Osteoartrite
Disciplina de Reumatologia 2013
           Luiza Fuoco
Caso 1
 Homem, 64 anos
   Há 2 anos apresenta dor e edema intermitente de joelho
    E. Há 6 meses com piora do quadro.
   Características da dor:
     diária
     protocinética, RM 10 min
     pior após longas caminhadas, subir escadas
     Melhora com o repouso e gelo
   Exame físico:
     Atrofia de quadríceps. Edema de joelho E, sinal da tecla
       positivo. Dor à palpação, com crepitação grosseira aos
       movimentos e limitação de flexão.
Osteoartrite
 Epidemiologia
   10% população > 60 anos
   Achados Radiográficos:
    52% da população adulta apresenta OA de joelhos
    55 a 64 anos: 85%
    85 anos: 100%

   Homens = Mulheres
A articulação
Osteoartrite
 Fisiopatologia
   Desequilíbrio entre a degradação e o processo de
    reparação tecidual

   Condrócito  Apoptose
   Citocinas inflamatórias
   Redução progressiva da espessura da cartilagem
   Formação osteófitos marginais
Progressão
Osteoartrite
 Classificação:
   Idiopática ou primária:
     Forma generalizada
     Mulher
     85% OA mãos
     Forte componente genético
   Secundária
     Fator local: estresse mecânico
     Fator sistêmico: sobrecarga articular
Osteoartrite
 Dor mecânica: aparece com o inicio do movimento e melhora com o
   repouso

 Evolução lenta

 Dor articular difusa

 Pode cursar em associação com acometimento de partes moles

 Evolução:
    Perda da estabilidade articular
    Piora da dor
    Limitação funcional
Caso 1
 Homem, 64 anos
   Há 2 anos apresenta dor e edema intermitente de joelho
    E. Há 6 meses com piora do quadro.
   Características da dor:
     diária
     protocinética, RM 10 min
     pior após longas caminhadas, subir escadas
     Melhora com o repouso e gelo
   Exame físico:
     Atrofia de quadríceps. Edema de joelho E, sinal da tecla
       positivo. Dor à palpação, com crepitação grosseira aos
       movimentos e limitação de flexão.
Caso 1
 Diagnóstico diferencial
   Monoartrite crônica:
     Infecção: Tuberculose/ Fungo
     Gota
   Síndrome Patelo Femoral
   Doença de Paget óssea
   Neoplasia óssea primária/ metástase
   Bursite Anserina
   Lesão de Menisco
Caso 1
 Rx de joelhos




 Artrocentese
 Usg de joelho: derrame articular moderado com cisto de Baker
Caso 1
 Tratamento:
   Analgesia: AINE, analgésico
   Fisioterapia: analgésica e motora
   Condroprotetor, diacereína, DFC
   Perda ponderal
   Acupuntura
   Infiltração com corticoide
   Cirurgia
Caso 2
 Mulher de 72 anos com quadro de poliartralgia
  em mãos de evolução intermitente há 7 anos.

 Refere dor e deformidade em IFDs e dificuldade
  para abrir e fechar as mãos pela manhã.

 Refere piora dos sintomas após fazer crochê.

 Refere mãe e irmãs com deformidade
  semelhante em mãos.
Caso 2
 Ao exame:                       RX de mãos:




 Diagnóstico diferencial         Tratamento
Caso 3
 Mulher de 53 anos, obesa, há 7
  anos com quadro de dor em
  quadril bilateral, pior à D. Refere
  piora progressiva

 Refere limitação para a caminhar e
  permanecer longos períodos de pé
Caso 3
 Ao exame:
  Dor e limitação à rotação
   externa e interna de quadril

  FABERE positivo bilateral
  Nódulos de Heberden e
   Bouchard em mãos
Caso 3
Caso 3
 RX de bacia AP:
Caso 3
 Tratamento:

 Analgesia: AINE, analgésico

 Fisioterapia: analgésica e motora

 Condroprotetor, diacereína, DFC

 Perda ponderal

 Acupuntura

 Cirurgia
Caso 4
 Homem de 62 anos, apresenta há 9 anos cervicalgia
  de ritmo mecânico. Piora ao dormir no braço do sofá
  e ler durante muito tempo. Faz acompanhamento
  com ortopedista e fisioterapia.

 Há 8 meses notou parestesia das mãos progredindo
  para antebraço e braço. Há 6 meses dificuldade
  executar movimentos finos das mãos.

 Há 3 meses evoluindo com quedas e limitação de
  marcha. Há 1 mês apresenta incontinência urinária.
Caso 4
 Ao exame:
  Atrofia interóssea em mãos e MMSS importante
  Tetraparesia
  Sinal de Hoffman bilateral
  Sinal de Babinski bilateral
  Hiperreflexia global
Caso 5
 Homem de 70 anos, diabético, dislipidêmico e
  portador de gota tofácea. Encaminhado para
  avaliação de lombalgia mecânica há 27 anos.




            Hiperostose idiopática esquelética difusa (DISH)

Oa aula 4 ano

  • 1.
  • 2.
    Caso 1  Homem,64 anos  Há 2 anos apresenta dor e edema intermitente de joelho E. Há 6 meses com piora do quadro.  Características da dor:  diária  protocinética, RM 10 min  pior após longas caminhadas, subir escadas  Melhora com o repouso e gelo  Exame físico:  Atrofia de quadríceps. Edema de joelho E, sinal da tecla positivo. Dor à palpação, com crepitação grosseira aos movimentos e limitação de flexão.
  • 3.
    Osteoartrite  Epidemiologia  10% população > 60 anos  Achados Radiográficos: 52% da população adulta apresenta OA de joelhos 55 a 64 anos: 85% 85 anos: 100%  Homens = Mulheres
  • 4.
  • 5.
    Osteoartrite  Fisiopatologia  Desequilíbrio entre a degradação e o processo de reparação tecidual  Condrócito  Apoptose  Citocinas inflamatórias  Redução progressiva da espessura da cartilagem  Formação osteófitos marginais
  • 6.
  • 7.
    Osteoartrite  Classificação:  Idiopática ou primária:  Forma generalizada  Mulher  85% OA mãos  Forte componente genético  Secundária  Fator local: estresse mecânico  Fator sistêmico: sobrecarga articular
  • 9.
    Osteoartrite  Dor mecânica:aparece com o inicio do movimento e melhora com o repouso  Evolução lenta  Dor articular difusa  Pode cursar em associação com acometimento de partes moles  Evolução:  Perda da estabilidade articular  Piora da dor  Limitação funcional
  • 10.
    Caso 1  Homem,64 anos  Há 2 anos apresenta dor e edema intermitente de joelho E. Há 6 meses com piora do quadro.  Características da dor:  diária  protocinética, RM 10 min  pior após longas caminhadas, subir escadas  Melhora com o repouso e gelo  Exame físico:  Atrofia de quadríceps. Edema de joelho E, sinal da tecla positivo. Dor à palpação, com crepitação grosseira aos movimentos e limitação de flexão.
  • 11.
    Caso 1  Diagnósticodiferencial  Monoartrite crônica:  Infecção: Tuberculose/ Fungo  Gota  Síndrome Patelo Femoral  Doença de Paget óssea  Neoplasia óssea primária/ metástase  Bursite Anserina  Lesão de Menisco
  • 12.
    Caso 1  Rxde joelhos  Artrocentese  Usg de joelho: derrame articular moderado com cisto de Baker
  • 13.
    Caso 1  Tratamento:  Analgesia: AINE, analgésico  Fisioterapia: analgésica e motora  Condroprotetor, diacereína, DFC  Perda ponderal  Acupuntura  Infiltração com corticoide  Cirurgia
  • 14.
    Caso 2  Mulherde 72 anos com quadro de poliartralgia em mãos de evolução intermitente há 7 anos.  Refere dor e deformidade em IFDs e dificuldade para abrir e fechar as mãos pela manhã.  Refere piora dos sintomas após fazer crochê.  Refere mãe e irmãs com deformidade semelhante em mãos.
  • 15.
    Caso 2  Aoexame:  RX de mãos:  Diagnóstico diferencial  Tratamento
  • 16.
    Caso 3  Mulherde 53 anos, obesa, há 7 anos com quadro de dor em quadril bilateral, pior à D. Refere piora progressiva  Refere limitação para a caminhar e permanecer longos períodos de pé
  • 17.
    Caso 3  Aoexame:  Dor e limitação à rotação externa e interna de quadril  FABERE positivo bilateral  Nódulos de Heberden e Bouchard em mãos
  • 18.
  • 19.
    Caso 3  RXde bacia AP:
  • 20.
    Caso 3  Tratamento: Analgesia: AINE, analgésico  Fisioterapia: analgésica e motora  Condroprotetor, diacereína, DFC  Perda ponderal  Acupuntura  Cirurgia
  • 21.
    Caso 4  Homemde 62 anos, apresenta há 9 anos cervicalgia de ritmo mecânico. Piora ao dormir no braço do sofá e ler durante muito tempo. Faz acompanhamento com ortopedista e fisioterapia.  Há 8 meses notou parestesia das mãos progredindo para antebraço e braço. Há 6 meses dificuldade executar movimentos finos das mãos.  Há 3 meses evoluindo com quedas e limitação de marcha. Há 1 mês apresenta incontinência urinária.
  • 22.
    Caso 4  Aoexame:  Atrofia interóssea em mãos e MMSS importante  Tetraparesia  Sinal de Hoffman bilateral  Sinal de Babinski bilateral  Hiperreflexia global
  • 23.
    Caso 5  Homemde 70 anos, diabético, dislipidêmico e portador de gota tofácea. Encaminhado para avaliação de lombalgia mecânica há 27 anos. Hiperostose idiopática esquelética difusa (DISH)