Curso de Especialização Profissional Integrada à
Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens
e Adultos – PROEJA
Rafael C. Lima
Prof. Dr. Luís Fernando de Freitas Camargo
A PEDAGOGIA DAS COMPETÊNCIAS:
AUTONOMIA OU ADAPTAÇÃO?
(Marise Nogueira Ramos)
Antecedentes do modelo de
competências
O contexto para o surgimento do modelo de competências é
baseado em:
 Produção capitalista;
 Automação e a utilização crescente da informática;
 Competição exige a produção de conhecimento científico;
 Investimentos ideológicos (para a produção de conhecimentos).
Partindo do pressuposto de “que tipo de conhecimento produzir e
que tipo de ensino valorizar”. Desde os anos de 1960/1970, no
decorrer dos anos 1980, e principalmente nos anos 1990,
demandaram:
 Um novo tipo de trabalhador: mais ilustrado, mais informado,
possuidor de níveis de escolaridade mais altos.
O objetivo da educação poderia oferecer para a constituição de
sociedades mais ricas, mais desenvolvidas, mais igualitárias e
mais democráticas além da promoção do desenvolvimento
O livro de Marise Nogueira Ramos: Caráter
teórico e político do conceito de
competências
 Capítulo 1: Discute a qualificação e a competência e
os três eixos: o sócio-empírico, o teórico-filosófico e o
utópico.
 Trata de uma polêmica inconclusa e complexa.
 Debate teórico/prático sobre a qualificação (Naville
(1956); Schwartz (1995); Tartuce (2002); Machado
(1996) e Villavicencio (1992)).
 A autora encara a qualificação não da perspectiva
funcionalista proposta pelo Capital, segundo a qual a
subjetividade é travestida em conjuntos de atitudes e
comportamentos sociais.
 As formas de organização social do trabalho, da
construção de redes de intercâmbio e circulação de
saberes, da capacidade dos indivíduos de construir
linguagens, formas de comportamento, relações de
negociação, de aliança e de enfrentamento.
 Capítulo 2: A competência é examinada na dimensão
teórica
 Capítulo 3: A incorporação das reformas brasileiras do
ensino médio e do ensino técnico.
 Capítulo 4: (Teórico-filosófico) Competências
ordenadoras.
As relações entre trabalho e das relações no campo da
educação.
 Capítulo 5: Foco nas relações educativas.
As dimensões psicológicas da pedagogia de competências.
Enfatiza o desenvolvimento de sujeitos que privilegiam seus
projetos pessoais de profissionalização. Resultados de
construções e compromissos coletivos dos trabalhadores.
 Conclusões: (Utópico) Têm em vista os interesses dos
trabalhadores.
Interdisciplinaridade
 A autora assume uma posição crítica em relação
à proposta de interdisciplinaridade, pois
desvaloriza os saberes escolares. Ainda que as
disciplinas escolares tomem por base os
conhecimentos produzidos nas diferentes áreas,
elas não são a expressão desses conteúdos.
Crítica também à construção de um ensino
interdisciplinar mais consistente.
 Por outro lado, é uma forma crítica e criativa
(Gramsci), que ultrapassa os campos
disciplinares, ultrapassa todo o conjunto das
atividades. Reconstruir os conhecimentos
socialmente produzidos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
 RAMOS, Marise Nogueira. A pedagogia das
competências: autonomia ou adaptação? –
São Paulo: Cortez, 2001.

Pedagogia das competências

  • 1.
    Curso de EspecializaçãoProfissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA Rafael C. Lima Prof. Dr. Luís Fernando de Freitas Camargo A PEDAGOGIA DAS COMPETÊNCIAS: AUTONOMIA OU ADAPTAÇÃO? (Marise Nogueira Ramos)
  • 2.
    Antecedentes do modelode competências O contexto para o surgimento do modelo de competências é baseado em:  Produção capitalista;  Automação e a utilização crescente da informática;  Competição exige a produção de conhecimento científico;  Investimentos ideológicos (para a produção de conhecimentos). Partindo do pressuposto de “que tipo de conhecimento produzir e que tipo de ensino valorizar”. Desde os anos de 1960/1970, no decorrer dos anos 1980, e principalmente nos anos 1990, demandaram:  Um novo tipo de trabalhador: mais ilustrado, mais informado, possuidor de níveis de escolaridade mais altos. O objetivo da educação poderia oferecer para a constituição de sociedades mais ricas, mais desenvolvidas, mais igualitárias e mais democráticas além da promoção do desenvolvimento
  • 3.
    O livro deMarise Nogueira Ramos: Caráter teórico e político do conceito de competências  Capítulo 1: Discute a qualificação e a competência e os três eixos: o sócio-empírico, o teórico-filosófico e o utópico.  Trata de uma polêmica inconclusa e complexa.  Debate teórico/prático sobre a qualificação (Naville (1956); Schwartz (1995); Tartuce (2002); Machado (1996) e Villavicencio (1992)).  A autora encara a qualificação não da perspectiva funcionalista proposta pelo Capital, segundo a qual a subjetividade é travestida em conjuntos de atitudes e comportamentos sociais.  As formas de organização social do trabalho, da construção de redes de intercâmbio e circulação de saberes, da capacidade dos indivíduos de construir linguagens, formas de comportamento, relações de negociação, de aliança e de enfrentamento.
  • 4.
     Capítulo 2:A competência é examinada na dimensão teórica  Capítulo 3: A incorporação das reformas brasileiras do ensino médio e do ensino técnico.  Capítulo 4: (Teórico-filosófico) Competências ordenadoras. As relações entre trabalho e das relações no campo da educação.  Capítulo 5: Foco nas relações educativas. As dimensões psicológicas da pedagogia de competências. Enfatiza o desenvolvimento de sujeitos que privilegiam seus projetos pessoais de profissionalização. Resultados de construções e compromissos coletivos dos trabalhadores.  Conclusões: (Utópico) Têm em vista os interesses dos trabalhadores.
  • 5.
    Interdisciplinaridade  A autoraassume uma posição crítica em relação à proposta de interdisciplinaridade, pois desvaloriza os saberes escolares. Ainda que as disciplinas escolares tomem por base os conhecimentos produzidos nas diferentes áreas, elas não são a expressão desses conteúdos. Crítica também à construção de um ensino interdisciplinar mais consistente.  Por outro lado, é uma forma crítica e criativa (Gramsci), que ultrapassa os campos disciplinares, ultrapassa todo o conjunto das atividades. Reconstruir os conhecimentos socialmente produzidos.
  • 6.
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  RAMOS, MariseNogueira. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? – São Paulo: Cortez, 2001.