Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -1-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira
Universidade Estácio de Sá
GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO DE SEGURANÇA
e Análise de Processos Industriais
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -2-
Campus Resende
-2009-
GESTÃO DE SEGURANÇA
e Análise de Processos Industriais
uanderson.rebula@yahoo.com.br
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -3-
O professor
Uanderson Rébula possui Mestrado em Engenharia de Produção (UNESP). Pós-graduado em Logística Empresarial (UNESA). Pós-
graduado em Controladoria e Finanças (UFLA). Graduado em Ciências Contábeis (UBM). Pós-Técnico em Segurança do Trabalho
(ETPC). Técnico em Metalurgia, nível médio (ETPC). Possui diversos cursos de extensão. Professor por mais de 10 anos em escolas
técnicas e universidades da região Sul Fluminense (RJ). Vivência de 21 anos em ambiente industrial (Companhia Siderúrgica Nacional,
1993-2014), sendo 9 anos atuando em funções operacionais e de liderança com ênfase em sistemas de produção e 12 anos em funções
técnicas com ênfase em sistemas de gestão: segurança, qualidade e meio ambiente. Experiência de 12 anos no desenvolvimento e
instrução de diversos cursos corporativos na CSN, com mais de 20 mil treinados em níveis estratégicos, táticos e operacionais. Possui
artigos publicados em âmbito nacional e internacional. Possui diversos livros publicados pela Saraiva Publique-se, Editora Poisson e
Editora Novas Edições Acadêmicas. Possui cursos online publicados. Revisor de periódicos. Elaborador de questões simuladas para o
ENADE/ENEM. Professor conteudista de cursos, livros e materiais didáticos para universidades e empresas.
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“Costumo dizer que só podemos nos
considerar bons professores quando, com o
passar do tempo, nossos alunos se tornam
melhores do que nós”.
D.Sc. José Carlos Marion
Professor titular do departamento de Contabilidade da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo e autor de
diversos livros de contabilidade, relatando ao seu ex-aluno, Aderbal Muller, que publicou um excelente livro de Contabilidade.
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Uanderson Rébula de Oliveira
Prof. Uanderson Rébula. Doutorando em
Engenharia. Professor universitário. Vivência
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Prof. MSc. Uanderson Rébula de Oliveira
Sumário
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EMENTA
Tornar o aluno capaz de conhecer e atuar dentro de um
modelo de gestão, integrando a gestão ambiental nas áreas de
segurança e saúde, capacitando-o a utilizar a Ferramenta de
Modelos de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.
OBJETIVOS
• Capacitar o aluno a compreender e planejar processos industriais com segurança;
• Analisar os variados processos industriais para poder identificar seus principais riscos e
impactos ambientais associados e formas de prevenção.
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UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
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A forma mais simples de agrupar as organizações poderia ser a seguinte:
Empresas de prestação de serviços
Têm como clientes tanto outras empresas como consumidores
finais. Provocam os menores efeitos ambientais.
Ex.: Bancos, financeiras, consultorias, telefonia, serviços públicos como DETRAN, INSS, etc
Empresas do ramo industrial
Transformam matérias-primas em produtos finais. Ocorre a exploração da
fontes de matérias-primas que pode provocar os maiores efeitos ambientais.
Ex.: Siderúrgicas, cimentos, vidros, metalúrgicas, têxteis, químicas, alimentícias, petrolíferas, papel, etc.
Empresas do ramo comercial
Ocorre a intermediação dos produtos finais produzidos pelas empresas do
ramo industrial, ou seja, “compra e venda”. Os impactos ambientais são de
moderada intensidade.
Ex.: Supermercados, autopeças, postos de gasolina, distribuidora de bebidas, açougues, papelaria, etc.
UNIDADE 1
CONCEITOS E INTRODUÇÃO DOS PROCESSOS INDUSTRIAIS
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matérias-
primas Empresa do
ramo industrial
Empresa do ramo
comercial
Empresa de prestação de serviços
produtos consumidorprodutos
Baixo impacto ambiental
Alto impacto ambiental Médio impacto ambiental
Agrupamento das organizações
A chamada “Indústria
de transformação”
Figura: agrupamento das organizações e seus impactos ambientais
Fonte: adaptado de Andrade et al, 2002, p. 45
“Compra e venda”
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Siderúrgica
Bancos, consultorias, serviços públicos, etc.
consumidor
Aço
Baixo impacto ambiental
Médio impacto ambiental
Exemplo de “cadeia produtiva até o consumidor final”
Automotiva ConcessionáriaMetalúrgica
Chapas/
laminados veículos veículos
Matérias-
primas
Ramo Industrial de
produção de aço
Ramo Industrial de
produção chapas e
laminados
Ramo Industrial de
produção de veículos
Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental
Ramo Comercial de compra
e venda de veículos
Ramo de prestação de serviços:
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CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
Geram riscos ambientais como:
•Ruído, calor, frio, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes
•Poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, produtos que podem ser absorvidos pela pele ou ingestão
Expõem os trabalhadores a tais riscos;
Há riscos de danos ao meio ambiente;
Temos um histórico de diversos acidentes industriais;
Desperta a atenção da população, governo e empresários em função de seus riscos.
Acidentes do Trabalho por Tipo - 2005
393.921; 80%
67.456; 14%
30.334; 6%
Estatística de acidentes no Brasil em 2005, envolvendo trabalhadores:
Típico 393.921; 80%
30. 334; 6% Doenças ocupacionais
FONTE: Revista proteção, 2005
Trajeto 67.456; 14%2005 - TOTAL 491.711
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UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
Coqueria
Produto: Coque
Alto forno
O coque é o produto sólido da destilação de uma mistura de carvões
realizada em torno de 1100oC em fornos chamados Coquerias. O
processo de coqueificação consiste no aquecimento do carvão mineral
na ausência da ar. O papel básico do Coque no Alto Forno é
fornecer o calor necessário às necessidades térmicas do processo.
Processo Siderúrgico
1.100C
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Carro de
resfriamento
coque
Desenfornadora
Enfornadora
Carvão
mineral
Enfornadora
Carro apagador
Carro apagador
Indústria de Coque
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Visão de uma coqueria
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RISCOS AMBIENTAIS:
•Poeiras de carvão e de coque
•Calor, proveniente dos fornos
•Benzeno, produzido a partir da destilação
do carvão
•Gases
IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE:
•Poluição no ar
IMPACTOS NOS TRABALHADORES
•Doença pulmonar (Antracose).
•Benzenismo
•Desidratação, stress térmico
MEIOS DE PREVENÇÃO:
Sistemas de umectação de poeiras;Sistemas de captação de poeiras
Sistemas de spraing system
Equipamentos de
proteção respiratória
Indústria de Coque
•Limitação do tempo
de exposição ao calor
•Reposição hídrica
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – IN 01 de 01/04/94 do MTE
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO
BENZENO – NR15 ANEXO 13A
www.csn.com.br
www.cosipa.com.br
Pátio de carvãoCarro apagador
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www.petrobras.com.br - MAPA DO SITE / A PETROBRÁS / ESPAÇO CONHECER
Segundo HOUAISS, 2003
Petróleo - Combustível líquido natural que se encontra preenchendo os poros de rochas sedimentares,
formando depósitos muito extensos.
RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
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PROCESSO INDUSTRIAL - RESUMO
Petrobras Química (Petroquisa)
Petrobras Distribuidora
Petrobras Gás (Gaspetro)
Petrobras Transporte (Transpetro):
EMPRESAS
DO GRUPO
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Produto da ação da natureza, FORMADO há milhões de anos PELA DECOMPOSIÇÃO DE
MATERIAL ORGÂNICO depositado no fundo de antigos mares e lagos.
ENCONTRADO sob forma de LENÇÓIS SUBTERRÂNEOS, mas nos poros ou fraturas das rochas, o
que pode ser comparado à imagem de uma esponja encharcada de água.
Restos de plantas e de animais marinhos foram formando camadas, que eram recobertas pela terra.
Esses restos ficaram sob pressão e sem ar por milhões e milhões de anos, formando o petróleo.
FONTE: Telecurso 2000, aula 40
1. ORIGEM DO PETRÓLEO
PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
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2.1 EXPLORAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PETRÓLEO nos poros das rochas ATRAVÉS DA GEOLOGIA E GEOFÍSICA.
• GEOLOGIA - estudos na superfície para identificar petróleo. (Ciência que estuda origem e
transformação do globo terrestre).
• GEOFÍSICA - Radiografia do subsolo (fotografia mediante a ação de raios X sobre superfície)
2.2 PERFURAÇÃO: SONDAS E PLATAFORMAS
2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Perfura-se um poço mediante o uso de uma SONDA, que pode ser TERRESTRE OU MARÍTIMA.
•PERFURAÇÃO NA TERRA (onshore) - uso de equipamento com BROCAS que giram para ROMPER a
ROCHA, trazendo até a superfície o material extraído do subsolo.
•PERFURAÇÃO MARÍTIMA (off shore) - seguem os mesmos moldes da terrestre, contudo, são instalados
em plataformas.
2.3 EXTRAÇÃO
INTRODUZ NO POÇO uma TUBULAÇÃO DE AÇO da superfície até o fundo, chamada de revestimento,
criando uma COMUNICAÇÃO ENTRE A JAZIDA E O INTERIOR DO POÇO.
EXTRAÍDO através de uma coluna de produção - tubulação de menor diâmetro introduzida no revestimento.
PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
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Off Shore
On Shore
Extração On Shore
FOTOS E FIGURAS: EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
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Confira abaixo o gráfico com os recordes, ano após ano, obtidos
pela Petrobras em lamina d´água de poço em produção.
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Exposição dos trabalhadores
a Pressões Hiperbáricas
Ver vídeo
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3. REFINO
O ÓLEO CRU EXTRAÍDO DO POÇO NÃO TEM APLICAÇÃO DIRETA. A sua utilização
ocorre por meio de seus DERIVADOS. Para que isso ocorra, O PETRÓLEO É FRACIONADO
em seus diversos componentes através do refino ou destilação fracionada.
Este processo aproveita os diferentes pontos de ebulição*
das substâncias que compõem o petróleo, separando-as e
convertendo em produtos finais (derivados de petróleo).
DERIVADOS DE PETRÓLEO: •GÁS LIQUEFEITO (GLP) OU GÁS DE COZINHA
•GASOLINAS
•ÓLEO DIESEL
•QUEROSENES DE AVIAÇÃO
•ÓLEOS COMBUSTÍVEIS
•ASFALTOS
•LUBRIFICANTES
•COMBUSTÍVEIS MARÍTIMOS
•SOLVENTES ETC.
*Verbete: ebulição
1. Fervura (1).
2. Fermentação (2).
3. Efervescência, agitação, excitação, exaltação, fermentação.
4. Vaporização de um líquido sob pressão igual à sua pressão vapor.
PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
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UNIDADES DE REFINO PETROBRÁS
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PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
4. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
O petróleo que é extraído dos poços, na terra ou no mar, é transportado através de oleodutos ou navios
petroleiros até os terminais marítimos - um porto especial para carga e descarga.
Outra etapa do processo é levar esse petróleo dos terminais até as refinarias, onde será processado e dará
origem a gasolina, diesel, gás, óleo combustível, lubrificantes, asfalto entre outros derivados.
A EMPRESA SUBSIDIÁRIA PETROBRAS TRANSPORTE S.A. (TRANSPETRO) É A
RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DO PETRÓLEO E SEUS
DERIVADOS
5. DISTRIBUIÇÃO
A atividade de distribuição ENGLOBA A AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO,
TRANSPORTE, COMERCIALIZAÇÃO E O CONTROLE DE QUALIDADE DOS
COMBUSTÍVEIS.
A empresa responsável por esta atividade é a subsidiária PETROBRAS DISTRIBUIDORA.
ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS,
REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988
VER VÍDEO ACIDENTE CARGA PERIGOSA
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RISCOS NO ARMAZENAMENTO
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PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS
Assim como o petróleo, o gás natural é RESULTADO DA TRANSFORMAÇÃO DE FÓSSEIS
DE ANTIGOS SERES VIVOS QUE EXISTIRAM EM NOSSO PLANETA NA PRÉ-
HISTÓRIA.
• PROPORCIONA uma QUEIMA LIMPA, ISENTA DE AGENTES POLUIDORES.
• REDUZ IMPACTOS AMBIENTAIS.
1. ORIGEM DO GÁS NATURAL
ONDE É ENCONTRADO:
•RESERVATÓRIOS PETROLÍFEROS (DISSOLVIDO NO ÓLEO)
•RESERVATÓRIOS GASEÍFEROS ( SEM ESTAR EM CONTATO COM ÓLEO.
USADO COMO UM
COMBUSTÍVEL
ALTERNATIVO AOS
DERIVADOS DE PETRÓLEO.
UTILIZAÇÃO
Combustível para fornecimento
de calor, geração de eletricidade
e de força motriz.
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PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS
2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Após ser extraído dos reservatórios, O GÁS PASSA POR UM
CONJUNTO DE PROCESSOS. Inicialmente, a água, os
hidrocarbonetos e as partículas sólidas (produtos de corrosão, pó
etc) SÃO RETIRADOS DO GÁS PELOS VASOS
SEPARADORES.
3. TRANSPORTE
ESTADO GASOSO - POR MEIO DE GASODUTOS
ESTADO LÍQUIDO - POR MEIO DE NAVIOS, BARCAÇAS E CAMINHÕES CRIOGÊNICOS (-160°C).
COMPRIMIDO- POR MEIO DE CILINDROS DE ALTA PRESSÃO.
ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS,
REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988
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AMAZENAMENTOS SUBTERRÂNEOS:
Nos armazenamentos subterrâneos,
o processo utiliza cavernas e jazidas
esgotadas de sal, petróleo ou
mesmo gás natural, bem como de
águas subterrâneas a grande
profundidade.
Gaspetro
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RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO
RISCOS FÍSICOS
- RUÍDO
- PRESSÕES HIPERBÁRICAS
- FRIO
RISCOS QUÍMICOS
- PRODUTOS QUÍMICOS
(DERIVADOS DE PETRÓLEO)
OUTROS RISCOS DE ACIDENTES
- EXPLOSÃO , VAZAMENTOS,
DERRAMAMENTOS ETC.
(PETRÓLEO E DERIVADOS DE
PETRÓLEO)
DANOS
DOENÇAS
OCUPACIONAIS
PREVENÇÃO
PPRA /PCMSO /PCA
NR15, ANEXO 6
(UNIDADE 5)
DANOS
INTOXICAÇÕES,
DOENÇAS OCUPACIONAIS
PREVENÇÃO PPRA /PCMSO /PPR
(UNIDADE 5)
(ver FISPQ e Livro
“Doenças relacionadas
ao trabalho”)
DANOS PATRIMÔNIO
PESSOAS
CONTAMINAÇÃO
CÉU, TERRA E MAR
PREVENÇÃO
INTEGRIDADE DAS
INSTALAÇÕES E DOS
PROCESSOS*
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RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO
*INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES E DOS PROCESSOS
- ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
- CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA
- PROGRAMAS DE INSPEÇÃO/MANUTENÇÃO
- EQUIPAMENTOS DE QUALIDADE
A segurança da operação das Plataformas começa na
escolha adequada do local de instalação:
- Velocidade dos ventos;
- Ocorrência de furacões e outras catástrofes naturais;
- Altura das ondas;
- Comportamento das marés;
- Estudos prévios da profundidade da água;
VER VÍDEO ACIDENTE PIPHER ALPHA E P-36
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
Segundo HOUAISS, 2003:
Celulose – substância vegetal usada como matéria prima na produção de papel.
Papel – lâmina feita de fibra vegetal sobre a qual se escreve; faz papel-moeda; papelão, etc.
Fluxo básico de produção de celulose
Extração de madeiras de eucalipto na
floresta. São transportadas por meio
de caminhões até a indústria.
As toras são conduzidas aos picadores, onde são
transformadas em cavacos e estocados em pilhas. A
uniformidade faz com que a madeira seja cozida com
mais eficiência.
Votorantin Celulose e Papel www.vcp.com.br
Aracruz Celulose e Papel www.aracruz.com.br
cavacos
Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose - www.abtcp.org.br
Associação Brasileira de papel e celulose - www.bracelpa.org.br
Veracel celulose e papel - www.veracel.com.br
picadores
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Pátio de cavacos
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Transporte dos cavacos até os digestores,
onde se inicia o processo de cozimento.
O cozimento consiste em submeter os cavacos
a uma ação química do licor branco forte (soda
cáustica mais sulfeto de sódio) e do vapor
d'água no digestor a fim de dissociar a
lignina (substância responsável pela rigidez da
madeira) existente entre a fibra e a madeira.
As fibras liberadas são, na realidade, a celulose
industrial.
Fluxo básico de produção de celulose
Branqueamento, secagem e enfardamento
Remoção de impurezas e da água por evaporação. Preparar os fardos de
celulose para estocagem e transporte.
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Digestor
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Fluxo básico de produção de papel
Os fardos de celulose são transportados
para o “hidrapulper”, semelhante a um
liquidificador, para virar um tipo de massa
Remoção de impurezas da
massa no processo de
“depuração”
Adição de cola à massa, para
permitir resistência adequada ao
seu uso final.
Formação de folha, com a drenagem da água e o
entrelaçamento das fibras, formando a folha de papel
Adição de cola de amido, para permitir
aumento da resistência superficial do
papel, logo após vem a secagem.
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hidrapulper
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FORMAÇÃO DA FOLHA DE PAPEL
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Ao final do processo, o papel é enrolado
em um equipamento chamado
enroladeira, formando uma grande
bobina Embalagem
Fluxo básico de produção de papel
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IMPACTOS: Esgotamento de recursos naturais renováveis (árvores)
MEIOS DE PREVENÇÃO: Reflorestamento
RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
RISCO: utilização de produto químico CLORO no processo de branqueamento da celulose.
IMPACTOS: irritante à pele e às vias respiratórias, pode levar à pneumonite, que é a inflamação aguda
dos pulmões, com risco de morte - ver FISPQ*
MEIOS DE PREVENÇÃO: Substituir por outros produtos, como o Peróxido de Hidrogênio, que pode
ser menos agressivo ao organismo. - ver FISPQ,
Sistemas de exaustão dos vapores tóxicos, ventilação etc.
Utilização de Proteção Respiratória adequada
O cloro é empregado para potabilizar a água dissolvendo-o na mesma. Também é usado como oxidante , branqueador e desinfetante.
*Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
RISCO: Poeiras de madeiras - proveniente do seu manuseio no processo.
IMPACTOS: Dermatite, irritação, alergias respiratórias e câncer (SALIBA, 2002, p.17)
MEIOS DE PREVENÇÃO: Equipamento de Proteção Respiratória adequada dentre outros
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RISCO: ruído – das máquinas/equipamentos do processo, como a motoserra, por exemplo.
IMPACTOS: Poluição sonora / surdez
MEIOS DE PREVENÇÃO: Enclausuramento etc. Ver NR9 - PPRA
RISCO: Produto químico Celulose
IMPACTOS: Ver FISPQ
MEIOS DE PREVENÇÃO: Ver FISPQ
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Vídeos www.aracruz.com.br
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.3. Indústria Têxtil.
Segundo HOUAISS, 2003:
Têxtil – que se pode tecer; relativo a tecelagem.
tecer – confeccionar tecidos com fios / tecelagem – indústria de tecidos
PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS
Origem vegetal – algodão e linho / Origem animal - seda e lã
Origem celulósica - viscose / Origem sintética - poliéster
Origem mineral - amianto.
Variam conforme a matéria-prima utilizada, visto que cada uma delas possui processos produtivos
diferenciados, implicando em maior ou menor comprometimento do trabalhador.
RISCOS
Algodão Lã Linho Poliéster Viscose
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -51-
Abertura dos
fardos de algodão
Mechas de
algodão
Produção de fios Enroladeira de fios
O PROCESSO TÊXTIL PODE SE RESUMIR EM 3 ETAPAS BÁSICAS:
TECELAGEM
O algodão, recebido em fardos é aberto, homogeneizado, transformado em fios e transportados para
enrolamento.
FIAÇÃO
Processo pelo qual se fabricam os tecidos, através do entrelaçamento dos fios.
TecelagemSetor de Tecelagem
BENEFICIAMENTO ou ACABAMENTO Processo pelo qual se utiliza muita água e produtos químicos.
Tecido
Lavagem com água oxigenada Tingimento Estamparia Tecido
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RISCOS / IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
Riscos ambientais Impactos Meios de prevenção
RUÍDO – proveniente das máquinas Poluição sonora / surdez
Enclausuramento das máquinas, barreiras
acústicas, alterações de lay-out etc;
Uso de Protetores auditivos
VAPORES DE PRODUTOS QUÍMICOS:
Hidróxido de sódio (corrosivo) e soda
cáustica para desengomar o tecido e para
absorver melhor o corante;
Peróxido de hidrogênio (tóxico e corrosivo)
e água oxigenada usado para alvejar
(branquear) o tecido;
Poluição do ar (vapores)
Queimaduras químicas, destruição
dos tecidos, etc. (vide FISPQ do
produto)
Poluição hídrica
Tratamento da água – ETE (Estação de
tratamento de efluentes)
POEIRAS DE ALGODÃO gerado na
conversão das fibras em fios e tecidos
AMIANTO usado fabricação de tecidos de
isolamento e revestimento térmico como
vestimentas de combate ao fogo.
Poluição do ar
doença pulmonar, chamada
Bissinose, que apresenta quadro de
bronquite crônica.
doença pulmonar, chamada
Asbestose, que apresenta quadro de
câncer.
Enclausuramento de processos;
Isolamento de setores de trabalho;
Umidificação dos processos;
Adoção de ventilação exaustora;
Reduzir exposição dos trabalhadores;
Proteção respiratória
Mais informações: Sulfabril S/A; Santista Têxtil S/A; Santana Têxtil; Sindicato dos trabalhadores da indústria de fiação e tecelagem – Sintrafite;
Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de confecção - ABIT
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -53-
Revista Proteção, edição 119, Nov 2001 p.41 e 51
PAIR – PERDA AUDITIVA
INDUZIDA POR RUÍDO
“Numa população aproximada de 5.500
trabalhadores que atuam no setor neste
estado (CEARÁ), foi identificada alteração
do exame audiométrico em 1.560
trabalhadores. Destes, foi reconhecido o
nexo causal referente à Perda Auditiva
Induzida por Ruído em 65 funcionários”.
CASOS
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.4. Indústria Química.
INTRODUÇÃO
A Química é a ciência que estuda a composição das substâncias e como elas se transformam. A indústria química
transforma substâncias que existem na natureza em produtos que são úteis para a vida que levamos no
mundo moderno, sendo um dos mais importantes setores da economia brasileira.
www.abiquim.org.br
INDÚSTRIAS QUÍMICAS
A classificação da indústria química já foi motivo de muitas divergências, o que dificultava a comparação e análise
dos dados estatísticos referentes ao setor. Com o objetivo de eliminar essas divergências, o IBGE, com o apoio da
ABIQUIM, definiu em 2007 uma nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), como segue:
FABRICAÇÃO DE, entre outros:
Sabões e detergentes
Produtos de limpeza e polimento
Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
Tintas, vernizes, esmaltes
Tintas de impressão
Impermeabilizantes, solventes e produtos afins
Adesivos e selantes
Aditivos de uso industrial
Catalisadores (causa reação química sem ser afetada)
Produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário
Cloro e álcalis
Adubos e fertilizantes
Gases industriais
Produtos petroquímicos básicos
Intermediários para plastificantes, resinas e fibras
Resinas termoplásticas, termofixas
Elastômeros
Fibras artificiais e sintéticas
Defensivos agrícolas
Desinfetantes
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -55-
Ver livro recomendado (FINAL DA APOSTILA) “substâncias químicas”
CARACTERÍSTICAS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS
O RISCO QUÍMICO sempre significou um dos GRANDES DESAFIOS, por diversos motivos
GRANDE QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS introduzidas no mercado mundial/ANO;
DIFICULDADE DE ESTABELECER, em um curto intervalo de tempo, INFORMAÇÕES
FUNDAMENTAIS que possam permitir sua avaliação.
DIFICULDADE DE CARACTERIZAR OS RISCOS/DANOS À SAÚDE (SOMENTE APÓS
PESQUISAS CIENTÍFICASDOS SINTOMAS E DOENÇAS);
ALTÍSSIMA VELOCIDADE DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM GERAL.
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ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS
cloro Destruir microorganismos
Absorvem a sujeira,
eliminando cor,
gosto e odores
Retém micropoluentes
e detergentes
Neutraliza a acidez da água
TRATAMENTO DE ÁGUA
cloreto de ferro
sulfato de alumínio
carvão ativo
hidróxido
de sódio
Fertilizantes
químicos
Repõem elementos, como nitrogênio, fósforo e potássio, cálcio, entre outros,
retirados do solo pela ação de chuvas, ventos, queimadas e constantes colheitas.
AGRICULTURA
Garantem a qualidade dos alimentos, a produtividade e
evitam a disseminação de doenças.
Defensivos
químicos
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SAÚDE ANIMAL
Medicamentos veterinários
e alimentação animal
Preservam a saúde, evitam epidemias e aumentam a
produtividade.
CONSTRUÇÃO CIVIL
Tintas
Argamassas de alvenaria
Concretos
Vernizes
Fios e cabos
Tubos e conexões
caixa d'água
AUTOMÓVEIS
ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS www.abiquim.org.br
painel
pneus
baterias
pára-choques
óleos lubrificantes
pastilha e lonas para freio
Tintas
INFORMÁTICA
Gabinetes
Fios e cabos
plásticos
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IMPACTOS
Incêndios, explosões, derramamentos ou liberações de substâncias tóxicas e inflamáveis que
podem causar a morte ou dano num grande número de pessoas. Num evento desta natureza, a
população pode ser afetada através da água ou alimentos contaminados pelo agente químico
envolvido no acidente.
MEIOS DE PREVENÇÃO
Diversos
RISCOS, IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
Produtos químicos agem em favor da saúde, aumentam a expectativa e a qualidade de vida, incrementam a
produção agrícola e industrial e ampliam as oportunidades econômicas.
RISCOS
Geração de líquidos, que liberam
gases ou vapores, tendo como vias de
intoxicação a inalação, absorção
cutânea(pele) e ingestão.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -59-
A FISPQ é constituída de 16 Seções, dispostas na ordem a
seguir e respeitados os títulos indicados.
Seções
1 Identificação do produto e da empresa
2 Composição e informações sobre os ingredientes
3 Identificação de perigos
4 Medidas de primeiros socorros
5 Medidas de combate a incêndio
6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento
7 Manuseio e armazenamento
8 Controle de exposição e proteção individual
9 Propriedades físico-químicas
10 Estabilidade e reatividade
11 Informações toxicológicas
12 Informações ecológicas
13 Considerações sobre tratamento e disposição
14 Informações sobre transporte
15 Regulamentações
16 Outras informações
PARA CONHECER UM PRODUTO QUÍMICO BASTA ANALISAR SUA FICHA TÉCNICA
- FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
NBR 14725
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
CONJUNTO DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS EM QUE SE PREPARAM ALIMENTOS OU
INGREDIENTES PARA A PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS.
INDÚSTRIAS QUE PREPARAM ALIMENTOS FRESCOS, incluindo os abatedouros e as empresas
que selecionam e embalam vegetais;
INDÚSTRIAS DE CONSERVAS - transformam alimentos frescos em produtos com maior tempo de
prateleira;
INDÚSTRIAS QUE FABRICAM PRODUTOS PARA PREPARAR ALIMENTOS, (sal de cozinha,
óleo, por exemplo)
INDÚSTRIAS QUE FABRICAM ALIMENTOS PRONTOS A CONSUMIR, incluindo os alimentos
congelados, como as pizzas empacotadas entre outras
TIPOS DE INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS (BÁSICO)
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -61-
ALGUNS ALIMENTOS
ESPECIARIAS
produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz),
de aroma e/ou SABOR ACENTUADOS.
AÇUCAR
HORTALIÇAS, LEGUMES OU VERDURAS
Termos agrícolas e culinários que se referem a plantas ou suas partes. (alface, feijão,
pepino, abóbora, tomates, ervilhas etc).
FRUTAS
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SAL
ALGUNS ALIMENTOS
CEREAIS (aveia, trigo, pão, milho, etc)
MEL
LATICÍNIOS
Leite, iogurte, queijo,
manteiga etc
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CARNES (carneiro, porco, boi, galinha, peru, pato entre outros)
PRODUTOS AQUATICOS (camarão, sardinha, siri entre outros)
ALGUNS ALIMENTOS
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.6. Indústria de Bebidas.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -65-
ALGUMAS BEBIDAS
CERVEJA
SUCOS
REFRIGERANTE
ENERGÉTICO
VINHO
VODKA
CHAMPANHE
CONHAQUE
CACHAÇA
UISQUE
CONHAQUE
OUTROS
AGUA DE COCO
CHÁ
ÁGUA MINERAL
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UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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UNIDADE 3
IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
“A organização que não for capaz de implementar e manter um sistema de gestão de SSO
irá conviver com níveis elevados de vulnerabilidade, potencializando a ocorrência de
acidentes, incidentes e não conformidades, que poderá inclusive, inviabilizar os negócios. O
processo de investigação e análise dos acidentes catastróficos sugere que muitos deles são
resultantes de um sistema de gestão ruim, ineficaz ou inexistente, potencializado pelos
baixos valores de SSO na cultura organizacional”.
GIOVANNI MORAES.
Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -68-
Por que investir em Segurança
e Saúde do Trabalho?
“Todos os processos industriais apresentam
RISCOS, não devemos estar preocupados só
com a sua eliminação, mas também com o seu
CONTROLE”.
RISCO SEM CONTROLE = ACIDENTE = PERDA
CONCEITO DE ACIDENTE
Duarte (2002, p. 1) conceitua acidente como um evento indesejável, fortuito, que,
efetivamente, causa danos à integridade física e/ou mental das pessoas, ao meio ambiente, à
propriedade ou a mais de um desses elementos, simultaneamente.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -69-
“O primeiro dever do negócio é a
sobrevivência, e o seu princípio de
orientação econômica deve ser a
minimização da perda”.
Peter Drucker
Administrador de referência mundial
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -70-
A TRAGÉDIA DA P-36
20 de março de 2001
“cinco dias de lenta agonia”
Haviam 175 petroleiros,
11 mortos
Causa fatalidade: explosão
em uma das colunas de
sustentação.
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Veja FILME - Notícia
Fonte: youtube
A TRAGÉDIA DA P-36
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -72-
Manchetes
“Desastre em alto-mar”
Explosão na maior plataforma do mundo, responsável por 6% do petróleo brasileiro,mancha
a imagem da Petrobras e do país. (Veja, 21/03/2001)
“Inferno na P-36
da Petrobras”
(Isto É, 21/03/2001)
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -73-
A plataforma afundou no dia 20 de março, em uma profundidade de 1200 metros e
com estimados 1500 toneladas de óleo ainda a bordo. Segundo a agência nacional
de petróleo (ANP) do Brasil, o acidente foi causado por "não-conformidades
quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_P-36
http://www.anp.gov.br/conheca/evitar_acidentes.asp
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org
A TRAGÉDIA DA P-36
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -74-
Petrobrás deve pagar R$ 100 milhões por danos ambientais.
A partir de ação civil pública do Ministério Público Federal em Campos (RJ), a Justiça determinou à Petrobras a
indenização de cem milhões de reais pelos danos ambientais causados pela explosão e a submersão da
plataforma petrolífera P-36, na Bacia de Campos, em março de 2001. O acidente da P-36 derramou petróleo e
óleo no oceano. Segundo a ação, o impacto ao meio ambiente foi agravado pelo uso de um alto volume de
dispersante químico para fazer desaparecer a mancha de óleo.
A 1ª Vara Federal de Campos definiu a indenização pelos critérios de intensidade do dano, condição
econômica da ré e reincidência. O valor será revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, destinado a
reparar danos ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio histórico, entre outros.
Durante o processo, a Petrobrás alegou a inexistência de prejuízos ambientais. Para o procurador da República
Eduardo Santos de Oliveira, tal sustentação é inconcebível, pois 150m³ de petróleo e 1,2 milhão de litros de óleo
diesel foram derramados no mar, dos quais 300 mil litros atingiram a superfície, formando uma mancha de
óleo de cerca de 58km² de extensão.
Mario Grangeia
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Telefones: (21) 2107-9488 / 2107-9460
http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-do-site/meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-rj-obtem-condenacao-pelo-acidente-da-p-36/
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -75-
Piper Alpha ERA uma plataforma de produção de petróleo do Mar do Norte operada pela
Occidental Petroleum Ltd. e Texaco. Uma explosão e o incêndio resultante a destruiu, matando 167
pessoas.
O DESASTRE DA PIPER ALPHAA enciclopédia livre
www.wikipedia.org
Dia 06 de julho de 1988, um vazamento de condensado de gás natural que
se formou sobre a plataforma incendiou-se, causando uma explosão
enorme. A explosão iniciou incêndios secundários no óleo, derretendo a
tubulação de chegada de gás. O fornecimento de gás causou uma segunda
grande explosão que engolfou toda a plataforma. Afirma-se que o desastre
foi tão repentino e extremo que uma evacuação tradicional foi impossível,
mas há controvérsia a respeito. As pessoas ainda estavam saindo da
plataforma após o incêndio e explosão iniciais.
.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha
O maior problema foi que a maioria do pessoal que tinha autoridade para ordenar a evacuação morreu quando a
primeira explosão destruiu a sala de controle
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -76-
O DESASTRE DA PIPER ALPHA
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -77-
O DESASTRE DA PIPER ALPHA
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -78-
Foram muitas as mudanças ocorridas após este acidente. Incluíram:
a) Melhoria nos sistemas de gestão de ordens de serviço.
b) Relocação de algumas válvulas de desligamento de emergência de oleodutos e gasodutos.
b) Instalação de sistemas de isolamento de oleodutos e gasodutos submarinos.
c) Mitigação de riscos de fumaça.
d) Melhorias nos sistemas de evacuação e escape.
e) Início de análises formais de segurança.
A indústria investiu aproximadamente um bilhão de libras nestes e em outros itens de segurança;
Análises de Riscos de Processos passaram a ser obrigatórias para todas as atividades. O processo
de elaboração de análise de riscos é, em si, um forte fator de segurança, pois obriga a todos a
pensarem em tudo o que poderia dar errado e a buscar formas seguras de fazer o trabalho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org
O DESASTRE DA PIPER ALPHA
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Bhopal - India
03 de Dezembro de 1984
•Empresa: norte-americana (Union Carbide);
•Desastre: Vazamento de 40 TON. de gases tóxicos fatais (pesticida)
•Mortos: 27 mil / Contaminados: 500 mil pessoas;
•Prejuízo: US$ 470 milhões (indenizações)
•Danos ambientais: solos e águas
“EXEMPLO DE CRIME CORPORATIVO”
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal
PIOR DESASTRE INDUSTRIAL
OCORRIDO ATÉ HOJE
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NUVEM DE GASES TÓXICOS EM DECORRÊNCIA DO ACIDENTE
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -81-
150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do
acidente;
50 mil pessoas estão incapacitadas para o
trabalho, devido a problemas de saúde.
As crianças que nascem na região (filhas de
pessoas afetadas pelos gases) também
apresentam problemas de saúde.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -82-
“...a tragédia poderia ter sido evitada. Os
sistemas de segurança da fábrica eram
insuficientes devido ao corte de despesas
com segurança imposto pela matriz da
empresa, nos EUA”
José Possebon
(coordenador de Higiene do trabalho da FUNDACENTRO*)
*FUNDACENTRO é um órgão de estudos científicos de apoio ao Ministérios do Trabalho. É o seu “braço direito”
Bhopal - India
03 de Dezembro de 1984
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -83-
O vazamento formou uma nuvem de vapor inflamável que entrou em ignição resultando numa violenta explosão
seguida de um incêndio que destruiu a planta industrial.
A ruptura da tubulação foi atribuída a um projeto mal elaborado, uma vez que a estrutura instalada para a
sustentação do duto não suportou a sua movimentação, em função da pressão e da vibração a que o tubo foi submetido
durante a operação.
Estimou-se que cerca de 30 toneladas de ciclohexano vazaram, formando rapidamente uma nuvem de vapor
inflamável, a qual encontrou uma fonte de ignição entre 30 e 90 segundos após o início do vazamento.
Ocorreram danos catastróficos nas edificações próximas, situadas ao redor de 25 metros do centro da explosão.
Além da destruição da planta, em função do incêndio ocorrido, 28 pessoas morreram e 36 foram gravemente
feridas. Ocorreram ainda impactos nas vilas situadas nas proximidades da planta, afetando 1.821 residências e 167
estabelecimentos comerciais.
FLIXBOROUGH, UK 01/06/74
http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/riscos/acidentes/flixborough.asp
A explosão ocorreu devido ao vazamento de ciclohexano, causado
pelo rompimento de uma tubulação temporária instalada como “by-
pass” devido à remoção de um reator para a realização de serviços de
manutenção.
EXPLOSÃO NA PLANTA DE PRODUÇÃO da fábrica Nypro,
situada em Flixborough.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -84-
28 fatalidades
US$ 67,000,000
FLIXBOROUGH, UK 01/06/74
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -85-
Na madrugada do dia 26 de Abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl
explodiu. Um inferno de chamas coloridas alcançou quase 1000 metros de altura nos céus
da Ucrânia.
O desastre de Chernobyl gerou uma luta contra o tempo que milhares de soviéticos
jamais poderão esquecer. Durante os 8 meses que se seguiram à explosão nuclear, 800.000
jovens soldados, mineiros, bombeiros e civis de todas as regiões da antiga União Soviética
trabalharam sem descanso na tentativa de diminuir os efeitos da radioatividade e com isso
tentar salvar o mundo de outra provável tragédia.
O pior acidente nuclear da História produziu uma chuva radioativa que pôde ser
detectada desde a antiga União Soviética, passando pela Europa Oriental, Escandinávia,
Inglaterra e atingindo até a costa leste dos Estados Unidos.
O custo deste acidente foi da ordem de bilhões, envolvendo milhares de pessoas.
O DESATRE DE CHERNOBYL
Texto extraído do DVD Discovery Channel “O desastre de Chernobyl”, © 2006 Discovery Communications
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O DESATRE DE CHERNOBYL
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O DESATRE DE CHERNOBYL...
...e a chuva radioativa
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DIAS ATUAIS
O DESATRE DE CHERNOBYL
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O vídeo narra o fato em
aproximadamente 100
minutos, com detalhes da
tragédia.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -90-
O DESATRE DA PEPCON
No dia 4 de maio de 1988, uma fábrica de
amônio perclórico (PEPCON) em Henderson,
Nevada, libera uma série de explosões
ensurdecedoras. A maior provoca um choque
devastador de 3.5 na escala Richter. Sua força
foi 3/10 da Bomba de Hiroshima, deixando um
rastro de destruição em um raio de 13 KM.
Assim que as explosões pararam, o perigo
estava longe de terminar – uma gigantesca
nuvem tóxica cobria mais de 10 quilômetros
quadrados do vale de Las Vegas.
Duas pessoas morreram, e mais de 300 ficaram feridas, incluindo 15 bombeiros. O mistério que ronda os
investigadores é que o amônio perclórico não explode, e nem deveria ser inflamável. Testes independentes
e do governo demonstraram que a substância realmente não era explosiva. Então, o que causou a série de
explosões que atravessaram o deserto?
Discovery channel http://www.discoverybrasil.com/sinais_desastre/episodios_dos/index.shtml
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DESASTRE - Explosão de poeiras de grãos
Luisiana, 22 de Dezembro de 1977
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -92-
“No final de fevereiro daquele ano, 700 mil litros de gasolina encontraram uma válvula
fechada, em um dos cinco dutos da Petrobrás, que passava sob a Vila Socó. A pressão
excessiva forçou os canos corroídos pelo combustível e provocou o estouro. Em seguida,
gerou um imenso incêndio que literalmente devorou centenas de barracos. Avaliações
não-oficiais apontavam entre 600 e 900 mortos, principalmente, com base no número de
alunos que deixou depois de comparecer às escolas. O número oficial de mortos era de
apenas 93”, relata Dalton Leal.
Oficialmente só se contabilizou os corpos encontrados. Após a tragédia, a favela foi
extinta. No lugar, surgiu um bairro urbanizado. Foram construídas 1.253 casas de
alvenaria. As ruas, asfaltadas. Também se construiu escola e posto de saúde.
É nos anos 80 que Cubatão sofre com diversos problemas. Um dos maiores foi a tragédia da Vila Socó. Uma favela destruída pelo
incêndio provocado pela explosão de dutos da Petrobrás em 1984.
A TRAGÉDIA DA VILA SOCÓ
“Sombras incendiadas atiram-se na lama, tentando inutilmente salvar a vida. Tochas humanas. Duas imagens são recorrentes nos relatos
de quem, há 20 anos, sobreviveu ao inferno da Vila Socó. A do homem que colocou os filhos numa geladeira, na ilusão de assim salvá-
los do fogo, e a de uma família ilhada pelas chamas em um barraco e que se salvou”, conta Leal. Denúncias apontam, segundo o
tecnólogo, que haviam sido detectados 174 vazamentos nos dutos de combustível da Petrobrás nos 13 anos anteriores ao acidente. Em
1984, completavam-se cinco anos sem reforma das instalações.
Artigo extraído da Revista Proteção, edição 191, de Novembro de 2007, págs. 54 e 55.
A Justiça não apontou responsáveis pelo acidente, mas os atingidos foram indenizados pela Petrobrás. O bairro ganhou um novo nome:
Vila São José. No entanto, as mudanças não foram capazes de apagar o peso da tragédia.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -93-
VILA SOCÓ ANTES...
...e DEPOIS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -94-
EXPLOSÃO NA BP AMOCO
Março 2005
15 MORTOS
100 FERIDOS
30 PÚBLICO FERIDOS
Localizada em Texas City, cerca de 56 km
sudoeste de Houston.
A refinaria da BP AMOCO é a terceira maior
dos Estados Unidos.
Acredita-se que a explosão seja o resultado de
uma Explosão de Nuvem de Vapor não
Confinado a partir de uma emanação de
Benzeno / Heptano de uma unidade de
isomerização de 180 m3/h.
.
A unidade estava em partida depois de uma parada de duas semanas para reparos no reator. 12
meses antes havia ocorrido uma explosão na partida sem lesões.
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BP AMOCO
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BP AMOCO
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No dia 10 de julho de 1976, aconteceu uma das maiores
catástrofes ecológicas do mundo. Em Seveso, na Itália, um
vazamento de dioxina causou a contaminação de um área
de 320 hectares. Milhares de pessoas e animais foram
intoxicados, as conseqüências continuam até hoje.
Quarenta e um galões continham uma substância altamente venenosa: o TCDD. Dois milhões e 200
mil toneladas de terra, contaminadas com 200 gramas desse veneno, também conhecido como dioxina,
são mil vezes mais tóxicas do que cianeto de potássio.
Duzentos gramas de dioxina dissolvidas em água são capazes de provocar a morte de um milhão de
pessoas. Os galões de dioxina, de que se trata neste caso, vinham de uma fábrica de produtos químicos
de Seveso, no norte da Itália.
Tanques de armazenagem romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD (2,3,7,8-
tetraclorodibenzo-p-dioxina) na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície.
INDÚSTRIA QUÍMICA ICMESA
Seveso, Itália, 1976 http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,871315,00.html
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Exxon Valdez - 1989
Exxon Valdez era o nome de um petroleiro da
empresa Exxon corp. Em 24 de março de 1989 este
derramou cerca de 50.000 m³ a 150.000 m³ de crude.
Em conseqüência do derramamento milhares de
animais morreram nos meses seguintes. De acordo
com as estimativas: 250.000 pássaros marinhos, 2.800
lontras marinhas, 250 águias, 22 orcas, e bilhões de
ovos de salmão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exxon_Valdez
O Navio encalhou nos recifes “bligh” – estreito de
Valdez em 1989;
Ocorreu derrame de óleo no mar e conseqüente
impacto ambiental em áreas sensíveis.
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Rodovia Anhanguera, km 179 - Araras - 8/9/98
CAMINHÃO-TANQUE EXPLODE NOS EUA
Mundo / Acidente 01/12/08 - 20h11 - Atualizado em 01/12/08 - 20h11
Bombeiro passa por caminhão-tanque
em chamas nesta segunda-feira (1) em
Cairo, no estado americano de Ohio. O
motorista levava 8,5 mil galões de
gasolina quando perdeu o controle do
caminhão e saiu da pista. Quando ele
tentou voltar à estrada, o combustível
adernou, causando o capotamento e a
explosão do veículo. (Foto: AP)
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL885416-5602,00-CAMINHAOTANQUE+EXPLODE+NOS+EUA.html
Veículo transportava 8,5 mil
galões de gasolina pelo estado
de Ohio. Motorista, que
sobreviveu, disse que perdeu o
controle na estrada.
VÍDEO
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Colisão 6 carretas
Vazamento TDI
São Paulo, 5/6/2008
Foto: Jornal Diário do Comércio – SP, 6/6/2008.
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INDÚSTRIA ADMITE VAZAMENTO DE
PRODUTO TÓXICO NO RIO PARAÍBA
DO SUL (RJ)
Extraido de: Folha Online
19 de Novembro de 2008
A Servatis, empresa de produtos químicos, admitiu nesta quarta-feira que uma falha própria causou
o vazamento de um produto tóxico no rio Paraíba do Sul (RJ). O acidente ambiental causou a
mortandade de milhares de peixes e a interrupção no abastecimento de água em três municípios do
sul fluminense nesta quarta-feira.
Segundo a Servatis, uma falha na conexão de um caminhão-tanque da empresa, com sede no
município de Resende, causou o acidente, ocorrido na manhã de terça-feira (18). A empresa
afirmou que 1.500 litros do produto tóxico foram despejados no rio, que fornece água para cerca de
12 milhões de pessoas no Estado.
O produto é usado na fabricação de inseticidas e, segundo a Agência de Meio Ambiente de
Resende, que analisou o líquido, é altamente tóxico e nocivo para a fauna local.
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/212788/industria-admite-vazamento-de-produto-toxico-no-rio-paraiba-do-sul-rj
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QUADRO GERAL DE PERDAS DECORRENTES DE ACIDENTES/RISCOS
• Danos ao Meio Ambiente (terra, céu, mar)
(Extensão dos danos à população)
• Lesões e danos à saúde dos Trabalhadores;
• Gastos médicos;
• Gastos do governo (INSS) com benefícios acidentários:
• Paralisação de processos industriais;
• Danos à equipamentos;
• Redução/perda da produtividade;
• Gastos com reparação de equip., horas extras e contratação de mão de obra especializada;
• Perdas de contratos de vendas;
• Prêmios de seguros mais altos;
• Aumento do preço de venda do produto (comprometimento da competitividade);
• Gastos com multas, indenizações etc.
• Gastos com Insalubridade (10, 20 ou 40% Salário Mínimo) e Periculosidade (30% Salário Base);
• Perda da imagem empresarial.
auxílio doença acidentário;
auxílio acidente;
aposentadoria invalidez;
pensão por morte;
reabilitação profissional.
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A experiência de inúmeras tragédias mostrou a necessidade de um
controle rígido dos processos industriais, o que requer um núcleo de
profissionais especializados, capaz de identificar os diferentes tipos
de riscos envolvidos nas atividades produtivas e de envolver todos os
funcionários numa política prevencionista.
SEGURANÇA DO TRABALHO
Trata-se de uma área diretamente envolvida com a preservação do patrimônio humano
e físico de uma empresa e também com o desenvolvimento de processos produtivos
mais racionais, seguros e eficientes.
A proteção do patrimônio de uma empresa pode até exigir altos investimentos, mas é uma condição
necessária de sobrevivência da própria atividade. Uma política de proteção patrimonial requer amplo
conhecimento de toda empresa, seus aspectos físicos e tecnológicos.
Infelizmente, a história de políticas prevencionistas é marcada por
essa lógica: se ocorrem tragédias, então desenvolvem-se processos
mais rígidos de segurança.
Quando se trata de atividade produtiva a única garantia da segurança é uma visão ampla e global dos
diferentes riscos envolvidos. Esta visão cada vez ganha mais importância nas indústrias: a segurança
de processos.
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A prevenção de acidentes é uma atividade perfeitamente ao alcance do homem, visto que
uma das mais evidentes características de superioridade do ser humano sobre os demais
seres vivos é a sua capacidade de raciocínio e a previsão dos fatos e ocorrências que afetam
o seu meio ambiente.
Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples obra do acaso e
pode trazer conseqüências indesejáveis.
É a ciência que atua na prevenção dos acidentes
decorrentes dos fatores de riscos operacionais.
Dentre os fatores de riscos operacionais destacam-se a eletricidade, máquinas e
equipamentos, incêndios, armazenamento e transporte de materiais, manuseio
de produtos perigosos (tóxicos, inflamáveis, etc), ruído, calor, poeiras, gases,
enfim, todos aqueles riscos existentes em um ambiente de trabalho.
O QUE É A SEGURANÇA DO TRABALHO?
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DIMENSÃO DA ATUAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
DIREITO
(Leis e Normas)
NEGÓCIO
(integridade processo)
CLIENTES
(Marketing)IMAGEM DA
EMPRESA
ENGENHARIA
(projetos)
MEDICINA
(Saúde ocupacional)
PESSOAS
(integridade física )
MEIO AMBIENTE
GOVERNO
(MTE, INSS, etc)
SEGURANÇA
DO
TRABALHO
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SEGURANÇA DO
TRABALHO
MEIO AMBIENTE
SAÚDE
OCUPACIONAL
(Integridade operacional)
(saúde dos trabalhadores)
(saúde ambiental)
TODA EMPRESA TEM QUE TER GESTÃO INTEGRADA - SMS!
Segurança, Meio ambiente e Saúde ocupacional
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UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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UNIDADE 4
NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
“Os gestores estão cada vez mais conscientes que
implementar um sistema de gestão de SSO é um passo
importante para a garantia de segurança das operações. O
sucesso na sua implementação passa pela necessidade de
uma profunda revisão dos valores de segurança e saúde
ocupacional (SSO) na cultura organizacional. e no
princípio de negócios”.
Giovanni Moraes
Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001
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DEFINIÇÃO e IMPORTÂNCIA
A Norma OHSAS 18001 é uma especificação que tem por objetivo
fornecer às organizações os elementos de um Sistema de Gestão da
SST eficaz, passível de integração com outros sistemas (qualidade –
ISO 9001 e meio ambiente – ISO 14.001), auxiliando-as a alcançar seus
objetivos de Segurança e Saúde Ocupacional.
OBJETIVO DA ELABORAÇÃO DA OHSAS 18.001
Atender a uma demanda das organizações por uma referência
normativa de reconhecimento internacional e que permitisse
submeter os Sistemas de Gestão a um processo de certificação.
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OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO
A maioria dos Organismos Credenciados de Certificação (OCC) estão oferecendo certificação
OHSAS 18.001. No Brasil, os OCC devem ser reconhecidos pelo INMETRO que
disponibiliza na internet a relação das empresas capacitadas para fornecer este tipo de
serviço. O site www.inmetro.org.br mantém atualizado sobre o credenciamento dos OCC.
Os principais aspectos que justificam a Certificação são:
 proporcionar a concorrência justa;
 estimular a sustentabilidade das operações;
 informar e proteger o consumidor;
 estabelecer garantias contratuais; e
 facilitar o comércio exterior e proteger o mercado interno em cima de novos conceitos de negócio.
O INMETRO possui um credenciamento de OCC para a certificação da
ISO 9.001 e ISO 14.001, que na sua maioria, são as mesmas empresas que
realizam certificação de OHSAS 18.001.
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Por que implantar um Sistema de Gestão de SSO?
NAS PESSOAS
NOS NEGÓCIOS
NAS RELAÇÕES PÚBLICAS
- Satisfação e qualidade de vida dos trabalhadores, refletindo na produtividade;
- Eliminação/redução de acidentes envolvendo os trabalhadores.
- Garantia das operações
- Melhoria das relações com os clientes, investidores e fornecedores;
- Eliminação/redução de acidentes envolvendo equipamentos e processos;
- Conseqüente redução de perdas;
- Norma de referência normativa de reconhecimento internacional.
- Melhoria das relações com os trabalhadores, sindicatos e autoridades públicas.
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Os sistemas de gestão para Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001, ainda
são privilégio de uma minoria no mundo empresarial.
Comparando-se com os sistemas equivalentes, de gestão da
qualidade, que também eram tímidos no final dos anos 80, e com
os de gestão do meio ambiente, que engatinhavam lá por volta de
1996, quando entraram no Brasil, os sistemas de SST ainda são
como bebês. E só agora as empresas estão despertando para eles.
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Elaborado por: Eng° Oscar Chaves Neto
Adaptado por: Uanderson Rebula
OHSAS 18001:1999
VERSÃO ATUALIZADA OHSAS 18001:2007
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1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.4.2 Treinamento e qualificação
4.4.3 Consulta e comunicação
4.4.4 Organização de documentação
4.4.5 Controle de documentos e dados
4.4.6 Controle operacional
4.4.7 Preparação e atendimento à emergências
4.5 Verificação e ação corretiva
4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho
4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas
4.5.3 Controle de registros
4.5.4 Auditorias
4.6 Análise crítica da alta administração
Estrutura
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Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
OBJETIVO
Permitir a uma organização controlar seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais
e melhorar seu desempenho de SST.
A qualquer organização que deseje:
a) Estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de
Gestão da SST;
b) Assegurar-se de sua conformidade com sua Política de SST;
c) Demonstrar tal conformidade (inclusive a terceiros);
d) Buscar certificação;
e) Realizar uma auto-avaliação de conformidade.
CAMPO DE APLICAÇÃO
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Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
Estrutura
Autorizada pela alta administração, estabelece os objetivos globais de segurança
e saúde e o comprometimento para melhorar o desempenho da SST.
Acidente zero
A Política deve:
 Ser apropriada à natureza dos riscos;
 Comprometida com a melhoria contínua;
 Atender à legislação de SST.
 Ser documentada, implementada e mantida;
 Ser comunicada a todos funcionários;
 Ser periodicamente analisada.
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Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além
de comunicá-la a seus funcionários.
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo:
• Atividades rotineiras e não-rotineiras;
• Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho;
• Todas as instalações no local de trabalho.
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EstruturaCOMENTÁRIO:
Documentos básicos legais exigidos:
Ordens de serviço
O QUÊ O QUÊ É
Requisito
legal
Documento de instrução ao trabalhador para evitar acidentes. NR1
Quadros estatísticos Estatísticas de acidentes do trabalho. NR4
Mapa de riscos
Documento elaborado pela CIPA com objetivo de identificar os
riscos ambientais no setor de trabalho, como ruído, calor, gases,
vapores, poeiras etc.
NR5
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional dos
trabalhadores.
NR7
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (poeiras, calor, etc). NR9
PGR Programa Gerenciamento de Riscos para trabalhadores Minerações. NR22
PCMAT Programa Condições Ambientais de Trabalho na Construção Civil NR18
PPEOB Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao Benzeno NR15
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário INSS
CAT Comunicação de Acidentes do Trabalho INSS
AET Análise Ergonômica de Trabalho NR17
PPR e PCA Programa de Proteção Respiratória e Programa de Conservação Auditiva
MTE
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Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo:
• Atividades rotineiras e não-rotineiras;
• Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho;
• Todas as instalações no local de trabalho.
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além
de comunicá-la a seus funcionários.
4.3.4 Programa de gestão de SSO
Estabelecer programa gestão de SSO para atingir objetivos, incluindo:
• Atribuição de responsabilidade em cada função;
• Meios e prazo de como os objetivos devem ser atingidos.
4.3.3 Objetivos e metas
Estabelecer objetivos e metas de SST (Ex.: Meta: Acidente Zero / Objetivo:
Reduzir em 20% o índice de acidentes até 2009.)
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Estabelecer METAS para prevenção de
acidentes a partir das diretrizes e da
Política de segurança
EXEMPLO de Responsabilidades pela Segurança
FUNÇÕES
RESPONSABILIDADE
NORMAL
OCORRÊNCIA DE
ANOMALIA
GERENCIAISOPERACIONAIS
ASSESSORIA
TÉCNICA EM SST
• Ajuda a função Gerencial com conhecimento técnico
DIREÇÃO
GERENCIAL
SUPERVISÃO
OPERACIONAL
• Atingir as METAS
•Treinar a função Supervisão
 Treinar função operação
 Verificar o Cumprimento dos
Procedimentos operacionais
• Cumprir os Procedimentos
Operacionais
• Estabelece metas para corrigir a
Situação Atual.
• Elimina as anomalias
• Revê as anomalias detectando as anomalias
crônicas.
• Verifica diariamente as anomalias no local de
ocorrência atuando complementarmente à função
supervisão.
• Registra as anomalias e relata para
função Gerencial
• Analisa Anomalias eliminando causas
Relata as anormalidades
(FALCONI, 1998)
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Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
Responsabilidade por SST é da alta administração. Nomear um membro da alta
administração para assegurar que o Sistema de Gestão da SST atenda.
Fornecer recursos para garantir a implementação de SST, incluindo os recursos
humanos, habilidades específicas, tecnologia e recursos financeiros.
4.4.2 Treinamento e qualificação
Todos devem ser treinados aos riscos a que estão expostos, com registro.
Todos devem saber da importância da política e das conseqüências dos desvios;
4.4.3 Consulta e comunicação
Informações sobre SST devem ser comunicadas e a partir dos funcionários;
Os funcionários dever ser envolvidos no desenvolvimento da política, serem
consultados quando houver mudanças e serem representados nos assuntos de SST.
4.4.4 Organização de documentação
A organização deve estabelecer e manter informações, em um meio apropriado
tais como em papel ou em meio eletrônico sobre SGSST.
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Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.4.2 Treinamento e qualificação
4.4.3 Consulta e comunicação
4.4.4 Organização de documentação
4.4.5 Controle de documentos e dados
Controlar todos os documentos exigidos por esta especificação OHSAS, para
assegurar sua localização, análise, revisão e aprovação.
4.4.6 Controle operacional
Planejar atividades incluindo manutenção e análise de projetos, visando
eliminar/reduzir os riscos na fonte;
4.4.7 Preparação e atendimento à emergências
Criar planos para identificar o potencial dos riscos e para atender a incidentes e
situações de emergência, bem como para prevenir e atenuar as possíveis
doenças e lesões que possam estar associadas a eles.
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Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.5 Verificação e ação corretiva
4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho
Monitoramento ambiental; Medir o desempenho de SST como acidentes, quase
acidentes, doenças, incidentes e outras evidências históricas de deficiências no
desempenho da SOS; analisar ações corretivas e preventivas.
4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas
Registrar e investigar acidentes, incidentes e não-conformidades; Tomar ações para
bloqueá-los, incluindo ações corretivas e preventivas, além de verificar sua eficácia.
4.5.3 Controle de registros
Os registros de SST devem ser legíveis, identificáveis e rastreáveis às atividades
envolvidas. Devem ser arquivados para permitir sua recuperação proteção contra
avaria, deterioração ou perda. O período de retenção deve ser estabelecido.
4.5.4 Auditorias
A organização deve estabelecer e manter programa(s) e procedimentos para auditorias
periódicas do Sistema de Gestão de SST
4.6 Análise crítica da alta administração
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Estrutura
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -131-
Estrutura
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -132-
UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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As Normas Regulamentadoras - NRs, regulamentam e
Atualmente existem 33 NR’s, cada uma com um tema específico. A metodologia adotada, de dividir a
regulamentação em normas separadas por tema, permite ao Ministério do Trabalho promover atualizações parciais,
de acordo com a maior demanda ou necessidade do momento. Em razão da revolução tecnológica, que tem
desencadeado profundas mudanças na relação trabalho-capital, as NR’s encontram-se em contínuo processo de
atualização e modernização, objetivando a melhoria das condições ambientais do trabalho.
Considerando-se que as normas existentes têm uma inter-relação entre si, o propósito é o de indicar
efetivamente essa ocorrência, demonstrando na prática prevencionista, que muito pouco adianta atender uma NR
sem levar em consideração a outra.
As NR’s foram aprovadas pela Portaria 3.214, de 8 de Junho de 1978, através da Lei 6.514, de 22 de Dezembro
de 1977. As NR’s estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho através do endereço eletrônico: www.mte.gov.br.
UNIDADE 5
NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho
no Brasil.
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NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
Obriga as empresas pelo cumprimento das NR´s; Dá competência às Delegacias Regionais do Trabalho – DRT’s quanto à
fiscalização, notificação, embargo ou interdição de obras e estabelecimentos; Estabelece as responsabilidades do empregador e dos
empregados.
NR2 - INSPEÇÃO PRÉVIA
Determina que todo estabelecimento novo deva solicitar aprovação de suas instalações ao Ministério do Trabalho, que emitirá o
CAI - Certificado de Aprovação de Instalações.
NR3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Dá autonomia à DRT de interditar/embargar o estabelecimento, as máquinas ou setor de serviços se os mesmos demonstrarem
grave e iminente risco para o trabalhador, e/ou exigir providências a serem adotadas para prevenção de acidentes e doenças
profissionais.
NR4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA TRABALHO – SESMT
Obriga as empresas de constituírem o SESMT, além de atribuir responsabilidades a estes. O SESMT é composto por profissionais
especializados em segurança: Engenheiro e Técnico em Segurança, Médico, Enfermeiro e auxiliar de enfermeiro do Trabalho, cuja finalidade é de
promover a saúde e proteger o trabalhador.
NR5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
Obriga as empresas a constituírem a CIPA, além de atribuir responsabilidades a estes. A CIPA é composta por empregados da
própria empresa, eleitos através de processo eleitoral e indicação do empregador. Os objetivos da CIPA são de observar e relatar
condições de risco, eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças do trabalho.
NR6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Obriga as empresas de fornecerem gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual, os chamados EPI’s, destinados a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, em função dos riscos a que estão expostos.
RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas. Os empregados devem ser submetidos a exames médicos de acordo com os
riscos que estão expostos. O PCMSO tem o caráter preventivo, pois objetiva diagnosticar doenças profissionais e danos à saúde
decorrentes do trabalho.
NR8 – EDIFICAÇÕES
Estabelece os requisitos técnicos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança aos que nelas trabalham como os
pisos, escadas, proteção contra intempéries (insolação, chuvas, etc).
NR9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
Obriga as empresas a identificarem todos os riscos em seus processos produtivos que possam causar doenças ocupacionais e, a partir
desta identificação, estabelecer as medidas para controlar, reduzir ou eliminar tais riscos.
NR10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas,
incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários.
NR11–TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à
armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica, quanto manual, de modo a evitar acidentes no local de trabalho.
NR12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Esta norma regulamenta as condições das instalações e áreas de trabalho (lay-out), a exigência de dispositivos de acionamento de
partida e parada nos equipamentos, as proteções das máquinas, os assentos e mesas e as medidas gerais de máquinas e equipamentos.
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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR13 – CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO
Estabelece regras gerais para Caldeiras e Vasos sob pressão (compressores de ar, reatores, tubulações, etc). São quaisquer
equipamentos que armazenem produtos sob pressão.
NR- 14 FORNOS.
Estabelece as medidas prevencionistas a serem adotadas na construção, operação e manutenção de fornos industriais.
NR 15 – OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES
Insalubridade significa ambiente nocivo, que causa danos à saúde. Esta norma determina que seja pago mensalmente o adicional de
insalubridade (10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo) quando a empresa constatar que o empregado trabalha exposto a risco acima
do limite do qual seu organismo tolera, podendo, assim, causar danos à sua saúde, como exemplo a exposição ao ruído, calor,
poeiras, gases, etc.
NR16 - OPERAÇÕES E ATIVIDADES PERICULOSAS
Periculoso significa ambiente perigoso. Esta norma determina que seja pago mensalmente adicional de periculosidade (30% s/ salário
base) quando o empregado trabalhar exposto a risco acentuado de acidente, como os trabalhos com materiais explosivos, líquidos
inflamáveis, etc.
NR17 – ERGONOMIA
Esta norma fixa os parâmetros mínimos que permitam a adaptação do trabalho ao homem. Consta nesta norma regras para o
levantamento e transporte manual de cargas, os mobiliários nos postos de trabalho (assentos, dimensionamento, altura, etc.), a
iluminação de interiores, as condições ambientais de trabalho (ruído, temperatura, umidade, etc) e a organização do trabalho.
NR18 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Estabelece regras mínimas para os trabalhos na construção civil (construção de prédios, pontes, túneis, fábricas, etc). Tais regras
englobam as escavações, fundações e desmonte de rochas, carpintaria, demolições, serviços em telhados, andaimes, operações com
solda e oxicorte, uso de ferramentas diversas, estruturas de concreto, armações de aço, etc.
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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR19 - EXPLOSIVOS
Determina regras para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos.
NR20 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Define os parâmetros para o armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis.
NR21 - TRABALHO A CÉU ABERTO
Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.).
NR 22 – TRABALHOS SUBTERRÂNEOS
Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral.
NR23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Todas as empresas deverão possuir: proteção contra incêndio, saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso
de incêndio; equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; e pessoas treinadas no uso correto destes equipamentos.
NR24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
Trata das instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e demais condições de higiene e conforto que devem ser
proporcionadas ao trabalhador.
NR25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo.
NR26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador.
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NR27 – REGISTRO DO TÉCNICO DE SEGURANÇA NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho,
com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado através das DRTs regionais.
NR-28 – FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES.
Esta NR aborda ponto importante no que tange à prevenção ao Acidente do Trabalho, pois ela define de forma explícita as multas
por violação de normas de segurança.
NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO.
Tem por objetivo regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros-socorros a
acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários.
NR 30 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
Esta norma tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários.
NR31 – NORMA PARA TRABALHOS NA AGRICULTURA, PECUÁRIA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL
Esta Norma estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária e exploração florestal com a segurança e saúde e meio
ambiente.
NR32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
NR33 – SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS
Estabelece regras para trabalhos em locais fechados (tanques, poços etc) que podem existir deficiência de oxigênio ou a presença de
gases tóxicos e inflamáveis.
RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
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NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT
NORMAS REGULAMENTADORAS A SEREM DISCUTIDAS
NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
NR-15 OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES
NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS
NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS
NR-20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
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Cabe ao empregador:
- Cumprir e fazer cumprir Normas de Segurança e legislação pertinente;
- Elaborar Ordens de Serviço no sentido de evitar acidentes do trabalho;
- Instruir os trabalhadores nas Ordens de Serviço;
- Eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho.
- Informar aos trabalhadores:
• os riscos no trabalho e meios de prevenção;
• os resultados dos exames médicos e das avaliações ambientais.
Cabe ao empregado:
- Cumprir Normas de Segurança e Ordens de Serviço expedida pelo empregador;
- Usar o EPI fornecido pelo empregador;
- Submeter-se aos exames médicos;
O descumprimento de Normas acarreta ao empregador a aplicação das penalidades na Lei.
É ato faltoso a recusa injustificada ao cumprimento do itens acima.
NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS
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COMENTÁRIO SOBRE ORDENS DE SERVIÇO
Ordens de serviço são quaisquer documentos elaborados pelo empregador de forma a explicar claramente como deve
ser feita a atividade com segurança. Assim, por exemplo, se um trabalhador de uma empresa automobilística monta chassis em
sua atividade de rotina, deve-se ter uma ordem de serviço elaborada de forma que o oriente em como executar esta montagem,
observando os riscos da atividade, bem como as medidas a serem adotadas para se evitar acidente.
Podem se configurar como ordens de serviço:
Padrões de procedimento – documento que explica passo a passo como se deve executar as atividades rotineiras com qualidade,
segurança e meio ambiente.
Análise de Riscos – documento que explica detalhadamente como se deve executar as atividades eventuais com segurança.
Reuniões relâmpago ou DDS (diálogo diário de segurança) – são reuniões realizadas diariamente com uma equipe antes do
início das atividades. Encerrada a reunião, preenche-se uma ata com os assuntos discutidos, sendo assinada por todos da equipe.
Regulamentos da empresa – São quaisquer regulamentos internos que visem orientar os trabalhadores a não se acidentarem na
execução de determinada atividade, como exemplo, uma norma interna de segurança para soldadores, visando instruí-lo quanto
aos cuidados a serem adotados na sua atividade.
Documentos gerais – quaisquer documentos de ordem geral que visem instruir o trabalhador na execução dos serviços. Na
verdade, o que caracteriza a ordem de serviço é a relação Documento x Risco x Segurança.
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Exemplo de
uma Ordem de
Serviço.
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NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT
• Contribuir na disseminação das NR’s e leis pertinentes;
• Assessorar tecnicamente sobre os requisitos um ambiente de trabalho seguro;
• Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
PROFISSIONAL REQUISITOS
Engenheiro Segurança Trabalho Engenheiro ou arquiteto, ambos com pós-graduação em Engenharia
Segurança do Trabalho.
Médico do Trabalho Médico, com pós-graduação em Medicina do Trabalho.
Enfermeiro do Trabalho Enfermeiro, com pós-graduação em Enfermagem do Trabalho.
Auxiliar Enfermagem Trabalho Auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem, portador de certificado
de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho.
Técnico Segurança trabalho Técnico, portador de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabalho.
É preciso, e Legal, que as empresas tenham em seu quadro
de pessoal profissionais especialistas em Segurança e Saúde
do trabalho, com formação acadêmica específica, para:
COMPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA DO SESMT
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QUADRO II da NR4 – Dimensionamento dos SESMT
DIMENSIONAMENTO
DO SESMT
• Vinculado ao grau de risco da empresa e ao número total de empregados;
• Graus de risco: 1, 2, 3 ou 4. Quanto maior o grau, maior é o risco.
• A NR4 já definiu os graus de riscos das empresas, que constam em seu QUADRO I.
• No QUADRO II da NR4 consta o dimensionamento.
Assim, se uma empresa é classificada no grau de risco 3 e possui 2.975
empregados, o dimensionamento do SESMT, obrigatoriamente, será:
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• Aplicar conhecimentos de Segurança e Saúde do Trabalho;
• Realizar atividades de conscientização, educação e orientação;
• Conscientizar os EMPREGADORES sobre acidentes e estimular para prevenção;
• Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações;
• Responsabilizar-se, tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento nas NR’s;
• Determinar a utilização de EPI;
• Manter relacionamento com a CIPA;
• Analisar acidentes do trabalho.
ATRIBUIÇÕES DO SESMT
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Grupo de trabalhadores que, além de exercerem suas atividades normais na empresa, contribuem,
LEGALMENTE, com observações e sugestões no dia a dia para a melhoria das condições de trabalho.
NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
• São eleitos pelos trabalhadores por meio de votação;
• Composto por Titulares e suplentes;
• Mandato de 1 ano, podendo ser reeleito por mais um ano;
• Possuem estabilidade de empregado de 1 anos após o término do mandato;
• Devem receber treinamento de 20 Horas sobre Segurança e Saúde do Trabalho;
• Tem dimensionamento regulamentado pela NR5;
ATRIBUIÇÕES
REGRAS GERAIS
• Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar MAPA DE RISCOS;
• Realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho;
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança;
• Requerer a paralisação de máquina ou setor onde haver risco grave e iminente;
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA;
• Divulgar e promover o cumprimento das NR s;
• Promover a SIPAT.
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MAPA DE RISCOS
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NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
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REPONSABILIDADES DAS EMPRESAS
Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, além de substituí-lo quando danificado ou extraviado.
Orientar e treinar o trabalhador quanto ao uso, inclusive exigir seu uso;
Fornecer somente com C.A. – Certificado de Aprovação, expedido pelo Ministério do Trabalho
RESPONSABILIDADES QUANTO O EPI
RESPONSABILIDADES DOS TRABALHADORES:
Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
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“Jóias raras”
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NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
DEFINIÇÃO LEGAL DE RISCOS AMBIENTAIS
Segundo o item 9.1.5. da NR-9 considera-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.
AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais
como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes
e não ionizantes.
AGENTES BIOLÓGICOS são as bactérias, fungos, parasitas, protozoários, vírus, etc.
AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza
da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele
ou por ingestão.
Os conceitos que veremos agora não estão na NR9
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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.
RUÍDO
CONCEITO
Qualquer sensação sonora indesejável que, em
função da intensidade (em decibéis - dB) e do
tempo de exposição, possa causar danos à saúde.
FONTES GERADORAS
Processos industriais em geral; equipamentos,
motores em operação, serras, etc.
DANOS À SAÚDE
Perda auditiva permanente
Perda auditiva temporária
Trauma acústico
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Audiodosímetro e decibelímetro
CONTROLE
Enclausuramento de equipamentos
Isolantes acústicos, portas e vidros acústicos etc.
Alterações de lay out
Revezamento de pessoal
EPI – Protetor auditivo
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com os anexos I e II da NR15
CONTROLE MÉDICO
Exame audiométrico
NORMAS AMBIENTAIS
NR7 anexo I- Avaliação e acompanhamento da audição
NR9
NR15 – anexo I e II
PCA
Programa de Conservação Auditiva
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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.
VIBRAÇÕES
CONCEITO
Movimento oscilatório de um corpo, devido a
forças desequilibradas de componentes rotativos
e movimentos alternados de uma máquina ou
equipamento. (SALIBA, 2008. p.204).
FONTES GERADORAS
Marteletes, furadeiras, motoserras etc.
DANOS À SAÚDE
Degeneração da coluna vertebral
Problemas gastrointestinais, visuais, no sistema
nervoso central, dor de cabeça, insônia etc.
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Medidor de vibração
CONTROLE
Revezamento de pessoal
Usar ferramentas com características antivibratórias
EPI – Luvas antivibração
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com o anexo 8 da NR15
CONTROLE MÉDICO
Exames, a critério do médico
NORMAS AMBIENTAIS
NR7
NR9
NR15 – anexo 8
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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.
PRESSÕES ANORMAIS
CONCEITO
São as pressões ambientes diferentes da pressão
atmosférica.
FONTES GERADORAS
Mar - trabalhos submersos.
DANOS À SAÚDE
Intoxicação
Diversos
Morte
CONTROLE
Revezamento de pessoal
Limitação do tempo de exposição
Treinamento
EPI – Roupas especiais
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com o anexo 6 da NR15
CONTROLE MÉDICO
Exames, a critério do médico
NORMAS AMBIENTAIS
NR7
NR9
NR15 – anexo 6
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TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR
CONCEITO
Forma de energia que eleva a temperatura de um
corpo (HOUAISS, 2003, p.88).
FONTES GERADORAS
Diversos processos industriais, Metalúrgica, de
Cerâmica, Fornos, etc.
DANOS À SAÚDE
Exaustão do calor, resultando baixa pressão arterial
Desidratação
Desmaio
Morte
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Medidor de Stress Térmico
CONTROLE
Barreiras refletoras
Ventiladores climatizadores
Automatização de processos
Revezamento de pessoal
Reposição hídrica
Aclimatação
EPI – luvas, jaquetas, capuz, botinas, aventais etc.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com o anexo 3 da NR15
CONTROLE MÉDICO
Exames, a critério do médico
NORMAS AMBIENTAIS
NR7
NR9
NR15 – anexo 3
AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.
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TEMPERATURAS EXTREMAS - FRIO
CONCEITO
Baixa temperatura, ausência de calor.
FONTES GERADORAS
Indústrias que possuem câmaras frigoríficas,
incluindo as indústrias alimentícias (abatedouros,
por exemplo) e de enlatados, a de
beneficiamento de pescados, fabricação de
sorvetes etc.
DANOS À SAÚDE
Redução do fluxo sangüíneo;
Redução da temperatura corpórea;
Redução das atividades fisiológicas, como freqüência de
pulso, pressão arterial;
Enregelamento dos membros que poderá levar à
gangrena/amputação.
Morte por queda da temperatura profunda do corpo
MEDIDAS DE CONTROLE
Aclimatação
EPI - vestimenta adequada
Limitação do tempo de exposição
CONTROLE MÉDICO
Exames, a critério do médico
NORMAS AMBIENTAIS
NR7; NR9 e NR15 – anexo 9
AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Pelo anexo 9 da NR 15 não há, sendo
QUALITATIVA “Inspeção no local de trabalho”.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com o anexo 9 da NR15 não há.
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RADIAÇÕES IONIZANTES
CONCEITO
Emissão de energia por meio de ondas ou
partículas (HOUAISS, 2003, p.438). Tem a
característica de produzir calor e penetrar
corpos.
FONTES GERADORAS
Diversos processos industriais, diagnóstico
médico, como radiografia. Energia nuclear. etc
DANOS À SAÚDE
Mata tecidos internos
Câncer
Pode ser transmitido por hereditariedade
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Dosímetros e Contador GEIGER
MEDIDAS DE CONTROLE
Distanciamento da fonte
Limitação do tempo de exposição
Blindagem
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com o anexo 5 da NR15
CONTROLE MÉDICO
Exame clínico, a critério do médico
NORMAS AMBIENTAIS
NR7; NR9; NR15 – anexo 5
Norma CNEN-NE-3.01:
“Diretrizes Básicas de Radioproteção”
AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.
CNEN-Comissão Nacional de Energia Nuclear
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Utilização do Urânio para
gerar calor, aquecer a água,
gerar vapor e movimentar
turbinas.
RADIAÇÕES IONIZANTES
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AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
CONCEITO
São radiações eletromagnéticas, assim entendida
a propagação, ou transferência, de energia
através do espaço e da matéria pela variação no
tempo dos campos elétricos e magnéticos.
FONTES GERADORAS
Soldagem, materiais altamente aquecidos (aço
líquido, por exemplo), radiação solar, operações
com laser, microondas etc.
DANOS À SAÚDE
Queimaduras
Conjuntivite
Catarata, doença ocular irreversível
Associação ao câncer de pele
etc.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com o anexo 7 da NR15 não há.
NORMAS AMBIENTAIS
NR7
NR9
NR15 – anexo 7
MEDIDAS DE CONTROLE
Barreiras
Enclausurar fontes geradoras
EPI - óculos com lentes filtrantes
Treinamento
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Pelo anexo 7 da NR 15 não há, sendo
QUALITATIVA “Inspeção no local de trabalho”.
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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
POEIRAS
CONCEITO
“Partículas mecânicas”. Formada quando um
material sólido é quebrado, moído, triturado ou
manuseado.
FONTES GERADORAS
Jateamento de areia, fabricação de vidros, lonas
de freios, perfuração de rochas, manuseio de
matérias primas como carvão, minério, cal etc.
DANOS À SAÚDE
Doenças pulmonares como Silicose (areia),
asbestose (amianto), antracose (carvão), etc.
NORMAS AMBIENTAIS
NR7
NR9
NR15 – anexo 11 e ACGIH
IN 01 de 01/04/94 do MTE:
Programa de Proteção Respiratória
MEDIDAS DE CONTROLE
Substituição de produtos
Alterações de processos industriais
Enclausuramento das fontes
Isolamento da operação
Umectação
Ventilação ou exaustão
Limitação do tempo de exposição
Treinamentos
EPI - respiradores de filtro mecânicoAVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Bomba gravimétrica.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com anexo 11 e 12 da NR15 ou
ACGIH.
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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
FUMOS METÁLICOS
CONCEITO
“Partículas metálicas”. Formada quando um
metal é fundido (aquecido), vaporizado e
resfriado rapidamente.
FONTES GERADORAS
Processos industriais de fabricação de aço,
metalurgia, soldagem e corte, fundição de metais.
DANOS À SAÚDE
Doenças pulmonares, como febre dos fumos
metálicos, dentre outras doenças respiratórias.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH.
NORMAS AMBIENTAIS
NR7
NR9
NR15 – anexo 11 e ACGIH
IN 01 de 01/04/94 do MTE:
Programa de Proteção Respiratória
MEDIDAS DE CONTROLE
Substituição de produtos
Alterações de processos industriais
Enclausuramento das fontes
Isolamento da operação
Ventilação ou exaustão
Limitação do tempo de exposição
Treinamentos
EPI - respiradores de filtro mecânicoAVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Bomba gravimétrica.
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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
NÉVOAS
CONCEITO
“Partículas líquidas”. Formada quando há
ruptura mecânica de líquidos.
FONTES GERADORAS
Aplicação de agrotóxicos, pinturas em spray, etc.
DANOS À SAÚDE
Diversos. Depende da química do produto.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH.
NORMAS AMBIENTAIS
NR7
NR9
NR15 – anexo 11 e ACGIH
IN 01 de 01/04/94 do MTE:
Programa de Proteção Respiratória
MEDIDAS DE CONTROLE
Substituição de produtos
Alterações de processos industriais
Enclausuramento das fontes
Isolamento da operação
Ventilação ou exaustão
Limitação do tempo de exposição
Treinamentos
EPI - respiradores de filtro mecânico ou químico
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Dosímetros passivos, tubos colorimétricos
(reagentes).
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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
GASES
CONCEITO
“Moléculas”. Misturam-se com a composição do
ar. São substâncias que, em condições normais de
temperatura e pressão, estão no estado gasoso.
Ex.: Hidrogênio, monóxido de carbono, GLP.
FONTES GERADORAS
Gerados e utilizados largamente em processos
industriais diversos, como as Petrolíferas,
Químicas, Siderúrgicas, Metalúrgicas, etc.
DANOS À SAÚDE
Diversos. Absorvido pela corrente sangüínea.
Desde dor de cabeça até a morte.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH.
NORMAS AMBIENTAIS
NR7, NR9, NR15 – anexo 11 e ACGIH, NR 33 e IN 01 de
01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória
MEDIDAS DE CONTROLE
Substituição de produtos
Alterações de processos industriais
Enclausuramento das fontes
Isolamento da operação
Ventilação ou exaustão
Treinamentos
EPI - respiradores independentes do ar atmosférico
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Detectores de gases
CARACTERÍSTICAS DOS GASES
Podem ser tóxicos, explosivos ou asfixiantes
Densidade (peso) - mais leves, mais pesados ou igual ao ar)
Muitos não tem cor ou cheiro
Cada gás tem sua ficha técnica - “FISPQ” - ficha de informações de
segurança de produtos químicos”.
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0,9
1,4
CARACTERÍSTICAS DOS GASES
1AR =
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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
VAPORES
CONCEITO
São substâncias que evaporam de um líquido ou
sólido, da mesma forma que a água transformada
em vapor d’água. Ex.: vapor de gasolina,
querosene, thinner, solventes de tinta etc.
FONTES GERADORAS
Gerados e utilizados largamente em processos
industriais diversos, como as Petrolíferas,
Químicas, Siderúrgicas, Metalúrgicas, etc.
DANOS À SAÚDE
Diversos. Absorvido pela corrente sangüínea.
Desde dor de cabeça até a morte.
LIMITE DE EXPOSIÇÃO
De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH.
NORMAS AMBIENTAIS
NR7, NR9, NR15 – anexo 11 e ACGIH, NR 33 e IN 01 de
01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória
MEDIDAS DE CONTROLE
Substituição de produtos
Alterações de processos industriais
Enclausuramento das fontes
Isolamento da operação
Ventilação ou exaustão
Treinamentos
EPI - respiradores independentes do ar atmosférico
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Dosímetros passivos, tubos colorimétricos,
detectores instantâneos.
CARACTERÍSTICAS
Podem ser tóxicos e explosivos
Densidade (peso) - mais leves, mais pesados ou igual ao ar)
Cada gás tem sua ficha técnica - “FISPQ” - ficha de informações de
segurança de produtos químicos”.
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14/09/2006 - 12h20
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Uma explosão seguida de incêndio causou a morte de
um operário e deixou outras três pessoas feridas,
na manhã desta quinta-feira, na rua Marechal Hastinfilo
de Moura, região da Vila Sônia (zona oeste de São
Paulo).
De acordo com testemunhas, a explosão ocorreu
quando o operário José Roberto da Conceição Santos,
36, acendeu um cigarro no andaime, onde havia
latas do produto inflamável thinner. Ele caiu de uma
altura de 86 metros e morreu.Santos trabalhava em um andaime com outro operário. Com a
explosão, esse segundo funcionário, também em chamas, decidiu
pular até o outro andaime, mais abaixo, onde estavam dois
funcionários e mais latas de material inflamável.
Com isso, um novo incêndio então teve início, tomando conta
das paredes externas do prédio.
Acidente com vapores!
Incêndio em andaime causa morte de operário em São Paulo
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AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS
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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS
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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS
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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -181-
EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS
Névoas de produtos químicos
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EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS
RISCOS AMBIENTAIS
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O PPRA É UM PROGRAMA DE HIGIENE QUE VISA A PRESERVAÇÃO DA
SAÚDE DOS TRABALHADORES.
Para atingir este objetivo a empresa deve identificar (reconhecer) todos os riscos ambientais
gerados em seus processos produtivos e, a partir daí, adotar medidas que visem eliminá-los, reduzí-
los ou controlá-los. Basicamente, o PPRA resume-se nisto.
Assim, por exemplo, se no “Setor de Pintura” de uma indústria
automobilística foram identificados “ruído e vapores de tintas”,
gerados a partir do processo, deve-se buscar alguma forma de eliminá-
los (substituindo máquinas, enclausurando-as etc), reduzí-los
(instalando ventiladores, exaustores etc) ou controlá-los (fornecendo
EPIs, estipulando revezamento de pessoal para limitá-los ao tempo de
exposição, alteração de lay out etc).
O PPRA deve ser desenvolvido em cada setor da empresa. É um
programa muito visado pelo MTE.
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a) ANTECIPAÇÃO dos riscos ambientais;
b) RECONHECIMENTO dos riscos ambientais;
c) AVALIAÇÃO dos riscos ambientais;
d) CONTROLE dos riscos ambientais.
O DESENVOLVIMENTO DO PPRA DEVE SEGUIR AS SEGUINTES ETAPAS:
Antecipar significa prever, adiantar. A antecipação consiste na
identificação dos riscos ambientais e adoção de medidas de
controle na fase de instalação do estabelecimento ou setor da
empresa.
Assim, por exemplo, nessa fase poderão ser previstos o isolamento e a
segregação de determinada fonte poluidora. É no planejamento das
instalações que a adoção das medidas de controle são mais
econômicas e eficientes.
a) ANTECIPAÇÃO dos riscos ambientais:
Desta forma, para todas as atividades, o serviço especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, SESMT, deverá ser envolvido e emitindo parecer técnico.
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b) RECONHECIMENTO dos riscos ambientais:
O reconhecimento consiste na identificação dos riscos ambientais (quando a empresa já está em
funcionamento) em CADA SETOR DE TRABALHO, as principais fontes geradoras do risco
(de onde surgem), medidas de controle existentes.
VEJA UM EXEMPLO DE
RECONHECIMENTO DE RISCO NA
PRÓXIMA PÁGINA
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -187-
c) AVALIAÇÃO dos riscos ambientais:
A avaliação dos riscos consiste em QUANTIFICAR o risco ambiental existente no setor
de trabalho, através da utilização de INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO,
objetivando dimensionar o quanto os trabalhadores estão expostos.
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HISTOGRAMA DE DOSIMETRIA DE RUÍDO
89,8 dB(A)
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DOSÍMETRO DE RUÍDODECIBELÍMETRO
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MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -191-
MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -192-
Termômetro de bulbo seco (Tbs)
Termômetro de globo (Tg)
Termômetro de bulbo úmido natural (Tbn)
Tg = Indica a temperatura média da radiação do
ambiente (calor radiante que o trabalhador está
recebendo da própria fonte).
Tbn = Indica os efeitos da umidade sobre o
trabalhador.
Tbs = Indica a temperatura do ar ambiente sem a
presença do calor radiante (utilizado quando há
carga solar)
O IBUTG é uma média ponderada dos três sensores de temperatura.
De acordo com a NR 15, a exposição ao calor deve ser avaliada
através do “IBUTG” - índice de bulbo úmido termômetro de globo
IBUTG
MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO
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MEDIDORES DE VIBRAÇÕES
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Contador GEIGER
MEDIÇÃO DE RADIAÇÕES
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL
DE POEIRAS E FUMOS
METÁLICOS
O filtro é enviado ao laboratório para
analisar as propriedades do agente
BOMBA GRAVIMÉTRICA
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Além do dosímetro passivo, podemos utilizar
também monitores de leitura instantânea, com
sensor específico para o agente.
Avaliações Ambientais de vapores
Este aparelho pode medir
mais de 100 tipos de vapores
Este possui 10
sensores
DOSÍMETRO PASSIVO
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DETECTORES DE GASES
Vide vídeos “Experiências”
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DETECTORES DE GASES PORTÁTEIS
DETECTORES DE GASES FIXOS
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DETECTOR DE 4 GASES
MONÓXIDO DE CARBONO
OXIGÊNIO GÁS SULFÍDRICO
EXPLOSIVIDADE
Os dados obtidos das avaliações ambientais devem ser comparados com os Limites de
Tolerância (valor máximo permitido que não cause danos à saúde do trabalhador) previstos na
NR15 “Operações e atividades insalubres”.
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d) CONTROLE dos riscos ambientais:
Controlar riscos significa tomar alguma ação que vise eliminar, reduzir ou controlar os
riscos ambientais.
EXEMPLOS
Eliminar Reduzir Controlar
 Substituir motor ruidoso por um
novo.
 Substituição de matéria prima na
operação de jateamento de areia –
substituir areia por granalha de
ferro, pois areia causa silicose
(doença que endurece os tecidos
pulmonares).
 Eliminar uso de determinado
produto químico.
 Enclausurar motor ruidoso
 Instalar ventiladores e exaustores em
locais com emanação de poeiras
 Instalar proteções (muros) térmicas
contra calor.
 Substituir produto químico por outro
menos tóxico.
 Mudanças de lay-out dos
equipamentos.
 Limitar exposição do trabalhador ao
risco.
 Isolamento da operação
 Fornecer EPI
 Exames médicos
 Treinamentos sobre processos de
trabalho, uso de EPI etc.
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Substituição do agente
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Ruído:
Enclausuramento de equipamentos
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Barreiras acústicas
Indústria e ginásios de esporte:
Painéis de lã de rocha (“baffles”) envelopados em tecido de poliéster e
pendurados à estrutura do telhado
RUÍDO
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Precipitador eletrostático
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -211-
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Enclausuramento
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -214-
MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO
Adotar processos ou operações que não produzam poeira para o ambiente de trabalho.
Substituir por
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Administrativas - Revezamento de pessoal; limitação do tempo de exposição; reestudo
de processos industriais; alterações de lay-out; elaboração de procedimentos de trabalho;
treinamentos etc.
Limitação do tempo de exposição
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -218-
Administrativas - Alterações de lay-out
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Administrativas: Treinamentos
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Equipamento de Proteção Individual - EPI
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -221-
HIERARQUIA DA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE.
1° ELIMINAÇÃO DO AGENTE
3° REDUÇÃO DO AGENTE
4° ADMINISTRATIVAS OU ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
2° PREVENIR A LIBERAÇÃO DO AGENTE
5° UTILIZAÇÃO DE EPI
A NR9, em seus itens 9.3.5.2 e 9.3.5.4, estabelece como deve ser a hierarquia da
aplicação das medidas de controle:
Mudanças de lay-out / revezamento de pessoal, limitando-os à exposição ao risco etc.
Substituição do equipamento, alteração do projeto do equipamento, adaptações etc.
Enclausurar equipamentos etc
Manutenção, troca de partes de um equipamento etc
Protetor auditivo etc.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -222-
III CONGRESSO BRASILEIRO DE
HIGIENE OCUPACIONAL
XV Encontro Brasileiro de Higienistas
Ocupacional
22 a 24 de Setembro de 2008 Recife – PE – Brasil
CASOS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -223-
Atividade: Esvaziamento de Pneus
Ruído: 111 dB
Duração média de 15 minutos por pneu;
Executada 10 vezes ao dia;
Solução para a Redução dos Níveis
de Ruído Associados à Atividade de
Esvaziamento de Pneus
Paulo Israel Nascimento Junior - Vale
Eduardo Martinez – Bailac Thor
João Henrique da Silva – Bailac Thor
Ivo Torres de Almeida – Vale
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -224-
Criação de um sistema silenciador portátil
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -225-
Figura 1: Marteleteiro - Lavra A (Granito) –
Processo de perfuração de rocha
umidificado.
Fonte: Marques, 2007.
Figura 2: Marteleteiro - Lavra J (Britagem) –
Processo de perfuração de rocha a seco.
Fonte: Marques, 2008.
CONCENTRAÇÃO ATMOSFÉRICA DE POEIRA DE SÍLICA LIVRE
CRISTALINA EM MINERAÇÕES DE BRITAGEM E EXTRAÇÃO DE
GRANITO NA BAHIA
Autor: Ailson Lima Marques
Orientador: Professor Msc. Denis de Matos Diniz
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -226-
Figura 3: Operador de Carregadeira -
Lavra A (Granito) – Cabine hermética.
Fonte: Marques, 2007.
Figura 4: Operador de Carregadeira - Lavra
J (Britagem) – Cabine não hermética.
Fonte: Marques, 2008.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -227-
Figura 5: Lavra J (Britagem) – Britador com processo a seco.
Fonte: Marques, 2008.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -228-
Instalação de ventiladores para o calor, em
área de produção de aço líquido.
Empresa: xxxx
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -229-
Treinamentos
- Todos os trabalhadores devem ser treinados no documento-base.
Análise Global
- O documento-base deve ser revisto e atualizado quando necessário e pelo menos 1 vez ao ano.
Elaboração do documento-base
- Pelo SESMT, CIPA ou pessoa indicada pelo empregador que detenha conhecimentos do PPRA.
Temporalidade do documento-base
- 20 anos.
Disponibilidade do documento-base
- Para todos os trabalhadores e autoridade pública.
O documento-base e seu envolvimento com a CIPA
- Deve ser levado à CIPA para discussão em suas reuniões.
Após as fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos, as
informações devem ser transcritas para um documento, denominado “documento-base”.
DOCUMENTO-BASE DO PPRA
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -230-
EXEMPLO DO DOCUMENTO-BASE BÁSICO DE UM PPRA
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Do empregador:
Garantir a funcionalidade do PPRA;
Informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais, meios de prevenção e como
proteger-se dos mesmos.
Garantir a interrupção de atividade que implique em risco grave e iminente ao trabalhador.
RESPONSABILIDADES QUANTO O PPRA
Dos trabalhadores:
Participar na implantação e execução do PPRA;
Seguir as orientações do PPRA;
Informar ao seu superior hierárquico ocorrências que possam implicar risco à saúde.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -232-
NR-7 PROGRAMA CONTROLE MÉDICO SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
Esta NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
EXEMPLOS DE DOENÇAS OCUPACIONAIS
Regras gerais:
• Elaborado somente por Médico do Trabalho;
• Não só prevenir doenças, mas também promover a saúde;
• Monitoramento biológico contínuo dos trabalhadores;
• Desenvolver um Programa com base nos riscos /exames necessários de cada trabalhador.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -233-
Cóclea normal
Cóclea
lesionada
Vídeo
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -235-
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -237-
Ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores.
DIRETRIZ DO PCMSO
PPRA BEM ELABORADO = PCMSO EFICAZ
Exemplo:
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -238-
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.
EXAMES MÉDICOS
ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
Emitir em 2 vias:
•1 via fica com trabalhador
•1 via fica com empresa
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -240-
a) solicitar emissão da CAT – Comunicação de Acidentes do Trabalho;
b) indicar o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal,
avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;
d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle.
DO AFASTAMENTO DO TRABALHADOR (NEXO CAUSAL)
Para fins preventivos, a NR7 preconiza, através do item 7.4.7:
“se verificado, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames, apenas exposição excessiva
ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia, deverá o trabalhador ser afastado do local de
trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e as medidas de
controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas”
Já o item 7.4.8 determina que, sendo constatado a ocorrência ou agravamento de doenças
profissionais, caberá ao médico:
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -241-
Insalubre significa pouco saudável, doentio, nocivo, prejudicial à saúde, capaz de provocar
doenças. O seu antônimo é salubre, que significa saudável, higiênico, benéfico.
NR-15 OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES
Na verdade, as atividades insalubres são aquelas que expõem os trabalhadores aos riscos físicos
(ruído, calor, frio etc), químicos (poeiras, gases etc) e biológicos (bactérias, vírus etc), como já visto na NR9,
capazes de causar danos à saúde.
Todavia, a INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA
quando há exposição do trabalhador ao risco ambiental
ACIMA de seu LIMITE PERMITIDO. A NR15
Estabelece os Limites de Exposição para cada risco
ambiental que, se ultrapassado este limite, a atividade
será considerada insalubre, pois poderá levar o
empregado a adquirir doenças.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -242-
São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nºs 7, 8, 9 e 10.
Anexo 1 e 2 – ruído Anexo 6 – condições hiperbáricas Anexo 10 – umidade
Anexo 3 – calor Anexo 7 – Radiações não ionizantes Anexo 11 – agentes químicos
Anexo 4 – iluminância (revogado) Anexo 8 – Vibrações Anexo 12 – poeiras minerais
Anexo 14 – agentes
biológicos
Anexo 5 – Radiação ionizante Anexo 9 – Frio Anexo 13 – agentes químicos
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -243-
7 minutos115
8 minutos114
10 minutos112
15 minutos110
20 minutos108
25 minutos106
30 minutos105
35 minutos104
45 minutos102
1 hora100
1 hora e 15 minutos98
1 hora e 45 minutos96
2 horas95
2 horas e 15 minutos94
2 horas e 40 minutos93
3 horas92
3 horas e 30 minutos91
4 horas90
4 horas e 30 minutos89
5 horas88
6 horas87
7 horas86
8 horas85
Máxima exposição diária
PERMISSÍVEL
Nível de ruído
dB (A)
ANEXO 1 da NR15
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO
acima de
30
acima de
31,1
acima de
32,2
Não é permitido o trabalho sem a adoção
de medidas adequadas de controle
28,0 a 30,029,5 a 31,131,5 a 32,2
15 minutos trabalho
45 minutos descanso
26,0 a 27,928,1 a 29,430,7 a 31,4
30 minutos trabalho
30 minutos descanso
25,1 a 25,926,8 a 28,030,1 a 30,6
45 minutos trabalho
15 minutos descanso
até 25,0até 26,7até 30,0Trabalho contínuo
PesadaModeradaLeve
TIPO DE ATIVIDADERegime de Trabalho Intermitente com
Descanso no Próprio Local de Trabalho
(por hora)
ANEXO 3 da NR15
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA CALOR - QUADRO 1
ENTENDENDO OS LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA AGENTES AMBIENTAIS
Índice IBUTG
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ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao
trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da
região, equivalente a:
40% para insalubridade de grau máximo;
20% para insalubridade de grau médio;
10% para insalubridade de grau mínimo;
ANEXO ATIVIDADES OU OPERAÇÕES QUE EXPONHAM O TRABALHADOR Percentual
1 Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo. 20%
2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2. 20%
3 Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2. 20%
4 Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 1. (revogado). 20%
5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40%
6 Ar comprimido. 40%
7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
9 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
10 Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20%
11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro 1. 10%, 20% e 40%
12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40%
13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 10%, 20% e 40%
14 Agentes biológicos. 20% e 40%
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Neutralizar significa tornar-se nulo, anular
NEUTRALIZAÇÃO DA INSALUBRIDADE
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará
a cessação do pagamento do adicional. A eliminação ou
neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas que conservem o
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de EPI
Fator de Atenuação
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -247-
NR9 - PPRA - resumido
9.3.5. Das medidas de controle.
9.3.5.1, alínea C. Para agentes não previstos na NR15, adotar os valores adotados pela American Conference
of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH.
http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/SaudeOcupacional/Home/Profissionais-Seg/Guia-Selecao/
Nota: São considerados “Operações e Atividades Insalubres” apenas as previstas na NR15.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -248-
NR-20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Líquidos combustíveis – possui ponto de fulgor* entre 70ºC e 93,3ºC.
Líquidos inflamáveis – possui ponto de fulgor abaixo de 70ºC.
Os tanques serão construídos de aço ou de concreto, a menos que a característica do líquido requeira
material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no País. Todos os tanques deverão ser
localizados de acordo com a Tabela A.
Líquidos combustíveis
*PONTO DE FULGOR é a menor temperatura na qual determinado material libera vapor/gás
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Os tanques serão construídos de aço ou de concreto, a menos que a característica do líquido requeira
material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no País. Todos os tanques deverão ser
localizados de acordo com a Tabela B.
Líquidos inflamáveis
Para os líquidos inflamáveis instáveis, há uma tabela específica para distanciamento, entretanto é
complexa.
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NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Resíduos gasosos.
Serem eliminados dos locais de trabalho através de medidas adequadas, sendo proibido a
liberação nos ambientes que ultrapassem os limites de tolerância da NR 15.
As medidas de liberação deverão ter aprovação do MTE.
Na eventualidade de lançamento na atmosfera externa, ficam as emissões resultantes sujeitas às
legislações competentes nos níveis federal, estadual e municipal.
Resíduos líquidos e sólidos.
Serem tratados e/ou dispostos e e/ou retirados dos limites da indústria, de forma a evitar riscos à
saúde e à segurança dos trabalhadores.
O lançamento ou disposição nos recursos naturais - água e solo - sujeitar-se-á às legislações
pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
Os de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão
ser dispostos com anuência de entidades especializadas/públicas.
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NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes (gases ou vapores) ou possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -253-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -254-
Cabe às empresas quanto aos ESPAÇOS CONFINADOS :
• Ter um responsável técnico pelo cumprimento da Norma;
• Identificar todos na empresa, bem como os riscos e as medidas de controle;
• Elaborar procedimentos de trabalho;
• Treinar todos os supervisores de entrada (40 horas) e entrantes e vigias (16 horas);
• Realizar avaliação ambiental continuamente;
• Autorizar entrada somente com “Permissão de entrada”;
• Ter medidas de emergência e salvamento;
• Ter um Programa de Proteção Respiratória
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UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -256-
UNIDADE 6
– PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA -
Para preparar as pessoas diretamente ligadas às tarefas, com o objetivo de atingir de forma eficiente
e segura os requisitos de qualidade, segurança e meio ambiente, devem ser estabelecidos
procedimentos operacionais de segurança, que nada mais é um documento que expressa o
planejamento do trabalho, qualquer que seja.
INTRODUÇÃO
Por que estabelecer procedimentos?
 Garantir a estabilidade do resultado do processo (Confiabilidade).
 Garantir atualização e acúmulo de conhecimento tecnológico da empresa.
 Facilitar o treinamento operacional no posto de trabalho (base para certificação operacional e
delegação da autoridade).
 Clarear a responsabilidade e a autoridade dos operadores no posto de trabalho.
 Constituir-se na base para a melhoria contínua da empresa.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -257-
Como elaborar os procedimentos operacionais
Os operadores:
1. Descrevem ao supervisor como está executando seu trabalho passo-a-passo.
O supervisor:
2. Reúne as informações de todos que executam a tarefa, destacando as diferenças encontradas;
3. Discute com os operadores as diferenças encontradas e conserva uma forma única de trabalho.
4. Implementa o padrão e avalia resultados alcançados: qualidade, rejeito, tempo, etc.
5. Reúne os operadores e repassa a decisão sobre a adequação do padrão. Caso ainda não seja
adequado, discute e promove alterações. Quando estiver bom, oficializa o padrão.
6. Após oficializar o padrão, continua o treinamento no posto de trabalho e assegurando-se que
todos os operadores estão conduzindo o trabalho da mesma maneira.
Notas
1 - Só se padroniza aquilo que é repetitivo e necessário para garantir um resultado final.
2 - Procure utilizar tabelas, figuras, croquis, esquemas e fotos, que são de mais fácil compreensão
3 - O padrão deve ser da forma mais resumida possível e na seqüência certa.
4 - As condições de segurança e meio ambiente devem ser incluídas em cada atividade, porque
executando corretamente o trabalho também estão sendo praticados atos seguros e preservando o
meio ambiente.
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ATIVIDADE:
SINALIZAR PARA OPERADOR PONTE ROLANTE
SETOR:
UNIDADE DE TRANSPORTE DE PEÇAS - UTP
1 – OBJETIVO:
Estabelecer a comunicação entre o homem do piso com o
operador de Ponte Rolante, de modo a garantir o transporte e
a elevação de carga com segurança.
2 – FREQUÊNCIA
Diariamente.
3 – RESPONSÁVEL
Operador de carregamento.
4 – SEGURANÇA
Usar EPI’s; capacete, óculos, protetor auricular e botina.
5 - ATIVIDADES
Sinalizar para ponte rolante conforme figura 1
PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE SEGURANÇA - N° 54
figura 1
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UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -260-
UNIDADE 7
DIRETRIZES PETROBRÁS SMS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -261-
Petróleo Brasileiro S/A é:
Uma Companhia integrada que atua na exploração, produção, refino, comercialização e
transporte de petróleo e seus derivados no Brasil e no exterior;
Uma empresa de energia com enorme responsabilidade social e profundamente preocupada
com a preservação do meio ambiente;
Uma Companhia que tem a sua trajetória de conquistas premiada por inúmeros recordes e pelo
reconhecimento internacional;
Mais de 100 plataformas de produção, dezesseis refinarias, trinta mil quilômetros em dutos e
mais de seis mil postos de combustíveis. Por onde você passa há uma forte presença da
Petrobras contribuindo para o desenvolvimento do Brasil.
http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_Petrobras.html
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DIRETRIZES DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE
As diretrizes SMS da Petrobrás podem ser encontradas em seu próprio site
www.petrobras.com.br.
POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS)
Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões de SMS, envolvendo fornecedores,
comunidades, órgãos competentes, entidades representativas dos trabalhadores e demais partes interessadas;
Estimular o registro e tratamento das questões de SMS e considerar, nos sistemas de conseqüência e
reconhecimento, o desempenho em SMS;
Atuar na promoção da saúde, na proteção do ser humano e do meio ambiente mediante identificação,
controle e monitoramento de riscos, adequando a segurança de processos às melhores práticas mundiais e
mantendo-se preparada para emergências;
Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida,
considerando os impactos e benefícios nas dimensões econômica, ambiental e social;
Considerar a ecoeficiência das operações e produtos, minimizando os impactos adversos inerentes às
atividades da indústria.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -263-
Liderança e Responsabilidade
Conformidade Legal
Avaliação e Gestão de Riscos
Novos Empreendimentos
Operação e Manutenção
Gestão de Mudanças
Aquisição de Bens e Serviços
Capacitação, Educação e Conscientização
Gestão de Informações
Comunicação
Contingência
Relacionamento com a Comunidade
Análise de Acidentes e Incidentes
Gestão de Produtos
Processo de Melhoria Contínua
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -264-
1. Liderança e Responsabilidade
A Petrobrás, ao integrar segurança, meio ambiente e saúde à sua estratégia empresarial, reafirma o
compromisso de todos seus empregados e contratados com a busca de excelência nessas áreas.
2. Conformidade Legal
As atividades da empresa devem estar em conformidade com a legislação vigente nas áreas de
segurança, meio ambiente e saúde.
3. Avaliação e Gestão de Riscos
Riscos inerentes às atividades da empresa devem ser identificados, avaliados e gerenciados de modo a
evitar a ocorrência de acidentes e/ou assegurar a minimização de seus efeitos.
4. Novos Empreendimentos
Os novos empreendimentos devem estar em conformidade com a legislação e incorporar, em todo o
seu ciclo de vida, as melhores práticas de segurança, meio ambiente e saúde.
5. Operação e Manutenção
As operações da empresa devem ser executadas de acordo com procedimentos estabelecidos e
utilizando instalações e equipamentos adequados, inspecionados e em condições de assegurar o
atendimento às exigências de segurança, meio ambiente e saúde.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -265-
6. Gestão de Mudanças
Mudanças, temporárias ou permanentes, devem ser avaliadas visando a eliminação e/ou minimização de
riscos decorrentes de sua implantação.
7. Aquisição de Bens e Serviços
O desempenho em segurança, meio ambiente e saúde de contratados, fornecedores e parceiros deve ser
compatível com o do sistema Petrobrás.
8. Capacitação, Educação e Conscientização
Capacitação, educação e conscientização devem ser continuamente promovidas de modo a reforçar o
comprometimento da força de trabalho com o desempenho em Segurança, meio ambiente e saúde.
9. Gestão de Informações
Informações e conhecimentos relacionados a segurança, meio ambiente e saúde devem ser precisos,
atualizados e documentados, de modo a facilitar sua consulta e utilização.
10. Comunicação
As informações relativas a segurança, meio ambiente e saúde devem ser comunicadas com clareza,
objetividade e rapidez, de modo a produzir os efeitos desejados.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -266-
11. Contingência
As situações de emergência devem estar previstas e ser enfrentadas com rapidez e eficácia visando a
máxima redução de seus efeitos.
12. Relacionamento com a Comunidade
A empresa deve zelar pela segurança das comunidades onde atua, bem como mantê-las informadas
sobre impactos e/ou riscos eventualmente decorrentes de suas atividades.
13. Análise de Acidentes e Incidentes
Os acidentes e incidentes, decorrentes das atividades da empresa devem ser analisados, investigados e
documentados de modo a evitar sua repetição e/ou assegurar a minimização de seus efeitos.
14. Gestão de Produtos
A empresa deve zelar pelos aspectos de segurança, meio ambiente e saúde de seus produtos desde sua
origem até a destinação final, bem como empenhar-se na constante redução dos impactos que
eventualmente possam causar.
15. Processo de Melhoria Contínua
A melhoria contínua do desempenho em segurança, meio ambiente e saúde deve ser promovida em
todos os níveis da empresa, de modo a assegurar seu avanço nessas áreas.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -267-
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes; TACHIZAWA, Takesky; CARVALHO, Ana Barreiros. Gestão ambiental: Enfoque estratégico aplicado
ao desenvolvimento sustentável. São Paulo. 2° Edição. Ed. Pearson Education, 2002. 232 p.
ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas. Rio de Janeiro. 6° edição. Ed GVC, 2007.
___________________. Legislação de segurança e medicina do trabalho. Rio de Janeiro. 2° edição. Ed GVC, 2008. 1072 p.
___________________. Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18001 e ISM Code Comentados. Rio de Janeiro. 1°
edição. Ed. GVC, 2006. 816 p.
DUARTE, Moacyr. Riscos industriais: etapas para a investigação e a prevenção de acidentes. Rio de Janeiro. Ed. FUNENSEG, 2002. 340 p.
FALCONI, Vicente. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. Belo Horizonte. 6° Edição. Ed. desenvolvimento gerencial, 1998.
276 p.
HOUAISS, Antônio; SALLES, Mauro de. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, ed. Objetiva, 2003. 572 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília.
Ministério da Saúde do Brasil, 2001. 580 p.
OLIVEIRA,Uanderson Rebula de. Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho. Resende-RJ. Apostila: Curso de Produção Industrial e
Automotiva. Universidade Estácio de Sá, 2008. 190 p.
PARKER, Steve. O ouvido e a audição. São Paulo. Editora Scipione, 1992. 40 p.
REVISTA PROTEÇÃO. Papel e Celulose: processos complexos. São Paulo. MPF publicações. Edição 123. Março 2002. p. 30-46.
Livros, Revistas e Apostilas:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -268-
_______________. A intricada teia de fiação e tecelagem. São Paulo. MPF publicações. Edição 119. Novembro 2001. p. 37-52.
_______________. Construindo saúde: Indústrias têxteis devem ser projetadas por profissionais qualificados. São Paulo. Proteção publicações.
Edição 200. Agosto 2008. p. 86-100.
REVISTA CIPA. Trabalho seguro em máquinas de papel e celulose. São Paulo. VOX editora. Edição 326. Janeiro 2007. p. 22-49.
SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lênio Sérvio. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos
ambientais. São Paulo, 3° Edição. Ed. LTr, 2002. 262 p.
SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo. 2 Edição. Ed. LTr, 2008. 456 p.
___________________. Manual prático de avaliação e controle de calor. São Paulo. 2° edição. Ed. LTr, 2004. 80 p.
___________________. Manual prático de avaliação e controle de poeiras. São Paulo. 2° edição. Ed. LTr, 2002. 118 p.
TELECURSO 2000.Química. Aula 31: O que a indústria química faz. Aula 39: O que aquele caminhão está transportando? Aula 40:
Como se obtém a gasolina do petróleo. Aula 41. Gás natural
TORLONI, Maurício; VIEIRA, Antonio Vladimir. Manual de proteção respiratória. São Paulo. ABHO – Associação Brasileira de
Higiene Ocupacional. 2003. 520 p.
VIEIRA, Sebastião Ivone. Medicina Básica do Trabalho. 2° Edição. Curitiba. Ed. Gênesis, 1995. Volume I. 444 p.
WARD, Brian R. Os pulmões e a respiração. São Paulo. Editora Scipione, 1992. 48 p
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -269-
Internet: sites consultados
Petrobrás Petróleo - www.petrobras.com.br
Petrobrás Gás - www.gaspetro.com.br
Petrobrás Transporte www.transpetro.com.br
Petrobrás Química - www.petroquisa.com.br
Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - www.anp.gov.br
COSIPA Siderurgia - www.cosipa.com.br
CSN Siderurgia - www.csn.com.br
Votorantin papel e celulose - www.vcp.com.br
Aracruz papel e celulose - www.aracruz.com.br
Associação Brasileira de papel e celulose - www.bracelpa.org.br
Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose - www.abtcp.org.br
Associação Brasileira de Indústria Química – www.abiquim.org.br
Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção – www.abit.org.br
3M do Brasil - Proteção respiratória e auditiva - www.3m.com.br
Indústria de alimentos RASIP - www.rasip.com.br
Associação Brasileira de Industria de Bebidas não alcoólicas - ww.abir.org.br
Associação Brasileira de Industria de Bebidas - www.abrape.org.br
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental www.cetesb.sp.gov.br
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental www.cetesb.sp.gov.br/Tecnologia/PUBLICAÇÕES.asp
(neste endereço vocês escontrarão diversos livros)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -270-
Curso Básico de Segurança
e Higiene Ocupacional
Autor: Tuffi Messias Saliba
Editora: LTR
2ª edição, 2008, São Paulo
Páginas: 456
Formato: 23 x 16 cm
Acabamento: Brochura
ISBN: 978853611163-6
Preço médio: R$ 80,00
Esta obra aborda os temas mais importantes de saúde ocupacional que
freqüentemente são pesquisados pelos profissionais da área, tais como:
segurança do trabalho, higiene ocupacional, ergonomia, ventilação
industrial, insalubridade, periculosidade, aposentadoria especial,
programas de gestão de saúde ocupacional. Trata-se também de obra
completa para cursos de segurança e saúde ocupacional.
LIVROS RECOMENDADOS
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Nível BÁSICO geral - tudo sobre
segurança e saúde do trabalho
Nível INTERMEDIÁRIO,
específico de Agentes Ambientais
Manual prático de higiene
ocupacional e PPRA: avaliação e
controle dos riscos ambientais
Autor: Tuffi Messias Saliba
Edição: - 2006, MAIO
Num. de paginas: 368
Código de Venda: 3205.7
ISBN: 8536107588
Preço: R$ 60,00
Resumo: Este livro aborda os procedimentos de reconhecimento,
avaliação e controle dos agentes ambientais, bem como os programas
normalizados sobre a matéria, especialmente o PPRA.
Compra: www.ltr.com.br
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -271-
MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE POEIRA E OUTROS
PARTICULADOS
Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA
Edição: 3ª - 2007, JUNHO
Num. de paginas: 112
Resumo: Este manual aborda de forma objetiva os
procedimentos de avaliação e controle de poeira e
outros particulados, incluindo ilustrações e exemplos
práticos.
Preço: R$25,00
Nível avançado, Agentes ambientais específicos
MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE
RUÍDO
Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA
Edição: 4ª - 2008, MAIO
Num. de paginas: 136
Resumo: Nessa edição foram revisados todos os capítulos com as
complementações necessárias, sendo que, na parte VII, a proteção
auditiva foi detalhada, principalmente quanto à atenuação dos
protetores auriculares.Foram acrescentados 04 (quatro) apêndices:
análise de freqüência; estratégia de avaliação de ruído com
tratamento estatístico dos dados; avaliação dos níveis de ruído em
cabines audiométricas e teleatendimento, vez que freqüentemente
recebemos consultas a respeito dessas matérias.
Preço: R$ 25,00Compra: www.ltr.com.br
Compra: www.ltr.com.br
MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE GASES E VAPORES
Sub-Título: PPRA
Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA E MÁRCIA
ANGELIM CHAVES CORRÊA
Edição: 2ª - 2003, AGOSTO
Num. de paginas: 154
Resumo: Este livro aborda os diversos
procedimentos de avaliação e controle de gases e
vapores, do ponto de vista ocupacional, com
exemplos práticos e modelos de laudos para fins de
PPRA, insalubridade e aposentadoria especial.
Preço: R$ 25,00
Compra: www.ltr.com.br
MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE
CALOR
Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA
Edição: 2ª - 2004, JUNHO
Num. de paginas: 80
Resumo: Nesta 2ª edição foi feita a com plementação de alguns
tópicos, es pecialmente no item de avaliação ocupacional. Na
insalubridade e aposentadoria especial foram ana lisadas as normas e
jurisprudência pertinentes a esse agente. No item de Instrumentos de
Medição foram acrescentadas ilus trações dos equipamentos de
forma a facilitar aos leitores a compreen são da forma correta de
avaliação de calor.
Preço: R$ 25,00
Compra: www.ltr.com.br
LIVROS RECOMENDADOS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -272-
Este manual com 520 páginas, 50 tabelas, 100 figuras e 17 capítulos
é fruto da experiência dos autores no desenvolvimento dos Cursos
de Proteção Respiratória. Os assuntos são apresentados em
linguagem simples e didática, com "casos" e exercícios práticos,
resolvidos, que lustram a aplicação e ajudam os profissionais na
solução de problemas do dia a dia. O manual dá subsídios técnicos
para uma melhor compreensão do Programa de Proteção
Respiratória publicado pela Fundacentro.
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Número de Páginas: 536. Capa Dura.
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O autor analisa o efeito tóxico de mais de 1.500 substâncias químicas que
estão a nos rodear: desde conservantes de alimentos, inseticidas, substâncias
utilizadas na formação de outras substâncias químicas, medicamentos, drogas
causadoras de hábito e vício, além, é claro, de substâncias utilizadas em processos
industriais e causadoras de exposição ocupacional de trabalhadores. Essas
substâncias são analisadas desde sua toxicidade e carcinogenicidade até
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disposição.
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PETROQUÍMICAS
DOS DERIVADOS
DE PETRÓLEO
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ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
AUTOR: PROF.: UANDERSON REBULA DE OLIVEIRA
ANO: 2008, 190 PÁGINAS.
SUMÁRIO RESUMIDO
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
1.1 Histórico do prevencionismo
1.2 Objetivos da Segurança e Medicina do Trabalho,
1.2.3 Responsabilidade legal das empresas e dos trabalhadores,
1.2.3.1 Risco empresarial,
1.2.3.2 Direito dos trabalhadores,
1.2.3.3 Dever das empresas,
1.2.3.4 Dever dos trabalhadores,
1.2.3.5 Conseqüências pelo não cumprimento da Lei,
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
2.1 Acidente do Trabalho,
2.1.10 Responsabilidade empresarial decorrente de acidentes do trabalho,
2.1.10.1 Responsabilidade Civil,
2.1.10.2 Responsabilidade Penal,
2.2 Resumo das Normas Regulamentadoras – NR’s,
2.3 SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina Trabalho,
2.4 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes,
2.5 EPI – Equipamento de Proteção Individual,
HIGIENE DO TRABALHO
3.1 Introdução à Higiene do trabalho,
3.2 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais,
3.3 PCMSO – Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional,
3.4 Operações e Atividades Insalubres
ERGONOMIA
•LINGUAGEM SIMPLES, CLARA E OBJETIVA
•DIDÁTICO, RICO EM FOTOS E EXEMPLOS
•RESULTADO DE UMA PESQUISA EM DIVERSOS AUTORES
APOSTILAS RECOMENDADAS
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HIGIENE DO TRABALHO
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Livro pdf - Gestão de segurança e análise de processos industriais - Prof. Uanderson Rébula

  • 1.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -1- Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira Universidade Estácio de Sá GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais
  • 2.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -2- Campus Resende -2009- GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais [email protected]
  • 3.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -3- O professor Uanderson Rébula possui Mestrado em Engenharia de Produção (UNESP). Pós-graduado em Logística Empresarial (UNESA). Pós- graduado em Controladoria e Finanças (UFLA). Graduado em Ciências Contábeis (UBM). Pós-Técnico em Segurança do Trabalho (ETPC). Técnico em Metalurgia, nível médio (ETPC). Possui diversos cursos de extensão. Professor por mais de 10 anos em escolas técnicas e universidades da região Sul Fluminense (RJ). Vivência de 21 anos em ambiente industrial (Companhia Siderúrgica Nacional, 1993-2014), sendo 9 anos atuando em funções operacionais e de liderança com ênfase em sistemas de produção e 12 anos em funções técnicas com ênfase em sistemas de gestão: segurança, qualidade e meio ambiente. Experiência de 12 anos no desenvolvimento e instrução de diversos cursos corporativos na CSN, com mais de 20 mil treinados em níveis estratégicos, táticos e operacionais. Possui artigos publicados em âmbito nacional e internacional. Possui diversos livros publicados pela Saraiva Publique-se, Editora Poisson e Editora Novas Edições Acadêmicas. Possui cursos online publicados. Revisor de periódicos. Elaborador de questões simuladas para o ENADE/ENEM. Professor conteudista de cursos, livros e materiais didáticos para universidades e empresas. http://lattes.cnpq.br/1039175956271626 https://br.linkedin.com/in/uandersonrebula
  • 4.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -4- “Costumo dizer que só podemos nos considerar bons professores quando, com o passar do tempo, nossos alunos se tornam melhores do que nós”. D.Sc. José Carlos Marion Professor titular do departamento de Contabilidade da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo e autor de diversos livros de contabilidade, relatando ao seu ex-aluno, Aderbal Muller, que publicou um excelente livro de Contabilidade.
  • 5.
  • 6.
    Prof. Uanderson Rébula.Doutorando em Engenharia. Professor universitário. Vivência de 21 anos em ambiente industrial. Além disso, você pode imprimir, desenhar, esquematizar ou usar qualquer leitor pdf, pois a maioria deles encontra-se desbloqueado. Esses ebooks estão disponíveis na livraria Saraiva por preços bem acessíveis. QUERO COMPRAR OS LIVROS [email protected] http://lattes.cnpq.br/1039175956271626 https://br.linkedin.com/in/uandersonrebula Ver amostras dos livros
  • 7.
    “Atualmente, todos –estudantes e professores – procuram o Udemy porque é a plataforma onde todos estão”. Fonte: Jornal do Brasil www.udemy.com Junte-se a milhões de estudantes na maior plataforma on-line de cursos curtos e práticos do mundo. Com mais de 45.000 cursos virtuais disponíveis, o Udemy é uma plataforma global de ensino on-line onde 15 milhões de alunos estão dominando novas habilidades. O foco do Udemy são os conhecimentos práticos e úteis para o mercado de trabalho. Há cursos gratuitos e pagos. São cursos curtos e com valores bem acessíveis. Faça o curso online na Udemy Estatística I (para leigos): aprenda fácil e rápido! Com o Prof. MSc. Uanderson Rébula Saiba mais Clique aqui "O livro digital Estatística I para leigos possui uma linguagem fácil e ao mesmo tempo dinâmica. O conteúdo do livro está ordenado de forma a facilitar a aprendizagem dos alunos, mesmo aquelas pessoas que não tenham noção nenhuma de estatística aprenderão com esse livro. Você pode estudar sozinho para concursos pois o livro é auto explicativo ou até mesmo em grupos, no meu caso faço isso com meus alunos. Eu super recomendo esse livro!!! NOTA 1000" Maria Eunice Souza Madriz Professora de estatística da rede estadual de ensino da Bahia Avaliação do livro pelo cliente na amazon.com.br
  • 8.
    Prof. MSc. UandersonRébula de Oliveira Sumário Uma mensagem do Prof. MSc Uanderson Rébula. CLIQUE NO VÍDEO CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE NO CURSO JÁ
  • 9.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -5- EMENTA Tornar o aluno capaz de conhecer e atuar dentro de um modelo de gestão, integrando a gestão ambiental nas áreas de segurança e saúde, capacitando-o a utilizar a Ferramenta de Modelos de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. OBJETIVOS • Capacitar o aluno a compreender e planejar processos industriais com segurança; • Analisar os variados processos industriais para poder identificar seus principais riscos e impactos ambientais associados e formas de prevenção.
  • 10.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -6- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
  • 11.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -7- A forma mais simples de agrupar as organizações poderia ser a seguinte: Empresas de prestação de serviços Têm como clientes tanto outras empresas como consumidores finais. Provocam os menores efeitos ambientais. Ex.: Bancos, financeiras, consultorias, telefonia, serviços públicos como DETRAN, INSS, etc Empresas do ramo industrial Transformam matérias-primas em produtos finais. Ocorre a exploração da fontes de matérias-primas que pode provocar os maiores efeitos ambientais. Ex.: Siderúrgicas, cimentos, vidros, metalúrgicas, têxteis, químicas, alimentícias, petrolíferas, papel, etc. Empresas do ramo comercial Ocorre a intermediação dos produtos finais produzidos pelas empresas do ramo industrial, ou seja, “compra e venda”. Os impactos ambientais são de moderada intensidade. Ex.: Supermercados, autopeças, postos de gasolina, distribuidora de bebidas, açougues, papelaria, etc. UNIDADE 1 CONCEITOS E INTRODUÇÃO DOS PROCESSOS INDUSTRIAIS
  • 12.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -8- matérias- primas Empresa do ramo industrial Empresa do ramo comercial Empresa de prestação de serviços produtos consumidorprodutos Baixo impacto ambiental Alto impacto ambiental Médio impacto ambiental Agrupamento das organizações A chamada “Indústria de transformação” Figura: agrupamento das organizações e seus impactos ambientais Fonte: adaptado de Andrade et al, 2002, p. 45 “Compra e venda”
  • 13.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -9- Siderúrgica Bancos, consultorias, serviços públicos, etc. consumidor Aço Baixo impacto ambiental Médio impacto ambiental Exemplo de “cadeia produtiva até o consumidor final” Automotiva ConcessionáriaMetalúrgica Chapas/ laminados veículos veículos Matérias- primas Ramo Industrial de produção de aço Ramo Industrial de produção chapas e laminados Ramo Industrial de produção de veículos Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental Ramo Comercial de compra e venda de veículos Ramo de prestação de serviços:
  • 14.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -10- CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS Geram riscos ambientais como: •Ruído, calor, frio, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes •Poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, produtos que podem ser absorvidos pela pele ou ingestão Expõem os trabalhadores a tais riscos; Há riscos de danos ao meio ambiente; Temos um histórico de diversos acidentes industriais; Desperta a atenção da população, governo e empresários em função de seus riscos. Acidentes do Trabalho por Tipo - 2005 393.921; 80% 67.456; 14% 30.334; 6% Estatística de acidentes no Brasil em 2005, envolvendo trabalhadores: Típico 393.921; 80% 30. 334; 6% Doenças ocupacionais FONTE: Revista proteção, 2005 Trajeto 67.456; 14%2005 - TOTAL 491.711
  • 15.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -11- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
  • 16.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -12- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. Coqueria Produto: Coque Alto forno O coque é o produto sólido da destilação de uma mistura de carvões realizada em torno de 1100oC em fornos chamados Coquerias. O processo de coqueificação consiste no aquecimento do carvão mineral na ausência da ar. O papel básico do Coque no Alto Forno é fornecer o calor necessário às necessidades térmicas do processo. Processo Siderúrgico 1.100C
  • 17.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -13- Carro de resfriamento coque Desenfornadora Enfornadora Carvão mineral Enfornadora Carro apagador Carro apagador Indústria de Coque
  • 18.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -14- Visão de uma coqueria
  • 19.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -15- RISCOS AMBIENTAIS: •Poeiras de carvão e de coque •Calor, proveniente dos fornos •Benzeno, produzido a partir da destilação do carvão •Gases IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE: •Poluição no ar IMPACTOS NOS TRABALHADORES •Doença pulmonar (Antracose). •Benzenismo •Desidratação, stress térmico MEIOS DE PREVENÇÃO: Sistemas de umectação de poeiras;Sistemas de captação de poeiras Sistemas de spraing system Equipamentos de proteção respiratória Indústria de Coque •Limitação do tempo de exposição ao calor •Reposição hídrica PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – IN 01 de 01/04/94 do MTE PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO – NR15 ANEXO 13A www.csn.com.br www.cosipa.com.br Pátio de carvãoCarro apagador
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -16-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -17- www.petrobras.com.br - MAPA DO SITE / A PETROBRÁS / ESPAÇO CONHECER Segundo HOUAISS, 2003 Petróleo - Combustível líquido natural que se encontra preenchendo os poros de rochas sedimentares, formando depósitos muito extensos. RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -18- PROCESSO INDUSTRIAL - RESUMO Petrobras Química (Petroquisa) Petrobras Distribuidora Petrobras Gás (Gaspetro) Petrobras Transporte (Transpetro): EMPRESAS DO GRUPO
  • 23.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -19- Produto da ação da natureza, FORMADO há milhões de anos PELA DECOMPOSIÇÃO DE MATERIAL ORGÂNICO depositado no fundo de antigos mares e lagos. ENCONTRADO sob forma de LENÇÓIS SUBTERRÂNEOS, mas nos poros ou fraturas das rochas, o que pode ser comparado à imagem de uma esponja encharcada de água. Restos de plantas e de animais marinhos foram formando camadas, que eram recobertas pela terra. Esses restos ficaram sob pressão e sem ar por milhões e milhões de anos, formando o petróleo. FONTE: Telecurso 2000, aula 40 1. ORIGEM DO PETRÓLEO PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
  • 24.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -20- 2.1 EXPLORAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO PETRÓLEO nos poros das rochas ATRAVÉS DA GEOLOGIA E GEOFÍSICA. • GEOLOGIA - estudos na superfície para identificar petróleo. (Ciência que estuda origem e transformação do globo terrestre). • GEOFÍSICA - Radiografia do subsolo (fotografia mediante a ação de raios X sobre superfície) 2.2 PERFURAÇÃO: SONDAS E PLATAFORMAS 2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO Perfura-se um poço mediante o uso de uma SONDA, que pode ser TERRESTRE OU MARÍTIMA. •PERFURAÇÃO NA TERRA (onshore) - uso de equipamento com BROCAS que giram para ROMPER a ROCHA, trazendo até a superfície o material extraído do subsolo. •PERFURAÇÃO MARÍTIMA (off shore) - seguem os mesmos moldes da terrestre, contudo, são instalados em plataformas. 2.3 EXTRAÇÃO INTRODUZ NO POÇO uma TUBULAÇÃO DE AÇO da superfície até o fundo, chamada de revestimento, criando uma COMUNICAÇÃO ENTRE A JAZIDA E O INTERIOR DO POÇO. EXTRAÍDO através de uma coluna de produção - tubulação de menor diâmetro introduzida no revestimento. PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
  • 25.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -21- Off Shore On Shore Extração On Shore FOTOS E FIGURAS: EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
  • 26.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -22- Confira abaixo o gráfico com os recordes, ano após ano, obtidos pela Petrobras em lamina d´água de poço em produção. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO Exposição dos trabalhadores a Pressões Hiperbáricas Ver vídeo
  • 27.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -23-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -24- 3. REFINO O ÓLEO CRU EXTRAÍDO DO POÇO NÃO TEM APLICAÇÃO DIRETA. A sua utilização ocorre por meio de seus DERIVADOS. Para que isso ocorra, O PETRÓLEO É FRACIONADO em seus diversos componentes através do refino ou destilação fracionada. Este processo aproveita os diferentes pontos de ebulição* das substâncias que compõem o petróleo, separando-as e convertendo em produtos finais (derivados de petróleo). DERIVADOS DE PETRÓLEO: •GÁS LIQUEFEITO (GLP) OU GÁS DE COZINHA •GASOLINAS •ÓLEO DIESEL •QUEROSENES DE AVIAÇÃO •ÓLEOS COMBUSTÍVEIS •ASFALTOS •LUBRIFICANTES •COMBUSTÍVEIS MARÍTIMOS •SOLVENTES ETC. *Verbete: ebulição 1. Fervura (1). 2. Fermentação (2). 3. Efervescência, agitação, excitação, exaltação, fermentação. 4. Vaporização de um líquido sob pressão igual à sua pressão vapor. PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
  • 29.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -25- UNIDADES DE REFINO PETROBRÁS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -26- PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO 4. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO O petróleo que é extraído dos poços, na terra ou no mar, é transportado através de oleodutos ou navios petroleiros até os terminais marítimos - um porto especial para carga e descarga. Outra etapa do processo é levar esse petróleo dos terminais até as refinarias, onde será processado e dará origem a gasolina, diesel, gás, óleo combustível, lubrificantes, asfalto entre outros derivados. A EMPRESA SUBSIDIÁRIA PETROBRAS TRANSPORTE S.A. (TRANSPETRO) É A RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS 5. DISTRIBUIÇÃO A atividade de distribuição ENGLOBA A AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE, COMERCIALIZAÇÃO E O CONTROLE DE QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS. A empresa responsável por esta atividade é a subsidiária PETROBRAS DISTRIBUIDORA. ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS, REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988 VER VÍDEO ACIDENTE CARGA PERIGOSA
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -27- RISCOS NO ARMAZENAMENTO
  • 32.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -28-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -29-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -30- PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS Assim como o petróleo, o gás natural é RESULTADO DA TRANSFORMAÇÃO DE FÓSSEIS DE ANTIGOS SERES VIVOS QUE EXISTIRAM EM NOSSO PLANETA NA PRÉ- HISTÓRIA. • PROPORCIONA uma QUEIMA LIMPA, ISENTA DE AGENTES POLUIDORES. • REDUZ IMPACTOS AMBIENTAIS. 1. ORIGEM DO GÁS NATURAL ONDE É ENCONTRADO: •RESERVATÓRIOS PETROLÍFEROS (DISSOLVIDO NO ÓLEO) •RESERVATÓRIOS GASEÍFEROS ( SEM ESTAR EM CONTATO COM ÓLEO. USADO COMO UM COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO AOS DERIVADOS DE PETRÓLEO. UTILIZAÇÃO Combustível para fornecimento de calor, geração de eletricidade e de força motriz.
  • 35.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -31- PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS 2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO Após ser extraído dos reservatórios, O GÁS PASSA POR UM CONJUNTO DE PROCESSOS. Inicialmente, a água, os hidrocarbonetos e as partículas sólidas (produtos de corrosão, pó etc) SÃO RETIRADOS DO GÁS PELOS VASOS SEPARADORES. 3. TRANSPORTE ESTADO GASOSO - POR MEIO DE GASODUTOS ESTADO LÍQUIDO - POR MEIO DE NAVIOS, BARCAÇAS E CAMINHÕES CRIOGÊNICOS (-160°C). COMPRIMIDO- POR MEIO DE CILINDROS DE ALTA PRESSÃO. ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS, REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988
  • 36.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -32- AMAZENAMENTOS SUBTERRÂNEOS: Nos armazenamentos subterrâneos, o processo utiliza cavernas e jazidas esgotadas de sal, petróleo ou mesmo gás natural, bem como de águas subterrâneas a grande profundidade. Gaspetro
  • 37.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -33- RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO RISCOS FÍSICOS - RUÍDO - PRESSÕES HIPERBÁRICAS - FRIO RISCOS QUÍMICOS - PRODUTOS QUÍMICOS (DERIVADOS DE PETRÓLEO) OUTROS RISCOS DE ACIDENTES - EXPLOSÃO , VAZAMENTOS, DERRAMAMENTOS ETC. (PETRÓLEO E DERIVADOS DE PETRÓLEO) DANOS DOENÇAS OCUPACIONAIS PREVENÇÃO PPRA /PCMSO /PCA NR15, ANEXO 6 (UNIDADE 5) DANOS INTOXICAÇÕES, DOENÇAS OCUPACIONAIS PREVENÇÃO PPRA /PCMSO /PPR (UNIDADE 5) (ver FISPQ e Livro “Doenças relacionadas ao trabalho”) DANOS PATRIMÔNIO PESSOAS CONTAMINAÇÃO CÉU, TERRA E MAR PREVENÇÃO INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES E DOS PROCESSOS*
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -34- RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO *INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES E DOS PROCESSOS - ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA - CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA - PROGRAMAS DE INSPEÇÃO/MANUTENÇÃO - EQUIPAMENTOS DE QUALIDADE A segurança da operação das Plataformas começa na escolha adequada do local de instalação: - Velocidade dos ventos; - Ocorrência de furacões e outras catástrofes naturais; - Altura das ondas; - Comportamento das marés; - Estudos prévios da profundidade da água; VER VÍDEO ACIDENTE PIPHER ALPHA E P-36
  • 39.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -35-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -36- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.2. Indústria de Celulose e Papel. Segundo HOUAISS, 2003: Celulose – substância vegetal usada como matéria prima na produção de papel. Papel – lâmina feita de fibra vegetal sobre a qual se escreve; faz papel-moeda; papelão, etc. Fluxo básico de produção de celulose Extração de madeiras de eucalipto na floresta. São transportadas por meio de caminhões até a indústria. As toras são conduzidas aos picadores, onde são transformadas em cavacos e estocados em pilhas. A uniformidade faz com que a madeira seja cozida com mais eficiência. Votorantin Celulose e Papel www.vcp.com.br Aracruz Celulose e Papel www.aracruz.com.br cavacos Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose - www.abtcp.org.br Associação Brasileira de papel e celulose - www.bracelpa.org.br Veracel celulose e papel - www.veracel.com.br picadores
  • 41.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -37-
  • 42.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -38- Pátio de cavacos
  • 43.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -39- Transporte dos cavacos até os digestores, onde se inicia o processo de cozimento. O cozimento consiste em submeter os cavacos a uma ação química do licor branco forte (soda cáustica mais sulfeto de sódio) e do vapor d'água no digestor a fim de dissociar a lignina (substância responsável pela rigidez da madeira) existente entre a fibra e a madeira. As fibras liberadas são, na realidade, a celulose industrial. Fluxo básico de produção de celulose Branqueamento, secagem e enfardamento Remoção de impurezas e da água por evaporação. Preparar os fardos de celulose para estocagem e transporte.
  • 44.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -40- Digestor
  • 45.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -41- Fluxo básico de produção de papel Os fardos de celulose são transportados para o “hidrapulper”, semelhante a um liquidificador, para virar um tipo de massa Remoção de impurezas da massa no processo de “depuração” Adição de cola à massa, para permitir resistência adequada ao seu uso final. Formação de folha, com a drenagem da água e o entrelaçamento das fibras, formando a folha de papel Adição de cola de amido, para permitir aumento da resistência superficial do papel, logo após vem a secagem.
  • 46.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -42- hidrapulper
  • 47.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -43- FORMAÇÃO DA FOLHA DE PAPEL
  • 48.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -44- Ao final do processo, o papel é enrolado em um equipamento chamado enroladeira, formando uma grande bobina Embalagem Fluxo básico de produção de papel
  • 49.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -45-
  • 50.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -46- IMPACTOS: Esgotamento de recursos naturais renováveis (árvores) MEIOS DE PREVENÇÃO: Reflorestamento RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO RISCO: utilização de produto químico CLORO no processo de branqueamento da celulose. IMPACTOS: irritante à pele e às vias respiratórias, pode levar à pneumonite, que é a inflamação aguda dos pulmões, com risco de morte - ver FISPQ* MEIOS DE PREVENÇÃO: Substituir por outros produtos, como o Peróxido de Hidrogênio, que pode ser menos agressivo ao organismo. - ver FISPQ, Sistemas de exaustão dos vapores tóxicos, ventilação etc. Utilização de Proteção Respiratória adequada O cloro é empregado para potabilizar a água dissolvendo-o na mesma. Também é usado como oxidante , branqueador e desinfetante. *Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos RISCO: Poeiras de madeiras - proveniente do seu manuseio no processo. IMPACTOS: Dermatite, irritação, alergias respiratórias e câncer (SALIBA, 2002, p.17) MEIOS DE PREVENÇÃO: Equipamento de Proteção Respiratória adequada dentre outros
  • 51.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -47- RISCO: ruído – das máquinas/equipamentos do processo, como a motoserra, por exemplo. IMPACTOS: Poluição sonora / surdez MEIOS DE PREVENÇÃO: Enclausuramento etc. Ver NR9 - PPRA RISCO: Produto químico Celulose IMPACTOS: Ver FISPQ MEIOS DE PREVENÇÃO: Ver FISPQ
  • 52.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -48- http://www.aracruz.com.br/show_prd.do?act=stcNews&menu=true&lastRoot=16&id=110&lang=1 www.aracruz.com.br
  • 53.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -49- Vídeos www.aracruz.com.br
  • 54.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -50- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.3. Indústria Têxtil. Segundo HOUAISS, 2003: Têxtil – que se pode tecer; relativo a tecelagem. tecer – confeccionar tecidos com fios / tecelagem – indústria de tecidos PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS Origem vegetal – algodão e linho / Origem animal - seda e lã Origem celulósica - viscose / Origem sintética - poliéster Origem mineral - amianto. Variam conforme a matéria-prima utilizada, visto que cada uma delas possui processos produtivos diferenciados, implicando em maior ou menor comprometimento do trabalhador. RISCOS Algodão Lã Linho Poliéster Viscose
  • 55.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -51- Abertura dos fardos de algodão Mechas de algodão Produção de fios Enroladeira de fios O PROCESSO TÊXTIL PODE SE RESUMIR EM 3 ETAPAS BÁSICAS: TECELAGEM O algodão, recebido em fardos é aberto, homogeneizado, transformado em fios e transportados para enrolamento. FIAÇÃO Processo pelo qual se fabricam os tecidos, através do entrelaçamento dos fios. TecelagemSetor de Tecelagem BENEFICIAMENTO ou ACABAMENTO Processo pelo qual se utiliza muita água e produtos químicos. Tecido Lavagem com água oxigenada Tingimento Estamparia Tecido
  • 56.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -52- RISCOS / IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO Riscos ambientais Impactos Meios de prevenção RUÍDO – proveniente das máquinas Poluição sonora / surdez Enclausuramento das máquinas, barreiras acústicas, alterações de lay-out etc; Uso de Protetores auditivos VAPORES DE PRODUTOS QUÍMICOS: Hidróxido de sódio (corrosivo) e soda cáustica para desengomar o tecido e para absorver melhor o corante; Peróxido de hidrogênio (tóxico e corrosivo) e água oxigenada usado para alvejar (branquear) o tecido; Poluição do ar (vapores) Queimaduras químicas, destruição dos tecidos, etc. (vide FISPQ do produto) Poluição hídrica Tratamento da água – ETE (Estação de tratamento de efluentes) POEIRAS DE ALGODÃO gerado na conversão das fibras em fios e tecidos AMIANTO usado fabricação de tecidos de isolamento e revestimento térmico como vestimentas de combate ao fogo. Poluição do ar doença pulmonar, chamada Bissinose, que apresenta quadro de bronquite crônica. doença pulmonar, chamada Asbestose, que apresenta quadro de câncer. Enclausuramento de processos; Isolamento de setores de trabalho; Umidificação dos processos; Adoção de ventilação exaustora; Reduzir exposição dos trabalhadores; Proteção respiratória Mais informações: Sulfabril S/A; Santista Têxtil S/A; Santana Têxtil; Sindicato dos trabalhadores da indústria de fiação e tecelagem – Sintrafite; Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de confecção - ABIT
  • 57.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -53- Revista Proteção, edição 119, Nov 2001 p.41 e 51 PAIR – PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO “Numa população aproximada de 5.500 trabalhadores que atuam no setor neste estado (CEARÁ), foi identificada alteração do exame audiométrico em 1.560 trabalhadores. Destes, foi reconhecido o nexo causal referente à Perda Auditiva Induzida por Ruído em 65 funcionários”. CASOS
  • 58.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -54- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.4. Indústria Química. INTRODUÇÃO A Química é a ciência que estuda a composição das substâncias e como elas se transformam. A indústria química transforma substâncias que existem na natureza em produtos que são úteis para a vida que levamos no mundo moderno, sendo um dos mais importantes setores da economia brasileira. www.abiquim.org.br INDÚSTRIAS QUÍMICAS A classificação da indústria química já foi motivo de muitas divergências, o que dificultava a comparação e análise dos dados estatísticos referentes ao setor. Com o objetivo de eliminar essas divergências, o IBGE, com o apoio da ABIQUIM, definiu em 2007 uma nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), como segue: FABRICAÇÃO DE, entre outros: Sabões e detergentes Produtos de limpeza e polimento Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal Tintas, vernizes, esmaltes Tintas de impressão Impermeabilizantes, solventes e produtos afins Adesivos e selantes Aditivos de uso industrial Catalisadores (causa reação química sem ser afetada) Produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário Cloro e álcalis Adubos e fertilizantes Gases industriais Produtos petroquímicos básicos Intermediários para plastificantes, resinas e fibras Resinas termoplásticas, termofixas Elastômeros Fibras artificiais e sintéticas Defensivos agrícolas Desinfetantes
  • 59.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -55- Ver livro recomendado (FINAL DA APOSTILA) “substâncias químicas” CARACTERÍSTICAS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS O RISCO QUÍMICO sempre significou um dos GRANDES DESAFIOS, por diversos motivos GRANDE QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS introduzidas no mercado mundial/ANO; DIFICULDADE DE ESTABELECER, em um curto intervalo de tempo, INFORMAÇÕES FUNDAMENTAIS que possam permitir sua avaliação. DIFICULDADE DE CARACTERIZAR OS RISCOS/DANOS À SAÚDE (SOMENTE APÓS PESQUISAS CIENTÍFICASDOS SINTOMAS E DOENÇAS); ALTÍSSIMA VELOCIDADE DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM GERAL.
  • 60.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -56- ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS cloro Destruir microorganismos Absorvem a sujeira, eliminando cor, gosto e odores Retém micropoluentes e detergentes Neutraliza a acidez da água TRATAMENTO DE ÁGUA cloreto de ferro sulfato de alumínio carvão ativo hidróxido de sódio Fertilizantes químicos Repõem elementos, como nitrogênio, fósforo e potássio, cálcio, entre outros, retirados do solo pela ação de chuvas, ventos, queimadas e constantes colheitas. AGRICULTURA Garantem a qualidade dos alimentos, a produtividade e evitam a disseminação de doenças. Defensivos químicos www.abiquim.org.br
  • 61.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -57- SAÚDE ANIMAL Medicamentos veterinários e alimentação animal Preservam a saúde, evitam epidemias e aumentam a produtividade. CONSTRUÇÃO CIVIL Tintas Argamassas de alvenaria Concretos Vernizes Fios e cabos Tubos e conexões caixa d'água AUTOMÓVEIS ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS www.abiquim.org.br painel pneus baterias pára-choques óleos lubrificantes pastilha e lonas para freio Tintas INFORMÁTICA Gabinetes Fios e cabos plásticos
  • 62.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -58- IMPACTOS Incêndios, explosões, derramamentos ou liberações de substâncias tóxicas e inflamáveis que podem causar a morte ou dano num grande número de pessoas. Num evento desta natureza, a população pode ser afetada através da água ou alimentos contaminados pelo agente químico envolvido no acidente. MEIOS DE PREVENÇÃO Diversos RISCOS, IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO Produtos químicos agem em favor da saúde, aumentam a expectativa e a qualidade de vida, incrementam a produção agrícola e industrial e ampliam as oportunidades econômicas. RISCOS Geração de líquidos, que liberam gases ou vapores, tendo como vias de intoxicação a inalação, absorção cutânea(pele) e ingestão.
  • 63.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -59- A FISPQ é constituída de 16 Seções, dispostas na ordem a seguir e respeitados os títulos indicados. Seções 1 Identificação do produto e da empresa 2 Composição e informações sobre os ingredientes 3 Identificação de perigos 4 Medidas de primeiros socorros 5 Medidas de combate a incêndio 6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento 7 Manuseio e armazenamento 8 Controle de exposição e proteção individual 9 Propriedades físico-químicas 10 Estabilidade e reatividade 11 Informações toxicológicas 12 Informações ecológicas 13 Considerações sobre tratamento e disposição 14 Informações sobre transporte 15 Regulamentações 16 Outras informações PARA CONHECER UM PRODUTO QUÍMICO BASTA ANALISAR SUA FICHA TÉCNICA - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS NBR 14725
  • 64.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -60- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. CONJUNTO DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS EM QUE SE PREPARAM ALIMENTOS OU INGREDIENTES PARA A PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS. INDÚSTRIAS QUE PREPARAM ALIMENTOS FRESCOS, incluindo os abatedouros e as empresas que selecionam e embalam vegetais; INDÚSTRIAS DE CONSERVAS - transformam alimentos frescos em produtos com maior tempo de prateleira; INDÚSTRIAS QUE FABRICAM PRODUTOS PARA PREPARAR ALIMENTOS, (sal de cozinha, óleo, por exemplo) INDÚSTRIAS QUE FABRICAM ALIMENTOS PRONTOS A CONSUMIR, incluindo os alimentos congelados, como as pizzas empacotadas entre outras TIPOS DE INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS (BÁSICO)
  • 65.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -61- ALGUNS ALIMENTOS ESPECIARIAS produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz), de aroma e/ou SABOR ACENTUADOS. AÇUCAR HORTALIÇAS, LEGUMES OU VERDURAS Termos agrícolas e culinários que se referem a plantas ou suas partes. (alface, feijão, pepino, abóbora, tomates, ervilhas etc). FRUTAS
  • 66.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -62- SAL ALGUNS ALIMENTOS CEREAIS (aveia, trigo, pão, milho, etc) MEL LATICÍNIOS Leite, iogurte, queijo, manteiga etc
  • 67.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -63- CARNES (carneiro, porco, boi, galinha, peru, pato entre outros) PRODUTOS AQUATICOS (camarão, sardinha, siri entre outros) ALGUNS ALIMENTOS
  • 68.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -64- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.6. Indústria de Bebidas.
  • 69.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -65- ALGUMAS BEBIDAS CERVEJA SUCOS REFRIGERANTE ENERGÉTICO VINHO VODKA CHAMPANHE CONHAQUE CACHAÇA UISQUE CONHAQUE OUTROS AGUA DE COCO CHÁ ÁGUA MINERAL
  • 70.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -66- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
  • 71.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -67- UNIDADE 3 IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS “A organização que não for capaz de implementar e manter um sistema de gestão de SSO irá conviver com níveis elevados de vulnerabilidade, potencializando a ocorrência de acidentes, incidentes e não conformidades, que poderá inclusive, inviabilizar os negócios. O processo de investigação e análise dos acidentes catastróficos sugere que muitos deles são resultantes de um sistema de gestão ruim, ineficaz ou inexistente, potencializado pelos baixos valores de SSO na cultura organizacional”. GIOVANNI MORAES. Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001
  • 72.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -68- Por que investir em Segurança e Saúde do Trabalho? “Todos os processos industriais apresentam RISCOS, não devemos estar preocupados só com a sua eliminação, mas também com o seu CONTROLE”. RISCO SEM CONTROLE = ACIDENTE = PERDA CONCEITO DE ACIDENTE Duarte (2002, p. 1) conceitua acidente como um evento indesejável, fortuito, que, efetivamente, causa danos à integridade física e/ou mental das pessoas, ao meio ambiente, à propriedade ou a mais de um desses elementos, simultaneamente.
  • 73.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -69- “O primeiro dever do negócio é a sobrevivência, e o seu princípio de orientação econômica deve ser a minimização da perda”. Peter Drucker Administrador de referência mundial
  • 74.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -70- A TRAGÉDIA DA P-36 20 de março de 2001 “cinco dias de lenta agonia” Haviam 175 petroleiros, 11 mortos Causa fatalidade: explosão em uma das colunas de sustentação.
  • 75.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -71- Veja FILME - Notícia Fonte: youtube A TRAGÉDIA DA P-36
  • 76.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -72- Manchetes “Desastre em alto-mar” Explosão na maior plataforma do mundo, responsável por 6% do petróleo brasileiro,mancha a imagem da Petrobras e do país. (Veja, 21/03/2001) “Inferno na P-36 da Petrobras” (Isto É, 21/03/2001)
  • 77.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -73- A plataforma afundou no dia 20 de março, em uma profundidade de 1200 metros e com estimados 1500 toneladas de óleo ainda a bordo. Segundo a agência nacional de petróleo (ANP) do Brasil, o acidente foi causado por "não-conformidades quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto". http://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_P-36 http://www.anp.gov.br/conheca/evitar_acidentes.asp A enciclopédia livre www.wikipedia.org A TRAGÉDIA DA P-36
  • 78.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -74- Petrobrás deve pagar R$ 100 milhões por danos ambientais. A partir de ação civil pública do Ministério Público Federal em Campos (RJ), a Justiça determinou à Petrobras a indenização de cem milhões de reais pelos danos ambientais causados pela explosão e a submersão da plataforma petrolífera P-36, na Bacia de Campos, em março de 2001. O acidente da P-36 derramou petróleo e óleo no oceano. Segundo a ação, o impacto ao meio ambiente foi agravado pelo uso de um alto volume de dispersante químico para fazer desaparecer a mancha de óleo. A 1ª Vara Federal de Campos definiu a indenização pelos critérios de intensidade do dano, condição econômica da ré e reincidência. O valor será revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, destinado a reparar danos ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio histórico, entre outros. Durante o processo, a Petrobrás alegou a inexistência de prejuízos ambientais. Para o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, tal sustentação é inconcebível, pois 150m³ de petróleo e 1,2 milhão de litros de óleo diesel foram derramados no mar, dos quais 300 mil litros atingiram a superfície, formando uma mancha de óleo de cerca de 58km² de extensão. Mario Grangeia Assessoria de Comunicação Social Procuradoria da República no Rio de Janeiro Telefones: (21) 2107-9488 / 2107-9460 http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-do-site/meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-rj-obtem-condenacao-pelo-acidente-da-p-36/
  • 79.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -75- Piper Alpha ERA uma plataforma de produção de petróleo do Mar do Norte operada pela Occidental Petroleum Ltd. e Texaco. Uma explosão e o incêndio resultante a destruiu, matando 167 pessoas. O DESASTRE DA PIPER ALPHAA enciclopédia livre www.wikipedia.org Dia 06 de julho de 1988, um vazamento de condensado de gás natural que se formou sobre a plataforma incendiou-se, causando uma explosão enorme. A explosão iniciou incêndios secundários no óleo, derretendo a tubulação de chegada de gás. O fornecimento de gás causou uma segunda grande explosão que engolfou toda a plataforma. Afirma-se que o desastre foi tão repentino e extremo que uma evacuação tradicional foi impossível, mas há controvérsia a respeito. As pessoas ainda estavam saindo da plataforma após o incêndio e explosão iniciais. . http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha O maior problema foi que a maioria do pessoal que tinha autoridade para ordenar a evacuação morreu quando a primeira explosão destruiu a sala de controle
  • 80.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -76- O DESASTRE DA PIPER ALPHA
  • 81.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -77- O DESASTRE DA PIPER ALPHA
  • 82.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -78- Foram muitas as mudanças ocorridas após este acidente. Incluíram: a) Melhoria nos sistemas de gestão de ordens de serviço. b) Relocação de algumas válvulas de desligamento de emergência de oleodutos e gasodutos. b) Instalação de sistemas de isolamento de oleodutos e gasodutos submarinos. c) Mitigação de riscos de fumaça. d) Melhorias nos sistemas de evacuação e escape. e) Início de análises formais de segurança. A indústria investiu aproximadamente um bilhão de libras nestes e em outros itens de segurança; Análises de Riscos de Processos passaram a ser obrigatórias para todas as atividades. O processo de elaboração de análise de riscos é, em si, um forte fator de segurança, pois obriga a todos a pensarem em tudo o que poderia dar errado e a buscar formas seguras de fazer o trabalho. http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha A enciclopédia livre www.wikipedia.org O DESASTRE DA PIPER ALPHA
  • 83.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -79- Bhopal - India 03 de Dezembro de 1984 •Empresa: norte-americana (Union Carbide); •Desastre: Vazamento de 40 TON. de gases tóxicos fatais (pesticida) •Mortos: 27 mil / Contaminados: 500 mil pessoas; •Prejuízo: US$ 470 milhões (indenizações) •Danos ambientais: solos e águas “EXEMPLO DE CRIME CORPORATIVO” A enciclopédia livre www.wikipedia.org http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal PIOR DESASTRE INDUSTRIAL OCORRIDO ATÉ HOJE
  • 84.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -80- NUVEM DE GASES TÓXICOS EM DECORRÊNCIA DO ACIDENTE
  • 85.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -81- 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente; 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho, devido a problemas de saúde. As crianças que nascem na região (filhas de pessoas afetadas pelos gases) também apresentam problemas de saúde. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal
  • 86.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -82- “...a tragédia poderia ter sido evitada. Os sistemas de segurança da fábrica eram insuficientes devido ao corte de despesas com segurança imposto pela matriz da empresa, nos EUA” José Possebon (coordenador de Higiene do trabalho da FUNDACENTRO*) *FUNDACENTRO é um órgão de estudos científicos de apoio ao Ministérios do Trabalho. É o seu “braço direito” Bhopal - India 03 de Dezembro de 1984
  • 87.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -83- O vazamento formou uma nuvem de vapor inflamável que entrou em ignição resultando numa violenta explosão seguida de um incêndio que destruiu a planta industrial. A ruptura da tubulação foi atribuída a um projeto mal elaborado, uma vez que a estrutura instalada para a sustentação do duto não suportou a sua movimentação, em função da pressão e da vibração a que o tubo foi submetido durante a operação. Estimou-se que cerca de 30 toneladas de ciclohexano vazaram, formando rapidamente uma nuvem de vapor inflamável, a qual encontrou uma fonte de ignição entre 30 e 90 segundos após o início do vazamento. Ocorreram danos catastróficos nas edificações próximas, situadas ao redor de 25 metros do centro da explosão. Além da destruição da planta, em função do incêndio ocorrido, 28 pessoas morreram e 36 foram gravemente feridas. Ocorreram ainda impactos nas vilas situadas nas proximidades da planta, afetando 1.821 residências e 167 estabelecimentos comerciais. FLIXBOROUGH, UK 01/06/74 http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/riscos/acidentes/flixborough.asp A explosão ocorreu devido ao vazamento de ciclohexano, causado pelo rompimento de uma tubulação temporária instalada como “by- pass” devido à remoção de um reator para a realização de serviços de manutenção. EXPLOSÃO NA PLANTA DE PRODUÇÃO da fábrica Nypro, situada em Flixborough.
  • 88.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -84- 28 fatalidades US$ 67,000,000 FLIXBOROUGH, UK 01/06/74
  • 89.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -85- Na madrugada do dia 26 de Abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl explodiu. Um inferno de chamas coloridas alcançou quase 1000 metros de altura nos céus da Ucrânia. O desastre de Chernobyl gerou uma luta contra o tempo que milhares de soviéticos jamais poderão esquecer. Durante os 8 meses que se seguiram à explosão nuclear, 800.000 jovens soldados, mineiros, bombeiros e civis de todas as regiões da antiga União Soviética trabalharam sem descanso na tentativa de diminuir os efeitos da radioatividade e com isso tentar salvar o mundo de outra provável tragédia. O pior acidente nuclear da História produziu uma chuva radioativa que pôde ser detectada desde a antiga União Soviética, passando pela Europa Oriental, Escandinávia, Inglaterra e atingindo até a costa leste dos Estados Unidos. O custo deste acidente foi da ordem de bilhões, envolvendo milhares de pessoas. O DESATRE DE CHERNOBYL Texto extraído do DVD Discovery Channel “O desastre de Chernobyl”, © 2006 Discovery Communications
  • 90.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -86- O DESATRE DE CHERNOBYL
  • 91.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -87- O DESATRE DE CHERNOBYL... ...e a chuva radioativa
  • 92.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -88- DIAS ATUAIS O DESATRE DE CHERNOBYL
  • 93.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -89- O vídeo narra o fato em aproximadamente 100 minutos, com detalhes da tragédia.
  • 94.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -90- O DESATRE DA PEPCON No dia 4 de maio de 1988, uma fábrica de amônio perclórico (PEPCON) em Henderson, Nevada, libera uma série de explosões ensurdecedoras. A maior provoca um choque devastador de 3.5 na escala Richter. Sua força foi 3/10 da Bomba de Hiroshima, deixando um rastro de destruição em um raio de 13 KM. Assim que as explosões pararam, o perigo estava longe de terminar – uma gigantesca nuvem tóxica cobria mais de 10 quilômetros quadrados do vale de Las Vegas. Duas pessoas morreram, e mais de 300 ficaram feridas, incluindo 15 bombeiros. O mistério que ronda os investigadores é que o amônio perclórico não explode, e nem deveria ser inflamável. Testes independentes e do governo demonstraram que a substância realmente não era explosiva. Então, o que causou a série de explosões que atravessaram o deserto? Discovery channel http://www.discoverybrasil.com/sinais_desastre/episodios_dos/index.shtml
  • 95.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -91- DESASTRE - Explosão de poeiras de grãos Luisiana, 22 de Dezembro de 1977
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -92- “No final de fevereiro daquele ano, 700 mil litros de gasolina encontraram uma válvula fechada, em um dos cinco dutos da Petrobrás, que passava sob a Vila Socó. A pressão excessiva forçou os canos corroídos pelo combustível e provocou o estouro. Em seguida, gerou um imenso incêndio que literalmente devorou centenas de barracos. Avaliações não-oficiais apontavam entre 600 e 900 mortos, principalmente, com base no número de alunos que deixou depois de comparecer às escolas. O número oficial de mortos era de apenas 93”, relata Dalton Leal. Oficialmente só se contabilizou os corpos encontrados. Após a tragédia, a favela foi extinta. No lugar, surgiu um bairro urbanizado. Foram construídas 1.253 casas de alvenaria. As ruas, asfaltadas. Também se construiu escola e posto de saúde. É nos anos 80 que Cubatão sofre com diversos problemas. Um dos maiores foi a tragédia da Vila Socó. Uma favela destruída pelo incêndio provocado pela explosão de dutos da Petrobrás em 1984. A TRAGÉDIA DA VILA SOCÓ “Sombras incendiadas atiram-se na lama, tentando inutilmente salvar a vida. Tochas humanas. Duas imagens são recorrentes nos relatos de quem, há 20 anos, sobreviveu ao inferno da Vila Socó. A do homem que colocou os filhos numa geladeira, na ilusão de assim salvá- los do fogo, e a de uma família ilhada pelas chamas em um barraco e que se salvou”, conta Leal. Denúncias apontam, segundo o tecnólogo, que haviam sido detectados 174 vazamentos nos dutos de combustível da Petrobrás nos 13 anos anteriores ao acidente. Em 1984, completavam-se cinco anos sem reforma das instalações. Artigo extraído da Revista Proteção, edição 191, de Novembro de 2007, págs. 54 e 55. A Justiça não apontou responsáveis pelo acidente, mas os atingidos foram indenizados pela Petrobrás. O bairro ganhou um novo nome: Vila São José. No entanto, as mudanças não foram capazes de apagar o peso da tragédia.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -93- VILA SOCÓ ANTES... ...e DEPOIS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -94- EXPLOSÃO NA BP AMOCO Março 2005 15 MORTOS 100 FERIDOS 30 PÚBLICO FERIDOS Localizada em Texas City, cerca de 56 km sudoeste de Houston. A refinaria da BP AMOCO é a terceira maior dos Estados Unidos. Acredita-se que a explosão seja o resultado de uma Explosão de Nuvem de Vapor não Confinado a partir de uma emanação de Benzeno / Heptano de uma unidade de isomerização de 180 m3/h. . A unidade estava em partida depois de uma parada de duas semanas para reparos no reator. 12 meses antes havia ocorrido uma explosão na partida sem lesões.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -95- BP AMOCO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -96- BP AMOCO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -97- No dia 10 de julho de 1976, aconteceu uma das maiores catástrofes ecológicas do mundo. Em Seveso, na Itália, um vazamento de dioxina causou a contaminação de um área de 320 hectares. Milhares de pessoas e animais foram intoxicados, as conseqüências continuam até hoje. Quarenta e um galões continham uma substância altamente venenosa: o TCDD. Dois milhões e 200 mil toneladas de terra, contaminadas com 200 gramas desse veneno, também conhecido como dioxina, são mil vezes mais tóxicas do que cianeto de potássio. Duzentos gramas de dioxina dissolvidas em água são capazes de provocar a morte de um milhão de pessoas. Os galões de dioxina, de que se trata neste caso, vinham de uma fábrica de produtos químicos de Seveso, no norte da Itália. Tanques de armazenagem romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD (2,3,7,8- tetraclorodibenzo-p-dioxina) na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície. INDÚSTRIA QUÍMICA ICMESA Seveso, Itália, 1976 http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,871315,00.html
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -98- Exxon Valdez - 1989 Exxon Valdez era o nome de um petroleiro da empresa Exxon corp. Em 24 de março de 1989 este derramou cerca de 50.000 m³ a 150.000 m³ de crude. Em conseqüência do derramamento milhares de animais morreram nos meses seguintes. De acordo com as estimativas: 250.000 pássaros marinhos, 2.800 lontras marinhas, 250 águias, 22 orcas, e bilhões de ovos de salmão. http://pt.wikipedia.org/wiki/Exxon_Valdez O Navio encalhou nos recifes “bligh” – estreito de Valdez em 1989; Ocorreu derrame de óleo no mar e conseqüente impacto ambiental em áreas sensíveis.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -99- Rodovia Anhanguera, km 179 - Araras - 8/9/98 CAMINHÃO-TANQUE EXPLODE NOS EUA Mundo / Acidente 01/12/08 - 20h11 - Atualizado em 01/12/08 - 20h11 Bombeiro passa por caminhão-tanque em chamas nesta segunda-feira (1) em Cairo, no estado americano de Ohio. O motorista levava 8,5 mil galões de gasolina quando perdeu o controle do caminhão e saiu da pista. Quando ele tentou voltar à estrada, o combustível adernou, causando o capotamento e a explosão do veículo. (Foto: AP) http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL885416-5602,00-CAMINHAOTANQUE+EXPLODE+NOS+EUA.html Veículo transportava 8,5 mil galões de gasolina pelo estado de Ohio. Motorista, que sobreviveu, disse que perdeu o controle na estrada. VÍDEO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -100- Colisão 6 carretas Vazamento TDI São Paulo, 5/6/2008 Foto: Jornal Diário do Comércio – SP, 6/6/2008.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -103- INDÚSTRIA ADMITE VAZAMENTO DE PRODUTO TÓXICO NO RIO PARAÍBA DO SUL (RJ) Extraido de: Folha Online 19 de Novembro de 2008 A Servatis, empresa de produtos químicos, admitiu nesta quarta-feira que uma falha própria causou o vazamento de um produto tóxico no rio Paraíba do Sul (RJ). O acidente ambiental causou a mortandade de milhares de peixes e a interrupção no abastecimento de água em três municípios do sul fluminense nesta quarta-feira. Segundo a Servatis, uma falha na conexão de um caminhão-tanque da empresa, com sede no município de Resende, causou o acidente, ocorrido na manhã de terça-feira (18). A empresa afirmou que 1.500 litros do produto tóxico foram despejados no rio, que fornece água para cerca de 12 milhões de pessoas no Estado. O produto é usado na fabricação de inseticidas e, segundo a Agência de Meio Ambiente de Resende, que analisou o líquido, é altamente tóxico e nocivo para a fauna local. http://www.jusbrasil.com.br/noticias/212788/industria-admite-vazamento-de-produto-toxico-no-rio-paraiba-do-sul-rj
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -105- QUADRO GERAL DE PERDAS DECORRENTES DE ACIDENTES/RISCOS • Danos ao Meio Ambiente (terra, céu, mar) (Extensão dos danos à população) • Lesões e danos à saúde dos Trabalhadores; • Gastos médicos; • Gastos do governo (INSS) com benefícios acidentários: • Paralisação de processos industriais; • Danos à equipamentos; • Redução/perda da produtividade; • Gastos com reparação de equip., horas extras e contratação de mão de obra especializada; • Perdas de contratos de vendas; • Prêmios de seguros mais altos; • Aumento do preço de venda do produto (comprometimento da competitividade); • Gastos com multas, indenizações etc. • Gastos com Insalubridade (10, 20 ou 40% Salário Mínimo) e Periculosidade (30% Salário Base); • Perda da imagem empresarial. auxílio doença acidentário; auxílio acidente; aposentadoria invalidez; pensão por morte; reabilitação profissional.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -106- A experiência de inúmeras tragédias mostrou a necessidade de um controle rígido dos processos industriais, o que requer um núcleo de profissionais especializados, capaz de identificar os diferentes tipos de riscos envolvidos nas atividades produtivas e de envolver todos os funcionários numa política prevencionista. SEGURANÇA DO TRABALHO Trata-se de uma área diretamente envolvida com a preservação do patrimônio humano e físico de uma empresa e também com o desenvolvimento de processos produtivos mais racionais, seguros e eficientes. A proteção do patrimônio de uma empresa pode até exigir altos investimentos, mas é uma condição necessária de sobrevivência da própria atividade. Uma política de proteção patrimonial requer amplo conhecimento de toda empresa, seus aspectos físicos e tecnológicos. Infelizmente, a história de políticas prevencionistas é marcada por essa lógica: se ocorrem tragédias, então desenvolvem-se processos mais rígidos de segurança. Quando se trata de atividade produtiva a única garantia da segurança é uma visão ampla e global dos diferentes riscos envolvidos. Esta visão cada vez ganha mais importância nas indústrias: a segurança de processos.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -107- A prevenção de acidentes é uma atividade perfeitamente ao alcance do homem, visto que uma das mais evidentes características de superioridade do ser humano sobre os demais seres vivos é a sua capacidade de raciocínio e a previsão dos fatos e ocorrências que afetam o seu meio ambiente. Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. É a ciência que atua na prevenção dos acidentes decorrentes dos fatores de riscos operacionais. Dentre os fatores de riscos operacionais destacam-se a eletricidade, máquinas e equipamentos, incêndios, armazenamento e transporte de materiais, manuseio de produtos perigosos (tóxicos, inflamáveis, etc), ruído, calor, poeiras, gases, enfim, todos aqueles riscos existentes em um ambiente de trabalho. O QUE É A SEGURANÇA DO TRABALHO?
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -108- DIMENSÃO DA ATUAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO DIREITO (Leis e Normas) NEGÓCIO (integridade processo) CLIENTES (Marketing)IMAGEM DA EMPRESA ENGENHARIA (projetos) MEDICINA (Saúde ocupacional) PESSOAS (integridade física ) MEIO AMBIENTE GOVERNO (MTE, INSS, etc) SEGURANÇA DO TRABALHO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -109- SEGURANÇA DO TRABALHO MEIO AMBIENTE SAÚDE OCUPACIONAL (Integridade operacional) (saúde dos trabalhadores) (saúde ambiental) TODA EMPRESA TEM QUE TER GESTÃO INTEGRADA - SMS! Segurança, Meio ambiente e Saúde ocupacional
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -110- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -111- UNIDADE 4 NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O “Os gestores estão cada vez mais conscientes que implementar um sistema de gestão de SSO é um passo importante para a garantia de segurança das operações. O sucesso na sua implementação passa pela necessidade de uma profunda revisão dos valores de segurança e saúde ocupacional (SSO) na cultura organizacional. e no princípio de negócios”. Giovanni Moraes Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -112- DEFINIÇÃO e IMPORTÂNCIA A Norma OHSAS 18001 é uma especificação que tem por objetivo fornecer às organizações os elementos de um Sistema de Gestão da SST eficaz, passível de integração com outros sistemas (qualidade – ISO 9001 e meio ambiente – ISO 14.001), auxiliando-as a alcançar seus objetivos de Segurança e Saúde Ocupacional. OBJETIVO DA ELABORAÇÃO DA OHSAS 18.001 Atender a uma demanda das organizações por uma referência normativa de reconhecimento internacional e que permitisse submeter os Sistemas de Gestão a um processo de certificação.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -113- OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO A maioria dos Organismos Credenciados de Certificação (OCC) estão oferecendo certificação OHSAS 18.001. No Brasil, os OCC devem ser reconhecidos pelo INMETRO que disponibiliza na internet a relação das empresas capacitadas para fornecer este tipo de serviço. O site www.inmetro.org.br mantém atualizado sobre o credenciamento dos OCC. Os principais aspectos que justificam a Certificação são:  proporcionar a concorrência justa;  estimular a sustentabilidade das operações;  informar e proteger o consumidor;  estabelecer garantias contratuais; e  facilitar o comércio exterior e proteger o mercado interno em cima de novos conceitos de negócio. O INMETRO possui um credenciamento de OCC para a certificação da ISO 9.001 e ISO 14.001, que na sua maioria, são as mesmas empresas que realizam certificação de OHSAS 18.001.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -114- Por que implantar um Sistema de Gestão de SSO? NAS PESSOAS NOS NEGÓCIOS NAS RELAÇÕES PÚBLICAS - Satisfação e qualidade de vida dos trabalhadores, refletindo na produtividade; - Eliminação/redução de acidentes envolvendo os trabalhadores. - Garantia das operações - Melhoria das relações com os clientes, investidores e fornecedores; - Eliminação/redução de acidentes envolvendo equipamentos e processos; - Conseqüente redução de perdas; - Norma de referência normativa de reconhecimento internacional. - Melhoria das relações com os trabalhadores, sindicatos e autoridades públicas.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -115- Os sistemas de gestão para Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001, ainda são privilégio de uma minoria no mundo empresarial. Comparando-se com os sistemas equivalentes, de gestão da qualidade, que também eram tímidos no final dos anos 80, e com os de gestão do meio ambiente, que engatinhavam lá por volta de 1996, quando entraram no Brasil, os sistemas de SST ainda são como bebês. E só agora as empresas estão despertando para eles.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -116-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -118- Elaborado por: Eng° Oscar Chaves Neto Adaptado por: Uanderson Rebula OHSAS 18001:1999 VERSÃO ATUALIZADA OHSAS 18001:2007
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -119- 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.4 Programa de gestão de SSO 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Estrutura e responsabilidade 4.4.2 Treinamento e qualificação 4.4.3 Consulta e comunicação 4.4.4 Organização de documentação 4.4.5 Controle de documentos e dados 4.4.6 Controle operacional 4.4.7 Preparação e atendimento à emergências 4.5 Verificação e ação corretiva 4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho 4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas 4.5.3 Controle de registros 4.5.4 Auditorias 4.6 Análise crítica da alta administração Estrutura
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -120- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO OBJETIVO Permitir a uma organização controlar seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais e melhorar seu desempenho de SST. A qualquer organização que deseje: a) Estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de Gestão da SST; b) Assegurar-se de sua conformidade com sua Política de SST; c) Demonstrar tal conformidade (inclusive a terceiros); d) Buscar certificação; e) Realizar uma auto-avaliação de conformidade. CAMPO DE APLICAÇÃO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -121- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO Estrutura Autorizada pela alta administração, estabelece os objetivos globais de segurança e saúde e o comprometimento para melhorar o desempenho da SST. Acidente zero A Política deve:  Ser apropriada à natureza dos riscos;  Comprometida com a melhoria contínua;  Atender à legislação de SST.  Ser documentada, implementada e mantida;  Ser comunicada a todos funcionários;  Ser periodicamente analisada.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -123- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além de comunicá-la a seus funcionários. 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo: • Atividades rotineiras e não-rotineiras; • Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho; • Todas as instalações no local de trabalho.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -124- EstruturaCOMENTÁRIO: Documentos básicos legais exigidos: Ordens de serviço O QUÊ O QUÊ É Requisito legal Documento de instrução ao trabalhador para evitar acidentes. NR1 Quadros estatísticos Estatísticas de acidentes do trabalho. NR4 Mapa de riscos Documento elaborado pela CIPA com objetivo de identificar os riscos ambientais no setor de trabalho, como ruído, calor, gases, vapores, poeiras etc. NR5 PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional dos trabalhadores. NR7 PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (poeiras, calor, etc). NR9 PGR Programa Gerenciamento de Riscos para trabalhadores Minerações. NR22 PCMAT Programa Condições Ambientais de Trabalho na Construção Civil NR18 PPEOB Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao Benzeno NR15 PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário INSS CAT Comunicação de Acidentes do Trabalho INSS AET Análise Ergonômica de Trabalho NR17 PPR e PCA Programa de Proteção Respiratória e Programa de Conservação Auditiva MTE
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -125- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo: • Atividades rotineiras e não-rotineiras; • Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho; • Todas as instalações no local de trabalho. 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além de comunicá-la a seus funcionários. 4.3.4 Programa de gestão de SSO Estabelecer programa gestão de SSO para atingir objetivos, incluindo: • Atribuição de responsabilidade em cada função; • Meios e prazo de como os objetivos devem ser atingidos. 4.3.3 Objetivos e metas Estabelecer objetivos e metas de SST (Ex.: Meta: Acidente Zero / Objetivo: Reduzir em 20% o índice de acidentes até 2009.)
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -126- Estabelecer METAS para prevenção de acidentes a partir das diretrizes e da Política de segurança EXEMPLO de Responsabilidades pela Segurança FUNÇÕES RESPONSABILIDADE NORMAL OCORRÊNCIA DE ANOMALIA GERENCIAISOPERACIONAIS ASSESSORIA TÉCNICA EM SST • Ajuda a função Gerencial com conhecimento técnico DIREÇÃO GERENCIAL SUPERVISÃO OPERACIONAL • Atingir as METAS •Treinar a função Supervisão  Treinar função operação  Verificar o Cumprimento dos Procedimentos operacionais • Cumprir os Procedimentos Operacionais • Estabelece metas para corrigir a Situação Atual. • Elimina as anomalias • Revê as anomalias detectando as anomalias crônicas. • Verifica diariamente as anomalias no local de ocorrência atuando complementarmente à função supervisão. • Registra as anomalias e relata para função Gerencial • Analisa Anomalias eliminando causas Relata as anormalidades (FALCONI, 1998)
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -127- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.4 Programa de gestão de SSO 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Estrutura e responsabilidade Responsabilidade por SST é da alta administração. Nomear um membro da alta administração para assegurar que o Sistema de Gestão da SST atenda. Fornecer recursos para garantir a implementação de SST, incluindo os recursos humanos, habilidades específicas, tecnologia e recursos financeiros. 4.4.2 Treinamento e qualificação Todos devem ser treinados aos riscos a que estão expostos, com registro. Todos devem saber da importância da política e das conseqüências dos desvios; 4.4.3 Consulta e comunicação Informações sobre SST devem ser comunicadas e a partir dos funcionários; Os funcionários dever ser envolvidos no desenvolvimento da política, serem consultados quando houver mudanças e serem representados nos assuntos de SST. 4.4.4 Organização de documentação A organização deve estabelecer e manter informações, em um meio apropriado tais como em papel ou em meio eletrônico sobre SGSST.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -128- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.4 Programa de gestão de SSO 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Estrutura e responsabilidade 4.4.2 Treinamento e qualificação 4.4.3 Consulta e comunicação 4.4.4 Organização de documentação 4.4.5 Controle de documentos e dados Controlar todos os documentos exigidos por esta especificação OHSAS, para assegurar sua localização, análise, revisão e aprovação. 4.4.6 Controle operacional Planejar atividades incluindo manutenção e análise de projetos, visando eliminar/reduzir os riscos na fonte; 4.4.7 Preparação e atendimento à emergências Criar planos para identificar o potencial dos riscos e para atender a incidentes e situações de emergência, bem como para prevenir e atenuar as possíveis doenças e lesões que possam estar associadas a eles.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -129- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.4 Programa de gestão de SSO 4.4 Implementação e operação 4.5 Verificação e ação corretiva 4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho Monitoramento ambiental; Medir o desempenho de SST como acidentes, quase acidentes, doenças, incidentes e outras evidências históricas de deficiências no desempenho da SOS; analisar ações corretivas e preventivas. 4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas Registrar e investigar acidentes, incidentes e não-conformidades; Tomar ações para bloqueá-los, incluindo ações corretivas e preventivas, além de verificar sua eficácia. 4.5.3 Controle de registros Os registros de SST devem ser legíveis, identificáveis e rastreáveis às atividades envolvidas. Devem ser arquivados para permitir sua recuperação proteção contra avaria, deterioração ou perda. O período de retenção deve ser estabelecido. 4.5.4 Auditorias A organização deve estabelecer e manter programa(s) e procedimentos para auditorias periódicas do Sistema de Gestão de SST 4.6 Análise crítica da alta administração
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -130- Estrutura
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -131- Estrutura
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -132- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -133- As Normas Regulamentadoras - NRs, regulamentam e Atualmente existem 33 NR’s, cada uma com um tema específico. A metodologia adotada, de dividir a regulamentação em normas separadas por tema, permite ao Ministério do Trabalho promover atualizações parciais, de acordo com a maior demanda ou necessidade do momento. Em razão da revolução tecnológica, que tem desencadeado profundas mudanças na relação trabalho-capital, as NR’s encontram-se em contínuo processo de atualização e modernização, objetivando a melhoria das condições ambientais do trabalho. Considerando-se que as normas existentes têm uma inter-relação entre si, o propósito é o de indicar efetivamente essa ocorrência, demonstrando na prática prevencionista, que muito pouco adianta atender uma NR sem levar em consideração a outra. As NR’s foram aprovadas pela Portaria 3.214, de 8 de Junho de 1978, através da Lei 6.514, de 22 de Dezembro de 1977. As NR’s estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho através do endereço eletrônico: www.mte.gov.br. UNIDADE 5 NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho no Brasil.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -134-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -135- NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS Obriga as empresas pelo cumprimento das NR´s; Dá competência às Delegacias Regionais do Trabalho – DRT’s quanto à fiscalização, notificação, embargo ou interdição de obras e estabelecimentos; Estabelece as responsabilidades do empregador e dos empregados. NR2 - INSPEÇÃO PRÉVIA Determina que todo estabelecimento novo deva solicitar aprovação de suas instalações ao Ministério do Trabalho, que emitirá o CAI - Certificado de Aprovação de Instalações. NR3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO Dá autonomia à DRT de interditar/embargar o estabelecimento, as máquinas ou setor de serviços se os mesmos demonstrarem grave e iminente risco para o trabalhador, e/ou exigir providências a serem adotadas para prevenção de acidentes e doenças profissionais. NR4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA TRABALHO – SESMT Obriga as empresas de constituírem o SESMT, além de atribuir responsabilidades a estes. O SESMT é composto por profissionais especializados em segurança: Engenheiro e Técnico em Segurança, Médico, Enfermeiro e auxiliar de enfermeiro do Trabalho, cuja finalidade é de promover a saúde e proteger o trabalhador. NR5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA Obriga as empresas a constituírem a CIPA, além de atribuir responsabilidades a estes. A CIPA é composta por empregados da própria empresa, eleitos através de processo eleitoral e indicação do empregador. Os objetivos da CIPA são de observar e relatar condições de risco, eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças do trabalho. NR6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Obriga as empresas de fornecerem gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual, os chamados EPI’s, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, em função dos riscos a que estão expostos. RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -136- RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas. Os empregados devem ser submetidos a exames médicos de acordo com os riscos que estão expostos. O PCMSO tem o caráter preventivo, pois objetiva diagnosticar doenças profissionais e danos à saúde decorrentes do trabalho. NR8 – EDIFICAÇÕES Estabelece os requisitos técnicos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança aos que nelas trabalham como os pisos, escadas, proteção contra intempéries (insolação, chuvas, etc). NR9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA Obriga as empresas a identificarem todos os riscos em seus processos produtivos que possam causar doenças ocupacionais e, a partir desta identificação, estabelecer as medidas para controlar, reduzir ou eliminar tais riscos. NR10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários. NR11–TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica, quanto manual, de modo a evitar acidentes no local de trabalho. NR12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Esta norma regulamenta as condições das instalações e áreas de trabalho (lay-out), a exigência de dispositivos de acionamento de partida e parada nos equipamentos, as proteções das máquinas, os assentos e mesas e as medidas gerais de máquinas e equipamentos.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -137- RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR13 – CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO Estabelece regras gerais para Caldeiras e Vasos sob pressão (compressores de ar, reatores, tubulações, etc). São quaisquer equipamentos que armazenem produtos sob pressão. NR- 14 FORNOS. Estabelece as medidas prevencionistas a serem adotadas na construção, operação e manutenção de fornos industriais. NR 15 – OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES Insalubridade significa ambiente nocivo, que causa danos à saúde. Esta norma determina que seja pago mensalmente o adicional de insalubridade (10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo) quando a empresa constatar que o empregado trabalha exposto a risco acima do limite do qual seu organismo tolera, podendo, assim, causar danos à sua saúde, como exemplo a exposição ao ruído, calor, poeiras, gases, etc. NR16 - OPERAÇÕES E ATIVIDADES PERICULOSAS Periculoso significa ambiente perigoso. Esta norma determina que seja pago mensalmente adicional de periculosidade (30% s/ salário base) quando o empregado trabalhar exposto a risco acentuado de acidente, como os trabalhos com materiais explosivos, líquidos inflamáveis, etc. NR17 – ERGONOMIA Esta norma fixa os parâmetros mínimos que permitam a adaptação do trabalho ao homem. Consta nesta norma regras para o levantamento e transporte manual de cargas, os mobiliários nos postos de trabalho (assentos, dimensionamento, altura, etc.), a iluminação de interiores, as condições ambientais de trabalho (ruído, temperatura, umidade, etc) e a organização do trabalho. NR18 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Estabelece regras mínimas para os trabalhos na construção civil (construção de prédios, pontes, túneis, fábricas, etc). Tais regras englobam as escavações, fundações e desmonte de rochas, carpintaria, demolições, serviços em telhados, andaimes, operações com solda e oxicorte, uso de ferramentas diversas, estruturas de concreto, armações de aço, etc.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -138- RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR19 - EXPLOSIVOS Determina regras para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos. NR20 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Define os parâmetros para o armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis. NR21 - TRABALHO A CÉU ABERTO Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.). NR 22 – TRABALHOS SUBTERRÂNEOS Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral. NR23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Todas as empresas deverão possuir: proteção contra incêndio, saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; e pessoas treinadas no uso correto destes equipamentos. NR24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Trata das instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e demais condições de higiene e conforto que devem ser proporcionadas ao trabalhador. NR25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo. NR26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -139- NR27 – REGISTRO DO TÉCNICO DE SEGURANÇA NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado através das DRTs regionais. NR-28 – FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES. Esta NR aborda ponto importante no que tange à prevenção ao Acidente do Trabalho, pois ela define de forma explícita as multas por violação de normas de segurança. NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO. Tem por objetivo regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros-socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. NR 30 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO Esta norma tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários. NR31 – NORMA PARA TRABALHOS NA AGRICULTURA, PECUÁRIA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL Esta Norma estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária e exploração florestal com a segurança e saúde e meio ambiente. NR32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE NR33 – SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS Estabelece regras para trabalhos em locais fechados (tanques, poços etc) que podem existir deficiência de oxigênio ou a presença de gases tóxicos e inflamáveis. RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -140- NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT NORMAS REGULAMENTADORAS A SEREM DISCUTIDAS NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO NR-15 OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS NR-20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -141- Cabe ao empregador: - Cumprir e fazer cumprir Normas de Segurança e legislação pertinente; - Elaborar Ordens de Serviço no sentido de evitar acidentes do trabalho; - Instruir os trabalhadores nas Ordens de Serviço; - Eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho. - Informar aos trabalhadores: • os riscos no trabalho e meios de prevenção; • os resultados dos exames médicos e das avaliações ambientais. Cabe ao empregado: - Cumprir Normas de Segurança e Ordens de Serviço expedida pelo empregador; - Usar o EPI fornecido pelo empregador; - Submeter-se aos exames médicos; O descumprimento de Normas acarreta ao empregador a aplicação das penalidades na Lei. É ato faltoso a recusa injustificada ao cumprimento do itens acima. NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -142- COMENTÁRIO SOBRE ORDENS DE SERVIÇO Ordens de serviço são quaisquer documentos elaborados pelo empregador de forma a explicar claramente como deve ser feita a atividade com segurança. Assim, por exemplo, se um trabalhador de uma empresa automobilística monta chassis em sua atividade de rotina, deve-se ter uma ordem de serviço elaborada de forma que o oriente em como executar esta montagem, observando os riscos da atividade, bem como as medidas a serem adotadas para se evitar acidente. Podem se configurar como ordens de serviço: Padrões de procedimento – documento que explica passo a passo como se deve executar as atividades rotineiras com qualidade, segurança e meio ambiente. Análise de Riscos – documento que explica detalhadamente como se deve executar as atividades eventuais com segurança. Reuniões relâmpago ou DDS (diálogo diário de segurança) – são reuniões realizadas diariamente com uma equipe antes do início das atividades. Encerrada a reunião, preenche-se uma ata com os assuntos discutidos, sendo assinada por todos da equipe. Regulamentos da empresa – São quaisquer regulamentos internos que visem orientar os trabalhadores a não se acidentarem na execução de determinada atividade, como exemplo, uma norma interna de segurança para soldadores, visando instruí-lo quanto aos cuidados a serem adotados na sua atividade. Documentos gerais – quaisquer documentos de ordem geral que visem instruir o trabalhador na execução dos serviços. Na verdade, o que caracteriza a ordem de serviço é a relação Documento x Risco x Segurança.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -143- Exemplo de uma Ordem de Serviço.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -144- NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT • Contribuir na disseminação das NR’s e leis pertinentes; • Assessorar tecnicamente sobre os requisitos um ambiente de trabalho seguro; • Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. PROFISSIONAL REQUISITOS Engenheiro Segurança Trabalho Engenheiro ou arquiteto, ambos com pós-graduação em Engenharia Segurança do Trabalho. Médico do Trabalho Médico, com pós-graduação em Medicina do Trabalho. Enfermeiro do Trabalho Enfermeiro, com pós-graduação em Enfermagem do Trabalho. Auxiliar Enfermagem Trabalho Auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem, portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho. Técnico Segurança trabalho Técnico, portador de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabalho. É preciso, e Legal, que as empresas tenham em seu quadro de pessoal profissionais especialistas em Segurança e Saúde do trabalho, com formação acadêmica específica, para: COMPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA DO SESMT
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -145- QUADRO II da NR4 – Dimensionamento dos SESMT DIMENSIONAMENTO DO SESMT • Vinculado ao grau de risco da empresa e ao número total de empregados; • Graus de risco: 1, 2, 3 ou 4. Quanto maior o grau, maior é o risco. • A NR4 já definiu os graus de riscos das empresas, que constam em seu QUADRO I. • No QUADRO II da NR4 consta o dimensionamento. Assim, se uma empresa é classificada no grau de risco 3 e possui 2.975 empregados, o dimensionamento do SESMT, obrigatoriamente, será:
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -146- • Aplicar conhecimentos de Segurança e Saúde do Trabalho; • Realizar atividades de conscientização, educação e orientação; • Conscientizar os EMPREGADORES sobre acidentes e estimular para prevenção; • Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações; • Responsabilizar-se, tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento nas NR’s; • Determinar a utilização de EPI; • Manter relacionamento com a CIPA; • Analisar acidentes do trabalho. ATRIBUIÇÕES DO SESMT
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -147- Grupo de trabalhadores que, além de exercerem suas atividades normais na empresa, contribuem, LEGALMENTE, com observações e sugestões no dia a dia para a melhoria das condições de trabalho. NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA • São eleitos pelos trabalhadores por meio de votação; • Composto por Titulares e suplentes; • Mandato de 1 ano, podendo ser reeleito por mais um ano; • Possuem estabilidade de empregado de 1 anos após o término do mandato; • Devem receber treinamento de 20 Horas sobre Segurança e Saúde do Trabalho; • Tem dimensionamento regulamentado pela NR5; ATRIBUIÇÕES REGRAS GERAIS • Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar MAPA DE RISCOS; • Realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho; • Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança; • Requerer a paralisação de máquina ou setor onde haver risco grave e iminente; • Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA; • Divulgar e promover o cumprimento das NR s; • Promover a SIPAT.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -148- MAPA DE RISCOS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -149- NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -156- REPONSABILIDADES DAS EMPRESAS Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, além de substituí-lo quando danificado ou extraviado. Orientar e treinar o trabalhador quanto ao uso, inclusive exigir seu uso; Fornecer somente com C.A. – Certificado de Aprovação, expedido pelo Ministério do Trabalho RESPONSABILIDADES QUANTO O EPI RESPONSABILIDADES DOS TRABALHADORES: Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; Responsabilizar-se pela guarda e conservação; Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -158- “Jóias raras”
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -159- NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA DEFINIÇÃO LEGAL DE RISCOS AMBIENTAIS Segundo o item 9.1.5. da NR-9 considera-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes. AGENTES BIOLÓGICOS são as bactérias, fungos, parasitas, protozoários, vírus, etc. AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Os conceitos que veremos agora não estão na NR9
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -160- AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes. RUÍDO CONCEITO Qualquer sensação sonora indesejável que, em função da intensidade (em decibéis - dB) e do tempo de exposição, possa causar danos à saúde. FONTES GERADORAS Processos industriais em geral; equipamentos, motores em operação, serras, etc. DANOS À SAÚDE Perda auditiva permanente Perda auditiva temporária Trauma acústico AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Audiodosímetro e decibelímetro CONTROLE Enclausuramento de equipamentos Isolantes acústicos, portas e vidros acústicos etc. Alterações de lay out Revezamento de pessoal EPI – Protetor auditivo LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com os anexos I e II da NR15 CONTROLE MÉDICO Exame audiométrico NORMAS AMBIENTAIS NR7 anexo I- Avaliação e acompanhamento da audição NR9 NR15 – anexo I e II PCA Programa de Conservação Auditiva
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -162- AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes. VIBRAÇÕES CONCEITO Movimento oscilatório de um corpo, devido a forças desequilibradas de componentes rotativos e movimentos alternados de uma máquina ou equipamento. (SALIBA, 2008. p.204). FONTES GERADORAS Marteletes, furadeiras, motoserras etc. DANOS À SAÚDE Degeneração da coluna vertebral Problemas gastrointestinais, visuais, no sistema nervoso central, dor de cabeça, insônia etc. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Medidor de vibração CONTROLE Revezamento de pessoal Usar ferramentas com características antivibratórias EPI – Luvas antivibração LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com o anexo 8 da NR15 CONTROLE MÉDICO Exames, a critério do médico NORMAS AMBIENTAIS NR7 NR9 NR15 – anexo 8
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -163- AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes. PRESSÕES ANORMAIS CONCEITO São as pressões ambientes diferentes da pressão atmosférica. FONTES GERADORAS Mar - trabalhos submersos. DANOS À SAÚDE Intoxicação Diversos Morte CONTROLE Revezamento de pessoal Limitação do tempo de exposição Treinamento EPI – Roupas especiais LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com o anexo 6 da NR15 CONTROLE MÉDICO Exames, a critério do médico NORMAS AMBIENTAIS NR7 NR9 NR15 – anexo 6
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -164- TEMPERATURAS EXTREMAS - CALOR CONCEITO Forma de energia que eleva a temperatura de um corpo (HOUAISS, 2003, p.88). FONTES GERADORAS Diversos processos industriais, Metalúrgica, de Cerâmica, Fornos, etc. DANOS À SAÚDE Exaustão do calor, resultando baixa pressão arterial Desidratação Desmaio Morte AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Medidor de Stress Térmico CONTROLE Barreiras refletoras Ventiladores climatizadores Automatização de processos Revezamento de pessoal Reposição hídrica Aclimatação EPI – luvas, jaquetas, capuz, botinas, aventais etc. LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com o anexo 3 da NR15 CONTROLE MÉDICO Exames, a critério do médico NORMAS AMBIENTAIS NR7 NR9 NR15 – anexo 3 AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -165- TEMPERATURAS EXTREMAS - FRIO CONCEITO Baixa temperatura, ausência de calor. FONTES GERADORAS Indústrias que possuem câmaras frigoríficas, incluindo as indústrias alimentícias (abatedouros, por exemplo) e de enlatados, a de beneficiamento de pescados, fabricação de sorvetes etc. DANOS À SAÚDE Redução do fluxo sangüíneo; Redução da temperatura corpórea; Redução das atividades fisiológicas, como freqüência de pulso, pressão arterial; Enregelamento dos membros que poderá levar à gangrena/amputação. Morte por queda da temperatura profunda do corpo MEDIDAS DE CONTROLE Aclimatação EPI - vestimenta adequada Limitação do tempo de exposição CONTROLE MÉDICO Exames, a critério do médico NORMAS AMBIENTAIS NR7; NR9 e NR15 – anexo 9 AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Pelo anexo 9 da NR 15 não há, sendo QUALITATIVA “Inspeção no local de trabalho”. LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com o anexo 9 da NR15 não há.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -166- RADIAÇÕES IONIZANTES CONCEITO Emissão de energia por meio de ondas ou partículas (HOUAISS, 2003, p.438). Tem a característica de produzir calor e penetrar corpos. FONTES GERADORAS Diversos processos industriais, diagnóstico médico, como radiografia. Energia nuclear. etc DANOS À SAÚDE Mata tecidos internos Câncer Pode ser transmitido por hereditariedade AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Dosímetros e Contador GEIGER MEDIDAS DE CONTROLE Distanciamento da fonte Limitação do tempo de exposição Blindagem LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com o anexo 5 da NR15 CONTROLE MÉDICO Exame clínico, a critério do médico NORMAS AMBIENTAIS NR7; NR9; NR15 – anexo 5 Norma CNEN-NE-3.01: “Diretrizes Básicas de Radioproteção” AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes. CNEN-Comissão Nacional de Energia Nuclear
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -167- Utilização do Urânio para gerar calor, aquecer a água, gerar vapor e movimentar turbinas. RADIAÇÕES IONIZANTES
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -168- AGENTES FÍSICOS são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não ionizantes. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES CONCEITO São radiações eletromagnéticas, assim entendida a propagação, ou transferência, de energia através do espaço e da matéria pela variação no tempo dos campos elétricos e magnéticos. FONTES GERADORAS Soldagem, materiais altamente aquecidos (aço líquido, por exemplo), radiação solar, operações com laser, microondas etc. DANOS À SAÚDE Queimaduras Conjuntivite Catarata, doença ocular irreversível Associação ao câncer de pele etc. LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com o anexo 7 da NR15 não há. NORMAS AMBIENTAIS NR7 NR9 NR15 – anexo 7 MEDIDAS DE CONTROLE Barreiras Enclausurar fontes geradoras EPI - óculos com lentes filtrantes Treinamento AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Pelo anexo 7 da NR 15 não há, sendo QUALITATIVA “Inspeção no local de trabalho”.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -169- AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. POEIRAS CONCEITO “Partículas mecânicas”. Formada quando um material sólido é quebrado, moído, triturado ou manuseado. FONTES GERADORAS Jateamento de areia, fabricação de vidros, lonas de freios, perfuração de rochas, manuseio de matérias primas como carvão, minério, cal etc. DANOS À SAÚDE Doenças pulmonares como Silicose (areia), asbestose (amianto), antracose (carvão), etc. NORMAS AMBIENTAIS NR7 NR9 NR15 – anexo 11 e ACGIH IN 01 de 01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória MEDIDAS DE CONTROLE Substituição de produtos Alterações de processos industriais Enclausuramento das fontes Isolamento da operação Umectação Ventilação ou exaustão Limitação do tempo de exposição Treinamentos EPI - respiradores de filtro mecânicoAVALIAÇÃO QUANTITATIVA Bomba gravimétrica. LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com anexo 11 e 12 da NR15 ou ACGIH.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -170- AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. FUMOS METÁLICOS CONCEITO “Partículas metálicas”. Formada quando um metal é fundido (aquecido), vaporizado e resfriado rapidamente. FONTES GERADORAS Processos industriais de fabricação de aço, metalurgia, soldagem e corte, fundição de metais. DANOS À SAÚDE Doenças pulmonares, como febre dos fumos metálicos, dentre outras doenças respiratórias. LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH. NORMAS AMBIENTAIS NR7 NR9 NR15 – anexo 11 e ACGIH IN 01 de 01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória MEDIDAS DE CONTROLE Substituição de produtos Alterações de processos industriais Enclausuramento das fontes Isolamento da operação Ventilação ou exaustão Limitação do tempo de exposição Treinamentos EPI - respiradores de filtro mecânicoAVALIAÇÃO QUANTITATIVA Bomba gravimétrica.
  • 175.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -171- AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. NÉVOAS CONCEITO “Partículas líquidas”. Formada quando há ruptura mecânica de líquidos. FONTES GERADORAS Aplicação de agrotóxicos, pinturas em spray, etc. DANOS À SAÚDE Diversos. Depende da química do produto. LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH. NORMAS AMBIENTAIS NR7 NR9 NR15 – anexo 11 e ACGIH IN 01 de 01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória MEDIDAS DE CONTROLE Substituição de produtos Alterações de processos industriais Enclausuramento das fontes Isolamento da operação Ventilação ou exaustão Limitação do tempo de exposição Treinamentos EPI - respiradores de filtro mecânico ou químico AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Dosímetros passivos, tubos colorimétricos (reagentes).
  • 176.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -172- AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. GASES CONCEITO “Moléculas”. Misturam-se com a composição do ar. São substâncias que, em condições normais de temperatura e pressão, estão no estado gasoso. Ex.: Hidrogênio, monóxido de carbono, GLP. FONTES GERADORAS Gerados e utilizados largamente em processos industriais diversos, como as Petrolíferas, Químicas, Siderúrgicas, Metalúrgicas, etc. DANOS À SAÚDE Diversos. Absorvido pela corrente sangüínea. Desde dor de cabeça até a morte. LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH. NORMAS AMBIENTAIS NR7, NR9, NR15 – anexo 11 e ACGIH, NR 33 e IN 01 de 01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória MEDIDAS DE CONTROLE Substituição de produtos Alterações de processos industriais Enclausuramento das fontes Isolamento da operação Ventilação ou exaustão Treinamentos EPI - respiradores independentes do ar atmosférico AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Detectores de gases CARACTERÍSTICAS DOS GASES Podem ser tóxicos, explosivos ou asfixiantes Densidade (peso) - mais leves, mais pesados ou igual ao ar) Muitos não tem cor ou cheiro Cada gás tem sua ficha técnica - “FISPQ” - ficha de informações de segurança de produtos químicos”.
  • 177.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -173- 0,9 1,4 CARACTERÍSTICAS DOS GASES 1AR =
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -174- AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. VAPORES CONCEITO São substâncias que evaporam de um líquido ou sólido, da mesma forma que a água transformada em vapor d’água. Ex.: vapor de gasolina, querosene, thinner, solventes de tinta etc. FONTES GERADORAS Gerados e utilizados largamente em processos industriais diversos, como as Petrolíferas, Químicas, Siderúrgicas, Metalúrgicas, etc. DANOS À SAÚDE Diversos. Absorvido pela corrente sangüínea. Desde dor de cabeça até a morte. LIMITE DE EXPOSIÇÃO De acordo com anexo 11 da NR15 ou ACGIH. NORMAS AMBIENTAIS NR7, NR9, NR15 – anexo 11 e ACGIH, NR 33 e IN 01 de 01/04/94 do MTE: Programa de Proteção Respiratória MEDIDAS DE CONTROLE Substituição de produtos Alterações de processos industriais Enclausuramento das fontes Isolamento da operação Ventilação ou exaustão Treinamentos EPI - respiradores independentes do ar atmosférico AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Dosímetros passivos, tubos colorimétricos, detectores instantâneos. CARACTERÍSTICAS Podem ser tóxicos e explosivos Densidade (peso) - mais leves, mais pesados ou igual ao ar) Cada gás tem sua ficha técnica - “FISPQ” - ficha de informações de segurança de produtos químicos”.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -175- 14/09/2006 - 12h20 da Folha Online da Folha de S.Paulo Uma explosão seguida de incêndio causou a morte de um operário e deixou outras três pessoas feridas, na manhã desta quinta-feira, na rua Marechal Hastinfilo de Moura, região da Vila Sônia (zona oeste de São Paulo). De acordo com testemunhas, a explosão ocorreu quando o operário José Roberto da Conceição Santos, 36, acendeu um cigarro no andaime, onde havia latas do produto inflamável thinner. Ele caiu de uma altura de 86 metros e morreu.Santos trabalhava em um andaime com outro operário. Com a explosão, esse segundo funcionário, também em chamas, decidiu pular até o outro andaime, mais abaixo, onde estavam dois funcionários e mais latas de material inflamável. Com isso, um novo incêndio então teve início, tomando conta das paredes externas do prédio. Acidente com vapores! Incêndio em andaime causa morte de operário em São Paulo
  • 180.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -176- AGENTES QUÍMICOS são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -177- EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS
  • 182.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -178- EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS
  • 183.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -179- EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS
  • 184.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -180- EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS
  • 185.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -181- EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS Névoas de produtos químicos
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -182- EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS AMBIENTAIS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -183- O PPRA É UM PROGRAMA DE HIGIENE QUE VISA A PRESERVAÇÃO DA SAÚDE DOS TRABALHADORES. Para atingir este objetivo a empresa deve identificar (reconhecer) todos os riscos ambientais gerados em seus processos produtivos e, a partir daí, adotar medidas que visem eliminá-los, reduzí- los ou controlá-los. Basicamente, o PPRA resume-se nisto. Assim, por exemplo, se no “Setor de Pintura” de uma indústria automobilística foram identificados “ruído e vapores de tintas”, gerados a partir do processo, deve-se buscar alguma forma de eliminá- los (substituindo máquinas, enclausurando-as etc), reduzí-los (instalando ventiladores, exaustores etc) ou controlá-los (fornecendo EPIs, estipulando revezamento de pessoal para limitá-los ao tempo de exposição, alteração de lay out etc). O PPRA deve ser desenvolvido em cada setor da empresa. É um programa muito visado pelo MTE.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -184- a) ANTECIPAÇÃO dos riscos ambientais; b) RECONHECIMENTO dos riscos ambientais; c) AVALIAÇÃO dos riscos ambientais; d) CONTROLE dos riscos ambientais. O DESENVOLVIMENTO DO PPRA DEVE SEGUIR AS SEGUINTES ETAPAS: Antecipar significa prever, adiantar. A antecipação consiste na identificação dos riscos ambientais e adoção de medidas de controle na fase de instalação do estabelecimento ou setor da empresa. Assim, por exemplo, nessa fase poderão ser previstos o isolamento e a segregação de determinada fonte poluidora. É no planejamento das instalações que a adoção das medidas de controle são mais econômicas e eficientes. a) ANTECIPAÇÃO dos riscos ambientais: Desta forma, para todas as atividades, o serviço especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, SESMT, deverá ser envolvido e emitindo parecer técnico.
  • 189.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -185- b) RECONHECIMENTO dos riscos ambientais: O reconhecimento consiste na identificação dos riscos ambientais (quando a empresa já está em funcionamento) em CADA SETOR DE TRABALHO, as principais fontes geradoras do risco (de onde surgem), medidas de controle existentes. VEJA UM EXEMPLO DE RECONHECIMENTO DE RISCO NA PRÓXIMA PÁGINA
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -186-
  • 191.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -187- c) AVALIAÇÃO dos riscos ambientais: A avaliação dos riscos consiste em QUANTIFICAR o risco ambiental existente no setor de trabalho, através da utilização de INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO, objetivando dimensionar o quanto os trabalhadores estão expostos.
  • 192.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -188- HISTOGRAMA DE DOSIMETRIA DE RUÍDO 89,8 dB(A)
  • 193.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -189- DOSÍMETRO DE RUÍDODECIBELÍMETRO
  • 194.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -190- MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO
  • 195.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -191- MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO
  • 196.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -192- Termômetro de bulbo seco (Tbs) Termômetro de globo (Tg) Termômetro de bulbo úmido natural (Tbn) Tg = Indica a temperatura média da radiação do ambiente (calor radiante que o trabalhador está recebendo da própria fonte). Tbn = Indica os efeitos da umidade sobre o trabalhador. Tbs = Indica a temperatura do ar ambiente sem a presença do calor radiante (utilizado quando há carga solar) O IBUTG é uma média ponderada dos três sensores de temperatura. De acordo com a NR 15, a exposição ao calor deve ser avaliada através do “IBUTG” - índice de bulbo úmido termômetro de globo IBUTG MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO - AVALIAÇÃO DE CALOR NO AMBIENTE DE TRABALHO
  • 197.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -193- MEDIDORES DE VIBRAÇÕES
  • 198.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -194- Contador GEIGER MEDIÇÃO DE RADIAÇÕES
  • 199.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -195- AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE POEIRAS E FUMOS METÁLICOS O filtro é enviado ao laboratório para analisar as propriedades do agente BOMBA GRAVIMÉTRICA
  • 200.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -196- Além do dosímetro passivo, podemos utilizar também monitores de leitura instantânea, com sensor específico para o agente. Avaliações Ambientais de vapores Este aparelho pode medir mais de 100 tipos de vapores Este possui 10 sensores DOSÍMETRO PASSIVO
  • 201.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -197- DETECTORES DE GASES Vide vídeos “Experiências”
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -198- DETECTORES DE GASES PORTÁTEIS DETECTORES DE GASES FIXOS
  • 203.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -199- DETECTOR DE 4 GASES MONÓXIDO DE CARBONO OXIGÊNIO GÁS SULFÍDRICO EXPLOSIVIDADE Os dados obtidos das avaliações ambientais devem ser comparados com os Limites de Tolerância (valor máximo permitido que não cause danos à saúde do trabalhador) previstos na NR15 “Operações e atividades insalubres”.
  • 204.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -200- d) CONTROLE dos riscos ambientais: Controlar riscos significa tomar alguma ação que vise eliminar, reduzir ou controlar os riscos ambientais. EXEMPLOS Eliminar Reduzir Controlar  Substituir motor ruidoso por um novo.  Substituição de matéria prima na operação de jateamento de areia – substituir areia por granalha de ferro, pois areia causa silicose (doença que endurece os tecidos pulmonares).  Eliminar uso de determinado produto químico.  Enclausurar motor ruidoso  Instalar ventiladores e exaustores em locais com emanação de poeiras  Instalar proteções (muros) térmicas contra calor.  Substituir produto químico por outro menos tóxico.  Mudanças de lay-out dos equipamentos.  Limitar exposição do trabalhador ao risco.  Isolamento da operação  Fornecer EPI  Exames médicos  Treinamentos sobre processos de trabalho, uso de EPI etc.
  • 205.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -201- Substituição do agente
  • 206.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -202-
  • 207.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -203- Ruído: Enclausuramento de equipamentos
  • 208.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -204-
  • 209.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -205- Barreiras acústicas Indústria e ginásios de esporte: Painéis de lã de rocha (“baffles”) envelopados em tecido de poliéster e pendurados à estrutura do telhado RUÍDO
  • 210.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -206-
  • 211.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -207-
  • 212.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -208- Precipitador eletrostático
  • 213.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -209-
  • 214.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -210-
  • 215.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -211-
  • 216.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -212- Enclausuramento
  • 217.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -213-
  • 218.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -214- MUDANÇA DE PROCESSO OU OPERAÇÃO Adotar processos ou operações que não produzam poeira para o ambiente de trabalho. Substituir por
  • 219.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -215-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -216-
  • 221.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -217- Administrativas - Revezamento de pessoal; limitação do tempo de exposição; reestudo de processos industriais; alterações de lay-out; elaboração de procedimentos de trabalho; treinamentos etc. Limitação do tempo de exposição
  • 222.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -218- Administrativas - Alterações de lay-out
  • 223.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -219- Administrativas: Treinamentos
  • 224.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -220- Equipamento de Proteção Individual - EPI
  • 225.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -221- HIERARQUIA DA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE. 1° ELIMINAÇÃO DO AGENTE 3° REDUÇÃO DO AGENTE 4° ADMINISTRATIVAS OU ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 2° PREVENIR A LIBERAÇÃO DO AGENTE 5° UTILIZAÇÃO DE EPI A NR9, em seus itens 9.3.5.2 e 9.3.5.4, estabelece como deve ser a hierarquia da aplicação das medidas de controle: Mudanças de lay-out / revezamento de pessoal, limitando-os à exposição ao risco etc. Substituição do equipamento, alteração do projeto do equipamento, adaptações etc. Enclausurar equipamentos etc Manutenção, troca de partes de um equipamento etc Protetor auditivo etc.
  • 226.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -222- III CONGRESSO BRASILEIRO DE HIGIENE OCUPACIONAL XV Encontro Brasileiro de Higienistas Ocupacional 22 a 24 de Setembro de 2008 Recife – PE – Brasil CASOS
  • 227.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -223- Atividade: Esvaziamento de Pneus Ruído: 111 dB Duração média de 15 minutos por pneu; Executada 10 vezes ao dia; Solução para a Redução dos Níveis de Ruído Associados à Atividade de Esvaziamento de Pneus Paulo Israel Nascimento Junior - Vale Eduardo Martinez – Bailac Thor João Henrique da Silva – Bailac Thor Ivo Torres de Almeida – Vale
  • 228.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -224- Criação de um sistema silenciador portátil
  • 229.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -225- Figura 1: Marteleteiro - Lavra A (Granito) – Processo de perfuração de rocha umidificado. Fonte: Marques, 2007. Figura 2: Marteleteiro - Lavra J (Britagem) – Processo de perfuração de rocha a seco. Fonte: Marques, 2008. CONCENTRAÇÃO ATMOSFÉRICA DE POEIRA DE SÍLICA LIVRE CRISTALINA EM MINERAÇÕES DE BRITAGEM E EXTRAÇÃO DE GRANITO NA BAHIA Autor: Ailson Lima Marques Orientador: Professor Msc. Denis de Matos Diniz
  • 230.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -226- Figura 3: Operador de Carregadeira - Lavra A (Granito) – Cabine hermética. Fonte: Marques, 2007. Figura 4: Operador de Carregadeira - Lavra J (Britagem) – Cabine não hermética. Fonte: Marques, 2008.
  • 231.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -227- Figura 5: Lavra J (Britagem) – Britador com processo a seco. Fonte: Marques, 2008.
  • 232.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -228- Instalação de ventiladores para o calor, em área de produção de aço líquido. Empresa: xxxx
  • 233.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -229- Treinamentos - Todos os trabalhadores devem ser treinados no documento-base. Análise Global - O documento-base deve ser revisto e atualizado quando necessário e pelo menos 1 vez ao ano. Elaboração do documento-base - Pelo SESMT, CIPA ou pessoa indicada pelo empregador que detenha conhecimentos do PPRA. Temporalidade do documento-base - 20 anos. Disponibilidade do documento-base - Para todos os trabalhadores e autoridade pública. O documento-base e seu envolvimento com a CIPA - Deve ser levado à CIPA para discussão em suas reuniões. Após as fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos, as informações devem ser transcritas para um documento, denominado “documento-base”. DOCUMENTO-BASE DO PPRA
  • 234.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -230- EXEMPLO DO DOCUMENTO-BASE BÁSICO DE UM PPRA
  • 235.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -231- Do empregador: Garantir a funcionalidade do PPRA; Informar os trabalhadores sobre os riscos ambientais, meios de prevenção e como proteger-se dos mesmos. Garantir a interrupção de atividade que implique em risco grave e iminente ao trabalhador. RESPONSABILIDADES QUANTO O PPRA Dos trabalhadores: Participar na implantação e execução do PPRA; Seguir as orientações do PPRA; Informar ao seu superior hierárquico ocorrências que possam implicar risco à saúde.
  • 236.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -232- NR-7 PROGRAMA CONTROLE MÉDICO SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO Esta NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. EXEMPLOS DE DOENÇAS OCUPACIONAIS Regras gerais: • Elaborado somente por Médico do Trabalho; • Não só prevenir doenças, mas também promover a saúde; • Monitoramento biológico contínuo dos trabalhadores; • Desenvolver um Programa com base nos riscos /exames necessários de cada trabalhador.
  • 237.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -233- Cóclea normal Cóclea lesionada Vídeo
  • 238.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -234-
  • 239.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -235-
  • 240.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -236-
  • 241.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -237- Ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores. DIRETRIZ DO PCMSO PPRA BEM ELABORADO = PCMSO EFICAZ Exemplo:
  • 242.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -238- a) admissional; b) periódico; c) de retorno ao trabalho; d) de mudança de função; e) demissional. EXAMES MÉDICOS ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL Emitir em 2 vias: •1 via fica com trabalhador •1 via fica com empresa
  • 243.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -239-
  • 244.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -240- a) solicitar emissão da CAT – Comunicação de Acidentes do Trabalho; b) indicar o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle. DO AFASTAMENTO DO TRABALHADOR (NEXO CAUSAL) Para fins preventivos, a NR7 preconiza, através do item 7.4.7: “se verificado, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames, apenas exposição excessiva ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas” Já o item 7.4.8 determina que, sendo constatado a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, caberá ao médico:
  • 245.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -241- Insalubre significa pouco saudável, doentio, nocivo, prejudicial à saúde, capaz de provocar doenças. O seu antônimo é salubre, que significa saudável, higiênico, benéfico. NR-15 OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES Na verdade, as atividades insalubres são aquelas que expõem os trabalhadores aos riscos físicos (ruído, calor, frio etc), químicos (poeiras, gases etc) e biológicos (bactérias, vírus etc), como já visto na NR9, capazes de causar danos à saúde. Todavia, a INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA quando há exposição do trabalhador ao risco ambiental ACIMA de seu LIMITE PERMITIDO. A NR15 Estabelece os Limites de Exposição para cada risco ambiental que, se ultrapassado este limite, a atividade será considerada insalubre, pois poderá levar o empregado a adquirir doenças.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -242- São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem: 15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12; 15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14; 15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos nºs 7, 8, 9 e 10. Anexo 1 e 2 – ruído Anexo 6 – condições hiperbáricas Anexo 10 – umidade Anexo 3 – calor Anexo 7 – Radiações não ionizantes Anexo 11 – agentes químicos Anexo 4 – iluminância (revogado) Anexo 8 – Vibrações Anexo 12 – poeiras minerais Anexo 14 – agentes biológicos Anexo 5 – Radiação ionizante Anexo 9 – Frio Anexo 13 – agentes químicos
  • 247.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -243- 7 minutos115 8 minutos114 10 minutos112 15 minutos110 20 minutos108 25 minutos106 30 minutos105 35 minutos104 45 minutos102 1 hora100 1 hora e 15 minutos98 1 hora e 45 minutos96 2 horas95 2 horas e 15 minutos94 2 horas e 40 minutos93 3 horas92 3 horas e 30 minutos91 4 horas90 4 horas e 30 minutos89 5 horas88 6 horas87 7 horas86 8 horas85 Máxima exposição diária PERMISSÍVEL Nível de ruído dB (A) ANEXO 1 da NR15 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO acima de 30 acima de 31,1 acima de 32,2 Não é permitido o trabalho sem a adoção de medidas adequadas de controle 28,0 a 30,029,5 a 31,131,5 a 32,2 15 minutos trabalho 45 minutos descanso 26,0 a 27,928,1 a 29,430,7 a 31,4 30 minutos trabalho 30 minutos descanso 25,1 a 25,926,8 a 28,030,1 a 30,6 45 minutos trabalho 15 minutos descanso até 25,0até 26,7até 30,0Trabalho contínuo PesadaModeradaLeve TIPO DE ATIVIDADERegime de Trabalho Intermitente com Descanso no Próprio Local de Trabalho (por hora) ANEXO 3 da NR15 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA CALOR - QUADRO 1 ENTENDENDO OS LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA AGENTES AMBIENTAIS Índice IBUTG
  • 248.
    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -244- ADICIONAL DE INSALUBRIDADE O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio; 10% para insalubridade de grau mínimo; ANEXO ATIVIDADES OU OPERAÇÕES QUE EXPONHAM O TRABALHADOR Percentual 1 Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo. 20% 2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2. 20% 3 Exposição ao calor com valores de IBUTG, superiores aos limites de tolerância fixados nos Quadros 1 e 2. 20% 4 Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 1. (revogado). 20% 5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40% 6 Ar comprimido. 40% 7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 9 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 10 Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 20% 11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro 1. 10%, 20% e 40% 12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste Anexo. 40% 13 Atividades ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. 10%, 20% e 40% 14 Agentes biológicos. 20% e 40%
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -245- Neutralizar significa tornar-se nulo, anular NEUTRALIZAÇÃO DA INSALUBRIDADE A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional. A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer: a) com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; b) com a utilização de EPI Fator de Atenuação
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -246-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -247- NR9 - PPRA - resumido 9.3.5. Das medidas de controle. 9.3.5.1, alínea C. Para agentes não previstos na NR15, adotar os valores adotados pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH. http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/SaudeOcupacional/Home/Profissionais-Seg/Guia-Selecao/ Nota: São considerados “Operações e Atividades Insalubres” apenas as previstas na NR15.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -248- NR-20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Líquidos combustíveis – possui ponto de fulgor* entre 70ºC e 93,3ºC. Líquidos inflamáveis – possui ponto de fulgor abaixo de 70ºC. Os tanques serão construídos de aço ou de concreto, a menos que a característica do líquido requeira material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no País. Todos os tanques deverão ser localizados de acordo com a Tabela A. Líquidos combustíveis *PONTO DE FULGOR é a menor temperatura na qual determinado material libera vapor/gás
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -249- Os tanques serão construídos de aço ou de concreto, a menos que a característica do líquido requeira material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes no País. Todos os tanques deverão ser localizados de acordo com a Tabela B. Líquidos inflamáveis Para os líquidos inflamáveis instáveis, há uma tabela específica para distanciamento, entretanto é complexa.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -250- NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS Resíduos gasosos. Serem eliminados dos locais de trabalho através de medidas adequadas, sendo proibido a liberação nos ambientes que ultrapassem os limites de tolerância da NR 15. As medidas de liberação deverão ter aprovação do MTE. Na eventualidade de lançamento na atmosfera externa, ficam as emissões resultantes sujeitas às legislações competentes nos níveis federal, estadual e municipal. Resíduos líquidos e sólidos. Serem tratados e/ou dispostos e e/ou retirados dos limites da indústria, de forma a evitar riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. O lançamento ou disposição nos recursos naturais - água e solo - sujeitar-se-á às legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal. Os de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão ser dispostos com anuência de entidades especializadas/públicas.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -251- NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes (gases ou vapores) ou possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -252-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -253-
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -254- Cabe às empresas quanto aos ESPAÇOS CONFINADOS : • Ter um responsável técnico pelo cumprimento da Norma; • Identificar todos na empresa, bem como os riscos e as medidas de controle; • Elaborar procedimentos de trabalho; • Treinar todos os supervisores de entrada (40 horas) e entrantes e vigias (16 horas); • Realizar avaliação ambiental continuamente; • Autorizar entrada somente com “Permissão de entrada”; • Ter medidas de emergência e salvamento; • Ter um Programa de Proteção Respiratória
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -255- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -256- UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA - Para preparar as pessoas diretamente ligadas às tarefas, com o objetivo de atingir de forma eficiente e segura os requisitos de qualidade, segurança e meio ambiente, devem ser estabelecidos procedimentos operacionais de segurança, que nada mais é um documento que expressa o planejamento do trabalho, qualquer que seja. INTRODUÇÃO Por que estabelecer procedimentos?  Garantir a estabilidade do resultado do processo (Confiabilidade).  Garantir atualização e acúmulo de conhecimento tecnológico da empresa.  Facilitar o treinamento operacional no posto de trabalho (base para certificação operacional e delegação da autoridade).  Clarear a responsabilidade e a autoridade dos operadores no posto de trabalho.  Constituir-se na base para a melhoria contínua da empresa.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -257- Como elaborar os procedimentos operacionais Os operadores: 1. Descrevem ao supervisor como está executando seu trabalho passo-a-passo. O supervisor: 2. Reúne as informações de todos que executam a tarefa, destacando as diferenças encontradas; 3. Discute com os operadores as diferenças encontradas e conserva uma forma única de trabalho. 4. Implementa o padrão e avalia resultados alcançados: qualidade, rejeito, tempo, etc. 5. Reúne os operadores e repassa a decisão sobre a adequação do padrão. Caso ainda não seja adequado, discute e promove alterações. Quando estiver bom, oficializa o padrão. 6. Após oficializar o padrão, continua o treinamento no posto de trabalho e assegurando-se que todos os operadores estão conduzindo o trabalho da mesma maneira. Notas 1 - Só se padroniza aquilo que é repetitivo e necessário para garantir um resultado final. 2 - Procure utilizar tabelas, figuras, croquis, esquemas e fotos, que são de mais fácil compreensão 3 - O padrão deve ser da forma mais resumida possível e na seqüência certa. 4 - As condições de segurança e meio ambiente devem ser incluídas em cada atividade, porque executando corretamente o trabalho também estão sendo praticados atos seguros e preservando o meio ambiente.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -258- ATIVIDADE: SINALIZAR PARA OPERADOR PONTE ROLANTE SETOR: UNIDADE DE TRANSPORTE DE PEÇAS - UTP 1 – OBJETIVO: Estabelecer a comunicação entre o homem do piso com o operador de Ponte Rolante, de modo a garantir o transporte e a elevação de carga com segurança. 2 – FREQUÊNCIA Diariamente. 3 – RESPONSÁVEL Operador de carregamento. 4 – SEGURANÇA Usar EPI’s; capacete, óculos, protetor auricular e botina. 5 - ATIVIDADES Sinalizar para ponte rolante conforme figura 1 PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE SEGURANÇA - N° 54 figura 1
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -259- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -260- UNIDADE 7 DIRETRIZES PETROBRÁS SMS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -261- Petróleo Brasileiro S/A é: Uma Companhia integrada que atua na exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e seus derivados no Brasil e no exterior; Uma empresa de energia com enorme responsabilidade social e profundamente preocupada com a preservação do meio ambiente; Uma Companhia que tem a sua trajetória de conquistas premiada por inúmeros recordes e pelo reconhecimento internacional; Mais de 100 plataformas de produção, dezesseis refinarias, trinta mil quilômetros em dutos e mais de seis mil postos de combustíveis. Por onde você passa há uma forte presença da Petrobras contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_Petrobras.html
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -262- DIRETRIZES DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE As diretrizes SMS da Petrobrás podem ser encontradas em seu próprio site www.petrobras.com.br. POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões de SMS, envolvendo fornecedores, comunidades, órgãos competentes, entidades representativas dos trabalhadores e demais partes interessadas; Estimular o registro e tratamento das questões de SMS e considerar, nos sistemas de conseqüência e reconhecimento, o desempenho em SMS; Atuar na promoção da saúde, na proteção do ser humano e do meio ambiente mediante identificação, controle e monitoramento de riscos, adequando a segurança de processos às melhores práticas mundiais e mantendo-se preparada para emergências; Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida, considerando os impactos e benefícios nas dimensões econômica, ambiental e social; Considerar a ecoeficiência das operações e produtos, minimizando os impactos adversos inerentes às atividades da indústria.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -263- Liderança e Responsabilidade Conformidade Legal Avaliação e Gestão de Riscos Novos Empreendimentos Operação e Manutenção Gestão de Mudanças Aquisição de Bens e Serviços Capacitação, Educação e Conscientização Gestão de Informações Comunicação Contingência Relacionamento com a Comunidade Análise de Acidentes e Incidentes Gestão de Produtos Processo de Melhoria Contínua
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -264- 1. Liderança e Responsabilidade A Petrobrás, ao integrar segurança, meio ambiente e saúde à sua estratégia empresarial, reafirma o compromisso de todos seus empregados e contratados com a busca de excelência nessas áreas. 2. Conformidade Legal As atividades da empresa devem estar em conformidade com a legislação vigente nas áreas de segurança, meio ambiente e saúde. 3. Avaliação e Gestão de Riscos Riscos inerentes às atividades da empresa devem ser identificados, avaliados e gerenciados de modo a evitar a ocorrência de acidentes e/ou assegurar a minimização de seus efeitos. 4. Novos Empreendimentos Os novos empreendimentos devem estar em conformidade com a legislação e incorporar, em todo o seu ciclo de vida, as melhores práticas de segurança, meio ambiente e saúde. 5. Operação e Manutenção As operações da empresa devem ser executadas de acordo com procedimentos estabelecidos e utilizando instalações e equipamentos adequados, inspecionados e em condições de assegurar o atendimento às exigências de segurança, meio ambiente e saúde.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -265- 6. Gestão de Mudanças Mudanças, temporárias ou permanentes, devem ser avaliadas visando a eliminação e/ou minimização de riscos decorrentes de sua implantação. 7. Aquisição de Bens e Serviços O desempenho em segurança, meio ambiente e saúde de contratados, fornecedores e parceiros deve ser compatível com o do sistema Petrobrás. 8. Capacitação, Educação e Conscientização Capacitação, educação e conscientização devem ser continuamente promovidas de modo a reforçar o comprometimento da força de trabalho com o desempenho em Segurança, meio ambiente e saúde. 9. Gestão de Informações Informações e conhecimentos relacionados a segurança, meio ambiente e saúde devem ser precisos, atualizados e documentados, de modo a facilitar sua consulta e utilização. 10. Comunicação As informações relativas a segurança, meio ambiente e saúde devem ser comunicadas com clareza, objetividade e rapidez, de modo a produzir os efeitos desejados.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -266- 11. Contingência As situações de emergência devem estar previstas e ser enfrentadas com rapidez e eficácia visando a máxima redução de seus efeitos. 12. Relacionamento com a Comunidade A empresa deve zelar pela segurança das comunidades onde atua, bem como mantê-las informadas sobre impactos e/ou riscos eventualmente decorrentes de suas atividades. 13. Análise de Acidentes e Incidentes Os acidentes e incidentes, decorrentes das atividades da empresa devem ser analisados, investigados e documentados de modo a evitar sua repetição e/ou assegurar a minimização de seus efeitos. 14. Gestão de Produtos A empresa deve zelar pelos aspectos de segurança, meio ambiente e saúde de seus produtos desde sua origem até a destinação final, bem como empenhar-se na constante redução dos impactos que eventualmente possam causar. 15. Processo de Melhoria Contínua A melhoria contínua do desempenho em segurança, meio ambiente e saúde deve ser promovida em todos os níveis da empresa, de modo a assegurar seu avanço nessas áreas.
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -267- ANDRADE, Rui Otávio Bernardes; TACHIZAWA, Takesky; CARVALHO, Ana Barreiros. Gestão ambiental: Enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo. 2° Edição. Ed. Pearson Education, 2002. 232 p. ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas. Rio de Janeiro. 6° edição. Ed GVC, 2007. ___________________. Legislação de segurança e medicina do trabalho. Rio de Janeiro. 2° edição. Ed GVC, 2008. 1072 p. ___________________. Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18001 e ISM Code Comentados. Rio de Janeiro. 1° edição. Ed. GVC, 2006. 816 p. DUARTE, Moacyr. Riscos industriais: etapas para a investigação e a prevenção de acidentes. Rio de Janeiro. Ed. FUNENSEG, 2002. 340 p. FALCONI, Vicente. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. Belo Horizonte. 6° Edição. Ed. desenvolvimento gerencial, 1998. 276 p. HOUAISS, Antônio; SALLES, Mauro de. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, ed. Objetiva, 2003. 572 p. MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília. Ministério da Saúde do Brasil, 2001. 580 p. OLIVEIRA,Uanderson Rebula de. Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho. Resende-RJ. Apostila: Curso de Produção Industrial e Automotiva. Universidade Estácio de Sá, 2008. 190 p. PARKER, Steve. O ouvido e a audição. São Paulo. Editora Scipione, 1992. 40 p. REVISTA PROTEÇÃO. Papel e Celulose: processos complexos. São Paulo. MPF publicações. Edição 123. Março 2002. p. 30-46. Livros, Revistas e Apostilas: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -268- _______________. A intricada teia de fiação e tecelagem. São Paulo. MPF publicações. Edição 119. Novembro 2001. p. 37-52. _______________. Construindo saúde: Indústrias têxteis devem ser projetadas por profissionais qualificados. São Paulo. Proteção publicações. Edição 200. Agosto 2008. p. 86-100. REVISTA CIPA. Trabalho seguro em máquinas de papel e celulose. São Paulo. VOX editora. Edição 326. Janeiro 2007. p. 22-49. SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lênio Sérvio. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais. São Paulo, 3° Edição. Ed. LTr, 2002. 262 p. SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo. 2 Edição. Ed. LTr, 2008. 456 p. ___________________. Manual prático de avaliação e controle de calor. São Paulo. 2° edição. Ed. LTr, 2004. 80 p. ___________________. Manual prático de avaliação e controle de poeiras. São Paulo. 2° edição. Ed. LTr, 2002. 118 p. TELECURSO 2000.Química. Aula 31: O que a indústria química faz. Aula 39: O que aquele caminhão está transportando? Aula 40: Como se obtém a gasolina do petróleo. Aula 41. Gás natural TORLONI, Maurício; VIEIRA, Antonio Vladimir. Manual de proteção respiratória. São Paulo. ABHO – Associação Brasileira de Higiene Ocupacional. 2003. 520 p. VIEIRA, Sebastião Ivone. Medicina Básica do Trabalho. 2° Edição. Curitiba. Ed. Gênesis, 1995. Volume I. 444 p. WARD, Brian R. Os pulmões e a respiração. São Paulo. Editora Scipione, 1992. 48 p REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -269- Internet: sites consultados Petrobrás Petróleo - www.petrobras.com.br Petrobrás Gás - www.gaspetro.com.br Petrobrás Transporte www.transpetro.com.br Petrobrás Química - www.petroquisa.com.br Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - www.anp.gov.br COSIPA Siderurgia - www.cosipa.com.br CSN Siderurgia - www.csn.com.br Votorantin papel e celulose - www.vcp.com.br Aracruz papel e celulose - www.aracruz.com.br Associação Brasileira de papel e celulose - www.bracelpa.org.br Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose - www.abtcp.org.br Associação Brasileira de Indústria Química – www.abiquim.org.br Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção – www.abit.org.br 3M do Brasil - Proteção respiratória e auditiva - www.3m.com.br Indústria de alimentos RASIP - www.rasip.com.br Associação Brasileira de Industria de Bebidas não alcoólicas - ww.abir.org.br Associação Brasileira de Industria de Bebidas - www.abrape.org.br Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental www.cetesb.sp.gov.br Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental www.cetesb.sp.gov.br/Tecnologia/PUBLICAÇÕES.asp (neste endereço vocês escontrarão diversos livros) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -270- Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional Autor: Tuffi Messias Saliba Editora: LTR 2ª edição, 2008, São Paulo Páginas: 456 Formato: 23 x 16 cm Acabamento: Brochura ISBN: 978853611163-6 Preço médio: R$ 80,00 Esta obra aborda os temas mais importantes de saúde ocupacional que freqüentemente são pesquisados pelos profissionais da área, tais como: segurança do trabalho, higiene ocupacional, ergonomia, ventilação industrial, insalubridade, periculosidade, aposentadoria especial, programas de gestão de saúde ocupacional. Trata-se também de obra completa para cursos de segurança e saúde ocupacional. LIVROS RECOMENDADOS Compra: www.ltr.com.br Nível BÁSICO geral - tudo sobre segurança e saúde do trabalho Nível INTERMEDIÁRIO, específico de Agentes Ambientais Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação e controle dos riscos ambientais Autor: Tuffi Messias Saliba Edição: - 2006, MAIO Num. de paginas: 368 Código de Venda: 3205.7 ISBN: 8536107588 Preço: R$ 60,00 Resumo: Este livro aborda os procedimentos de reconhecimento, avaliação e controle dos agentes ambientais, bem como os programas normalizados sobre a matéria, especialmente o PPRA. Compra: www.ltr.com.br
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -271- MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE POEIRA E OUTROS PARTICULADOS Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA Edição: 3ª - 2007, JUNHO Num. de paginas: 112 Resumo: Este manual aborda de forma objetiva os procedimentos de avaliação e controle de poeira e outros particulados, incluindo ilustrações e exemplos práticos. Preço: R$25,00 Nível avançado, Agentes ambientais específicos MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RUÍDO Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA Edição: 4ª - 2008, MAIO Num. de paginas: 136 Resumo: Nessa edição foram revisados todos os capítulos com as complementações necessárias, sendo que, na parte VII, a proteção auditiva foi detalhada, principalmente quanto à atenuação dos protetores auriculares.Foram acrescentados 04 (quatro) apêndices: análise de freqüência; estratégia de avaliação de ruído com tratamento estatístico dos dados; avaliação dos níveis de ruído em cabines audiométricas e teleatendimento, vez que freqüentemente recebemos consultas a respeito dessas matérias. Preço: R$ 25,00Compra: www.ltr.com.br Compra: www.ltr.com.br MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE GASES E VAPORES Sub-Título: PPRA Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA E MÁRCIA ANGELIM CHAVES CORRÊA Edição: 2ª - 2003, AGOSTO Num. de paginas: 154 Resumo: Este livro aborda os diversos procedimentos de avaliação e controle de gases e vapores, do ponto de vista ocupacional, com exemplos práticos e modelos de laudos para fins de PPRA, insalubridade e aposentadoria especial. Preço: R$ 25,00 Compra: www.ltr.com.br MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR Autor: TUFFI MESSIAS SALIBA Edição: 2ª - 2004, JUNHO Num. de paginas: 80 Resumo: Nesta 2ª edição foi feita a com plementação de alguns tópicos, es pecialmente no item de avaliação ocupacional. Na insalubridade e aposentadoria especial foram ana lisadas as normas e jurisprudência pertinentes a esse agente. No item de Instrumentos de Medição foram acrescentadas ilus trações dos equipamentos de forma a facilitar aos leitores a compreen são da forma correta de avaliação de calor. Preço: R$ 25,00 Compra: www.ltr.com.br LIVROS RECOMENDADOS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -272- Este manual com 520 páginas, 50 tabelas, 100 figuras e 17 capítulos é fruto da experiência dos autores no desenvolvimento dos Cursos de Proteção Respiratória. Os assuntos são apresentados em linguagem simples e didática, com "casos" e exercícios práticos, resolvidos, que lustram a aplicação e ajudam os profissionais na solução de problemas do dia a dia. O manual dá subsídios técnicos para uma melhor compreensão do Programa de Proteção Respiratória publicado pela Fundacentro. Manual de Proteção Respiratória Mauricio Torloni; Antonio V. Vieira 2003 518 págs. preço: R$ 78,00 Nível avançado, específico de Agentes ambientais - Gases, vapores e Poeiras Específico da OHSAS 18001 - e Normas para atividades off shore Compra: www.nrcomentada.com.brCompra: www.protecao.com.br LIVROS RECOMENDADOS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -273- Nível avançado, INDÚSTRIA QUÍMICA Propriedades Nocivas das Substâncias Químicas - Volumes 1 e 2 Número de Páginas: 536. Capa Dura. Autor e Organizador: Dr. Pradyot Patnaik Compra http://www.ergoltda.com.br O autor analisa o efeito tóxico de mais de 1.500 substâncias químicas que estão a nos rodear: desde conservantes de alimentos, inseticidas, substâncias utilizadas na formação de outras substâncias químicas, medicamentos, drogas causadoras de hábito e vício, além, é claro, de substâncias utilizadas em processos industriais e causadoras de exposição ocupacional de trabalhadores. Essas substâncias são analisadas desde sua toxicidade e carcinogenicidade até inflamabilidade e reatividade explosiva, incluindo manuseio e práticas de disposição. LIVROS RECOMENDADOS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -274- ATIVIDADES PETROQUÍMICAS DOS DERIVADOS DE PETRÓLEO LIVROS RECOMENDADOS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -275- ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO AUTOR: PROF.: UANDERSON REBULA DE OLIVEIRA ANO: 2008, 190 PÁGINAS. SUMÁRIO RESUMIDO INTRODUÇÃO À SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 1.1 Histórico do prevencionismo 1.2 Objetivos da Segurança e Medicina do Trabalho, 1.2.3 Responsabilidade legal das empresas e dos trabalhadores, 1.2.3.1 Risco empresarial, 1.2.3.2 Direito dos trabalhadores, 1.2.3.3 Dever das empresas, 1.2.3.4 Dever dos trabalhadores, 1.2.3.5 Conseqüências pelo não cumprimento da Lei, LEGISLAÇÃO BÁSICA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 2.1 Acidente do Trabalho, 2.1.10 Responsabilidade empresarial decorrente de acidentes do trabalho, 2.1.10.1 Responsabilidade Civil, 2.1.10.2 Responsabilidade Penal, 2.2 Resumo das Normas Regulamentadoras – NR’s, 2.3 SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina Trabalho, 2.4 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, 2.5 EPI – Equipamento de Proteção Individual, HIGIENE DO TRABALHO 3.1 Introdução à Higiene do trabalho, 3.2 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, 3.3 PCMSO – Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional, 3.4 Operações e Atividades Insalubres ERGONOMIA •LINGUAGEM SIMPLES, CLARA E OBJETIVA •DIDÁTICO, RICO EM FOTOS E EXEMPLOS •RESULTADO DE UMA PESQUISA EM DIVERSOS AUTORES APOSTILAS RECOMENDADAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -276- HIGIENE DO TRABALHO APOSTILAS RECOMENDADAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -277- HIGIENE DO TRABALHO APOSTILAS RECOMENDADAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -278- LIVROS USADOS - www.estantevirtual.com.br http://www.livrariasaraiva.com.br/ http://www.livrariaultimainstancia.com.br http://www.ltr.com.br LIVRARIAS
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    Prof MSc UandersonRebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -279-
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    Prof. Uanderson Rébula.Doutorando em Engenharia. Professor universitário. Vivência de 21 anos em ambiente industrial. Além disso, você pode imprimir, desenhar, esquematizar ou usar qualquer leitor pdf, pois a maioria deles encontra-se desbloqueado. Esses ebooks estão disponíveis na livraria Saraiva por preços bem acessíveis. QUERO COMPRAR OS LIVROS [email protected] http://lattes.cnpq.br/1039175956271626 https://br.linkedin.com/in/uandersonrebula Ver amostras dos livros