Mesa Redonda
Evidências sobre o engajamento da família em
situações particulares: Centro Cirúrgico e RCP

    Profa. Dra Myriam Aparecida Mandetta Pettengill
         Departamento de Enfermagem Pediátrica
             Escola Paulista de Enfermagem
            Universidade Federal de São Paulo
Reconhece o papel vital da
              família em assegurar a saúde e o
               bem estar de seus membros de
                       todas as idades

                Reconhece que os suportes
                   emocional, social e
                  desenvolvimental são
                componentes integrais dos
  Cuidado          cuidados de saúde.
Centrado no
 Paciente e
  Família     Promove a saúde e o bem-estar
                 de indivíduos e famílias e
              restaura a dignidade e controle
                         de ambos
Família e paciente são o centro do cuidado ao invés de
  apenas o paciente;
Pacientes e famílias devem participar das decisões em
 relação ao seu próprio cuidado de saúde;
Mudança no modelo de tomada de decisão


       Modelo        Modelo de
                                   Modelo de decisão
    paternalístico   autonomia
                                    compartilhada
                     do paciente
Doença provoca
     intenso
sofrimento para
  o paciente e
      família
               Enfermeiro tem a
              responsabilidade e
              o compromisso de
               realizar ações que
              promovam o alívio
               do sofrimento da
                     família




 Cuidado deve ser compreensivo, com
    compaixão e individualizado às
  necessidades do paciente e família
Estudos recentes indicam que:
                      "Por que
                     ninguém me
                    diz o que está      Familias gostariam de estar
                    acontecendo?        presente ou que lhes fosse
                           "            oferecida a opção de estar
                                        presente quando se trata de
                                        um membro que está sendo
                                        reanimado
                                        (Holzhauser, Finucane, &
                                        Vries, 2006; Hung &
                                        Pang, 2011).

                                        "94 % das famílias que
                                        presenciaram uma RCP afirmam
                                        que participariam de novo
                         "Por que não   (Mian, Warchal, Whitney, Fitzma
                           podemos      urice, Tancredi, 2007).
"Nós precisamos             entrar?
estar aqui... Não
podemos ficar?“           Somos uma
                            família
Prática baseada
 em evidências
EUA
Presença da família durante a reanimação cardiopulmonar
Recentes estudos42 têm analisado uma prática em voga na
América do Norte, que é permitir a família que assim desejar
assistir à RCP. A reação dos familiares e a atitude dos
profissionais de saúde têm sido positiva. Este procedimento
ainda não é uma recomendação do novo guia, apenas um
comentário. Contudo, permitir a presença dos pais ou
responsáveis com o auxílio de um facilitador (assistente
social, clérigo ou enfermeiro) para explicar em tempo real o
que está acontecendo deve merecer consideração dos
responsáveis pelas emergências e UTI locais.
Estudo qualitativo- fenomenologia
Objetivo: ampliar a compreensão da experiência de membros família cujos
parentes sobreviveram a RCP em uma unidade de emergência e as suas
preferências em relação a estar presente.
Resultados: Membros da família revelaram uma forte preferência em estar
presente durante a RCP se pudessem optar.
Temas: Tendo conexão emocional com o paciente; Conhecendo o
paciente; Percepção das conveniências com a identificação de 10
subtemas representando os determinantes afetivo, racional e contextual
das preferências da família
Conclusão: desenvolvimento de políticas e diretrizes para atender as
necessidades da família em momentos de ameaça a vida em unidades de
emergência .
Vantagens da presença da família na RCP




(McClenathan, Torrington, e Uyehara 2002, Ellison 2003, MacLean et al. 2003, Fulbrook et al.2007, O'Malley
PJ, Brown K, Krug SE. 2008, Twibell et al. 2008)
Vantagens da presença da família na RCP na
               perspectiva da família


Ser capaz de permanecer
emocionalmente ligada e      A mantém informada           Oportunidade para
 dando apoio emocional       sobre a condição de         fornecer informações
  ao paciente enquanto        saúde do seu ente            relevantes sobre o
 cumpre seu dever e fica           querido                      paciente
       ao seu lado



              Vê que seu ente querido      Ajuda na tomada de
                  recebe o melhor         decisões a respeito da
                    atendimento                reanimação
Desvantagens

  Na perspectiva dos enfermeiros
• Trauma psicológico e emocional para a família podendo contribuir
  para um colapso emocional que irá dificultar a reanimação
• Famílias podem perturbar, contaminar e impedir a realização de
  procedimentos invasivos.
• Contribui para ansiedade da equipe
• Contribui para uma comunicação ruim entre os membros da equipe
• Provoca confusão na família em relação aos procedimentos
• Preocupação em relação aos aspectos legais
  Na perspectiva da família

• Temem atrapalhar a equipe
• Consideram sua presença inapropriada
Profissionais devem oferecer a opção para o
                      paciente e a família em relação a sua
                   presença durante procedimentos invasivos e
                                  de reanimação
Apoio:

Institute for Family and Patient Centered Care
American Heart Association (AHA)
American Academy of Pediatrics (AAP)
American College of Emergency Physicians (ACEP)
American Association of Critical-Care Nurses (AACN)
Emergency Nurses Association (ENA)
Society of Critical Care Medicine (SCCM)
American College of Critical-Care Medicine (ACCCM)-Task Force 2004-2005.
Declaração
                   Emergency Nurses Association (ENA) -2005

 Há alguma evidência de que os pacientes preferem ter os membros da
  família presentes durante reanimação.
 Há fortes evidências de que os membros da família desejam ter a opção de
  estar presente durante procedimentos invasivos e reanimação de um
  membro da família.
 Há pouca ou nenhuma evidência para indicar que a prática da presença de
  um membro da família é prejudicial para o paciente, a família, ou a equipe
  de saúde.
 Há evidências de que a presença de membros da família não interfere com a
  assistência ao paciente durante procedimentos invasivos ou de
  ressuscitação.
 Há evidências de que os profissionais de saúde apoiam a presença de um
  membro da equipe de saúde designado para apresentar os membros da
  família e para lhes fornecer explicação e conforto.

 Emergency Nurses Association. Position Statement: Family Presence at the Bedside During Invasive
 Procedures and/or Resuscitation. Des Plaines, IL: Emergency Nurses Association; 2005
Declaração
                     Emergency Nurses Association (ENA) -2005

 Há alguma evidência de que uma política de presença familiar fornece
  estrutura e apoio para os profissionais de saúde envolvidos nessa prática.
 A presença de membro da família durante procedimentos invasivos ou de
  ressuscitação deve ser oferecida como uma opção para os membros da família
  e deve ser baseada em política escrita na instituição desenvolvida em
  cooperação com os departamentos tais como, Serviço
  Social, Capelania, Gestão de risco, Enfermagem, Medicina, porém não se
  limitam a apenas estes.
 As organizações de saúde devem desenvolver e divulgar recursos educativos
  para a preocupaçao pública sobre a opção da presença da família durante
  procedimentos invasivos e de reanimação.




 Emergency Nurses Association. Position Statement: Family Presence at the Bedside During Invasive
 Procedures and/or Resuscitation. Des Plaines, IL: Emergency Nurses Association; 2005
"Como posso cuidar do
paciente e administrar a
 presença da família?”

“Como posso responder
aos desafios da família de
   forma segura mesmo
     quando o tempo é
limitado e os recursos são
         poucos?”




                           Providing family-friendly care - even when stress is high and
                           time is short. Issue Date: November 2010 Vol. 5 No. 11
                           Authors: Alexis Neal, MA, RN and Renee Twibell, PhD, RN, CNE
                           and Karrie E. Osborne, BSN, RN and Diana Harris, BSN, RN
Qual é o seu escore de aproximação com a família?
itens                                           Concordo   Não tenho certeza       Discordo
                                                0          1                       2
Eu fico tensa quando a família chega ao lado
do leito
Eu prefiro que a família permaneça do lado de
fora do quarto ou fora do caminho

Eu não possuo uma abordagem cuidadosa para
pedir aos membros ruidosos para ficarem do
lado de fora
Eu não me sinto confiante para avaliar as
preferências da família para permanecer ao
lado do leito e participar do cuidados
Eu creio que lidar com famílias não é meu
trabalho
Pontuação:
                                                               Neal A, Twibell R, Osborne KE.
0-3: sua aproximação com a família é baixa.                    Harris D. Providing family-friendly
06/04: sua aproximação com a família é moderada                care - even when stress is high
                                                               and time is short. Am Nurs Today;
09/07: sua aproximação com a família é forte.                  2010 ,5 (11).
10: as famílias te amam!
As famílias pertencem às •Famílias esperam estar com os
     salas e espera.     pacientes durante a doença.



  A presença da família    •Os desfechos clínicos melhoram
dificulta atendimento ao   quando as famílias estão presentes.
         paciente.


Famílias criam problemas • Um manejo competente dos
  para os enfermeiros e  problemas da familia resultam em
        pacientes        cuidado efetivo ao paciente


Os pacientes não querem •A segurança e a satisfação do
suas famílias a perturbá- paciente é maior quando as famílias
            los           estão presentes
“qualquer mudança que envolva as várias formas
         de ensinar, de aprender e de executar o cuidado
         deve ter início pela alteração do paradigma, ou
         seja, pela transformação de dentro para fora
         daquilo que as pessoas pensam sobre algo que
         as leve a agir.”
                                   Margareth Angelo, 1997




Angelo M. Com a família em tempos difíceis: uma perspectiva de enfermagem. Tese
(Livre Docência): Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.
117 p.
Gestão de serviços
          Mudança na Cultura Organizacional
          Incentivo a Políticas escritas , Protocolos assistenciais e Educação
          Inclusão de representantes de famílias nos comitês gestores
          Adequação do ambiente para o acolhimento da família



     Ensino
            Inclusão da temática na formação dos profissionais da equipe
            Sensibilização dos profissionais da equipe multidisciplinar
            Educação permanente
            Uso de simulação realística para incentivar aprendizado




O’Malley PJ, Brown K, Krug SE, the Committee on Pediatric Emergency Medicine. (2008). Patient-
and family-centered care of children in the emergency department. Pediatrics, 122(2), e511-e521
.




       Assistência
       Inclusão da família nos diferentes cenários de cuidado na instituição
       Identificação: “FAMILIAR” X “VISITANTE”

       Pesquisa
       Incentivo a realização de desenhos de pesquisa bem formulados sobre a
          temática. Ex:
            Efeitos em longo prazo dos resultados da presença da família para
               os pacientes, família e equipe
            Melhores métodos para fomentar a educação dos profissionais
               sobre a presença da família potenciais implicações legais da
               presença ou não da família
            Relação entre a presença da família e a doação de órgãos e
               tecidos
            Relação entre presença da família e melhora do manejo da dor
    O’Malley PJ, Brown K, Krug SE, the Committee on Pediatric Emergency Medicine. (2008). Patient-
    and family-centered care of children in the emergency department. Pediatrics, 122(2), e511-e521
   Membros da família têm diferentes perspectivas e
                    necessidades individuais e não é possível concluir que
                    a presença deva ser oferecida a cada um dos membros
                    da família.

                   Sem um conhecimento adequado sobre a experiência
                    da família e sobre os determinantes que afetam suas
Considerações       preferências é difícil aos membros da equipe atende-los
                    em suas necessidades e ajuda-los a enfrentar esse
   Finais           momento critico com sucesso.

                   A decisão de presenciar ou não procedimentos
                    invasivos, RCP assim como entrada no CC cabe à
                    família, com suporte da equipe, que designa um
                    facilitador para acompanha-la nesse cenário.

                   Protocolos devem ser escritos e a equipe deve receber
                    educação e capacitação para interagir com a família
                    nesses cenários.

                   Pesquisas devem ser incentivadas
Obrigada


mpettengill@unifesp.br

Mirian mesa redonda dia 26

  • 1.
    Mesa Redonda Evidências sobreo engajamento da família em situações particulares: Centro Cirúrgico e RCP Profa. Dra Myriam Aparecida Mandetta Pettengill Departamento de Enfermagem Pediátrica Escola Paulista de Enfermagem Universidade Federal de São Paulo
  • 3.
    Reconhece o papelvital da família em assegurar a saúde e o bem estar de seus membros de todas as idades Reconhece que os suportes emocional, social e desenvolvimental são componentes integrais dos Cuidado cuidados de saúde. Centrado no Paciente e Família Promove a saúde e o bem-estar de indivíduos e famílias e restaura a dignidade e controle de ambos
  • 4.
    Família e pacientesão o centro do cuidado ao invés de apenas o paciente; Pacientes e famílias devem participar das decisões em relação ao seu próprio cuidado de saúde; Mudança no modelo de tomada de decisão Modelo Modelo de Modelo de decisão paternalístico autonomia compartilhada do paciente
  • 5.
    Doença provoca intenso sofrimento para o paciente e família Enfermeiro tem a responsabilidade e o compromisso de realizar ações que promovam o alívio do sofrimento da família Cuidado deve ser compreensivo, com compaixão e individualizado às necessidades do paciente e família
  • 7.
    Estudos recentes indicamque: "Por que ninguém me diz o que está Familias gostariam de estar acontecendo? presente ou que lhes fosse " oferecida a opção de estar presente quando se trata de um membro que está sendo reanimado (Holzhauser, Finucane, & Vries, 2006; Hung & Pang, 2011). "94 % das famílias que presenciaram uma RCP afirmam que participariam de novo "Por que não (Mian, Warchal, Whitney, Fitzma podemos urice, Tancredi, 2007). "Nós precisamos entrar? estar aqui... Não podemos ficar?“ Somos uma família
  • 9.
  • 10.
  • 14.
    Presença da famíliadurante a reanimação cardiopulmonar Recentes estudos42 têm analisado uma prática em voga na América do Norte, que é permitir a família que assim desejar assistir à RCP. A reação dos familiares e a atitude dos profissionais de saúde têm sido positiva. Este procedimento ainda não é uma recomendação do novo guia, apenas um comentário. Contudo, permitir a presença dos pais ou responsáveis com o auxílio de um facilitador (assistente social, clérigo ou enfermeiro) para explicar em tempo real o que está acontecendo deve merecer consideração dos responsáveis pelas emergências e UTI locais.
  • 19.
    Estudo qualitativo- fenomenologia Objetivo:ampliar a compreensão da experiência de membros família cujos parentes sobreviveram a RCP em uma unidade de emergência e as suas preferências em relação a estar presente. Resultados: Membros da família revelaram uma forte preferência em estar presente durante a RCP se pudessem optar. Temas: Tendo conexão emocional com o paciente; Conhecendo o paciente; Percepção das conveniências com a identificação de 10 subtemas representando os determinantes afetivo, racional e contextual das preferências da família Conclusão: desenvolvimento de políticas e diretrizes para atender as necessidades da família em momentos de ameaça a vida em unidades de emergência .
  • 21.
    Vantagens da presençada família na RCP (McClenathan, Torrington, e Uyehara 2002, Ellison 2003, MacLean et al. 2003, Fulbrook et al.2007, O'Malley PJ, Brown K, Krug SE. 2008, Twibell et al. 2008)
  • 22.
    Vantagens da presençada família na RCP na perspectiva da família Ser capaz de permanecer emocionalmente ligada e A mantém informada Oportunidade para dando apoio emocional sobre a condição de fornecer informações ao paciente enquanto saúde do seu ente relevantes sobre o cumpre seu dever e fica querido paciente ao seu lado Vê que seu ente querido Ajuda na tomada de recebe o melhor decisões a respeito da atendimento reanimação
  • 23.
    Desvantagens Naperspectiva dos enfermeiros • Trauma psicológico e emocional para a família podendo contribuir para um colapso emocional que irá dificultar a reanimação • Famílias podem perturbar, contaminar e impedir a realização de procedimentos invasivos. • Contribui para ansiedade da equipe • Contribui para uma comunicação ruim entre os membros da equipe • Provoca confusão na família em relação aos procedimentos • Preocupação em relação aos aspectos legais Na perspectiva da família • Temem atrapalhar a equipe • Consideram sua presença inapropriada
  • 24.
    Profissionais devem oferecera opção para o paciente e a família em relação a sua presença durante procedimentos invasivos e de reanimação Apoio: Institute for Family and Patient Centered Care American Heart Association (AHA) American Academy of Pediatrics (AAP) American College of Emergency Physicians (ACEP) American Association of Critical-Care Nurses (AACN) Emergency Nurses Association (ENA) Society of Critical Care Medicine (SCCM) American College of Critical-Care Medicine (ACCCM)-Task Force 2004-2005.
  • 25.
    Declaração Emergency Nurses Association (ENA) -2005  Há alguma evidência de que os pacientes preferem ter os membros da família presentes durante reanimação.  Há fortes evidências de que os membros da família desejam ter a opção de estar presente durante procedimentos invasivos e reanimação de um membro da família.  Há pouca ou nenhuma evidência para indicar que a prática da presença de um membro da família é prejudicial para o paciente, a família, ou a equipe de saúde.  Há evidências de que a presença de membros da família não interfere com a assistência ao paciente durante procedimentos invasivos ou de ressuscitação.  Há evidências de que os profissionais de saúde apoiam a presença de um membro da equipe de saúde designado para apresentar os membros da família e para lhes fornecer explicação e conforto. Emergency Nurses Association. Position Statement: Family Presence at the Bedside During Invasive Procedures and/or Resuscitation. Des Plaines, IL: Emergency Nurses Association; 2005
  • 26.
    Declaração Emergency Nurses Association (ENA) -2005  Há alguma evidência de que uma política de presença familiar fornece estrutura e apoio para os profissionais de saúde envolvidos nessa prática.  A presença de membro da família durante procedimentos invasivos ou de ressuscitação deve ser oferecida como uma opção para os membros da família e deve ser baseada em política escrita na instituição desenvolvida em cooperação com os departamentos tais como, Serviço Social, Capelania, Gestão de risco, Enfermagem, Medicina, porém não se limitam a apenas estes.  As organizações de saúde devem desenvolver e divulgar recursos educativos para a preocupaçao pública sobre a opção da presença da família durante procedimentos invasivos e de reanimação. Emergency Nurses Association. Position Statement: Family Presence at the Bedside During Invasive Procedures and/or Resuscitation. Des Plaines, IL: Emergency Nurses Association; 2005
  • 27.
    "Como posso cuidardo paciente e administrar a presença da família?” “Como posso responder aos desafios da família de forma segura mesmo quando o tempo é limitado e os recursos são poucos?” Providing family-friendly care - even when stress is high and time is short. Issue Date: November 2010 Vol. 5 No. 11 Authors: Alexis Neal, MA, RN and Renee Twibell, PhD, RN, CNE and Karrie E. Osborne, BSN, RN and Diana Harris, BSN, RN
  • 28.
    Qual é oseu escore de aproximação com a família? itens Concordo Não tenho certeza Discordo 0 1 2 Eu fico tensa quando a família chega ao lado do leito Eu prefiro que a família permaneça do lado de fora do quarto ou fora do caminho Eu não possuo uma abordagem cuidadosa para pedir aos membros ruidosos para ficarem do lado de fora Eu não me sinto confiante para avaliar as preferências da família para permanecer ao lado do leito e participar do cuidados Eu creio que lidar com famílias não é meu trabalho Pontuação: Neal A, Twibell R, Osborne KE. 0-3: sua aproximação com a família é baixa. Harris D. Providing family-friendly 06/04: sua aproximação com a família é moderada care - even when stress is high and time is short. Am Nurs Today; 09/07: sua aproximação com a família é forte. 2010 ,5 (11). 10: as famílias te amam!
  • 29.
    As famílias pertencemàs •Famílias esperam estar com os salas e espera. pacientes durante a doença. A presença da família •Os desfechos clínicos melhoram dificulta atendimento ao quando as famílias estão presentes. paciente. Famílias criam problemas • Um manejo competente dos para os enfermeiros e problemas da familia resultam em pacientes cuidado efetivo ao paciente Os pacientes não querem •A segurança e a satisfação do suas famílias a perturbá- paciente é maior quando as famílias los estão presentes
  • 30.
    “qualquer mudança queenvolva as várias formas de ensinar, de aprender e de executar o cuidado deve ter início pela alteração do paradigma, ou seja, pela transformação de dentro para fora daquilo que as pessoas pensam sobre algo que as leve a agir.” Margareth Angelo, 1997 Angelo M. Com a família em tempos difíceis: uma perspectiva de enfermagem. Tese (Livre Docência): Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. 117 p.
  • 31.
    Gestão de serviços Mudança na Cultura Organizacional Incentivo a Políticas escritas , Protocolos assistenciais e Educação Inclusão de representantes de famílias nos comitês gestores Adequação do ambiente para o acolhimento da família Ensino Inclusão da temática na formação dos profissionais da equipe Sensibilização dos profissionais da equipe multidisciplinar Educação permanente Uso de simulação realística para incentivar aprendizado O’Malley PJ, Brown K, Krug SE, the Committee on Pediatric Emergency Medicine. (2008). Patient- and family-centered care of children in the emergency department. Pediatrics, 122(2), e511-e521
  • 32.
    . Assistência Inclusão da família nos diferentes cenários de cuidado na instituição Identificação: “FAMILIAR” X “VISITANTE” Pesquisa Incentivo a realização de desenhos de pesquisa bem formulados sobre a temática. Ex:  Efeitos em longo prazo dos resultados da presença da família para os pacientes, família e equipe  Melhores métodos para fomentar a educação dos profissionais sobre a presença da família potenciais implicações legais da presença ou não da família  Relação entre a presença da família e a doação de órgãos e tecidos  Relação entre presença da família e melhora do manejo da dor O’Malley PJ, Brown K, Krug SE, the Committee on Pediatric Emergency Medicine. (2008). Patient- and family-centered care of children in the emergency department. Pediatrics, 122(2), e511-e521
  • 33.
    Membros da família têm diferentes perspectivas e necessidades individuais e não é possível concluir que a presença deva ser oferecida a cada um dos membros da família.  Sem um conhecimento adequado sobre a experiência da família e sobre os determinantes que afetam suas Considerações preferências é difícil aos membros da equipe atende-los em suas necessidades e ajuda-los a enfrentar esse Finais momento critico com sucesso.  A decisão de presenciar ou não procedimentos invasivos, RCP assim como entrada no CC cabe à família, com suporte da equipe, que designa um facilitador para acompanha-la nesse cenário.  Protocolos devem ser escritos e a equipe deve receber educação e capacitação para interagir com a família nesses cenários.  Pesquisas devem ser incentivadas
  • 34.