VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO NO APH
Objetivos:
 Identificar precocemente a obstrução em V.A.
 Conhecer as diversas manobras de desobstrução de V.A.
 Mostrar o que podemos identificar com a avaliação correta do tórax
 Explicar quais procedimentos podem ser feitos no ambiente PH
 Mostrar manobras básicas e avançadas na abordagem das V.A.
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO NO APH
Anatomia do Aparelho Respiratório
Obstrução:
• Em qualquer nível
• Causas:
•Língua
•Corpo Estranho. ( balas,
dentes, sangue,
coágulos, etc)
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO NO APH
Seqüência do atendimento à vítima:
 C – CIRCULAÇÃO
A – VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL
 B – RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
 D – AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
 E - EXPOSIÇÃO
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO NO APH
Seqüência do atendimento à vítima:
 A – Abertura de Vias Aéreas – Vítima de trauma
MANOBRAS MANUAIS:
JAW THRUST
CHIN LIFT
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO NO APH
Seqüência do atendimento à vítima:
 A – Abertura de Vias Aéreas – Caso Clínico
MANOBRAS MANUAIS: Se visualizar Corpo Estranho (C.E.)
Varredura Digital
Manobras Mecânicas: Cânula orofaríngea
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO NO APH
• Seqüência do atendimento à vítima:
 A – Abertura de Vias Aéreas – Clínico ou Trama
TRAUMA DE TÓRAX
ABORDAGEM NO APH
TRAUMA DE TÓRAX
EPIDEMIOLOGIA:
As lesões de tórax são a prinicipal causa de morte por trauma
(uma em cada quatro) por ano;
85 % dos casos podem ser tratados por medidas simples, como
drenagem tubular torácica;
Menos de 15% dos traumas torácicos necessitam de toracotomia;
Trauma de tórax:
Pneumotórax simples
Pneumotórax hipertensivo
Pneumotórax aberto
Hemotórax
Tamponamento cardíaco
MECANISMO DO TRAUMA
• TRAUMA CONTUSO (fechado)
- COMPRESSÃO
- DESACELERAÇÃO
- CISALHAMENTO
• TRAUMA PENETRANTE
- ARMA BRANCA
- ARMA DE FOGO
A) RETIRAR A FACA C) VIDEOTORACOSCOPIA
B) TORACOTOMIA D) DRENAGEM TORÁCICA
Anatomia do Sistema Respiratório
CORAÇÃO
TRAQUÉIA
PULMÃO
DIREITO
PULMÃO
ESQUERDO
Pneumotórax
Ar no espaço pleural (entre a pleura visceral e a parietal)
CORAÇÃO
PLEURA
VISCERAL
AR NO ESPAÇO
PLEURAL
PULMÃO
PLEURA PARIETAL
Pneumotórax
Como identificar:
Avaliação do Tórax
• Inspeção: escoriações, hematomas, assimetria, etc.
• Palpação: crepitações, enfisema sub cutâneo, dor.
• Percussão: Hipertimpânico (som de tambor)
• Ausculta: MV diminuídos ou abolidos
Pneumotórax Simples
• CAB
• Este tipo de pneumotórax, às vezes não
necessita ser drenado. Poderá ser absorvido
pelo organismo.
Pneumotórax Hipertensivo
Trauma contuso caracteriza pela instalação de uma
válvula de mão única,permitindo o acumulo de ar
entre a pleura visceral e parietal.
Sinais e sintomas:
•Turgência de jugulares
•Instabilidade hemodinâmica: PA, FC,
FR,sudorese,pele fria,cianose
•Desvio de traquéia do lado oposto
CORAÇÃO
VEIA
CAVA
DESVIO DO
MEDIASTINO
Pneumotórax Hipertensivo
Cuidados e Tratamento:
• Descompressão pleural imediata
• Definitivo: Drenagem de tórax, feita após a
descompressão,no 5ºespaço intercostal linha axilar média
Local da descompressão pleural
Segundo espaço intercostal na linha hemi-clavicular
PNEUMOTÓRAX ABERTO
CORAÇÃO
Pleura parietal
Espaço pleural
Pleura Visceral
Pulmão
Provocado por ferimento aberto no tórax com lesão
maior que 2/3 do diâmetro da traquéia: o ar passa a
entrar por este orifício,provocando o pneumotórax
Pneumotórax Aberto
Pneumotórax Aberto
SINAIS E SINTOMAS
• Traumatopneia
• Dispneia
• Taquicardia
• Hipertimpanismo
• Ausensia de mv
• Mecanismo pendular (ar pulmao não lesado para o
lesado)
Pneumotórax Aberto
Cuidados e Tratamento:
• fazer curativo valvulado - três pontas
• Definitivo: drenagem de tórax
Pneumotórax Aberto
Curativo Valvulado
Hemotórax
HEMOTÓRAX
CORAÇÃO
PLEURA VISCERAL
PULMÃO
SANGUE NO ESPAÇO
PLEURAL
PLEURA PARIETAL
Presença de sangue no espaço pleural
Classificação:
-Pequeno: até 400ml de sangue
-Médio: 400 a 1500ml de sangue
-Maciço: maior que 1500ml de sangue
Hemotórax
Cuidados e Tratamento:
• A e B rapidamente
• Drenagem de Tórax na letra “B”
Tamponamento Cardíaco
Coleção de sangue entre o miocárdio e o saco pericárdico.
COMO DIAGNOSTICAR?
•Exame físico sistematizado:
•Inspeção: observar presença de lesões perfurantes;
•Ausculta:bulhas cardíacas hipofonéticas;
•Pesquisar a tríade de beck: PVC, PA, FC
Cuidados e Tratamento:
• Aspirar o sangue no pericárdio através
de Pericardiocentese (monitorizar o
paciente antes)
Conclusão
- Lesão do tórax = Lesão Grave
Pode causar comprometimento:
Respiratório e Cardiovascular
No APH todos os procedimentos citados são
realizados:
•Drenagem de tórax
•Descompressão pleural
•Pericardiocentese
1. PHTLS-Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado:Comitê do PHTLS da
National Association of Emergency Technicions (NAEMT) Em Cooperação com
Comitê de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões.6º ed.Rio de
janeiro:Mosby Jens-Elve Vier,2007.
2. BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDART, Doris Smith. Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica.3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
3. PIRES, Marco Túlio Baccarini. Manual de urgências em Pronto-socorro. 6. ed.
Belo Horizonte: MEDSI, 1999.
REFERÊNCIAS:
vi a aereas e trauma_de_Tórax_-_Abordagem_NO AHP SIL.ppt

vi a aereas e trauma_de_Tórax_-_Abordagem_NO AHP SIL.ppt

  • 2.
    VIAS AÉREAS EVENTILAÇÃO NO APH Objetivos:  Identificar precocemente a obstrução em V.A.  Conhecer as diversas manobras de desobstrução de V.A.  Mostrar o que podemos identificar com a avaliação correta do tórax  Explicar quais procedimentos podem ser feitos no ambiente PH  Mostrar manobras básicas e avançadas na abordagem das V.A.
  • 3.
    VIAS AÉREAS EVENTILAÇÃO NO APH Anatomia do Aparelho Respiratório Obstrução: • Em qualquer nível • Causas: •Língua •Corpo Estranho. ( balas, dentes, sangue, coágulos, etc)
  • 4.
    VIAS AÉREAS EVENTILAÇÃO NO APH Seqüência do atendimento à vítima:  C – CIRCULAÇÃO A – VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL  B – RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO  D – AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA  E - EXPOSIÇÃO
  • 5.
    VIAS AÉREAS EVENTILAÇÃO NO APH Seqüência do atendimento à vítima:  A – Abertura de Vias Aéreas – Vítima de trauma MANOBRAS MANUAIS: JAW THRUST CHIN LIFT
  • 6.
    VIAS AÉREAS EVENTILAÇÃO NO APH Seqüência do atendimento à vítima:  A – Abertura de Vias Aéreas – Caso Clínico MANOBRAS MANUAIS: Se visualizar Corpo Estranho (C.E.) Varredura Digital
  • 7.
    Manobras Mecânicas: Cânulaorofaríngea VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO NO APH • Seqüência do atendimento à vítima:  A – Abertura de Vias Aéreas – Clínico ou Trama
  • 8.
  • 9.
    TRAUMA DE TÓRAX EPIDEMIOLOGIA: Aslesões de tórax são a prinicipal causa de morte por trauma (uma em cada quatro) por ano; 85 % dos casos podem ser tratados por medidas simples, como drenagem tubular torácica; Menos de 15% dos traumas torácicos necessitam de toracotomia; Trauma de tórax: Pneumotórax simples Pneumotórax hipertensivo Pneumotórax aberto Hemotórax Tamponamento cardíaco
  • 10.
    MECANISMO DO TRAUMA •TRAUMA CONTUSO (fechado) - COMPRESSÃO - DESACELERAÇÃO - CISALHAMENTO • TRAUMA PENETRANTE - ARMA BRANCA - ARMA DE FOGO
  • 14.
    A) RETIRAR AFACA C) VIDEOTORACOSCOPIA B) TORACOTOMIA D) DRENAGEM TORÁCICA
  • 16.
    Anatomia do SistemaRespiratório CORAÇÃO TRAQUÉIA PULMÃO DIREITO PULMÃO ESQUERDO
  • 17.
    Pneumotórax Ar no espaçopleural (entre a pleura visceral e a parietal) CORAÇÃO PLEURA VISCERAL AR NO ESPAÇO PLEURAL PULMÃO PLEURA PARIETAL
  • 18.
    Pneumotórax Como identificar: Avaliação doTórax • Inspeção: escoriações, hematomas, assimetria, etc. • Palpação: crepitações, enfisema sub cutâneo, dor. • Percussão: Hipertimpânico (som de tambor) • Ausculta: MV diminuídos ou abolidos
  • 19.
    Pneumotórax Simples • CAB •Este tipo de pneumotórax, às vezes não necessita ser drenado. Poderá ser absorvido pelo organismo.
  • 20.
    Pneumotórax Hipertensivo Trauma contusocaracteriza pela instalação de uma válvula de mão única,permitindo o acumulo de ar entre a pleura visceral e parietal. Sinais e sintomas: •Turgência de jugulares •Instabilidade hemodinâmica: PA, FC, FR,sudorese,pele fria,cianose •Desvio de traquéia do lado oposto CORAÇÃO VEIA CAVA DESVIO DO MEDIASTINO
  • 21.
    Pneumotórax Hipertensivo Cuidados eTratamento: • Descompressão pleural imediata • Definitivo: Drenagem de tórax, feita após a descompressão,no 5ºespaço intercostal linha axilar média Local da descompressão pleural Segundo espaço intercostal na linha hemi-clavicular
  • 24.
    PNEUMOTÓRAX ABERTO CORAÇÃO Pleura parietal Espaçopleural Pleura Visceral Pulmão Provocado por ferimento aberto no tórax com lesão maior que 2/3 do diâmetro da traquéia: o ar passa a entrar por este orifício,provocando o pneumotórax Pneumotórax Aberto
  • 25.
  • 26.
    SINAIS E SINTOMAS •Traumatopneia • Dispneia • Taquicardia • Hipertimpanismo • Ausensia de mv • Mecanismo pendular (ar pulmao não lesado para o lesado)
  • 27.
  • 28.
    Cuidados e Tratamento: •fazer curativo valvulado - três pontas • Definitivo: drenagem de tórax Pneumotórax Aberto
  • 29.
  • 30.
    Hemotórax HEMOTÓRAX CORAÇÃO PLEURA VISCERAL PULMÃO SANGUE NOESPAÇO PLEURAL PLEURA PARIETAL Presença de sangue no espaço pleural Classificação: -Pequeno: até 400ml de sangue -Médio: 400 a 1500ml de sangue -Maciço: maior que 1500ml de sangue
  • 31.
    Hemotórax Cuidados e Tratamento: •A e B rapidamente • Drenagem de Tórax na letra “B”
  • 32.
    Tamponamento Cardíaco Coleção desangue entre o miocárdio e o saco pericárdico. COMO DIAGNOSTICAR? •Exame físico sistematizado: •Inspeção: observar presença de lesões perfurantes; •Ausculta:bulhas cardíacas hipofonéticas; •Pesquisar a tríade de beck: PVC, PA, FC
  • 33.
    Cuidados e Tratamento: •Aspirar o sangue no pericárdio através de Pericardiocentese (monitorizar o paciente antes)
  • 34.
    Conclusão - Lesão dotórax = Lesão Grave Pode causar comprometimento: Respiratório e Cardiovascular No APH todos os procedimentos citados são realizados: •Drenagem de tórax •Descompressão pleural •Pericardiocentese
  • 35.
    1. PHTLS-Atendimento Pré-Hospitalarao Traumatizado:Comitê do PHTLS da National Association of Emergency Technicions (NAEMT) Em Cooperação com Comitê de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões.6º ed.Rio de janeiro:Mosby Jens-Elve Vier,2007. 2. BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDART, Doris Smith. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica.3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 3. PIRES, Marco Túlio Baccarini. Manual de urgências em Pronto-socorro. 6. ed. Belo Horizonte: MEDSI, 1999. REFERÊNCIAS: