A exposição "Caixinhas do passado" traz fósseis de peixes do Araripe (nordeste brasileiro) e apresenta reconstituição dos seus paleoambientes. As "caixinhas" referem-se à peculiar forma de fossilização do material, típico do Araripe, as concreções. No display interativo, ou nos qrcodes junto aos fósseis é possível encontrar informações da ecologia e biologia dos peixes, inclusive em áudio. Os fósseis estão posicionados de modo que as pessoas possam tocá-los, e perceber o quão bem preservados estão. O material data do Cretáceo, e nos locais de sua ocorrência já foram encontrados outros vertebrados (pterossauros e dinossauros), invertebrados (insetos e moluscos) e plantas. Os fósseis desta localidade são mundialmente reconhecidos por sua preservação excepcional, e são símbolo da luta contra a venda ilegal de fósseis e o contrabando científico.
Os fósseis foram doados à coleção do IG pela família do Prof. Erasmo Recami no início do ano de 2025. A equipe do Tempo Profundo trabalhou por 1 semestre na busca por informações científicas dos peixes e elaborou a curadoria, as ilustrações dos peixes e a identidade visual da exposição. A inauguração ocorreu na UPA, e a exposição seguirá no saguão principal do instituto pelo mês de setembro. É a primeira exposição inclusiva que o Programa realiza. Para agendamentos de visitas basta mandar mensagem ao instagram do programa @tempoprofundo.




