www.conecs.org.br
O Varejo de Shopping Center No Brasil o negócio Shopping Center teve seu início no ano de 1966, com a inauguração do Shopping Iguatemi em São Paulo/SP (o primeiro a utilizar o sistema de locação de lojas).O Anuário Brasileiro de Shopping Center, publicado em 2008 pela Alshop-SP, indica que atualmente são 644 Shopping Centers classificados em Regional Mall, de comunidade, de vizinhança,  strip center, outlet, especializados, festival center, entre outros.Entretanto, a ABRASCE - Associação Brasileira de Empreendedores de Shopping – em sua classificação considera que no Brasil existem atualmente 377 Shopping Centers, dos quais 195 são associados a esta entidade.Mesmo enfrentando uma economia recessiva, em 2008, os 65.500 lojistas de shoppings geraram 720 mil empregos diretos e mais de 3,6 milhões de empregos indiretos neste importante segmento do varejo. Ressaltamos que os empreendedores de shopping centers geram empregos apenas durante a construção dos empreendimentos. (precisamos atualizar este dado).
Dados do SetorCrescimento de número de Lojas (2000 a 2008)       = 91,0%Crescimento de número de Empregos (2000 a 2008) = 119,7%Fonte: Site da Abrasce
A internacionalização dos Shoppings brasileirosA mais jovem delas : BR Malls, que tem entre seus sócios o fundo de private equity GP Investimentos e o megainvestidor americano Sam Zell. Captou 650 milhões de reais com sua abertura de capital, em abril. Em outubro de 2006, administrava 13 shoppings e era sócia de apenas 07. Hoje, já é a maior empresa do setor, administra 54 shopping centers e tem participação societária em 34.Os maiores rivais da BR Malls são as mais tradicionais empresas do setor no país. A Multiplan, fundada em 1975, associou-se ao canadense Cadillac Fairview, um dos maiores fundos imobiliários do mundo. E o Iguatemi, do grupo La Fonte, também já levantou 550 milhões de reais com sua emissão de ações. Dos maiores shoppings brasileiros, 80% estão sob controle de não mais que 10 grupos familiares.
O varejo de shopping center
Vejam a dificuldade para auditar algumas destas empresas !GP Investments:Tem seu investimento na Companhia (14,43%) por meio de duas sociedades estrangeiras:Private Equity Partners A, LLC 13,60% e Private Equity Partners B, LLC 0,83% (ambas com sede em Delaware). Essas duas sociedades são detidas, respectivamente, por: Private Equity Partners A (Cayman), Ltd e Private Equity Partners B, (Cayman), Ltd (ambas com sede em Ilhas Cayman).Private Equity Partners A (Cayman), Ltd é detida pelos fundos de private-equity GP Capital Partners III, LP 82,32% e pelo BRMALLS Fund, LP 17,68% - (ambos com sede em Cayman Islands). Já Private Equity Partners B, (Cayman), Ltd é 100% detida pelo fundo GP Capital Partners III, LP. Equity International: Tem seu investimento na Companhia 17,62%) por meio da EI Brazil Investments, LLC e EI Brazil Investments III, LCC (com sede em Delaware), que por sua vez é 100% detida pelo EI Fund II, LP (com sede em Cayman). O EI Fund II é administrado pelo EI Fund II GP, LLC, com sede em Delaware(General Partner), que é uma subsidiária integral do EI Fund II Sponsor, LLC (com sede em Delaware), e possui total discricionariedade pelas decisões de investimento e desinvestimento do fundo. O EI Fund II Sponsor, LLC é 90% detido por Trusts estabelecidos em benefício do Sr. Sam Zell e seus familiares e 10% detido pela Su Castle Holdings (com sede em Delaware) detida pelos executivos da Equity International.
A difícil relação contratual nos Shopping centersUm dos principais pilares do sucesso em qualquer relação de negócios está na escolha do parceiro e no modelo de contrato realizado. Em Shopping Center não deveria ser diferente.Porém o principal incomodo na relação de negócios entre lojistas e empreendedores de Shopping está na regra contratual, cujos instrumentos contratuais possuem várias cláusulas abusivas e com pouca transparência na gestão das contas condominiais, e dos fundos de promoções e propagandas. Para agravar a atual situação, os investidores estrangeiros já chegaram, e a falta de uma Lei que regule o segmento, dificulta ainda mais esta relação e faz com que a cada ano milhares de lojistas no Brasil fechem seus negócios. O modelo atual, não proporciona uma negociação ganha x ganha, já que os contratos de shoppings são de adesão e, após a assinatura, fica difícil sair, a não ser com um elevado custo. É um negócio com tempo de morte definida, onde o lojista não consegue renovar mais que um período contratual(05 anos).Para o equilíbrio desta relação defendemos o PL 7137/2002, na sua forma original e sem o atual substitutivo, e o PL 6625/2006. Este assunto já está tomando dimensões importantes nos debates existentes no Congresso e nas diversas comissões, e temos a esperança que os parlamentares possam ouvir as parte e proponham uma Lei para o real equilíbrio de negócios.
O CONECSÉ um conselho formado pela reunião de instituições representativas do comércio, constituído em 14/12/2004, com o propósito de representar e uniformizar, em todo o Brasil, os procedimentos em defesa dos interesses dos lojistas de shopping centers.O CONECS é presidido por Ronaldo Sielichow, Presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre – RS.
São membros do CONECS as seguintes instituições:Sindilojas Goiás;Sindicato dos Lojistas de Material Optico de São Paulo;Sindicato dos Lojistas do Comércio de Campinas e Região; Sindilojas  Novo Hamburgo( RS);Sindilojas Porto Alegre;Sindilojas Recife;  Sindilojas São Paulo; Sindilojas Vitória;   Sindilojas Bahia;   Sindilojas Rio de Janeiro;
São membros do CONECS as seguintes instituições:      Associação dos Lojistas do Shopping Jardins –Aracajú;Associação dos Lojistas de Shopping do Estado de Pernambuco;Associação dos Lojistas de Shopping Centers de Minas Gerais;CDL Belo Horizonte;CDL  Porto Alegre;  CDL  Recife.
Principais Ações do Conecs no Congresso Influenciar na aprovação do PL 7.137/02, que estabelece um marco regulatório para às relações locatícias nos shoppings centers. Este Projeto de Lei está em discussão na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
Influenciar na Aprovação do PL 6625/06 de autoria do Deputado Osório Adriano que proíbe a cobrança da mais de doze aluguéis por ano. Atualmente, o projeto aguarde desarquivamento para continuar tramitando na Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. OBJETIVOS DO CONECSO principal objetivo do CONECS é congregar  lojistas, pequenos, médios e grandes, que atuam em shopping centers, na busca permanente de soluções, para um melhor equilíbrio da relação entre os Empreendedores e os Lojistas.Auxiliar tecnicamente na elaboração e proposição de legislação, municipal, estadual ou federal, com objetivos de proteger o lojista, de eventuais imposições das obrigações estabelecidas pela força econômica, técnica e organizacional do empreendedor.Propor ações no âmbito do judiciário, para defender os interesses coletivos dos lojistas de shoppings.Acompanhar no Congresso Nacional, a discussão, tramitação e votação de Medidas Provisórias, Projetos de Lei, Regulamentos e Emendas que possam impactar os negócios dos lojistas.Proporcionar entre os lojistas de diferentes shoppings, localizados em diferentes cidades e estados, a troca de informações sobre eventuais conquistas coletivas ou individuais e que possam ser utilizadas em outras praças.
Para constatar que o problema relacionado aos contratos de locação é enfrentado pelos lojistas em todos os Estados brasileiros, o Conecs contratou o Instituto VOX POPULI em janeiro de 2009, para realizar uma pesquisa com os lojistas de Shoppings de todo o Brasil. Eis um resumo dos resultados:
O varejo de shopping center
Objetivo geral:Avaliar o relacionamento e o grau de satisfação entre lojistas e empreendedores de shoppings Centers de todo o país. Técnica:survey telefônico.Coleta de dados:17 de março a 03 de abril de 2009.Público alvo:Proprietários de lojas satélites com operação em shoppings das principais capitaisdo país. Os entrevistados, todos em plena atividade comercial em Shopping, foramidentificados a partir do Anuário Brasileiro de Shopping Center – 2008 eselecionados no site de cada Shopping.Amostra:600 casos, com leitura para o conjunto das entrevistas com margem de erro de 4%e o intervalo de confiança de 95%.
A amostra foi calculada também para Porte do Shopping e Região, com as seguintes contribuições:
TEMPO DE OPERAÇÃO : Há quanto tempo você possui loja no shopping ?54,8%Base: 100% dos entrevistados
TAMANHO DA LOJA(quantos metros quadrados ela tem?)75,8%Base: 100% dos entrevistados
TIPO DE VAREJO em que a loja do entrevistado está enquadrada:64,2%Base: 100% dos entrevistados
QUANTOS FUNCIONÁRIOSpossui a sua loja no shopping ?71,0%Base: 100% dos entrevistados
Resumo das características do entrevistadoTempo de operação: 54,8% estão abaixo de 05 anos no Shopping. Tamanho da loja: 75,8% possuem suas lojas menores que 100 m2. Tipo de varejo: 64,2% são do varejo local ou lojas de franquias. Quantidade de funcionários: 71,0% das lojas tem abaixo de 10 funcionários. Com este perfil, podemos concluir que a grande maioria dos entrevistados são formados por pequenos e médios empresários, do varejo local, que não conseguem passar mais de 05 anos nos shoppings, situação esta provocada, principalmente, pelas atuais regras contratuais e que, ao longo deste período, são obrigados a demitir seus funcionário por não ter condições de continuar com suas operações, gerando um elevado índice anual de desemprego.
O pagamento do 13º aluguel/o aluguel em dobro em dezembroPensando na área de Pagamento 13º Aluguel,de acordo com uma escala que varia de 1 a 10, onde 1 significa que você está muito insatisfeito e 10 que muito satisfeito que nota você daria para sua satisfação com  o 13º aluguel?80,0%Base: 100% dos entrevistados
A cobrança do 13º aluguel foi ou não uma imposição para assinatura ou renovação do contratoBase: 100% dos entrevistados
A cláusula raio escala56,5%Base: 100% dos entrevistados
Aluguel complementar anual71,2%Base: 100% dos entrevistados
A multa para rescisão antecipada do contrato67,8%Base: 100% dos entrevistados
Indexador de reajuste de aluguel utilizado pela administradora do shopping65,5%Base: 100% dos entrevistados
Custo de aluguel e condomínio da loja no shopping são justos ou não para o tamanho da lojaBase: 100% dos entrevistados
Nível de informação sobre a administradora do Shopping43,0%Base: 100% dos entrevistados
Assuntos/temas de interesse sobre administradora (resposta espontânea)Base: 100% dos entrevistadosDe uma forma geral, o que você gostaria de saber sobre a administradora do Shopping  _________?
Sugestão para fazer à administradora do Shopping (resposta espontânea) Base: 100% dos entrevistados

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O varejo de shopping center

  • 2. O Varejo de Shopping Center No Brasil o negócio Shopping Center teve seu início no ano de 1966, com a inauguração do Shopping Iguatemi em São Paulo/SP (o primeiro a utilizar o sistema de locação de lojas).O Anuário Brasileiro de Shopping Center, publicado em 2008 pela Alshop-SP, indica que atualmente são 644 Shopping Centers classificados em Regional Mall, de comunidade, de vizinhança, strip center, outlet, especializados, festival center, entre outros.Entretanto, a ABRASCE - Associação Brasileira de Empreendedores de Shopping – em sua classificação considera que no Brasil existem atualmente 377 Shopping Centers, dos quais 195 são associados a esta entidade.Mesmo enfrentando uma economia recessiva, em 2008, os 65.500 lojistas de shoppings geraram 720 mil empregos diretos e mais de 3,6 milhões de empregos indiretos neste importante segmento do varejo. Ressaltamos que os empreendedores de shopping centers geram empregos apenas durante a construção dos empreendimentos. (precisamos atualizar este dado).
  • 3. Dados do SetorCrescimento de número de Lojas (2000 a 2008) = 91,0%Crescimento de número de Empregos (2000 a 2008) = 119,7%Fonte: Site da Abrasce
  • 4. A internacionalização dos Shoppings brasileirosA mais jovem delas : BR Malls, que tem entre seus sócios o fundo de private equity GP Investimentos e o megainvestidor americano Sam Zell. Captou 650 milhões de reais com sua abertura de capital, em abril. Em outubro de 2006, administrava 13 shoppings e era sócia de apenas 07. Hoje, já é a maior empresa do setor, administra 54 shopping centers e tem participação societária em 34.Os maiores rivais da BR Malls são as mais tradicionais empresas do setor no país. A Multiplan, fundada em 1975, associou-se ao canadense Cadillac Fairview, um dos maiores fundos imobiliários do mundo. E o Iguatemi, do grupo La Fonte, também já levantou 550 milhões de reais com sua emissão de ações. Dos maiores shoppings brasileiros, 80% estão sob controle de não mais que 10 grupos familiares.
  • 6. Vejam a dificuldade para auditar algumas destas empresas !GP Investments:Tem seu investimento na Companhia (14,43%) por meio de duas sociedades estrangeiras:Private Equity Partners A, LLC 13,60% e Private Equity Partners B, LLC 0,83% (ambas com sede em Delaware). Essas duas sociedades são detidas, respectivamente, por: Private Equity Partners A (Cayman), Ltd e Private Equity Partners B, (Cayman), Ltd (ambas com sede em Ilhas Cayman).Private Equity Partners A (Cayman), Ltd é detida pelos fundos de private-equity GP Capital Partners III, LP 82,32% e pelo BRMALLS Fund, LP 17,68% - (ambos com sede em Cayman Islands). Já Private Equity Partners B, (Cayman), Ltd é 100% detida pelo fundo GP Capital Partners III, LP. Equity International: Tem seu investimento na Companhia 17,62%) por meio da EI Brazil Investments, LLC e EI Brazil Investments III, LCC (com sede em Delaware), que por sua vez é 100% detida pelo EI Fund II, LP (com sede em Cayman). O EI Fund II é administrado pelo EI Fund II GP, LLC, com sede em Delaware(General Partner), que é uma subsidiária integral do EI Fund II Sponsor, LLC (com sede em Delaware), e possui total discricionariedade pelas decisões de investimento e desinvestimento do fundo. O EI Fund II Sponsor, LLC é 90% detido por Trusts estabelecidos em benefício do Sr. Sam Zell e seus familiares e 10% detido pela Su Castle Holdings (com sede em Delaware) detida pelos executivos da Equity International.
  • 7. A difícil relação contratual nos Shopping centersUm dos principais pilares do sucesso em qualquer relação de negócios está na escolha do parceiro e no modelo de contrato realizado. Em Shopping Center não deveria ser diferente.Porém o principal incomodo na relação de negócios entre lojistas e empreendedores de Shopping está na regra contratual, cujos instrumentos contratuais possuem várias cláusulas abusivas e com pouca transparência na gestão das contas condominiais, e dos fundos de promoções e propagandas. Para agravar a atual situação, os investidores estrangeiros já chegaram, e a falta de uma Lei que regule o segmento, dificulta ainda mais esta relação e faz com que a cada ano milhares de lojistas no Brasil fechem seus negócios. O modelo atual, não proporciona uma negociação ganha x ganha, já que os contratos de shoppings são de adesão e, após a assinatura, fica difícil sair, a não ser com um elevado custo. É um negócio com tempo de morte definida, onde o lojista não consegue renovar mais que um período contratual(05 anos).Para o equilíbrio desta relação defendemos o PL 7137/2002, na sua forma original e sem o atual substitutivo, e o PL 6625/2006. Este assunto já está tomando dimensões importantes nos debates existentes no Congresso e nas diversas comissões, e temos a esperança que os parlamentares possam ouvir as parte e proponham uma Lei para o real equilíbrio de negócios.
  • 8. O CONECSÉ um conselho formado pela reunião de instituições representativas do comércio, constituído em 14/12/2004, com o propósito de representar e uniformizar, em todo o Brasil, os procedimentos em defesa dos interesses dos lojistas de shopping centers.O CONECS é presidido por Ronaldo Sielichow, Presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre – RS.
  • 9. São membros do CONECS as seguintes instituições:Sindilojas Goiás;Sindicato dos Lojistas de Material Optico de São Paulo;Sindicato dos Lojistas do Comércio de Campinas e Região; Sindilojas Novo Hamburgo( RS);Sindilojas Porto Alegre;Sindilojas Recife; Sindilojas São Paulo; Sindilojas Vitória; Sindilojas Bahia; Sindilojas Rio de Janeiro;
  • 10. São membros do CONECS as seguintes instituições: Associação dos Lojistas do Shopping Jardins –Aracajú;Associação dos Lojistas de Shopping do Estado de Pernambuco;Associação dos Lojistas de Shopping Centers de Minas Gerais;CDL Belo Horizonte;CDL Porto Alegre; CDL Recife.
  • 11. Principais Ações do Conecs no Congresso Influenciar na aprovação do PL 7.137/02, que estabelece um marco regulatório para às relações locatícias nos shoppings centers. Este Projeto de Lei está em discussão na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
  • 12. Influenciar na Aprovação do PL 6625/06 de autoria do Deputado Osório Adriano que proíbe a cobrança da mais de doze aluguéis por ano. Atualmente, o projeto aguarde desarquivamento para continuar tramitando na Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. OBJETIVOS DO CONECSO principal objetivo do CONECS é congregar lojistas, pequenos, médios e grandes, que atuam em shopping centers, na busca permanente de soluções, para um melhor equilíbrio da relação entre os Empreendedores e os Lojistas.Auxiliar tecnicamente na elaboração e proposição de legislação, municipal, estadual ou federal, com objetivos de proteger o lojista, de eventuais imposições das obrigações estabelecidas pela força econômica, técnica e organizacional do empreendedor.Propor ações no âmbito do judiciário, para defender os interesses coletivos dos lojistas de shoppings.Acompanhar no Congresso Nacional, a discussão, tramitação e votação de Medidas Provisórias, Projetos de Lei, Regulamentos e Emendas que possam impactar os negócios dos lojistas.Proporcionar entre os lojistas de diferentes shoppings, localizados em diferentes cidades e estados, a troca de informações sobre eventuais conquistas coletivas ou individuais e que possam ser utilizadas em outras praças.
  • 13. Para constatar que o problema relacionado aos contratos de locação é enfrentado pelos lojistas em todos os Estados brasileiros, o Conecs contratou o Instituto VOX POPULI em janeiro de 2009, para realizar uma pesquisa com os lojistas de Shoppings de todo o Brasil. Eis um resumo dos resultados:
  • 15. Objetivo geral:Avaliar o relacionamento e o grau de satisfação entre lojistas e empreendedores de shoppings Centers de todo o país. Técnica:survey telefônico.Coleta de dados:17 de março a 03 de abril de 2009.Público alvo:Proprietários de lojas satélites com operação em shoppings das principais capitaisdo país. Os entrevistados, todos em plena atividade comercial em Shopping, foramidentificados a partir do Anuário Brasileiro de Shopping Center – 2008 eselecionados no site de cada Shopping.Amostra:600 casos, com leitura para o conjunto das entrevistas com margem de erro de 4%e o intervalo de confiança de 95%.
  • 16. A amostra foi calculada também para Porte do Shopping e Região, com as seguintes contribuições:
  • 17. TEMPO DE OPERAÇÃO : Há quanto tempo você possui loja no shopping ?54,8%Base: 100% dos entrevistados
  • 18. TAMANHO DA LOJA(quantos metros quadrados ela tem?)75,8%Base: 100% dos entrevistados
  • 19. TIPO DE VAREJO em que a loja do entrevistado está enquadrada:64,2%Base: 100% dos entrevistados
  • 20. QUANTOS FUNCIONÁRIOSpossui a sua loja no shopping ?71,0%Base: 100% dos entrevistados
  • 21. Resumo das características do entrevistadoTempo de operação: 54,8% estão abaixo de 05 anos no Shopping. Tamanho da loja: 75,8% possuem suas lojas menores que 100 m2. Tipo de varejo: 64,2% são do varejo local ou lojas de franquias. Quantidade de funcionários: 71,0% das lojas tem abaixo de 10 funcionários. Com este perfil, podemos concluir que a grande maioria dos entrevistados são formados por pequenos e médios empresários, do varejo local, que não conseguem passar mais de 05 anos nos shoppings, situação esta provocada, principalmente, pelas atuais regras contratuais e que, ao longo deste período, são obrigados a demitir seus funcionário por não ter condições de continuar com suas operações, gerando um elevado índice anual de desemprego.
  • 22. O pagamento do 13º aluguel/o aluguel em dobro em dezembroPensando na área de Pagamento 13º Aluguel,de acordo com uma escala que varia de 1 a 10, onde 1 significa que você está muito insatisfeito e 10 que muito satisfeito que nota você daria para sua satisfação com o 13º aluguel?80,0%Base: 100% dos entrevistados
  • 23. A cobrança do 13º aluguel foi ou não uma imposição para assinatura ou renovação do contratoBase: 100% dos entrevistados
  • 24. A cláusula raio escala56,5%Base: 100% dos entrevistados
  • 25. Aluguel complementar anual71,2%Base: 100% dos entrevistados
  • 26. A multa para rescisão antecipada do contrato67,8%Base: 100% dos entrevistados
  • 27. Indexador de reajuste de aluguel utilizado pela administradora do shopping65,5%Base: 100% dos entrevistados
  • 28. Custo de aluguel e condomínio da loja no shopping são justos ou não para o tamanho da lojaBase: 100% dos entrevistados
  • 29. Nível de informação sobre a administradora do Shopping43,0%Base: 100% dos entrevistados
  • 30. Assuntos/temas de interesse sobre administradora (resposta espontânea)Base: 100% dos entrevistadosDe uma forma geral, o que você gostaria de saber sobre a administradora do Shopping _________?
  • 31. Sugestão para fazer à administradora do Shopping (resposta espontânea) Base: 100% dos entrevistados