Ucrânia fecha 2024 com novo recorde de pessoal humanitário morto ou ferido
Na última semana, conflito vitimou dezenas de civis e destruiu mais de uma centena de casas; país foi destino de 50 comboios humanitários com 580 toneladas de suprimentos; cidades como Donetsk e Karkhiv registram novos ataques.
O Escritório da ONU para Assistência Humanitária, Ocha, revelou que 53 trabalhadores de auxílio foram mortos ou feridos no ano passado na Ucrânia. Foram três vítimas a mais que em 2023.
O território ucraniano continua registrando ataques com baixas civis, destruição de residências e de infraestrutura ao serviço da população.
Vítimas civis e destruição de casas
Nesta quarta e quinta-feiras, a polícia da região de Donetsk deu conta de estragos em 12 prédios residenciais, acima de 40 casas e uma escola.
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Já as autoridades da região de Kharkiv informaram que ataques na cidade de Kupiansk feriram pelo menos três profissionais de saúde e alvejaram uma ambulância.
Confrontos mais recentes danificaram uma escola em Dinipro e um hospital em Odessa.
Infraestrutura energética
Desde 24 de janeiro passado, as autoridades relataram 45 vítimas civis e a destruição de mais de 100 casas. Um centro de ensino, um gasoduto e instalações portuárias sofreram danos.
Muitas comunidades da linha de frente vivem sem acesso à energia, ao aquecimento e à água. Os danos causados à infraestrutura energética ditaram meses de falha na oferta de serviços básicos em pleno inverno.
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Em caso de melhoras na segurança, as agências humanitárias atuam na doação de material de construção para serem feitos consertos e ainda na provisão de alimentos, dinheiro e apoio psicológico.
Suprimentos humanitários
Os trabalhadores humanitários na Ucrânia enfrentam risco contínuo em meio à mobilização de assistência de emergência para impulsionar os esforços feitos localmente por socorristas e autoridades.
Os materiais fornecidos à população servem para cobrir janelas danificadas. No terreno ainda é fornecida assistência psicossocial de emergência aos moradores que perderam suas casas.
No ano passado, cerca de 50 comboios humanitários já entregaram um total de 580 toneladas de suprimentos em todo o país.