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SQLite
Anderson Fabiano Dums
Introdução
• Cada vez que iniciamos um no projeto de
desenvolvimento de software é necessário optar
pela melhor ferramenta para manipulação dos
dados.
• As primeiras opções para esta persistência de
dados ser suportada por um banco de dados foram:
• Oracle, Informix, ProstgreSQL, MySQL e Fyrebird.
• Com a necessidade de agilidade, simplicidade e de
fácil configuração, surgiu o SQLite
Definição
• SQLite é uma base de dados relacional de código
aberto:
• Não é uma biblioteca cliente utilizada para se conectar a
um servidor de banco de dados.
• É uma biblioteca que é o próprio servidor.
• Escreve e lê diretamente do arquivo do Banco de
Dados.
• É compacta.
História
• Em janeiro de 2000 D. Richard Hipp trabalhava com
sua equipe na Força Naval dos Estados Unidos, em
um projeto de software, para misseis teleguiados.
Neste momento estava-se usando banco de dados
Informix, o que gerava alguns problemas na
reinicialização do sistema.
História
• Para solucionar o problema com o Informix a
equipe optou por migrar para o banco de dados
PostgreSQL, mas o gerenciamento deste banco de
dados ficou mais complexo que o esperado.
• Então, surgiu a ideia de se escrever um motor de
banco de dados SQL que fosse simples para ler e
escrever dados no disco rígido.
• 5 meses mais tarde começou-se a escrever a
primeira versão da biblioteca de banco de dados
SQLite.
Patrocinadores
Principais Usuários
• Adobe:
• Utilizado no Photoshop e no AdobeReader
• Apple Mac OS X:
• Apple Mail e Safari WebBrowse.
• Mozilla:
• Armazenamento de Metadados do Firefox Web Browser.
Principais Usuários
• McAfee:
• Programas de anti-vírus
• Philips:
• Metadados de reprodutores MP3.
• Google:
• Utilizado no Google Desktop e Google Gears.
• Utilizado na plataforma móvel Android.
Características
• Simplicidade
• Portável: Totalmente escrita em ANSI C
• Confiável: Biblioteca OpenSource 100% testada.
• Pequeno: Tamanho da biblioteca é inferior a 500Kb.
Características
• Transações atômicas, consistentes, isoladas e
duráveis (ACID).
• Zero-Configuração: Não necessita de configuração
ou administração.
• Implementa a maioria das funções SQL92.
• Um banco completo armazenado em um arquivo
de disco multi-plataforma.
BD Relacional Padrão
BD Relacional SQLite
Onde usar
• Sites com menos de 100.000 requisições por dia.
• Dispositivos e sistemas embarcados.
• Aplicações Desktop.
• Aprendizado de BDs.
Desvantagens
• Não é recomendada a utilização em sistemas que
possuem grande concorrência de leitura/escrita de
dados.
• Não possui controle de acesso.
• Não suporta base de dados maiores de 2TB.
Desvantagens
• Não possui suporte cliente/servidor nativo.
• Não possui suporte interno de replicação e
redundância.
• Não possui chave estrangeira.
• Limitação em uso de clausulas WHERE aninhadas.
Recomendação de Uso
Usado e recomendado onde é
necessário simplicidade de
administração, implementação e
manutenção.
Tipos de Dados
• NULL – Como em qualquer BD
• INTEGER – Inteiro com sinal, armazenado em até 8
bytes (de -9.223.372.036.854.775.808 até máximo
é 9.223.372.036.854.775.807).
• REAL – Valor de ponto flutuante, armazenado em 8
bytes.
• TEXT – String armazenada em UTF-8, UTF-16BE ou
UTF-16LE
• BLOB – Armazena um BLOB (objeto binário grande)
Tipos de Dados
• Booelan: Não existe, pode ser substituído por um
INTEGER armazenando 0 (falso) ou 1 (verdadeiro).
• Data e Hora: Não existe, pode ser armazenado
como:
• TEXT (YYYY-MM-DD HH:MM:SS.SSS).
• REAL (Dias Julianos, dia 0 é o meio dia de 24/11/4714 AC
do calendário Gregoriano).
• INTEGER (Como a hora do UNIX, a origem é 01/01/1970,
contando os segundos a partir desta data).
• (continua...)
Tipos de Dados
• Data e Hora: a partir do seu armazenamento são
acessados por funções:
• date(timestring, modificador, modificador, ...), retorna a
data no formato YYYY-MM-DD.
• time(timestring, modificador, modificador, ...), retorna a
hora no formato HH:MM:SS.
• datetime(timestring, modificador, modificador, ...), retorna
data e hora no formato YYYY-MM-DD HH:MM:SS.
• julianday(timestring, modificador, modificador, ...), retorna
o dia em inteiro do calendário juliano.
• strftime(format, timestring, modificador, modificador, ...),
retorna a data de acordo com o formato do primeiro
argumento.
Tipos de Dados
• Data e Hora
• Exemplos
• Ver mais em: http://www.sqlite.org/lang_datefunc.html
Recursos SQL Omitidos
• RIGHT e FULL OUTER JOIN.
• ALTER TABLE:
• DROP COLUMN, ALTER COLUMN, ADD CONSTRAINT.
• TRIGGER FOR EACH STATMENT.
• VIEW:
• DELETE INSERT e UPDATE.
• GRANT e REVOKE:
• Somente permissões baseados no SO.
• FOREIGN KEY.
Instalação no Windows
• Acessar o site: www.sqlite.org.
• Selecionar a opção “Download”.
Instalação no Windows
• Localizar o binário para Windows.
Instalação no Windows
• Extraia o arquivo zip na raiz do SO (C:) em uma
subpasta chamado sqlite3.
Instalação no Windows
• Configurando as Variáveis de Ambiente:
Instalação no Windows
• Para testar, vamos abrir o prompt de comando
(CMD) e digitar sqlite3, se o resultado for
semelhando ao abaixo a instalação está concluída
com sucesso.
Instalação no Windows
Com isso temos nosso SQLite pronto
para uso, sem necessidade de
nenhuma configuração.
Criando uma Base no SQLite
• Vamos criar um diretório “BancoSQLite” na raiz do
nosso SO, neste diretório iremos criar nosso
primeiro BD.
Criando uma Base no SQLite
• Acesse o CMD (Prompt de Comando):
• Digite sqlite3 e pressione [ENTER], com isto estaremos
dentro do “SQLite” podendo criar bases de dados e
manipular seus registros.
• Para sair do ambiente do SQLite, o comando é “.exit”
[ENTER] ou “.quit” [ENTER]
Comando “.open”.
• Este comando serve para criar ou abrir uma base de
dados, caso esta já existe com o nome informado.
• Sintaxe: sqlite> .open C:/BancoSQLite/nomedobanco.db
[ENTER].
• Com isto, já é criado o arquivo no diretório.
CREATE
• A criação de uma tabela no SQLite segue os
padrões de qualquer Banco de Dados que utilize
SQL, apenas respeitando as restrições de alguns
comandos que já foram discutidas, vamos criar a
tabela “contato”, dentro da nossa agenda.db.
CREATE
• Observações:
• Com exceção dos comandos que iniciam em “.” (como
.open e .exit), todos os demais comandos terminam
apenas quando um “;” é encontrado, por isso podemos
digitar nosso comando de criação de tabela em mais de
uma linha.
• O primeiro campo da nossa tabela é um integer e
primary key, tendo esta combinação ao ser inserido um
dado nesta tabela e ocultado o valor para este campo o
SQLite irá atribuir a ele um valor auto-incrementável.
INSERT
• Vamos inserir um registro da tabela, usaremos o
comando INSERT.
• Note que no primeiro registro “ocultamos” um
valor para o ID, no segundo damos um valor pra o
ID e no terceiro ocultamos novamente, no
comando SELECT vamos entender melhor como
este campo será preenchido no banco de dados.
SELECT
• Vamos listar todos os contatos da base de dados,
utilizaremos o comando SELECT:
• Vamos ver o que aconteceu com o campo ID, como
mencionamos ele é primary key e auto-incremento, no
primeiro registro ocultamos ele no INSERT ele salvou
este campo com o valor 1, no segundo INSERT
atribuímos o valor 10 a este campo e assim o foi salvo,
no terceiro INSERT ocultamos novamente ele voltou a
ser auto-incremento, salvando o valor 11 neste campo.
UPDATE e DELETE
• UPDATE
• DELETE
Agora já temos conhecimento de
manipulação básica de um banco de
dados SQLite.
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  • 2. Introdução • Cada vez que iniciamos um no projeto de desenvolvimento de software é necessário optar pela melhor ferramenta para manipulação dos dados. • As primeiras opções para esta persistência de dados ser suportada por um banco de dados foram: • Oracle, Informix, ProstgreSQL, MySQL e Fyrebird. • Com a necessidade de agilidade, simplicidade e de fácil configuração, surgiu o SQLite
  • 3. Definição • SQLite é uma base de dados relacional de código aberto: • Não é uma biblioteca cliente utilizada para se conectar a um servidor de banco de dados. • É uma biblioteca que é o próprio servidor. • Escreve e lê diretamente do arquivo do Banco de Dados. • É compacta.
  • 4. História • Em janeiro de 2000 D. Richard Hipp trabalhava com sua equipe na Força Naval dos Estados Unidos, em um projeto de software, para misseis teleguiados. Neste momento estava-se usando banco de dados Informix, o que gerava alguns problemas na reinicialização do sistema.
  • 5. História • Para solucionar o problema com o Informix a equipe optou por migrar para o banco de dados PostgreSQL, mas o gerenciamento deste banco de dados ficou mais complexo que o esperado. • Então, surgiu a ideia de se escrever um motor de banco de dados SQL que fosse simples para ler e escrever dados no disco rígido. • 5 meses mais tarde começou-se a escrever a primeira versão da biblioteca de banco de dados SQLite.
  • 7. Principais Usuários • Adobe: • Utilizado no Photoshop e no AdobeReader • Apple Mac OS X: • Apple Mail e Safari WebBrowse. • Mozilla: • Armazenamento de Metadados do Firefox Web Browser.
  • 8. Principais Usuários • McAfee: • Programas de anti-vírus • Philips: • Metadados de reprodutores MP3. • Google: • Utilizado no Google Desktop e Google Gears. • Utilizado na plataforma móvel Android.
  • 9. Características • Simplicidade • Portável: Totalmente escrita em ANSI C • Confiável: Biblioteca OpenSource 100% testada. • Pequeno: Tamanho da biblioteca é inferior a 500Kb.
  • 10. Características • Transações atômicas, consistentes, isoladas e duráveis (ACID). • Zero-Configuração: Não necessita de configuração ou administração. • Implementa a maioria das funções SQL92. • Um banco completo armazenado em um arquivo de disco multi-plataforma.
  • 13. Onde usar • Sites com menos de 100.000 requisições por dia. • Dispositivos e sistemas embarcados. • Aplicações Desktop. • Aprendizado de BDs.
  • 14. Desvantagens • Não é recomendada a utilização em sistemas que possuem grande concorrência de leitura/escrita de dados. • Não possui controle de acesso. • Não suporta base de dados maiores de 2TB.
  • 15. Desvantagens • Não possui suporte cliente/servidor nativo. • Não possui suporte interno de replicação e redundância. • Não possui chave estrangeira. • Limitação em uso de clausulas WHERE aninhadas.
  • 16. Recomendação de Uso Usado e recomendado onde é necessário simplicidade de administração, implementação e manutenção.
  • 17. Tipos de Dados • NULL – Como em qualquer BD • INTEGER – Inteiro com sinal, armazenado em até 8 bytes (de -9.223.372.036.854.775.808 até máximo é 9.223.372.036.854.775.807). • REAL – Valor de ponto flutuante, armazenado em 8 bytes. • TEXT – String armazenada em UTF-8, UTF-16BE ou UTF-16LE • BLOB – Armazena um BLOB (objeto binário grande)
  • 18. Tipos de Dados • Booelan: Não existe, pode ser substituído por um INTEGER armazenando 0 (falso) ou 1 (verdadeiro). • Data e Hora: Não existe, pode ser armazenado como: • TEXT (YYYY-MM-DD HH:MM:SS.SSS). • REAL (Dias Julianos, dia 0 é o meio dia de 24/11/4714 AC do calendário Gregoriano). • INTEGER (Como a hora do UNIX, a origem é 01/01/1970, contando os segundos a partir desta data). • (continua...)
  • 19. Tipos de Dados • Data e Hora: a partir do seu armazenamento são acessados por funções: • date(timestring, modificador, modificador, ...), retorna a data no formato YYYY-MM-DD. • time(timestring, modificador, modificador, ...), retorna a hora no formato HH:MM:SS. • datetime(timestring, modificador, modificador, ...), retorna data e hora no formato YYYY-MM-DD HH:MM:SS. • julianday(timestring, modificador, modificador, ...), retorna o dia em inteiro do calendário juliano. • strftime(format, timestring, modificador, modificador, ...), retorna a data de acordo com o formato do primeiro argumento.
  • 20. Tipos de Dados • Data e Hora • Exemplos • Ver mais em: http://www.sqlite.org/lang_datefunc.html
  • 21. Recursos SQL Omitidos • RIGHT e FULL OUTER JOIN. • ALTER TABLE: • DROP COLUMN, ALTER COLUMN, ADD CONSTRAINT. • TRIGGER FOR EACH STATMENT. • VIEW: • DELETE INSERT e UPDATE. • GRANT e REVOKE: • Somente permissões baseados no SO. • FOREIGN KEY.
  • 22. Instalação no Windows • Acessar o site: www.sqlite.org. • Selecionar a opção “Download”.
  • 23. Instalação no Windows • Localizar o binário para Windows.
  • 24. Instalação no Windows • Extraia o arquivo zip na raiz do SO (C:) em uma subpasta chamado sqlite3.
  • 25. Instalação no Windows • Configurando as Variáveis de Ambiente:
  • 26. Instalação no Windows • Para testar, vamos abrir o prompt de comando (CMD) e digitar sqlite3, se o resultado for semelhando ao abaixo a instalação está concluída com sucesso.
  • 27. Instalação no Windows Com isso temos nosso SQLite pronto para uso, sem necessidade de nenhuma configuração.
  • 28. Criando uma Base no SQLite • Vamos criar um diretório “BancoSQLite” na raiz do nosso SO, neste diretório iremos criar nosso primeiro BD.
  • 29. Criando uma Base no SQLite • Acesse o CMD (Prompt de Comando): • Digite sqlite3 e pressione [ENTER], com isto estaremos dentro do “SQLite” podendo criar bases de dados e manipular seus registros. • Para sair do ambiente do SQLite, o comando é “.exit” [ENTER] ou “.quit” [ENTER]
  • 30. Comando “.open”. • Este comando serve para criar ou abrir uma base de dados, caso esta já existe com o nome informado. • Sintaxe: sqlite> .open C:/BancoSQLite/nomedobanco.db [ENTER]. • Com isto, já é criado o arquivo no diretório.
  • 31. CREATE • A criação de uma tabela no SQLite segue os padrões de qualquer Banco de Dados que utilize SQL, apenas respeitando as restrições de alguns comandos que já foram discutidas, vamos criar a tabela “contato”, dentro da nossa agenda.db.
  • 32. CREATE • Observações: • Com exceção dos comandos que iniciam em “.” (como .open e .exit), todos os demais comandos terminam apenas quando um “;” é encontrado, por isso podemos digitar nosso comando de criação de tabela em mais de uma linha. • O primeiro campo da nossa tabela é um integer e primary key, tendo esta combinação ao ser inserido um dado nesta tabela e ocultado o valor para este campo o SQLite irá atribuir a ele um valor auto-incrementável.
  • 33. INSERT • Vamos inserir um registro da tabela, usaremos o comando INSERT. • Note que no primeiro registro “ocultamos” um valor para o ID, no segundo damos um valor pra o ID e no terceiro ocultamos novamente, no comando SELECT vamos entender melhor como este campo será preenchido no banco de dados.
  • 34. SELECT • Vamos listar todos os contatos da base de dados, utilizaremos o comando SELECT: • Vamos ver o que aconteceu com o campo ID, como mencionamos ele é primary key e auto-incremento, no primeiro registro ocultamos ele no INSERT ele salvou este campo com o valor 1, no segundo INSERT atribuímos o valor 10 a este campo e assim o foi salvo, no terceiro INSERT ocultamos novamente ele voltou a ser auto-incremento, salvando o valor 11 neste campo.
  • 35. UPDATE e DELETE • UPDATE • DELETE
  • 36. Agora já temos conhecimento de manipulação básica de um banco de dados SQLite.