O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Livro Terceiro: Leis Morais
Capítulo XII – Perfeição Moral
Questões 893 à 919
3.12 - Perfeição Moral.pptx
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894 – Há pessoas que fazem o bem por um gesto espontâneo, sem
que tenham a vencer algum sentimento contrário; têm elas igual
mérito que as que têm de lutar contra sua própria natureza e que
a superam?
As que não têm que lutar é porque nelas o progresso está realizado,
já lutaram outrora e triunfaram. Por isso, os bons sentimentos não
lhes custam nenhum esforço, e suas ações parecem todas simples: o
bem tornou-se para elas um hábito. Deve-se honrá-las, como velhos
guerreiros que conquistaram suas posições.
Como estais ainda longe da perfeição, esses exemplos vos espantam
pelo contraste e os admirais tanto mais porque são raros. Mas,
sabei bem, nos mundos mais avançados que o vosso, o que entre
vós é uma exceção, lá é uma regra. Ali o sentimento do bem é
espontâneo em todos, porque não são habitados senão por bons
Espíritos, e uma só má intenção ali seria uma exceção monstruosa.
Eis porque os homens lá são felizes e o será assim sobre a Terra
quando a Humanidade estiver transformada, e quando
compreender e praticar a caridade na sua verdadeira acepção.
895 – Além dos defeitos e dos vícios sobre os quais ninguém
se enganaria, qual é o sinal mais característico da
imperfeição?
O interesse pessoal. As qualidades morais, frequentemente,
são como a douração colocada sobre um objeto de cobre e
que não resiste à pedra de toque. Um homem pode possuir
qualidades reais que o fazem, para todo o mundo, um homem
de bem. Mas essas qualidades, ainda que sejam um progresso,
não suportam sempre certas provas e basta, às vezes, tocar a
corda do interesse pessoal, para pôr o fundo a descoberto. O
verdadeiro desinteresse é uma coisa tão rara sobre a Terra,
que é admirado como um fenômeno quando ele se apresenta.
O apego às coisas materiais é um sinal notório de
inferioridade, porque quanto mais o homem se prende aos
bens deste mundo, menos compreende sua destinação. Pelo
desinteresse, ao contrário, ele prova que vê o futuro de um
ponto de vista elevado.
896 – Há pessoas desinteressadas, sem discernimento, que prodigalizam
seus haveres sem proveito real por falta de um emprego racional; têm elas
algum mérito?
Têm o mérito do desinteresse, todavia, não o têm o do bem que poderiam
fazer. Se o desinteresse é uma virtude, a prodigalidade irrefletida é sempre,
pelo menos, uma ausência de julgamento. A fortuna não é dada mais a
alguns para ser jogada ao vento, que a outro para ser enterrada num cofre-
forte. É um depósito do qual terão que prestar contas, porque terão que
responder por todo o bem que poderiam ter feito, e que não fizeram, por
todas as lágrimas que poderiam ter enxugado com o dinheiro que deram
àqueles que dele não tinham necessidade.
897 – Aquele que faz o bem, não em vista de uma recompensa
sobre a Terra, mas na esperança de que lhe será levado em conta
na outra vida, e que sua posição ali será tanto melhor, é
repreensível, e esse pensamento lhe prejudica o adiantamento?
É preciso fazer o bem por caridade, quer dizer, com desinteresse.
897.a) Entretanto, cada um tem o desejo bem natural de progredir
para escapar do estado penoso desta vida; os próprios Espíritos
nos ensinam a praticar o bem com esse objetivo; portanto, é um
mal pensar que, em se fazendo o bem, pode-se esperar condição
melhor que sobre a Terra?
Não, certamente. Todavia, aquele que faz o bem sem oculta
intenção, e tão-só pelo prazer de ser agradável a Deus e ao seu
semelhante sofredor, já se encontra num certo grau de
adiantamento que lhe permitirá alcançar mais cedo a felicidade que
seu irmão, que, mais positivo, faz o bem por raciocínio, e não
impelido pelo calor natural do seu coração. (894).
897.b) Não há aqui uma distinção a ser feita entre o bem
que se pode fazer ao próximo e o esforço para se corrigir
de suas faltas? Concebemos que fazer o bem com o
pensamento de que ele será levado em conta em outra
vida é pouco meritório; todavia, se emendar, vencer suas
paixões, corrigir seu caráter tendo em vista a
aproximação com os bons Espíritos e se elevar, é
igualmente um sinal de inferioridade?
Não, não. Por fazer o bem queremos dizer ser caridoso.
Aquele que calcula o que cada boa ação pode resultar-lhe
na vida futura, assim como na vida terrestre, age
egoisticamente. Mas não há nenhum egoísmo em se
melhorar visando a se aproximar de Deus, pois esse é o
objetivo para o qual cada um de nós deve se dirigir.
898 – Visto que a vida corporal não é senão uma estada
temporária neste mundo, e que nosso futuro deve ser
nossa principal preocupação, útil esforçar-se por adquirir
conhecimentos científicos que não tocam senão às coisas
e às necessidades materiais?
Sem dúvida. Primeiro, isso vos coloca em condições de
aliviar vossos irmãos; depois, vosso Espírito se elevará
mais depressa se já progrediu em inteligência. No
intervalo das encarnações, aprendeis em uma hora o que
vos exigiria anos sobre a vossa Terra. Nenhum
conhecimento é inútil, todos contribuem, mais ou menos,
para o progresso, porque o Espírito perfeito deve tudo
saber, e porque o progresso devendo se realizar em todos
os sentidos, todas as ideias adquiridas ajudam o
desenvolvimento do Espírito.
899 – De dois homens ricos, um
nasceu na opulência e não
conheceu jamais a necessidade; o
outro deve a sua fortuna ao seu
trabalho; todos os dois a
empregam exclusivamente em sua
satisfação pessoal; qual é o mais
culpável?
Aquele que conheceu o sofrimento
e sabe o que é sofrer. Ele conhece a
dor que não alivia, mas muito
frequentemente, dela não se
lembra mais.
900 – Aquele que acumula sem cessar e sem fazer o bem
a ninguém encontra uma desculpa válida no pensamento
de que amontoa para deixar mais aos seus herdeiros?
É um compromisso com a má consciência.
901 – De dois avarentos, o primeiro
se recusa o necessário e morre de
necessidade sobre seu tesouro; o
segundo não é avaro senão para os
outros; enquanto que ele recua
diante do menor sacrifício para
prestar serviço ou fazer uma coisa
útil, nada lhe custa para satisfazer
seus gostos e suas paixões. Peça-se-
lhe um serviço, e ele é sempre difícil;
quando quer passar por uma
fantasia, sempre tem o bastante.
Qual é o mais culpado e qual o que
terá o pior lugar no mundo dos
Espíritos?
Aquele que goza: ele é mais egoísta
do que avarento. O outro já encontrou
uma parte de sua punição.
902 – É repreensível invejar a
riqueza, quando pelo desejo
de fazer o bem?
O sentimento é louvável, sem
dúvida, quando é puro; mas
esse desejo é sempre bem
desinteressado e não esconde
nenhuma intenção oculta
pessoal? A primeira pessoa à
qual se deseja fazer o bem,
frequentemente, não é a si
mesmo?
903 – Há culpa em estudar os defeitos dos outros?
Se é para os criticar e divulgar, há muita culpa, porque é faltar
com a caridade. Se é para fazê-lo em seu proveito pessoal e os
evitar em si mesmo, isso pode algumas vezes ser útil. Mas é
preciso não esquecer que a indulgência pelos defeitos alheios
é uma das virtudes contidas na caridade. Antes de fazer aos
outros uma censura de suas imperfeições, vede se não se pode
dizer a mesma coisa de vós. Esforçai-vos, portanto, em ter as
qualidades opostas aos defeitos que criticais nos outros, esse é
o meio de vos tornardes superiores. Se os censurais por serem
avarentos, sede generosos; por serem orgulhosos, sede
humildes e modestos; por serem duros, sede dóceis; por
agirem com baixeza, sede grandes em todas as vossas ações;
em uma palavra, fazei de tal maneira que não vos possam
aplicar estas palavras de Jesus: ele vê um argueiro no olho do
seu vizinho e não vê uma trave no seu.
904 – Há culpa em sondar as chagas da sociedade e as
revelar?
Isso depende do sentimento que o leva a fazê-lo. Se o
escritor não tem em vista senão produzir escândalo, é um
prazer pessoal que ele se procura apresentando quadros
que, frequentemente, são mais um mau que um bom
exemplo. O Espírito aprecia, mas pode ser punido por essa
espécie de prazer que toma em revelar o mal.
904.a) De que forma, nesse caso, julgar a pureza das
intenções e a sinceridade do escritor?
Isso não é sempre útil. Se ele escreveu boas coisas,
aproveitai-as; se fez mal, é uma questão de consciência que
a ele diz respeito. De resto, se deseja provar sua sinceridade,
cabe a ele apoiar o preceito pelo seu próprio exemplo.
905 – Certos autores publicaram
obras muito bonitas e de grande
moralidade que ajudam o progresso
da Humanidade, mas das quais eles
mesmos não se aproveitaram; como
Espíritos, lhes será levado em conta,
o bem que fizeram através de suas
obras?
A moral sem a ação é a semente sem
o trabalho. De que serve a semente
se não fazeis frutificar para vos
nutrir? Esses homens são mais
culpáveis, porque tinham inteligência
para compreender; não praticando as
máximas que deram aos outros,
renunciaram a colher os frutos.
Filme, 2008
Visto que pode ter consciência do mal
que faz, ele deve ter também a do bem, a
fim de saber se age bem ou mal. É
pesando todos os seus atos na balança da
lei de Deus e, sobretudo, na da lei da
justiça, de amor e de caridade, que ele
poderá dizer a si mesmo se elas são boas
ou más, aprová-las ou as desaprovar. Ele
não pode pois, ser repreensível por
reconhecer que triunfou das más
tendências e disso estar satisfeito,
contanto que não se envaideça, porque,
então, cairia em outra falta. (919).
906 – Aquele que faz o bem é repreensível por ter dele
consciência de reconhecê-lo a si mesmo?
Das Paixões
907 – Visto que o
princípio das paixões está
na Natureza, ele é mau
em si mesmo?
Não, a paixão está no
excesso acrescentado à
vontade, porque o
princípio foi dado ao
homem para o bem, e as
paixões podem levá-lo a
grandes coisas, sendo o
abuso que delas se faz
que causa o mal.
908 – Como definir o limite em que as paixões deixam de ser
boas ou más?
As paixões são como um cavalo que é útil quando está
dominado, e que é perigoso, quando ele é que domina.
Reconhecei, pois, que uma paixão torna-se perniciosa a partir
do momento em que não podeis governá-la e que ela tem por
resultado um prejuízo qualquer para vós ou para outrem.
Allan Kardec:
As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o
ajudam na realização dos objetivos da Providência. Mas se, em
lugar de as dirigir, o homem se deixa dirigir por elas, cai nos
excessos e a própria força que, em suas mãos, poderia fazer o
bem, recai sobre ele e o esmaga.
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou
necessidade natural. O princípio das paixões, portanto, não é um
mal, visto que repousa sobre uma das condições providenciais de
nossa existência. A paixão, propriamente dita, é o exagero de uma
necessidade ou de um sentimento. Ela está no excesso e não na
causa, e esse excesso torna-se um mal quando tem por
consequência um mal qualquer.
Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal, o
distancia da natureza espiritual.
Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal,
anuncia a predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima
da perfeição.
909 – O homem poderia
sempre vencer suas más
tendências pelos seus
esforços?
Sim, e, algumas vezes, por
fracos esforços. É a
vontade que lhe falta. Ah!
Quão poucos dentre vós
fazem esforços!
910 – O homem pode
encontrar nos Espíritos uma
assistência eficaz para
superar suas paixões?
Se ele ora a Deus e ao seu
bom gênio com sinceridade,
os bons Espíritos virão
certamente em sua ajuda,
porque é a sua missão.
(459).
Há muitas pessoas que dizem: eu
quero, mas a vontade não está senão
nos lábios; elas querem, mas estão
bem contentes que assim não seja.
Quando se crê não poder vencer
suas paixões, é que o Espírito nelas
se compraz em consequência de sua
inferioridade. Aquele que procura
reprimi-las, compreende sua
natureza espiritual; as vitórias são
para ele um triunfo do Espírito sobre
a matéria.
911 – Não há paixões tão vivas e irresistíveis que a
vontade não tenha poder para superá-las?
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Do Egoísmo
913 – Dentre os vícios, qual o que se pode considerar
como radical?
Nós o dissemos muitas vezes: é o egoísmo: dele deriva
todo o mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo
de todos está o egoísmo. Inutilmente os combatereis e
não conseguireis extirpá-los enquanto não houverdes
atacado o mal em sua raiz, não houverdes destruído a
causa. Que todos os vossos esforços, portanto, tendam
para esse objetivo, porque aí está a verdadeira chaga da
sociedade. Todo aquele que quer se aproximar, desde esta
vida, da perfeição moral, deve extirpar de seu coração
todo sentimento de egoísmo, porque o egoísmo é
incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele
neutraliza todas as outras qualidades.
914 – O egoísmo, estando fundado sobre o sentimento de
interesse pessoal, parece bem difícil de ser inteiramente
extirpado do coração do homem: isso se conseguirá?
À medida que os homens se esclarecem sobre as coisas
espirituais, ligam menos valor às coisas materiais. Aliás, é
preciso reformar as instituições humanas que o entretêm e
o excitam. Isso depende da educação.
915 – O egoísmo, sendo inerente à espécie humana, não
seria sempre um obstáculo ao reinado do bem absoluto
sobre a Terra?
É certo que o egoísmo é vosso pior mal, mas ele se prende
à inferioridade dos Espíritos encarnados sobre a Terra, e
não à Humanidade em si mesma. Ora, os Espíritos, em se
depurando pelas encarnações sucessivas, perdem o
egoísmo, como perdem suas outras impurezas. Não
tendes sobre a Terra nenhum homem desprovido de
egoísmo e praticando a caridade? Eles existem além do
que acreditais, mas os conheceis pouco porque a virtude
não procura se pôr em evidência. Se há um, por que não
haveria dez; se há dez, por que não haveria mil, e assim,
sucessivamente?
916 – O egoísmo, longe de diminuir, aumenta com a
civilização, que parece excitá-lo e entretê-lo; como a
causa poderia destruir o efeito?
Quanto maior o mal, mais ele se torna hediondo. Era
preciso que o egoísmo fizesse muito mal para fazer
compreender a necessidade de extirpá-lo. Quando os
homens tiverem se despojado do egoísmo que os domina,
eles viverão como irmãos, não se fazendo mal,
entreajudando-se reciprocamente, pelo sentimento
mútuo da solidariedade. Então, o forte será o apoio e não
o opressor do fraco, e não se verá mais homens a quem
falta o necessário, porque todos praticarão a lei de justiça.
É o reino do bem que os Espíritos estão encarregados de
preparar. (784).
917 – Qual é o meio de se destruir o egoísmo?
De todas as imperfeições humanas, a mais difícil de desenraizar-
se é o egoísmo, porque ele se prende à influência da matéria, da
qual o homem, ainda muito próximo da sua origem, não pode se
libertar, e essa influência concorre para o sustentar: suas leis, sua
organização social, sua educação. O egoísmo se enfraquecerá
com a predominância da vida moral sobre a vida material e,
sobretudo, com a inteligência que o Espiritismo vos dá de vosso
estado futuro real e não desnaturado pelas ficções alegóricas. O
Espiritismo bem compreendido, quando estiver identificado com
os costumes e as crenças, transformará os hábitos, os usos e as
relações sociais. O egoísmo se funda sobre a importância da
personalidade; ora, o Espiritismo bem compreendido, eu o
repito, faz ver as coisas de tão alto, que o sentimento da
personalidade desaparece, de alguma forma, diante da
imensidade. Destruindo essa importância, ou tudo ou pelo
menos fazendo vê-la como ela é, combate necessariamente o
egoísmo.
É o choque que o homem experimenta do egoísmo dos outros
que o torna, frequentemente, egoísta, porque sente a
necessidade de se colocar na defensiva. Vendo que os outros
pensam em si mesmos e não nele, é conduzido a se ocupar de si
mais do que dos outros. Que o princípio da caridade e da
fraternidade seja a base das instituições sociais, das relações
legais de povo a povo, e de homem a homem, e o homem
pensará menos em sua pessoa quando verificar que os outros
nele pensam. Ele sofrerá a influência moralizadora do exemplo e
do contato. Em presença desse transbordamento do egoísmo, é
preciso uma verdadeira virtude para esquecer-se em benefício
dos outros que, frequentemente, não são agradecidos. É,
sobretudo, àqueles que possuem esta virtude que o reino dos
céus está aberto; àqueles, sobretudo, está reservada a felicidade
dos eleitos, porque eu vos digo em verdade, que no dia da
justiça, quem não pensou senão em si mesmo, será colocado de
lado e sofrerá no seu abandono. (785). FÉNELON
Allan Kardec:
Empregam-se, sem dúvida, louváveis esforços para fazer avançar a
Humanidade; encorajam- se, estimulam- se, honram-se os bons
sentimentos mais do que em nenhuma outra época e, todavia, o
verme roedor do egoísmo sempre a chaga social. É um mal que
recai sobre todo o mundo e do qual cada um é, mais ou menos,
vítima. É preciso, pois, combatê-lo como se combate uma doença
epidêmica. Para isso, é preciso proceder à maneira dos médicos: ir
à fonte. Que se procure, pois, em todas as partes do organismo
social, desde a família até os povos, desde a cabana até o palácio,
todas as causas, todas as influências patentes ou ocultas, que
excitam, entretêm e desenvolvem o sentimento do egoísmo. Uma
vez conhecidas as causas, o remédio se mostrará por si mesmo.
Não se tratará senão de as combater, senão todas de uma vez,
pelo menos parcialmente e, pouco a pouco, o veneno será
extirpado. A cura poderá ser demorada, porque as causas são
numerosas, mas não é impossível.
A isso não se chegará, de resto, senão tomando o mal em sua raiz,
quer dizer, pela educação; não essa educação que tende a fazer
homens instruídos, mas a que tende a fazer homens de bem. A
educação, se bem entendida, é a chave do progresso moral.
Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres como se
conhece a de manejar as inteligências, poder-se -á endireitá-los,
como se endireitam as plantas jovens. Todavia, essa arte exige
muito tato, muita experiência e uma profunda observação. É um
grave erro crer que basta ter a ciência para exercê-la com proveito.
Todo aquele que segue o filho do rico, assim como o do pobre,
desde o instante do seu nascimento e observa todas as influências
perniciosas que reagem sobre ele em consequência da fraqueza,
da incúria e da ignorância daqueles que o dirigem, quando
frequentemente, os meios que se empregam para moralizá-lo
falham, não pode se espantar de encontrar no mundo tantos
defeitos. Que se faça pelo moral tanto quanto se faz pela
inteligência e se verá que, se há naturezas refratárias, há, mais do
que se crê, as que pedem apenas uma boa cultura para produzir
bons frutos. (872).
O homem quer ser feliz e esse sentimento está na Natureza. Por
isso, ele trabalha sem cessar para melhorar sua posição sobre a
Terra, e procura as causas dos seus males, a fim de os remediar.
Quando compreender bem que o egoísmo é uma dessas causas, a
que engendra o orgulho, a ambição, a cupidez, a inveja, o ódio, o
ciúme, que o magoam a cada instante, que leva a perturbação em
todas as relações sociais, provoca as dissenções, destrói a
confiança, obriga a se colocar constantemente em defensiva
contra seu vizinho, a que, enfim, do amigo faz um inimigo, então
ele compreenderá também que esse vício é incompatível com a
sua própria felicidade e mesmo com a sua própria segurança.
Quanto mais ele o tenha sofrido, mais sentirá a necessidade de
combatê-lo, como combate a peste, os animais nocivos e todos os
outros flagelos. Ele o será solicitado pelo seu próprio interesse.
(784).
O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade é a fonte
de todas as virtudes. Destruir um e desenvolver o outro, tal deve
ser o objetivo de todos os esforços do homem, se quer assegurar
sua felicidade neste mundo, tanto quanto no futuro.
MALEFÍCIOS DO EGOÍSMO
O egoísmo, chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra,
a cujo progresso moral obsta. Ao Espiritismo está reservada a
tarefa de fazê-la ascender na hierarquia dos mundos. O egoísmo
é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem
apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo:
coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-
se a si mesmo, do que para vencer os outros.
Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo
em si, certo de que esse monstro devorador de todas as
inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as
misérias do mundo terreno.
É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à
felicidade dos homens.
Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo XI, item 11.
COMO DESTRUIR O EGOÍSMO
“Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que
quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais
completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para
com o próximo.
Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar
para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós
desejamos.
Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder,
mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do
que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à
destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e
para base de suas instituições, os homens compreenderão a
verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a
justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas tão somente
união, concórdia e benevolência mútua.
Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo XI, item 4.
Caracteres do
Homem de bem
918 – Por que sinais se pode reconhecer num homem o
progresso real que deve elevar seu Espírito na hierarquia
espírita?
O Espírito prova sua elevação quando todos os atos de sua vida
corporal são a prática da lei de Deus e quando compreende, por
antecipação, a vida espiritual.
Allan Kardec:
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de
justiça, de amor e de caridade na sua maior pureza. Se interroga
sua consciência sobre os atos realizados, se pergunta se não
violou essa lei, se não fez o mal, se fez todo o bem que podia, se
ninguém tem nada a se lamentar dele, enfim, se fez a outrem
tudo aquilo que queria que outros lhe fizessem.
O homem cheio do sentimento de caridade e de amor ao
próximo faz o bem pelo bem, sem esperança de retribuição, e
sacrifica o seu interesse à justiça.
Ele é bom, humano e benevolente para com todos, porque vê
irmãos em todos os homens, sem exceção de raças nem de
crenças. Se Deus lhe deu o poder e a riqueza, olha essas coisas
como um depósito, do qual deve fazer uso para o bem, sem se
envaidecer, porque sabe que Deus, que os deu, pode retirá-los. (*)¹
Se a ordem social colocou homens sob sua dependência, trata-os
com bondade e benevolência, porque são seus iguais diante de
Deus. Usa de sua autoridade para elevar sua moral e não para os
esmagar por seu orgulho.
É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que, ele
mesmo, tem necessidade de indulgência, e se lembra destas
palavras do Cristo: que aquele que está sem pecado lhe atire a
primeira pedra.
Não é vingativo: a exemplo de Jesus, perdoa as ofensas para não
se recordar senão dos benefícios, porque sabe que lhe será
perdoado como ele próprio tiver perdoado.
Respeita nos seus semelhantes todos os seus direitos decorrentes
das leis da Natureza, como gostaria que respeitassem os seus.
1 - Vide Nota Explicativa da Editora no final do livro.
Conhecimento de si mesmo
Santo Agostinho
919 – Qual é o meio prático e mais eficaz para se melhorar
nesta vida, e resistir aos arrastamentos do mal?
Um sábio da antiguidade vos disse: Conhece-te a ti mesmo.
919.a) Compreendemos toda a sabedoria dessa máxima,
porém, a dificuldade está precisamente em se conhecer a si
mesmo; qual é o meio de o conseguir?
Fazei o que eu fazia de minha vida sobre a Terra: ao fim da
jornada, eu interrogava minha consciência, passava em revista
o que fizera, e me perguntava se não faltara algum dever, se
ninguém tinha nada a se lamentar de mim. Foi assim que
consegui me conhecer e ver o que havia para reformar em
mim. Aquele que, cada noite, lembrasse todas as ações da
jornada e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo
a Deus e ao seu anjo guardião para o esclarecer, adquiriria
uma grande força para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus
o assistiria.
Questionai, portanto, e perguntai-vos o que fizestes e com qual
objetivo agistes em tal circunstância; se fizestes alguma coisa
que censurais em outrem; se fizestes uma ação que não
ousaríeis confessar.
Perguntai-vos ainda isto: se aprouvesse a Deus me chamar
neste momento, reentrando no mundo dos Espíritos, onde
nada é oculto, eu teria o que temer diante de alguém?
Examinai o que podeis ter feito contra Deus, contra vosso
próximo, e enfim, contra vós mesmos. As respostas serão um
repouso para vossa consciência ou a indicação de um mal que
é preciso curar.
O conhecimento de si mesmo, portanto, é a chave do
progresso individual. Mas, direis, como se julgar? Não se tem a
ilusão do amor-próprio que ameniza as faltas e as desculpa? O
avarento se crê simplesmente econômico e previdente; o
orgulhoso crê não haver senão a dignidade. Isso é verdade,
mas tendes um meio de controle que não pode vos enganar.
Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas
ações, perguntai-vos como a qualificaríeis se fosse feita por
outra pessoa; se a censurais em outrem, ela não poderia ser
mais legítima em vós, porque Deus não tem duas medidas para
a justiça. Procurai saber, também, o que pensam os outros a
respeito, e não negligencieis a opinião dos vossos inimigos,
porque estes não têm nenhum interesse em dissimular a
verdade e, frequentemente, Deus os coloca ao vosso lado
como um espelho para vos advertir com mais franqueza que o
faria um amigo.
Que aquele que tem vontade séria de se melhorar explore,
pois, sua consciência, a fim de arrancar dela as más tendências,
como arranca as más ervas do seu jardim; que faça o balanço
de sua jornada moral, como o mercador faz de suas perdas e
lucros, e eu vos asseguro que a um lhe resultará mais que a
outro. Se ele puder dizer que sua jornada foi boa, pode dormir
em paz, e esperar sem receio o despertar de uma outra vida.
Colocai, pois, questões claras e precisas e não temais de as
multiplicar: podem-se dar alguns minutos para conquistar uma
felicidade eterna.
Não trabalhais todos os dias com o objetivo de amontoar o que
vos dê repouso na velhice? Esse repouso não é o objeto de todos
os vossos desejos, o alvo que vos faz suportar as fadigas e as
privações momentâneas? Pois bem! o que é esse repouso de
alguns dias, perturbado pelas enfermidades do corpo, ao lado
daquele que espera o homem de bem? Isso não vale a pena de
fazer algum esforço? Sei que muitos dizem que o presente é
positivo e o futuro incerto; ora, eis aí precisamente o pensamento
que estamos encarregados de destruir em vós, porque desejamos
vos fazer compreender esse futuro de maneira que ele não possa
deixar nenhuma dúvida em vossa alma. Por isso, primeiro
chamamos vossa atenção para os fenômenos de natureza a
impressionar vossos sentidos, depois vos demos instruções que
cada um de vós se acha encarregado de divulgar. Foi com esse
objetivo que ditamos o Livro dos Espíritos. SANTO AGOSTINHO
Allan Kardec:
Muitas faltas que cometemos nos passam
despercebidas. Se, com efeito, seguindo o conselho de
Santo Agostinho, interrogássemos mais frequentemente
nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos sem o
perceber, por falta de perscrutar a natureza e o móvel de
nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de
mais precisa do que uma máxima que, frequentemente,
não aplicamos a nós mesmos. Ela exige respostas
categóricas, por um sim ou por um não, que não deixam
alternativa; são igualmente argumentos pessoais e pela
soma das respostas pode-se calcular a soma do bem e do
mal que está em nós.
IMAGENS
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Última tela – Arquivos do Centro Espírita “Joana D’arc”
CRÉDITOS:
Formatação: Marta Gomes P. Miranda
Referências:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução
de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE,
2009. Pág. 278 à 287.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Tradução De Salvador Gentile.
365ª Ed. Araras – SP: Ide, 2009.
KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as
Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de
Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE,
2008.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução
De Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: Ide,
2008.
KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de
Salvador Gentile. Araras – SP: IDE, 2008.
XAVIER, Chico. Nosso Lar. 64ª ed. Brasília: FEB,
2021. Pelo Espírito André Luiz.
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  • 1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS Livro Terceiro: Leis Morais
  • 2. Capítulo XII – Perfeição Moral Questões 893 à 919
  • 5. 894 – Há pessoas que fazem o bem por um gesto espontâneo, sem que tenham a vencer algum sentimento contrário; têm elas igual mérito que as que têm de lutar contra sua própria natureza e que a superam? As que não têm que lutar é porque nelas o progresso está realizado, já lutaram outrora e triunfaram. Por isso, os bons sentimentos não lhes custam nenhum esforço, e suas ações parecem todas simples: o bem tornou-se para elas um hábito. Deve-se honrá-las, como velhos guerreiros que conquistaram suas posições. Como estais ainda longe da perfeição, esses exemplos vos espantam pelo contraste e os admirais tanto mais porque são raros. Mas, sabei bem, nos mundos mais avançados que o vosso, o que entre vós é uma exceção, lá é uma regra. Ali o sentimento do bem é espontâneo em todos, porque não são habitados senão por bons Espíritos, e uma só má intenção ali seria uma exceção monstruosa. Eis porque os homens lá são felizes e o será assim sobre a Terra quando a Humanidade estiver transformada, e quando compreender e praticar a caridade na sua verdadeira acepção.
  • 6. 895 – Além dos defeitos e dos vícios sobre os quais ninguém se enganaria, qual é o sinal mais característico da imperfeição? O interesse pessoal. As qualidades morais, frequentemente, são como a douração colocada sobre um objeto de cobre e que não resiste à pedra de toque. Um homem pode possuir qualidades reais que o fazem, para todo o mundo, um homem de bem. Mas essas qualidades, ainda que sejam um progresso, não suportam sempre certas provas e basta, às vezes, tocar a corda do interesse pessoal, para pôr o fundo a descoberto. O verdadeiro desinteresse é uma coisa tão rara sobre a Terra, que é admirado como um fenômeno quando ele se apresenta. O apego às coisas materiais é um sinal notório de inferioridade, porque quanto mais o homem se prende aos bens deste mundo, menos compreende sua destinação. Pelo desinteresse, ao contrário, ele prova que vê o futuro de um ponto de vista elevado.
  • 7. 896 – Há pessoas desinteressadas, sem discernimento, que prodigalizam seus haveres sem proveito real por falta de um emprego racional; têm elas algum mérito? Têm o mérito do desinteresse, todavia, não o têm o do bem que poderiam fazer. Se o desinteresse é uma virtude, a prodigalidade irrefletida é sempre, pelo menos, uma ausência de julgamento. A fortuna não é dada mais a alguns para ser jogada ao vento, que a outro para ser enterrada num cofre- forte. É um depósito do qual terão que prestar contas, porque terão que responder por todo o bem que poderiam ter feito, e que não fizeram, por todas as lágrimas que poderiam ter enxugado com o dinheiro que deram àqueles que dele não tinham necessidade.
  • 8. 897 – Aquele que faz o bem, não em vista de uma recompensa sobre a Terra, mas na esperança de que lhe será levado em conta na outra vida, e que sua posição ali será tanto melhor, é repreensível, e esse pensamento lhe prejudica o adiantamento? É preciso fazer o bem por caridade, quer dizer, com desinteresse. 897.a) Entretanto, cada um tem o desejo bem natural de progredir para escapar do estado penoso desta vida; os próprios Espíritos nos ensinam a praticar o bem com esse objetivo; portanto, é um mal pensar que, em se fazendo o bem, pode-se esperar condição melhor que sobre a Terra? Não, certamente. Todavia, aquele que faz o bem sem oculta intenção, e tão-só pelo prazer de ser agradável a Deus e ao seu semelhante sofredor, já se encontra num certo grau de adiantamento que lhe permitirá alcançar mais cedo a felicidade que seu irmão, que, mais positivo, faz o bem por raciocínio, e não impelido pelo calor natural do seu coração. (894).
  • 9. 897.b) Não há aqui uma distinção a ser feita entre o bem que se pode fazer ao próximo e o esforço para se corrigir de suas faltas? Concebemos que fazer o bem com o pensamento de que ele será levado em conta em outra vida é pouco meritório; todavia, se emendar, vencer suas paixões, corrigir seu caráter tendo em vista a aproximação com os bons Espíritos e se elevar, é igualmente um sinal de inferioridade? Não, não. Por fazer o bem queremos dizer ser caridoso. Aquele que calcula o que cada boa ação pode resultar-lhe na vida futura, assim como na vida terrestre, age egoisticamente. Mas não há nenhum egoísmo em se melhorar visando a se aproximar de Deus, pois esse é o objetivo para o qual cada um de nós deve se dirigir.
  • 10. 898 – Visto que a vida corporal não é senão uma estada temporária neste mundo, e que nosso futuro deve ser nossa principal preocupação, útil esforçar-se por adquirir conhecimentos científicos que não tocam senão às coisas e às necessidades materiais? Sem dúvida. Primeiro, isso vos coloca em condições de aliviar vossos irmãos; depois, vosso Espírito se elevará mais depressa se já progrediu em inteligência. No intervalo das encarnações, aprendeis em uma hora o que vos exigiria anos sobre a vossa Terra. Nenhum conhecimento é inútil, todos contribuem, mais ou menos, para o progresso, porque o Espírito perfeito deve tudo saber, e porque o progresso devendo se realizar em todos os sentidos, todas as ideias adquiridas ajudam o desenvolvimento do Espírito.
  • 11. 899 – De dois homens ricos, um nasceu na opulência e não conheceu jamais a necessidade; o outro deve a sua fortuna ao seu trabalho; todos os dois a empregam exclusivamente em sua satisfação pessoal; qual é o mais culpável? Aquele que conheceu o sofrimento e sabe o que é sofrer. Ele conhece a dor que não alivia, mas muito frequentemente, dela não se lembra mais.
  • 12. 900 – Aquele que acumula sem cessar e sem fazer o bem a ninguém encontra uma desculpa válida no pensamento de que amontoa para deixar mais aos seus herdeiros? É um compromisso com a má consciência.
  • 13. 901 – De dois avarentos, o primeiro se recusa o necessário e morre de necessidade sobre seu tesouro; o segundo não é avaro senão para os outros; enquanto que ele recua diante do menor sacrifício para prestar serviço ou fazer uma coisa útil, nada lhe custa para satisfazer seus gostos e suas paixões. Peça-se- lhe um serviço, e ele é sempre difícil; quando quer passar por uma fantasia, sempre tem o bastante. Qual é o mais culpado e qual o que terá o pior lugar no mundo dos Espíritos? Aquele que goza: ele é mais egoísta do que avarento. O outro já encontrou uma parte de sua punição.
  • 14. 902 – É repreensível invejar a riqueza, quando pelo desejo de fazer o bem? O sentimento é louvável, sem dúvida, quando é puro; mas esse desejo é sempre bem desinteressado e não esconde nenhuma intenção oculta pessoal? A primeira pessoa à qual se deseja fazer o bem, frequentemente, não é a si mesmo?
  • 15. 903 – Há culpa em estudar os defeitos dos outros? Se é para os criticar e divulgar, há muita culpa, porque é faltar com a caridade. Se é para fazê-lo em seu proveito pessoal e os evitar em si mesmo, isso pode algumas vezes ser útil. Mas é preciso não esquecer que a indulgência pelos defeitos alheios é uma das virtudes contidas na caridade. Antes de fazer aos outros uma censura de suas imperfeições, vede se não se pode dizer a mesma coisa de vós. Esforçai-vos, portanto, em ter as qualidades opostas aos defeitos que criticais nos outros, esse é o meio de vos tornardes superiores. Se os censurais por serem avarentos, sede generosos; por serem orgulhosos, sede humildes e modestos; por serem duros, sede dóceis; por agirem com baixeza, sede grandes em todas as vossas ações; em uma palavra, fazei de tal maneira que não vos possam aplicar estas palavras de Jesus: ele vê um argueiro no olho do seu vizinho e não vê uma trave no seu.
  • 16. 904 – Há culpa em sondar as chagas da sociedade e as revelar? Isso depende do sentimento que o leva a fazê-lo. Se o escritor não tem em vista senão produzir escândalo, é um prazer pessoal que ele se procura apresentando quadros que, frequentemente, são mais um mau que um bom exemplo. O Espírito aprecia, mas pode ser punido por essa espécie de prazer que toma em revelar o mal. 904.a) De que forma, nesse caso, julgar a pureza das intenções e a sinceridade do escritor? Isso não é sempre útil. Se ele escreveu boas coisas, aproveitai-as; se fez mal, é uma questão de consciência que a ele diz respeito. De resto, se deseja provar sua sinceridade, cabe a ele apoiar o preceito pelo seu próprio exemplo.
  • 17. 905 – Certos autores publicaram obras muito bonitas e de grande moralidade que ajudam o progresso da Humanidade, mas das quais eles mesmos não se aproveitaram; como Espíritos, lhes será levado em conta, o bem que fizeram através de suas obras? A moral sem a ação é a semente sem o trabalho. De que serve a semente se não fazeis frutificar para vos nutrir? Esses homens são mais culpáveis, porque tinham inteligência para compreender; não praticando as máximas que deram aos outros, renunciaram a colher os frutos. Filme, 2008
  • 18. Visto que pode ter consciência do mal que faz, ele deve ter também a do bem, a fim de saber se age bem ou mal. É pesando todos os seus atos na balança da lei de Deus e, sobretudo, na da lei da justiça, de amor e de caridade, que ele poderá dizer a si mesmo se elas são boas ou más, aprová-las ou as desaprovar. Ele não pode pois, ser repreensível por reconhecer que triunfou das más tendências e disso estar satisfeito, contanto que não se envaideça, porque, então, cairia em outra falta. (919). 906 – Aquele que faz o bem é repreensível por ter dele consciência de reconhecê-lo a si mesmo?
  • 20. 907 – Visto que o princípio das paixões está na Natureza, ele é mau em si mesmo? Não, a paixão está no excesso acrescentado à vontade, porque o princípio foi dado ao homem para o bem, e as paixões podem levá-lo a grandes coisas, sendo o abuso que delas se faz que causa o mal.
  • 21. 908 – Como definir o limite em que as paixões deixam de ser boas ou más? As paixões são como um cavalo que é útil quando está dominado, e que é perigoso, quando ele é que domina. Reconhecei, pois, que uma paixão torna-se perniciosa a partir do momento em que não podeis governá-la e que ela tem por resultado um prejuízo qualquer para vós ou para outrem.
  • 22. Allan Kardec: As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o ajudam na realização dos objetivos da Providência. Mas se, em lugar de as dirigir, o homem se deixa dirigir por elas, cai nos excessos e a própria força que, em suas mãos, poderia fazer o bem, recai sobre ele e o esmaga. Todas as paixões têm seu princípio num sentimento ou necessidade natural. O princípio das paixões, portanto, não é um mal, visto que repousa sobre uma das condições providenciais de nossa existência. A paixão, propriamente dita, é o exagero de uma necessidade ou de um sentimento. Ela está no excesso e não na causa, e esse excesso torna-se um mal quando tem por consequência um mal qualquer. Toda paixão que aproxima o homem da natureza animal, o distancia da natureza espiritual. Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal, anuncia a predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.
  • 23. 909 – O homem poderia sempre vencer suas más tendências pelos seus esforços? Sim, e, algumas vezes, por fracos esforços. É a vontade que lhe falta. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!
  • 24. 910 – O homem pode encontrar nos Espíritos uma assistência eficaz para superar suas paixões? Se ele ora a Deus e ao seu bom gênio com sinceridade, os bons Espíritos virão certamente em sua ajuda, porque é a sua missão. (459).
  • 25. Há muitas pessoas que dizem: eu quero, mas a vontade não está senão nos lábios; elas querem, mas estão bem contentes que assim não seja. Quando se crê não poder vencer suas paixões, é que o Espírito nelas se compraz em consequência de sua inferioridade. Aquele que procura reprimi-las, compreende sua natureza espiritual; as vitórias são para ele um triunfo do Espírito sobre a matéria. 911 – Não há paixões tão vivas e irresistíveis que a vontade não tenha poder para superá-las?
  • 28. 913 – Dentre os vícios, qual o que se pode considerar como radical? Nós o dissemos muitas vezes: é o egoísmo: dele deriva todo o mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos está o egoísmo. Inutilmente os combatereis e não conseguireis extirpá-los enquanto não houverdes atacado o mal em sua raiz, não houverdes destruído a causa. Que todos os vossos esforços, portanto, tendam para esse objetivo, porque aí está a verdadeira chaga da sociedade. Todo aquele que quer se aproximar, desde esta vida, da perfeição moral, deve extirpar de seu coração todo sentimento de egoísmo, porque o egoísmo é incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras qualidades.
  • 29. 914 – O egoísmo, estando fundado sobre o sentimento de interesse pessoal, parece bem difícil de ser inteiramente extirpado do coração do homem: isso se conseguirá? À medida que os homens se esclarecem sobre as coisas espirituais, ligam menos valor às coisas materiais. Aliás, é preciso reformar as instituições humanas que o entretêm e o excitam. Isso depende da educação.
  • 30. 915 – O egoísmo, sendo inerente à espécie humana, não seria sempre um obstáculo ao reinado do bem absoluto sobre a Terra? É certo que o egoísmo é vosso pior mal, mas ele se prende à inferioridade dos Espíritos encarnados sobre a Terra, e não à Humanidade em si mesma. Ora, os Espíritos, em se depurando pelas encarnações sucessivas, perdem o egoísmo, como perdem suas outras impurezas. Não tendes sobre a Terra nenhum homem desprovido de egoísmo e praticando a caridade? Eles existem além do que acreditais, mas os conheceis pouco porque a virtude não procura se pôr em evidência. Se há um, por que não haveria dez; se há dez, por que não haveria mil, e assim, sucessivamente?
  • 31. 916 – O egoísmo, longe de diminuir, aumenta com a civilização, que parece excitá-lo e entretê-lo; como a causa poderia destruir o efeito? Quanto maior o mal, mais ele se torna hediondo. Era preciso que o egoísmo fizesse muito mal para fazer compreender a necessidade de extirpá-lo. Quando os homens tiverem se despojado do egoísmo que os domina, eles viverão como irmãos, não se fazendo mal, entreajudando-se reciprocamente, pelo sentimento mútuo da solidariedade. Então, o forte será o apoio e não o opressor do fraco, e não se verá mais homens a quem falta o necessário, porque todos praticarão a lei de justiça. É o reino do bem que os Espíritos estão encarregados de preparar. (784).
  • 32. 917 – Qual é o meio de se destruir o egoísmo? De todas as imperfeições humanas, a mais difícil de desenraizar- se é o egoísmo, porque ele se prende à influência da matéria, da qual o homem, ainda muito próximo da sua origem, não pode se libertar, e essa influência concorre para o sustentar: suas leis, sua organização social, sua educação. O egoísmo se enfraquecerá com a predominância da vida moral sobre a vida material e, sobretudo, com a inteligência que o Espiritismo vos dá de vosso estado futuro real e não desnaturado pelas ficções alegóricas. O Espiritismo bem compreendido, quando estiver identificado com os costumes e as crenças, transformará os hábitos, os usos e as relações sociais. O egoísmo se funda sobre a importância da personalidade; ora, o Espiritismo bem compreendido, eu o repito, faz ver as coisas de tão alto, que o sentimento da personalidade desaparece, de alguma forma, diante da imensidade. Destruindo essa importância, ou tudo ou pelo menos fazendo vê-la como ela é, combate necessariamente o egoísmo.
  • 33. É o choque que o homem experimenta do egoísmo dos outros que o torna, frequentemente, egoísta, porque sente a necessidade de se colocar na defensiva. Vendo que os outros pensam em si mesmos e não nele, é conduzido a se ocupar de si mais do que dos outros. Que o princípio da caridade e da fraternidade seja a base das instituições sociais, das relações legais de povo a povo, e de homem a homem, e o homem pensará menos em sua pessoa quando verificar que os outros nele pensam. Ele sofrerá a influência moralizadora do exemplo e do contato. Em presença desse transbordamento do egoísmo, é preciso uma verdadeira virtude para esquecer-se em benefício dos outros que, frequentemente, não são agradecidos. É, sobretudo, àqueles que possuem esta virtude que o reino dos céus está aberto; àqueles, sobretudo, está reservada a felicidade dos eleitos, porque eu vos digo em verdade, que no dia da justiça, quem não pensou senão em si mesmo, será colocado de lado e sofrerá no seu abandono. (785). FÉNELON
  • 34. Allan Kardec: Empregam-se, sem dúvida, louváveis esforços para fazer avançar a Humanidade; encorajam- se, estimulam- se, honram-se os bons sentimentos mais do que em nenhuma outra época e, todavia, o verme roedor do egoísmo sempre a chaga social. É um mal que recai sobre todo o mundo e do qual cada um é, mais ou menos, vítima. É preciso, pois, combatê-lo como se combate uma doença epidêmica. Para isso, é preciso proceder à maneira dos médicos: ir à fonte. Que se procure, pois, em todas as partes do organismo social, desde a família até os povos, desde a cabana até o palácio, todas as causas, todas as influências patentes ou ocultas, que excitam, entretêm e desenvolvem o sentimento do egoísmo. Uma vez conhecidas as causas, o remédio se mostrará por si mesmo. Não se tratará senão de as combater, senão todas de uma vez, pelo menos parcialmente e, pouco a pouco, o veneno será extirpado. A cura poderá ser demorada, porque as causas são numerosas, mas não é impossível.
  • 35. A isso não se chegará, de resto, senão tomando o mal em sua raiz, quer dizer, pela educação; não essa educação que tende a fazer homens instruídos, mas a que tende a fazer homens de bem. A educação, se bem entendida, é a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres como se conhece a de manejar as inteligências, poder-se -á endireitá-los, como se endireitam as plantas jovens. Todavia, essa arte exige muito tato, muita experiência e uma profunda observação. É um grave erro crer que basta ter a ciência para exercê-la com proveito. Todo aquele que segue o filho do rico, assim como o do pobre, desde o instante do seu nascimento e observa todas as influências perniciosas que reagem sobre ele em consequência da fraqueza, da incúria e da ignorância daqueles que o dirigem, quando frequentemente, os meios que se empregam para moralizá-lo falham, não pode se espantar de encontrar no mundo tantos defeitos. Que se faça pelo moral tanto quanto se faz pela inteligência e se verá que, se há naturezas refratárias, há, mais do que se crê, as que pedem apenas uma boa cultura para produzir bons frutos. (872).
  • 36. O homem quer ser feliz e esse sentimento está na Natureza. Por isso, ele trabalha sem cessar para melhorar sua posição sobre a Terra, e procura as causas dos seus males, a fim de os remediar. Quando compreender bem que o egoísmo é uma dessas causas, a que engendra o orgulho, a ambição, a cupidez, a inveja, o ódio, o ciúme, que o magoam a cada instante, que leva a perturbação em todas as relações sociais, provoca as dissenções, destrói a confiança, obriga a se colocar constantemente em defensiva contra seu vizinho, a que, enfim, do amigo faz um inimigo, então ele compreenderá também que esse vício é incompatível com a sua própria felicidade e mesmo com a sua própria segurança. Quanto mais ele o tenha sofrido, mais sentirá a necessidade de combatê-lo, como combate a peste, os animais nocivos e todos os outros flagelos. Ele o será solicitado pelo seu próprio interesse. (784). O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade é a fonte de todas as virtudes. Destruir um e desenvolver o outro, tal deve ser o objetivo de todos os esforços do homem, se quer assegurar sua felicidade neste mundo, tanto quanto no futuro.
  • 37. MALEFÍCIOS DO EGOÍSMO O egoísmo, chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso moral obsta. Ao Espiritismo está reservada a tarefa de fazê-la ascender na hierarquia dos mundos. O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo: coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer- se a si mesmo, do que para vencer os outros. Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo XI, item 11.
  • 38. COMO DESTRUIR O EGOÍSMO “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas tão somente união, concórdia e benevolência mútua. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo XI, item 4.
  • 40. 918 – Por que sinais se pode reconhecer num homem o progresso real que deve elevar seu Espírito na hierarquia espírita? O Espírito prova sua elevação quando todos os atos de sua vida corporal são a prática da lei de Deus e quando compreende, por antecipação, a vida espiritual. Allan Kardec: O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade na sua maior pureza. Se interroga sua consciência sobre os atos realizados, se pergunta se não violou essa lei, se não fez o mal, se fez todo o bem que podia, se ninguém tem nada a se lamentar dele, enfim, se fez a outrem tudo aquilo que queria que outros lhe fizessem. O homem cheio do sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperança de retribuição, e sacrifica o seu interesse à justiça.
  • 41. Ele é bom, humano e benevolente para com todos, porque vê irmãos em todos os homens, sem exceção de raças nem de crenças. Se Deus lhe deu o poder e a riqueza, olha essas coisas como um depósito, do qual deve fazer uso para o bem, sem se envaidecer, porque sabe que Deus, que os deu, pode retirá-los. (*)¹ Se a ordem social colocou homens sob sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais diante de Deus. Usa de sua autoridade para elevar sua moral e não para os esmagar por seu orgulho. É indulgente para com as fraquezas alheias, porque sabe que, ele mesmo, tem necessidade de indulgência, e se lembra destas palavras do Cristo: que aquele que está sem pecado lhe atire a primeira pedra. Não é vingativo: a exemplo de Jesus, perdoa as ofensas para não se recordar senão dos benefícios, porque sabe que lhe será perdoado como ele próprio tiver perdoado. Respeita nos seus semelhantes todos os seus direitos decorrentes das leis da Natureza, como gostaria que respeitassem os seus. 1 - Vide Nota Explicativa da Editora no final do livro.
  • 42. Conhecimento de si mesmo Santo Agostinho
  • 43. 919 – Qual é o meio prático e mais eficaz para se melhorar nesta vida, e resistir aos arrastamentos do mal? Um sábio da antiguidade vos disse: Conhece-te a ti mesmo. 919.a) Compreendemos toda a sabedoria dessa máxima, porém, a dificuldade está precisamente em se conhecer a si mesmo; qual é o meio de o conseguir? Fazei o que eu fazia de minha vida sobre a Terra: ao fim da jornada, eu interrogava minha consciência, passava em revista o que fizera, e me perguntava se não faltara algum dever, se ninguém tinha nada a se lamentar de mim. Foi assim que consegui me conhecer e ver o que havia para reformar em mim. Aquele que, cada noite, lembrasse todas as ações da jornada e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo guardião para o esclarecer, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria.
  • 44. Questionai, portanto, e perguntai-vos o que fizestes e com qual objetivo agistes em tal circunstância; se fizestes alguma coisa que censurais em outrem; se fizestes uma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai-vos ainda isto: se aprouvesse a Deus me chamar neste momento, reentrando no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto, eu teria o que temer diante de alguém? Examinai o que podeis ter feito contra Deus, contra vosso próximo, e enfim, contra vós mesmos. As respostas serão um repouso para vossa consciência ou a indicação de um mal que é preciso curar. O conhecimento de si mesmo, portanto, é a chave do progresso individual. Mas, direis, como se julgar? Não se tem a ilusão do amor-próprio que ameniza as faltas e as desculpa? O avarento se crê simplesmente econômico e previdente; o orgulhoso crê não haver senão a dignidade. Isso é verdade, mas tendes um meio de controle que não pode vos enganar.
  • 45. Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas ações, perguntai-vos como a qualificaríeis se fosse feita por outra pessoa; se a censurais em outrem, ela não poderia ser mais legítima em vós, porque Deus não tem duas medidas para a justiça. Procurai saber, também, o que pensam os outros a respeito, e não negligencieis a opinião dos vossos inimigos, porque estes não têm nenhum interesse em dissimular a verdade e, frequentemente, Deus os coloca ao vosso lado como um espelho para vos advertir com mais franqueza que o faria um amigo. Que aquele que tem vontade séria de se melhorar explore, pois, sua consciência, a fim de arrancar dela as más tendências, como arranca as más ervas do seu jardim; que faça o balanço de sua jornada moral, como o mercador faz de suas perdas e lucros, e eu vos asseguro que a um lhe resultará mais que a outro. Se ele puder dizer que sua jornada foi boa, pode dormir em paz, e esperar sem receio o despertar de uma outra vida.
  • 46. Colocai, pois, questões claras e precisas e não temais de as multiplicar: podem-se dar alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna. Não trabalhais todos os dias com o objetivo de amontoar o que vos dê repouso na velhice? Esse repouso não é o objeto de todos os vossos desejos, o alvo que vos faz suportar as fadigas e as privações momentâneas? Pois bem! o que é esse repouso de alguns dias, perturbado pelas enfermidades do corpo, ao lado daquele que espera o homem de bem? Isso não vale a pena de fazer algum esforço? Sei que muitos dizem que o presente é positivo e o futuro incerto; ora, eis aí precisamente o pensamento que estamos encarregados de destruir em vós, porque desejamos vos fazer compreender esse futuro de maneira que ele não possa deixar nenhuma dúvida em vossa alma. Por isso, primeiro chamamos vossa atenção para os fenômenos de natureza a impressionar vossos sentidos, depois vos demos instruções que cada um de vós se acha encarregado de divulgar. Foi com esse objetivo que ditamos o Livro dos Espíritos. SANTO AGOSTINHO
  • 47. Allan Kardec: Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, com efeito, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais frequentemente nossa consciência, veríamos quantas vezes falimos sem o perceber, por falta de perscrutar a natureza e o móvel de nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de mais precisa do que uma máxima que, frequentemente, não aplicamos a nós mesmos. Ela exige respostas categóricas, por um sim ou por um não, que não deixam alternativa; são igualmente argumentos pessoais e pela soma das respostas pode-se calcular a soma do bem e do mal que está em nós.
  • 48. IMAGENS Capa – https://noticias.adventistas.org/pt/coluna/adolfo.suarez/a-criacao-genesis-como-fundamento-parte-1/ Segunda tela – https://br.pinterest.com/pin/229191068534167568/ Justiça e direitos naturais – https://br.pinterest.com/pin/35888128275830559/ e https://agora.resposta.net/tudo-o-que-voce- precisa-saber-31/ Questão 893 – http://thiaggoneves.blogspot.com/2012/05/bondade-quando-ser-bom-faz-toda.html Questão 896 – 7 erros cometidos por famosos que perderam muito dinheiro - Prisma - R7 O que é que eu faço Sophia Questão 899 - https://br.pinterest.com/pin/406449935134374328/ Questão 900 – RIQUEZA - *Consultorio Energético* (consultorioenergetico.com.ar) Questão 901 – Exageros e outros pensamentos: Os 7 Pecados - Avareza (oblogdoexagerado.blogspot.com) Questão 902 – https://br.pinterest.com/pin/788763322262242031/ Questão 905 – Faça o Que Eu Digo Não Faça o Que eu Faço - Filme 2008 – AdoroCinema Questão 906 – O peso e a balança justas são do SENHOR. Provérbios 16.11 (pergaminhoseventuais.com) Das Paixões – https://br.pinterest.com/pin/218635756889672712/ Questão 907 – https://br.pinterest.com/pin/46161964924289665/ Questão 908 – Circulo Vicioso: Montando cavalos bravos (circul0vici0s0.blogspot.com) Questão 909 – https://diariodeumclarissensitivo.blogspot.com/2016/03/o-alcool-e-o-fumo-os-vicios-e.html Questão 910 – COMUNICAÇÃO ESPIRITUAL EM SONHOS | ESPIRITISMO NA REDE (marcoaureliorocha5.blogspot.com) Questão 911 – https://br.pinterest.com/pin/719801952939826469/ Questão 912 – Zia Medical + Womens Health Do Egoísmo – Narcisismo patologico l’epidemia nell’epidemia4 - Zero Zero News Questão 914 – Significado de Egoísmo (Definición, Concepto, Qué es) (edukavital.blogspot.com) Conhecimento de si mesmo – https://br.pinterest.com/pin/997336279956838666/ Créditos – (1585) Pinterest Última tela – Arquivos do Centro Espírita “Joana D’arc”
  • 49. CRÉDITOS: Formatação: Marta Gomes P. Miranda Referências: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. Pág. 278 à 287. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução De Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: Ide, 2009. KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2008. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução De Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: Ide, 2008. KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de Salvador Gentile. Araras – SP: IDE, 2008. XAVIER, Chico. Nosso Lar. 64ª ed. Brasília: FEB, 2021. Pelo Espírito André Luiz.