Crédito: necessidade, seleção e uso
Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito GUIA DO MULTIPLICADOR
Situações 3Crédito é mesmo dinheiro extra?
“Ok, decidi alugar dinheiro, mas onde?”
Saiba mais em www.akatu.org.br
18
19
Crédito: necessidade, seleção e uso
• Qual é a hora certa de pegar um dinheiro
emprestado?
• Para deixar mais clara a importância desta
decisão podemos mudar um pouco a
pergunta: Estou contraindo um empréstimo
ou fazendo uma dívida? Ou: quando e
como saber se o endividamento é razoável
ou necessário?
• Não utilize nenhuma fonte de crédito
antes de ponderar demoradamente sobre
a sua REAL necessidade. Seja sincero:
quantas vezes você não inventou uma
necessidade para comprar algo?
• A melhor maneira de não cair nessa
armadilha é fazer contas. O melhor “juiz”
dessa dúvida é o orçamento.
• Não cometa o erro de considerar apenas
o valor das parcelas mensais e nem
se deixe seduzir pela disponibilidade de
crédito: compras parceladas, saldos do
cheque especial, cartão de crédito etc.
Nenhum desses dinheiros é seu!
• De quem é o dinheiro que chamamos
de crédito? Obviamente, a resposta é: dos
investidores e poupadores que o confiaram
a bancos, financeiras etc. Os juros que
você paga por ele, além de garantirem a
segurança desse patrimônio, geram os
resultados dessas instituições, divididos
entre os investidores, os poupadores, os
dirigentes e os acionistas.
• O crédito não é um “dinheiro extra”.
Crédito é aluguel de dinheiro.
• Corre o risco de chegar à insolvência quem
não sabe ou não quer fazer as contas
necessárias antes de alugar dinheiro.
• Além de fazer as contas, há outras
perguntas que você deve se fazer e
analisar com a cabeça bem fria:
• Posso mesmo, ou devo desistir do
que quero comprar? Isto o ajudará a
diminuir as compras por impulso, quase
sempre desnecessárias ou adiáveis.
• Quem está decidindo a compra?
O desejo, a vaidade, a pressão de
alguém ou a necessidade?
• Não posso mesmo esperar, ou
deveria juntar o dinheiro – guardar
mensalmente como se estivesse
pagando as prestações do empréstimo
ou financiamento – para aproveitar a
renda da aplicação e depois comprar
à vista e com desconto?
• Atualmente o crédito corre solto e atrás de
nós. Existem muitas fontes de crédito; as
principais são os bancos e as financeiras;
cada uma delas oferece uma quantidade
e uma qualidade bastante grande de
produtos.
• A sabedoria popular diz que é bom colocar
um pé atrás quando a esmola é muita, ou
seja, quando tudo parece muito fácil. É o
caso hoje em relação ao crédito: o estoque
de dinheiro disponível para empréstimos
e financiamentos está bem alto.
a. Qual é a fonte que me oferece as
melhores condições: taxas, custos,
prazos? Veja abaixo uma lista das
fontes mais comuns, e seus custos
aproximados (conforme a média do
mercado financeiro, em janeiro/2006.
b. Estou escolhendo a fonte apenas porque
ela “facilita” o crédito? Às vezes, nós não
temos competência ou frieza suficientes
para analisarmos a nossa própria
capacidade de tomar um crédito e
uma recusa pode ser bem-vinda.
c. O contrato está escrito de uma
maneira clara? Preciso de ajuda
para compreendê-lo?
d. A oferta é boa demais? Cautela: em
geral as ofertas muito tentadoras
escondem armadilhas que podem vir a
• Essa facilidade do “dinheiro extra” à mão,
não é, por si mesma, algo ruim.
Os problemas começam a aparecer
quando ela se junta aos estímulos para
que pratiquemos o consumismo.
E o consumista, você sabe, come de
barriga cheia.
• Assim, nenhum cuidado é exagerado
na hora de usar o dinheiro: habitue-se
a desconfiar do seu autocontrole na hora
de enfrentar vitrines, apelos e outras
publicidades.
• Aproveite a oferta para negociar melhores
condições. Não tenha vergonha de fazer
isto com o lojista ou o gerente do banco
e responda – de forma refinada e bem
cuidada – cada uma dessas questões:
Objetivo: Mostrar que o crédito
não é um patrimônio, mas apenas
a possibilidade de “alugar dinheiro”.
Alertar para o risco e o custo do
“crédito fácil”.
Objetivo: Aprofundar a discussão
sobre problemas do “crédito fácil”
e dar orientações para uma decisão
mais consciente na hora de tomar
empréstimos.
Dicas para o multiplicador
• Veja a ficha abaixo: Ok, decidi alugar
dinheiro, mas onde? Elas devem ser
estudadas em conjunto.
Dicas para o multiplicador
• Esta ficha deve ser analisada
juntamente com a anterior: “Crédito é
mesmo dinheiro extra?”
• Reúna alguns artigos e reportagens
sobre esses dois temas correlatos
(nos jornais e na Internet: experimente, por
exemplo, digitar, “crédito fácil” ou “perigos
do crédito fácil” em algum dos buscadores
disponíveis: google, yahoo, radar uol etc.).
Proponha a leitura e o debate em grupo
de alguns deles.
• Discuta também, as noções de juros
(simples e compostos) e mostre-lhes como
eles variam segundo o tipo de fonte de
crédito (cartão de crédito, cheque especial,
empréstimo pessoal, consórcio etc.)
custar caro. Lembre que todos estão no
mesmo mercado e sabem avaliar o que
é razoável ou não. Na dúvida, procure
a ajuda de alguém que entenda de
finanças (um consultor, um gerente
de banco de sua confiança ou um
contador) ou a área de RH e assistência
social da empresa onde trabalha.
e. Esta fonte de crédito é confiável?
Conheço alguém que já se relacionou
com ela? Onde posso buscar mais
informações? Não se esqueça de que
para receber o dinheiro que pediu, você
dará a quem emprestou uma série de
direitos para cobrar o crédito. Existem
credores sérios, mas também existem
aqueles que tentam abusar de seus
direitos, pressionando e mesmo
prejudicando, de vários modos, o
devedor. O PROCON e o Banco
Central são sempre um bom começo.
• Faça e refaça as contas. Verifique tudo
isso, mesmo se o empréstimo pretendido
estiver previsto no seu orçamento.
A finalidade é criar ou fortalecer uma
mentalidade (um jeito de pensar e agir)
que enfrente os impulsos consumistas
que caracterizam a nossa época.
• Lembrete: Comprar a prazo, pagar em
várias vezes, dar cheque pré-datado,
postergar o pagamento, comprar fiado
e usar o limite do cartão de crédito ou
do cheque especial são na verdade, a
mesma coisa: formas de ALUGAR
DINHEIRO.
Crédito: é perigoso se enrolar...
FONTE: ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade – 2002
http://www.vidaeconomica.com.br/familias.htm#topo (pesquisa na integra)
O tamanho da mordida
Percentual da renda familiar comprometido com dívidas
R$ 200,00 a R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 a R$ 1.000,00 a acima de
1.000,00 2.000,00 4.000,00 10.000,00 10.000,00
Faixas de renda
%darenda
% da renda livre % comprometido com dívidas
35% 34% 33% 28% 19%
Tipo de empréstimo
Taxa líquida (%)
Tipo de empréstimo
Taxa líquida (%)
Mensal Anual Mensal Anual
Empréstimo familiar Antecipação de créditos: 13º salário
(poupançade 01/01/2005 a 01/01/2006)4
0,73 9,12 e restituição de Imposto de Renda 4
3,00 42,57
Usar um consórcio ao invés Taxa administração entre Empréstimos consignados
de financiar o bem 4
10% e 24% do valor do bem. vinculados à folha de pagamento2
2,68 37,35
Empréstimos em cooperativas Empréstimo pessoal -
de crédito 3
2,00 26,82 financeira1
11,63 274,43
Financiamento de automóveis: venda CDC
o carro para pagar a dívida e financie Crédito Direto ao Consumidor em bancos 2
outro (talvez de menor valor) 2
2,67 37,25 (financiamento de veículos) 3,50 51,11
Empréstimo pessoal - banco1
5,75 95,60 Cartão de crédito 1
10,24 222,16
Cheque especial 1
8,21 157,76 Agiotas: jamais os procure! 4
15% 435%
ou mais ou mais
Juros do comércio 1
6,15 104,66 Empréstimo “de pai para filho”4
zero zero
1
FONTE: Anefac: http://www.anefac.com.br/
2
FONTE: Banco Central:http://www2.uol.com.br/infopessoal/noticias/_HOME_OUTRAS_456984.shtml e http://www.bcb.gov.br/ftp/depec/NITJ200602.xls
3
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/425/seudinheiro/5430os_donos_d.htm 4
Estimativa AKATU
guia-proAA•valeMM2 10/11/06 4:58 PM Page 7

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  • 1. Crédito: necessidade, seleção e uso Consumo Consciente do Dinheiro e do Crédito GUIA DO MULTIPLICADOR Situações 3Crédito é mesmo dinheiro extra? “Ok, decidi alugar dinheiro, mas onde?” Saiba mais em www.akatu.org.br 18 19 Crédito: necessidade, seleção e uso • Qual é a hora certa de pegar um dinheiro emprestado? • Para deixar mais clara a importância desta decisão podemos mudar um pouco a pergunta: Estou contraindo um empréstimo ou fazendo uma dívida? Ou: quando e como saber se o endividamento é razoável ou necessário? • Não utilize nenhuma fonte de crédito antes de ponderar demoradamente sobre a sua REAL necessidade. Seja sincero: quantas vezes você não inventou uma necessidade para comprar algo? • A melhor maneira de não cair nessa armadilha é fazer contas. O melhor “juiz” dessa dúvida é o orçamento. • Não cometa o erro de considerar apenas o valor das parcelas mensais e nem se deixe seduzir pela disponibilidade de crédito: compras parceladas, saldos do cheque especial, cartão de crédito etc. Nenhum desses dinheiros é seu! • De quem é o dinheiro que chamamos de crédito? Obviamente, a resposta é: dos investidores e poupadores que o confiaram a bancos, financeiras etc. Os juros que você paga por ele, além de garantirem a segurança desse patrimônio, geram os resultados dessas instituições, divididos entre os investidores, os poupadores, os dirigentes e os acionistas. • O crédito não é um “dinheiro extra”. Crédito é aluguel de dinheiro. • Corre o risco de chegar à insolvência quem não sabe ou não quer fazer as contas necessárias antes de alugar dinheiro. • Além de fazer as contas, há outras perguntas que você deve se fazer e analisar com a cabeça bem fria: • Posso mesmo, ou devo desistir do que quero comprar? Isto o ajudará a diminuir as compras por impulso, quase sempre desnecessárias ou adiáveis. • Quem está decidindo a compra? O desejo, a vaidade, a pressão de alguém ou a necessidade? • Não posso mesmo esperar, ou deveria juntar o dinheiro – guardar mensalmente como se estivesse pagando as prestações do empréstimo ou financiamento – para aproveitar a renda da aplicação e depois comprar à vista e com desconto? • Atualmente o crédito corre solto e atrás de nós. Existem muitas fontes de crédito; as principais são os bancos e as financeiras; cada uma delas oferece uma quantidade e uma qualidade bastante grande de produtos. • A sabedoria popular diz que é bom colocar um pé atrás quando a esmola é muita, ou seja, quando tudo parece muito fácil. É o caso hoje em relação ao crédito: o estoque de dinheiro disponível para empréstimos e financiamentos está bem alto. a. Qual é a fonte que me oferece as melhores condições: taxas, custos, prazos? Veja abaixo uma lista das fontes mais comuns, e seus custos aproximados (conforme a média do mercado financeiro, em janeiro/2006. b. Estou escolhendo a fonte apenas porque ela “facilita” o crédito? Às vezes, nós não temos competência ou frieza suficientes para analisarmos a nossa própria capacidade de tomar um crédito e uma recusa pode ser bem-vinda. c. O contrato está escrito de uma maneira clara? Preciso de ajuda para compreendê-lo? d. A oferta é boa demais? Cautela: em geral as ofertas muito tentadoras escondem armadilhas que podem vir a • Essa facilidade do “dinheiro extra” à mão, não é, por si mesma, algo ruim. Os problemas começam a aparecer quando ela se junta aos estímulos para que pratiquemos o consumismo. E o consumista, você sabe, come de barriga cheia. • Assim, nenhum cuidado é exagerado na hora de usar o dinheiro: habitue-se a desconfiar do seu autocontrole na hora de enfrentar vitrines, apelos e outras publicidades. • Aproveite a oferta para negociar melhores condições. Não tenha vergonha de fazer isto com o lojista ou o gerente do banco e responda – de forma refinada e bem cuidada – cada uma dessas questões: Objetivo: Mostrar que o crédito não é um patrimônio, mas apenas a possibilidade de “alugar dinheiro”. Alertar para o risco e o custo do “crédito fácil”. Objetivo: Aprofundar a discussão sobre problemas do “crédito fácil” e dar orientações para uma decisão mais consciente na hora de tomar empréstimos. Dicas para o multiplicador • Veja a ficha abaixo: Ok, decidi alugar dinheiro, mas onde? Elas devem ser estudadas em conjunto. Dicas para o multiplicador • Esta ficha deve ser analisada juntamente com a anterior: “Crédito é mesmo dinheiro extra?” • Reúna alguns artigos e reportagens sobre esses dois temas correlatos (nos jornais e na Internet: experimente, por exemplo, digitar, “crédito fácil” ou “perigos do crédito fácil” em algum dos buscadores disponíveis: google, yahoo, radar uol etc.). Proponha a leitura e o debate em grupo de alguns deles. • Discuta também, as noções de juros (simples e compostos) e mostre-lhes como eles variam segundo o tipo de fonte de crédito (cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal, consórcio etc.) custar caro. Lembre que todos estão no mesmo mercado e sabem avaliar o que é razoável ou não. Na dúvida, procure a ajuda de alguém que entenda de finanças (um consultor, um gerente de banco de sua confiança ou um contador) ou a área de RH e assistência social da empresa onde trabalha. e. Esta fonte de crédito é confiável? Conheço alguém que já se relacionou com ela? Onde posso buscar mais informações? Não se esqueça de que para receber o dinheiro que pediu, você dará a quem emprestou uma série de direitos para cobrar o crédito. Existem credores sérios, mas também existem aqueles que tentam abusar de seus direitos, pressionando e mesmo prejudicando, de vários modos, o devedor. O PROCON e o Banco Central são sempre um bom começo. • Faça e refaça as contas. Verifique tudo isso, mesmo se o empréstimo pretendido estiver previsto no seu orçamento. A finalidade é criar ou fortalecer uma mentalidade (um jeito de pensar e agir) que enfrente os impulsos consumistas que caracterizam a nossa época. • Lembrete: Comprar a prazo, pagar em várias vezes, dar cheque pré-datado, postergar o pagamento, comprar fiado e usar o limite do cartão de crédito ou do cheque especial são na verdade, a mesma coisa: formas de ALUGAR DINHEIRO. Crédito: é perigoso se enrolar... FONTE: ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade – 2002 http://www.vidaeconomica.com.br/familias.htm#topo (pesquisa na integra) O tamanho da mordida Percentual da renda familiar comprometido com dívidas R$ 200,00 a R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 a R$ 1.000,00 a acima de 1.000,00 2.000,00 4.000,00 10.000,00 10.000,00 Faixas de renda %darenda % da renda livre % comprometido com dívidas 35% 34% 33% 28% 19% Tipo de empréstimo Taxa líquida (%) Tipo de empréstimo Taxa líquida (%) Mensal Anual Mensal Anual Empréstimo familiar Antecipação de créditos: 13º salário (poupançade 01/01/2005 a 01/01/2006)4 0,73 9,12 e restituição de Imposto de Renda 4 3,00 42,57 Usar um consórcio ao invés Taxa administração entre Empréstimos consignados de financiar o bem 4 10% e 24% do valor do bem. vinculados à folha de pagamento2 2,68 37,35 Empréstimos em cooperativas Empréstimo pessoal - de crédito 3 2,00 26,82 financeira1 11,63 274,43 Financiamento de automóveis: venda CDC o carro para pagar a dívida e financie Crédito Direto ao Consumidor em bancos 2 outro (talvez de menor valor) 2 2,67 37,25 (financiamento de veículos) 3,50 51,11 Empréstimo pessoal - banco1 5,75 95,60 Cartão de crédito 1 10,24 222,16 Cheque especial 1 8,21 157,76 Agiotas: jamais os procure! 4 15% 435% ou mais ou mais Juros do comércio 1 6,15 104,66 Empréstimo “de pai para filho”4 zero zero 1 FONTE: Anefac: http://www.anefac.com.br/ 2 FONTE: Banco Central:http://www2.uol.com.br/infopessoal/noticias/_HOME_OUTRAS_456984.shtml e http://www.bcb.gov.br/ftp/depec/NITJ200602.xls 3 http://www.terra.com.br/istoedinheiro/425/seudinheiro/5430os_donos_d.htm 4 Estimativa AKATU guia-proAA•valeMM2 10/11/06 4:58 PM Page 7