“ Não creio em bruxas, mas que elas escutam house, escutam”. Ruídos, magia negra e tecnologia digital no subgênero eletrônico witch - house Adriana Amaral - PPGCCOM UNISINOS @adriaramaral
Provocações Iniciais: Incidência do termo nos sites como Last.fm, Pitchfork e outros; Desdobramento da pesquisa sobre a cena electro-industrial Papel das plataformas no consumo de subgêneros de nicho Pesquisa exploratória a partir das redes sociais; Papel dos “novos mediadores”; Práticas de categorização Popularização do dubstep
S4lem
Crystal Castles
 
 
Extra-musicais Cinema: Filmes “Found Footage” Moda Magia negra, ocultismo, bruxaria Aura de mistério dos integrantes Sonoridades Ruídos e noise Vocais sussurrados Tecnologias: apropriações de elementos de outros subgêneros como o dubstep, o triphop e o noise; técnica “drag” Elementos para a construção de um gênero
Hipóteses sobre o WH
Seria o WH um gênero criado através da internet? WH é tão 2010 - efemeridade X aceitar o termo WH virou mainstream? Saiu no NY  Times WH é branding, cena ou moda? Qual o fandom do WH? WH é lovemark?
2009 - Todd Pendu (Pendu NYC) - produtor de eventos/branding/selo - “tentativa de unificação de uma cena”. Lado obscuro Não é revival porque sempre esteve presente (pervasividade do gótico) A gênese do termo
Gatekeeper
On one side of the spectrum there is the high-energy EBM/Industrial influences and on the other side there is the slowed-down/bass-music influences; both embody a dark aesthetic and heavy atmosphere. Hardly one scene, or is it?
Travis Egedy (Pictureplane) e Jonathan Coward (Shams) nomearam o som que eles faziam de Witch House (dance music with witchy occult vibes) Travis - lista de melhores WH no Pitchfork, 2010 anos do WH Em janeiro de 2010, um indivíduo leu o artigo e “taggeou” 14 artistas, dentre eles, Mater Suspiria, S4lem, oOoOO como WH. Em novembro de 2010 eram 528 artistas - blogs, myspace, etc. Outras tentativas: Zombie Rave, Spooky Core, Ghost Drone, Drag, Rape Gaze - não pegaram embora jornalistas tenham tentado impor à comunidade “ gênero viral”????
Witch House - Tirar a ênfase do House e mudança para Haus (Haus of) - relação do local com a cena
We now live in a world where genres aren’t controlled by elite media writers or journalists who get to coin new music terms like they did in the past with weak names that we now use everyday such as Shoegaze, Grunge, etc. This may be a good thing… just maybe. In this case, this genre was spread virally starting with one person using tagging as a method to define a genre. Once it was tagged and others had found it, it was a matter of others accepting this genre as a reality and then it became a reality. Fake Genre or Real Genre?; there is no difference anymore. The NYTimes just did an article discussing Witch House, so there’s no going back
Mediadores - Produtores - Fandom - Jornalistas da mídia impressa Social tagging e viralização (plataformas sociais) Discussão sobre aceitação do termo - disputa simbólica autênticos x posers Viralização de gênero?
Influências
Cinema FoundFootage Texto Bruxa de Blair (1999) / Atividade Paranormal (2007)
Coletânea Witch House Tribute & OKKVLT to Twin Peaks The last 7 days of Laura Palmer - Mater Suspiria Twin Peaks (1990)
Moda S4lem (2010) Kate Moss (90s) Heroin chic
Ocultismo / Magia Negra oOoOO
Aura de mistério Mater Suspiria
Tecnologia  Técnica de “drag” - DJ Screw, de Houston (hip-hop / dubstep) - desacelerou/desconstruiu os BPMs do rap Psicodelia Experimental
Gótico / Death Rock
 
Hip Hop
Dubstep Burial - Archaengel (2007)
Poser?
http://ekstaticvision.com/2010/11/08/genesis-of-genre-witch-house/ http://www.nytimes.com/2010/11/07/arts/music/07witch.html?pagewanted=2 http://flavorwire.com/143984/how-to-be-a-witch-house-poser http://www.lastfm.com.br/group/WITCH+HOUSE

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  • 1. “ Não creio em bruxas, mas que elas escutam house, escutam”. Ruídos, magia negra e tecnologia digital no subgênero eletrônico witch - house Adriana Amaral - PPGCCOM UNISINOS @adriaramaral
  • 2. Provocações Iniciais: Incidência do termo nos sites como Last.fm, Pitchfork e outros; Desdobramento da pesquisa sobre a cena electro-industrial Papel das plataformas no consumo de subgêneros de nicho Pesquisa exploratória a partir das redes sociais; Papel dos “novos mediadores”; Práticas de categorização Popularização do dubstep
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