Disciplina: Seminário-Sociedade e Informática
Mediador (a): Marilene da Silva
Conteudista:
Turma: GO01IS
Grupo “A”: Ana Lucia Pereira Mendonça Santos
           Aparecida de Fátima Liberal
           Eliane Maria Mendanha
           José Antonino de Lima
           Luciana Barbosa
           Nelly Guimaraes


                                  Documento-Proposta


       Ao analisar as reflexões dos autores e associá-las às políticas públicas já
existentes, considera-se desnecessário implantar outras ações, então, precisa-se é
implementá-las, ou seja, colocá-las em prática.    Este é um desafio dos docentes,
utilizar métodos facilitadores que potencializa o desenvolvimento dos quatro pilares
aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver .
       Partindo do princípio de Edgar Morim, suprimir as disciplinas será utopia, o
ideal é compreendê-las nas suas respectivas áreas do conhecimento e integrá-las por
meio de estratégias adequadas. A LDB é um exemplo claro dessa integração, quando
divide o currículo obrigatório em áreas. Além dessa integração proposta pela LDB
eliminar à distância e a desigualdade entre o papel do professor e do aluno é outro
aspecto fundamental na relação com o objeto de conhecimento, para Carl Rogers a
aprendizagem transcorre quando ambos são colocados no mesmo nível, ou seja,
assumem as mesmas responsabilidades no processo.
       Nessa perspectiva, uma das necessidades fundamental na docência é a
compreensão da complexidade das práticas educativas pautadas na fundamentação
teórica associadas à reflexão e a pesquisa. Essa relação entre teoria e prática deve
ser estabelecida desde a formação dos professores. Nesse sentido o trabalho docente
deve possibilitar ao educando a contextualização por meio do desenvolvimento da
capacidade de aprender a fazer e juntar-se ao saber ser para contemplar as
exigências de atividades complexas.
       Considerando a explicação de Morim no texto “Os setes saberes necessários à
educação do futuro” sobre a percepção visual de um objeto, entende-se que o
conhecimento perpassa por uma filtragem até que seja processado mentalmente.



                                                                                       [1]
Assim o conhecimento não é construído de forma linear, o ser humano tem a
capacidade de visualizá-lo, associá-lo e dar sentido a ele. Para isso precisa repensar a
maneira de ensinar, o que ensinar e com o que ensinar, pois no mundo em que
vivemos o conhecimento fragmentado pode não ser suficiente para entendermos um
novo fenômeno. Nesse sentido o ensino deve dar significado às diversas dimensões
do conhecimento. E essas dimensões podem estar além do conhecimento
concentrado na visão profissional, ele deve ser pautado nas múltiplas dimensões
sociais que engloba a vida humana. Isso significa que nem sempre o indivíduo
percorrerá os caminhos como se fosse traçado em mapas, os obstáculos surgirão que
às vezes não tem fundamentos nas ciências. Para isso o indivíduo necessita do
preparo para superá-los.
       Outra proposta que favoreça ações estratégicas que fortaleçam o papel do
professor neste mundo globalizado e complexo mediado pelas tecnologias, é a
construção de uma nova prática pedagógica diretamente ligada a uma nova visão de
mundo, na conscientização e adaptação de novos movimentos sociais e culturais em
que estamos inseridos sem esquecer-se das nossas raízes do conhecimento, pois são
elas que sustentam e fundamentam as relações cotidianas. Para isso é necessário,
portanto compreender a função social da educação para propiciar ao aluno a
compreensão da realidade, como produto das relações sociais que o homem produziu
a partir de suas necessidades. Um dos aspectos importantes para essa reconstrução é
saber que o mundo está em constante mudança e a educação deve ser vista como
forma de aprendizagem constantemente e aperfeiçoando do conhecimento.
       Morin, expande a ideia sobre a capacidade do ser humano em adaptar-se a
várias transformações, bem como a aquisição do conhecimento e fala também sobre a
convergência entre todas as ciências e a identidade humana. A transformação é o
conjunto de ações pelas quais o indivíduo interage com a realidade, modificando-a, e
se modificando na medida em que se adapta a ela. Ciência, ética, tecnologia,
linguagem, cultura e emoções, são partes de uma realidade que transforma e é
transformado continuamente, o que mantém estreita relação com o processo de
aprendizagem e aquisição do conhecimento. Nessa vertente, é preciso reconhecer
que a capacidade intelectual de aprendizagem não está distante da capacidade
emocional do ser humano. A evolução do conhecimento, individual ou da humanidade
se dá progressiva e interativamente através do confronto com a realidade, e das
relações humanas, identificando que o processo educacional não está circunscrito
unicamente à razão, mas, sobretudo a grande interferência de variáveis de ordem
emocional.



                                                                                           [2]
A proposta pedagógica apresentada deve ser coerente com a teoria de Morim,
onde atividades indicadas ao aluno permitam a construção permanente do
conhecimento a partir de sua própria experiência no processo de interação com o
meio. Tendo isso como base, devemos levar em conta alguns aspectos:
       A importância da ação do aluno. A aquisição de todo conhecimento parte da
ação. É nela que deverá estar baseado o ensino escolar. Ao invés de memorizar os
conhecimentos expostos pelo professor, o aluno deverá aprender a sentir, perceber,
compreender, conceituar, raciocinar, discutir e transformar.
       Cooperativismo. Assim como na vida prática, também é preciso saber
trabalhar em equipe. O processo de aprendizagem é socializador, e deve ser visto
como fruto de um trabalho coletivo no qual o aluno irá interagir com o meio em que
vive, o meio ambiente, as pessoas e suas ferramentas de trabalho. A partir disso,
pesquisas, exposições, coletas, classificações e debates substituirão as aulas
expositivas.
       Um ensino voltado à produtividade. Como parte integrante de uma
sociedade a educação pode e deve ser produtiva, tornando-se útil à comunidade que
integra. A educação tem que ter o compromisso de formar cidadãos produtivos á
medida que atua como um laboratório de novas experiências e descobertas,
fomentando no aluno à vontade e a capacidade de produzir e compartilhar sua
produção com os demais.
       A pedagogia inovadora. Na escola moderna, ensinar e aprender são funções
tanto do aluno quanto do educador. A partir desse princípio, quanto mais prazerosa
forem à troca realizada entre os dois, mais rápido será o desenvolvimento do processo
cognitivo.
       Interação professor-aluno. O professor assume a postura de mediador,
facilitando o processo de interação dos alunos com o meio social, com os objetos do
conhecimento e entre si mesmo e ao mundo que o cerca. È através do professor que o
aluno encontrará na escola as ferramentas para a sistematização do conhecimento.
       A incorporação tecnológica como principio educacional. Embora a
tecnologia seja um recurso, sua correta utilização pode transformar-se em um principio
básico pedagógico capaz de dinamizar a ação, a interatividade, a produtividade e o
prazer do aluno frente ao processo inovador de aquisição do conhecimento. O uso da
tecnologia, assim com a garantia de acesso do aluno a esse instrumento, vem ao
encontro da ideia de que escola eficiente deve estar socialmente contextualizada e
vinculada ao processo produtivo.




                                                                                         [3]
Organização do currículo escolar. Entender que essa organização deve ir
além de um instrumento que lista conteúdos, mas como norteador das intenções e
habilidades necessárias à participação do indivíduo na sociedade. Assim como forma
de identificar os conteúdos relevantes que permite reflexão sobre os constantes
desafios sociais.
       Enfim, transformar a sala de aula num espaço revolucionário, de pluralidade e
de diálogo com o mundo e com os outros.


Referências bibliográficas
http://pt.scribd.com/doc/3213897/Licenciatura-em-Biologia-Pesquisa-Pratica-e-
Pedagogica-Biologia-II
MORIN Edgar. OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO.
Publicado no Boletim da SEMTEC-MEC Informativo Eletrônico da Secretaria de
Educação Média e Tecnológica – Ano 1 – Número 4 – junho/julho de 2000.
http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/89/27/1/0/
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000009.pdf
http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm




                                                                                       [4]

Grupo a atividade_is

  • 1.
    Disciplina: Seminário-Sociedade eInformática Mediador (a): Marilene da Silva Conteudista: Turma: GO01IS Grupo “A”: Ana Lucia Pereira Mendonça Santos Aparecida de Fátima Liberal Eliane Maria Mendanha José Antonino de Lima Luciana Barbosa Nelly Guimaraes Documento-Proposta Ao analisar as reflexões dos autores e associá-las às políticas públicas já existentes, considera-se desnecessário implantar outras ações, então, precisa-se é implementá-las, ou seja, colocá-las em prática. Este é um desafio dos docentes, utilizar métodos facilitadores que potencializa o desenvolvimento dos quatro pilares aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver . Partindo do princípio de Edgar Morim, suprimir as disciplinas será utopia, o ideal é compreendê-las nas suas respectivas áreas do conhecimento e integrá-las por meio de estratégias adequadas. A LDB é um exemplo claro dessa integração, quando divide o currículo obrigatório em áreas. Além dessa integração proposta pela LDB eliminar à distância e a desigualdade entre o papel do professor e do aluno é outro aspecto fundamental na relação com o objeto de conhecimento, para Carl Rogers a aprendizagem transcorre quando ambos são colocados no mesmo nível, ou seja, assumem as mesmas responsabilidades no processo. Nessa perspectiva, uma das necessidades fundamental na docência é a compreensão da complexidade das práticas educativas pautadas na fundamentação teórica associadas à reflexão e a pesquisa. Essa relação entre teoria e prática deve ser estabelecida desde a formação dos professores. Nesse sentido o trabalho docente deve possibilitar ao educando a contextualização por meio do desenvolvimento da capacidade de aprender a fazer e juntar-se ao saber ser para contemplar as exigências de atividades complexas. Considerando a explicação de Morim no texto “Os setes saberes necessários à educação do futuro” sobre a percepção visual de um objeto, entende-se que o conhecimento perpassa por uma filtragem até que seja processado mentalmente. [1]
  • 2.
    Assim o conhecimentonão é construído de forma linear, o ser humano tem a capacidade de visualizá-lo, associá-lo e dar sentido a ele. Para isso precisa repensar a maneira de ensinar, o que ensinar e com o que ensinar, pois no mundo em que vivemos o conhecimento fragmentado pode não ser suficiente para entendermos um novo fenômeno. Nesse sentido o ensino deve dar significado às diversas dimensões do conhecimento. E essas dimensões podem estar além do conhecimento concentrado na visão profissional, ele deve ser pautado nas múltiplas dimensões sociais que engloba a vida humana. Isso significa que nem sempre o indivíduo percorrerá os caminhos como se fosse traçado em mapas, os obstáculos surgirão que às vezes não tem fundamentos nas ciências. Para isso o indivíduo necessita do preparo para superá-los. Outra proposta que favoreça ações estratégicas que fortaleçam o papel do professor neste mundo globalizado e complexo mediado pelas tecnologias, é a construção de uma nova prática pedagógica diretamente ligada a uma nova visão de mundo, na conscientização e adaptação de novos movimentos sociais e culturais em que estamos inseridos sem esquecer-se das nossas raízes do conhecimento, pois são elas que sustentam e fundamentam as relações cotidianas. Para isso é necessário, portanto compreender a função social da educação para propiciar ao aluno a compreensão da realidade, como produto das relações sociais que o homem produziu a partir de suas necessidades. Um dos aspectos importantes para essa reconstrução é saber que o mundo está em constante mudança e a educação deve ser vista como forma de aprendizagem constantemente e aperfeiçoando do conhecimento. Morin, expande a ideia sobre a capacidade do ser humano em adaptar-se a várias transformações, bem como a aquisição do conhecimento e fala também sobre a convergência entre todas as ciências e a identidade humana. A transformação é o conjunto de ações pelas quais o indivíduo interage com a realidade, modificando-a, e se modificando na medida em que se adapta a ela. Ciência, ética, tecnologia, linguagem, cultura e emoções, são partes de uma realidade que transforma e é transformado continuamente, o que mantém estreita relação com o processo de aprendizagem e aquisição do conhecimento. Nessa vertente, é preciso reconhecer que a capacidade intelectual de aprendizagem não está distante da capacidade emocional do ser humano. A evolução do conhecimento, individual ou da humanidade se dá progressiva e interativamente através do confronto com a realidade, e das relações humanas, identificando que o processo educacional não está circunscrito unicamente à razão, mas, sobretudo a grande interferência de variáveis de ordem emocional. [2]
  • 3.
    A proposta pedagógicaapresentada deve ser coerente com a teoria de Morim, onde atividades indicadas ao aluno permitam a construção permanente do conhecimento a partir de sua própria experiência no processo de interação com o meio. Tendo isso como base, devemos levar em conta alguns aspectos: A importância da ação do aluno. A aquisição de todo conhecimento parte da ação. É nela que deverá estar baseado o ensino escolar. Ao invés de memorizar os conhecimentos expostos pelo professor, o aluno deverá aprender a sentir, perceber, compreender, conceituar, raciocinar, discutir e transformar. Cooperativismo. Assim como na vida prática, também é preciso saber trabalhar em equipe. O processo de aprendizagem é socializador, e deve ser visto como fruto de um trabalho coletivo no qual o aluno irá interagir com o meio em que vive, o meio ambiente, as pessoas e suas ferramentas de trabalho. A partir disso, pesquisas, exposições, coletas, classificações e debates substituirão as aulas expositivas. Um ensino voltado à produtividade. Como parte integrante de uma sociedade a educação pode e deve ser produtiva, tornando-se útil à comunidade que integra. A educação tem que ter o compromisso de formar cidadãos produtivos á medida que atua como um laboratório de novas experiências e descobertas, fomentando no aluno à vontade e a capacidade de produzir e compartilhar sua produção com os demais. A pedagogia inovadora. Na escola moderna, ensinar e aprender são funções tanto do aluno quanto do educador. A partir desse princípio, quanto mais prazerosa forem à troca realizada entre os dois, mais rápido será o desenvolvimento do processo cognitivo. Interação professor-aluno. O professor assume a postura de mediador, facilitando o processo de interação dos alunos com o meio social, com os objetos do conhecimento e entre si mesmo e ao mundo que o cerca. È através do professor que o aluno encontrará na escola as ferramentas para a sistematização do conhecimento. A incorporação tecnológica como principio educacional. Embora a tecnologia seja um recurso, sua correta utilização pode transformar-se em um principio básico pedagógico capaz de dinamizar a ação, a interatividade, a produtividade e o prazer do aluno frente ao processo inovador de aquisição do conhecimento. O uso da tecnologia, assim com a garantia de acesso do aluno a esse instrumento, vem ao encontro da ideia de que escola eficiente deve estar socialmente contextualizada e vinculada ao processo produtivo. [3]
  • 4.
    Organização do currículoescolar. Entender que essa organização deve ir além de um instrumento que lista conteúdos, mas como norteador das intenções e habilidades necessárias à participação do indivíduo na sociedade. Assim como forma de identificar os conteúdos relevantes que permite reflexão sobre os constantes desafios sociais. Enfim, transformar a sala de aula num espaço revolucionário, de pluralidade e de diálogo com o mundo e com os outros. Referências bibliográficas http://pt.scribd.com/doc/3213897/Licenciatura-em-Biologia-Pesquisa-Pratica-e- Pedagogica-Biologia-II MORIN Edgar. OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO. Publicado no Boletim da SEMTEC-MEC Informativo Eletrônico da Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Ano 1 – Número 4 – junho/julho de 2000. http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/89/27/1/0/ http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000009.pdf http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm [4]