PNH
•  PNH  é uma produção do SUS - emerge da experimentação/avaliação da política pública de saúde  A PNHreconhecequeháum SUSquedácerto ,masqueexistemdesafioseproblemasnapolíticapública,nosmodosdegeriredecuidarequeénecessáriosuperá-los Anunciá-locomoafirmaçãodehorizonteutópicodequeépossívelproduzirmudançasnaspráticasdegestãoedeatenção–movimentoativode produçãodereencantamento dostrabalhadoresedasociedadeemgeralpeloSUS,pelapolíticapúblicasolidária,inclusivaedequalidade
ComofazerparaqueesteSUSdaestabilidadedaLeisejatransformadocomopráticasocial APNH tomaestaquestãodemétodocomoumproblemaético-político,apresentando-secomouma“políticacomprincípiosmetodológicos”
Desafio de humanizar o SUS • Mas o que seria humanizar o SUS? • Humanizar, como orientação para o SUS, considerando quais críticas e de quem?
HUMANIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DO TRABALHADOR  Avaliação positiva do SUS, mas:  Condições concretas de trabalho -planos de carreira, salários, acesso a tecnologias, etc  Gestão do trabalho: ainda pouco participativas (democracia nas relações)
Avaliação positiva do SUS  Direito, garantia de acesso, universalidade, eqüidade  Saúde como um valor da sociedade brasileira  Responsabilidade sanitária: quem cuida de quem?  Quem me cuida?  Com quem eu conto quando eu ou minha família necessita?  Continuidade dos tratamentos/do cuidado  Como garantir seguimento dos cuidados entre níveis de atenção?  Como articular/fazer comunicação entre diferentes serviços?
HUMINIZAÇÃO NO SUS  LIDAR – MEXER - ALTERAR FORÇAS QUE PRODUZEM ESTES PROBLEMAS
NÃO SE TRATA, PORTANTO DE HUMANIZAR O HUMANO, MAS ENFRENTAR E LIDAR COM RELAÇÕES DE PODER, TRABALHO E AFETO PRODUTORAS DE PRÁTICAS DESUMANIZADAS
PRINCÍPIOS da PNH   Inseparabilidade entre atenção e gestão DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM SAÚDE  São ações interdependentes e complementares. Alteração dos modos de gestão e atenção implica outros modos de apropriação do trabalho. Processos de trabalho e Produção de saúde. Transversalidade – comunicação/contato  Aumento de abertura para a comunicação intra e inter-grupos e ampliam as grupalidades. Desestabilização das fronteiras dos saberes, dos territórios de poder e dos modos instituídos da constituição das relações de trabalho Protagonismo dos sujeitos  A co-responsabilidade entre gestores, usuários e trabalhadores da saúde, o estabelecimento de vínculos solidários e a participação coletiva no processo de gestão. Estímulo a atitude  estética-ético-política
Método tríplice inclusão Inclusão dos sujeitos Inclusão dos analisadores sociais Inclusão dos coletivos: movimentos sociais e movimentos sensíveis
DIRETRIZES Clínica Ampliada  Gestão participativa e co-gestão Valorização do trabalhador e do trabalho Acolhimento Ambiência Defesa dos direitos dos usuários Formação em serviço – educação permanente Fomento às redes e coletivos
Diretriz/Dispositivos Diretriz Direitos dos Usuários Visita Aberta Acompanhante Equipe Transdisciplinar de Referência
Diretriz do Acolhimento Acolhimento com Classificação de Risco Gestão de Leitos Comitê de Urgência e Emergência Equipes Multiprofissionais Transdisciplinares
Diretriz da Co-Gestão Colegiado Gestor Contrato de Gestão compartilhado GTH
DISPOSITIVOS GRUPO DE TRABALHO DE HUMANIZAÇÃO (GTH) • CÂMARA TÉCNICA DE HUMANIZAÇÃO (CTH)  • COLEGIADO GESTOR (sistemas e serviços de saúde) • CONTRATOS DE GESTÃO • OUVIDORIA • VISITA ABERTA -DIREITO À ACOMPANHANTE • PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR (PFST) E COMUNIDADE AMPLIADA DE PESQUISA (CAP)
APNHéumaofertaparaoenfrentamentodeproblemasdoSUS,gerandosoluçõescoletivas,reafirmandoosprincípiosdoSUScomoinalienáveis,comoincontornáveis. Humanizarasaúdeé,pois,construirrelaçõesmaisafirmativasdosvaloresqueorientamnossapolíticapúblicadesaúde,comoasolidariedade,aequidade,ajustiçasocial.
referencias BENEVIDES DE BARROS, Regina.  “Marco Teórico da Política Nacional de Humanização”. Brasília: Ministério da Saúde, 2003; Cartilhas da Política de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde; 2004; CAMPOS, Gastão Wagner de Souza. Um método para análise e Co-gestão de coletivos. São Paulo. Editora Hucitec, 2000. --------------  Saúde Paidéia. São Paulo. Editora Hucitec, 2003 --------------  Equipes de Referência e apoio especializado. Matricial: um ensaio sobre a reorganização do trabalho em saúde “ - Revista Ciência e Saúde Coletiva, ABRASCO 4 (2): 303 - 404; 1999   HABERMAS, J.  Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 1989. MATUS, Carlos.  Guia de Análise Teórica . mimeo : SP, ILDES, 1990. --------------  Política, Planejamento e Governo  (I eII); Brasília, IPEA,1993. --------------  EL PES em la practica . Caracas, Fundação Altadir, s/ data MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (Orgs.).  Agir em Saúde: um desafio para o público . São Paulo: Hucitec, 2000  MERHY, E. E.  Um dos grandes desafios para os gestores do SUS: apostar em novos modos de fabricar os modelos de atenção . (Separata). Campinas, 2002.
MERHY, E. E.; MAGALHÃES JÚNIOR, H.; RIMOLI, J.; FRANCO, T.B.; BUENO, W. S.  O Trabalho em Saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano . São Paulo. Editora Hucitec, 2003. TESTA, Mario.  Pensar em Saúde . Porto Alegre: Artes Médicas

Pnh

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    • PNH é uma produção do SUS - emerge da experimentação/avaliação da política pública de saúde A PNHreconhecequeháum SUSquedácerto ,masqueexistemdesafioseproblemasnapolíticapública,nosmodosdegeriredecuidarequeénecessáriosuperá-los Anunciá-locomoafirmaçãodehorizonteutópicodequeépossívelproduzirmudançasnaspráticasdegestãoedeatenção–movimentoativode produçãodereencantamento dostrabalhadoresedasociedadeemgeralpeloSUS,pelapolíticapúblicasolidária,inclusivaedequalidade
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    Desafio de humanizaro SUS • Mas o que seria humanizar o SUS? • Humanizar, como orientação para o SUS, considerando quais críticas e de quem?
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    HUMANIZAÇÃO NA PERSPECTIVADO TRABALHADOR  Avaliação positiva do SUS, mas:  Condições concretas de trabalho -planos de carreira, salários, acesso a tecnologias, etc  Gestão do trabalho: ainda pouco participativas (democracia nas relações)
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    Avaliação positiva doSUS  Direito, garantia de acesso, universalidade, eqüidade  Saúde como um valor da sociedade brasileira  Responsabilidade sanitária: quem cuida de quem?  Quem me cuida?  Com quem eu conto quando eu ou minha família necessita?  Continuidade dos tratamentos/do cuidado  Como garantir seguimento dos cuidados entre níveis de atenção?  Como articular/fazer comunicação entre diferentes serviços?
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    HUMINIZAÇÃO NO SUS LIDAR – MEXER - ALTERAR FORÇAS QUE PRODUZEM ESTES PROBLEMAS
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    NÃO SE TRATA,PORTANTO DE HUMANIZAR O HUMANO, MAS ENFRENTAR E LIDAR COM RELAÇÕES DE PODER, TRABALHO E AFETO PRODUTORAS DE PRÁTICAS DESUMANIZADAS
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    PRINCÍPIOS da PNH Inseparabilidade entre atenção e gestão DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM SAÚDE São ações interdependentes e complementares. Alteração dos modos de gestão e atenção implica outros modos de apropriação do trabalho. Processos de trabalho e Produção de saúde. Transversalidade – comunicação/contato Aumento de abertura para a comunicação intra e inter-grupos e ampliam as grupalidades. Desestabilização das fronteiras dos saberes, dos territórios de poder e dos modos instituídos da constituição das relações de trabalho Protagonismo dos sujeitos A co-responsabilidade entre gestores, usuários e trabalhadores da saúde, o estabelecimento de vínculos solidários e a participação coletiva no processo de gestão. Estímulo a atitude estética-ético-política
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    Método tríplice inclusãoInclusão dos sujeitos Inclusão dos analisadores sociais Inclusão dos coletivos: movimentos sociais e movimentos sensíveis
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    DIRETRIZES Clínica Ampliada Gestão participativa e co-gestão Valorização do trabalhador e do trabalho Acolhimento Ambiência Defesa dos direitos dos usuários Formação em serviço – educação permanente Fomento às redes e coletivos
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    Diretriz/Dispositivos Diretriz Direitosdos Usuários Visita Aberta Acompanhante Equipe Transdisciplinar de Referência
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    Diretriz do AcolhimentoAcolhimento com Classificação de Risco Gestão de Leitos Comitê de Urgência e Emergência Equipes Multiprofissionais Transdisciplinares
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    Diretriz da Co-GestãoColegiado Gestor Contrato de Gestão compartilhado GTH
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    DISPOSITIVOS GRUPO DETRABALHO DE HUMANIZAÇÃO (GTH) • CÂMARA TÉCNICA DE HUMANIZAÇÃO (CTH) • COLEGIADO GESTOR (sistemas e serviços de saúde) • CONTRATOS DE GESTÃO • OUVIDORIA • VISITA ABERTA -DIREITO À ACOMPANHANTE • PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR (PFST) E COMUNIDADE AMPLIADA DE PESQUISA (CAP)
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    referencias BENEVIDES DEBARROS, Regina. “Marco Teórico da Política Nacional de Humanização”. Brasília: Ministério da Saúde, 2003; Cartilhas da Política de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde; 2004; CAMPOS, Gastão Wagner de Souza. Um método para análise e Co-gestão de coletivos. São Paulo. Editora Hucitec, 2000. -------------- Saúde Paidéia. São Paulo. Editora Hucitec, 2003 -------------- Equipes de Referência e apoio especializado. Matricial: um ensaio sobre a reorganização do trabalho em saúde “ - Revista Ciência e Saúde Coletiva, ABRASCO 4 (2): 303 - 404; 1999 HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 1989. MATUS, Carlos. Guia de Análise Teórica . mimeo : SP, ILDES, 1990. -------------- Política, Planejamento e Governo (I eII); Brasília, IPEA,1993. -------------- EL PES em la practica . Caracas, Fundação Altadir, s/ data MERHY, E.E.; ONOCKO, R. (Orgs.). Agir em Saúde: um desafio para o público . São Paulo: Hucitec, 2000 MERHY, E. E. Um dos grandes desafios para os gestores do SUS: apostar em novos modos de fabricar os modelos de atenção . (Separata). Campinas, 2002.
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    MERHY, E. E.;MAGALHÃES JÚNIOR, H.; RIMOLI, J.; FRANCO, T.B.; BUENO, W. S. O Trabalho em Saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano . São Paulo. Editora Hucitec, 2003. TESTA, Mario. Pensar em Saúde . Porto Alegre: Artes Médicas