ESTRUTURA CAPS
Prof. Paula
CAPS – CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSOCIAL
• São instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular
sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia,
oferecer-lhes atendimento médico e psicológico.
• Característica principal - integrá-los a um ambiente social e cultural concreto,
designado como seu “território” - espaço da cidade onde se desenvolve a vida
quotidiana de usuários e familiares.
• Constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.
DESAFIO
• Consolidação desses serviços de atenção diária e pq????
TERRITORIO E O PCT PSIQUIÁTRICO
Território - não é apenas uma área geográfica, embora sua geografia também seja muito importante para caracterizá-lo.
- pessoas que nele habitam
- seus conflitos,
- seus interesses,
- seus amigos,
- seus vizinhos,
- sua família,
- suas instituições,
- seus cenários (igreja, cultos, escola, trabalho, boteco etc.).
Essa noção de território que busca organizar uma rede de atenção às pessoas que sofrem com transtornos mentais e suas famílias, amigos e
interessados.
Mas, e o pct psiquiátrico?
Os CAPS - assumindo um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados,
farão o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental
São elas:
• Desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários,
• Dispensacao de medicamentos,
• Encaminhando e acompanhando usuários que moram em residências terapêuticas,
• Assessoria e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes
de Saúde da Família no cuidado domiciliar.
*** Contribuição para que esses serviços se tornem cada vez mais promotores de saúde e de
cidadania das pessoas com sofrimento psíquico.
SURGIMENTO DO CAPS
• O primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Brasil foi inaugurado em março de 1986, na cidade de São Paulo: Centro de
Atenção Psicossocial Professor Luiz da Rocha Cerqueira, conhecido como CAPS da Rua Itapeva.
• Sua criação - fez parte de um intenso movimento social, inicialmente de trabalhadores de saúde mental, que buscavam a melhoria da
assistência no Brasil e denunciavam a situação precária dos hospitais psiquiátricos, que ainda eram o único recurso destinado aos
usuários portadores de transtornos mentais.
• Nesse contexto - os serviços de saúde mental surgem em vários municípios do país e vão se consolidando como dispositivos eficazes na
diminuição de internações e na mudança do modelo assistencial.
• Os NAPS/CAPS foram criados oficialmente a partir da Portaria GM 224/92 e eram definidos como: “unidades de saúde
locais/regionalizadas que contam com uma população definida pelo nível local e que oferecem atendimento de cuidados
intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, em um ou dois turnos de quatro horas, por equipe
multiprofissional”.
• Os CAPS – assim como os NAPS (Núcleos de Atenção Psicossocial), os CERSAMs (Centros de Referência em Saúde Mental) e outros tipos
de serviços substitutivos que têm surgido no país, são atualmente regulamentados pela Portaria no 336/GM, de 19 de fevereiro de
2002 e integram a rede do Sistema Único de Saúde, o SUS - essa portaria reconhece e amplia o funcionamento e a complexidade dos
CAPS, que têm a missão de dar um atendimento às pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, num dado
território, oferecendo cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial, com o objetivo de substituir o modelo hospitalocêntrico, evitando
as internações e favorecendo o exercício da cidadania e da inclusão social dos usuários e de suas famílias.
SUS E O CAPS
• O SUS, instituído pelas Leis Federais 8.080/1990 e 8.142/1990, tem o horizonte do Estado
democrático e de cidadania plena como determinantes de uma “saúde como direito de todos e
dever de Estado”, previsto na Constituição Federal de 1988.
• Esse sistema – se baseia nos princípios de acesso universal, público e gratuito às ações e serviços
de saúde; integralidade das ações, cuidando do indivíduo como um todo e não como um
amontoado de partes; eqüidade, como o dever de atender igualmente o direito de cada um,
respeitando suas diferenças; descentralização dos recursos de saúde, garantindo cuidado de boa
qualidade o mais próximo dos usuários que dele necessitam;
• Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial é um serviço de saúde aberto e
comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS) - é um lugar de referência e tratamento para pessoas que
sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou
persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e
promotor de vida.
• O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o
acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos
civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de atendimento de saúde mental criado
para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos.
Os CAPS visam:
• prestar atendimento em regime de atenção diária;
• gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico eficiente e personalizado;
• promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho,
esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de enfrentamento dos problemas.
• É responsável por organizar a rede de serviços de saúde mental de seu território;
• Dá suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF (Programa de Saúde da Família), PACS
(Programa de Agentes Comunitários de Saúde);
• Manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos para a saúde mental.
O QUE TEM NO CAPS?
• Os CAPS devem contar com espaço próprio e adequadamente preparado para atender à sua demanda
específica, sendo capazes de oferecer um ambiente continente e estruturado.
Deverão contar, no mínimo, com os seguintes recursos físicos:
• consultórios para atividades individuais (consultas, entrevistas, terapias);
• salas para atividades grupais;
• espaço de convivência;
• oficinas;
• refeitório (o CAPS deve ter capacidade para oferecer refeições de acordo com o tempo de permanência de
cada paciente na unidade);
• sanitários;
• área externa para oficinas, recreação e esportes.
As práticas realizadas nos CAPS se caracterizam por ocorrerem em ambiente aberto, acolhedor e inserido na
cidade, no bairro.
COMO SER ATENDIDO NO CAPS?
• Procurar diretamente esse serviço ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família ou por qualquer
serviço de saúde – SUS
• Deve procurar preferencialmente, o CAPS que atende à região onde mora.
• Acolhimento, iniciar um vínculo terapêutico e de confiança com os profissionais
• A partir daí irá se construindo uma estratégia ou um projeto terapêutico para cada usuário.
• Todo o trabalho desenvolvido no CAPS deverá ser realizado em um “meio terapêutico”, isto é, tanto as
sessões individuais ou grupais como a convivência no serviço têm finalidade terapêutica.
• Isso é obtido através da construção permanente de um ambiente facilitador, estruturado e acolhedor,
abrangendo várias modalidades de tratamento.
• Ao iniciar o acompanhamento no CAPS se traça um projeto terapêutico com o usuário e, em geral, o
profissional que o acolheu no serviço passará a ser uma referência para ele; esse profissional poderá
seguir sendo o que chamamos de Terapeuta de Referência (TR), mas não necessariamente, pois é preciso
levar em conta que o vínculo que o usuário estabelece com o terapeuta é fundamental em seu processo
de tratamento.
• O Terapeuta de Referência (TR) terá sob sua responsabilidade monitorar junto com o usuário o seu
projeto terapêutico, (re)definindo, por exemplo, as atividades e a freqüência de participação no serviço.
• O TR também é responsável pelo contato com a família e pela avaliação periódica das metas traçadas no
projeto terapêutico, dialogando com o usuário e com a equipe técnica dos CAPS.
• Tanto as sessões individuais ou grupais como a convivência no serviço têm finalidade terapêutica
obtido através da construção permanente de um ambiente facilitador, estruturado e acolhedor,
abrangendo várias modalidades de tratamento.
• Atendimento Intensivo: trata-se de atendimento diário, oferecido quando a pessoa se encontra
com grave sofrimento psíquico, em situação de crise ou dificuldades intensas no convívio social e
familiar, precisando de atenção contínua. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário.
• Atendimento Semi-Intensivo: nessa modalidade de atendimento, o usuário pode ser atendido até
12 dias no mes. Essa modalidade é oferecida quando o sofrimento e a desestruturação psíquica da
pessoa diminuíram, melhorando as possibilidades de relacionamento, mas a pessoa ainda necessita
de atenção direta da equipe para se estruturar e recuperar sua autonomia. Esse atendimento pode
ser domiciliar, se necessário;
• Atendimento Não-Intensivo: oferecido quando a pessoa não precisa de suporte contínuo da
equipe para viver em seu território e realizar suas atividades na família e/ou no trabalho, podendo ser
atendido até três dias no mês. Esse atendimento também pode ser domiciliar.
TRATAMENTO NO CAPS
• Algumas dessas atividades são feitas em grupo, outras são individuais, outras destinadas às famílias, outras são
comunitárias como:
• Atendimento individual: prescrição de medicamentos, psicoterapia, orientação;
• Atendimento em grupo: oficinas terapêuticas, oficinas expressivas, oficinas geradoras de
• renda, oficinas de alfabetização, oficinas culturais, grupos terapêuticos, atividades esportivas,
• atividades de suporte social, grupos de leitura e debate, grupos de confecção de jornal;
• Atendimento para a família: atendimento nuclear e a grupo de familiares, atendimento individualizado a
familiares, visitas domiciliares, atividades de ensino, atividades de lazer com familiares;
• Atividades comunitárias: atividades desenvolvidas em conjunto com associações de bairro e outras instituições
existentes na comunidade, que têm como objetivo as trocas sociais, a integração do serviço e do usuário com a
família, a comunidade e a sociedade em geral. Essas atividades podem ser: festas comunitárias, caminhadas com
grupos da comunidade, participação em eventos e grupos dos centros comunitários;
• Assembléias ou Reuniões de Organização do Serviço: a Assembléia é um instrumento importante para o efetivo
funcionamento dos CAPS como um lugar de convivência. É uma atividade, preferencialmente semanal, que reúne
técnicos, usuários, familiares e outros convidados, que juntos discutem, avaliam e propõem encaminhamentos
para o serviço. Discutem-se os problemas e sugestões sobre a convivência, as atividades e a organização do
CAPS, ajudando a melhorar o atendimento oferecido.
ATIVIDADES
DIA/HR DE FUNCIONAMENTO
CAPS I – municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas
De segunda a sexta-feira
CAPS II – municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas
De segunda a sexta-feira
Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
CAPS III – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona 24 horas, diariamente, também nos feriados e fins de semana
CAPSi – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas
De segunda a sexta-feira
Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
CAPSad – municípios com população acima de 100.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas
De segunda a sexta-feira
Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
Os CAPS funcionam, pelo menos, durante os cinco dias úteis da semana (2a a 6a feira). Seu horário e funcionamento nos fins de
semana dependem do tipo de CAPS:
• Usuários que permanecem um turno de quatro horas nos CAPS devem receber uma refeição diária;
• Os assistidos em dois períodos (oito horas), duas refeições diárias;
• Os que estão em acolhimento noturno nos CAPS III e permanecem durante 24 horas contínuas devem receber
quatro refeições diárias.
• A freqüência dos usuários nos CAPS dependerá de seu projeto terapêutico;
• É necessário haver flexibilidade, podendo variar de cinco vezes por semana com oito horas por dia a, pelo
menos, três vezes por mês.
• O que também determina a freqüência dos usuários no serviço é o acesso que têm ao CAPS, o apoio e/ou o
acompanhamento familiar e a possibilidade de envolvimento nas atividades comunitárias, organizativas, de
geração de renda e trabalho. Já os CAPS III funcionam durante 24 horas e podem oferecer acolhimento noturno.
• O acolhimento noturno e a permanência nos fins de semana devem ser entendidos como mais um recurso
terapêutico, visando proporcionar atenção integral aos usuários dos CAPS e evitar internações psiquiátricas -
poderá ser utilizado nas situações de grave comprometimento psíquico ou como um recurso necessário para
evitar que crises emerjam ou se aprofundem.
• O acolhimento noturno deverá atender preferencialmente aos usuários que estão vinculados a um projeto
terapêutico nos CAPS, quando necessário, e no máximo por sete dias corridos ou dez dias intercalados durante
o prazo de 30 dias.
• MEDICACAO
• OFICINAS TERAPEUTICAS: EXPRESSIVAS, GERADORAS DE RENDA E DE
ALFABETIZACAO
DIFERENCA ENTRE OS CAPS
• a) Quanto ao tamanho do equipamento, estrutura física, profissionais e diversidade nas atividades
terapêuticas.
b) Quanto à especificidade da demanda, isto é, para crianças e adolescentes, usuários de álcool e
outras drogas ou para transtornos psicóticos e neuróticos graves.
• Os diferentes tipos de CAPS são:
• • CAPS I e CAPS II: são CAPS para atendimento diário de adultos, em sua população de abrangência,
com transtornos mentais severos e persistentes.
• CAPS III: são CAPS para atendimento diário e noturno de adultos, durante sete dias da semana,
atendendo à população de referência com transtornos mentais severos e persistentes.
• • CAPSi: CAPS para infância e adolescência, para atendimento diário a crianças e adolescentes com
transtornos mentais.
• • CAPSad: CAPS para usuários de álcool e drogas, para atendimento diário à população com
transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras
drogas.
*****Esse tipo de CAPS possui leitos de repouso com a finalidade exclusiva de tratamento de
CAPS I
́É um serviço de atenção diária destinado ao atendimento de crianças e adolescentes gravemente
comprometidos psiquicamente.
Estão incluídos nessa categoria os portadores de autismo, psicoses, neuroses graves e todos aqueles
que, por sua condição psíquica, estão impossibilitados de manter ou estabelecer laços sociais.
A experiência acumulada em serviços que já funcionavam segundo a lógica da atenção diária indica
que ampliam-se as possibilidades do tratamento para crianças e adolescentes quando o atendimento
tem início o mais cedo possível, devendo, portanto, os CAPSi estabelecerem as parcerias necessárias
com a rede de saúde, educação e assistência social ligadas ao cuidado da população infanto-juvenil.
CAPS AD
• Os CAPS I, II e III destinam-se a pacientes com transtornos mentais severos e persistentes, nos quais o
uso de álcool e outras drogas é secundário à condição clínica de transtorno mental. Para pacientes
cujo principal problema é o uso prejudicial de álcool e outras drogas passam a existir, a partir de 2002,
os CAPSad.
• Os CAPSad devem oferecer atendimento diário a pacientes que fazem um uso prejudicial de álcool e
outras drogas, permitindo o planejamento terapêutico dentro de uma perspectiva individualizada de
evolução contínua. Possibilita ainda intervenções precoces, limitando o estigma associado ao
tratamento. Assim, a rede proposta se baseia nesses serviços comunitários, apoiados por leitos
psiquiátricos em hospital geral e outras práticas de atenção comunitária (ex.: internação domiciliar,
inserção comunitária de serviços), de acordo com as necessidades da população-alvo dos trabalhos.
Os CAPSad desenvolvem uma gama de atividades que vão desde o atendimento individual
(medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre outros) até atendimentos em grupo ou oficinas
terapêuticas e visitas domiciliares. Também devem oferecer condições para o repouso, bem como para
a desintoxicação ambulatorial de pacientes que necessitem desse tipo de cuidados e que não
demandem por atenção clínica hospitalar.
a) conhecer e interagir com as equipes de atenção básica de seu território;
b) estabelecer iniciativas conjuntas de levantamento de dados relevantes sobre os principais problemas
e necessidades de saúde mental no território;
c) realizar apoio matricial às equipes da atenção básica, isto é, fornecer-lhes orientação e supervisão,
atender conjuntamente situações mais complexas, realizar visitas domiciliares acompanhadas das
equipes da atenção básica, atender casos complexos por solicitação da atenção básica;
d) realizar atividades de educação permanente (capacitação, supervisão) sobre saúde mental, em
cooperação com as equipes da atenção básica.
Este “apoio matricial” é completamente diferente da lógica do encaminhamento ou da referência e
contra-referência no sentido estrito, porque significa a responsabilidade compartilhada dos casos.
Quando o território for constituído por uma grande população de abrangência, é importante que o CAPS
discuta com o gestor local a possibilidade de acrescentar a seu corpo funcional uma ou mais equipes de
saúde mental, destinadas a realizar essas atividades de apoio à rede básica. Essas atividades não devem
assumir características de uma “especialização”, devem estar integradas completamente ao
funcionamento geral do CAPS.
FUNCIONARIOS CAPS
Tipos de profissionais que trabalham nos CAPS – Equipes mínimas
CAPS I
• 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental
• 1 enfermeiro
• 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico
• 4 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
CAPS II
• 1 médico psiquiatra
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de educação física ou outro profissional necessário ao
projeto terapêutico
• 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
CAPS III
• 2 médicos psiquiatras
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 5 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário de nível superior
• 8 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, pedagogos, professores
de educação física, técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, técnicos administrativos, educadores e
artesãos, equipes de limpeza e de cozinha.
Todos os CAPS devem obedecer à exigência da diversidade profissional e cada tipo de CAPS (CAPS I,
CAPS II, CAPS III, CAPSi e CAPSad) tem suas próprias características quanto aos tipos e à quantidade
de profissionais.
CAPSi
• 1 médico psiquiatra, ou neurologista ou pediatra com formação em saúde mental
• 1 enfermeiro
• 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social,
enfermeiro, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto
terapêutico
• 5 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico
educacional e artesão
CAPSad
• 1 médico psiquiatra
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento das intercorrências clínicas
• 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social,
enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico
• 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico
educacional e artesão
• FIMMMMMMMMMMM 

caps.pptx

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  • 2.
    CAPS – CENTRODE ATENÇÃO PSICOSOCIAL • São instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. • Característica principal - integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu “território” - espaço da cidade onde se desenvolve a vida quotidiana de usuários e familiares. • Constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.
  • 3.
    DESAFIO • Consolidação dessesserviços de atenção diária e pq????
  • 4.
    TERRITORIO E OPCT PSIQUIÁTRICO Território - não é apenas uma área geográfica, embora sua geografia também seja muito importante para caracterizá-lo. - pessoas que nele habitam - seus conflitos, - seus interesses, - seus amigos, - seus vizinhos, - sua família, - suas instituições, - seus cenários (igreja, cultos, escola, trabalho, boteco etc.). Essa noção de território que busca organizar uma rede de atenção às pessoas que sofrem com transtornos mentais e suas famílias, amigos e interessados. Mas, e o pct psiquiátrico?
  • 5.
    Os CAPS -assumindo um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados, farão o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental São elas: • Desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, • Dispensacao de medicamentos, • Encaminhando e acompanhando usuários que moram em residências terapêuticas, • Assessoria e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar. *** Contribuição para que esses serviços se tornem cada vez mais promotores de saúde e de cidadania das pessoas com sofrimento psíquico.
  • 6.
    SURGIMENTO DO CAPS •O primeiro Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Brasil foi inaugurado em março de 1986, na cidade de São Paulo: Centro de Atenção Psicossocial Professor Luiz da Rocha Cerqueira, conhecido como CAPS da Rua Itapeva. • Sua criação - fez parte de um intenso movimento social, inicialmente de trabalhadores de saúde mental, que buscavam a melhoria da assistência no Brasil e denunciavam a situação precária dos hospitais psiquiátricos, que ainda eram o único recurso destinado aos usuários portadores de transtornos mentais. • Nesse contexto - os serviços de saúde mental surgem em vários municípios do país e vão se consolidando como dispositivos eficazes na diminuição de internações e na mudança do modelo assistencial. • Os NAPS/CAPS foram criados oficialmente a partir da Portaria GM 224/92 e eram definidos como: “unidades de saúde locais/regionalizadas que contam com uma população definida pelo nível local e que oferecem atendimento de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, em um ou dois turnos de quatro horas, por equipe multiprofissional”. • Os CAPS – assim como os NAPS (Núcleos de Atenção Psicossocial), os CERSAMs (Centros de Referência em Saúde Mental) e outros tipos de serviços substitutivos que têm surgido no país, são atualmente regulamentados pela Portaria no 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002 e integram a rede do Sistema Único de Saúde, o SUS - essa portaria reconhece e amplia o funcionamento e a complexidade dos CAPS, que têm a missão de dar um atendimento às pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, num dado território, oferecendo cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial, com o objetivo de substituir o modelo hospitalocêntrico, evitando as internações e favorecendo o exercício da cidadania e da inclusão social dos usuários e de suas famílias.
  • 7.
    SUS E OCAPS • O SUS, instituído pelas Leis Federais 8.080/1990 e 8.142/1990, tem o horizonte do Estado democrático e de cidadania plena como determinantes de uma “saúde como direito de todos e dever de Estado”, previsto na Constituição Federal de 1988. • Esse sistema – se baseia nos princípios de acesso universal, público e gratuito às ações e serviços de saúde; integralidade das ações, cuidando do indivíduo como um todo e não como um amontoado de partes; eqüidade, como o dever de atender igualmente o direito de cada um, respeitando suas diferenças; descentralização dos recursos de saúde, garantindo cuidado de boa qualidade o mais próximo dos usuários que dele necessitam;
  • 8.
    • Centro deAtenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS) - é um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de vida. • O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos. Os CAPS visam: • prestar atendimento em regime de atenção diária; • gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico eficiente e personalizado; • promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de enfrentamento dos problemas. • É responsável por organizar a rede de serviços de saúde mental de seu território; • Dá suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF (Programa de Saúde da Família), PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde); • Manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos para a saúde mental.
  • 9.
    O QUE TEMNO CAPS? • Os CAPS devem contar com espaço próprio e adequadamente preparado para atender à sua demanda específica, sendo capazes de oferecer um ambiente continente e estruturado. Deverão contar, no mínimo, com os seguintes recursos físicos: • consultórios para atividades individuais (consultas, entrevistas, terapias); • salas para atividades grupais; • espaço de convivência; • oficinas; • refeitório (o CAPS deve ter capacidade para oferecer refeições de acordo com o tempo de permanência de cada paciente na unidade); • sanitários; • área externa para oficinas, recreação e esportes. As práticas realizadas nos CAPS se caracterizam por ocorrerem em ambiente aberto, acolhedor e inserido na cidade, no bairro.
  • 10.
    COMO SER ATENDIDONO CAPS? • Procurar diretamente esse serviço ou ser encaminhado pelo Programa de Saúde da Família ou por qualquer serviço de saúde – SUS • Deve procurar preferencialmente, o CAPS que atende à região onde mora. • Acolhimento, iniciar um vínculo terapêutico e de confiança com os profissionais • A partir daí irá se construindo uma estratégia ou um projeto terapêutico para cada usuário.
  • 11.
    • Todo otrabalho desenvolvido no CAPS deverá ser realizado em um “meio terapêutico”, isto é, tanto as sessões individuais ou grupais como a convivência no serviço têm finalidade terapêutica. • Isso é obtido através da construção permanente de um ambiente facilitador, estruturado e acolhedor, abrangendo várias modalidades de tratamento. • Ao iniciar o acompanhamento no CAPS se traça um projeto terapêutico com o usuário e, em geral, o profissional que o acolheu no serviço passará a ser uma referência para ele; esse profissional poderá seguir sendo o que chamamos de Terapeuta de Referência (TR), mas não necessariamente, pois é preciso levar em conta que o vínculo que o usuário estabelece com o terapeuta é fundamental em seu processo de tratamento. • O Terapeuta de Referência (TR) terá sob sua responsabilidade monitorar junto com o usuário o seu projeto terapêutico, (re)definindo, por exemplo, as atividades e a freqüência de participação no serviço. • O TR também é responsável pelo contato com a família e pela avaliação periódica das metas traçadas no projeto terapêutico, dialogando com o usuário e com a equipe técnica dos CAPS.
  • 12.
    • Tanto assessões individuais ou grupais como a convivência no serviço têm finalidade terapêutica obtido através da construção permanente de um ambiente facilitador, estruturado e acolhedor, abrangendo várias modalidades de tratamento. • Atendimento Intensivo: trata-se de atendimento diário, oferecido quando a pessoa se encontra com grave sofrimento psíquico, em situação de crise ou dificuldades intensas no convívio social e familiar, precisando de atenção contínua. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário. • Atendimento Semi-Intensivo: nessa modalidade de atendimento, o usuário pode ser atendido até 12 dias no mes. Essa modalidade é oferecida quando o sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa diminuíram, melhorando as possibilidades de relacionamento, mas a pessoa ainda necessita de atenção direta da equipe para se estruturar e recuperar sua autonomia. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário; • Atendimento Não-Intensivo: oferecido quando a pessoa não precisa de suporte contínuo da equipe para viver em seu território e realizar suas atividades na família e/ou no trabalho, podendo ser atendido até três dias no mês. Esse atendimento também pode ser domiciliar. TRATAMENTO NO CAPS
  • 13.
    • Algumas dessasatividades são feitas em grupo, outras são individuais, outras destinadas às famílias, outras são comunitárias como: • Atendimento individual: prescrição de medicamentos, psicoterapia, orientação; • Atendimento em grupo: oficinas terapêuticas, oficinas expressivas, oficinas geradoras de • renda, oficinas de alfabetização, oficinas culturais, grupos terapêuticos, atividades esportivas, • atividades de suporte social, grupos de leitura e debate, grupos de confecção de jornal; • Atendimento para a família: atendimento nuclear e a grupo de familiares, atendimento individualizado a familiares, visitas domiciliares, atividades de ensino, atividades de lazer com familiares; • Atividades comunitárias: atividades desenvolvidas em conjunto com associações de bairro e outras instituições existentes na comunidade, que têm como objetivo as trocas sociais, a integração do serviço e do usuário com a família, a comunidade e a sociedade em geral. Essas atividades podem ser: festas comunitárias, caminhadas com grupos da comunidade, participação em eventos e grupos dos centros comunitários; • Assembléias ou Reuniões de Organização do Serviço: a Assembléia é um instrumento importante para o efetivo funcionamento dos CAPS como um lugar de convivência. É uma atividade, preferencialmente semanal, que reúne técnicos, usuários, familiares e outros convidados, que juntos discutem, avaliam e propõem encaminhamentos para o serviço. Discutem-se os problemas e sugestões sobre a convivência, as atividades e a organização do CAPS, ajudando a melhorar o atendimento oferecido. ATIVIDADES
  • 14.
    DIA/HR DE FUNCIONAMENTO CAPSI – municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta-feira CAPS II – municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas CAPS III – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona 24 horas, diariamente, também nos feriados e fins de semana CAPSi – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas CAPSad – municípios com população acima de 100.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta-feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas Os CAPS funcionam, pelo menos, durante os cinco dias úteis da semana (2a a 6a feira). Seu horário e funcionamento nos fins de semana dependem do tipo de CAPS:
  • 15.
    • Usuários quepermanecem um turno de quatro horas nos CAPS devem receber uma refeição diária; • Os assistidos em dois períodos (oito horas), duas refeições diárias; • Os que estão em acolhimento noturno nos CAPS III e permanecem durante 24 horas contínuas devem receber quatro refeições diárias. • A freqüência dos usuários nos CAPS dependerá de seu projeto terapêutico; • É necessário haver flexibilidade, podendo variar de cinco vezes por semana com oito horas por dia a, pelo menos, três vezes por mês. • O que também determina a freqüência dos usuários no serviço é o acesso que têm ao CAPS, o apoio e/ou o acompanhamento familiar e a possibilidade de envolvimento nas atividades comunitárias, organizativas, de geração de renda e trabalho. Já os CAPS III funcionam durante 24 horas e podem oferecer acolhimento noturno. • O acolhimento noturno e a permanência nos fins de semana devem ser entendidos como mais um recurso terapêutico, visando proporcionar atenção integral aos usuários dos CAPS e evitar internações psiquiátricas - poderá ser utilizado nas situações de grave comprometimento psíquico ou como um recurso necessário para evitar que crises emerjam ou se aprofundem. • O acolhimento noturno deverá atender preferencialmente aos usuários que estão vinculados a um projeto terapêutico nos CAPS, quando necessário, e no máximo por sete dias corridos ou dez dias intercalados durante o prazo de 30 dias.
  • 16.
    • MEDICACAO • OFICINASTERAPEUTICAS: EXPRESSIVAS, GERADORAS DE RENDA E DE ALFABETIZACAO
  • 17.
    DIFERENCA ENTRE OSCAPS • a) Quanto ao tamanho do equipamento, estrutura física, profissionais e diversidade nas atividades terapêuticas. b) Quanto à especificidade da demanda, isto é, para crianças e adolescentes, usuários de álcool e outras drogas ou para transtornos psicóticos e neuróticos graves. • Os diferentes tipos de CAPS são: • • CAPS I e CAPS II: são CAPS para atendimento diário de adultos, em sua população de abrangência, com transtornos mentais severos e persistentes. • CAPS III: são CAPS para atendimento diário e noturno de adultos, durante sete dias da semana, atendendo à população de referência com transtornos mentais severos e persistentes. • • CAPSi: CAPS para infância e adolescência, para atendimento diário a crianças e adolescentes com transtornos mentais. • • CAPSad: CAPS para usuários de álcool e drogas, para atendimento diário à população com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas. *****Esse tipo de CAPS possui leitos de repouso com a finalidade exclusiva de tratamento de
  • 18.
    CAPS I ́É umserviço de atenção diária destinado ao atendimento de crianças e adolescentes gravemente comprometidos psiquicamente. Estão incluídos nessa categoria os portadores de autismo, psicoses, neuroses graves e todos aqueles que, por sua condição psíquica, estão impossibilitados de manter ou estabelecer laços sociais. A experiência acumulada em serviços que já funcionavam segundo a lógica da atenção diária indica que ampliam-se as possibilidades do tratamento para crianças e adolescentes quando o atendimento tem início o mais cedo possível, devendo, portanto, os CAPSi estabelecerem as parcerias necessárias com a rede de saúde, educação e assistência social ligadas ao cuidado da população infanto-juvenil.
  • 19.
    CAPS AD • OsCAPS I, II e III destinam-se a pacientes com transtornos mentais severos e persistentes, nos quais o uso de álcool e outras drogas é secundário à condição clínica de transtorno mental. Para pacientes cujo principal problema é o uso prejudicial de álcool e outras drogas passam a existir, a partir de 2002, os CAPSad. • Os CAPSad devem oferecer atendimento diário a pacientes que fazem um uso prejudicial de álcool e outras drogas, permitindo o planejamento terapêutico dentro de uma perspectiva individualizada de evolução contínua. Possibilita ainda intervenções precoces, limitando o estigma associado ao tratamento. Assim, a rede proposta se baseia nesses serviços comunitários, apoiados por leitos psiquiátricos em hospital geral e outras práticas de atenção comunitária (ex.: internação domiciliar, inserção comunitária de serviços), de acordo com as necessidades da população-alvo dos trabalhos. Os CAPSad desenvolvem uma gama de atividades que vão desde o atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre outros) até atendimentos em grupo ou oficinas terapêuticas e visitas domiciliares. Também devem oferecer condições para o repouso, bem como para a desintoxicação ambulatorial de pacientes que necessitem desse tipo de cuidados e que não demandem por atenção clínica hospitalar.
  • 20.
    a) conhecer einteragir com as equipes de atenção básica de seu território; b) estabelecer iniciativas conjuntas de levantamento de dados relevantes sobre os principais problemas e necessidades de saúde mental no território; c) realizar apoio matricial às equipes da atenção básica, isto é, fornecer-lhes orientação e supervisão, atender conjuntamente situações mais complexas, realizar visitas domiciliares acompanhadas das equipes da atenção básica, atender casos complexos por solicitação da atenção básica; d) realizar atividades de educação permanente (capacitação, supervisão) sobre saúde mental, em cooperação com as equipes da atenção básica. Este “apoio matricial” é completamente diferente da lógica do encaminhamento ou da referência e contra-referência no sentido estrito, porque significa a responsabilidade compartilhada dos casos. Quando o território for constituído por uma grande população de abrangência, é importante que o CAPS discuta com o gestor local a possibilidade de acrescentar a seu corpo funcional uma ou mais equipes de saúde mental, destinadas a realizar essas atividades de apoio à rede básica. Essas atividades não devem assumir características de uma “especialização”, devem estar integradas completamente ao funcionamento geral do CAPS.
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    FUNCIONARIOS CAPS Tipos deprofissionais que trabalham nos CAPS – Equipes mínimas CAPS I • 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental • 1 enfermeiro • 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico • 4 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão CAPS II • 1 médico psiquiatra • 1 enfermeiro com formação em saúde mental • 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de educação física ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico • 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão CAPS III • 2 médicos psiquiatras • 1 enfermeiro com formação em saúde mental • 5 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário de nível superior • 8 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, pedagogos, professores de educação física, técnicos e/ou auxiliares de enfermagem, técnicos administrativos, educadores e artesãos, equipes de limpeza e de cozinha. Todos os CAPS devem obedecer à exigência da diversidade profissional e cada tipo de CAPS (CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPSi e CAPSad) tem suas próprias características quanto aos tipos e à quantidade de profissionais.
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    CAPSi • 1 médicopsiquiatra, ou neurologista ou pediatra com formação em saúde mental • 1 enfermeiro • 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico • 5 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão CAPSad • 1 médico psiquiatra • 1 enfermeiro com formação em saúde mental • 1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento das intercorrências clínicas • 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico • 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão
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