Principais movimentos no continente são em direção aos países do Golfo e à África do Sul; jornadas envolvem riscos como fome, desidratação, tráfico humano e detenções arbitrárias; em 2024 pelo menos 559 pessoas morreram nas rotas leste e sul, com muitos outros óbitos não registrados.
Diretora-geral da Organização Internacional para Migrações, Amy Pope, está em Davos, na Suíça, para participar de encontro internacional; para ela, tema tem impacto em todas as partes do mundo e precisa de respostas com ação coletiva.
Quase 500 mil deslocados internos foram registrados no noroeste da Síria até o final de 2024; agência especializada em migrações quer investir recursos em itens essenciais de socorro, abrigo, proteção, água, saneamento, higiene, serviços de saúde e assistência em dinheiro.
Com cessar-fogo no país árabe, autoridades brasileiras irão avaliar necessidade de novos voos de repatriação; recém-chegados relatam tristeza com destruição da guerra e esperança com volta da normalidade; agências da ONU apoiam governo em operação que ressalta compromisso do Brasil com acolhimento de migrantes.
Chefe de programas da Agência da ONU para Migrações diz que grupo inclui muitas crianças e pessoas idosas com alta vulnerabilidade; cerca de 27% dos repatriados tem dificuldades financeiras; entidade apoia governo com reforço à proteção, logística e gestão de dados.
OIM opera com as autoridades do Brasil e parceiros para atender necessidades humanitárias imediatas; mais de 2 mil brasileiros e familiares já saíram do Líbano após a intensificação do conflito; ação é similar à de novembro de 2023, quando foram repatriados brasileiros que estavam na Faixa de Gaza.
Aumento de desalojados no último trimestre foi de 22%; situação é precária e imprevisível em Porto Príncipe com pessoas frequentemente vivendo em locais superlotados; falta acesso a serviços básicos.
Relatório da Organização Internacional para as Migrações destaca “estereótipo sexual” sobre mulheres brasileiras; Projeto Brasileiras Não Se Calam quer dar voz a quem vive o preconceito na hora de imigrar.
Agência da ONU abrirá três centros em julho para apoiar pessoas que perderam as suas casas e necessitam de abrigo temporário; chefe de Missão da OIM no Brasil afirma que os locais têm o propósito de garantir que a resposta tenha uma abordagem transversal de direitos humanos, “sem deixar ninguém para trás”.
Relatório apontando lacuna persistente de dados atribui fluxo de migrantes a conflitos, choques econômicos, repressão e impacto das mudanças climáticas; pelo menos 785 pessoas perderam a vida ou desapareceram nas rotas do Mediterrâneo durante o primeiro semestre deste ano.
