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Carregado porMarisa Santos
Ispor 2012 qalys
Este documento discute como as análises de custo-utilidade (QALYs) e Utilities podem fazer parte dos Critérios Brasileiros de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS). Ele explica o que são QALYs e como eles são medidas usando escalas multidimensionais como o EuroQol Brasil. Também discute as vantagens e limitações do uso de QALYs na avaliação econômica de tecnologias de saúde no Brasil.
Ispor 2012 qalys
- 1. Como Utilities eQALY's podem fazer parte dos Critérios Brasileiros de Avaliação de Tecnologias em Saúde Instituto Nacional de Cardiologia Ministério da Saúde - Brasil Marisa Santos Médica, epidemiologista
- 2. Tópicos • O que são QALYS • Como estão inseridas no cenário de ATS • Escalas Multidimensionais: Euroqol Brasil • Vantagens • Limitações
- 3. Tópicos • O que são QALYS • Euroqol Brasil • Como estão inseridas no cenário de ATS • Vantagens • Limitações
- 4. Conceito Econômico deUtilidade • Teoria da Utilidade • “propriedade que os produtos tangíveis e serviços têm de satisfazer as necessidades e desejos humanos” • a escolha econômica tipicamente envolve pequenos ajustes na margem de decisão. • Refere-se ao nível de satisfação ou de utilidade que o consumidor obtém do consumo de produtos ou serviços. • Na teoria econômica, o consumidor toma decisão de compra baseada no nível de utilidade por $ gasto.
- 5. Trade-off • situação emque há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha.
- 6. •Captura sobrevida, “timing”, gravidade e número das complicações •Medida da diferença das áreas (cinza)= QALYS ganhos
- 7. Somando a DimensãoTempo Morte Qualidade de Vida Tratmento B Tratment A Sem tratamento Tratamento C Qual tto é melhor? Duração da Vida Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 8. Escla Visual Analógica 100 Melhor estado 90 possível Estado 80 atual 70 60 Estado 50 hipotético 40 30 Morte? 20 10 0 Pior estado possível Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 9. Por que QALYs • Só medir desfechos comuns não é suficiente • Qual o valor que cada um de nós tem? • Quanto queremos pagar pelo benefício? • Que trade-offs estamos preparados para fazer? Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 10. Sistemas … Doenças Crônicas e Envelhecimento Expectativa dos Usuários e Orçamento Cobertura Políticas Finito and Universal Pressões Práticas Financeiras Crescimento Tecnologias Expansão do Mercado
- 11. “Custos” “Custos” exemplos : “Desfechos” exemplos : - hospitalizações, - Eventos evitados (ex. IAM, AVC) tratamento, exames, - Anos de vida salva efeitos colaterais, transporte, perda de - Redução de Hospitalização produtividade, etc. “Razão de Custo-Efetividade Incremental (ICER)” = Diferença nos custos dividido pela diferença dos desfechos entre 2 estratégias de tratamento Custo A – Custo B/ anos-salvos A – anos-salvos B 1. Drummond et al. Ann Int Med 1987; 107(1): 88–92
- 12. Como analisar aCusto- efetividade de tecnologias que não alteram a sobrevida?
- 13. Quais são ostipos de análises econômicas? • Análise de custo-efetividade (CEA) • Análise de custo-utilidade (CUA)
- 14. Incorporação Baseada em Evidencias Avaliação evidencias Valores Decisão Utilização Desfechos recursos Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 15. Análise de custoefetividade (CEA) • Na CEA, a efetividade é expressa em unidades não monetárias, definindo o objetivo da análise. – Vidas salva (anos de vida ganho) - Dias de incapacidade evitada - Casos tratados • Limitação: CEA não pode ser utilizada para comparar intervenções com diferentes desfechos.
- 16. Vantagens Desvantagens Permite comparar tecnologias Mensuração de utilidades é demorada diferentes e trabalhosa. Insere as preferências e valores dos Não há consenso sobre o método de pacientes mensuração Permite avaliar tecnologias com Diferença de valores entre métodos impacto em dor, bem estar, funcionalidade, etc Survida vs QoL (cancer QT) Entendimento mais difícil pelo gestor Beneficios vs. Riscos Duração/frequencia/gravidade dos sintomas Medida comum para HTA Priorizar estratégias com maior ganho em saúde
- 17. CUA (cont.) • Definiçãode QALY – Utility X Tempo • Exemplo: – Pessoas com insuficiência renal têm menor qualidade de vida, portanto, para estas pessoas, 10 anos de vida poderiam ser equivalentes a 5 QALYs.
- 18. Métodos de AnáliseEconômica Método Custo Desfecho Foco Custo- $(real) anos de vida ganho Custo para efetividade AVCs evitados obter uma internações unidade de desfecho Custo- $(real) Anos ajustados por Custo para utilidade qualidade de vida obter uma (QALYS) unidade QALY
- 19. Avaliação Economica “... Análise comparativa de estratégias alternativas em termos dos seus custos e consequencias...” Drummond, Stoddart & Torrance, 1987 Custos Tratamento Consequencias valor dos atual valor do ganho recursos extras em saúde para utilizados Novo este grupo de tratamento pacientes Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 20. ANÁLISE ECONÔMICA Maior custo Descartar Novo tratamento é mais efetivo e de maior custo Menor efetividade Maior efetividade ?????? Acesso? Cenário ideal Estratégia Dominante Menor custo
- 21. Conflito de Decisãoentre benefícios, danos e custos Custos (R$) ‘Dominado’ ? Melhor e mais caro - mais caro e pior Novo tratamento Tratamento atual Efeito (QALYs) ‘Dominante’ - Melhor e mais barato Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 22. ... É custo-efetivo? Cost (£) Não – pequeno ganho/R$ Sim grande ganho/R$ Efeito (QALYs) Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 23. Qual é olimiar? Custo (R$) NICE threshold £20,000 a £30,000 por QALY Efeito (QALYs) Tratamento é custo-efetivo na área sombreada Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 24. Como medir Custo com A Custo com B Razão de - custo-efetividade = incremental(ICER) Efeito com A Efeito com B -
- 25. Introdução • Recursos –pessoas, tempo, instalações, equipamentos, conhecimento – escassos • ATS produz informação ao decisor buscando o benefício coletivo
- 26. Cox Report (Sorenson, Kanavos e Drummond 2007) • ATS valor importante no sistema de saúde • Processo transparente, no tempo correto, relevante, aprofundado e útil • Avaliações devem utilizar métodos robustos, • Sistema claro de prioridades • Benefícios para a sociedade evitando distorções de interesses minoritários • Reconhecer a necessidade da inovação
- 27. www.saude.gov.br/sctie -> Novas Tecnologias
- 28. Escalas Valores UtilitáriosMulti- Atributos Questionários padronizados: Fáceis Comparáveis Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 29. Estimativa da qualidadede vida com EQ-5D Pacientes em Inquéritos públicos Ensaios clínicos EQ5D extrair valores e preferencias (TTO) 1 2 3 3 1 0.07 Estado de saúde ‘Escore de Qualidade de Vida’ Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 31. EQ-5D: UK Severe Dimension of health problems Mobility - 0.314 Self-care - 0.214 Usual activity - 0.094 Pain/ discomfort - 0.386 Anxiety/ depression - 0.236 Constant = 0.081 Additional weight: - 0.269 Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 32. Examplo:EQ-5D para estado‘11223’ Full health =1.000 Mobilidade (level 1) - 0.000 Auto-cuidado(level 1) - 0.000 Atividades diárias(level 2) - 0.036 Dor ou desconforto(level 2) - 0.123 Ansiedade ou depressão(level 3) - 0.236 N3 (em uma dimensão) - 0.269 Valor utilitário para 11223 0.255 Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 33. Quality Adjusted LifeYears (QALYs) • QALY calculado por um ajuste dos anos de vida por um fração representando a qualidade de vida desfrutada nestes anos • Dois pressupostos – A pessoa troca duração por qualidade de vidaife e.g. 1 QALY = 2 anos com 50% de qualidade – Cada ano “saudável” (QALY) é igual para todos Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 34. QALY • Semtratamento 0.7x1 + 0.6x2 + 0.4x1 + 0.3x1 + 0.2x1 + 0.1x2 = 3.0 • Com tratamento: 0.5x1 + 0.6x1 + 0.7x1 + 0.8x1 + 0.9x4 = 6.2 QALYs ganhos = 3.2 Copyright © 2009 - 2010 NICE
- 35. Brasil • Estudo pilotoMinas Gerais – prof Monica Viegas 3.000 entrevistas • 5784 envelopes com 9 cartões cada – 6 randomizados – 3 fixos (11111, 33333, morte) – Rio de Janeiro 3935 – Porto Alegre 975 – Recife 1055
- 36. Scan the completedquestionnaires and send to NATS to evaluate any data inconsistency
- 37. • ..DropboxAulasATSqalyFluxograma Processo de Coleta Completo - Numerado_v4.pdf
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