Não se pode servir a Deus
e a Mamon.
Capítulo XVI do Evangelho
Segundo Espiritismo
1
Não se pode servir a Deus e a Mamon
O sentido da palavra Mamon relaciona-se as coisas
materiais, aos prazeres desequilibrados que afetam os
nossos sentimentos espirituais ,que são os únicos capazes
de nos levar a felicidade.
Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim
um termo de origem hebraica que significa dinheiro,
riqueza, ou bens materiais.
3
Salvação dos ricos
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a
um e amará o outro, ou se prenderá a um e desprezará o
outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a
Mamon. (São Lucas, cap. XVI, v. 13)
Então, aproximou-se dele um mancebo e disse:
Bom mestre, que bem devo fazer para adquirir a vida
eterna?
— Respondeu Jesus:
Por que me chamas bom?
Bom, só Deus o é.
Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos.
— Que mandamentos? retrucou o mancebo.
4
Salvação dos ricos
Disse Jesus:
Não matará; não cometerás adultério; não furtarás;
não darás testemunho falso.
— Honra a teu pai e a tua mãe e ama a teu próximo
como a ti mesmo.
O moço lhe replicou:
Tenho guardado todos esses mandamentos desde que
cheguei à mocidade, que é o que ainda me falta?
— Disse Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo
o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no Céu.
Depois, vem e segue-me.
5
Salvação dos ricos
Ouvindo essas palavras, o moço se foi todo tristonho,
porque possuía grandes haveres.
— Jesus disse então a seus discípulos:
Digo-vos em verdade que bem difícil é que um rico entre
no reino dos Céus.
— Ainda uma vez vos digo:
É mais fácil que um camelo passe pelo buraco de uma
agulha, do que entrar um rico no reino dos Céus.
ESE cap IV, item (1 e 2)
6
Não se pode servir a Deus e a
Mamon
Ao proclamar que não se pode servir a
Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao
problema do apego. É bem próprio das
tendências humanas que o indivíduo,
quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E,
quanto mais se empolga pelas riquezas,
menos sensível se faz às misérias alheias.
7
Um só Senhor
“Nenhum servo pode servir a dois senhores.”
JESUS (Lucas, 16.13)
Se os cristãos de todos os tempos encontraram dolorosas
situações de perplexidade nas estradas do mundo, é que,
depois dos apóstolos e dos mártires, a maioria tem
cooperado na divulgação de falsos sentimentos, com
respeito ao Senhor a que devem servir.
Como o Reino do Cristo ainda não é da Terra, não se
pode satisfazer a Jesus e ao mundo, a um só tempo.
8
Um só Senhor
O vício e o dever não se aliam na marcha diária.
Que dizer de um homem que pretenda dirigir dois centros
de atividade antagônica, em simultâneo esforço?
Cristo é a linha central de nossas cogitações.
Ele é o Senhor único, depois de Deus, para os filhos da
Terra, com direitos inalienáveis, porquanto é a nossa luz
do primeiro dia evolutivo e adquiriu-nos para a redenção
com os sacrifícios de seu amor.
9
Um só Senhor
Somos servos d’Ele. Precisamos atender-lhe aos interesses
sublimes, com humildade.
E, para isso, é necessário não fugir do mundo, nem das
responsabilidades que nos cercam, mas, sim, transformar
a parte de serviço confiada ao nosso esforço, nos círculos
de luta, em célula de trabalho do Cristo.
10
Um só Senhor
A tarefa primordial do discípulo é, portanto,
compreender o caráter transitório da existência carnal,
consagrar-se ao Mestre como centro da vida e oferecer
aos semelhantes os seus divinos benefícios.
Emmanuel
Caminho, Verdade e Vida cap 142 pág 299.
11
Não se pode servir a Deus e a
Mamon
Então, complica-se, porque, ao invés de
servir-se da riqueza para aproximar-se de
Deus, afasta-se de Deus por servir à riqueza.
12
Lei do Trabalho
674. A necessidade do trabalho é uma lei da Natureza?
— O trabalho é uma lei da Natureza, e por isso mesmo é
uma necessidade. A civilização obriga o homem a trabalhar
mais, porque aumenta as suas necessidades e os seus
prazeres.
675. Só devemos entender por trabalho as ocupações
materiais?
— Não; o Espírito também trabalha, como o corpo. Toda
ocupação útil é trabalho.
28
Lei do Trabalho
676. Por que o trabalho é imposto ao homem?
— É uma consequência da sua natureza corpórea. E uma
expiação e ao mesmo tempo um meio de aperfeiçoar a sua
inteligência. Sem o trabalho o homem permaneceria na
infância intelectual; eis porque ele deve a sua alimentação, a
sua segurança e o seu bem-estar ao seu trabalho e à sua
atividade. Ao que é de físico franzino. Deus concebeu a
inteligência para o compensar; mas há sempre trabalho.
29
Provas da riqueza e da miséria
Por que não são igualmente ricos todos os
homens?
Não o são por uma razão muito simples: por não
serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos
para adquirir, nem sóbrios e previdentes para
conservar.
30
A verdadeira propriedade
O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe
é dado levar deste mundo.
Portanto, a verdadeira riqueza, é a soma dos
conhecimentos e das qualidades morais armazenadas em
cada um de nós. 31
Desprendimento dos bens terrenos
Quer fortuna vos tenha
vindo da vossa família,
quer a tenhais ganho
com o vosso trabalho,
há uma coisa que não
deveis esquecer nunca: é
que tudo promana de
Deus, e tudo retorna a
Deus.
32
Utilidade providencial da riqueza. Provas da
riqueza e da miséria
Salvação
33
Caridade
Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver
caridade, tenho-me tornado como o bronze que soa, ou como o
címbalo que retine. Se eu tiver o dom de profecia, e souber todos
os mistérios e toda a ciência; se tiver toda a fé a ponto de
remover montes, e não tiver caridade, nada sou.
1 Coríntios 13:1,2
34
Emmanuel
“Lembra-te de que amanhã restituirás à vida o que a vida te
emprestou, em nome de Deus, e que os tesouros de teu espírito
serão apenas aqueles que houveres conquistado em teu próprio
benefício, no campo de educação e das boas obras”.
Emmanuel “Palavras de Vida Eterna”.
35

Capítulo XVI do Evangelho Segundo Espiritismo

  • 1.
    Não se podeservir a Deus e a Mamon. Capítulo XVI do Evangelho Segundo Espiritismo 1
  • 2.
    Não se podeservir a Deus e a Mamon O sentido da palavra Mamon relaciona-se as coisas materiais, aos prazeres desequilibrados que afetam os nossos sentimentos espirituais ,que são os únicos capazes de nos levar a felicidade. Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, riqueza, ou bens materiais. 3
  • 3.
    Salvação dos ricos Ninguémpode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon. (São Lucas, cap. XVI, v. 13) Então, aproximou-se dele um mancebo e disse: Bom mestre, que bem devo fazer para adquirir a vida eterna? — Respondeu Jesus: Por que me chamas bom? Bom, só Deus o é. Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. — Que mandamentos? retrucou o mancebo. 4
  • 4.
    Salvação dos ricos DisseJesus: Não matará; não cometerás adultério; não furtarás; não darás testemunho falso. — Honra a teu pai e a tua mãe e ama a teu próximo como a ti mesmo. O moço lhe replicou: Tenho guardado todos esses mandamentos desde que cheguei à mocidade, que é o que ainda me falta? — Disse Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-me. 5
  • 5.
    Salvação dos ricos Ouvindoessas palavras, o moço se foi todo tristonho, porque possuía grandes haveres. — Jesus disse então a seus discípulos: Digo-vos em verdade que bem difícil é que um rico entre no reino dos Céus. — Ainda uma vez vos digo: É mais fácil que um camelo passe pelo buraco de uma agulha, do que entrar um rico no reino dos Céus. ESE cap IV, item (1 e 2) 6
  • 6.
    Não se podeservir a Deus e a Mamon Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. 7
  • 7.
    Um só Senhor “Nenhumservo pode servir a dois senhores.” JESUS (Lucas, 16.13) Se os cristãos de todos os tempos encontraram dolorosas situações de perplexidade nas estradas do mundo, é que, depois dos apóstolos e dos mártires, a maioria tem cooperado na divulgação de falsos sentimentos, com respeito ao Senhor a que devem servir. Como o Reino do Cristo ainda não é da Terra, não se pode satisfazer a Jesus e ao mundo, a um só tempo. 8
  • 8.
    Um só Senhor Ovício e o dever não se aliam na marcha diária. Que dizer de um homem que pretenda dirigir dois centros de atividade antagônica, em simultâneo esforço? Cristo é a linha central de nossas cogitações. Ele é o Senhor único, depois de Deus, para os filhos da Terra, com direitos inalienáveis, porquanto é a nossa luz do primeiro dia evolutivo e adquiriu-nos para a redenção com os sacrifícios de seu amor. 9
  • 9.
    Um só Senhor Somosservos d’Ele. Precisamos atender-lhe aos interesses sublimes, com humildade. E, para isso, é necessário não fugir do mundo, nem das responsabilidades que nos cercam, mas, sim, transformar a parte de serviço confiada ao nosso esforço, nos círculos de luta, em célula de trabalho do Cristo. 10
  • 10.
    Um só Senhor Atarefa primordial do discípulo é, portanto, compreender o caráter transitório da existência carnal, consagrar-se ao Mestre como centro da vida e oferecer aos semelhantes os seus divinos benefícios. Emmanuel Caminho, Verdade e Vida cap 142 pág 299. 11
  • 11.
    Não se podeservir a Deus e a Mamon Então, complica-se, porque, ao invés de servir-se da riqueza para aproximar-se de Deus, afasta-se de Deus por servir à riqueza. 12
  • 12.
    Lei do Trabalho 674.A necessidade do trabalho é uma lei da Natureza? — O trabalho é uma lei da Natureza, e por isso mesmo é uma necessidade. A civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque aumenta as suas necessidades e os seus prazeres. 675. Só devemos entender por trabalho as ocupações materiais? — Não; o Espírito também trabalha, como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho. 28
  • 13.
    Lei do Trabalho 676.Por que o trabalho é imposto ao homem? — É uma consequência da sua natureza corpórea. E uma expiação e ao mesmo tempo um meio de aperfeiçoar a sua inteligência. Sem o trabalho o homem permaneceria na infância intelectual; eis porque ele deve a sua alimentação, a sua segurança e o seu bem-estar ao seu trabalho e à sua atividade. Ao que é de físico franzino. Deus concebeu a inteligência para o compensar; mas há sempre trabalho. 29
  • 14.
    Provas da riquezae da miséria Por que não são igualmente ricos todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. 30
  • 15.
    A verdadeira propriedade Ohomem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo. Portanto, a verdadeira riqueza, é a soma dos conhecimentos e das qualidades morais armazenadas em cada um de nós. 31
  • 16.
    Desprendimento dos bensterrenos Quer fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, há uma coisa que não deveis esquecer nunca: é que tudo promana de Deus, e tudo retorna a Deus. 32
  • 17.
    Utilidade providencial dariqueza. Provas da riqueza e da miséria Salvação 33
  • 18.
    Caridade Se eu falaras línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, tenho-me tornado como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Se eu tiver o dom de profecia, e souber todos os mistérios e toda a ciência; se tiver toda a fé a ponto de remover montes, e não tiver caridade, nada sou. 1 Coríntios 13:1,2 34
  • 19.
    Emmanuel “Lembra-te de queamanhã restituirás à vida o que a vida te emprestou, em nome de Deus, e que os tesouros de teu espírito serão apenas aqueles que houveres conquistado em teu próprio benefício, no campo de educação e das boas obras”. Emmanuel “Palavras de Vida Eterna”. 35

Notas do Editor

  • #4 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #5 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #6 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #7 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #8 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #9 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #10 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #11 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #12 Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre reporta-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. O apego não nos deixa preticar a caridade e Fora da caridade não há salvação.
  • #13 O desapego aos bens terrenos consiste em apreciar a riqueza em seu justo valor, sabendo usufruir dela em benefício de todos e não somente para si. O homem, sendo o fiel depositário, o administrador dos bens que Deus lhe depositou nas mãos, terá que prestar contas rigorosas do emprego que dele fizer, por seu livre arbítrio.
  • #14 Os servos que fizeram que os talentos se multiplicassem representam os homens que sabem cumprir a vontade de Deus, empregando bem a fortuna, a cultura, o poder, a saúde ou os dons que possuem. O servo que deixou improdutivo o talento, falhando na incumbência que lhe fora cometida, simboliza os homens que perdem as oportunidades ensejadas pela Providência para o seu adiantamento espiritual, oportunidades essas que lhes chegam através de diversas formas:
  • #15 Nota-se, aqui, a aplicação daquele outro ensino do Mestre:
  • #16 Nota-se, aqui, a aplicação daquele outro ensino do Mestre:
  • #18 Jesus não pretende estabelecer com isso que cada um se desfaça do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço. Ele quer mostrar que o amor possessivo aos bens materiais é um obstáculo ao progresso espiritual. E ante o apego do moço aos seus muitos bens, acrescentou a célebre frase
  • #20 exemplos de maus emprego dos bens “Talentos”
  • #21 Interpretando essas lições segundo a letra e não segundo o espírito, poderia se chegar a conclusão equivocada ser a riqueza um obstáculo para a salvação dos que a possuem.
  • #22 Ao dizer ao jovem que se desfizesse dos seus bens para segui-lo, não quis Jesus estabelecer o princípio absoluto da necessidade do despojamento desses bens para alcançar o progresso espiritual, mas ensinar o desapego às riquezas materiais e, em última análise, aplicar o mandamento supremo da caridade.
  • #23 Ao dizer ao jovem que se desfizesse dos seus bens para segui-lo, não quis Jesus estabelecer o princípio absoluto da necessidade do despojamento desses bens para alcançar o progresso espiritual, mas ensinar o desapego às riquezas materiais e, em última análise, aplicar o mandamento supremo da caridade.
  • #24 Vamos a alguns exemplos:
  • #29 Jesus não pretende estabelecer com isso que cada um se desfaça do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço. Ele quer mostrar que o amor possessivo aos bens materiais é um obstáculo ao progresso espiritual. E ante o apego do moço aos seus muitos bens, acrescentou a célebre frase
  • #30 Jesus não pretende estabelecer com isso que cada um se desfaça do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço. Ele quer mostrar que o amor possessivo aos bens materiais é um obstáculo ao progresso espiritual. E ante o apego do moço aos seus muitos bens, acrescentou a célebre frase
  • #32 E tudo pertence a Deus! Nem mesmo o nosso corpo nos pertence este nos é concedido a título de empréstimo.
  • #33 a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza.
  • #34 Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.