DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA – DPOC
Profa. Karynne Alves do Nascimento
1
 É um estado patológico caracterizado pela
limitação do fluxo de ar e que não é
plenamente reversível.
 Referida como obstrução crônica da via aérea.
 É a 5ª causa principal de morte nos EUA
(NCHS, 2000)
 As pessoas com DPOC comumente se tornam
sintomáticas durante a meia-idade e a
incidência aumenta com a idade.
2
 Apesar de ser altamente prevalente é,
geralmente, subestimada e sub-
diagnosticada.
 7.358.323 Portadores DPOC (estádios I a IV)
 2.699.760 Portadores DPOC (estádios II a IV)
 191.681 internações no SUS, no ano de 2004
por DPOC (indivíduos com > 40 anos)
 33.560 óbitos por DPOC em 2003 (indivíduos
com > 40 anos)
3
 A limitação do fluxo aéreo é progressiva
 Resposta inflamatória por toda a via aérea,
parênquima e vasculatura pulmonar a partículas
ou gases nocivos
 Formação de tecido cicatricial e estreitamento da
luz das vias aéreas periféricas ( como se observa
na bronquite crônica)
 Alterações parenquimatosas (pela ativação de
proteinases)
 Destruição do parênquima (como no enfisema)
 Espessamento da parede vascular
4
 A exposição ao fumo de tabaco (estimativa de
80 a 90% dos casos de DPOC (Rennard, 1998)
 Tabagismo passivo
 Exposição ocupacional
 Poluição do ar ambiente
 Anormalidades genéticas (deficiência de
alfa1- antitripsina, um inibidor enzimático
que se contrapõe à destruição do tecido
pulmonar por outras determinadas enzimas)
5
 Inicialmente, tosse, produção de escarro e
dispnéia aos esforços.
 Tosse crônica, produção de escarro e
limitação do fluxo de ar.
 Dispnéia intensa que dificulta a realização de
atividades e exercícios brandos.
 Perda de peso.
 Utilização da musculatura acessória ao
respirar.
 Hiperinsuflação crônica “tórax em barril”
6
 História de vida do paciente
 Exposição aos fatores de risco
 História médica pregressa (doenças
respiratórias??)
 História familiar
 Padrão dos sintomas
 História de hospitalizações prévias
 Presença de co-morbidades
 Provas de função pulmonar (espirometria)
7
Para controlar sintomas, melhorar a tolerância
ao exercício e a qualidade de vida, e reduzir
frequência e gravidade das exacerbações.
 Uso regular de broncodilatadores de ação
prolongada mais efetivo que os
broncodilatadores de ação curta;
 Teofilina e seus derivados, devido à baixa
potência broncodilatadora (segunda opção);
 Uso de corticóides inalados restrito a
pacientes com VEF1< 50% e exacerbações
freqüentes
8
 Insuficiência e falência respiratórias podem
ser crõnicas com a DPOC grave ou agudas
com o broncoespasmo grave ou pneumonia
no paciente com DPOC grave.
 Outras complicações da DPOC englobam a
pneumonia, atelectasia, pneumotórax e cor
pulmonale.
 Uso de suporte ventilatório em alguns casos.
9
 Bulectomia indicado para pacientes com
enfisema bolhoso, pode reduzir a dispnéia e
melhorar a função pulmonar.
 Cirurgia de redução de volume pulmonar em
pacientes com DPOC em estágio terminal
(estágio III), remoção do parênquima
pulmonar doente.
 Transplante de pulmão, indicado em paciente
no enfisema em estágio terminal.
10
 Exercícios respiratórios
 Treinamento da musculatura inspiratória
 Compassando a atividade
 Atividades de autocuidado
 Condicionamento físico
 Terapia com oxigênio
 Terapia nutricional
 Medidas de enfrentamento
11
 Troca gasosa prejudicada e eliminação
traqueobrônquica ineficaz devido à inalação
crônica de toxinas
 Troca gasosa prejudicada relacionada à
desigualdade ventilação-perfusão
 Eliminação traqueobrônquica ineficaz
relacionada à broncoconstrição, produção de
muco aumentada, tosse ineficaz, infecção
broncopulmonar e outras complicações
12
 Padrão respiratório ineficaz relacionado à
fadiga, padrões respiratórios ineficazes e
hipoxemia
 Déficit de conhecimento das estratégias de
autocuidado a serem realizadas em casa.
 Estratégias ineficazes de resolução individual
relacionadas com a socialização reduzida,
ansiedade, depressão, menor nível de
atividade e incapacidade de trabalhar
13
 Promover a cessação do tabagismo
 Melhorar a troca gasosa
 Obter a depuração da via aérea
 Melhorar padrão de respiração
 Melhorar a tolerância à atividade
 Estimular as estratégias de autocuidado
 Evitar os extremos de temperatura
 Estimular a resolução do estresse
 Melhorar e tratar as complicações potenciais
 Promover o cuidado domiciliar e comunitário
14
 JARDIM, J.; OLIVEIRA, J.; NASCIMENTO, O. II Consenso Brasileiro de
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. J Bras Pneumol 2004; 30: S1-
S42.
 BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de enfermagem médico
cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. v. 1, p.
600-632.
15

Aula sobre DPOC

  • 1.
    DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVACRÔNICA – DPOC Profa. Karynne Alves do Nascimento 1
  • 2.
     É umestado patológico caracterizado pela limitação do fluxo de ar e que não é plenamente reversível.  Referida como obstrução crônica da via aérea.  É a 5ª causa principal de morte nos EUA (NCHS, 2000)  As pessoas com DPOC comumente se tornam sintomáticas durante a meia-idade e a incidência aumenta com a idade. 2
  • 3.
     Apesar deser altamente prevalente é, geralmente, subestimada e sub- diagnosticada.  7.358.323 Portadores DPOC (estádios I a IV)  2.699.760 Portadores DPOC (estádios II a IV)  191.681 internações no SUS, no ano de 2004 por DPOC (indivíduos com > 40 anos)  33.560 óbitos por DPOC em 2003 (indivíduos com > 40 anos) 3
  • 4.
     A limitaçãodo fluxo aéreo é progressiva  Resposta inflamatória por toda a via aérea, parênquima e vasculatura pulmonar a partículas ou gases nocivos  Formação de tecido cicatricial e estreitamento da luz das vias aéreas periféricas ( como se observa na bronquite crônica)  Alterações parenquimatosas (pela ativação de proteinases)  Destruição do parênquima (como no enfisema)  Espessamento da parede vascular 4
  • 5.
     A exposiçãoao fumo de tabaco (estimativa de 80 a 90% dos casos de DPOC (Rennard, 1998)  Tabagismo passivo  Exposição ocupacional  Poluição do ar ambiente  Anormalidades genéticas (deficiência de alfa1- antitripsina, um inibidor enzimático que se contrapõe à destruição do tecido pulmonar por outras determinadas enzimas) 5
  • 6.
     Inicialmente, tosse,produção de escarro e dispnéia aos esforços.  Tosse crônica, produção de escarro e limitação do fluxo de ar.  Dispnéia intensa que dificulta a realização de atividades e exercícios brandos.  Perda de peso.  Utilização da musculatura acessória ao respirar.  Hiperinsuflação crônica “tórax em barril” 6
  • 7.
     História devida do paciente  Exposição aos fatores de risco  História médica pregressa (doenças respiratórias??)  História familiar  Padrão dos sintomas  História de hospitalizações prévias  Presença de co-morbidades  Provas de função pulmonar (espirometria) 7
  • 8.
    Para controlar sintomas,melhorar a tolerância ao exercício e a qualidade de vida, e reduzir frequência e gravidade das exacerbações.  Uso regular de broncodilatadores de ação prolongada mais efetivo que os broncodilatadores de ação curta;  Teofilina e seus derivados, devido à baixa potência broncodilatadora (segunda opção);  Uso de corticóides inalados restrito a pacientes com VEF1< 50% e exacerbações freqüentes 8
  • 9.
     Insuficiência efalência respiratórias podem ser crõnicas com a DPOC grave ou agudas com o broncoespasmo grave ou pneumonia no paciente com DPOC grave.  Outras complicações da DPOC englobam a pneumonia, atelectasia, pneumotórax e cor pulmonale.  Uso de suporte ventilatório em alguns casos. 9
  • 10.
     Bulectomia indicadopara pacientes com enfisema bolhoso, pode reduzir a dispnéia e melhorar a função pulmonar.  Cirurgia de redução de volume pulmonar em pacientes com DPOC em estágio terminal (estágio III), remoção do parênquima pulmonar doente.  Transplante de pulmão, indicado em paciente no enfisema em estágio terminal. 10
  • 11.
     Exercícios respiratórios Treinamento da musculatura inspiratória  Compassando a atividade  Atividades de autocuidado  Condicionamento físico  Terapia com oxigênio  Terapia nutricional  Medidas de enfrentamento 11
  • 12.
     Troca gasosaprejudicada e eliminação traqueobrônquica ineficaz devido à inalação crônica de toxinas  Troca gasosa prejudicada relacionada à desigualdade ventilação-perfusão  Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada à broncoconstrição, produção de muco aumentada, tosse ineficaz, infecção broncopulmonar e outras complicações 12
  • 13.
     Padrão respiratórioineficaz relacionado à fadiga, padrões respiratórios ineficazes e hipoxemia  Déficit de conhecimento das estratégias de autocuidado a serem realizadas em casa.  Estratégias ineficazes de resolução individual relacionadas com a socialização reduzida, ansiedade, depressão, menor nível de atividade e incapacidade de trabalhar 13
  • 14.
     Promover acessação do tabagismo  Melhorar a troca gasosa  Obter a depuração da via aérea  Melhorar padrão de respiração  Melhorar a tolerância à atividade  Estimular as estratégias de autocuidado  Evitar os extremos de temperatura  Estimular a resolução do estresse  Melhorar e tratar as complicações potenciais  Promover o cuidado domiciliar e comunitário 14
  • 15.
     JARDIM, J.;OLIVEIRA, J.; NASCIMENTO, O. II Consenso Brasileiro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. J Bras Pneumol 2004; 30: S1- S42.  BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. v. 1, p. 600-632. 15