Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social

Aula 1 - Introdução do Curso Elaboração de Projeto e Intervenção Social

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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 INTRODUÇÃO O público e o privado e os limites da intervenção, observando alguns questões: -questão da diversidade dos mundos -questão da credibilidade -questão da mudança 1
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1  INTRODUÇÃO  INTERVENÇÃO: DOIS CASOS, ALGUNS EXEMPLOS 2
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 3 Metodologias Participativas na Elaboração do Plano de Bairro- Nova Constituinte Salvador,2007
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 4 Metodologias Participativas na Elaboração do Plano de Bairro- Nova Constituinte, Salvador,2007
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 5 Metodologias Participativas na Elaboração do Plano de Bairro- Nova Constituinte, Salvador, 2007
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 6 Metodologias Participativas na Elaboração do Plano de Bairro- Nova Constituinte, Salvador,2007
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 7 Metodologias Participativas na Elaboração do Plano de Bairro- Nova Constituinte, Salvador,2007
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 Case Salvador Foto: Cleide Magáli 8 Formação Continuada ....Orientadores da FUNDAC, 2008
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI 2017.1 9 Oficina NAFEL, Orientadores da FUNDAC criando jogos 19/06/2008 Foto: Cleide Magáli Oficina NAFEL, 19/06/2008 Foto: Cleide Magáli Equipe NART, 03/06/2008 foto: Cleide Magáli Formação Continuada ...Orientadores da FUNDAC
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI 2017.1 10 Oficina Psicossocial 17/06/2008 , Relaxamento. Foto: Cleide Magáli Formação Continuada ...Orientadores da FUNDAC
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 INTRODUÇÃO: O público e o privado e os limites da intervenção A questão dos “MUNDOS” Lógica do Mundo Lógica própria do campo cientifico (Bourdieu) Contexto Texto CAMPO CIENTÍFICO: Busca a verdade através de métodos e demonstração. Porém a este campo não cabe a certeza O campo científico é o que mais sofre interferência de outras esferas. Há muito poucos exemplos de mov. de massas suscetíveis de dirigir questões aos cientistas (B). Nem ciência pura...nem ciência escrava!!! 11 A cienciometria (também denominada cientometria) é um ramo da sociologia das ciências e da ciência da informação que procura estudar aspectos quantitativos da ciência e da produção científica, quer como uma disciplina, quer como uma atividade econômica
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 12 A questão da CREDIBILIDADE (a comunicação com a população) “Não transpomos as barreiras da multiplicidade de linguagens, mas realizamos uma escolha política de criar espaços favoráveis para estimular uma comunicação polifônica que borra distinções excludentes sem desrespeitar as fronteiras saudáveis da diversidade” (SCOTT, 2004) Passamos da confiança total à dúvida absoluta. É pena, pois as ciências são meios de produção de verdade no mundo (LATOUR, 2017)
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 13 “negociação de sua identidade e de sua inserção na comunidade, fazendo com que sua permanência no campo e seus diálogos com os atores sejam, por definição, consentidos”. Dimensões : ético-moral ético-normativas ético-política ético-cientifica ético-jurídica ...a questão ética tende a se impor como algo subjacente às noções de progresso e de desenvolvimento desde que vivamos num estado de direito, numa sociedade aberta e democrática. Um Estado e uma sociedade com essas características, e abrigando em seu interior uma diversidade de etnias, terá de abrigar igualmente o convívio com a diferença, o que significa dizer, aceitar o pluralismo cultural (OLIVEIRA, 1992, p. 62, 65).
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 14 Paul Baran, em A missão do intelectual (1968), discuti o que é um intelectual, formulando uma interessante distinção entre intelectuais e trabalhadores intelectuais: “sob o capitalismo, o trabalhador intelectual é tipicamente o leal servidor, o agente, o funcionário, o porta-voz do sistema”. Em contrapartida, um intelectual é, em essência, um crítico social, uma pessoa cuja preocupação é identificar, analisar e desta maneira ajudar a vencer os obstáculos que impedem a realização de uma ordem social melhor, mais humana, mais racional. Como tal, ele se torna a consciência da sociedade e o porta voz das forças progressistas [...] Por isso mesmo é, inevitavelmente, considerado um agitador e um incômodo (1968)
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 15 A questão da MUDANÇA Os cientistas sociais lidam muito com a noção de que a sociedade se transforma, as concepções mudam, as coisas vão acontecendo e os atores vão-se transformando ao longo do mesmo percurso; dentro das Ciências Sociais a ideia de uma caracterização “imutável” é mais difícil de ser aceita... ...mas outros trabalham com a ideia de que as coisas não mudam
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 CONTINUA... 16
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  CURSO DE EXTENSÃO ELABORAÇÃODE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL PROFA. DRA CLEIDE MAGÁLI , 2017.1 17 REFERENCIAS BARAN, Paul. A missão do intelectual. In: ______. Excedente económico e irracionalidad capitalista. Buenos Aires: Pasado y Presente, 1968. (Cuadernos de pasado y presente, 3). DECLARAÇÃO DE BARBADOS. Simpósio sobre a fricção interétnica na América do Sul. Barbados, 1971 n VÍCTORA, Ceres; OLIVEN, Ruben George; MACIEL, Maria Eunice e ORO, Ari Pedro (orgs). Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil Niterói: EdUFF, 2004.Disponivel em http://abant.org.br/conteudo/livros/AntropologiaEtica.pdf#page=21 BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: Por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: UNESP, 2004.Disponivel em https://cienciastecnologiassociedades.files.wordpress.com/2011/10/pierre_bourdieu_-_os_usos_sociais_da_cic3aancia.pdf. Acesso março 2017 OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Práticas interétnicas e moralidade. In: ARANTES, Antônio A. et al (Org.). Desenvolvimento e direitos humano: a responsabilidade do antropólogo. Campinas: Ed. da UNICAMP , 1992. n VÍCTORA, Ceres; OLIVEN, Ruben George; MACIEL, Maria Eunice e ORO, Ari Pedro (orgs). Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil Niterói: EdUFF, 2004.Disponivel em http://abant.org.br/conteudo/livros/AntropologiaEtica.pdf#page=21 SCOTT, Russell Parry. A ética da comunicação em saúde: a escolha política de diferentes linguagens para compreensão e ação In VÍCTORA, Ceres; OLIVEN, Ruben George; MACIEL, Maria Eunice e ORO, Ari Pedro (orgs). Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil Niterói: EdUFF, 2004. Disponível em http://abant.org.br/conteudo/livros/AntropologiaEtica.pdf#page=21 SILVA, Juremir Machado da. Entrevista/Bruno Latour: O objetivo da ciência não é produzir verdades indiscutíveis, mas discutíveis. 2017. Disponível em http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/2017/03/9647/entrevistabruno-latour-o-objetivo-da-ciencia-nao-e- produzir-verdades-indiscutiveis-mas-discutiveis/.Acesso em março de 2017