Universidade Federal de Santa Maria
Campus Frederico Westphalen
Grupo PET Ciências Agrárias
Monitoria de Fitopatologia
Período Místico;
Período da Pré-Disposição;
Período Etiológico;
Período Ecológico;
Período Atual (Fisiológico).
Períodos da Fitopatologia
Requeima da Batata (Phytophtora infestans);
Catástrofe de bengala (Helminthosporium oryzae);
Ergot/Fogo de Santo Antônio (Claviceps purpurea);
Hambúgueres perdidos (Helmintosphorium maydis).
Epidemias Mundiais de Importância
Mosaico da Cana (Sugarcane mosaic vírus - SCMV);
Tristeza dos Citros (Citrus tristeza virus - CTV);
Cancro Cítrico (Xanthomonas citri);
Mal do Panama (Fusarium oxysporum);
Ferrugem da Soja (Phakopsora pachyrhizi).
Epidemias Brasileiras Famosas
Biótica:
Natureza das doenças
Abiótica:
Causada por organismos não vivos.
Não transmitida.
São causadas por fatores como
condições climáticas, deficiências
nutricionais, toxicidade do solo, etc.
Possuem patógeno típico (fungos,
vírus, bactérias, nematoides, etc.
Há transmissibilidade
Conceitos
Hospedeiro;
Parasita;
Patógeno;
Patogenicidade;
Virulencia;
Agressividade;
Fitotoxemia.
Conceitos
Hospedeiro - Planta onde o patógeno se estabelece
Parasita - Relação nutricional, a planta é prejudicada;
Patógeno - Aquele que causa doenças;
Patogenicidade - Capacidade de um patógeno causar doença
Virulência - Grau de patogenicidade de um patógeno;
Agressividade - Velocidade de aparecimento dos sintomas
Fitotoxemia - Secreção de substancias da saliva de insetos, ácaros (enzimas,
hormonios)
Todo parasita é patógeno?
Todo patógeno é parasita?
Ex: Fumagina
Se desenvolve sobre excreção de pulgão e cochonilhas.
Reduz área fotossintética e interfere na troca de gases.
Patógenos não parasitas:
O que é necessário para que ocorra uma doença?
- Como identificar se meu problema é abiótico (Ex:
compactação) ou biótico (Ex: patógeno de solo)?
SINAL X SINTOMA
Sinal: São as estruturas do fungo, esporo, corpo de frutificação, micélio...
Sintomas: Aquilo que é visto a olho nu, planta chocha, folha seca, lesões...
Classificação dos patógenos quanto ao parasitismo
Necrotróficos: Retiram nutrientes das células mortas
Biotróficos: Fazem o parasitismo refreado, se alimentam da célula sem mata-lá de
imediato. Precisam de um hospedeiro vivo;
Parasitas obrigatórios: Dependem de um hospedeiro vivo para completar seu ciclo
Parasitas facultativos: São saprófitas que facultativamente podem ser parasitas.
Saprófita facultativos: São parasitas que facultativamente podem ser saprófitas
Parasitas Obrigatórios.
Parasita facultativo;
Saprófitas facultativo.
Classificação dos patógenos quanto ao parasitismo
Biotrófico
Necrotrófico
- Qual a importância de se saber se um determinado
parasita é parasita facultativo ou obrigatório?
OBS: Parasita
obrigatório se tem
dificuldade de isolar
em meio artificial.
Estruturas especializadas de resistência;
Atividade Saprofítica;
Plantas hospedeiras.
Sobrevivência
Quais são as estruturas/formas de sobrevivência dos fungos?
Clamidósporo;
Oosporos;
Teliósporos;
Zigósporo;
Escleródios
Sobrevivência
O QUE É UM ESCLERÓDIO?
É uma estrutura de
sobrevivência, um agregado de
hífas desnaturadas e compactas
em formas irregulares.
Disseminação
Liberação Dispersão Deposição
Remoção do patógeno do
local onde foi produzido
Referente ao transporte (ar,
água, homem, insetos...)
Quando o patógeno
chega no hospedeiro.
*Ativa ou passiva
Infecção
Direta Ferimentos
Aberturas naturais
Ação química ou
mecânica
Ácaros, ventos fortes,
podas...
Estômatos, hidatórios
(folhas), estigmas e nectários
(flores) e lenticelas (raízes)
Colonização
Fase parasitária onde se retira nutrientes do hospedeiro. O patógeno possui
enzimas que degradam as paredes celulares (Pectinas, Celulases, Hemicelulase...)
Biotróficos
Necrotróficos
Possuem haustório, parasitismo refreado;
Matam o hospedeiro antes de invadi-lo, atividade saprofítica,
muitas enzimas degradativas são utilizadas
Reprodução
Fase onde ocorre a produção do inóculo, pode ocorrer tanto no interior quanto na
superfície do hospedeiro.
Patógenos Vasculares
Maioria dos fungos
Reproduzem-se na superfície do hospedeiro para facilitar a
disseminação.
Patógenos como os do gênero Fusarium, os esporos são
produzidos no interior do hospedeiro, sendo liberados apenas
após a morte da planta.
Conceitos
Inóculo
Fonte de inóculo
Inóculo primário
Inóculo secundário
Conjunto de estruturas do patógeno capazes de causar doença
Local onde o inóculo é produzido
É o inóculo produzido fora do campo, fora do atul cultivo
Responsável pelas doenças durante o ciclo da cultura
(policíclicas)
FUNGOS FITOPATOGÊNICOS
Foram divididos em três grupos:
Reino Protozoa;
Reino Chromista;
Reino Fungi.
Classificação dos fungos
Classificação dos fungos
Reino Protozoa:
Aqui estão aqueles fungos que podem ou não ser patogênicos, como o caso da
Fumagina, e alguns organismos tipicamente patogênicos como a Plasmidiophora
(hérnia das crucíferas), Polimyxia (doenças de raízes em gramíneas) e a Spongospora
(sarna pulverulenta da batata).
** Zoósporos biflagelados que infectam as raízes
** Zoósporos biflagelados que infectam as raízes
Classificação dos fungos
Reino Chromista:
Classe dos oomicetos, se diferenciam dos fungos verdadeiros devido:
Parede celular contem celulose;
Ausencia de ergosterol;
Hífas asseptadas;
Reprodução assexual (zoósporos formados em esporângios) a plasmogamia e
cariogamia forma oósporo
Ex: Pythium, Phytophtora e Míldio
Ex: Pythium, Phytophtora e Míldio
Classificação dos fungos
Reino Chromista:
Pythium e Phytophtora: Acontece em reboleiras, vive saprofiticamente ou dormente
em forma de oósporo. Causa doenças como podridão das raízes, podridão do colo,
damping-off e outras doenças que afetam sementes, plântulas e raízes de plantas.
**Está associado a solos com alta umidade, sendo assim, o controle envolve práticas
culturais adequadas, como o manejo da irrigação para reduzir o excesso de umidade, o
uso de sementes e mudas sadias, rotação de culturas e o uso de fungicidas
apropriados, quando necessário.
Classificação dos fungos
Reino Chromista:
Mildio : Ambientes com alta umidade relativa do ar, temperaturas moderadas e
períodos prolongados de molhamento foliar são propícios ao desenvolvimento da
doença.
O controle do míldio envolve uma combinação de práticas culturais e uso de fungicidas.
Isso pode incluir a eliminação de plantas infectadas, o uso de variedades resistentes, o
manejo adequado da irrigação para reduzir o período de molhamento foliar, e o uso de
fungicidas específicos para o controle do míldio.
Classificação dos fungos
Reino Fungi: Grupo dos fungos verdadeiros: Parede celular com presença
de quitina; Glicogenio como reserva e presença de ergosterol.
Dentro do reino fungi estão os Ascomicetos, Deuteromicetos e Basidiomicetos
Agentes Causais
Fase Teleomórfica É a fase sexual dos fungos, resulta em Ascas com ascosporos e
Basídios com basidiosporos,
Ascocarpos (corpos de frutificação): Cleistotécio, Peritécio, Apotécio e Ascostroma
Estes corpos de frutificação formam Ascas com ascosporos (esporos infectivos)
**Esporos sexuais tem maior variabilidade genética e resistência, por
isso, alguns esporos como Clamidósporo, Oósporo e Zigósporo, são
considerados esporos de resistência.
**Esporos sexuais tem maior variabilidade genética e resistência, por
isso, alguns esporos como Clamidósporo, Oósporo e Zigósporo, são
considerados esporos de resistência.
Agentes Causais
Fase Anamórfica É a fase assexual dos fungos, resulta em conidiomas com conídios
Conidioma (corpos de frutificação): Conidióforo, Acérvulo e Picnídios
Estes corpos de frutificação formam em geral conídios, mas ainda podem ser:
Zoósporos: Míldio, Pythium, Phytophthora... estrutura de resistência é o oósporo
Aplanósporo: Rhizopus... esporos imóveis, estrutura de resistência é o zigósporo
Conídios: Fusarium - Estrutura de resistência é clamidósporo e Monilínea,
Cercospora, Alternária e Oídio - a estrutura de resistencia são os ascocarpos
Uredinospóro: Formado nas urédias, estrutura de resistencia é o teliósporo.
Ferrugem.
EM RESUMO:
Ascomicetos Deuteromicetos
Clestotécio, Peritécio,
Apotécio e Ascas;
Ascospóros;
SEXUAL
Conidióforo, Acévulo e
Picnídio;
Conídios;
ASSEXUAL
EM RESUMO:
Basidiomicetos
Basídia
Basidiospóros
SEXUAL
Dentro dos Basidiomicetos encontra-se a ferrugem, como veremos em
detalhe no slide a seguir...
Ferrugem
Heteroécia: Quando os 5 tipos de esporos ocorrem em + de um hospedeiro;
Autoécia: Os 5 esporos em um único hospedeiro;
Macrocíclica: Apresenta os 5 tipos de esporos;
Microcíclica: Menos de 5 tipos de esporos.
Fase 0: Espermogonial (picnosporo)
Fase I: Ecial (eciosporo)
Fase II: Uredinal (uredosporo)
Fase III: Telial (teliósporo)
Fase IV: Basidial (basidiosporo)
Ferrugem do Trigo no Brasil: Autoécia e Microcíclica
O esporo infectivo é o uredosporo, parasita obrigatório que sobrevivem em hospedeiros
alternativos; Forma também o teliósporo como estrutura de resistência, mas este não é
infectivo.
Ferrugem da Soja no Brasil: Autoécia e Microcíclica
Precisa de condições de 18 a 26ºC, molhamento foliar de 6 hora. Forma urédia com
uredosporos na face abaxial das folhas, de 6 a 7 dias ocorre a liberação dos
uredosporos.
BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
Somente no Sistema intracelular e vasos condutores.
Tecido para ser colonizado por fitobactérias precisa ter água disponível.
Multiplicação
Disseminação
Curtas distâncias:
Água da chuva;
Vento;
Insetos Vetores;
Irrigação;
Homem.
Longas distâncias:
Sementes.
Tubérculos.
Frutos…
Crescimento populacional - Bactérias
Porque as fitobactérias apresentam crescimento autolimitante?
Aberturas naturais
Ferimentos.
Infecção/Penetração
OBS: Estômatos, lenticelas, hidatódios, aberturas florais…
Fase patogênica.
Fase Residente.
Fase latente.
Fase saprofítica.
Sobrevivência
- A prática do enterrio dos restos culturais (Ex: revolvimento do solo) é
uma prática que influencia na sobrevivência de fitobactérias?
OBS: Bacillus e Clostridium são as únicas
que produzem estruturas de resistência
(Endosporos).
Universidade Federal de Santa Maria
Campus Frederico Westphalen
Grupo PET Ciências Agrárias
MUITO OBRIGADO

Monitoria de Fito - Parte 1. com fungos pdf

  • 2.
    Universidade Federal deSanta Maria Campus Frederico Westphalen Grupo PET Ciências Agrárias Monitoria de Fitopatologia
  • 3.
    Período Místico; Período daPré-Disposição; Período Etiológico; Período Ecológico; Período Atual (Fisiológico). Períodos da Fitopatologia
  • 4.
    Requeima da Batata(Phytophtora infestans); Catástrofe de bengala (Helminthosporium oryzae); Ergot/Fogo de Santo Antônio (Claviceps purpurea); Hambúgueres perdidos (Helmintosphorium maydis). Epidemias Mundiais de Importância
  • 5.
    Mosaico da Cana(Sugarcane mosaic vírus - SCMV); Tristeza dos Citros (Citrus tristeza virus - CTV); Cancro Cítrico (Xanthomonas citri); Mal do Panama (Fusarium oxysporum); Ferrugem da Soja (Phakopsora pachyrhizi). Epidemias Brasileiras Famosas
  • 7.
    Biótica: Natureza das doenças Abiótica: Causadapor organismos não vivos. Não transmitida. São causadas por fatores como condições climáticas, deficiências nutricionais, toxicidade do solo, etc. Possuem patógeno típico (fungos, vírus, bactérias, nematoides, etc. Há transmissibilidade
  • 8.
  • 9.
    Conceitos Hospedeiro - Plantaonde o patógeno se estabelece Parasita - Relação nutricional, a planta é prejudicada; Patógeno - Aquele que causa doenças; Patogenicidade - Capacidade de um patógeno causar doença Virulência - Grau de patogenicidade de um patógeno; Agressividade - Velocidade de aparecimento dos sintomas Fitotoxemia - Secreção de substancias da saliva de insetos, ácaros (enzimas, hormonios)
  • 10.
    Todo parasita épatógeno? Todo patógeno é parasita? Ex: Fumagina Se desenvolve sobre excreção de pulgão e cochonilhas. Reduz área fotossintética e interfere na troca de gases. Patógenos não parasitas:
  • 11.
    O que énecessário para que ocorra uma doença? - Como identificar se meu problema é abiótico (Ex: compactação) ou biótico (Ex: patógeno de solo)?
  • 12.
    SINAL X SINTOMA Sinal:São as estruturas do fungo, esporo, corpo de frutificação, micélio... Sintomas: Aquilo que é visto a olho nu, planta chocha, folha seca, lesões...
  • 13.
    Classificação dos patógenosquanto ao parasitismo Necrotróficos: Retiram nutrientes das células mortas Biotróficos: Fazem o parasitismo refreado, se alimentam da célula sem mata-lá de imediato. Precisam de um hospedeiro vivo; Parasitas obrigatórios: Dependem de um hospedeiro vivo para completar seu ciclo Parasitas facultativos: São saprófitas que facultativamente podem ser parasitas. Saprófita facultativos: São parasitas que facultativamente podem ser saprófitas
  • 14.
    Parasitas Obrigatórios. Parasita facultativo; Saprófitasfacultativo. Classificação dos patógenos quanto ao parasitismo Biotrófico Necrotrófico - Qual a importância de se saber se um determinado parasita é parasita facultativo ou obrigatório? OBS: Parasita obrigatório se tem dificuldade de isolar em meio artificial.
  • 15.
    Estruturas especializadas deresistência; Atividade Saprofítica; Plantas hospedeiras. Sobrevivência Quais são as estruturas/formas de sobrevivência dos fungos? Clamidósporo; Oosporos; Teliósporos; Zigósporo; Escleródios
  • 16.
    Sobrevivência O QUE ÉUM ESCLERÓDIO?
  • 17.
    É uma estruturade sobrevivência, um agregado de hífas desnaturadas e compactas em formas irregulares.
  • 18.
    Disseminação Liberação Dispersão Deposição Remoçãodo patógeno do local onde foi produzido Referente ao transporte (ar, água, homem, insetos...) Quando o patógeno chega no hospedeiro. *Ativa ou passiva
  • 19.
    Infecção Direta Ferimentos Aberturas naturais Açãoquímica ou mecânica Ácaros, ventos fortes, podas... Estômatos, hidatórios (folhas), estigmas e nectários (flores) e lenticelas (raízes)
  • 20.
    Colonização Fase parasitária ondese retira nutrientes do hospedeiro. O patógeno possui enzimas que degradam as paredes celulares (Pectinas, Celulases, Hemicelulase...) Biotróficos Necrotróficos Possuem haustório, parasitismo refreado; Matam o hospedeiro antes de invadi-lo, atividade saprofítica, muitas enzimas degradativas são utilizadas
  • 21.
    Reprodução Fase onde ocorrea produção do inóculo, pode ocorrer tanto no interior quanto na superfície do hospedeiro. Patógenos Vasculares Maioria dos fungos Reproduzem-se na superfície do hospedeiro para facilitar a disseminação. Patógenos como os do gênero Fusarium, os esporos são produzidos no interior do hospedeiro, sendo liberados apenas após a morte da planta.
  • 22.
    Conceitos Inóculo Fonte de inóculo Inóculoprimário Inóculo secundário Conjunto de estruturas do patógeno capazes de causar doença Local onde o inóculo é produzido É o inóculo produzido fora do campo, fora do atul cultivo Responsável pelas doenças durante o ciclo da cultura (policíclicas)
  • 23.
  • 24.
    Foram divididos emtrês grupos: Reino Protozoa; Reino Chromista; Reino Fungi. Classificação dos fungos
  • 25.
    Classificação dos fungos ReinoProtozoa: Aqui estão aqueles fungos que podem ou não ser patogênicos, como o caso da Fumagina, e alguns organismos tipicamente patogênicos como a Plasmidiophora (hérnia das crucíferas), Polimyxia (doenças de raízes em gramíneas) e a Spongospora (sarna pulverulenta da batata). ** Zoósporos biflagelados que infectam as raízes ** Zoósporos biflagelados que infectam as raízes
  • 26.
    Classificação dos fungos ReinoChromista: Classe dos oomicetos, se diferenciam dos fungos verdadeiros devido: Parede celular contem celulose; Ausencia de ergosterol; Hífas asseptadas; Reprodução assexual (zoósporos formados em esporângios) a plasmogamia e cariogamia forma oósporo Ex: Pythium, Phytophtora e Míldio Ex: Pythium, Phytophtora e Míldio
  • 27.
    Classificação dos fungos ReinoChromista: Pythium e Phytophtora: Acontece em reboleiras, vive saprofiticamente ou dormente em forma de oósporo. Causa doenças como podridão das raízes, podridão do colo, damping-off e outras doenças que afetam sementes, plântulas e raízes de plantas. **Está associado a solos com alta umidade, sendo assim, o controle envolve práticas culturais adequadas, como o manejo da irrigação para reduzir o excesso de umidade, o uso de sementes e mudas sadias, rotação de culturas e o uso de fungicidas apropriados, quando necessário.
  • 28.
    Classificação dos fungos ReinoChromista: Mildio : Ambientes com alta umidade relativa do ar, temperaturas moderadas e períodos prolongados de molhamento foliar são propícios ao desenvolvimento da doença. O controle do míldio envolve uma combinação de práticas culturais e uso de fungicidas. Isso pode incluir a eliminação de plantas infectadas, o uso de variedades resistentes, o manejo adequado da irrigação para reduzir o período de molhamento foliar, e o uso de fungicidas específicos para o controle do míldio.
  • 29.
    Classificação dos fungos ReinoFungi: Grupo dos fungos verdadeiros: Parede celular com presença de quitina; Glicogenio como reserva e presença de ergosterol. Dentro do reino fungi estão os Ascomicetos, Deuteromicetos e Basidiomicetos
  • 30.
    Agentes Causais Fase TeleomórficaÉ a fase sexual dos fungos, resulta em Ascas com ascosporos e Basídios com basidiosporos, Ascocarpos (corpos de frutificação): Cleistotécio, Peritécio, Apotécio e Ascostroma Estes corpos de frutificação formam Ascas com ascosporos (esporos infectivos) **Esporos sexuais tem maior variabilidade genética e resistência, por isso, alguns esporos como Clamidósporo, Oósporo e Zigósporo, são considerados esporos de resistência. **Esporos sexuais tem maior variabilidade genética e resistência, por isso, alguns esporos como Clamidósporo, Oósporo e Zigósporo, são considerados esporos de resistência.
  • 31.
    Agentes Causais Fase AnamórficaÉ a fase assexual dos fungos, resulta em conidiomas com conídios Conidioma (corpos de frutificação): Conidióforo, Acérvulo e Picnídios Estes corpos de frutificação formam em geral conídios, mas ainda podem ser: Zoósporos: Míldio, Pythium, Phytophthora... estrutura de resistência é o oósporo Aplanósporo: Rhizopus... esporos imóveis, estrutura de resistência é o zigósporo Conídios: Fusarium - Estrutura de resistência é clamidósporo e Monilínea, Cercospora, Alternária e Oídio - a estrutura de resistencia são os ascocarpos Uredinospóro: Formado nas urédias, estrutura de resistencia é o teliósporo. Ferrugem.
  • 32.
    EM RESUMO: Ascomicetos Deuteromicetos Clestotécio,Peritécio, Apotécio e Ascas; Ascospóros; SEXUAL Conidióforo, Acévulo e Picnídio; Conídios; ASSEXUAL
  • 33.
    EM RESUMO: Basidiomicetos Basídia Basidiospóros SEXUAL Dentro dosBasidiomicetos encontra-se a ferrugem, como veremos em detalhe no slide a seguir...
  • 34.
    Ferrugem Heteroécia: Quando os5 tipos de esporos ocorrem em + de um hospedeiro; Autoécia: Os 5 esporos em um único hospedeiro; Macrocíclica: Apresenta os 5 tipos de esporos; Microcíclica: Menos de 5 tipos de esporos. Fase 0: Espermogonial (picnosporo) Fase I: Ecial (eciosporo) Fase II: Uredinal (uredosporo) Fase III: Telial (teliósporo) Fase IV: Basidial (basidiosporo)
  • 35.
    Ferrugem do Trigono Brasil: Autoécia e Microcíclica O esporo infectivo é o uredosporo, parasita obrigatório que sobrevivem em hospedeiros alternativos; Forma também o teliósporo como estrutura de resistência, mas este não é infectivo. Ferrugem da Soja no Brasil: Autoécia e Microcíclica Precisa de condições de 18 a 26ºC, molhamento foliar de 6 hora. Forma urédia com uredosporos na face abaxial das folhas, de 6 a 7 dias ocorre a liberação dos uredosporos.
  • 38.
  • 39.
    Somente no Sistemaintracelular e vasos condutores. Tecido para ser colonizado por fitobactérias precisa ter água disponível. Multiplicação Disseminação Curtas distâncias: Água da chuva; Vento; Insetos Vetores; Irrigação; Homem. Longas distâncias: Sementes. Tubérculos. Frutos…
  • 40.
    Crescimento populacional -Bactérias Porque as fitobactérias apresentam crescimento autolimitante?
  • 42.
  • 43.
    Fase patogênica. Fase Residente. Faselatente. Fase saprofítica. Sobrevivência - A prática do enterrio dos restos culturais (Ex: revolvimento do solo) é uma prática que influencia na sobrevivência de fitobactérias? OBS: Bacillus e Clostridium são as únicas que produzem estruturas de resistência (Endosporos).
  • 44.
    Universidade Federal deSanta Maria Campus Frederico Westphalen Grupo PET Ciências Agrárias MUITO OBRIGADO