Teorias d
o
Envelheciftento
Mas afinal porque
envelhecemos?
Envelhecer é um processo sequencial, individual, cumulativo,
irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo
maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o
tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente
.
e, portanto, aumente sua possibilidade de morte (OPAS)
Idade Cronológica ou Calendária: ordenada de acordo com o registro de nascimento.
Idade Biológica: corresponde a idade que o organismo demonstra com base na
condição biológica de seus tecidos e fatores exógenos.
ENVELHECEMOS T
O
D
O
S IGUAIS?
86 anos
73 anos
 Compreender as alterações que advém com o envelhecimento e o impacto
destas sobre as funções é o primeiro passo para o desenvolvimento de medidas
terapêuticas ou preventivas direcionadas para isto.
 As alterações que advém do envelhecimento estrutural e orgânico tem
influências multifatoriais, pois tanto fatores intrínsecos como
extrínsecos corroboram para o envelhecimento.
 A partir de qual idade começamos a envelhecer?
As alterações começam desde cedo (30 anos=1% ao ano), porém são pouco
percebidas.
 As respostas individuais às agressões sofridas ao longo da existência são
os fatores que determinam a velocidade com que o envelhecimento acontece.
Envelheciftento doenças declínio funcional
Celular T
ecidos
Órgãos
Reserva biológica
Declínio dos sistemas de
defesa e de adaptação ao meio
COMPONENTES D
A
L
O
N
G
E
V
I
D
A
D
E
20%
50%
30%
Estilo de Vida Herança
Fatores d
e risco para
doenças crônicas e
envelheciftento
“ Os genes carregam a arma.
O estilo de vida puxa o
gatilho”.
(Dr. Elliot Joslin)
Fenômenos que contribuem para o envelhecimento:
Estresse: proveniente de cirurgias, doenças, traumatismos ou tensão,
sofrimento, angústia, provoca inibição do sistema imunológico.
Frio: causador de estresse, reduzindo assim a proteção ao envelhecimento.
Radiações: causam maior formação de radicais livres.
Dieta: consumo exagerado de alimentos e desnutrição.
Tabagismo: fator acelerador do envelhecimento devido suas toxinas.
Senescência = envelheciftento
norftal
Senilidade = envelheciftento
Alterações d
o desenvolviftento
São alterações irreversíveis em um organismo vivo que ocorrem à medida
que o tempo passa. São divididas em três categorias:
Desenvolvimento: alterações que ocorrem antes do nascimento ou na infância.
Maturação: alterações que resultam na transformação de uma criança em um
adulto.
Envelhecimento: grupo de alterações que se desenvolvem nos últimos anos
Alterações d
o envelhecimento
Reduzem a capacidade de funcionamento, de manter a sobrevivência e de
ter uma qualidade de vida.
Envelhecimento: “conjunto contínuo de processos dependentes do
tempo que geralmente espelham a idade cronológica, mas é altamente
variável e individualizado”.
Idoso pode ser melhor definido como um “estado ou condição” que pode ou
não estar associado com a idade, mas que frequentemente reflete a perda da
capacidade de manter a independência.
Envelheciftento biológico
São as alterações associadas à idade que envolvem as estruturas básicas e
o funcionamento do organismo e que afetam a capacidade de funcionamento
ou sobrevivência da pessoa.
Envelhecimento biológico
ocorre em ritmos diferentes nos
diferentes sistemas
 Genético (35%)
 Ambiental e Estilo de Vida (65%)
Teorias d
o
Envelheciftento
:
As teorias são agrupadas em 2 grupos de
modelos:
acumulação de danos às moléculas
de informação (DNA).
regulação genética pré-programada.
Envelheciftento é uft processo
ENVELHECIMENTO DE
ÓRGÃOS E SISTEMAS
PELE E
C
A
B
E
L
D
S
 Perda de tecido subcutâneo
 Atrofia da pele
 Redução do colágeno e fibras elásticas
 Ressecamento de mucosas
 Redução de glândulas sudoríparas e sebáceas
 Alteração na regulação da temperatura
 Alterações de pigmentação
 Enfraquecimento dos cabelos
O fotoenvelhecimento é caracterizado por rugas,
amarelamento, aspereza, atrofia, pintas pigmentadas,
máculas amarronzadas e vasodilatação.
A EPIDERME COM O TEMPO TORNA-SE FINA,
SECA E FLÁCIDA, DEVIDO AO DECRÉCIMO DOS
QUERATINÓCITOS.
OLHOSEVISÃO
 Redução do líquido lacrimal
 Opacificação do cristalino
 Tendência ao aumento da pressão intraocular
 Presbiopia
• Perda neuro-sensorial irreversível
com à idade.
• Presbiacusia
• Aperda ocorre em faixas de
som mais elevadas.
AUDIÇÃO
 Alteração em sua cor, ficando mais escuros.
 Desgaste por atrição, abrasão ou erosão de causa multifatorial.
 Redução da câmara coronária, devido à contínua deposição de
dentina nas paredes internas (dentina esclerosada), o
que reduz permeabilidade, e consequentemente a
sensibilidade
dentinária.
DENTES
 Alterações na sua estrutura superficial em consequência da perda ou da
atrofia das papilas, tornando-se lisa e plana.
 Essas alterações provocam diminuição no sentido do paladar, com
a consequente perda do apetite.
 Redução do volume e concentração de alguns constituintes
salivares.
 Dificuldade na concentração de mastigação.
LÍNGUA
 Redução da função pulmonar.
 Os pulmões tornam-se mais rígidos
 Estreitamento dos bronquíolos.
 O número e tamanho dos alvéolos diminui.
 Achatamento dos sacos alveolares.
 A capacidade vital diminui.
 A estrutura da caixa torácica se altera (cifose senil).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Músculos respiratórios: substituição do tecido muscular por tecido gorduroso.
 Diminui a elasticidade e contratilidade dos bronquíolos.
 Diminui número e motilidade dos cílios.
 Aumenta camada de muco e o número de glândulas secretoras.
 Alargamento das paredes alveolares, diminui a superfície respiratória e
interface alvéolo-capilar.
 Com o envelhecimento o diafragma enfraquece 25%.
 Maior colabamento das vias aéreas.
 O coração torna-se menos elástico.
 Aos 70 anos, o débito cardíaco está reduzido em 70%.
 As valvas cardíacas tronam-se escleróticas.
 Placas ateroscleróticas na aorta.
 Artérias mais rígidas e estreitadas.
 Veias mais dilatadas.
 Tecido de condução: perda gradual fibras marcapasso +deposição de tec. fibroso e gorduroso.
 Miocárdio: deposição de lipofuscina e colágeno, espessamento da parede ventricular
esquerda.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
 Diminuição da elasticidade dos vasos – elevam-se os níveis sistólicos
da pressão arterial, da impedância e pós carga.
 Aumento da rigidez ventricular e diminuição da complacência ventricular.
 Alterações anatômicas – aumenta os níveis plasmáticos de
adrenalina e noradrenalina.
 Redução das secreções gastrointestinais: hipocloridria.
 Redução da motilidade intestinal: constipação.
 Gastrite atrófica: 33% > 65 anos.
 Redução da absorção de vitamina B12, cálcio e ferro.
 Redução da capacidade hepática de metabolização.
 Declínio na secreção ácida.
 Esvaziamento gástrico retardado.
 Redução das vilosidades intestinais.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
• Aumento da prevalência de constipação.
 Aumento da prevalência de doença diverticular.
 Alteração da musculatura do esfíncter exterior, com espessamento e
alterações estruturais do tecido colágeno e redução da força muscular.
 Alterações da elasticidade retal e da sensibilidade a sua distenção.
 Depois dos 40 anos, há redução da função renal: aos 90, perda de 50%.
 Redução da filtração glomerular e da reabsorção tubular.
 Redução do tamanho e número dos néfrons.
 Alterações musculares da bexiga.
 Redução da capacidade de clearance renal.
 Hipertrofia da próstata.
SISTEMA URINÁRIO
Homens:
 Redução dos níveis de testosterona.
 Atrofia testicular.
 Redução na secreção de esperma.
 Ereções mais lentas.
SISTEMA REPRODUTIVO
Mulheres:
 Redução dos níveis de estrógenos e progesterona.
 Cessação da ovulação.
 Alterações atróficas vaginais.
 Atrofia do útero.
 Redução da elasticidade e trofismo das mamas.
SISTEMA REPRODUTIVO
 Degeneração de neurônios do sistema nervoso central e periférico.
 Lentificação da neurotransmissão.
 Hipotálamo menos efetivo em regular a temperatura corpórea.
 Redução do sono.
 Depois dos 50, perda de quase 1% de neurônios por ano.
 Diminuição da mielina.
SISTEMA NERVOSO
 Mudança na composição corporal: aumento do tecido adiposo, redução
da massa magra.
 Redução da densidade óssea.
 Redução da altura: espaços intervertebrais.
 Redução da resistência do tecido conjuntivo.
 Desgaste das cartilagens articulares.
SISTEMA
MUSCULOESQUELÉTICO
Degeneração
Ossea
Formação
Ossea
 Perda da massa óssea.
 Maior risco de fraturas.
 Alterações na postura e marcha.
 Densidade óssea reduz a partir dos 50.
 Muda a composição da cartilagem.
 Rede colágena torna-se mais rígida.
 Redução da função imune.
 Menor produção de anticorpos.
 Redução da resposta inflamatória aguda.
 Substituição de medula óssea vermelha por gordura.
 Redução da absorção de vitamina B12.
SISTEMA IMUNOLÓGICO E
HEMATOLÓGICO
 Redução da tolerância ao estresse: principalmente no metabolismo da glicose.
 Redução dos níveis de estrógenos.
 Outros hormônios declinam: testosterona, aldosterona, cortisol,
dehidroepiandrosterona, etc.
SISTEMA ENDÓCRINO
SlSTEMA MUSCULAR
 Massa muscular diminui.
 Fibras musculares diminuem em 20%.
 Diminuição lenta e progressiva da massa muscular = SARCOPENIA.
 Substituição por gordura e colágeno.
 Atrofia muscular.
 Aumento da fatigabilidade.
 Maior dificuldade para levantar-se (cintura pélvica e extensores do quadril).
 Redução da força da mão e do tríceps (dificulta o uso de bengalas).
SlSTEMA RENAL
 Redução do numero de néfrons e da quantidade total de tecido renal.
 Bexiga menos elástica com o envelhecimento.
 Peso e volume renal diminuem em 20 a 30% entre as idades 30 a 90 anos.
 Os túbulos se mostram diminuídos em número, volume e extensão.
 Atrofia tubular focal, fibrose intersticial e inflamação crônica são achados
frequentes.
 Declínio da taxa de filtração glomerular.
 Diminuição da taxa de reabsorção tubular de glicose.
 Aumento na excreção urinária de enzimas: GGT, ECA, etc.
 Prejuízo de vasopressina e na responsividade das células do ducto coletor
para efeito hidro-osmótico.
GERlATRlA
Ramo da medicina que se dedica ao idoso , ocupando-se não só da
prevenção, do diagnóstico e do tratamento das suas doenças agudas e crônicas,
mas também das sua recuperação funcional e reinserção na sociedade.
Geriatria significa “medicina do idoso” e compreende, atualmente a
assistência médica (prevenção e tratamento), psicológica e socioeconômica e
envolve um trabalho multidisciplinar.
Ciência que estuda o envelhecimento nos seus aspectos biológicos,
psicológico e social, como ciência pura, básica ou acadêmica. Engloba um
conteúdo assistencial: assistência social aos idosos.
Gerontologia significa “o estudo do envelhecimento” e das suas
consequências biológicas, médicas, psicológicas e socioeconômicas.
GERONTOLOGIA
Segundo o Estatuto do Idoso, idosos são todos os indivíduos com idade
igual ou superior a 60 anos, e atualmente, representam cerca de 9% da
população brasileira, com tendência a crescimento. O envelhecimento da
população é uma tendência mundial e é reflexo de vários fatores, como a
diminuição das taxas de mortalidade e fecundidade, progresso da medicina e
avanços tecnológicos que, juntos, possibilitaram um aumento na expectativa de
vida, que varia dependendo da região. No Brasil, a média de expectativa de vida
atualmente é de 70 anos.
A
V
ALlAÇÃD
GERlÁ'RlCA  Alimentação e nutrição;
 Acuidade visual e auditiva;
 Incontinência Urinária;
 Sexualidade;
 Vacinação;
 Avaliação cognitiva e do humor;
 Mobilidade;
 Quedas;
 Avaliação Funcional.
• Médica
• Mental
• Funcional
• Social
A
V
ALlAÇÃD CLÍhlCA D
D
l
D
D
S
D
DOENÇAS MAIS
PREVALENTES
Diabetes Mellitus Hipertensão
Arterial Sistêmica
Insuficiências cardíaca e coronariana
Osteoporose e Osteoartrose
Acidentes Vascular Encefálico
Depressão
Demências
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 A prescrição do idoso é diferenciada.
 Revisão periódica dos medicamentos em uso.
 Respeito a orientação.
 Cascata de prescrições.
 Auto-medicação.
 Efeitos mágicos.
USO RACIONAL DE
MEDICAMENTOS
Condições que demandam atendimento geriátrico:
 Três ou mais doenças crônicas com complicações.
 Transtornos neuropsíquicos (demência, parkinson, AVE, depressão).
 Instabilidade postural, quedas, alterações da marcha e equilíbrio.
 Perdas sensoriais importantes.
 Síndrome consumptiva (perda de mais de 5% do peso em 3 meses).
ATENDIMENTO GERIÁTRICO-
DIRETRIZES
 Manter função é o que é importante para a qualidade de vida.
 Incapacidade funcional é um dos fatores mais importantes no impacto
sobre mortalidade hospitalar, asilamento, qualidade de vida e custo
de saúde.
CAPACIDADE FUNCIONAL
Envelhecimento
Ativo
Determinantes
Comportamentais
Determinantes
Sociais
DESAFIOS DO ENVELHECIMENTO
“É propósito da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa trabalhar em
dois grandes eixos, tendo como paradigma a capacidade funcional da
população idosa”.
POLÍTICA NACIONAL DA
PESSOA IDOSA (2006)
Velhice Digna
BlBLlOGRAFlA
FERREIRA, A.L.A.; MATSUBARA, L.S. Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema
de defesa e estresse oxidativo. Rev. Assoc. Med. Bras. [online], n.1, vol 43, São Paulo Jan/Mar.
1997, p.61-68.
BIOENVELHECIMENTO BLOGSPOT. Bioquímica do Envelhecimento: Teoria da Glicosilação.
Disponível em: http://bioenvelhecimento.blogspot.com/2014/06/da-glicosilacao-reacao-
deglicosilacao.html. Acesso em: 23/02/2023.
MELO, L. Teorias do Envelhecimento. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/36386705/aula-4-teorias-do-envelhecimento. Acesso
em:23/02/2023.
MUÑOZ, R. Velhice e Envelhecimento. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/rilvalopes/velhice-e-envelhecimento-profa-rilva-muoz-gesme.
Acesso em: 23/02/2023.

Aula sobre o processo de Envelhecimento humano

  • 1.
  • 2.
  • 3.
    Envelhecer é umprocesso sequencial, individual, cumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente . e, portanto, aumente sua possibilidade de morte (OPAS) Idade Cronológica ou Calendária: ordenada de acordo com o registro de nascimento. Idade Biológica: corresponde a idade que o organismo demonstra com base na condição biológica de seus tecidos e fatores exógenos.
  • 4.
  • 5.
     Compreender asalterações que advém com o envelhecimento e o impacto destas sobre as funções é o primeiro passo para o desenvolvimento de medidas terapêuticas ou preventivas direcionadas para isto.  As alterações que advém do envelhecimento estrutural e orgânico tem influências multifatoriais, pois tanto fatores intrínsecos como extrínsecos corroboram para o envelhecimento.  A partir de qual idade começamos a envelhecer? As alterações começam desde cedo (30 anos=1% ao ano), porém são pouco percebidas.
  • 6.
     As respostasindividuais às agressões sofridas ao longo da existência são os fatores que determinam a velocidade com que o envelhecimento acontece. Envelheciftento doenças declínio funcional Celular T ecidos Órgãos Reserva biológica Declínio dos sistemas de defesa e de adaptação ao meio
  • 7.
  • 8.
    Fatores d e riscopara doenças crônicas e envelheciftento “ Os genes carregam a arma. O estilo de vida puxa o gatilho”. (Dr. Elliot Joslin)
  • 9.
    Fenômenos que contribuempara o envelhecimento: Estresse: proveniente de cirurgias, doenças, traumatismos ou tensão, sofrimento, angústia, provoca inibição do sistema imunológico. Frio: causador de estresse, reduzindo assim a proteção ao envelhecimento. Radiações: causam maior formação de radicais livres. Dieta: consumo exagerado de alimentos e desnutrição. Tabagismo: fator acelerador do envelhecimento devido suas toxinas.
  • 10.
  • 11.
    Alterações d o desenvolviftento Sãoalterações irreversíveis em um organismo vivo que ocorrem à medida que o tempo passa. São divididas em três categorias: Desenvolvimento: alterações que ocorrem antes do nascimento ou na infância. Maturação: alterações que resultam na transformação de uma criança em um adulto. Envelhecimento: grupo de alterações que se desenvolvem nos últimos anos
  • 12.
    Alterações d o envelhecimento Reduzema capacidade de funcionamento, de manter a sobrevivência e de ter uma qualidade de vida. Envelhecimento: “conjunto contínuo de processos dependentes do tempo que geralmente espelham a idade cronológica, mas é altamente variável e individualizado”. Idoso pode ser melhor definido como um “estado ou condição” que pode ou não estar associado com a idade, mas que frequentemente reflete a perda da capacidade de manter a independência.
  • 13.
    Envelheciftento biológico São asalterações associadas à idade que envolvem as estruturas básicas e o funcionamento do organismo e que afetam a capacidade de funcionamento ou sobrevivência da pessoa. Envelhecimento biológico ocorre em ritmos diferentes nos diferentes sistemas  Genético (35%)  Ambiental e Estilo de Vida (65%)
  • 14.
    Teorias d o Envelheciftento : As teoriassão agrupadas em 2 grupos de modelos: acumulação de danos às moléculas de informação (DNA). regulação genética pré-programada. Envelheciftento é uft processo
  • 15.
  • 16.
    PELE E C A B E L D S  Perdade tecido subcutâneo  Atrofia da pele  Redução do colágeno e fibras elásticas  Ressecamento de mucosas  Redução de glândulas sudoríparas e sebáceas  Alteração na regulação da temperatura  Alterações de pigmentação  Enfraquecimento dos cabelos
  • 17.
    O fotoenvelhecimento écaracterizado por rugas, amarelamento, aspereza, atrofia, pintas pigmentadas, máculas amarronzadas e vasodilatação. A EPIDERME COM O TEMPO TORNA-SE FINA, SECA E FLÁCIDA, DEVIDO AO DECRÉCIMO DOS QUERATINÓCITOS.
  • 18.
    OLHOSEVISÃO  Redução dolíquido lacrimal  Opacificação do cristalino  Tendência ao aumento da pressão intraocular  Presbiopia
  • 19.
    • Perda neuro-sensorialirreversível com à idade. • Presbiacusia • Aperda ocorre em faixas de som mais elevadas. AUDIÇÃO
  • 20.
     Alteração emsua cor, ficando mais escuros.  Desgaste por atrição, abrasão ou erosão de causa multifatorial.  Redução da câmara coronária, devido à contínua deposição de dentina nas paredes internas (dentina esclerosada), o que reduz permeabilidade, e consequentemente a sensibilidade dentinária. DENTES
  • 21.
     Alterações nasua estrutura superficial em consequência da perda ou da atrofia das papilas, tornando-se lisa e plana.  Essas alterações provocam diminuição no sentido do paladar, com a consequente perda do apetite.  Redução do volume e concentração de alguns constituintes salivares.  Dificuldade na concentração de mastigação. LÍNGUA
  • 22.
     Redução dafunção pulmonar.  Os pulmões tornam-se mais rígidos  Estreitamento dos bronquíolos.  O número e tamanho dos alvéolos diminui.  Achatamento dos sacos alveolares.  A capacidade vital diminui.  A estrutura da caixa torácica se altera (cifose senil). SISTEMA RESPIRATÓRIO
  • 23.
     Músculos respiratórios:substituição do tecido muscular por tecido gorduroso.  Diminui a elasticidade e contratilidade dos bronquíolos.  Diminui número e motilidade dos cílios.  Aumenta camada de muco e o número de glândulas secretoras.  Alargamento das paredes alveolares, diminui a superfície respiratória e interface alvéolo-capilar.  Com o envelhecimento o diafragma enfraquece 25%.  Maior colabamento das vias aéreas.
  • 24.
     O coraçãotorna-se menos elástico.  Aos 70 anos, o débito cardíaco está reduzido em 70%.  As valvas cardíacas tronam-se escleróticas.  Placas ateroscleróticas na aorta.  Artérias mais rígidas e estreitadas.  Veias mais dilatadas.  Tecido de condução: perda gradual fibras marcapasso +deposição de tec. fibroso e gorduroso.  Miocárdio: deposição de lipofuscina e colágeno, espessamento da parede ventricular esquerda. SISTEMA CARDIOVASCULAR
  • 25.
     Diminuição daelasticidade dos vasos – elevam-se os níveis sistólicos da pressão arterial, da impedância e pós carga.  Aumento da rigidez ventricular e diminuição da complacência ventricular.  Alterações anatômicas – aumenta os níveis plasmáticos de adrenalina e noradrenalina.
  • 26.
     Redução dassecreções gastrointestinais: hipocloridria.  Redução da motilidade intestinal: constipação.  Gastrite atrófica: 33% > 65 anos.  Redução da absorção de vitamina B12, cálcio e ferro.  Redução da capacidade hepática de metabolização.  Declínio na secreção ácida.  Esvaziamento gástrico retardado.  Redução das vilosidades intestinais. SISTEMA GASTROINTESTINAL
  • 27.
    • Aumento daprevalência de constipação.  Aumento da prevalência de doença diverticular.  Alteração da musculatura do esfíncter exterior, com espessamento e alterações estruturais do tecido colágeno e redução da força muscular.  Alterações da elasticidade retal e da sensibilidade a sua distenção.
  • 28.
     Depois dos40 anos, há redução da função renal: aos 90, perda de 50%.  Redução da filtração glomerular e da reabsorção tubular.  Redução do tamanho e número dos néfrons.  Alterações musculares da bexiga.  Redução da capacidade de clearance renal.  Hipertrofia da próstata. SISTEMA URINÁRIO
  • 29.
    Homens:  Redução dosníveis de testosterona.  Atrofia testicular.  Redução na secreção de esperma.  Ereções mais lentas. SISTEMA REPRODUTIVO
  • 30.
    Mulheres:  Redução dosníveis de estrógenos e progesterona.  Cessação da ovulação.  Alterações atróficas vaginais.  Atrofia do útero.  Redução da elasticidade e trofismo das mamas. SISTEMA REPRODUTIVO
  • 31.
     Degeneração deneurônios do sistema nervoso central e periférico.  Lentificação da neurotransmissão.  Hipotálamo menos efetivo em regular a temperatura corpórea.  Redução do sono.  Depois dos 50, perda de quase 1% de neurônios por ano.  Diminuição da mielina. SISTEMA NERVOSO
  • 32.
     Mudança nacomposição corporal: aumento do tecido adiposo, redução da massa magra.  Redução da densidade óssea.  Redução da altura: espaços intervertebrais.  Redução da resistência do tecido conjuntivo.  Desgaste das cartilagens articulares. SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
  • 33.
    Degeneração Ossea Formação Ossea  Perda damassa óssea.  Maior risco de fraturas.  Alterações na postura e marcha.  Densidade óssea reduz a partir dos 50.  Muda a composição da cartilagem.  Rede colágena torna-se mais rígida.
  • 34.
     Redução dafunção imune.  Menor produção de anticorpos.  Redução da resposta inflamatória aguda.  Substituição de medula óssea vermelha por gordura.  Redução da absorção de vitamina B12. SISTEMA IMUNOLÓGICO E HEMATOLÓGICO
  • 35.
     Redução datolerância ao estresse: principalmente no metabolismo da glicose.  Redução dos níveis de estrógenos.  Outros hormônios declinam: testosterona, aldosterona, cortisol, dehidroepiandrosterona, etc. SISTEMA ENDÓCRINO
  • 36.
    SlSTEMA MUSCULAR  Massamuscular diminui.  Fibras musculares diminuem em 20%.  Diminuição lenta e progressiva da massa muscular = SARCOPENIA.  Substituição por gordura e colágeno.  Atrofia muscular.  Aumento da fatigabilidade.  Maior dificuldade para levantar-se (cintura pélvica e extensores do quadril).  Redução da força da mão e do tríceps (dificulta o uso de bengalas).
  • 37.
    SlSTEMA RENAL  Reduçãodo numero de néfrons e da quantidade total de tecido renal.  Bexiga menos elástica com o envelhecimento.  Peso e volume renal diminuem em 20 a 30% entre as idades 30 a 90 anos.  Os túbulos se mostram diminuídos em número, volume e extensão.  Atrofia tubular focal, fibrose intersticial e inflamação crônica são achados frequentes.  Declínio da taxa de filtração glomerular.  Diminuição da taxa de reabsorção tubular de glicose.  Aumento na excreção urinária de enzimas: GGT, ECA, etc.  Prejuízo de vasopressina e na responsividade das células do ducto coletor para efeito hidro-osmótico.
  • 38.
    GERlATRlA Ramo da medicinaque se dedica ao idoso , ocupando-se não só da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das suas doenças agudas e crônicas, mas também das sua recuperação funcional e reinserção na sociedade. Geriatria significa “medicina do idoso” e compreende, atualmente a assistência médica (prevenção e tratamento), psicológica e socioeconômica e envolve um trabalho multidisciplinar.
  • 39.
    Ciência que estudao envelhecimento nos seus aspectos biológicos, psicológico e social, como ciência pura, básica ou acadêmica. Engloba um conteúdo assistencial: assistência social aos idosos. Gerontologia significa “o estudo do envelhecimento” e das suas consequências biológicas, médicas, psicológicas e socioeconômicas. GERONTOLOGIA
  • 40.
    Segundo o Estatutodo Idoso, idosos são todos os indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, e atualmente, representam cerca de 9% da população brasileira, com tendência a crescimento. O envelhecimento da população é uma tendência mundial e é reflexo de vários fatores, como a diminuição das taxas de mortalidade e fecundidade, progresso da medicina e avanços tecnológicos que, juntos, possibilitaram um aumento na expectativa de vida, que varia dependendo da região. No Brasil, a média de expectativa de vida atualmente é de 70 anos.
  • 41.
    A V ALlAÇÃD GERlÁ'RlCA  Alimentaçãoe nutrição;  Acuidade visual e auditiva;  Incontinência Urinária;  Sexualidade;  Vacinação;  Avaliação cognitiva e do humor;  Mobilidade;  Quedas;  Avaliação Funcional.
  • 42.
    • Médica • Mental •Funcional • Social
  • 43.
    A V ALlAÇÃD CLÍhlCA D D l D D S D DOENÇASMAIS PREVALENTES Diabetes Mellitus Hipertensão Arterial Sistêmica Insuficiências cardíaca e coronariana Osteoporose e Osteoartrose Acidentes Vascular Encefálico Depressão Demências Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
  • 44.
     A prescriçãodo idoso é diferenciada.  Revisão periódica dos medicamentos em uso.  Respeito a orientação.  Cascata de prescrições.  Auto-medicação.  Efeitos mágicos. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
  • 45.
    Condições que demandamatendimento geriátrico:  Três ou mais doenças crônicas com complicações.  Transtornos neuropsíquicos (demência, parkinson, AVE, depressão).  Instabilidade postural, quedas, alterações da marcha e equilíbrio.  Perdas sensoriais importantes.  Síndrome consumptiva (perda de mais de 5% do peso em 3 meses). ATENDIMENTO GERIÁTRICO- DIRETRIZES
  • 46.
     Manter funçãoé o que é importante para a qualidade de vida.  Incapacidade funcional é um dos fatores mais importantes no impacto sobre mortalidade hospitalar, asilamento, qualidade de vida e custo de saúde. CAPACIDADE FUNCIONAL
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  • 48.
    “É propósito daPolítica Nacional de Saúde da Pessoa Idosa trabalhar em dois grandes eixos, tendo como paradigma a capacidade funcional da população idosa”. POLÍTICA NACIONAL DA PESSOA IDOSA (2006)
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  • 50.
    BlBLlOGRAFlA FERREIRA, A.L.A.; MATSUBARA,L.S. Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de defesa e estresse oxidativo. Rev. Assoc. Med. Bras. [online], n.1, vol 43, São Paulo Jan/Mar. 1997, p.61-68. BIOENVELHECIMENTO BLOGSPOT. Bioquímica do Envelhecimento: Teoria da Glicosilação. Disponível em: http://bioenvelhecimento.blogspot.com/2014/06/da-glicosilacao-reacao- deglicosilacao.html. Acesso em: 23/02/2023. MELO, L. Teorias do Envelhecimento. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/36386705/aula-4-teorias-do-envelhecimento. Acesso em:23/02/2023. MUÑOZ, R. Velhice e Envelhecimento. Disponível em: https://pt.slideshare.net/rilvalopes/velhice-e-envelhecimento-profa-rilva-muoz-gesme. Acesso em: 23/02/2023.