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    Trabalhadores terão 90 dias para migrar para e-consignado, diz Haddad

    Segundo o ministro, a taxa de juros médio corresponderá a metade da praticada atualmente pelos bancos, ficando em 2,5%; proposta visa ampliar acesso do crédito consignado para trabalhadores do setor privado

    Vitória Queirozda CNN , Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a taxa de juros média no e-consignado será de cerca de 2,5% ao mês. A proposta do governo tem como objetivo ampliar o acesso do crédito consignado para trabalhadores do setor privado.

    O chefe da pasta econômica concedeu nesta quinta-feira (21) uma entrevista ao ICL Notícias. Segundo Haddad, a taxa de juros média de empréstimos para profissionais do setor privado varia de 5% a 5,5% ao mês.

    “O e-consignado vai no e-Social. Não importa onde a pessoa esteja empregada. Vai fazer o desconto do empréstimo dela a um juro muito menor, a menos da metade do que se paga hoje. […] Esse trabalhador está pagando 5% ao mês”, disse.

    Em seguida, completou: “Quando dá uma garantia no consignado privado e dá ao trabalhador celetista o mesmo direito que um aposentado e um servidor público, esse juro cai à metade. Quando esse juro cai pela metade, ele vai trocar o empréstimo dele de 5,5%”.

    Haddad disse também que os trabalhadores terão 90 dias para se adaptarem à nova modalidade de crédito. O ministro disse que o e-consignado não deve ser atrelado à Selic, a taxa básica de juros.

    “Os 90 dias iniciais desse programa vai ser para a pessoa trocar o empréstimo dele [com juros] de 5,5% para um [com juros] de 2,5%”, afirmou.

    A previsão é de que o projeto seja enviado ao Congresso Nacional em fevereiro. O governo avalia usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a multa rescisória em caso de demissão como garantias de crédito.

    “Vamos dar 90 dias para migrar essa população, que agora tem uma garantia para não pagar o juros que está pagando hoje. Independente da Selic”, disse Haddad.

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