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Document 32010A0527(02)

Parecer do Conselho sobre o Programa de Convergência actualizado da Bulgária para 2009-2012

JO C 137 de 27.5.2010, pp. 12–16 (BG, ES, CS, DA, DE, ET, EL, EN, FR, IT, LV, LT, HU, MT, NL, PL, PT, RO, SK, SL, FI, SV)

27.5.2010   

PT

Jornal Oficial da União Europeia

C 137/12


PARECER DO CONSELHO

sobre o Programa de Convergência actualizado da Bulgária para 2009-2012

2010/C 137/03

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1466/97 do Conselho, de 7 de Julho de 1997, relativo ao reforço da supervisão das situações orçamentais e à supervisão e coordenação das políticas económicas (1), nomeadamente o n.o 3 do artigo 9.o,

Tendo em conta a recomendação da Comissão,

Após consulta do Comité Económico e Financeiro,

EMITIU O SEGUINTE PARECER:

(1)

Em 26 de Abril de 2010, o Conselho examinou o Programa de Convergência actualizado da Bulgária, que abrange o período de 2009 a 2012.

(2)

Até ao início da crise financeira e da recessão económica mundial, a Bulgária registou um forte crescimento do PIB real, sustentado por uma rápida expansão do crédito e um considerável afluxo de investimento externo. A robustez da actividade económica foi, contudo, acompanhada de um desequilíbrio macroeconómico progressivo, expresso, nomeadamente, na constituição de um défice externo e de uma dívida privada consideráveis, bem como numa forte pressão inflacionista. A expansão do investimento directo estrangeiro e o forte aumento dos salários, largamente superiores aos ganhos de produtividade, agravaram os referidos desequilíbrios. A progressão da crise económica mundial afectou fortemente a actividade económica, resultando numa contracção do PIB real de 5 % em 2009.

Simultaneamente, a recessão implicou uma correcção desejada dos desequilíbrios, tendo a inflação média baixado para 2,5 % em 2009; por seu turno, o défice da balança de transacções correntes baixou rapidamente para 9,4 % do PIB. Embora este último défice tenha sido financiado na sua totalidade pelo investimento directo estrangeiro, a dívida externa bruta da Bulgária permanece relativamente elevada, a um nível próximo de 110 % do PIB. Em resposta à recessão económica, a Bulgária não adoptou qualquer pacote de incentivo orçamental a curto prazo. Atendendo aos profundos desequilíbrios macroeconómicos anteriores à recessão, as principais iniciativas políticas no contexto do Plano de Relançamento da Economia Europeia traduziram-se em medidas de consolidação orçamental, nomeadamente através da contenção das despesas e do melhor cumprimento das obrigações fiscais. Deste modo, o programa de convergência da Bulgária projectou um défice das administrações públicas inferior a 3 % do PIB em 2009 (2). O principal desafio para a economia a curto e médio prazo consiste em garantir um processo sustentável de recuperação que não comprometa a estabilidade orçamental e macroeconómica.

(3)

Embora grande parte do decréscimo real do PIB registado no contexto da crise seja de natureza cíclica, o crescimento do produto potencial manter-se-á a um ritmo inferior. Além disso, a crise poderá também afectar o crescimento potencial a médio prazo, devido ao decréscimo do investimento, às dificuldades de acesso ao crédito e ao aumento do desemprego estrutural. Além disso, o impacto da crise económica acentua os efeitos negativos do envelhecimento demográfico no produto potencial e na sustentabilidade das finanças públicas. Neste contexto, é essencial acelerar o ritmo das reformas estruturais com o objectivo de apoiar o crescimento potencial. No caso da Bulgária, importa, nomeadamente, efectuar reformas nos domínios da saúde, das pensões, da educação, da administração pública e do ambiente empresarial.

(4)

O cenário macroeconómico de base que o programa considera de referência para a avaliação das projecções orçamentais prevê que o crescimento do PIB real aumentará de – 5 % em 2009 para 0,3 % em 2010, devendo recuperar para atingir uma taxa média de 4¼ % na parte restante do período de programação. De acordo com as informações actualmente disponíveis (3), o referido crescimento basear-se-á em perspectivas ligeiramente optimistas, uma vez que tanto o crescimento previsto para 2010 como a sua evolução a médio prazo parecem situar-se na gama elevada das previsões actuais. A correcção dos desequilíbrios iniciada em 2009 deverá prosseguir no período de programação. A inflação deverá permanecer controlada em 2010-2012, afigurando-se as suas projecções realistas e de um modo geral em consonância com as previsões do Outono de 2009 dos serviços da Comissão. Prevê-se também que as contas externas continuem a melhorar. Embora, em 2009, esta tendência tenha sido devida à quebra mais acentuada das importações que das exportações, a correcção a médio prazo resultará da recuperação mais rápida e precoce das exportações relativamente às importações. Apesar de o cenário de base se afigurar apenas ligeiramente mais favorável que as previsões do Outono dos serviços da Comissão, a sua plausibilidade, de acordo com as informações mais recentes, depende fortemente da retoma prevista do crescimento em direcção a um modelo mais sustentável, cujo principal agente serão as exportações. O programa apresenta também um cenário «pessimista» e um cenário «optimista» alternativos. A sua principal diferença em relação ao cenário de base reside nas perspectivas quanto ao calendário da recuperação económica e à dinâmica das exportações. O cenário pessimista aponta para uma contracção do PIB de 2 % em 2010, devido um decréscimo complementar das exportações, pressupondo que a retoma apenas terá lugar em 2011. Por seu turno, de acordo com o cenário optimista, uma recuperação mundial mais rápida determinaria um reforço do crescimento do PIB de — pontos percentuais ao longo do período de programação.

(5)

A deterioração significativa do saldo das administrações públicas em 2009 traduz, em grande medida, o impacto da crise nas finanças públicas. Dada a necessidade de manter a estabilidade macroeconómica nos termos do regime de comité monetário, o Governo, em sintonia com o Plano de Relançamento da Economia Europeia, não adoptou medidas de incentivo. Assim, a deterioração deveu-se essencialmente a um défice da receita decorrente da recessão mais acentuada que previsto e a uma alteração na composição do PIB. A quebra das receitas foi, contudo, parcialmente compensada pela redução das despesas. Para estabilizar a situação orçamental, as autoridades aplicaram, no segundo semestre, um pacote de consolidação orçamental num montante de 2,3 % do PIB. O pacote consistiu numa série de medidas com vista a uma redução suplementar da despesa primária (além do limite de 90 % imposto pela regra de execução orçamental vigente), bem como ao melhor cumprimento das obrigações fiscais. Apesar de várias revisões em baixa do objectivo orçamental, a significativa contracção adicional que secundou o esforço de consolidação orçamental ao longo do ano permitiu que a Bulgária registasse em 2009 um défice das administrações públicas relativamente baixo.

(6)

O programa de convergência para 2010 tem por objectivo alcançar um orçamento equilibrado. Prevê-se que o rácio das receitas em relação ao PIB aumente para cerca de 39,¼ % do PIB (contra 37,½ % do PIB no ano anterior), devido ao aumento dos impostos indirectos e de outras fontes de receitas. Apesar da evolução da composição do PIB menos favorável em termos fiscais, o forte aumento das receitas fiscais indirectas é explicável pela previsão de uma melhoria significativa do cumprimento das obrigações fiscais e pelo aumento dos impostos especiais sobre o consumo aplicáveis ao tabaco e à energia eléctrica para fins industriais. O programa não apresenta, contudo, pormenores sobre o aumento de 1 % previsto para o PIB a partir de outras fontes de receitas. Em contrapartida, prevê-se que as contribuições sociais registem um decréscimo de ¼ % do PIB, devido a uma redução de 2 pontos percentuais das taxas de contribuição. Prevê-se que o rácio da despesa em relação ao PIB sofra uma ligeira quebra em 2010, da ordem de ¼ % do PIB, principalmente em virtude da racionalização da administração pública. Os salários nominais do sector público e o consumo intermédio deverão permanecer inalterados em relação a 2008, reduzindo assim a sua contribuição percentual para o PIB em 2010.

Estas medidas de redução da despesa compensam largamente o aumento, da ordem de 0,2 % do PIB, das pensões de viuvez e velhice, em 2010. Por seu turno, a formação bruta de capital fixo deverá permanecer constante, em termos de percentagem do PIB, em 2009-2011. Por conseguinte, projecta-se que o saldo estrutural (recalculado pelos serviços da Comissão com base nas informações constantes do programa, de acordo com a metodologia comum) aumente em 2¾ % do PIB relativamente a 2009, fazendo antever uma orientação orçamental fortemente restritiva em 2010. A perspectiva ascendente da orientação orçamental em 2010 contribui para cerca de metade do ajustamento estrutural previsto, com base nas medidas definidas no programa. A melhoria do saldo estrutural no programa é significativamente superior às previsões do Outono dos serviços da Comissão.

(7)

O principal objectivo da estratégia orçamental a médio prazo consiste em manter um orçamento equilibrado da administração pública ao longo do período de programação. Para tal, os rácios das receitas e das despesas em relação ao PIB deverão permanecer praticamente inalterados, da ordem de 39,¼ %, em média, nos últimos anos. O objectivo orçamental a médio prazo (OMP), definido em termos estruturais (ou seja, corrigido das variações cíclicas e líquido de medidas extraordinárias e de outras medidas temporárias), consiste num excedente de ½ % do PIB, que o programa prevê alcançar a partir de 2010. Atendendo às previsões mais recentes e ao montante da dívida, o OMP traduz de forma perfeitamente adequada os objectivos do Pacto.

(8)

Os resultados orçamentais podem, contudo, ser inferiores às previsões. O principal risco decorre do cenário macroeconómico subjacente, que se baseia em pressupostos de crescimento ligeiramente favoráveis para o período de programação. Em 2010-2012, as receitas, nomeadamente, podem ser inferiores ao previsto, caso a recuperação económica seja mais lenta e menos acentuada. Além disso, o projectado reequilíbrio do crescimento no sentido de componentes menos centradas na fiscalidade apresenta também um risco significativo de quebra das receitas públicas, não se sabendo ainda se as medidas destinadas a melhorar o cumprimento das obrigações fiscais e a disciplina orçamental produzirão plenamente os seus efeitos. No respeitante à despesa, continuam por especificar economias avultadas nas outras categorias de despesa.

Além disso, a margem de manobra para a realização de cortes adicionais nas despesas, com o objectivo de compensar as receitas, pode afigurar-se limitada, dada a significativa concentração dos esforços de consolidação orçamental em 2009. Por fim, a revisão em baixa do saldo das administrações públicas em 2009 anunciada após a apresentação do programa faz recair novos riscos sobre os resultados orçamentais em 2010.

(9)

Ao longo de todo o período de programação, o rácio da dívida pública bruta permanece bastante inferior ao valor de referência previsto no Tratado. Estima-se que, em 2009, seja próximo de 15 % do PIB, ou seja, um pouco mais que no ano anterior. Os principais factores para o ligeiro aumento do rácio da dívida foram a deterioração do equilíbrio orçamental e a quebra do crescimento do PIB, parcialmente compensados pelo ajustamento défice-dívida com efeito de redução da dívida. Prevê-se que, ao longo do período de programação, o rácio da dívida se estabilize ao nível de 2009, nomeadamente em virtude do equilíbrio previsto dos orçamentos públicos. Os riscos para a evolução prevista do rácio da dívida, além dos decorrentes do défice, afiguram-se largamente equilibrados.

(10)

A dívida pública bruta situa-se a um nível baixo e as projecções da dívida a médio prazo até 2020, segundo as quais as taxas de crescimento do PIB deverão recuperar gradualmente para os valores previstos antes da crise e os rácios fiscais voltarão aos níveis anteriores à crise, e que incluem o aumento previsto das despesas relativas à idade, mostram que, em termos nominais e sem ulterior mudança de política, a estratégia orçamental prevista no programa deverá bastar para reduzir o rácio dívida/PIB e permitir alcançar um saldo líquido de activos até 2020.

(11)

O impacto orçamental a longo prazo do envelhecimento demográfico é ligeiramente inferior à média da UE. De acordo com as estimativas do programa, a situação orçamental em 2009 tem em conta o impacto orçamental que o envelhecimento demográfico terá na sustentabilidade. A realização de excedentes primários elevados a médio prazo, como previsto no programa, contribuirá para reduzir ainda mais os riscos para a sustentabilidade das finanças públicas, que a Comissão, no seu relatório sobre a sustentabilidade relativo a 2009 (4), considerou serem baixos.

(12)

O quadro orçamental interno afigura-se relativamente sólido, como prova o bom registo de conformidade com os objectivos orçamentais, muito embora numa conjuntura macroeconómica favorável. Em 2009, a Bulgária minimizou o impacto orçamental negativo da crise mediante a execução de medidas de consolidação significativas. As insuficiências do actual quadro orçamental estão associadas à existência de determinados poderes discricionários do Governo central. Além disso, o quadro orçamental não inclui quaisquer regras plurianuais, pelo que os limites de despesas estabelecidos no contexto do planeamento orçamental a médio prazo apenas são vinculativos a curto prazo. O programa não prevê alterações substanciais do quadro orçamental além do alargamento, de três para quatro anos, do calendário do quadro orçamental a médio prazo, de forma a que coincida com o mandato do Governo, tornando mais previsível a política a médio prazo. A regra de 90 % de execução do orçamento é substituída por uma disposição que permite ao Governo compensar uma provável quebra das receitas orçamentais através de cortes das despesas primárias abaixo das dotações anuais. A nova regra proporciona maior flexibilidade e margem de manobra para uma política de consolidação discricionária por parte do Governo em épocas de crise. Contudo, a ausência de orientações e definições claras para a aplicação da regra introduz uma certa opacidade no quadro orçamental.

(13)

O programa admite existirem insuficiências na qualidade das finanças públicas. Reconhece a necessidade de tomar acções políticas urgentes para combater as consequências desfavoráveis do envelhecimento demográfico e das tendências demográficas negativas na sustentabilidade a longo prazo das finanças públicas. Foram apresentadas medidas ambiciosas de reforma estrutural nos domínios da saúde, da educação, do sistema de pensões e da administração pública e fiscal, com vista a reforçar a eficácia e a eficiência das receitas e despesas públicas, bem como a aumentar o potencial de crescimento da economia, de forma a garantir uma convergência sustentável na União Europeia. As reformas prevêem a optimização das estruturas existentes, a simplificação do emprego no sector público, a alteração do sistema de custeio e do mecanismo de financiamento dos serviços de saúde, a aplicação de medidas no contexto da estratégia recentemente adoptada de reforma do sistema de pensões, medidas de reforma do ensino superior e da I&D e a alteração do modelo de gestão dos activos públicos.

(14)

Atendendo aos riscos para os objectivos orçamentais atrás referidos, pode considerar-se que a estratégia orçamental do programa está em perfeita consonância com as exigências do Pacto, contribuindo para preservar a estabilidade macroeconómica e a confiança dos investidores na economia búlgara. Prevê uma consolidação estrutural muito ambiciosa, de – 2¾ % do PIB em 2010, sem ulteriores melhorias nos anos seguintes. A consolidação prevista em 2010 não é totalmente sustentada pelas medidas constantes do programa. Além disso, a sua plena concretização depende de um cenário macroeconómico optimista, existindo ainda o risco de uma revisão em alta do défice de 2009. A partir de 2011, a reduzida especificação de medidas no programa poderá comprometer ainda mais a trajectória de ajustamento prevista. Prevê-se que o OMP seja alcançado e largamente excedido já em 2010, abrindo o caminho para uma consolidação estrutural ambiciosa face à conjuntura económica negativa vigente, bem como aos riscos para a estratégia orçamental atrás referidos. A tendência orçamental global, expressa na alteração do equilíbrio estrutural, é restritiva em 2010 e geralmente neutra em 2011, prevendo-se que seja menos estrita em 2012. O objectivo a médio prazo do programa de manter excedentes de ½ % do PIB (corrigidos de variações cíclicas) deverá ser alcançado a partir de 2010.

(15)

No respeitante aos requisitos em matéria de dados especificados no Código de Conduta para os Programas de Estabilidade e Convergência, o programa omite certos dados obrigatórios e facultativos (5).

A conclusão geral é que o objectivo do programa de manter uma situação orçamental sólida, traduzida no equilíbrio previsto dos orçamentos das administrações públicas, se considera adequado na conjuntura económica actual, face à necessidade de corrigir os desequilíbrios externos da economia. Prevê-se que as medidas de consolidação adoptadas e o forte empenhamento político em matéria de disciplina orçamental compensem parcialmente os riscos decorrentes das estimativas, relativamente favoráveis, de crescimento e cobrança de receitas. A curto e médio prazo, o programa prevê reformas estruturais ambiciosas destinadas a reforçar a sustentabilidade das finanças públicas, apoiando, em simultâneo, a recuperação económica. Sem prejuízo dos riscos de deterioração decorrentes da elevada incerteza ainda vigente quanto à conjuntura externa, a orientação orçamental implicará que o objectivo a médio prazo de ½ % do PIB, que traduz de forma perfeitamente adequada os objectivos do Pacto, deverá ser alcançado na maioria do período de programação. A Bulgária enfrenta o desafio de apoiar o seu processo de convergência numa conjuntura económica global pouco favorável. A prossecução simultânea de uma política orçamental rigorosa e a contenção salarial, juntamente com o aumento da produtividade, são justificadas pela necessidade de reforçar a competitividade e corrigir os desequilíbrios externos. A longo prazo, o melhoramento da qualidade e da sustentabilidade das finanças públicas exigirá a aplicação estrita das reformas estruturais previstas que deveriam já ter sido efectuadas, bem como o reforço da capacidade administrativa.

Atendendo à avaliação supra e à necessidade de garantir uma convergência sustentável, a Bulgária é convidada a:

i)

continuar a aplicar políticas orçamentais rigorosas e adoptar novas medidas de consolidação para concretizar o objectivo do programa para 2010 tendo em vista sustentar o ajustamento em curso dos desequilíbrios externos e preservar a confiança dos investidores na economia; conter, nomeadamente, os aumentos salariais do sector público, de forma a contribuir para uma moderação salarial global e o aumento da competitividade,

ii)

melhorar a eficiência da despesa pública através da aplicação enérgica das reformas estruturais previstas no domínio da administração pública, da saúde, da educação e do sistema de pensões, de forma a estimular a produtividade e garantir a convergência sustentável na União Europeia.

Comparação das principais projecções macroeconómicas e orçamentais

 

2008

2009

2010

2011

2012

PIB real (% variação)

PC Jan. de 2010

6,0

–4,9

0,3

3,8

4,8

COM Nov. de 2009

6,0

–5,9

–1,1

3,1

n.d.

PC Dez. de 2008

6,5

4,7

5,2

5,8

n.d.

Inflação IHPC (%)

PC Jan. de 2010

12,0

2,5

2,4

2,8

2,8

COM Nov. de 2009

12,0

2,4

2,3

2,9

n.d.

PC Dez. de 2008

12,4

6,7

4,7

4,0

n.d.

Hiato do produto (6) (% do PIB potencial)

PC Jan. de 2010

4,8

–3,5

–5,7

–4,7

–2,5

COM Nov. de 2009 (7)

6,0

–3,1

–6,0

–5,1

n.d.

PC Dez. de 2008

1,1

–0,7

–1,8

–1,4

n.d.

Capacidade/necessidade líquida de financiamento em relação ao resto do mundo (% do PIB)

PC Jan. de 2010

–24,6

–8,2

–4,1

–1,2

–0,5

COM Nov. de 2009

–22,1

–12,8

–8,7

–6,7

n.d.

PC Dez. de 2008

–22,9

–20,7

–18,4

–16,6

n.d.

Receitas das administrações públicas (% do GDP)

PC Jan. de 2010

39,1

37,5

39,2

39,6

39,1

COM Nov. de 2009

39,1

38,7

38,4

38,4

n.d.

PC Dez. de 2008

41,3

43,4

43,4

43,7

n.d.

Despesas das administrações públicas (% do PIB)

PC Jan. de 2010

37,3

39,4

39,2

39,5

39,0

COM Nov. de 2009

37,3

39,5

39,5

38,7

n.d.

PC Dez. de 2008

38,3

40,4

40,4

40,7

n.d.

Saldo do sector público administrativo (% do PIB)

PC Jan. de 2010

1,8

–1,9  (8)

0,0

0,1

0,1

COM Nov. de 2009

1,8

–0,8

–1,2

–0,4

n.d.

PC Dez. de 2008

3,0

3,0

3,0

3,0

n.d.

Saldo primário (% do PIB)

PC Jan. de 2010

2,7

–1,3

0,9

1,0

1,1

COM Nov. de 2009

2,7

0,0

–0,3

0,5

n.d.

PC Dez. de 2008

3,9

3,9

3,9

3,9

n.d.

Saldo corrigido das variações cíclicas (6) (% do PIB)

PC Jan. de 2010

0,2

–0,7

1,9

1,7

1,0

COM Nov. de 2009

–0,3

0,3

1,0

1,5

n.d.

PC Dez. de 2008

2,6

3,2

3,6

3,5

n.d.

Saldo estrutural (9) (% do PIB)

PC Jan. de 2010

0,2

–0,7

1,9

1,7

1,0

COM Nov. de 2009

–0,3

0,3

1,0

1,5

n.d.

PC Dez. de 2008

2,6

3,2

3,6

3,5

n.d.

Dívida pública bruta (% do PIB)

PC Jan. de 2010

14,1

14,7

14,6

14,5

14,4

COM Nov. de 2009

14,1

15,1

16,2

15,7

n.d.

PC Dez. de 2008

15,4

15,4

15,3

15,2

n.d.

Programa de convergência (PC); Previsões do Outono de 2009 dos serviços da Comissão (COM); Cálculos dos serviços da Comissão.


(1)  JO L 209 de 2.8.1997, p. 1. Os documentos referidos no presente texto podem ser consultados no seguinte endereço: http://ec.europa.eu/economy_finance/sgp/index_en.htm

(2)  Contudo, em 9 de Abril, as autoridades búlgaras anunciaram que o défice das administrações públicas poderá ter alcançado 3,7 % do PIB em 2009.

(3)  A avaliação tem em conta, nomeadamente, as previsões do Outono de 2009 dos serviços da Comissão, e ainda outras informações que ficaram entretanto disponíveis.

(4)  Nas suas conclusões de 10 de Novembro de 2009 sobre a sustentabilidade das finanças públicas «o Conselho convida os Estados-Membros a concentrar a atenção nas estratégias orientadas para a sustentabilidade nos seus próximos programas de estabilidade e convergência» e «convida a Comissão, juntamente com o Comité de Política Económica e o Comité Económico e Financeiro, a aprofundar o desenvolvimento de metodologias para avaliar a sustentabilidade das finanças públicas a longo prazo em tempo útil antes do próximo relatório de sustentabilidade», previsto para 2012.

(5)  Não são apresentados, nomeadamente, dados sobre medidas extraordinárias e outras medidas temporárias, o consumo intermédio, as despesas com juros e alguns dados respeitantes à sustentabilidade a longo prazo.

(6)  Hiatos do produto e saldos corrigidos das variações cíclicas de acordo com os programas, recalculados pelos serviços da Comissão com base nas informações contidas nos mesmos.

(7)  Com base num crescimento potencial estimado de 3,4 %, 3,1 %, 2,9 % e 3,0 %, respectivamente, no período 2009-2012.

(8)  O Eurostat debate actualmente com as autoridades estatísticas da Bulgária o registo nas contas nacionais das injecções de capital nas empresas búlgaras de energia, que, em 2009, poderia aumentar o défice orçamental de 0,6 % do PIB.

(9)  Saldo corrigido das variações cíclicas, com exclusão de medidas extraordinárias e temporárias. Não há medidas extraordinárias e outras medidas temporárias no programa mais recente e nas previsões de Outono dos serviços da Comissão.

Fonte:

Programa de convergência (PC); Previsões do Outono de 2009 dos serviços da Comissão (COM); Cálculos dos serviços da Comissão.


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