O surgimento das redes sociais e o aumento quase que diário da troca de informações em tempo real proporciona uma grande quantidade de notícias e conteúdos à distância de apenas alguns cliques. Entretanto, além dos diversos benefícios que a Internet apresenta à sociedade, um ponto negativo, no âmbito jornalístico, também emerge nesse momento: as fake news.
Segundo números de um estudo realizado pelos institutos IDEIA e Vero, realizado em julho do ano passado, oito em cada dez brasileiros (79%) acreditam que a disseminação das chamadas notícias falsas são um problema grave da sociedade atual. Além disso, a pesquisa, que contou com a participação de 2.000 brasileiros, também apresentou que Facebook e WhatsApp foram os canais, apontados pelos entrevistados, como os mais impactados por fake News.
Num recorte recente do Brasil, é possível perceber que, a partir das eleições de 2018, especialmente nos anos em que o país vivencia o contexto da pandemia de COVID-19, reclamações de notícias falsas aparecem rotineiramente nas redes sociais. É nesse cenário, então, que se mostra ainda mais necessário um trabalho jornalístico com credibilidade e compromisso com a notícia.
Diante disso, as pesquisadoras Lívia Vieira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Sibele Dias de Aquino, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) realizaram um estudo para analisar as percepções da audiência da mídia noticiosa sobre a pandemia de COVID-19 e suas relações entre credibilidade midiática, bem-estar subjetivo e medo de perder.
Utilizando-se dos conceitos do bem-estar subjetivo (BES) e medo de perder (FoMO), elas entrevistaram 306 brasileiros e obtiveram resultados altos: mais de 70% do grupo pesquisado avalia o trabalho da imprensa como excelente ou bom, principalmente de março de 2020 em diante.
Esses e outros relevantes resultados podem ser completamente visualizados no artigo completo, disponível nesse link: https://doi.org/10.25200/BJR.v%25n%25.Y.1498