NUTRIÇÃO EM SAÚDE
COLETIVA
Faculdade Estácio Unijipa de Ji-Paraná
O Brasil é o único país com
mais de 200 milhões de
habitantes que assumiu o
desafio de ter um sistema
universal, público e gratuito
de saúde.
A DIMENSÃO DO SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE)
 Temos mais de 27 mil equipes de Saúde da Família acompanhando quase 100 milhões de
brasileiros.
 A taxa de mortalidade infantil caiu para 21,2 por mil nascidos vivos em 2005: uma redução de
60% desde 1990.
 A expectativa de vida cresceu de 69,7 anos, em 1998, para 72,3 anos, em 2006.
 O SUS tem uma rede de mais de 63 mil unidades ambulatoriais e cerca de 6 mil unidades
hospitalares, com mais de 440 mil leitos (próprios e conveniados).
 Por ano, são realizados cerca de 2 milhões de partos; 12 milhões de internações hospitalares;
132 milhões de atendimentos de alta complexidade; e 150 milhões de consultas médicas.
 O Brasil ocupa posição de liderança em financiamento público de transplantes de órgãos (14
mil transplantes por ano). É reconhecido internacionalmente pela excelência de seus
programas de imunização – que distribui anualmente 130 milhões de doses de vacinas – e de
DST/Aids – que atende a 184 mil pacientes soropositivos com distribuição de medicamentos
sem custo adicional.
 28.492 nutricionistas atendem no SUS (2019)*
FONTE: http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2008/Carta20anosdoSUS.pdf
NA PRIMEIRA VIAGEM DO SEMESTRE, UBS FLUVIAL ULTRAPASSA 900
ATENDIMENTOS NA REGIÃO DA VALÉRIA
FONTE: https://ojornaldailha.com/na-primeira-viagem
O NUTRICIONISTA NA SAÚDE COLETIVA
Há uma grande relação entre alimentação inadequada e ocorrência de doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT) como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Mas estas
doenças podem ser prevenidas por meio de ações que promovam práticas alimentares adequadas e
saudáveis. O nutricionista, por sua formação, pode atuar em programas de saúde, articulando ações de
alimentação e nutrição, participando em equipes multidisciplinares, contribuindo efetivamente para:
 diagnóstico da situação alimentar e nutricional da população;
 promoção da alimentação saudável para todas as fases do curso da vida;
 capacitação das Equipes de Saúde da Família (ESF) sobre práticas alimentares adequadas
e saudáveis;
 orientação nutricional em programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais;
 Identificar portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição para o
atendimento nutricional adequado.
 Promover educação alimentar e nutricional.
FONTE: http://www.crn3.org.br/uploads/BaseArquivos/2018_08_28/2016_05-
min.pdf
SEMANA DE COMBATE À OBESIDADE ENCERRA COM ATIVIDADE
SOBRE NUTRIÇÃO NA UBS LEONOR DE FREITAS
FONTE: https://semsa.manaus.am.gov.br-
OS DESAFIOS DO SUS
AUMENTO DA OBESIDADE ENTRE ADULTOS
 Proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade mais que
dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%.
 Nesse período, a obesidade feminina subiu de 14,5% para 30,2% ,
enquanto a obesidade masculina passou de 9,6% para 22,8%.
 Em 2019, uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais anos de idade
no Brasil estava obesa, o equivalente a 41 milhões de pessoas. Já o excesso
de peso atingia 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade, o que
corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres e 57,5%
dos homens.
FONTE: http://encurtador.com.br/atJPW
DESNUTRIÇÃO
Em relação a prevalência de déficit de peso em adultos com 18 ou mais anos de
idade, a taxa foi de 1,6%, sendo 1,7% para homens e 1,5% para mulheres. O valor
ficou bem abaixo do limite de 5% fixado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
como indicativo de exposição da população adulta à desnutrição.
ATENDIMENTO NAATENÇÃO PRIMÁRIA
Pela primeira vez, os estudos trazem informações sobre a Atenção Primária em
Saúde e visitas de agentes de saúde aos domicílios. Segundo a pesquisa, em 2019,
17,3 milhões de pessoas procuraram algum serviço da atenção primária à saúde.
Desse total, 69,9% eram mulheres, 60,9% das pessoas eram pretas ou pardas, 65,0%
tinham cônjuges, e 35,8% tinha idade entre 40 e 59 anos.
Outro dado revela que 94,4% das pessoas entrevistadas não tinham plano de saúde.
Os dados mostram ainda que 53,8% dos usuários da atenção primária não tinham um
trabalho, sendo que 64,7% tinham renda domiciliar per capita inferior a um salário
mínimo e 32,3%, inseriam-se na faixa de 1 a 3 salários mínimos.
FONTE: https://encurtador.com.br/atJPW
CUSTOS FINANCEIROS DA OBESIDADE PARA O SUS
 Em 2018, houve 1 829 779 internações por causas associadas à hipertensão
arterial, ao diabetes e à obesidade no SUS. Isso corresponde a
aproximadamente 16% do total de internações hospitalares no SUS no
período, resultando em um custo total de R$ 3,84 bilhões. Os custos
ambulatoriais totais com as mesmas doenças no SUS somaram R$ 166
milhões no ano de 2018, e os gastos do Os custos diretos atribuíveis a
hipertensão arterial, diabetes e obesidade no Brasil totalizaram R$ 3,45
bilhões, ou seja, US$ 890 milhões, considerando gastos do SUS com
hospitalizações, procedimentos ambulatoriais e medicamentos.
 Comparando os custos por tipo de gasto no SUS, a maioria se deveu ao
fornecimento de medicamentos a pessoas com obesidade, diabetes e
hipertensão arterial (58,8%), seguido por hospitalizações (34,6%) e
atendimentos/procedimentos ambulatoriais (6,6%).
FONTE: https://scielosp.org/article/rpsp/2020.v44/e32/pt/#
ATENÇÃO BÁSICA NO CENTRO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
DESAFIO DO SUS
Cenário Epidemiológico Complexo
Doenças
Crônicas
Doenças
Infecciosas e
Desnutrição
Agravos por
causa externas
Alta complexidade
Média complexidade
Atenção Básica
.......................................
.......................................
.......................................
Redes de Atenção à Saúde Sistema deve ser acolhedor e responsabilizar-se pelo
cuidado. Necessidades do usuário devem nortear a coordenação desse cuidado
na RAS. Atenção Básica: ordenadora das redes e coordenadora do cuidado.
Fontes: Mendes, 2010; Pinto, 2014
Atuação do nutricionista no SUS
Independente do ponto da Rede de Atenção à Saúde em que atue, é necessário mobilizar conhecimentos
referentes a mais de uma das “áreas clássicas” de atuação, além das competências e habilidades gerais e
específicas!
Ciências
Biológicas
e da Saúde
Ciências
Sociais,
Humanas e
Econômicas
Ciências da
Alimentaçã
o e
Nutrição
Ciências
dos
Alimentos
UBS
 Os profissionais da nutrição que trabalham com atendimento primário
devem ter um olhar mais no coletivo, focando na saúde pública, e não tanto
no indivíduo. "Não vamos atender uma pessoa com diabetes, por exemplo,
e fazer uma dieta específica para ela. Precisamos olhar e pensar em como
cuidar das pessoas com diabetes de uma forma geral, com todas as
demandas da saúde pública", diz.
 Estratégias regionais para estimular uma alimentação e hábitos mais
saudáveis da população.
FONTE: https://www.uol.com.b/noo/2021/01/0
Dificuldades da UBS
 A alta demanda dos profissionais é uma outra barreira no atendimento. As
UBSs possuem entre dois ou três nutricionistas que precisam lidar com
uma demanda de cerca de 10 a 15 mil pessoas do território que ela cobre.
“Aqui [Centro de Saúde] são mais de 100 mil pessoas da região que têm
direito ao atendimento.”
FONTE: https://www.uol.com.b/noo/2021/01/0
Políticas e Programas Institucionais:
 PNSAN: Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
O objetivo geral da PNSAN é assegurar o direito humano a alimentação
adequada a todas os habitantes promovendo a segurança alimentar e
nutricional de modo que tenham acesso regular e permanente a alimentos de
qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base práticas alimentares
promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam
ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
OFERTA DE
REFEIÇÕES
SAUDÁVEIS
EDUCAÇÃO
ALIMENTAR
NUTRICIONAL
PNAE
- Crescimento;
- Aprendizagem;
- Desenvolvimento
biopsicossocial;
- Rendimento escolar;
- Formação de práticas
alimentares saudáveis.
PNAE: Programa Nacional de Alimentação Escolar
Objetivo do Programa:
 PAT: Programa de alimentação do trabalhador:
Prioriza atendimento aos trabalhadores de baixa renda ou seja, aqueles que
recebem até cinco salários mínimos por mês, e é estruturado na parceria entre
Governo Federal, empresa e trabalhador. O PAT promove melhores condições
de saúde e incentiva também a diminuição do número de casos de doenças
relacionadas à alimentação e à nutrição.
POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Propósito melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da
população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas
e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado
integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição.
Portaria nº 2.715, de 17 novembro de 2011. D.O.U. de
18 novembro 2011.
1. Organização
da atenção
Nutricional
6.Qualificação
da Força de
Trabalho
5.Participação
e Controle
Social
4. Gestão das
ações de
Alimentação e
Nutrição
3. Vigilância
Alimentar e
Nutricional
2. Promoção da
Alimentação
Adequada e
Saudável
7. Pesquisa,
Inovação e
Conhecimento em
Alimentação e
Nutrição
8. Controle e
Regulação dos
Alimentos
 Deve compreender o SUS como sistema que visa garantir o direito à saúde
da população, contribuindo assim, para a Segurança Alimentar e
Nutricional!
 O profissional nutricionista pode contribuir com esse propósito atuando em
todos os pontos da RAS.
Gestão de políticas,
programas e estratégias
Atenção nutricional nos
diversos pontos da RAS
Vigilância sanitária e
epidemiológica
Organização da atenção nutricional
 Compreende os cuidados relativos à alimentação e nutrição voltados a
promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de
agravos, que devem estar associados às demais ações de atenção à saúde do
SUS, para indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a
conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuidados.
Complexidade da atenção nutricional
 A situação alimentar e nutricional exerce influência direta no processo de
saúde e adoecimento dos indivíduos e comunidades.
 Questão complexa que envolve aspectos biopsicossociais e econômicos.
 Necessária atuação interdisciplinar e multiprofissional.
NUTRICIONISTA DEVE SER PROTAGONISTA, INDUTOR E
QUALIFICADOR DE PRÁTICAS RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO
E NUTRIÇÃO.
DIRETRIZES
1. Organização da Atenção Nutricional
2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável
3. Vigilância Alimentar e Nutricional
4. Gestão das Ações de A e N
5. Participação e Controle Social
6. Qualificação da força de trabalho
7. Controle e Regulação de Alimentos
8. Pesquisa, inovação e conhecimento em A e N
9. Cooperação e Articulação para SAN
Atenção
Domiciliar
Atenção
Hospitalizada
Ambulatorial
Atenção
Especializada
Hospitalar
Vigilância Alimentar e Nutricional
 Diagnóstico populacional e individual
• Situação alimentar e nutricional
• Identificação de territórios e grupos populacionais sob risco – vulnerabilidades.
 Diagnóstico do território
• Locais de produção, distribuição e comercialização de alimentos saudáveis
• Ambientes promotores da alimentação adequada e saudável
• espaços para prática de atividade física
• comercialização de alimentos não saudáveis/saudáveis.
CICLO DE GESTÃO E PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE
Atendimento
em saúde
Coleta das
informações
Análise
Decisão
Ação
Avaliação
Promoção da Alimentação Adequada e Saudável
Conjunto de estratégias que
proporcionem aos indivíduos e
coletividades e realização de
práticas alimentares adequadas e
saudáveis.
Políticas
Públicas
Saudáveis
Oferta de alimentos
saudáveis em
ambientes
institucionais
Reorientação
dos serviços
de saúde
Regulação e
controle de
alimentos
Educação alimentar
e Nutricional
Reforço da ação
comunitária
Competências necessárias
 Gestão da informação
conhecimento:
» Capacidade em instrumentos
analíticos;
» Nutrição humana;
» Alimentos;
» Sistemas alimentares;
» Direito humano à alimentação
adequada (DHAA), SAN, soberania
alimentar;
» Sistemas de políticas públicas: saúde,
educação e SAN;
» Gestão e coordenação de programas,
projetos e ações, gestão pública;
» Atenção nutricional;
» Promoção da saúde e educação
alimentar e nutricional;
» Ética e prática profissional;
» Liderança e Gestão de Pessoas.
Fonte: Consenso de Habilidades e Competências do Nutricionista no Âmbito da Saúde Coletiva, 2013
Funções do nutricionista em saúde coletiva
 Conjunto de funções:
» Planejamento e gestão de programas,
de ações, de pessoas e do
conhecimento e informação.
» Monitoramento e avaliação de
programas e ações.
» Diagnóstico e monitoramento de
pessoas e grupos populacionais.
» Promoção da saúde e educação
alimentar e nutricional.
» Implementação de programas e
desenvolvimento de ações.
» Advocacy e estabelecimento de
parcerias.
Fonte: Consenso de Habilidades e Competências do Nutricionista no Âmbito da Saúde Coletiva, 2013
Também poderá ser mais promissor que cada instituição e grupo,
uma vez interessado em utilizar estes resultados, possa avaliar a
pertinência de realizar esta reorganização e, se assim considerar,
que a realize segundo os seus critérios e necessidades.
Estácio Unijipa
Alunas: Alexsandra, Camila, Franciele, Ludmyla
2021

NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

  • 1.
    NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA FaculdadeEstácio Unijipa de Ji-Paraná
  • 2.
    O Brasil éo único país com mais de 200 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público e gratuito de saúde.
  • 3.
    A DIMENSÃO DOSUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE)  Temos mais de 27 mil equipes de Saúde da Família acompanhando quase 100 milhões de brasileiros.  A taxa de mortalidade infantil caiu para 21,2 por mil nascidos vivos em 2005: uma redução de 60% desde 1990.  A expectativa de vida cresceu de 69,7 anos, em 1998, para 72,3 anos, em 2006.  O SUS tem uma rede de mais de 63 mil unidades ambulatoriais e cerca de 6 mil unidades hospitalares, com mais de 440 mil leitos (próprios e conveniados).  Por ano, são realizados cerca de 2 milhões de partos; 12 milhões de internações hospitalares; 132 milhões de atendimentos de alta complexidade; e 150 milhões de consultas médicas.  O Brasil ocupa posição de liderança em financiamento público de transplantes de órgãos (14 mil transplantes por ano). É reconhecido internacionalmente pela excelência de seus programas de imunização – que distribui anualmente 130 milhões de doses de vacinas – e de DST/Aids – que atende a 184 mil pacientes soropositivos com distribuição de medicamentos sem custo adicional.  28.492 nutricionistas atendem no SUS (2019)* FONTE: http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2008/Carta20anosdoSUS.pdf
  • 4.
    NA PRIMEIRA VIAGEMDO SEMESTRE, UBS FLUVIAL ULTRAPASSA 900 ATENDIMENTOS NA REGIÃO DA VALÉRIA FONTE: https://ojornaldailha.com/na-primeira-viagem
  • 5.
    O NUTRICIONISTA NASAÚDE COLETIVA Há uma grande relação entre alimentação inadequada e ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Mas estas doenças podem ser prevenidas por meio de ações que promovam práticas alimentares adequadas e saudáveis. O nutricionista, por sua formação, pode atuar em programas de saúde, articulando ações de alimentação e nutrição, participando em equipes multidisciplinares, contribuindo efetivamente para:  diagnóstico da situação alimentar e nutricional da população;  promoção da alimentação saudável para todas as fases do curso da vida;  capacitação das Equipes de Saúde da Família (ESF) sobre práticas alimentares adequadas e saudáveis;  orientação nutricional em programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais;  Identificar portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição para o atendimento nutricional adequado.  Promover educação alimentar e nutricional. FONTE: http://www.crn3.org.br/uploads/BaseArquivos/2018_08_28/2016_05- min.pdf
  • 6.
    SEMANA DE COMBATEÀ OBESIDADE ENCERRA COM ATIVIDADE SOBRE NUTRIÇÃO NA UBS LEONOR DE FREITAS FONTE: https://semsa.manaus.am.gov.br-
  • 7.
    OS DESAFIOS DOSUS AUMENTO DA OBESIDADE ENTRE ADULTOS  Proporção de obesos na população com 20 anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, passando de 12,2% para 26,8%.  Nesse período, a obesidade feminina subiu de 14,5% para 30,2% , enquanto a obesidade masculina passou de 9,6% para 22,8%.  Em 2019, uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais anos de idade no Brasil estava obesa, o equivalente a 41 milhões de pessoas. Já o excesso de peso atingia 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade, o que corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres e 57,5% dos homens. FONTE: http://encurtador.com.br/atJPW
  • 8.
    DESNUTRIÇÃO Em relação aprevalência de déficit de peso em adultos com 18 ou mais anos de idade, a taxa foi de 1,6%, sendo 1,7% para homens e 1,5% para mulheres. O valor ficou bem abaixo do limite de 5% fixado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como indicativo de exposição da população adulta à desnutrição. ATENDIMENTO NAATENÇÃO PRIMÁRIA Pela primeira vez, os estudos trazem informações sobre a Atenção Primária em Saúde e visitas de agentes de saúde aos domicílios. Segundo a pesquisa, em 2019, 17,3 milhões de pessoas procuraram algum serviço da atenção primária à saúde. Desse total, 69,9% eram mulheres, 60,9% das pessoas eram pretas ou pardas, 65,0% tinham cônjuges, e 35,8% tinha idade entre 40 e 59 anos. Outro dado revela que 94,4% das pessoas entrevistadas não tinham plano de saúde. Os dados mostram ainda que 53,8% dos usuários da atenção primária não tinham um trabalho, sendo que 64,7% tinham renda domiciliar per capita inferior a um salário mínimo e 32,3%, inseriam-se na faixa de 1 a 3 salários mínimos. FONTE: https://encurtador.com.br/atJPW
  • 9.
    CUSTOS FINANCEIROS DAOBESIDADE PARA O SUS  Em 2018, houve 1 829 779 internações por causas associadas à hipertensão arterial, ao diabetes e à obesidade no SUS. Isso corresponde a aproximadamente 16% do total de internações hospitalares no SUS no período, resultando em um custo total de R$ 3,84 bilhões. Os custos ambulatoriais totais com as mesmas doenças no SUS somaram R$ 166 milhões no ano de 2018, e os gastos do Os custos diretos atribuíveis a hipertensão arterial, diabetes e obesidade no Brasil totalizaram R$ 3,45 bilhões, ou seja, US$ 890 milhões, considerando gastos do SUS com hospitalizações, procedimentos ambulatoriais e medicamentos.  Comparando os custos por tipo de gasto no SUS, a maioria se deveu ao fornecimento de medicamentos a pessoas com obesidade, diabetes e hipertensão arterial (58,8%), seguido por hospitalizações (34,6%) e atendimentos/procedimentos ambulatoriais (6,6%). FONTE: https://scielosp.org/article/rpsp/2020.v44/e32/pt/#
  • 10.
    ATENÇÃO BÁSICA NOCENTRO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
  • 11.
    DESAFIO DO SUS CenárioEpidemiológico Complexo Doenças Crônicas Doenças Infecciosas e Desnutrição Agravos por causa externas Alta complexidade Média complexidade Atenção Básica ....................................... ....................................... ....................................... Redes de Atenção à Saúde Sistema deve ser acolhedor e responsabilizar-se pelo cuidado. Necessidades do usuário devem nortear a coordenação desse cuidado na RAS. Atenção Básica: ordenadora das redes e coordenadora do cuidado. Fontes: Mendes, 2010; Pinto, 2014
  • 12.
    Atuação do nutricionistano SUS Independente do ponto da Rede de Atenção à Saúde em que atue, é necessário mobilizar conhecimentos referentes a mais de uma das “áreas clássicas” de atuação, além das competências e habilidades gerais e específicas! Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Sociais, Humanas e Econômicas Ciências da Alimentaçã o e Nutrição Ciências dos Alimentos
  • 13.
    UBS  Os profissionaisda nutrição que trabalham com atendimento primário devem ter um olhar mais no coletivo, focando na saúde pública, e não tanto no indivíduo. "Não vamos atender uma pessoa com diabetes, por exemplo, e fazer uma dieta específica para ela. Precisamos olhar e pensar em como cuidar das pessoas com diabetes de uma forma geral, com todas as demandas da saúde pública", diz.  Estratégias regionais para estimular uma alimentação e hábitos mais saudáveis da população. FONTE: https://www.uol.com.b/noo/2021/01/0
  • 14.
    Dificuldades da UBS A alta demanda dos profissionais é uma outra barreira no atendimento. As UBSs possuem entre dois ou três nutricionistas que precisam lidar com uma demanda de cerca de 10 a 15 mil pessoas do território que ela cobre. “Aqui [Centro de Saúde] são mais de 100 mil pessoas da região que têm direito ao atendimento.” FONTE: https://www.uol.com.b/noo/2021/01/0
  • 15.
    Políticas e ProgramasInstitucionais:  PNSAN: Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional O objetivo geral da PNSAN é assegurar o direito humano a alimentação adequada a todas os habitantes promovendo a segurança alimentar e nutricional de modo que tenham acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
  • 16.
    OFERTA DE REFEIÇÕES SAUDÁVEIS EDUCAÇÃO ALIMENTAR NUTRICIONAL PNAE - Crescimento; -Aprendizagem; - Desenvolvimento biopsicossocial; - Rendimento escolar; - Formação de práticas alimentares saudáveis. PNAE: Programa Nacional de Alimentação Escolar Objetivo do Programa:
  • 17.
     PAT: Programade alimentação do trabalhador: Prioriza atendimento aos trabalhadores de baixa renda ou seja, aqueles que recebem até cinco salários mínimos por mês, e é estruturado na parceria entre Governo Federal, empresa e trabalhador. O PAT promove melhores condições de saúde e incentiva também a diminuição do número de casos de doenças relacionadas à alimentação e à nutrição.
  • 18.
    POLÍTICA NACIONAL DEALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Propósito melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição. Portaria nº 2.715, de 17 novembro de 2011. D.O.U. de 18 novembro 2011.
  • 19.
    1. Organização da atenção Nutricional 6.Qualificação daForça de Trabalho 5.Participação e Controle Social 4. Gestão das ações de Alimentação e Nutrição 3. Vigilância Alimentar e Nutricional 2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável 7. Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição 8. Controle e Regulação dos Alimentos
  • 20.
     Deve compreendero SUS como sistema que visa garantir o direito à saúde da população, contribuindo assim, para a Segurança Alimentar e Nutricional!  O profissional nutricionista pode contribuir com esse propósito atuando em todos os pontos da RAS. Gestão de políticas, programas e estratégias Atenção nutricional nos diversos pontos da RAS Vigilância sanitária e epidemiológica
  • 21.
    Organização da atençãonutricional  Compreende os cuidados relativos à alimentação e nutrição voltados a promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos, que devem estar associados às demais ações de atenção à saúde do SUS, para indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuidados.
  • 22.
    Complexidade da atençãonutricional  A situação alimentar e nutricional exerce influência direta no processo de saúde e adoecimento dos indivíduos e comunidades.  Questão complexa que envolve aspectos biopsicossociais e econômicos.  Necessária atuação interdisciplinar e multiprofissional. NUTRICIONISTA DEVE SER PROTAGONISTA, INDUTOR E QUALIFICADOR DE PRÁTICAS RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO.
  • 23.
    DIRETRIZES 1. Organização daAtenção Nutricional 2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável 3. Vigilância Alimentar e Nutricional 4. Gestão das Ações de A e N 5. Participação e Controle Social 6. Qualificação da força de trabalho 7. Controle e Regulação de Alimentos 8. Pesquisa, inovação e conhecimento em A e N 9. Cooperação e Articulação para SAN Atenção Domiciliar Atenção Hospitalizada Ambulatorial Atenção Especializada Hospitalar
  • 24.
    Vigilância Alimentar eNutricional  Diagnóstico populacional e individual • Situação alimentar e nutricional • Identificação de territórios e grupos populacionais sob risco – vulnerabilidades.  Diagnóstico do território • Locais de produção, distribuição e comercialização de alimentos saudáveis • Ambientes promotores da alimentação adequada e saudável • espaços para prática de atividade física • comercialização de alimentos não saudáveis/saudáveis.
  • 25.
    CICLO DE GESTÃOE PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE Atendimento em saúde Coleta das informações Análise Decisão Ação Avaliação
  • 26.
    Promoção da AlimentaçãoAdequada e Saudável Conjunto de estratégias que proporcionem aos indivíduos e coletividades e realização de práticas alimentares adequadas e saudáveis. Políticas Públicas Saudáveis Oferta de alimentos saudáveis em ambientes institucionais Reorientação dos serviços de saúde Regulação e controle de alimentos Educação alimentar e Nutricional Reforço da ação comunitária
  • 27.
    Competências necessárias  Gestãoda informação conhecimento: » Capacidade em instrumentos analíticos; » Nutrição humana; » Alimentos; » Sistemas alimentares; » Direito humano à alimentação adequada (DHAA), SAN, soberania alimentar; » Sistemas de políticas públicas: saúde, educação e SAN; » Gestão e coordenação de programas, projetos e ações, gestão pública; » Atenção nutricional; » Promoção da saúde e educação alimentar e nutricional; » Ética e prática profissional; » Liderança e Gestão de Pessoas. Fonte: Consenso de Habilidades e Competências do Nutricionista no Âmbito da Saúde Coletiva, 2013
  • 28.
    Funções do nutricionistaem saúde coletiva  Conjunto de funções: » Planejamento e gestão de programas, de ações, de pessoas e do conhecimento e informação. » Monitoramento e avaliação de programas e ações. » Diagnóstico e monitoramento de pessoas e grupos populacionais. » Promoção da saúde e educação alimentar e nutricional. » Implementação de programas e desenvolvimento de ações. » Advocacy e estabelecimento de parcerias. Fonte: Consenso de Habilidades e Competências do Nutricionista no Âmbito da Saúde Coletiva, 2013
  • 29.
    Também poderá sermais promissor que cada instituição e grupo, uma vez interessado em utilizar estes resultados, possa avaliar a pertinência de realizar esta reorganização e, se assim considerar, que a realize segundo os seus critérios e necessidades.
  • 30.
    Estácio Unijipa Alunas: Alexsandra,Camila, Franciele, Ludmyla 2021