3ª
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01
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COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
R
O
Sejam bem vindos! A Secretaria
Municipal de Educação em tempos
de
pandemia e preocupada com a
aprendizagem dos alunos
disponibiliza algumas atividades
complementares a serem
desenvolvidas a distância. Para o
componente curricular História iremos
disponibilizar algumas atividades para
serem desenvolvidas pelos alunos.
Abaixo temos disponível alguns
textos que irão facilitar a
compreensão dos
conhecimentos já acumulado
por vocês através dos estudos
desenvolvidos em suas
escolas. Vamos ler!?
ATIVIDADE COMPLEMENTAR NA MODALIDADE À DISTÂNCIA
CICLO / ANO
COMPONENTE
CURRICULAR
CARGA
HORÁRIA
P OFESSOR
F RMADOR
IV/9º ano História 4h Celso Oliveira
O período
varguista e suas
contradições
1 O período varguista e suas
contradições7 2 O trabalhismo e
seu protagonismo político
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DIRETORIA DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Texto I
A Era Vargas
Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o
Brasil por 15 anos, de forma contínua (de 1930 a 1945). Esse período foi um
marco na história brasileira, em razão das inúmeras alterações que Getúlio
Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.
A Era Vargas teve início com a Revolução de 1930, onde expulsou do poder a
oligarquia cafeeira, dividindo-se em três momentos:
Governo Provisório -1930-1934
Governo Constitucional – 1934-1937
Estado Novo – 1937-1945
Revolução de 1930
Até o ano de 1930 vigorava no Brasil a República Velha, conhecida hoje como
o primeiro período republicano brasileiro. Como característica principal
centralizava o poder entre os partidos políticos e a conhecida aliança política
"café-com-leite" (entre São Paulo e Minas Gerais), a República Velha tinha
como base a economia cafeeira e, portanto, mantinha fortes vínculos com
grandes proprietários de terras.
De acordo com as políticas do "café-com-leite", existia um revezamento entre
os presidentes apoiados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), de São
Paulo, e o Partido Republicano Mineiro (PRM), de Minas Gerais. Os
presidentes de um partido eram influenciados pelo outro partido, assim, dizia-
se: nada mais conservador, que um liberal no poder.
Em março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República.
Eleição esta que deu a vitória ao candidato governista Júlio Prestes.
Entretanto, Prestes não tomou posse. A Aliança Liberal (nome dado aos aliados
mineiros, gaúchos, e paraibanos) recusou-se a aceitar a validade das eleições,
alegando que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude.
Além disso, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a
vitória, não tiveram o reconhecimento dos seus mandatos. Os estados aliados,
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principalmente o Rio Grande do Sul planejam então, uma revolta armada. A
situação acaba agravando-se ainda mais quando o candidato a vice-presidente
de Getúlio Vargas, João Pessoa, é assassinado em Recife, capital de
Pernambuco.
Como os motivos dessa morte foram duvidosos, a propaganda getulista
aproveitou-se disso para usá-la em seu favor, atribuindo a culpa à oposição,
além da crise econômica acentuada pela crise de 1929; a indignação, deste
modo, aumentou, e o Exército – que por sua vez era desfavorável ao governo
vigente desde o tenentismo – começou a se mobilizar e formou uma junta
governamental composta por generais do Exército. No mês seguinte, em três
de novembro, Júlio Prestes foi deposto e fugiu junto com Washington Luís e o
poder então foi passado para Getúlio Vargas pondo fim à República Velha.
Governo provisório (1930 - 1934)
O Governo Provisório teve como objetivo reorganizar a vida política do país.
Neste período, o presidente Getúlio Vargas deu início ao processo de
centralização do poder, eliminando os órgãos legislativos (federal, estadual e
municipal).
Diante da importância que os militares tiveram na estabilização da Revolução
de 30, os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pela presença dos
“tenentes” nos principais cargos do governo e por esta razão foram designados
representantes do governo para assumirem o controle dos estados, tal medida
tinha como finalidade anular a ação dos antigos coronéis e sua influência
política regional.
Esta medida consolidou-se em clima de tensão entre as velhas oligarquias e os
militares interventores. A oposição às ambições centralizadoras de Vargas
concentrou-se em São Paulo, onde as oligarquias locais, sob o apelo da
autonomia política e um discurso de conteúdo regionalista, convocaram o “povo
paulistano” a lutar contra o governo Getúlio Vargas, exigindo a realização de
eleições para a elaboração de uma Assembleia Constituinte. A partir desse
movimento, teve origem a chamada Revolução Constitucionalista de 1932.
Mesmo derrotando as forças oposicionistas, o presidente convocou eleições
para a Constituinte. No processo eleitoral, devido o desgaste gerado pelos
conflitos paulistas, as principais figuras militares do governo perderam espaço
político e, em 1934 uma nova constituição foi promulgada.
A Carta de 1934 deu maiores poderes ao poder executivo, adotou medidas
democráticas e criou as bases da legislação trabalhista. Além disso, sancionou
o voto secreto e o voto feminino. Por meio dessa resolução e o apoio da
maioria do Congresso, Vargas garantiu mais um mandato.
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Governo Constitucional (1934 – 1937)
Nesse segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional, a
altercação política se deu em volta de dois ideais primordiais: o fascista –
conjunto de ideias e preceitos político-sociais totalitário introduzidos na Itália
por Mussolini –, defendido pela Ação Integralista Brasileira (AIB), e o
democrático, representado pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), era
favorável à reforma agrária, a luta contra o imperialismo e a revolução por meio
da luta de classes.
A ANL aproveitando-se desse espírito revolucionário e com as orientações dos
altos escalões do comunismo soviético, promoveu uma tentativa de golpe
contra o governo de Getúlio Vargas. Em 1935, alguns comunistas brasileiros
iniciaram revoltas dentro de instituições militares nas cidades de Natal (RN),
Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Devido à falha de articulação e adesão de
outros estados, a chamada Intentona Comunista, foi facilmente controlada pelo
governo.
Getúlio Vargas, no entanto, cultivava uma política de centralização do poder e,
após a experiência frustrada de golpe por parte da esquerda utilizou-se do
episódio para declarar estado de sítio, com essa medida, Vargas, perseguiu
seus oponentes e desarticulou o movimento comunista brasileiro. Mediante a
“ameaça comunista”, Getúlio Vargas conseguiu anular a nova eleição
presidencial que deveria acontecer em 1937. Anunciando outra calamitosa
tentativa de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas
anulou a constituição de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele
ano, Getúlio passou a governar com amplos poderes, inaugurando o chamado
Estado Novo.
Estado Novo (1937 - 1945)
No dia 10 de novembro de 1937, era anunciado em cadeia de rádio pelo
presidente Getúlio Vargas o Estado Novo. Tinha início então, um período de
ditadura na História do Brasil.
Sob o pretexto da existência de um plano comunista para a tomada do poder
(Plano Cohen) Vargas fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova
Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter sido inspirada
na Constituição da Polônia, de tendência fascista.
O Golpe de Getúlio Vargas foi organizado junto aos militares e teve o apoio de
grande parcela da sociedade, uma vez que desde o final de 1935 o governo
reforçava sua propaganda anti comunista, alarmando a classe média, na
verdade preparando-a para apoiar a centralização política que desde então se
desencadeava. A partir de novembro de 1937 Vargas impôs a censura aos
meios de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu seus
inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu
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continuidade a sua política trabalhista com a criação da CLT (Consolidação das
Leis do Trabalho), publicou o Código Penal e o Código de Processo Penal,
todos em vigor atualmente. Getúlio Vargas foi responsável também pelas
concepções da Carteira de Trabalho, da Justiça do Trabalho, do salário
mínimo, e pelo descanso semanal remunerado.
O principal acontecimento na política externa foi a participação do Brasil na
Segunda Guerra Mundial contra os países do Eixo, fato este, responsável pela
grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos
EUA e possuía uma política semelhante à alemã. A derrota das nações nazi
fascistas foi a brecha que surgiu para o crescimento da oposição ao governo
de Vargas. Assim, a batalha pela democratização do país ganhou força. O
governo foi obrigado a indultar os presos políticos, além de constituir eleições
gerais, que foram vencidas pelo candidato oficial, isto é, apoiado pelo governo,
o general Eurico Gaspar Dutra.
Chegava ao fim a Era Vargas, mas não o fim de Getúlio Vargas, que em 1951
retornaria à presidência pelo voto popular.
Texto II
Getulio Vargas e o Trabalhismo
A partir da década de 1930, vislumbramos um novo cenário político no Brasil onde a
relação dos cidadãos e as instituições de controle político sofrem uma sensível
mudança. A nação, grosso modo, sofreu uma mudança em sua arena política. Nesta
época, as populações camponesas deixaram de representar a maioria dos cidadãos e
trabalhadores que configuraram o cenário político dessas nações. Para tanto, os
processos de industrialização e urbanização são de fundamental importância.
De acordo com alguns historiadores, a expansão das cidades vai criar um processo de
complexificação das relações entre o capital e o trabalho. Tal fato se exprimira em um
processo onde os antagonismos entre as classes operárias e os capitalistas vão se
avolumar de tal maneira nunca antes vista. Agrupados em instituições sindicais, os
trabalhadores vão exigir melhores condições de vida e trabalho em um contexto
intelectual de plena modernização das idéias e dos governos.
No entanto, o que significava esta modernidade? Significava o fortalecimento de
regimes democráticos através de eleições livres e diretas que pudessem dar o direito de
ampla participação política ao cidadão. De tal maneira, poderíamos agora supor que as
classes trabalhadoras (agora majoritariamente urbanas) tivessem como, principalmente
por meio dos novos meios de informação (rádio e TV), protagonizar as principais
decisões políticas de seu tempo.
Essa possibilidade de articulação e mobilização da população pode ser observada na
ascensão dos sindicatos, greves e partidos de oposição que se mobilizaram frente ao
governo. No entanto, aqui no Brasil, o Governo de Getúlio Vargas será de fundamental
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g
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c
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m
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importância para que essa mobilização se desarticule por meio de dois elementos
fundamentais: a propagan a e o controle. Não é à toa que recomendamos ao professor
de história que utilize de cartazes e eventos oficias para que os alunos
momento.
Trabalhando dois documentos disponíveis do CPDOC da Fundação
temos um exemplo claro de como o regime varguista agiu. Na Image
ompreendam tal
Getúlio Vargas,
01, temos uma
foto onde os trabalhadores assistem um desfile de 1º de maio organizado pelo governo
em homenagem ao trabalhador. Interessante ressaltar a passividade e o apoio dos
trabalhadores à manifestação organizada pelas autoridades da época. Além disso,
podemos refletir porque
evento.
não são os próprios trabalhadores que to am a frente no
Outro ponto de discussão interessante do trabalho com a fotografia pode ser aberto com
a mensagem contida no cartaz. Os dizeres “O trabalhador sindicalizado, é o trabalhador
disciplinado” demonstram como a função do sindicato perde suas características
originalmente ligadas à organização de manifestações e greve que afrontam o interesse
dos industriários. Dessa
trabalhadoras apoiavam o
maneira, o professor pode levantar porque as classes
overno de Getúlio Vargas.
Para isso, o professor pode explanar como as leis trabalhistas fizera de Getúlio um
governante extremamente popular. Além disso, o professor pode indicar de que maneira
o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e as leis de c
sindicatos foram de grande relevância nesse processo de controle
ntrole sobre os
desejado pelas
autoridades da época. A fim dessa explicação o professor pode reivindicar uma
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e
Muitas foram as informações obtidas
através da leitura realizada. Outra
fonte de informação muito importante
é o livro didático que você recebeu
na sua escola. Temos também a
internet com to materiais
interessantes. Agora vamos
responder dez questões sobre o que
você leu e entendeu a partir do texto
acima.
atividade onde os alunos descrevam o cartaz oficial da imagem 02.
Por Rainer Sousa
Graduado em História

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  • 1. 3ª AVALIAÇÃO 3º SIMULADO 01 SEMEC – DIED - NUENF DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL R O Sejam bem vindos! A Secretaria Municipal de Educação em tempos de pandemia e preocupada com a aprendizagem dos alunos disponibiliza algumas atividades complementares a serem desenvolvidas a distância. Para o componente curricular História iremos disponibilizar algumas atividades para serem desenvolvidas pelos alunos. Abaixo temos disponível alguns textos que irão facilitar a compreensão dos conhecimentos já acumulado por vocês através dos estudos desenvolvidos em suas escolas. Vamos ler!? ATIVIDADE COMPLEMENTAR NA MODALIDADE À DISTÂNCIA CICLO / ANO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA P OFESSOR F RMADOR IV/9º ano História 4h Celso Oliveira O período varguista e suas contradições 1 O período varguista e suas contradições7 2 O trabalhismo e seu protagonismo político
  • 2. 3ª AVALIAÇÃO 3º SIMULADO 02 SEMEC – DIED - NUENF DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Texto I A Era Vargas Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos, de forma contínua (de 1930 a 1945). Esse período foi um marco na história brasileira, em razão das inúmeras alterações que Getúlio Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas. A Era Vargas teve início com a Revolução de 1930, onde expulsou do poder a oligarquia cafeeira, dividindo-se em três momentos: Governo Provisório -1930-1934 Governo Constitucional – 1934-1937 Estado Novo – 1937-1945 Revolução de 1930 Até o ano de 1930 vigorava no Brasil a República Velha, conhecida hoje como o primeiro período republicano brasileiro. Como característica principal centralizava o poder entre os partidos políticos e a conhecida aliança política "café-com-leite" (entre São Paulo e Minas Gerais), a República Velha tinha como base a economia cafeeira e, portanto, mantinha fortes vínculos com grandes proprietários de terras. De acordo com as políticas do "café-com-leite", existia um revezamento entre os presidentes apoiados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), de São Paulo, e o Partido Republicano Mineiro (PRM), de Minas Gerais. Os presidentes de um partido eram influenciados pelo outro partido, assim, dizia- se: nada mais conservador, que um liberal no poder. Em março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República. Eleição esta que deu a vitória ao candidato governista Júlio Prestes. Entretanto, Prestes não tomou posse. A Aliança Liberal (nome dado aos aliados mineiros, gaúchos, e paraibanos) recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude. Além disso, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não tiveram o reconhecimento dos seus mandatos. Os estados aliados,
  • 3. 3ª AVALIAÇÃO 3º SIMULADO 03 SEMEC – DIED - NUENF DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL principalmente o Rio Grande do Sul planejam então, uma revolta armada. A situação acaba agravando-se ainda mais quando o candidato a vice-presidente de Getúlio Vargas, João Pessoa, é assassinado em Recife, capital de Pernambuco. Como os motivos dessa morte foram duvidosos, a propaganda getulista aproveitou-se disso para usá-la em seu favor, atribuindo a culpa à oposição, além da crise econômica acentuada pela crise de 1929; a indignação, deste modo, aumentou, e o Exército – que por sua vez era desfavorável ao governo vigente desde o tenentismo – começou a se mobilizar e formou uma junta governamental composta por generais do Exército. No mês seguinte, em três de novembro, Júlio Prestes foi deposto e fugiu junto com Washington Luís e o poder então foi passado para Getúlio Vargas pondo fim à República Velha. Governo provisório (1930 - 1934) O Governo Provisório teve como objetivo reorganizar a vida política do país. Neste período, o presidente Getúlio Vargas deu início ao processo de centralização do poder, eliminando os órgãos legislativos (federal, estadual e municipal). Diante da importância que os militares tiveram na estabilização da Revolução de 30, os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pela presença dos “tenentes” nos principais cargos do governo e por esta razão foram designados representantes do governo para assumirem o controle dos estados, tal medida tinha como finalidade anular a ação dos antigos coronéis e sua influência política regional. Esta medida consolidou-se em clima de tensão entre as velhas oligarquias e os militares interventores. A oposição às ambições centralizadoras de Vargas concentrou-se em São Paulo, onde as oligarquias locais, sob o apelo da autonomia política e um discurso de conteúdo regionalista, convocaram o “povo paulistano” a lutar contra o governo Getúlio Vargas, exigindo a realização de eleições para a elaboração de uma Assembleia Constituinte. A partir desse movimento, teve origem a chamada Revolução Constitucionalista de 1932. Mesmo derrotando as forças oposicionistas, o presidente convocou eleições para a Constituinte. No processo eleitoral, devido o desgaste gerado pelos conflitos paulistas, as principais figuras militares do governo perderam espaço político e, em 1934 uma nova constituição foi promulgada. A Carta de 1934 deu maiores poderes ao poder executivo, adotou medidas democráticas e criou as bases da legislação trabalhista. Além disso, sancionou o voto secreto e o voto feminino. Por meio dessa resolução e o apoio da maioria do Congresso, Vargas garantiu mais um mandato.
  • 4. 3ª AVALIAÇÃO 3º SIMULADO 04 SEMEC – DIED - NUENF DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Governo Constitucional (1934 – 1937) Nesse segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional, a altercação política se deu em volta de dois ideais primordiais: o fascista – conjunto de ideias e preceitos político-sociais totalitário introduzidos na Itália por Mussolini –, defendido pela Ação Integralista Brasileira (AIB), e o democrático, representado pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), era favorável à reforma agrária, a luta contra o imperialismo e a revolução por meio da luta de classes. A ANL aproveitando-se desse espírito revolucionário e com as orientações dos altos escalões do comunismo soviético, promoveu uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas. Em 1935, alguns comunistas brasileiros iniciaram revoltas dentro de instituições militares nas cidades de Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Devido à falha de articulação e adesão de outros estados, a chamada Intentona Comunista, foi facilmente controlada pelo governo. Getúlio Vargas, no entanto, cultivava uma política de centralização do poder e, após a experiência frustrada de golpe por parte da esquerda utilizou-se do episódio para declarar estado de sítio, com essa medida, Vargas, perseguiu seus oponentes e desarticulou o movimento comunista brasileiro. Mediante a “ameaça comunista”, Getúlio Vargas conseguiu anular a nova eleição presidencial que deveria acontecer em 1937. Anunciando outra calamitosa tentativa de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas anulou a constituição de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano, Getúlio passou a governar com amplos poderes, inaugurando o chamado Estado Novo. Estado Novo (1937 - 1945) No dia 10 de novembro de 1937, era anunciado em cadeia de rádio pelo presidente Getúlio Vargas o Estado Novo. Tinha início então, um período de ditadura na História do Brasil. Sob o pretexto da existência de um plano comunista para a tomada do poder (Plano Cohen) Vargas fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter sido inspirada na Constituição da Polônia, de tendência fascista. O Golpe de Getúlio Vargas foi organizado junto aos militares e teve o apoio de grande parcela da sociedade, uma vez que desde o final de 1935 o governo reforçava sua propaganda anti comunista, alarmando a classe média, na verdade preparando-a para apoiar a centralização política que desde então se desencadeava. A partir de novembro de 1937 Vargas impôs a censura aos meios de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu seus inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu
  • 5. 3ª AVALIAÇÃO 3º SIMULADO 05 SEMEC – DIED - NUENF DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL continuidade a sua política trabalhista com a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), publicou o Código Penal e o Código de Processo Penal, todos em vigor atualmente. Getúlio Vargas foi responsável também pelas concepções da Carteira de Trabalho, da Justiça do Trabalho, do salário mínimo, e pelo descanso semanal remunerado. O principal acontecimento na política externa foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial contra os países do Eixo, fato este, responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante à alemã. A derrota das nações nazi fascistas foi a brecha que surgiu para o crescimento da oposição ao governo de Vargas. Assim, a batalha pela democratização do país ganhou força. O governo foi obrigado a indultar os presos políticos, além de constituir eleições gerais, que foram vencidas pelo candidato oficial, isto é, apoiado pelo governo, o general Eurico Gaspar Dutra. Chegava ao fim a Era Vargas, mas não o fim de Getúlio Vargas, que em 1951 retornaria à presidência pelo voto popular. Texto II Getulio Vargas e o Trabalhismo A partir da década de 1930, vislumbramos um novo cenário político no Brasil onde a relação dos cidadãos e as instituições de controle político sofrem uma sensível mudança. A nação, grosso modo, sofreu uma mudança em sua arena política. Nesta época, as populações camponesas deixaram de representar a maioria dos cidadãos e trabalhadores que configuraram o cenário político dessas nações. Para tanto, os processos de industrialização e urbanização são de fundamental importância. De acordo com alguns historiadores, a expansão das cidades vai criar um processo de complexificação das relações entre o capital e o trabalho. Tal fato se exprimira em um processo onde os antagonismos entre as classes operárias e os capitalistas vão se avolumar de tal maneira nunca antes vista. Agrupados em instituições sindicais, os trabalhadores vão exigir melhores condições de vida e trabalho em um contexto intelectual de plena modernização das idéias e dos governos. No entanto, o que significava esta modernidade? Significava o fortalecimento de regimes democráticos através de eleições livres e diretas que pudessem dar o direito de ampla participação política ao cidadão. De tal maneira, poderíamos agora supor que as classes trabalhadoras (agora majoritariamente urbanas) tivessem como, principalmente por meio dos novos meios de informação (rádio e TV), protagonizar as principais decisões políticas de seu tempo. Essa possibilidade de articulação e mobilização da população pode ser observada na ascensão dos sindicatos, greves e partidos de oposição que se mobilizaram frente ao governo. No entanto, aqui no Brasil, o Governo de Getúlio Vargas será de fundamental
  • 6. 3ª AVALIAÇÃO 3º SIMULADO 06 SEMEC – DIED - NUENF DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL d g o c m m m o importância para que essa mobilização se desarticule por meio de dois elementos fundamentais: a propagan a e o controle. Não é à toa que recomendamos ao professor de história que utilize de cartazes e eventos oficias para que os alunos momento. Trabalhando dois documentos disponíveis do CPDOC da Fundação temos um exemplo claro de como o regime varguista agiu. Na Image ompreendam tal Getúlio Vargas, 01, temos uma foto onde os trabalhadores assistem um desfile de 1º de maio organizado pelo governo em homenagem ao trabalhador. Interessante ressaltar a passividade e o apoio dos trabalhadores à manifestação organizada pelas autoridades da época. Além disso, podemos refletir porque evento. não são os próprios trabalhadores que to am a frente no Outro ponto de discussão interessante do trabalho com a fotografia pode ser aberto com a mensagem contida no cartaz. Os dizeres “O trabalhador sindicalizado, é o trabalhador disciplinado” demonstram como a função do sindicato perde suas características originalmente ligadas à organização de manifestações e greve que afrontam o interesse dos industriários. Dessa trabalhadoras apoiavam o maneira, o professor pode levantar porque as classes overno de Getúlio Vargas. Para isso, o professor pode explanar como as leis trabalhistas fizera de Getúlio um governante extremamente popular. Além disso, o professor pode indicar de que maneira o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e as leis de c sindicatos foram de grande relevância nesse processo de controle ntrole sobre os desejado pelas autoridades da época. A fim dessa explicação o professor pode reivindicar uma
  • 7. SEMEC – DIED - NUENF DIRETORIA DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL e Muitas foram as informações obtidas através da leitura realizada. Outra fonte de informação muito importante é o livro didático que você recebeu na sua escola. Temos também a internet com to materiais interessantes. Agora vamos responder dez questões sobre o que você leu e entendeu a partir do texto acima. atividade onde os alunos descrevam o cartaz oficial da imagem 02. Por Rainer Sousa Graduado em História