Introdução às
Operações Unitárias
1
Prof. Leonardo Maciel
2
Dois pontos são principios fundamentais na Engenharia Química:
Histórico e Objetivos
1)Embora grande seja o número de processos individuais, cada um pode ser
quebrado em uma série de passos chamados operações, cada qual no processo
aparece um após o outro.
2)As operações individuais apresentam técnicas em comum e são baseadas nos
mesmos princípios científicos.
Fundamentos Científicos das operações unitárias
Algumas leis elementar da química e física são fundamentos nas O.U. tais como:
Leis de conservação da massa e energia;
Equilíbrio Físico;
Cinética;
Propriedades da matéria.
3
Um balanço material ou de energia de um processo, o primeiro
passo é especificar qual é o sistema no qual se está fazendo o
balanço e delimitar as fronteiras.
INTRODUÇÃO
Um processo é uma ou uma série de ações, operações ou
tratamentos que resultam num produto final. A engenharia
química enfatiza as operações tais como:
 Reações químicas;
 Transporte de fluidos;
 Aumento e redução de tamanho;
 Transporte e geração de calor;
 Destilação;
 Absorção de gás;
 etc...
CAUSAM VARIAÇÕES
FÍSICAS E/OU QUÍMICAS
DOS MATERIAIS
4
SISTEMAS E FRONTEIRAS
Por sistema (volume de controle) se entende qualquer porção
arbitrária ou o todo de um processo escolhido para a análise
Fronteira do sistema deve estar formalmente circunscrita em
torno do processo:
Um sistema aberto (ou com escoamento) é aquele no qual
o material é transferido através das fronteiras do sistema.
Um sistema fechado (ou em batelada) é aquele que não ha
transferência entre as fronteiras do sistema durante o
intervalo de tempo de interesse.
5
A fronteira do sistema pode ser fixada em relação ao equipamento
de processo ou pode ser uma superfície imaginária que aumenta
ou diminui à medida que o processo ocorre.
SISTEMAS E FRONTEIRAS
6
QUAIS SÃO OS TIPOS DE BALANÇO ?
 DIFERENCIAIS OU INTEGRAIS
 MACROSCÓPICO OU MICROSCÓPICO
 GLOBAL OU INDIVIDUAL
 UNIDADES MÁSSICAS OU MOLARES (BALANÇO DE MASSA)
 EM REGIME ESTACIONÁRIO OU TRANSIENTE
7
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS
Os processos químicos podem ser classificados em batelada,
contínuos ou semi-contínuos. A classificação se baseia no
procedimento de entrada e saída dos materiais
Processos em Batelada:
A alimentação é introduzida no sistema de uma só vez, no
início do processo e todos os produtos são retirados algum
tempo depois. Nenhuma massa atravessa a fronteira do
sistema no intervalo de tempo decorrido entre a alimentação
e a remoção dos produtos.
Processos Contínuos:
A alimentação e os produtos fluem continuamente enquanto
dura o processo. Há contínua passagem de matéria através
das fronteiras do sistema.
8
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS
Processos Semi-Contínuos:
A entrada de material é praticamente instantânea e a saída é
contínua, ou vice-versa. Há passagem contínua de matéria através
de uma única fronteira (entrada ou saída) do processo.
9
ESTACIONÁRIOS E TRANSIENTES
Os processos também são classificados em relação ao tempo,
como estado estacionário ou transiente.
Processos em estado estacionário ou regime permanente
Se os valores de todas as variáveis de processo (todas as
temperaturas, pressões, concentrações, vazões, etc.) não se
alteram com o tempo (a menos de pequenas flutuações) o
processo é dito que opera em estado estacionário ou regime
permanente.
Regime Transiente (ou não permanente)
São aqueles processos onde ocorrem alterações dos valores das
variáveis de processo com o tempo. Os processos em batelada
e semi-contínuos, pela sua natureza, são operações em estado
transiente, já que ambos os casos há alteração das variáveis ao
longo do tempo.
Os processos contínuos, no entanto, podem ocorrer tanto em
regime permanente quanto em transiente.
10
BALANÇO GLOBAL/PARCIAL
PARTE ESPECIFICA
DE UMA OPERAÇÃO
UNITÁRIA
UMA OPERAÇÃO
UNITÁRIA
UM PROCESSO
11
CRITÉRIOS PARA REALIZAR UM BALANÇO
 FAZER O BALANÇO DO SISTEMA GLOBAL QUANDO POSSÍVEL
 EM PROCESSOS MÚLTIPLOS, “ISOLAR” DISTINTOS SISTEMAS
 ESPECIFICAR SEMPRE OS LIMITES DO SISTEMA
 DIVIDIR O PROCESSO EM ETAPAS MAIS SIMPLES, REDUZINDO
O NÚMERO DE CORRENTES DESCONHECIDAS
12
OBJETIVO DOS BALANÇOS
 CONHECER AS VAZÕES E COMPOSIÇÕES DAS DISTINTAS
CORRENTES DE ENTRADA E SAÍDA DE UM SISTEMA E AS
QUANTIDADES TOTAIS E COMPOSIÇÕES MÉDIAS QUE ESTÃO NO
INTERIOR DO MESMO NUM MOMENTO DADO.
 GLOBAIS (TODOS OS COMPOSTOS)
 PARCIAIS (UM COMPONENTE ESPECÍFICO)
 UM SÓ COMPOSTO (EX.: H2S)
 UM RADICAL OU GRUPO DE ÁTOMOS (EX.: SO4)
 UM TIPO DE ÁTOMOS (EX.: CARBONO)
 OUTRAS SUBSTANCIAS QUE NÃO VARIAM NO SISTEMA
(EX.: GÁS INERTE)
13
SIMPLIFICAÇÕES DO BALANÇO
 REGIME ESTACIONÁRIO
 Independente do tempo
 Acumulo = 0
 Saída=entrada+(formação - consumo)
 REGIME ESTACIONÁRIO E SEM REAÇÃO QUÍMICA
 Formação= consumo=0
 Saída=entrada
 BALANÇOS GLOBAIS EM PROCESSOS NÃO
NUCLEARES
 Formação=consumo=0
 Saída=entrada
14
COMO SE REALIZA UM BALANÇO?
 DESENHAR O DIAGRAMA DE FLUXO
 SELECIONAR A BASE DE CÁLCULO
 TRANSFORMAR AS UNIDADES EM MASSA OU MOLES
 ESCOLHER O SISTEMA A ANALISAR
 CALCULAR O GRAU DE LIBERDADE, DETERMINANDO O
NUMERO DE VARIÁVEIS E INCÓGNITAS
 PLANEJAR AS EQUAÇÕES DE BALANÇO, ESTEQUIOMÉTRICAS,
DESENHO, ETC.
 RESOLVER AS EQUAÇÕES PLANEJADAS
15
EQUAÇÃO GERAL DO BALANÇO
Um balanço de massa de um sistema (uma única unidade, várias
unidades ou o sistema como um todo) pode ser escrito na
seguinte forma geral:
16
BALANÇO DIFERENCIAL E INTEGRAL
Podem ser escritos dois tipos de balanços:
Balanço diferencial: indica o que está acontecendo em um
sistema em um instante determinado de tempo. Cada termo da
equação do balanço é uma taxa, e tem as unidades da
quantidade dividida por uma unidade de tempo (ex: kg/h, L/h,
Pessoas/ano). É usualmente utilizada em um processo contínuo.
Balanço integral: descreve o que acontece entre dois instantes de
tempo. Cada termo da equação do balanço é uma porção da
grandeza balanceada e tem as unidades correspondentes (ex: kg,
L, Pessoas). É normalmente aplicado a processos em batelada
(descontínuo), onde os dois instantes de tempo são o momento
depois da entrada das matérias-primas e o momento antes da
retirada dos produtos.
17
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
Consideremos um volume de controle não deformável em
repouso com relação aos eixos de referencia X, Y e Z conforme
indica a figura abaixa
18
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
No instante t+ t, o sistema esta constituído dos volumes II e III,
∆
enquanto que no instante t ocupará o volume II, assim
(1)
Onde dv é o elemento de volume.
Somando e subtraindo o termo abaixo na equação (1),
Reagrupando e dividindo por t, temos
∆
(2)
19
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
(3)
Fazendo t
∆ 0, o termo “A” da equação (3) pode ser definido como
(A)
(4)
Onde, a equação (4) representa a taxa de mudança no tempo da
propriedade extensiva arbitraria, N, dentro do volume de controle
(VC)
20
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
Onde,
 É a quantidade total da propriedade extensiva, N,
contida dentro do VC.
 É um elemento de massa contido no VC
 É a propriedade intensiva correspondente a N
(por unidade de massa)
Voltando a equação (3),
(B)
21
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
O termo (B) da equação (3) é o fluxo de saída de N, no VC, no qual
podemos escrever
De acordo com a figura (C),
v=v.cos
substituido
22
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
Analogamente para o fluxo de entrada, termo (C) da equação (3) e de
acordo com a figura (d)
(5)
(c)
23
BALANÇO DE MASSA
Os termos da equações 5 e 6 dados pelos termos (B e C) da equação
(3), podem ser combinados num único termo, que é a integral sobre
toda a superfície do volume de controle (SC)
(6)
(7)
Aplicando o limite com t
∆ 0 no termo esquerdo da equação (3)
Que é a taxa de mudança total de uma propriedade extensiva
arbitraria do sistema
FORMA INTEGRAL
(8)
24
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
Substituindo e reorganizando as equações, temos
(9)
FORMA INTEGRAL DA EQUAÇÃO DO
BALANÇO DE MASSA
Considerando que N=m e η=1, teremos
dm
(10)
25
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
Casos especiais:
Da equação da conservação da massa dm/dt = 0
Equação conhecida como a equação da continuidade
Exemplo da equação da continuidade,
Imaginemos o escoamento permanente por um tubo,
0 (11)
26
BALANÇO DE MASSA
FORMA INTEGRAL
E a equação da continuidade se resume a,
Na seção 1, o fluxo total de massa é ρ1.V1.dA1 e na seção 2 é ρ2.V2.dA2, daí
para um escoamento uniforme, teremos
Onde m é a vazão em massa.
Se o fluido é incompressível,
=0
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
APLICÁVEL A SEÇÃO DE UM TUBO
.
27
BALANÇO DE MASSA
FORMA DIFERENCIAL
A equação é desenvolvida por um balanço de massa sobre um elemento
de controle fixo X, Y e Z
∆ ∆ ∆
28
BALANÇO DE MASSA
FORMA DIFERENCIAL
Pela lei da conservação da massa,
Inicialmente, considerando o par de faces perpendicular a
coordenada X, a quantidade de massa que passa através da face x
é,
E na saída,
(12)
x
x+ x
∆
(13)
(14)
29
BALANÇO DE MASSA
FORMA DIFERENCIAL
Analogamente para as faces y e z,
ENTRADA SAÍDA
FACE Y
FACE Z
A taxa de acumulo no interior do volume de controle é
Substituindo estas equações de (13) a (19) na equação (12)
y y+ y
∆
z z+ z
∆
(15) (16)
(17)
(18)
(19)
30
BALANÇO DE MASSA
FORMA DIFERENCIAL
Dividindo a equação acima por x. y. z e fazendo cada elemento de
∆ ∆ ∆
volume x. y. z tendendo a zero, teremos
∆ ∆ ∆
x x+ x
∆ y y+ y
∆ z
z+ z
∆
FORMA DIFERENCIAL DA EQUAÇÃO
DO BALANÇO DE MASSA
(20)
(21)
31
BALANÇO DE ENERGIA
CONCEITOS BÁSICOS
32
BALANÇO DE ENERGIA
CONCEITOS BÁSICOS
33
BALANÇO DE ENERGIA
Propriedade: uma característica do material que pode ser medida,
tal como pressão, volume ou temperatura, ou calculada, se não for
medida diretamente, como certos tipos de energia. As propriedades
de um sistema dependem de sua condição naquele instante, e não
do que tenha acontecido no sistema no passado.
Uma propriedade extensiva é aquela cujo valor é a soma dos
valores de cada um dos subsistemas que contem o todo, como por
exemplo, massa, volume.
Uma propriedade intensiva é aquela cujo valor não se soma e não
varia com a quantidade de material no subsistema. Por exemplo, a
temperatura, pressão, densidade, e assim por diante, não variam
nas partes do sistema se o sistema for dividido ao meio ou se as
metades forem unidas.
CONCEITOS BÁSICOS
34
BALANÇO DE ENERGIA
Estado: o conjunto de propriedades de um material em um dado
tempo. O estado de um sistema não depende do formato ou
configuração do sistema, mas apenas das suas propriedades
intensivas, tais como: temperatura, pressão, composição.
CONCEITOS BÁSICOS
35
BALANÇO DE ENERGIA
A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
A primeira lei da termodinâmica aplica-se ao sistema e às suas
vizinhanças em conjunto e afirma que a energia se conserva. A
primeira lei pode ser escrita:
∆ (energia do sistema) + (energia das vizinhanças) = 0
∆
Suponha que um sistema está sujeito a um processo que causa uma
mudança no seu estado. Desde que energia não pode ser criada ou
destruída, então podemos escrever:
{entrada de energia no sistema proveniente das vizinhanças} =
{ saída de energia do sistema para as vizinhanças } + +
{ acúmulo de energia no sistema }
36
BALANÇO DE ENERGIA
FORMAS DE ENERGIA
37
BALANÇO DE ENERGIA
FORMAS DE ENERGIA
38
BALANÇO DE ENERGIA
FORMAS DE ENERGIA
39
BALANÇO DE ENERGIA
FORMAS DE ENERGIA
40
BALANÇO DE ENERGIA
FORMAS DE ENERGIA
41
BALANÇO DE ENERGIA
42
BALANÇO DE ENERGIA-Equação Geral
43
BALANÇO DE ENERGIA-Simplificações
44
BALANÇO DE ENERGIA-Fechado Estacionário
45
BALANÇO DE ENERGIA-Fechado Estacionário
46
BALANÇO DE ENERGIA-Fechado Não-Estacionário
47
BALANÇO DE ENERGIA-Fechado Não-Estacionário
48
BALANÇO DE ENERGIA-Aberto Estacionário
49
BALANÇO DE ENERGIA-Aberto Estacionário
50
BALANÇO DE ENERGIA
CONSIDERAÇÕES SOBRE O BALANÇO GERAL DE ENERGIA
 É importante a determinação da energia, em suas diversas
formas, que estarão envolvidas em todos os processos e operações
de uma produção;
 Certas reações exotérmicas podem ser completamente
bloqueadas se os meios necessários para dissipação do calor
liberado não forem adequados;
 Os cálculos envolvidos são efetuados pela aplicação do primeiro
princípio da termodinâmica, que relaciona a variação das
quantidades das diversas energias armazenadas em um sistema
com as energias em trânsito;
 Estando relacionados ao balanço de materiais;
51
BALANÇO DE ENERGIA
CONSIDERAÇÕES SOBRE O BALANÇO GERAL DE ENERGIA
 São necessários ainda conhecimento das propriedades térmicas
e termodinâmicas dos envolvidos no processo (capacidades
caloríficas, entalpias de mudança de estado físico, poderes
caloríficos de combustíveis e entalpias de reações);
 São também necessários dados referentes as perdas geradas
pelos próprios equipamentos e suas características de construção
52
Exemplo
Deseja-se verificar se é economicamente viável um processo para separar 1200
mol/h de uma mistura, 60% em benzeno e 40% em tolueno, em base molar. Sabe-
se que, para haver lucro, deve-se obter uma quantidade mínima de 540 mol/h de
benzeno em uma corrente com 95% de benzeno, em base molar.
Em laboratório, 1 mol desta mistura é separada em duas correntes, com
caractersiticas mostradas na figura. Este processo de separação é um processo
físico, não há reação química entre os compostos nele envolvidos.
53
Bibliografia
54
BALANÇO DE MASSA E ENERGIA
MUITO OBRIGADO
PELA ATENÇÃO

Mais conteúdo relacionado

PPTX
Introdução de Balanços de Massa-2 TecnologiaQuímica.pptx
PDF
Capitulo 2
PDF
Capitulo 2 balanço de massa
PDF
Introducao balancos massa_e_energia
PDF
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
PDF
Djolse aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmica
PPTX
Balanço de massa
PPTX
balanço327607730763789023872035737800378s.pptx
Introdução de Balanços de Massa-2 TecnologiaQuímica.pptx
Capitulo 2
Capitulo 2 balanço de massa
Introducao balancos massa_e_energia
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Djolse aula 1 - introdução aos calculos de processo para termodinâmica
Balanço de massa
balanço327607730763789023872035737800378s.pptx

Semelhante a Introdução Operacoes Unitarias_aulas (20)

PPTX
Aula 8.pptx
PDF
Balan o de massa 1
PPTX
Aula 1.pptx mecanica dos fluídos aula 01 engenharia mecânica
PDF
Termodinamica v-3.0-aula-07-sistemas-abertos
PDF
Unidade III.pdfwiqooqjekeqpqpepjej2lqqppwidjwkq
PDF
Unidade III.pdfwiqooqjekeqpqpepjej2lqqppwidjwkq
PDF
Processos industriais industria química
PDF
Capítulo 5
PPTX
Equações integrais_6fenomenosdetras.pptx
PPTX
introdução ao balanço de massa
PPTX
'Conservação de massa equação da continuidade.pptx
PPT
Slide da Aula de Balanço de Energia e Massa
PPT
01_Slide_de_aula_balanço_massa_energia.ppt
PDF
Apostila processos industriais ipi1 ana paula
PDF
Apostila+operações+unitárias
PDF
Mecânica dos fluídos i capitulo 4
PPT
Módulo 5 - Teorema de Transporte de Reynolds - parte 3.ppt
PPT
Aula 6 curso básico cep fusco2
DOC
Apostila operações i
DOCX
Trabalho
Aula 8.pptx
Balan o de massa 1
Aula 1.pptx mecanica dos fluídos aula 01 engenharia mecânica
Termodinamica v-3.0-aula-07-sistemas-abertos
Unidade III.pdfwiqooqjekeqpqpepjej2lqqppwidjwkq
Unidade III.pdfwiqooqjekeqpqpepjej2lqqppwidjwkq
Processos industriais industria química
Capítulo 5
Equações integrais_6fenomenosdetras.pptx
introdução ao balanço de massa
'Conservação de massa equação da continuidade.pptx
Slide da Aula de Balanço de Energia e Massa
01_Slide_de_aula_balanço_massa_energia.ppt
Apostila processos industriais ipi1 ana paula
Apostila+operações+unitárias
Mecânica dos fluídos i capitulo 4
Módulo 5 - Teorema de Transporte de Reynolds - parte 3.ppt
Aula 6 curso básico cep fusco2
Apostila operações i
Trabalho
Anúncio

Mais de Leonardo Maciel (18)

PPTX
Fenomenos de superficie aulas para facil
PPTX
leis da termodinamica_aulas para facilit
PPT
Aulas Introdução_OPU2_Eng.Produção.ppt
PPT
seminario Apresentaçao_RECOGAS (2).ppt
PPT
seminario de apresentação de pesquisa Ap_Recogás.ppt
PPT
02-The Preparation of Catalytic Materials.ppt
PPTX
Apresentação de Seminario_2_CETENE.pptx
PPTX
seminario de Ap_PCI_Hidrogenio2_Grupo.pptx
PPT
aula de Petróleo Prof. Msc. Arthur M A.ppt
PPT
Aulas sobre a disciplina 8 - Cinética Química.ppt
PPT
aulas da disciplina 4-Cinetica_quimica.ppt
PPT
curso referentes a disciplina catalise-heterogenea.ppt
PPT
Gold on Rutile Catalyst for WGS by treatment.ppt
PPT
aula e apresentação do curso de catalise heterogenea
PPTX
Gestão Ambiental Aula_Bioindicadores_IFPE.pptx
PPT
Aula de Gestão ambiental: auditoria ambiental
PPT
Aula de Gestão Ambiental: Impactos ambientais
PDF
Edital ufs
Fenomenos de superficie aulas para facil
leis da termodinamica_aulas para facilit
Aulas Introdução_OPU2_Eng.Produção.ppt
seminario Apresentaçao_RECOGAS (2).ppt
seminario de apresentação de pesquisa Ap_Recogás.ppt
02-The Preparation of Catalytic Materials.ppt
Apresentação de Seminario_2_CETENE.pptx
seminario de Ap_PCI_Hidrogenio2_Grupo.pptx
aula de Petróleo Prof. Msc. Arthur M A.ppt
Aulas sobre a disciplina 8 - Cinética Química.ppt
aulas da disciplina 4-Cinetica_quimica.ppt
curso referentes a disciplina catalise-heterogenea.ppt
Gold on Rutile Catalyst for WGS by treatment.ppt
aula e apresentação do curso de catalise heterogenea
Gestão Ambiental Aula_Bioindicadores_IFPE.pptx
Aula de Gestão ambiental: auditoria ambiental
Aula de Gestão Ambiental: Impactos ambientais
Edital ufs
Anúncio

Último (20)

PPTX
TREINAMENTO DE CIPA PARA OS CIPEIROS ELEITOS
PPTX
Aula6 - ESW - Engenharia de requisitos.pptx
PDF
Introdução a Logística aula inicial oper
PPTX
Política de Segurança e Saúde do trabalho.pptx
PPTX
Treinamento Trabalho em Altura area portuaria NR 35.pptx
PPT
Aula01 - Conceitos Introdutórios sobre química.ppt
PPTX
Dimensionamento Compresso Ao e Madeira.pptx
PDF
aula_10 - Elementos de Máquinas - Apoio, Elástico e Vedação (.pdf
PPTX
Aula de Cálculos para Lubrificação de Rolamentos.pptx
PPTX
Apresentação de Sistemas Prediais de agua Fria.pptx
PPTX
Aula 4– Fenômenos Elétricos, magnéticos e oscilatórios.pptx
PPTX
Aula 2 - Propriedade Graxas Lubrificantes.pptx
PPTX
Curso_NR-33_Segurança_e_Saúde_nos_Trabalhos_em_Espaços_Confinados.pptx
PPTX
NR20 - Treinamento - Iniciacao - Jun 21.pptx
PDF
UFCD 5167 - Melhoria da Qualidade - SG qualidade
PPTX
Testes de SFRA em ativos de alta tensão para subestações
PDF
Motores eletricos assincrono sincrono trifasico
PPT
treinamento Equipamento de proteção individual - Respiradores de Borracha S...
PDF
Teste em isolamentos de alta tensão para subestações
PPTX
NORMA REGULADORA NR 33 TST SEGURANÇA DO TRABALHO
TREINAMENTO DE CIPA PARA OS CIPEIROS ELEITOS
Aula6 - ESW - Engenharia de requisitos.pptx
Introdução a Logística aula inicial oper
Política de Segurança e Saúde do trabalho.pptx
Treinamento Trabalho em Altura area portuaria NR 35.pptx
Aula01 - Conceitos Introdutórios sobre química.ppt
Dimensionamento Compresso Ao e Madeira.pptx
aula_10 - Elementos de Máquinas - Apoio, Elástico e Vedação (.pdf
Aula de Cálculos para Lubrificação de Rolamentos.pptx
Apresentação de Sistemas Prediais de agua Fria.pptx
Aula 4– Fenômenos Elétricos, magnéticos e oscilatórios.pptx
Aula 2 - Propriedade Graxas Lubrificantes.pptx
Curso_NR-33_Segurança_e_Saúde_nos_Trabalhos_em_Espaços_Confinados.pptx
NR20 - Treinamento - Iniciacao - Jun 21.pptx
UFCD 5167 - Melhoria da Qualidade - SG qualidade
Testes de SFRA em ativos de alta tensão para subestações
Motores eletricos assincrono sincrono trifasico
treinamento Equipamento de proteção individual - Respiradores de Borracha S...
Teste em isolamentos de alta tensão para subestações
NORMA REGULADORA NR 33 TST SEGURANÇA DO TRABALHO

Introdução Operacoes Unitarias_aulas

  • 2. 2 Dois pontos são principios fundamentais na Engenharia Química: Histórico e Objetivos 1)Embora grande seja o número de processos individuais, cada um pode ser quebrado em uma série de passos chamados operações, cada qual no processo aparece um após o outro. 2)As operações individuais apresentam técnicas em comum e são baseadas nos mesmos princípios científicos. Fundamentos Científicos das operações unitárias Algumas leis elementar da química e física são fundamentos nas O.U. tais como: Leis de conservação da massa e energia; Equilíbrio Físico; Cinética; Propriedades da matéria.
  • 3. 3 Um balanço material ou de energia de um processo, o primeiro passo é especificar qual é o sistema no qual se está fazendo o balanço e delimitar as fronteiras. INTRODUÇÃO Um processo é uma ou uma série de ações, operações ou tratamentos que resultam num produto final. A engenharia química enfatiza as operações tais como:  Reações químicas;  Transporte de fluidos;  Aumento e redução de tamanho;  Transporte e geração de calor;  Destilação;  Absorção de gás;  etc... CAUSAM VARIAÇÕES FÍSICAS E/OU QUÍMICAS DOS MATERIAIS
  • 4. 4 SISTEMAS E FRONTEIRAS Por sistema (volume de controle) se entende qualquer porção arbitrária ou o todo de um processo escolhido para a análise Fronteira do sistema deve estar formalmente circunscrita em torno do processo: Um sistema aberto (ou com escoamento) é aquele no qual o material é transferido através das fronteiras do sistema. Um sistema fechado (ou em batelada) é aquele que não ha transferência entre as fronteiras do sistema durante o intervalo de tempo de interesse.
  • 5. 5 A fronteira do sistema pode ser fixada em relação ao equipamento de processo ou pode ser uma superfície imaginária que aumenta ou diminui à medida que o processo ocorre. SISTEMAS E FRONTEIRAS
  • 6. 6 QUAIS SÃO OS TIPOS DE BALANÇO ?  DIFERENCIAIS OU INTEGRAIS  MACROSCÓPICO OU MICROSCÓPICO  GLOBAL OU INDIVIDUAL  UNIDADES MÁSSICAS OU MOLARES (BALANÇO DE MASSA)  EM REGIME ESTACIONÁRIO OU TRANSIENTE
  • 7. 7 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Os processos químicos podem ser classificados em batelada, contínuos ou semi-contínuos. A classificação se baseia no procedimento de entrada e saída dos materiais Processos em Batelada: A alimentação é introduzida no sistema de uma só vez, no início do processo e todos os produtos são retirados algum tempo depois. Nenhuma massa atravessa a fronteira do sistema no intervalo de tempo decorrido entre a alimentação e a remoção dos produtos. Processos Contínuos: A alimentação e os produtos fluem continuamente enquanto dura o processo. Há contínua passagem de matéria através das fronteiras do sistema.
  • 8. 8 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS Processos Semi-Contínuos: A entrada de material é praticamente instantânea e a saída é contínua, ou vice-versa. Há passagem contínua de matéria através de uma única fronteira (entrada ou saída) do processo.
  • 9. 9 ESTACIONÁRIOS E TRANSIENTES Os processos também são classificados em relação ao tempo, como estado estacionário ou transiente. Processos em estado estacionário ou regime permanente Se os valores de todas as variáveis de processo (todas as temperaturas, pressões, concentrações, vazões, etc.) não se alteram com o tempo (a menos de pequenas flutuações) o processo é dito que opera em estado estacionário ou regime permanente. Regime Transiente (ou não permanente) São aqueles processos onde ocorrem alterações dos valores das variáveis de processo com o tempo. Os processos em batelada e semi-contínuos, pela sua natureza, são operações em estado transiente, já que ambos os casos há alteração das variáveis ao longo do tempo. Os processos contínuos, no entanto, podem ocorrer tanto em regime permanente quanto em transiente.
  • 10. 10 BALANÇO GLOBAL/PARCIAL PARTE ESPECIFICA DE UMA OPERAÇÃO UNITÁRIA UMA OPERAÇÃO UNITÁRIA UM PROCESSO
  • 11. 11 CRITÉRIOS PARA REALIZAR UM BALANÇO  FAZER O BALANÇO DO SISTEMA GLOBAL QUANDO POSSÍVEL  EM PROCESSOS MÚLTIPLOS, “ISOLAR” DISTINTOS SISTEMAS  ESPECIFICAR SEMPRE OS LIMITES DO SISTEMA  DIVIDIR O PROCESSO EM ETAPAS MAIS SIMPLES, REDUZINDO O NÚMERO DE CORRENTES DESCONHECIDAS
  • 12. 12 OBJETIVO DOS BALANÇOS  CONHECER AS VAZÕES E COMPOSIÇÕES DAS DISTINTAS CORRENTES DE ENTRADA E SAÍDA DE UM SISTEMA E AS QUANTIDADES TOTAIS E COMPOSIÇÕES MÉDIAS QUE ESTÃO NO INTERIOR DO MESMO NUM MOMENTO DADO.  GLOBAIS (TODOS OS COMPOSTOS)  PARCIAIS (UM COMPONENTE ESPECÍFICO)  UM SÓ COMPOSTO (EX.: H2S)  UM RADICAL OU GRUPO DE ÁTOMOS (EX.: SO4)  UM TIPO DE ÁTOMOS (EX.: CARBONO)  OUTRAS SUBSTANCIAS QUE NÃO VARIAM NO SISTEMA (EX.: GÁS INERTE)
  • 13. 13 SIMPLIFICAÇÕES DO BALANÇO  REGIME ESTACIONÁRIO  Independente do tempo  Acumulo = 0  Saída=entrada+(formação - consumo)  REGIME ESTACIONÁRIO E SEM REAÇÃO QUÍMICA  Formação= consumo=0  Saída=entrada  BALANÇOS GLOBAIS EM PROCESSOS NÃO NUCLEARES  Formação=consumo=0  Saída=entrada
  • 14. 14 COMO SE REALIZA UM BALANÇO?  DESENHAR O DIAGRAMA DE FLUXO  SELECIONAR A BASE DE CÁLCULO  TRANSFORMAR AS UNIDADES EM MASSA OU MOLES  ESCOLHER O SISTEMA A ANALISAR  CALCULAR O GRAU DE LIBERDADE, DETERMINANDO O NUMERO DE VARIÁVEIS E INCÓGNITAS  PLANEJAR AS EQUAÇÕES DE BALANÇO, ESTEQUIOMÉTRICAS, DESENHO, ETC.  RESOLVER AS EQUAÇÕES PLANEJADAS
  • 15. 15 EQUAÇÃO GERAL DO BALANÇO Um balanço de massa de um sistema (uma única unidade, várias unidades ou o sistema como um todo) pode ser escrito na seguinte forma geral:
  • 16. 16 BALANÇO DIFERENCIAL E INTEGRAL Podem ser escritos dois tipos de balanços: Balanço diferencial: indica o que está acontecendo em um sistema em um instante determinado de tempo. Cada termo da equação do balanço é uma taxa, e tem as unidades da quantidade dividida por uma unidade de tempo (ex: kg/h, L/h, Pessoas/ano). É usualmente utilizada em um processo contínuo. Balanço integral: descreve o que acontece entre dois instantes de tempo. Cada termo da equação do balanço é uma porção da grandeza balanceada e tem as unidades correspondentes (ex: kg, L, Pessoas). É normalmente aplicado a processos em batelada (descontínuo), onde os dois instantes de tempo são o momento depois da entrada das matérias-primas e o momento antes da retirada dos produtos.
  • 17. 17 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL Consideremos um volume de controle não deformável em repouso com relação aos eixos de referencia X, Y e Z conforme indica a figura abaixa
  • 18. 18 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL No instante t+ t, o sistema esta constituído dos volumes II e III, ∆ enquanto que no instante t ocupará o volume II, assim (1) Onde dv é o elemento de volume. Somando e subtraindo o termo abaixo na equação (1), Reagrupando e dividindo por t, temos ∆ (2)
  • 19. 19 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL (3) Fazendo t ∆ 0, o termo “A” da equação (3) pode ser definido como (A) (4) Onde, a equação (4) representa a taxa de mudança no tempo da propriedade extensiva arbitraria, N, dentro do volume de controle (VC)
  • 20. 20 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL Onde,  É a quantidade total da propriedade extensiva, N, contida dentro do VC.  É um elemento de massa contido no VC  É a propriedade intensiva correspondente a N (por unidade de massa) Voltando a equação (3), (B)
  • 21. 21 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL O termo (B) da equação (3) é o fluxo de saída de N, no VC, no qual podemos escrever De acordo com a figura (C), v=v.cos substituido
  • 22. 22 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL Analogamente para o fluxo de entrada, termo (C) da equação (3) e de acordo com a figura (d) (5) (c)
  • 23. 23 BALANÇO DE MASSA Os termos da equações 5 e 6 dados pelos termos (B e C) da equação (3), podem ser combinados num único termo, que é a integral sobre toda a superfície do volume de controle (SC) (6) (7) Aplicando o limite com t ∆ 0 no termo esquerdo da equação (3) Que é a taxa de mudança total de uma propriedade extensiva arbitraria do sistema FORMA INTEGRAL (8)
  • 24. 24 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL Substituindo e reorganizando as equações, temos (9) FORMA INTEGRAL DA EQUAÇÃO DO BALANÇO DE MASSA Considerando que N=m e η=1, teremos dm (10)
  • 25. 25 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL Casos especiais: Da equação da conservação da massa dm/dt = 0 Equação conhecida como a equação da continuidade Exemplo da equação da continuidade, Imaginemos o escoamento permanente por um tubo, 0 (11)
  • 26. 26 BALANÇO DE MASSA FORMA INTEGRAL E a equação da continuidade se resume a, Na seção 1, o fluxo total de massa é ρ1.V1.dA1 e na seção 2 é ρ2.V2.dA2, daí para um escoamento uniforme, teremos Onde m é a vazão em massa. Se o fluido é incompressível, =0 EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE APLICÁVEL A SEÇÃO DE UM TUBO .
  • 27. 27 BALANÇO DE MASSA FORMA DIFERENCIAL A equação é desenvolvida por um balanço de massa sobre um elemento de controle fixo X, Y e Z ∆ ∆ ∆
  • 28. 28 BALANÇO DE MASSA FORMA DIFERENCIAL Pela lei da conservação da massa, Inicialmente, considerando o par de faces perpendicular a coordenada X, a quantidade de massa que passa através da face x é, E na saída, (12) x x+ x ∆ (13) (14)
  • 29. 29 BALANÇO DE MASSA FORMA DIFERENCIAL Analogamente para as faces y e z, ENTRADA SAÍDA FACE Y FACE Z A taxa de acumulo no interior do volume de controle é Substituindo estas equações de (13) a (19) na equação (12) y y+ y ∆ z z+ z ∆ (15) (16) (17) (18) (19)
  • 30. 30 BALANÇO DE MASSA FORMA DIFERENCIAL Dividindo a equação acima por x. y. z e fazendo cada elemento de ∆ ∆ ∆ volume x. y. z tendendo a zero, teremos ∆ ∆ ∆ x x+ x ∆ y y+ y ∆ z z+ z ∆ FORMA DIFERENCIAL DA EQUAÇÃO DO BALANÇO DE MASSA (20) (21)
  • 33. 33 BALANÇO DE ENERGIA Propriedade: uma característica do material que pode ser medida, tal como pressão, volume ou temperatura, ou calculada, se não for medida diretamente, como certos tipos de energia. As propriedades de um sistema dependem de sua condição naquele instante, e não do que tenha acontecido no sistema no passado. Uma propriedade extensiva é aquela cujo valor é a soma dos valores de cada um dos subsistemas que contem o todo, como por exemplo, massa, volume. Uma propriedade intensiva é aquela cujo valor não se soma e não varia com a quantidade de material no subsistema. Por exemplo, a temperatura, pressão, densidade, e assim por diante, não variam nas partes do sistema se o sistema for dividido ao meio ou se as metades forem unidas. CONCEITOS BÁSICOS
  • 34. 34 BALANÇO DE ENERGIA Estado: o conjunto de propriedades de um material em um dado tempo. O estado de um sistema não depende do formato ou configuração do sistema, mas apenas das suas propriedades intensivas, tais como: temperatura, pressão, composição. CONCEITOS BÁSICOS
  • 35. 35 BALANÇO DE ENERGIA A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA A primeira lei da termodinâmica aplica-se ao sistema e às suas vizinhanças em conjunto e afirma que a energia se conserva. A primeira lei pode ser escrita: ∆ (energia do sistema) + (energia das vizinhanças) = 0 ∆ Suponha que um sistema está sujeito a um processo que causa uma mudança no seu estado. Desde que energia não pode ser criada ou destruída, então podemos escrever: {entrada de energia no sistema proveniente das vizinhanças} = { saída de energia do sistema para as vizinhanças } + + { acúmulo de energia no sistema }
  • 46. 46 BALANÇO DE ENERGIA-Fechado Não-Estacionário
  • 47. 47 BALANÇO DE ENERGIA-Fechado Não-Estacionário
  • 50. 50 BALANÇO DE ENERGIA CONSIDERAÇÕES SOBRE O BALANÇO GERAL DE ENERGIA  É importante a determinação da energia, em suas diversas formas, que estarão envolvidas em todos os processos e operações de uma produção;  Certas reações exotérmicas podem ser completamente bloqueadas se os meios necessários para dissipação do calor liberado não forem adequados;  Os cálculos envolvidos são efetuados pela aplicação do primeiro princípio da termodinâmica, que relaciona a variação das quantidades das diversas energias armazenadas em um sistema com as energias em trânsito;  Estando relacionados ao balanço de materiais;
  • 51. 51 BALANÇO DE ENERGIA CONSIDERAÇÕES SOBRE O BALANÇO GERAL DE ENERGIA  São necessários ainda conhecimento das propriedades térmicas e termodinâmicas dos envolvidos no processo (capacidades caloríficas, entalpias de mudança de estado físico, poderes caloríficos de combustíveis e entalpias de reações);  São também necessários dados referentes as perdas geradas pelos próprios equipamentos e suas características de construção
  • 52. 52 Exemplo Deseja-se verificar se é economicamente viável um processo para separar 1200 mol/h de uma mistura, 60% em benzeno e 40% em tolueno, em base molar. Sabe- se que, para haver lucro, deve-se obter uma quantidade mínima de 540 mol/h de benzeno em uma corrente com 95% de benzeno, em base molar. Em laboratório, 1 mol desta mistura é separada em duas correntes, com caractersiticas mostradas na figura. Este processo de separação é um processo físico, não há reação química entre os compostos nele envolvidos.
  • 54. 54 BALANÇO DE MASSA E ENERGIA MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO