cabelo, roupa, beleza, corpo. Alguns falaram sobre mudar sua teimosia, seu
jeito e sua raiva;
• Na 8ª questão indagou o que mais eles gostam neles, o que disseram, na maior parte, de sua estética,
alguns conseguiram dizer sobre virtudes, como: ser estudioso, criativo, divertido e inteligente. Em
contraponto à questão anterior, a 9ª questão pergunta sobre o que eles menos gostam, sendo que
alguns sentiram dificuldades em dizer, respondendo que não tinham nada que pudessem mudar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa problemática levantada na pesquisa faz-se necessária para que
haja um novo olhar sobre a prática pedagógica dos docentes, ao alertá-
los sobre seu papel desafiador e de suma relevância, como também de
buscar soluções para esses conflitos que são de caráter social e
histórico.
A educação moral no ambiente escolar

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A educação moral no ambiente escolar

  • 1. MARYANNE MONTEIRO SOUSA Orientador: Prof. Ms. Marcelo de Sousa Araújo A EDUCAÇÃO MORAL NO AMBIENTE ESCOLAR: A LEITURA E CONSTRUÇÃO DE RECONTOS DAS FÁBULAS DE ESOPO COMO PROPOSTA NO ENSINO FUNDAMENTAL NO 4º ANO DA UNIDADE INTEGRADA ESTADO DO MATO GROSSO
  • 2. EXISTE UM MAL-ESTAR ÉTICO E MORAL NAS RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR? ... se tanto se fala em ética, é que se sofre de um mal-estar ético. As coisas não vão bem e buscam-se explicações e soluções. (LA TAILLE, 2004, p. 93); A vida só se tornará criação quando libertar-se definitivamente das formas sociais que a mutilam e deformam. Os problemas da educação serão resolvidos quando forem resolvidas as questões da vida. (VIGOTSKI, 2004, p. 462).
  • 3. OBJETIVOS DA PESQUISA Análise dos PCNs/Temas Transversais Observação da rotina escolar Fábulas Identificação dos valores Focos de quebra de valores
  • 4. EDUCAÇÃO DE VALORES MORAIS E ÉTICOS SOB UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA TEORIAS ÉTICAS (VÁSQUEZ, 1988) EUDEMONISTA (felicidade) HEDONISTA (prazer) PRAGMATISTA (comportamentos) A ética aconselha a fazer o bem e a moral manda, dita regras.
  • 5. O QUE FAZ UMA PESSOA SEGUIR VALORES? “Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras.” (PIAGET, 1994, p. 23). VALORES (VINHA, 2014) MORAIS Justiça, respeito, generosidade... NÃO MORAIS Magreza, sucesso, ostentação...
  • 6. EDUCAÇÃO EM VALORES NA FAMÍLIA • Papel da família; • O que é a família? Instituição social (DURKHEIM, 1978) Idade Média igreja como transmissora de valores humanos Idade Moderna fortalecimento dos laços afetivos entre pais e filhos Século XVII família nuclear como padrão Séculos XVIII e XIX Criação dos internatos Século XXI Conjunto dessas escolas
  • 7. EDUCAÇÃO EM VALORES NA ESCOLA COM CONTRIBUIÇÕES DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS/TEMAS TRANVERSAIS – ÉTICA  ... a reflexão sobre as diversas faces das condutas humanas deve fazer parte dos objetivos maiores da escola comprometida com a formação para a cidadania. Partindo dessa perspectiva, o tema Ética traz a proposta de que a escola realize um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, condição para a reflexão ética. (BRASIL, 1997, p. 26);  ... a proposta de transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar conscientemente na educação de valores e atitudes em todas as áreas, garantindo que a perspectiva político-social se expresse no direcionamento do trabalho pedagógico. (BRASIL, 1997, p. 30);  “A moralidade não é ensinada por sermões. A moralidade vai se dando a partir das pequenas experiências diárias que a criança tem ao se relacionar com o outro.” (VINHA, 1999, p. 18).
  • 8. GÊNERO FÁBULA COMO METODOLOGIA APLICADA • Grécia Antiga: Esopo; • Outros fabulistas: La Fontaine, Monteiro Lobato...; • “Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações em que envolviam, Esopo procurava transmitir lições de vida e sabedoria de caráter moral ao homem.” (COSTA, J. 2014, p. 4); • Características de uma fábula (COSTA. J. 2014); • As fábulas são registros das experiências e do modo de vida dos povos por meio do seu caráter narrativo (FERNANDES, 2001); • Caráter lúdico: o drama (SOSA, 1978); • Literatura: herança da tradição (COELHO, 2000).
  • 10. UNIDADE INTEGRADA ESTADO DO MATO GROSSO Localização: Estrada da Maioba, S/N, Forquilha; Diretora: Vera Lúcia Cordeiro Nogueira; Modalidades de ensino; PPP; Planejamentos; Estrutura do prédio; Biblioteca; 4º ano: A e B.
  • 11. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PARA A PESQUISA  14/10: apresentação da pesquisadora e do projeto pedagógico a ser aplicado;  20/10: observação não-participante das turmas (LOPES, 2006);  21/10: a cigarra e as formigas;  22/10: o leão e o ratinho e a lebre e a tartaruga;  23/10: produção de recontos;  31/10: retorno à escola para observação não- participante.
  • 12. OBSERVAÇÃO DAS TURMAS DO 4º ANO • Pesquisa quali-quantitativa; • Observação não-participante (PATTON, 1990); • Frequência dos alunos; • Comportamentos dos alunos e das professoras.
  • 13. A CIGARRA E AS FORMIGAS • Apresentação da pesquisadora aos alunos; • Apresentação do projeto de leitura e produção textual do gênero fábulas; • Conhecimentos prévios: “O fator mais importante que influi na aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe. Isto deve ser averiguado e o ensino deve depender desses dados.” (MIRAS apud COLL, 2006, p.66); • “Quanto mais depurada a expressão, quanto mais simples e bela a entonação da linguagem, mais a criança apreciará a leitura, para qual se sentirá mais atraída.” (SOSA, 1978, p. 39). “fábulas são histórias que tem animais e que no final tem uma moral”.
  • 14. CONSTRUÇÃO DE MORAIS (LA TAILLE, 2005) Os preguiçosos colhem o que merecem Os preguiçosos sempre saem perdendo Que a formiga e a cigarra fossem amigas Quem canta dança Quem trabalha merece
  • 15. ESOPO. FÁBULAS DE ESOPO. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 1994.
  • 17. O LEÃO E O RATINHO 4º ANO A: Os alunos tiveram percepções muito próximas, em que ressaltaram algumas virtudes, como da amizade, cooperação, bondade, solidariedade. Conseguiram relacionar o que era bem e o que era mau, o que atribuem em valores sob juízos morais (LA TAILLE, 2010). 4º ANO B: Os alunos também extraíram das fábulas valores/virtudes de bondade, solidariedade, cooperação e amizade. Entenderam que, se você ajudar, futuramente essa pessoa te ajudará também. Esse pensamento está atrelado ao sentido de ser recompensado, característica que denuncia a heteronomia, em que só é ajudado aquele que, a priori, o ajuda, ou seja, é necessário que alguém o faça primeiro (PIAGET, 1994). Sofre uma regulação externa ao deixar claro que, quando se faz a coisa certa, logo se terá uma recompensa, isto é, não existem ainda a “energia” suficiente para mover essa criança à ter ações morais autônomas (VINHA, 2014).
  • 18. Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994. PINKNEY, Jerry. O leão e o camundongo. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
  • 19. A LEBRE E A TARTARUGA PERCEPÇÕES DOS ALUNOS: • não julgar, a preguiça, o preconceito, a perseverança e não subestimar as pessoas. Na história, conseguiram perceber que a tartaruga, mesmo sendo sinônimo de lerdeza, foi capaz de vencer a lebre, conhecida como veloz. MORAIS: • não devemos julgar os outros, nunca pare para dormir porque se dormir perde, os perdedores nunca saem perdendo, nunca pare no caminho porque perde e o que não para vence, nem sempre os mais rápidos são os melhores, dentre outras. • Percebeu-se nesses recontos que o sentido de perder e ganhar estão vinculados em ter ou não ter preguiça e entenderam que não se pode julgar as pessoas pelas aparências, mas acreditar que tudo é possível. O valor central observado foi da perseverança.
  • 20. FÁBULAS DE ESOPO. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 1994.
  • 22. A CIGARRA E AS FORMIGAS • 8 alunos; • atribuíram o valor de trabalho e a sua importância, a questão da justiça. Abordou-se também o julgamento da cigarra como sendo a preguiçosa; • Morais: quem trabalha merece o que tem e sempre os preguiçosos acabam perdendo foram levantadas como lições dessa fábula. O LEÃO E O RATINHO • 12 alunos; • Suscitaram assuntos como: bondade, gratidão, amizade. Ficou muito forte e marcante o sentido da amizade nessas crianças, o que mostra que é um dos valores centrais deles, pois conseguiram identificar com veemência; • Morais: devemos ajudar nossos amigos seja onde for, nossos inimigos podem virar nossos amigos, ajude seus amigos ou inimigos. A LEBRE E A TARTARUGA • 10 alunos; • tiveram várias percepções, como: não julgar, a preguiça, o preconceito, a perseverança e não subestimar as pessoas. • Morais: não devemos julgar os outros, nunca pare para dormir porque se dormir perde, os perdedores nunca saem perdendo, nunca pare no caminho porque perde e o que não para vence, nem sempre os mais rápidos são os melhores, dentre outras. • Percebeu-se nesses recontos que não se pode julgar as pessoas pelas aparências. O valor central observado foi da perseverança.
  • 24. A CIGARRA E AS FORMIGAS • 13 alunos; • o princípio da justiça; • Morais: devemos ajudar os outros sem interesse, quem não trabalha fica com fome, os que não trabalham que se virem, os preguiçosos colhem o que merecem; • Diante disso, identificou-se como valores centrais desses alunos são de justiça, bondade e a importância do trabalho. O LEÃO E O RATINHO • 10 alunos; • valores, como de amizade, justiça, cooperação; • A ideia que essas crianças possuem ainda é heterônoma, pois a cooperação (ajuda) só é feita quando se tem uma recompensa; • Morais: amigos se ajudam, se você quer ser ajudado, ajude o seu próximo e ajude para ser ajudado. • Os valores ainda são periféricos no que diz respeito à solidariedade e cooperação e é valor central a justiça. A LEBRE E A TARTARUGA • 5 alunos; • ressaltaram a virtude como da determinação. • Morais: nunca seja egoísta, nunca duvide de um adversário, não duvide da lerdeza dos outros, temos que ser determinados, nunca duvide de seu adversário sem saber do que ele é capaz.
  • 25. QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DOCENTES • As docentes compreendem valores éticos e morais como princípios necessários para dar um norte na conduta moral exercida pelos sujeitos; • a participação da família e dos alunos contribui na educação de valores morais; • Ao retratar sobre a mídia e suas influências, disseram que as vezes estas assumem um lado negativo, quando não aplicado da forma correta; • as dificuldades encontradas dentro de sala de aula que retratassem a quebra de valores o qual observou-se a questão da indisciplina, o desrespeito ao professor e aos colegas, a falta de compromisso com as atividades e a ausência dos pais em educarem para a formação moral de seus filhos tem acarretado problemas nas convivências dentro ambiente escolar.
  • 26. QUESTIONÁRIO APLICADO AOS DISCENTES • Na 1ª questão responderam sobre suas atitudes que deixavam seus familiares bravos, o qual mencionaram questões como: bagunça, falar palavrões, sair de casa sem pedir, mentira, preguiça e, o que teve maior repercussão foi o tema da desobediência; • Na 2ª questão, ao ser questionado sobre o que faz com que seus familiares o elogiam, alegaram que quando passa de ano ou tira nota boa, quando arruma e ajuda a casa, quando se comporta, quando faz tudo que eles querem; • Já na 3ª, a 4ª e a 5ª questão pergunta se existe alguém que é admirado pela criança e quem é, ao que responderam que admiram o pai, a mãe, os amigos, sendo que a família está em maior critério de admiração; • Na 6º questão busca entender a rotina das crianças no seu período extraescolar, ao qual disseram que ficam brincando na rua, jogando videogame, assistindo televisão, fica no computador, no celular estudar e fazer o dever; • Na 7ª questão pergunta-se sobre o que elas desejam mudar nelas, o que atenderam em sua grande maioria à estética, como cabelo, roupa, beleza, corpo. Alguns falaram sobre mudar sua teimosia, seu jeito e sua raiva; • Na 8ª questão indagou o que mais eles gostam neles, o que disseram, na maior parte, de sua estética, alguns conseguiram dizer sobre virtudes, como: ser estudioso, criativo, divertido e inteligente. Em contraponto à questão anterior, a 9ª questão pergunta sobre o que eles menos gostam, sendo que alguns sentiram dificuldades em dizer, respondendo que não tinham nada que pudessem mudar.
  • 27. CONSIDERAÇÕES FINAIS Essa problemática levantada na pesquisa faz-se necessária para que haja um novo olhar sobre a prática pedagógica dos docentes, ao alertá- los sobre seu papel desafiador e de suma relevância, como também de buscar soluções para esses conflitos que são de caráter social e histórico.

Notas do Editor

  • #2: Boa noite! É com muita alegria e satisfação que venho em público apresentar o meu trabalho de pesquisa para as professoras Aleilma, Josemary, Márcia Cordeiro e Lindalva, assim como para os meus amigos e familiares presentes. Sob a orientação do professor e mestre Marcelo, apresento a delimitação do meu tema A EDUCAÇÃO MORAL NO AMBIENTE ESCOLAR: a leitura e construção de recontos das Fábulas de Esopo como proposta no Ensino Fundamental no 4º ano da Unidade Integrada Estado do Mato Grosso.
  • #3: A minha pesquisa foi permeada por um problema detectado por mim em situações conflituosas dentro de sala de aula, presenciados na minha fase estudantil e como professora também.
  • #4: Os objetivos que nortearam minha pesquisa foram
  • #5: A ética não é assunto novo e falar dela faz-se necessário entender os seus vários sentidos atribuídos numa perspectiva histórica.
  • #6: De acordo com uma pesquisa realizada por Telma Vinha, uma das autoras âncoras da minha pesquisa, ela trouxe esse questionamento tão presente em pesquisas de psicologia comportamental: o que faz uma pessoa seguir valores em situações de perdas concretas? Ou seja, em situações em que, ao fazer o certo, a pessoa terá perdas? Ela explica que os valores são investimentos afetivos, pois ninguém os segue se não entendem sua importância.
  • #7: O papel da família é de formar no âmbito socioafetivo, pois é uma célula que o indivíduo tem o seu primeiro contato e recebe amor, além de adquirir relações estáveis e vínculos afetivos que ajudarão na formação desse indivíduo. De acordo com Durkheim, a família possui funções, como: sexual e reprodutiva, econômica e educacional. A formação moral dos alunos nunca foi responsabilidade única e exclusiva da família. Em uma perspectiva histórica, a família tinha o apoio da religião