Reitor do IFSP
Eduardo Antônio Modena
Diretor geral
Eberval Oliveira Castro
Diretor Adjunto Educacional
Marcelo Garcia Bonfim
Comissão de ações de prevenção e
combate ao bullying
Mariana Floriano (presidente)
Joice Barbosa Mendes
José Ferraz Neto
Luciana Franco Gayego
Luis Gustavo de Andrade Fagioli
Renata Aliaga
Rosane Beltrão da Cunha Carvalho
Patrícia Hipolito de Alexandria
Texto
Comissão de ações de prevenção
e combate ao bullying
Revisão textual
Diego Figueira
Projeto gráfico
Mariana Floriano
Pesquisa de imagens
Mariana Floriano e Gabriel Cabral
Cartilha noBULLYIF
Publicação da Comissão de Ações de Prevenção e
Combate ao Bullying, do campus Campinas do
Instituto Federal São Paulo.
Campinas
2020
O queé bullying?
A palavra bullying é de origem inglesa e não tem uma tradução exata
para o português. O radical bully, em inglês, significa valentão, brigão,
tirano, e o sufixo -ing (acrescido ao radical bully) dá ideia de
continuidade, constância¹.
Dessa forma, só podemos chamar de bullying o comportamento
agressivo sistemático e constante. Episódios isolados de agressão física
ou verbal não são classificados como bullying².
O ato é caracterizado pelo desequilíbrio de poder entre os envolvidos,
limitado às relações entre pares (na escola, entre os estudantes), cuja
repetição tem potencial para longa duração, constituindo objeto de
preocupação constante aos envolvidos. Um fator agravante é a
dificuldade de comunicação, sobretudo por parte do alvo em assumir a
humilhação sofrida³.
É importante entender que o bullying é um caso particular de violência.
Por ser um ato repetitivo e constante, reflete no comportamento dos
envolvidos, causando impactos físicos e emocionais no alvo, no agente
e nos espectadores³.
As ações do bullying
são agressivas, intencionais e
repetidas, exercidas por um
indivíduo ou grupo que usa de
seu poder ou força, com o
intuito de expor, humilhar,
ameaçar, agredir, intimidar³.
Tipos de bullying
As agressões realizadas em um ato de bullying podem ser de diferentes tipos.
Uma das formas de classificá-las é em2:
• Físico: as agressões físicas envolvem ações palpáveis, que ferem a integridade corporal
dos alvos. Podem se manifestar na forma de chutes, socos, empurrões, tapas, bloqueios
de passagens, entre outros que envolvam o toque inadequado e não permitido dos alvos.
• Verbal: as agressões verbais, geralmente, atingem a moral dos alvos, levando-os a se
sentirem humilhados e inferiores. São manifestos na forma de xingamentos, apelidos, rótulos, piadas, etc.
• Material: envolvem a manipulação inadequada de materiais que pertencem aos alvos, de forma a
danificar os objetos ou não permitir que o alvo desfrute de sua utilização. São praticados quando os
agentes escondem, sujam, estragam, rasgam, danifiquem ou se apropriem dos materiais sem o aval dos
donos.
• Sexual: envolvem o assédio, a indução e o abuso sexual.
• Moral: envolvem atitudes difamatórias e caluniosas.
• Social: se expressa na forma de isolar, apartar, ignorar ou excluir de forma frequente algum indivíduo do
grupo, impedindo seu convívio e interação social com os demais. São discriminações de qualquer
natureza, podendo estar relacionado a questões religiosas, raciais e de gênero.
• Psicológica: envolve perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular,
chantagear e infernizar o alvo.
Como
identificar?
Ciberbullying
O ciberbullying é a prática do bullying em ambientes virtuais,
muito comum nos dias atuais. Acontece com a criação,
montagens, manipulação, divulgação e compartilhamento de
imagens, áudios e vídeos constrangedores ou com a escrita de
textos e notícias falsas e vexatórias. As mensagens envolvidas
tendem a ser violentas, humilhantes e depreciativas para o alvo.
O agente, geralmente, utiliza perfis falsos na rede, o que
dificulta a identificação do autor das postagens. O estrago,
geralmente, é muito maior, pois a plateia é virtual e ilimitada,
composta de muitos espectadores 5.
Os envolvidos
O bullying ocorre abrangendo um conjunto de indivíduos, envolvidos direta ou
indiretamente no ato. Podemos destacar três posições diferentes:
• Agentes: os agentes são os responsáveis pela prática do bullying e tendem a escolher Como
como alvos outros indivíduos que eles identificam como mais frágeis ou em situações de vulnera- identificar?
bilidade. Suas ações são realizadas com a intenção de causar danos ao alvo escolhido, podendo
ser de ordem física, emocional, social, psicológica, entre outros.
• Alvos: os alvos são os que recebem a ação praticada, identificando-se como sem recursos para reagir ao
ato. Geralmente são tímidos, podem ter alguma dificuldade no relacionamento com outras pessoas e/ou
sentir-se isolados, de modo que venham a se sentir em posição menos favorecida para reação.
• Espectadores: são os indivíduos que assistem as ações praticadas, muitas vezes sem intervir nos atos.
Alguns presenciam os atos de forma a reafirmar as ações dos agentes, rindo ou reforçando seu
comportamento. Outros se omitem, sem prestar auxílio aos alvos, com medo de sofrerem as mesmas
agressões.
O comportamento
As práticas de bullying impactam de forma profunda um indivíduo, modificando seu com-
portamento e atitude frente ao grupo e ao ambiente onde o ato ocorre. Algumas indicações
de um potencial alvo de bullying incluem:
• Surgimento de machucados e lesões sem alguma explicação convincente.
• Apresentação de roupas danificadas, sujas ou rasgadas.
• Perda frequente ou danificação de pertences pessoais e materiais escolares.
• Receio ou medo de sair sozinho, não querer ir à escola.
• Isolamento e ausência de socialização e amizades.
• Desmotivação nos estudos e queda no rendimento escolar.
• Tristeza, solidão e estresse.
• Insônia e pesadelos frequentes.
• Perda do apetite e baixa imunidade sem motivos aparentes.
• Pensamentos suicidas.
• Depressão.
Como
identificar?
É importante que os responsáveis pelos
estudantes estejam atentos aos sinais e a
qualquer mudança brusca de
comportamento, sem que haja uma
motivação. A escola também desempenha
um papel crucial na identificação,
devendo estar alertas a qualquer tipo de
interação violenta e intimidadora, além de
estar alerta a mudanças comportamentais
de algum estudante.
Alvos, agentes e espectadores enfrentam
consequências e impactos físicos e emocionais de curto
e longo prazo, as quais podem causar dificuldades
acadêmicas, sociais e emocionais.
Além disso, o ambiente escolar é afetado como um
todo, gerando um clima de medo e insegurança, que
acarreta a redução da qualidade educação e do
desempenho dos estudantes, propiciando a evasão
escolar.
Há também consequências de ordem legal, previstas na
legislação brasileira.
Consequências emocionais para os alvos
As consequências para o alvo do bullying são graves e podem ocasionar desde perturba-
ções no âmbito acadêmico, como falta de interesse pela escola, rendimento escolar abaixo
da média e evasão escolar, bem como consequências emocionais, como baixa autoestima,
sintomas psicossomáticos e transtornos psicológicos.
Consequências emocionais para os agentes
O agente torna-se egocêntrico e incapaz de apresentar sensibilidade à dor do outro,
demonstrando falta de interesse ao conteúdo ensinado e projetando na violência uma
forma de popularidade e demonstração de poder, sendo que em alguns casos essa
violência habilita o agente para futuras condutas violentas na vida adulta.
Consequências emocionais para os espectadores
O simples testemunho de atos de bullying já é suficiente para causar descontentamento
com a escola e originar sentimentos de insegurança, ansiedade, medo e estresse, podendo
comprometer o desenvolvimento acadêmico e social do estudante.
Conse-
quências
emocionais
Estatuto da criança e do adolescente
Artigo 5º
Nenhuma criança ou adolescente será objeto
discriminação, exploração,
de qualquer forma de negligência,
violência,
crueldade e opressão, punido na forma da lei
qualquer atentado, por ação ou omissão, aos
seus direitos fundamentais.
Artigo 17º
O direito ao respeito consiste na
inviolabilidade da integridade física, psíquica
e moral da criança e do adolescente,
abrangendo a preservação da imagem, da
identidade, da autonomia, dos valores, idéias
e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Código penal brasileiro
Artigo 146º
Constranger alguém, mediante
violência ou grave ameaça, ou depois
de lhe haver reduzido, por qualquer
outro meio, a capacidade de
resistência, a não fazer o que a lei
permite, ou a fazer o que ela não
manda.
Artigo 147º
Ameaçar alguém, por palavra, escrito
ou gesto, ou qualquer outro meio
simbólico, de causar-lhe mal injusto e
grave.
Conse-
quências
legais
DISQUE 100
Canal de
denúncia
nacional de
violência contra
os direitos
humanos
Violênciae bullying
Em termos mais gerais, conceitua-se uma ação violenta
sendo aquela que nega
rebaixamento do
desprovido de
“outro”
vontade
a liberdade humana. O
a
ou
uma condição indigna,
discernimento, não o
reconhecendocomosemelhante, caracteriza a violência.
No âmbito escolar, a violência pode tomar diferentes
aspectos como: violência sexual, preconceitos de gênero,
raça, castigos físicos, brigas pátios escolares, ação de
gangues, ataques com armas, bullying e cyberbullying. Pode-
se afirmar, sem reservas, que o próprio direito fundamental
à educação acaba correndo risco de acordo com a
intensidade das ações violentas em uma escola específica.
Violência como oposta à Ética
A Ética é reflexo dos costumes, regras, normas e valores de uma comunidade, e desta forma, varia de lugar para
lugar, de tempos em tempos. Entretanto, todas as manifestações da Ética na história têm a característica de
preservar a capacidade de decisão dos indivíduos.
Compreendendo então que o princípio básico da Ética é a liberdade, a possibilidade de fazer escolhas, de decidir
sobre determinadas ações, o fator que confere universalidade à Ética é a oposição que esta faz à violência, pois,
a violência, ao contrário da Ética, trata o humano como uma coisa, um mero instrumento para uma finalidade
que não lhe diz respeito. Ela tira a liberdade do indivíduo alvo da violência.
Na sociedade atual, pode-se observar uma escassez de modelos que privilegiem a diversidade de opiniões e a
liberdade, como a Ética e os Direitos Humanos. Neste contexto, grupos minoritários tornam-se ainda mais
vulneráveis.
Aumento da violência na atualidade 6
Na sociedade atual, os indivíduos estão cada vez mais controlados, restando pouco espaço para a reflexão: a
massificação os torna meras cifras a serem avaliadas. Além disso, há perda da experiência comunitária, ou seja, a
própria condição de vida torna os indivíduos atomizados, separados do todo e, portanto, suscetíveis à
manipulação.
Aliado a isso, com o desenvolvimento técnico, principalmente no que se refere à comunicação, observa-se uma
aceleração temporal. O tempo e o espaço se contraem, fazendo cumprir o princípio do capitalismo “tempo é
dinheiro”. Nessa corrida, o debate e a discussão são deixados de lado. A necessidade de contenção e controle
(polícia) toma o lugar do debate e da discussão (política). A polarização de valores é exacerbada pela ação nas
redes sociais, em que uma tomada de posição imediata é exigida, com o sacrifício da reflexão. Nisso, o que se
observa é o aumento da ação violenta. A consideração e empatia pela posição diversa e diferente da maioria,
que requer um esforço de entendimento e aproximação afetiva, é deixada de lado. A diferença é refutada
prontamente e as minorias passam a ser alvo de escárnio.
A escola como lugar de exceção 7
A escola não é uma ilha, nela se manifestam as mesmas contradições presentes em nossa sociedade, como, por
exemplo, o preconceito e a violência dirigida a grupos vulneráveis. Pela própria função da escola como
instituição, há a necessidade de retomar uma concepção de tempo mais propícia à reflexão e de consideração à
diversidade, sendo exemplo de respeito, colaboração e integração. Desse modo, a escola se faz lugar de exceção
ao corrente na sociedade.
Em contraste com a sociedade violenta em que se insere, a escola deve se tornar o local em que estudantes se
sintam seguros, acolhidos e respeitados, sendo capaz de ditar suas próprias regras e promover valores que
resguardem as minorias. Cabe, portanto, à escola, em sentido contrário ao vigente, fortalecer os laços entre os
participantes para promover um clima prazeroso de aprendizado, em que cada um se sinta responsável pelos
seus pares.
Legislações vigentes
Em 2015, é sancionada a lei que institui o programa de
combate à intimidação sistemática, no caso, o bullying (Lei
nº13.185/2015). Alguns anos depois, em 2018, é
acrescentado dois incisos ao art. 12 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional de 1996, determinando que
todos os estabelecimentos de ensino terão como
incumbência promover medidas de conscientização, de
prevenção e de combate a todos os tipos de violência,
“especialmente a intimidação sistemática (bullying)” e
ainda estabelecer ações destinadas a “promover a cultura
de paz nas escolas” (Lei 13.663/2018).
Medidas no campus Campinas
do Instituto Federal São Paulo
No início de 2020, foi instituída a Comissão de Ações de Prevenção e
Combate ao Bullying.
A comissão é composta por servidores, sendo docentes dos cursos
técnicos de Eletrônica e Informática e técnicos-administrativos da
Coordenadoria de Apoio ao Ensino e da Coordenadoria Sócio-
pedagógica, em diálogo constante com o Diretoria Adjunta
Educacional e com o Grêmio Estudantil. Conta com a participação de
estudantes dos cursos integrados ao ensino médio como bolsistas dos
programas de Iniciação Científica e de Ensino.
A iniciativa tende para uma proposta em rede, colaborativa e coletiva,
envolvendo diversas instâncias do campus.
Projeto noBULLYIF
O plano de ação do projeto envolve quatro eixos:
IdentificaçãoAcolhimento
SensibilizaçãoConhecimento
Esse eixos irão se articular tanto em ações voltadas para os
servidores, estudantes e pais, público que também será
convidado a refletir sobre o assunto. A proposta é que as ações
sejam permanentes e frequentes, promovendo resultados a
curto, médio e longo prazo. Pretendemos realizar avaliações
periódicas.
O projeto noBULLYIF
consiste em uma
proposta de prevenção
e combate ao bullying
no ambiente do
Campus Campinas do
IFSP
Plano
de ação
sensibilizar
acolher
identificar
conhecer
IDENTIFICAÇÃO
diz respeito ao
processo de
reconhecimento
de um ato de
bullying e às
medidas
socioeducativas
cabíveis, voltado
principalmente
para o agente e
espectador
ACOLHIMENTO
diz respeito ao
suporte ao alvo,
e será realizado
pela equipe
sócio-pedagógica
SENSIBILIZAÇÃO
diz respeito às
palestras e
eventos sobre o
bullying e seus
desdobramentos
na escola
CONHECIMENTO
diz respeito às
ações
educacionais
dentro da sala de
aula, sendo
vinculadas às
disciplinas e aos
conteúdos
programáticos
dos cursos
oferecidos na
instituição de
maneira
transversal e
interdisciplinar.
eixos
como
proceder?
Qualquer forma de intimidação e violência deve ser evitada e, portanto, todos os
servidores, estudantes e responsáveis devem estar atentos a essas práticas. Veja
como proceder quando verificado alguma atitude inadequada.
Responsáveis
Caso você presencie ou tenha
conhecimento de um ato de bullying
ou cyberbullying ou identifique que
seu tutorando é um possível alvo ou
agente, procure um servidor do
campus (podendo ser o Diretor
Adjunto de Ensino, o Coordenador do
curso, um técnico-administrativo da
CAE e CSP ou um docente).
Estudantes
Caso você se identifique
alvo, presencie ou
como
tenha
conhecimento de um ato de bullying
ou cyberbullying, você pode procurar
um servidor com o qual você se sinta
projeto. Nele você
informações, fórum para
encontra
dúvidas,
assim como o chat de atendimento
anônimo.
mais à vontade e relate o ocorrido. depois do ocorrido, com alvos e
Além dessa opção, há o site do agentes em ambientes separados,
Servidores
Caso você presencie um ato de
bullying, interrompa o ato sem
exposição dos envolvidos,
expressando que
serão toleradas
instituição. Não
essas ações não
no âmbito da
dê ênfase ao
ocorrido, pois pode constranger e
expor ainda mais os envolvidos e
gerar mais plateia. Medie a situação
direcionando os envolvidos aos
devidos locais para acolhimento e
acompanhamento.
Agentes deverão ser
encaminhados à CAE. Caso não haja
servidor disponível na CAE, o agente
poderá ser encaminhado à CSP, que
posteriormente dará conhecimento à
CAE.
Alvos deverão ser encaminhados
à CSP.
Caso você tenha conhecimento
de um ato de bullying ou
cyberbullying, comunique a CSP por
meio de registro no módulo ETEP.
Dentro do câmpus, as tratativas serão de atender, orientar e acompanhar os
estudantes envolvidos no ato de bullying.
Alvo
O estudante alvo de bullying
será acolhido pela Coordenadoria
Sócio-pedagógica (CSP) e receberá
atendimento, orientação e
acompanhamento da equipe. Será
aberto registro no módulo ETEP.
Agentes
O agente passará por uma
avaliação da Coordenadoria de
Apoio ao Ensino (CAE), na qual será
analisado o fato ocorrido junto aos
envolvidos e levando em
consideração a gravidade do ato, as
circunstâncias que o levaram a
praticar e a reincidência do fato,
assim como a idade e o histórico do
agente praticante. Será realizado um
registro no módulo ETEP.
Se for constatada a necessidade de aplicar sanções, elas estão
previstas em regimento disciplinar do IFSP e haverá a
comunicação dos responsáveis, no caso dos alunos menores
de idade.
As sanções previstas são:
Advertência Verbal
Advertência Escrita
Suspensão
Cancelamento De Matrícula*
Se a CAE ainda constatar a necessidade, o estudante agente
poderá ser encaminhado à CSP para orientações e
acompanhamento do mesmo.
* previstos apenas para
maiores de 18 anos.
tratativas
A cultura escolar deve expressar pensamentos e condutas
alinhadas ao pensamento de intolerância ao bullying e de
preservação da diversidade e liberdade de pensamento. O
exemplo é uma forma bastante efetiva de educar e ensinar.
Referências bibliográficas
1. MUNDO EDUCAÇÃO UOL. Bullying. Aba Educação.
2. BRASIL. Lei n. 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática
(Bullying). Diário Oficial da União, Brasília, DF, ano 152, n. 213, 9 nov. 2015a. Seção 1, p. 1-2.
3. LOPES NETO, A. A. L. Bullying - comportamento agressivo entre estudantes. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Jornal de Pediatria - Vol. 81, N. 5 (Supl), Rio de Janeiro/RJ, 2005, p. 164-172.
4. MYNARD, H.; JOSEPH, S. Development of the multidimensional peer‐victimization scale. Aggressive Behavior:
Official Journal of the International Society for Research on Aggression, v. 26, n. 2, p. 169-178, 2000.
5. AZEVEDO, J. C.; MIRANDA, F. A.; SOUZA, C. H. M. Reflexões a cerca das estruturas psíquicas e a prática do
Ciberbullying no contexto da escola. Intercom – RBCC. São Paulo. Vol.35, Num. 2. jul./dez. 2012. p. 247-265.
6. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. Ática, 1995.
7. RANCIÈRE, Jacques. Desentendimento, O. Editora 34, 1996.
Cartilha sobre o bullying, como acabar com esse problema

Cartilha sobre o bullying, como acabar com esse problema

  • 2.
    Reitor do IFSP EduardoAntônio Modena Diretor geral Eberval Oliveira Castro Diretor Adjunto Educacional Marcelo Garcia Bonfim Comissão de ações de prevenção e combate ao bullying Mariana Floriano (presidente) Joice Barbosa Mendes José Ferraz Neto Luciana Franco Gayego Luis Gustavo de Andrade Fagioli Renata Aliaga Rosane Beltrão da Cunha Carvalho Patrícia Hipolito de Alexandria Texto Comissão de ações de prevenção e combate ao bullying Revisão textual Diego Figueira Projeto gráfico Mariana Floriano Pesquisa de imagens Mariana Floriano e Gabriel Cabral Cartilha noBULLYIF Publicação da Comissão de Ações de Prevenção e Combate ao Bullying, do campus Campinas do Instituto Federal São Paulo. Campinas 2020
  • 3.
    O queé bullying? Apalavra bullying é de origem inglesa e não tem uma tradução exata para o português. O radical bully, em inglês, significa valentão, brigão, tirano, e o sufixo -ing (acrescido ao radical bully) dá ideia de continuidade, constância¹. Dessa forma, só podemos chamar de bullying o comportamento agressivo sistemático e constante. Episódios isolados de agressão física ou verbal não são classificados como bullying². O ato é caracterizado pelo desequilíbrio de poder entre os envolvidos, limitado às relações entre pares (na escola, entre os estudantes), cuja repetição tem potencial para longa duração, constituindo objeto de preocupação constante aos envolvidos. Um fator agravante é a dificuldade de comunicação, sobretudo por parte do alvo em assumir a humilhação sofrida³. É importante entender que o bullying é um caso particular de violência. Por ser um ato repetitivo e constante, reflete no comportamento dos envolvidos, causando impactos físicos e emocionais no alvo, no agente e nos espectadores³. As ações do bullying são agressivas, intencionais e repetidas, exercidas por um indivíduo ou grupo que usa de seu poder ou força, com o intuito de expor, humilhar, ameaçar, agredir, intimidar³.
  • 4.
    Tipos de bullying Asagressões realizadas em um ato de bullying podem ser de diferentes tipos. Uma das formas de classificá-las é em2: • Físico: as agressões físicas envolvem ações palpáveis, que ferem a integridade corporal dos alvos. Podem se manifestar na forma de chutes, socos, empurrões, tapas, bloqueios de passagens, entre outros que envolvam o toque inadequado e não permitido dos alvos. • Verbal: as agressões verbais, geralmente, atingem a moral dos alvos, levando-os a se sentirem humilhados e inferiores. São manifestos na forma de xingamentos, apelidos, rótulos, piadas, etc. • Material: envolvem a manipulação inadequada de materiais que pertencem aos alvos, de forma a danificar os objetos ou não permitir que o alvo desfrute de sua utilização. São praticados quando os agentes escondem, sujam, estragam, rasgam, danifiquem ou se apropriem dos materiais sem o aval dos donos. • Sexual: envolvem o assédio, a indução e o abuso sexual. • Moral: envolvem atitudes difamatórias e caluniosas. • Social: se expressa na forma de isolar, apartar, ignorar ou excluir de forma frequente algum indivíduo do grupo, impedindo seu convívio e interação social com os demais. São discriminações de qualquer natureza, podendo estar relacionado a questões religiosas, raciais e de gênero. • Psicológica: envolve perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar o alvo. Como identificar?
  • 5.
    Ciberbullying O ciberbullying éa prática do bullying em ambientes virtuais, muito comum nos dias atuais. Acontece com a criação, montagens, manipulação, divulgação e compartilhamento de imagens, áudios e vídeos constrangedores ou com a escrita de textos e notícias falsas e vexatórias. As mensagens envolvidas tendem a ser violentas, humilhantes e depreciativas para o alvo. O agente, geralmente, utiliza perfis falsos na rede, o que dificulta a identificação do autor das postagens. O estrago, geralmente, é muito maior, pois a plateia é virtual e ilimitada, composta de muitos espectadores 5.
  • 6.
    Os envolvidos O bullyingocorre abrangendo um conjunto de indivíduos, envolvidos direta ou indiretamente no ato. Podemos destacar três posições diferentes: • Agentes: os agentes são os responsáveis pela prática do bullying e tendem a escolher Como como alvos outros indivíduos que eles identificam como mais frágeis ou em situações de vulnera- identificar? bilidade. Suas ações são realizadas com a intenção de causar danos ao alvo escolhido, podendo ser de ordem física, emocional, social, psicológica, entre outros. • Alvos: os alvos são os que recebem a ação praticada, identificando-se como sem recursos para reagir ao ato. Geralmente são tímidos, podem ter alguma dificuldade no relacionamento com outras pessoas e/ou sentir-se isolados, de modo que venham a se sentir em posição menos favorecida para reação. • Espectadores: são os indivíduos que assistem as ações praticadas, muitas vezes sem intervir nos atos. Alguns presenciam os atos de forma a reafirmar as ações dos agentes, rindo ou reforçando seu comportamento. Outros se omitem, sem prestar auxílio aos alvos, com medo de sofrerem as mesmas agressões.
  • 7.
    O comportamento As práticasde bullying impactam de forma profunda um indivíduo, modificando seu com- portamento e atitude frente ao grupo e ao ambiente onde o ato ocorre. Algumas indicações de um potencial alvo de bullying incluem: • Surgimento de machucados e lesões sem alguma explicação convincente. • Apresentação de roupas danificadas, sujas ou rasgadas. • Perda frequente ou danificação de pertences pessoais e materiais escolares. • Receio ou medo de sair sozinho, não querer ir à escola. • Isolamento e ausência de socialização e amizades. • Desmotivação nos estudos e queda no rendimento escolar. • Tristeza, solidão e estresse. • Insônia e pesadelos frequentes. • Perda do apetite e baixa imunidade sem motivos aparentes. • Pensamentos suicidas. • Depressão. Como identificar? É importante que os responsáveis pelos estudantes estejam atentos aos sinais e a qualquer mudança brusca de comportamento, sem que haja uma motivação. A escola também desempenha um papel crucial na identificação, devendo estar alertas a qualquer tipo de interação violenta e intimidadora, além de estar alerta a mudanças comportamentais de algum estudante.
  • 8.
    Alvos, agentes eespectadores enfrentam consequências e impactos físicos e emocionais de curto e longo prazo, as quais podem causar dificuldades acadêmicas, sociais e emocionais. Além disso, o ambiente escolar é afetado como um todo, gerando um clima de medo e insegurança, que acarreta a redução da qualidade educação e do desempenho dos estudantes, propiciando a evasão escolar. Há também consequências de ordem legal, previstas na legislação brasileira.
  • 9.
    Consequências emocionais paraos alvos As consequências para o alvo do bullying são graves e podem ocasionar desde perturba- ções no âmbito acadêmico, como falta de interesse pela escola, rendimento escolar abaixo da média e evasão escolar, bem como consequências emocionais, como baixa autoestima, sintomas psicossomáticos e transtornos psicológicos. Consequências emocionais para os agentes O agente torna-se egocêntrico e incapaz de apresentar sensibilidade à dor do outro, demonstrando falta de interesse ao conteúdo ensinado e projetando na violência uma forma de popularidade e demonstração de poder, sendo que em alguns casos essa violência habilita o agente para futuras condutas violentas na vida adulta. Consequências emocionais para os espectadores O simples testemunho de atos de bullying já é suficiente para causar descontentamento com a escola e originar sentimentos de insegurança, ansiedade, medo e estresse, podendo comprometer o desenvolvimento acadêmico e social do estudante. Conse- quências emocionais
  • 10.
    Estatuto da criançae do adolescente Artigo 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto discriminação, exploração, de qualquer forma de negligência, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Artigo 17º O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Código penal brasileiro Artigo 146º Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda. Artigo 147º Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. Conse- quências legais DISQUE 100 Canal de denúncia nacional de violência contra os direitos humanos
  • 11.
    Violênciae bullying Em termosmais gerais, conceitua-se uma ação violenta sendo aquela que nega rebaixamento do desprovido de “outro” vontade a liberdade humana. O a ou uma condição indigna, discernimento, não o reconhecendocomosemelhante, caracteriza a violência. No âmbito escolar, a violência pode tomar diferentes aspectos como: violência sexual, preconceitos de gênero, raça, castigos físicos, brigas pátios escolares, ação de gangues, ataques com armas, bullying e cyberbullying. Pode- se afirmar, sem reservas, que o próprio direito fundamental à educação acaba correndo risco de acordo com a intensidade das ações violentas em uma escola específica.
  • 12.
    Violência como opostaà Ética A Ética é reflexo dos costumes, regras, normas e valores de uma comunidade, e desta forma, varia de lugar para lugar, de tempos em tempos. Entretanto, todas as manifestações da Ética na história têm a característica de preservar a capacidade de decisão dos indivíduos. Compreendendo então que o princípio básico da Ética é a liberdade, a possibilidade de fazer escolhas, de decidir sobre determinadas ações, o fator que confere universalidade à Ética é a oposição que esta faz à violência, pois, a violência, ao contrário da Ética, trata o humano como uma coisa, um mero instrumento para uma finalidade que não lhe diz respeito. Ela tira a liberdade do indivíduo alvo da violência. Na sociedade atual, pode-se observar uma escassez de modelos que privilegiem a diversidade de opiniões e a liberdade, como a Ética e os Direitos Humanos. Neste contexto, grupos minoritários tornam-se ainda mais vulneráveis.
  • 13.
    Aumento da violênciana atualidade 6 Na sociedade atual, os indivíduos estão cada vez mais controlados, restando pouco espaço para a reflexão: a massificação os torna meras cifras a serem avaliadas. Além disso, há perda da experiência comunitária, ou seja, a própria condição de vida torna os indivíduos atomizados, separados do todo e, portanto, suscetíveis à manipulação. Aliado a isso, com o desenvolvimento técnico, principalmente no que se refere à comunicação, observa-se uma aceleração temporal. O tempo e o espaço se contraem, fazendo cumprir o princípio do capitalismo “tempo é dinheiro”. Nessa corrida, o debate e a discussão são deixados de lado. A necessidade de contenção e controle (polícia) toma o lugar do debate e da discussão (política). A polarização de valores é exacerbada pela ação nas redes sociais, em que uma tomada de posição imediata é exigida, com o sacrifício da reflexão. Nisso, o que se observa é o aumento da ação violenta. A consideração e empatia pela posição diversa e diferente da maioria, que requer um esforço de entendimento e aproximação afetiva, é deixada de lado. A diferença é refutada prontamente e as minorias passam a ser alvo de escárnio.
  • 14.
    A escola comolugar de exceção 7 A escola não é uma ilha, nela se manifestam as mesmas contradições presentes em nossa sociedade, como, por exemplo, o preconceito e a violência dirigida a grupos vulneráveis. Pela própria função da escola como instituição, há a necessidade de retomar uma concepção de tempo mais propícia à reflexão e de consideração à diversidade, sendo exemplo de respeito, colaboração e integração. Desse modo, a escola se faz lugar de exceção ao corrente na sociedade. Em contraste com a sociedade violenta em que se insere, a escola deve se tornar o local em que estudantes se sintam seguros, acolhidos e respeitados, sendo capaz de ditar suas próprias regras e promover valores que resguardem as minorias. Cabe, portanto, à escola, em sentido contrário ao vigente, fortalecer os laços entre os participantes para promover um clima prazeroso de aprendizado, em que cada um se sinta responsável pelos seus pares.
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    Legislações vigentes Em 2015,é sancionada a lei que institui o programa de combate à intimidação sistemática, no caso, o bullying (Lei nº13.185/2015). Alguns anos depois, em 2018, é acrescentado dois incisos ao art. 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, determinando que todos os estabelecimentos de ensino terão como incumbência promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, “especialmente a intimidação sistemática (bullying)” e ainda estabelecer ações destinadas a “promover a cultura de paz nas escolas” (Lei 13.663/2018).
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    Medidas no campusCampinas do Instituto Federal São Paulo No início de 2020, foi instituída a Comissão de Ações de Prevenção e Combate ao Bullying. A comissão é composta por servidores, sendo docentes dos cursos técnicos de Eletrônica e Informática e técnicos-administrativos da Coordenadoria de Apoio ao Ensino e da Coordenadoria Sócio- pedagógica, em diálogo constante com o Diretoria Adjunta Educacional e com o Grêmio Estudantil. Conta com a participação de estudantes dos cursos integrados ao ensino médio como bolsistas dos programas de Iniciação Científica e de Ensino. A iniciativa tende para uma proposta em rede, colaborativa e coletiva, envolvendo diversas instâncias do campus. Projeto noBULLYIF
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    O plano deação do projeto envolve quatro eixos: IdentificaçãoAcolhimento SensibilizaçãoConhecimento Esse eixos irão se articular tanto em ações voltadas para os servidores, estudantes e pais, público que também será convidado a refletir sobre o assunto. A proposta é que as ações sejam permanentes e frequentes, promovendo resultados a curto, médio e longo prazo. Pretendemos realizar avaliações periódicas. O projeto noBULLYIF consiste em uma proposta de prevenção e combate ao bullying no ambiente do Campus Campinas do IFSP Plano de ação
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    IDENTIFICAÇÃO diz respeito ao processode reconhecimento de um ato de bullying e às medidas socioeducativas cabíveis, voltado principalmente para o agente e espectador ACOLHIMENTO diz respeito ao suporte ao alvo, e será realizado pela equipe sócio-pedagógica SENSIBILIZAÇÃO diz respeito às palestras e eventos sobre o bullying e seus desdobramentos na escola CONHECIMENTO diz respeito às ações educacionais dentro da sala de aula, sendo vinculadas às disciplinas e aos conteúdos programáticos dos cursos oferecidos na instituição de maneira transversal e interdisciplinar. eixos
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    como proceder? Qualquer forma deintimidação e violência deve ser evitada e, portanto, todos os servidores, estudantes e responsáveis devem estar atentos a essas práticas. Veja como proceder quando verificado alguma atitude inadequada. Responsáveis Caso você presencie ou tenha conhecimento de um ato de bullying ou cyberbullying ou identifique que seu tutorando é um possível alvo ou agente, procure um servidor do campus (podendo ser o Diretor Adjunto de Ensino, o Coordenador do curso, um técnico-administrativo da CAE e CSP ou um docente). Estudantes Caso você se identifique alvo, presencie ou como tenha conhecimento de um ato de bullying ou cyberbullying, você pode procurar um servidor com o qual você se sinta projeto. Nele você informações, fórum para encontra dúvidas, assim como o chat de atendimento anônimo. mais à vontade e relate o ocorrido. depois do ocorrido, com alvos e Além dessa opção, há o site do agentes em ambientes separados, Servidores Caso você presencie um ato de bullying, interrompa o ato sem exposição dos envolvidos, expressando que serão toleradas instituição. Não essas ações não no âmbito da dê ênfase ao ocorrido, pois pode constranger e expor ainda mais os envolvidos e gerar mais plateia. Medie a situação direcionando os envolvidos aos devidos locais para acolhimento e acompanhamento. Agentes deverão ser encaminhados à CAE. Caso não haja servidor disponível na CAE, o agente poderá ser encaminhado à CSP, que posteriormente dará conhecimento à CAE. Alvos deverão ser encaminhados à CSP. Caso você tenha conhecimento de um ato de bullying ou cyberbullying, comunique a CSP por meio de registro no módulo ETEP.
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    Dentro do câmpus,as tratativas serão de atender, orientar e acompanhar os estudantes envolvidos no ato de bullying. Alvo O estudante alvo de bullying será acolhido pela Coordenadoria Sócio-pedagógica (CSP) e receberá atendimento, orientação e acompanhamento da equipe. Será aberto registro no módulo ETEP. Agentes O agente passará por uma avaliação da Coordenadoria de Apoio ao Ensino (CAE), na qual será analisado o fato ocorrido junto aos envolvidos e levando em consideração a gravidade do ato, as circunstâncias que o levaram a praticar e a reincidência do fato, assim como a idade e o histórico do agente praticante. Será realizado um registro no módulo ETEP. Se for constatada a necessidade de aplicar sanções, elas estão previstas em regimento disciplinar do IFSP e haverá a comunicação dos responsáveis, no caso dos alunos menores de idade. As sanções previstas são: Advertência Verbal Advertência Escrita Suspensão Cancelamento De Matrícula* Se a CAE ainda constatar a necessidade, o estudante agente poderá ser encaminhado à CSP para orientações e acompanhamento do mesmo. * previstos apenas para maiores de 18 anos. tratativas
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    A cultura escolardeve expressar pensamentos e condutas alinhadas ao pensamento de intolerância ao bullying e de preservação da diversidade e liberdade de pensamento. O exemplo é uma forma bastante efetiva de educar e ensinar.
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    Referências bibliográficas 1. MUNDOEDUCAÇÃO UOL. Bullying. Aba Educação. 2. BRASIL. Lei n. 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Diário Oficial da União, Brasília, DF, ano 152, n. 213, 9 nov. 2015a. Seção 1, p. 1-2. 3. LOPES NETO, A. A. L. Bullying - comportamento agressivo entre estudantes. Sociedade Brasileira de Pediatria. Jornal de Pediatria - Vol. 81, N. 5 (Supl), Rio de Janeiro/RJ, 2005, p. 164-172. 4. MYNARD, H.; JOSEPH, S. Development of the multidimensional peer‐victimization scale. Aggressive Behavior: Official Journal of the International Society for Research on Aggression, v. 26, n. 2, p. 169-178, 2000. 5. AZEVEDO, J. C.; MIRANDA, F. A.; SOUZA, C. H. M. Reflexões a cerca das estruturas psíquicas e a prática do Ciberbullying no contexto da escola. Intercom – RBCC. São Paulo. Vol.35, Num. 2. jul./dez. 2012. p. 247-265. 6. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. Ática, 1995. 7. RANCIÈRE, Jacques. Desentendimento, O. Editora 34, 1996.