Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, listou ainda África do Sul, Botswana, Ilhas Maurício e Marrocos em estudo sobre tendências da economia na África.
Ação com governos e parceiros aborda efeitos das condições meteorológicas extremas provocadas pelo El Niño; fenômeno climático teria causado a pior seca a meio da estação em mais de 100 anos e a menor precipitação em mais de quatro décadas.
Ameaça de agravamento de doenças movimenta atuação do Fundo das Nações Unidas para a População; informe do Unfpa ressalta necessidade de apoio psicossocial, que inclui primeiros socorros.
Angola, Guiné-Bissau e Moçambique citados em estudo ressaltando 35% de mortes relacionadas ao clima e à água no continente; Organização Meteorológica Mundial indica que apenas 40% da população africana tem acesso a sistemas de alerta precoce; mais de 118 milhões de pessoas vivendo com menos de US$ 1,90 por dia estarão expostas à seca, às inundações e ao calor extremo.
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:
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Julius Maada Bio apresenta argumentos para que continente tenha representação mais forte no órgão composto por 15 Estados-membros; líder indica haver uma “luz no fim do túnel” com novas atitudes dos cinco membros permanentes.
Secretário-geral afirmou que conflitos, emergências e divisões geopolíticas têm um impacto “descomunal” nos países africanos; no entanto, continente que abriga 28% dos Estados da ONU não tem membro permanente no órgão; presidente da Assembleia-Geral disse que situação “ofende os princípios da equidade e inclusão”.
Região enfrenta pior seca em 100 anos, exigindo ações imediatas para salvar vidas e meios de subsistência de milhões; população sofre com insegurança alimentar, desnutrição, escassez de água e surtos de doenças; sem intervenção, situação pode piorar drasticamente em poucas semanas
Discurso no Conselho de Segurança enumera elementos para desbloquear o futuro do continente; secretário-geral defende maior representação da região em todas as estruturas de governança globais.
Mais de 234 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas no Burundi, Quênia, Ruanda, Somália, Etiópia e Tanzânia; Organização Internacional para Migrações disse que alterações climáticas estão tirando vidas e deslocando comunidades inteiras.
